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Desafios do ensino remoto na EEEMF “José Pinto Coelho” em contexto pandêmico

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EDIO ANTÔNIO SILVA

DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NA EEEMF “JOSE PINTO COELHO” EM CONTEXTO PANDÊMICO

Santa Teresa 2022

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DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NA EEEMF “JOSE PINTO COELHO” EM CONTEXTO PANDÊMICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentação à Coordenadoria do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profa. Jaquelini Scalzer.

Santa Teresa 2022

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Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo S586d SILVA, Edio Antonio.

Desafios do ensino remoto na escola EEFM “José Pinto Coelho” em contexto pandêmico / Edio Antonio Silva. – 2022.

35 30 cm.

Orientadora: Profa. Jaquelini Scalzer

Monografia (graduação em Ciência Biológicas) – Instituto Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Santa Teresa, 2022.

Inclui bibliografias.

1. Ensino remoto. 2. Atividades pedagógicas não presenciais. 3. Pandemia. I.

Scalzer, Jaquelini. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 23 – 371.3

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Este trabalho teve como propósito a análise e coleta de dados a respeito dos desafios enfrentados pelos professores da EEEFM “Jose Pinto Coelho” decorrentes da transição das aulas presenciais pelo ensino remoto em período de Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP). A metodologia aplicada foi a quali-quantitativa de caráter exploratório que trouxe como instrumento de pesquisa e indagação o uso de questionário no Google Forms, que é um aplicativo de gerenciamento de pesquisa e coleta de dados com fins diversos. Nesta pesquisa, os docentes foram convidados a responderem como lidaram com os desafios de ministrarem aulas remotas em período pandêmico que levou o ensino presencial para Atividades Pedagógicas Não Presencial – APNP, durante parte de 2020 e todo ano de 2021 e parte de 2022.

Após a análise de dados das respostas obtidas foi possível constar que a maioria não tinha conhecimento nessa modalidade de ensino em que os mesmos não estavam preparados para esse evento, o que fez os docentes a procurar em vídeos e tutorias para auxiliar em suas atividades pedagógicas. Diante disso, foi possível concluir que, parte dos docentes não tinham nenhum preparo para as Atividades Pedagógicas não presenciais, e que os mesmos não possuíam habilidades em tecnologias voltadas para o ensino e aprendizagem naquele momento, isso fez com que docentes recorressem a tutoriais e vídeos disponíveis em plataformas digitais, assim como ajuda de pessoas próximas para poderem desenvolver conteúdos e os mesmos disponibilizar para os discentes.

Palavras-chaves: Ensino remoto. Atividade pedagógicas não presenciais. Pandemia.

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The purpose of this work was to analyze and collect data about the challenges faced by teachers at the EEEFM "Jose Pinto Coelho" school arising from the suspension of face-to-face classes by remote teaching in the period of Non-Presential Pedagogical Activities (APNP). The methodology applied was qualitative-quantitative of exploratory nature that brought as a research and inquiry instrument the use of a questionnaire in Google Forms, which is a research management and data collection application with different purposes. In this research, professors were invited to answer how they dealt with the challenges of teaching remote classes in a pandemic period that took classroom teaching to Non-Presential Pedagogical Activities - APNP, throughout 2020 and part of 2022, After data analysis From the answers obtained, it was possible to state that the majority had no knowledge of this type of teaching, and that they were not prepared for this event, which made the teachers look for videos and tutorials to assist in their pedagogical activities. In view of this, it was possible to conclude that the teachers had no preparation for the Non-Present Pedagogical Activities, and that they did not have skills in technologies aimed at teaching and learning at that time, this promoted that teachers resorted to tutorials and videos available on platforms digital resources, as well as help from people close to them to be able to develop content and make it available to students.

Keywords: Remote teaching. Non-face-to-face pedagogical activities. Pandemic.

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Gráfico 1 — Formação acadêmica e tempo de docência ... 16

Gráfico 2 — Tempo de docência ... 16

Gráfico 3 — Conhecimento na modalidade de ensino remoto ... 17

Gráfico 4 — Quais ferramentas você já conhecia e/ou utilizava antes do ensino remoto... 18

Gráfico 5 — Treinamento oferecido aos docentes ... 19

Gráfico 6 — Apoio recebido pelos docentes ... 20

Gráfico 7 —Ferramentas mais utilizadas no ensino remoto ... 21

Gráfico 8 — Dificuldades enfrentadas pelos docentes ... 22

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1 INTRODUÇÃO ... 7

1.1 JUSTIFICATIVA ... 8

1.2 OBJETIVOS ... 9

1.2.1 Geral ... 9

1.2.2 Específicos ... 9

2 DESENVOLVIMENTO ... 10

2.2 ENSINO REMOTO ... 11

2.3 NORMATIZAÇÃO DO ENSINO REMOTO ... 13

2.4 ESPAÇO DA PEQUISA ... 13

2.5 OS SUJEITOS DA PESQUISA ... 15

2.6 COLETA DE DADOS ... 15

2.7 ANÁLISE DOS DADOS ... 15

REFERÊNCIAS ... 27

APÊNDICES ... 31

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1 INTRODUÇÃO

Durante o período pandêmico, causado pelo novo coronavírus (COVID-19), ocorreram mudanças em todo o cenário educacional. Isso porque, com o distanciamento social, como forma de prevenção ao contágio da Covid-19, as aulas presenciais foram interrompidas, passando de ensino presencial para ensino remoto de forma rápida e sem o devido preparo, levando docentes a fazerem uso de ferramentas digitais para dar seguimento ao ensino. Com isso, foi preciso desenvolver e utilizar ferramentas tecnológicas que contribuíssem para o processo de ensino-aprendizagem, para além da utilização limitada como fonte de informações (ZANIN; BICHEL, 2018).

Ao final do ano letivo de 2019, existiam fortes indícios de que a pandemia já estaria circulando em território nacional, o que deixou todos em alerta e assustados ao mesmo tempo. Apesar disso, o primeiro caso de Covid confirmado no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro 2020, no Estado de São Paulo (UNA-SUS, 2020). Já o Estado do Espirito Santo teve seu primeiro caso confirmado em 06 de março de 2020 (G1, 2020). Diante desse cenário, buscando garantir o direito à educação e, ao mesmo tempo, preservar a integridade física dos estudantes, as escolas precisaram adaptar o modelo de ensinar, mudando de ensino presencial para o ensino remoto de forma inesperada, o que demandou de imediato que os educadores passassem a utilizar ferramentas digitais para dar continuidade ao ano letivo. Assim sendo, vê-se que o uso dessas tecnologias permitiu a continuidade das atividades pedagógicas em ambiente remoto denominado como Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP).

Todavia, ao mesmo tempo, educadores na sua grande maioria não possuíam nenhuma habilidade para atuar nessa modalidade de ensino. Devido a isso, professores e gestores de escolas precisaram se adaptar abruptamente a essa nova realidade, a fim de continuar ministrando aulas e, assim, não prejudicar o aprendizado dos alunos (LOPES; SANTOS, 2021).

Em pouco tempo, educadores tiveram que buscar novas tecnologias de ensino em plataformas digitais como a ferramenta Youtube, que, apesar de não ter sido desenvolvida para fins escolares, contribuiu para o ensino e aprendizagem por meio do compartilhamento de vídeos autorais ou gravados por outros professores, disponibilizados para todos. Nesse contexto, em que a educação se restringiu à modalidade de ensino remoto, até aqueles docentes mais conservadores que não ser permitiam associar às tecnologias tiveram que se adaptar a essa nova realidade.

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Diante desse panorama, a pesquisa em questão busca compreender quais os desafios enfrentados pelos docentes devido à suspensão das aulas presenciais e consequente substituição por aulas virtuais, sobretudo pelo ensino remoto. Além disso, constituem também finalidade desta pesquisa entender as funcionalidades das metodologias digitais para a realização do ensino remoto, bem como analisar as medidas adotadas pelos docentes para enfrentar as adaptações das aulas presenciais e como essas experiências serão importantes em momentos futuros. Com isso, procura-se registrar as contribuições que favorecem e potencializam a dinâmica do ensino.

Assim sendo, esta pesquisa indaga sobre quais os problemas enfrentados pelos professores no ensino remoto? Como esses problemas foram solucionados/contornados? Quais contribuições essa experiência trará para o exercício docente? Quais as oportunidades de crescimento pessoal e pedagógico resultantes desse contexto? Para responder a todas essas perguntas, faz-se o uso da pesquisa exploratória com a utilização de dados coletados através de questionário via Google Forms, que é um aplicativo de gerenciamento de pesquisas, disponibilizado pelo Google.

1.1 JUSTIFICATIVA

Diante de um assunto tão relevante, faz-se necessário compreender quais as estratégias adotadas pelos docentes para enfrentar as adaptações e inovações necessárias para substituir as aulas presenciais por aulas virtuais/remotas, e de que forma elas foram importantes para continuação do ensino naqueles momentos. Aliás, como essas experiências serão importantes em momentos futuros onde professores terão mais esse recurso didático em seus planejamentos de aula, a parti disso é preciso analisar quais contribuições serão deixadas e de que forma elas irão favorecer e potencializar o ensino em momentos futuros.

Posto isso, entendemos que após termos tido essa experiência com o ensino remoto, fazendo uso de ferramentas digitais que podem potencializar o fazer docente e, consequentemente, o processo de ensino e aprendizagem, dificilmente a educação será o que era antes da pandemia.

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Geral

Compreender quais foram os desafios decorrentes da suspensão das aulas presenciais e como os professores da escola EEEFM Jose Pinto Coelho, no Município de Santa Teresa no Estado do Espirito Santo, adaptaram-se a esse novo modelo de ensino remoto no intuito de garantir o processo ensino-aprendizagem.

1.2.2 Específicos

• Identificar os principais problemas encontrados pelos professores no ensino não presencial.

• Identificar as estratégias, recursos e metodologias adotadas pelos professores no ensino remoto

• Analisar as práticas docentes que surgiram ou se reinventaram no modelo de ensino remoto.

• Elencar as estratégias, recursos e metodologias que obtiveram os melhores resultados na promoção do aprendizado.

• Indicar usos futuros para as práticas docentes decorrentes do ensino remoto.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONTEXTUALIZANDO A PESQUISA

O ensino remoto gerou um contexto de reinvenção docente, contribuindo para a descoberta de diversas ferramentas tecnológicas e abrindo um grande leque para novas aplicações com potencial para ensino, apesar de todos os desafios que se apresentaram. Diante disso, neste trabalho, realiza-se uma pesquisa exploratória com intuito de identificar quais foram esses desafios, bem como as estratégias usadas pelos professores para superá-los. Antes de tudo, vale ressaltar que o motivo que nos levou a pesquisar esse assunto foi uma inquietação decorrente da necessidade de compreender de que forma os professores da escola EEEFM “Jose Pinto Coelho” superaram os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que levou à suspenção do ensino presencial e, consequentemente, à utilização de aulas remotas, com isso, o ensino teve que se adequar a essa nova realidade de aula. Dessa forma, buscamos entender como os docentes dessa instituição administraram tal situação em meio à pandemia causada pela Covid-19.

Para tanto, fez-se necessário compilar pesquisas bibliográficas em fontes como artigos e trabalhos acadêmicos, disponíveis em plataformas do Google Acadêmico, pois entendemos o termo pesquisa pelo viés apresentado no dicionário Aurélio: “Indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação, inquirição; [ou ainda] investigação e estudo, minudentes e sistemáticos, com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento” (FERREIRA, 1986).

Com isso posto, a pesquisa realizada é básica e quali-quantitativa de caráter exploratório (GIL, 1991), considerando que envolve investigação de caso e entrevista com indivíduos que estão diretamente envolvidos com o problema. Além disso, conta com a quantificação e análise de dados para melhor comparação e amostragem das questões acima expostas acerca do ensino remoto, uma vez que:

Essas definições ajudam a compreender a pesquisa como uma ação de conhecimento da realidade, um processo de investigação minucioso e sistemático, seja ela natural ou social. O importante. O importante aqui é compreender a pesquisa como um processo de produção de conhecimentos para a compreensão de uma dada realidade, isto é, que auxiliem na sua interpretação (TOZONI-REIS, 2009, n. p.).

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Diante de todo o levantamento bibliográfico, fica evidente que o método de pesquisa a ser seguido será a pesquisa exploratória, pois nela é possível fazer todos os levantamentos dos dados a serem coletados como forma de questionário elaborado na plataforma do Google Forms, que é um aplicativo de comando de pesquisa disponibilizado pelo Google.

Reiteramos que público-alvo deste trabalho são professores da escola EEEFM “Jose Pinto Coelho”. Os dados obtidos foram analisados de forma qualitativa, tendo como balizadores seu diálogo com os dados que serão levantados na pesquisa bibliográfica.

2.2 ENSINO REMOTO

O ensino remoto é uma modalidade de ensino que vem se popularizando ao longo do tempo e que, nos últimos dois anos, ganhou força, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Contudo, a educação a distância tem raízes antigas, segundo Fabrício Garcia:

Apesar de os conceitos serem modernos, o EaD é uma prática muito antiga. Segundo Golvêa e Oliveira (2006), alguns compêndios citam as epístolas de São Paulo às comunidades cristãs da Ásia Menor, registradas na Bíblia, como a origem histórica da Educação a Distância (GARCIA, 2020, n. p.).

De acordo com esse autor, “[...] foi em 1728, que surgiu o EaD sistematizado, quando a Gazeta de Boston ofereceu um curso por correspondência ministrado pelo professor Caleb Philipps”

(GARCIA, 2020, n. p.). Esse evento é considerado, por muitos estudiosos, o marco do ensino a distância. A partir dessa data, o ensino remoto começou a ganhar espaço e logo se espalhou pelo mundo. No Brasil, o registro mais antigo que se tem de ensino a distância é um curso de datilografia por correspondência em 1904:

No Brasil, o registro mais antigo data de 1904, com um anúncio nos classificados do Jornal do Brasil de um curso de datilografia por correspondência. Na década de 1920, o Brasil já contava com os primeiros cursos transmitidos pelas ondas do rádio. Os estudantes utilizavam material impresso para aprender Português, Francês e temas relacionados à radiodifusão (LANDIM, 2020, p. 1).

Diante desses fatos, fica evidente que, ao longo das décadas, essa modalidade de ensino passou por diversas modificações e adaptações, principalmente devido às tecnologias digitais que se fazem presente em todos os segmentos e níveis de educação, tanto remoto quanto presencial.

Ou seja, existem muitas tecnologias digitais tradicionais, como computadores de mesa, laptops, smartphones, somadas às tecnologias na internet, aplicativos educacionais, plataformas virtuais

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de treinamento e muitas outras ferramentas de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que servem como apoio ao ensino e aprendizagem.

Essas ferramentas contribuíram para que o ensino continuasse, de modo que os discentes não fossem prejudicados com a ausência de conteúdos e acabassem perdendo todo ano letivo, já que as aulas presenciais em todo o território nacional brasileiro foram suspensas como medida de segurança em decorrência da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), conforme informado por nota publicada pelo Ministério da Educação:

A portaria nº 544 de 16 de junho de 2020 do Ministério da Educação “Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19” autorizando, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais por atividades utilizando recursos educacionais digitais em cursos regularmente autorizados (BRASIL, 2020).

A partir desse momento, o ensino presencial foi substituído, sem aviso prévio, pelo ensino remoto no início do ano letivo de 2020, o que levou professores e profissionais da educação a se reinventar nessa modalidade de ensino. Esse cenário causou enormes consequências durante o momento pandêmico, já que nem todos os educadores possuíam afinidade com as tecnologias, principalmente pela falta de preparo/treinamento, por conseguinte, não estavam preparados para administrar aulas nesse modelo de ensino. Há que se levar em conta também que muitos educadores não possuíam contato ou habilidades com tecnologia e, inesperadamente, precisaram além de planejar e ministrar aulas virtualmente fazer reuniões virtuais com a coordenação pedagógica.

Nesse sentido, Patrícia Alejandra Behar (2020) destaca que os educadores tiveram que abandonar o modelo tradicional, virando apenas uma “chave” de liga e desliga para uma nova forma de ensinar. Aliás, mesmo os professores mais conservadores, que de alguma forma não eram adeptos à inclusão da tecnologia associada à educação, foram submetidos e “forçados” a aprender e a incluir essas ferramentas em seus planejamentos de aula. Diante do total despreparo, muitos profissionais precisaram sentar novamente em uma cadeira para reaprender novas formas e metodologia de ensinar (CARDOSO; FERREIRA; BARBOSA, 2020).

Este novo cenário evidenciou a necessidade de colaboração entre os profissionais da educação,

“[...] gestores, coordenadores e professores [...] na intenção de adaptar conteúdos curriculares, dinâmicas de sala, até avaliações, visando dar continuidade as aulas” (OLIVEIRA; SILVA;

SILVA, 2020, p. 27-28), pois:

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[...] muito mais do que planejar e aplicar aulas e atividades nos diferentes meios, no planejamento no ensino remoto deve haver a participação e dedicação de vários agentes, de modo que isso é um dos fatores que pode garantir o sucesso ou fracasso do ensino-aprendizagem dos alunos inseridos nessa modalidade de ensino. (LOPES;

SANTOS, 2021, p. 28).

Diante do exposto, fica notório que a educação a distância ou ensino remoto ainda necessita de reflexões, tanto nos conceitos da educação quanto no uso das tecnologias.

2.3NORMATIZAÇÃO DO ENSINO REMOTO

De acordo com a nota divulgada em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou como pandemia a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19) e, com bases nas medidas de segurança, o governo do Estado do Espirito Santo através do decreto nº 4597-R, de 16 de março de 2020, define que:

Art. 1º As medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (COVID-19), na área da educação do Estado do Espírito Santo, ficam definidas nos termos deste Decreto. Art. 2º No período de 17 à 20 de março de 2020, as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada permanecerão abertas para a orientação e o acolhimento dos estudantes (ESPÍRITO SANTO, 2020).

De acordo com Rosenery Nascimento e Itamar Silva (2020), o decreto nº 4597-R, de 16 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas na área da educação, regulamentado pelo estado, indicou a partir dessa data a suspensão das atividades presenciais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino, por um período de 15 dias. Ainda segundo os autores, após o término do prazo da medida provisória, promulga-se a portaria do MEC 343, de 17 de março de 2020, que autoriza a substituição de aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durasse a situação de pandemia, o que culminou na resolução do Conselho Estadual de Educação CEE- ES n° 5.447/2020, de 22 de março, como medida emergencial para o enfrentamento do surto de coronavírus.

2.4 ESPAÇO DA PEQUISA

A referente pesquisa foi realizada na escola EEEFM “Jose Pinto Coelho” situada no município de Santa Teresa na região serrana do Estado do Espirito Santo (ES), localizada no bairro Vila Nova, na Avenida Barão Orlando Bonfim, número 978, CEP 29650-000. O estabelecimento educacional além de oferecer o ensino médio e fundamental também conta com curso técnico em administração ofertado no período noturno. A escola foi fundada em 1970, através do ato

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de criação/aprovação portaria n° 295, de 07 de abril de 1970, com a denominação de Grupo Escolar José Pinto Coelho.

A EEEFM é mantida pelo Governo do Estado do ES através do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação). A escola estabelece como valores a ética, a responsabilidade social e a ordem democrática. Sua missão é “Assegurar um ensino de qualidade, garantir o acesso e permanência do a aluno. Inserir a família na escola e formar alunos críticos, solidários e capazes de respeitar o próximo e o meio em que ele vive” e tem como visão “tornar-se escola de referência pela qualidade do ensino”.

A linha pedagógica está fundamentada em valores como diversidade, autonomia, princípio investigativo, trabalho cooperativo, contextualização do processo educacional, flexibilidade, inter e transdisciplinaridade, dialeticidade, construção e reconstrução do conhecimento.

Quanto ao princípio da globalidade, a instituição busca sensibilizar a comunidade escolar para participar ativamente em todo processo de modo que os resultados expressem o trabalho de uma equipe institucional e não somente da CPA (Comissão Permanente de Avaliação). Além disso, busca-se a flexibilidade no processo avaliativo de maneira a garantir seu êxito. Ademais, valores como a negociação e cooperação devem ser incluídos no processo avaliativo e empenhados no alcance de seus objetivos.

Como desdobramento da missão, busca-se assegurar um ensino de qualidade, garantir o acesso e permanência do aluno, inserir a família na escola e formar alunos críticos, solidários e capazes de respeitar o próximo e o meio em que vivem. Quanto à Visão para o futuro, a instituição busca se tornar uma escola de referência pela qualidade do ensino por meio do comprometimento profissional na inovação das estratégias que visam garantir o ingresso, a permanência e o sucesso do aluno.

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2.5 OS SUJEITOS DA PESQUISA

Esta pesquisa tem como objetivo central colher informações de como os professores da escola EEEFM “Jose Pinto Coelho” se organizaram e se adaptaram para levar aos alunos conteúdos de qualidade após a substituição das aulas presenciais por aulas remotas durante a pandemia da Covid-19.

A instituição conta com 40 professores distribuídos nos períodos matutino, vespertino e noturno. Apesar desse número bem significativo, nem todos se dispuseram a participar. Desse total, apenas 11 responderam à pesquisa, o que representa 22% do corpo docente. O questionário foi disponibilizado apenas para os professores que estão distribuídos nos ensinos médio e fundamental e ficou aberto por um período de 21 dias, sendo enviado por diversas vezes no grupo de WhatsApp dos professores em conjunto com a diretora da escola.

2.6 COLETA DE DADOS

Os dados foram obtidos através do Google Forms, que é uma ferramenta tecnológica de coletas de dados. Além de possuir diversas funcionalidades, a ferramenta possui diversas formas de coletar dados: textos curtos, longos ou em forma de gráficos, o que possibilita uma melhor interpretação. Na pesquisa em questão foi utilizado um questionário (que pode ser visualizado no apêndice localizado na pág. 30 do trabalho) em forma de perguntas que poderá ser interpretado e permitirá a formulação de gráficos para obter um melhor resultado.

2.7 ANÁLISE DOS DADOS

De acordo com os resultados obtidos através da pesquisa, em relação à formação acadêmica dos docentes (gráfico 1), foi possível constatar que 72,4% possuem alguma especialização, 36,4% possuem mestrado e nenhum possui doutorado. No entanto, foi possível constatar que dos participantes que se propuseram fazer parte da pesquisa possuem tempo de docência o mais diversificado, como podemos verificar de acordo com os dados obtidos através do (gráfico 2) que entre os participantes tempos 18,20% com até 3 anos, de 3 a 5 anos representou 9,10%, enquanto 27,30% teve de 5 a 10 anos, já de 10 a 20 anos obteve 18,20 dos docentes e acima de 20 anos atingiu 27,30 % da pesquisa conforme dados do (gráfico 2).

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Gráfico 1 — Formação acadêmica

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

Gráfico 2 — Tempo de docência

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

Diante do fato de nenhum dos participantes da pesquisa possuir doutorado, somos instigados a pensar nas diversas situações que contribuem para isso, como as altas exigências dos cursos, pouca disponibilidade de tempo, valores insuficientes das bolsas disponibilizadas pelos programas de incentivo, que podem variar entre R$ 1.500,00 a 2.200,00, o que leva os bolsistas a abrirem mão da especialização em detrimento do trabalho como fonte de renda.

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Em uma pesquisa realizada no final de 2019 e início de 2020, com estudantes de mestrado e doutorado da Universidade Federal de Uberlândia (BORGES, 2021), ficou demonstrado que as exigências dos cursos de especialização e a falta de tempo, devido às atividades realizadas como fonte de renda para sobrevivência do acadêmico, associada ao pouco tempo para a família, refletem diretamente no desempenho e resultado do aluno e culminam, em casos extremos, em abandono do doutorado. Além disso, esses fatores trazem como consequência problemas psíquicos, tais como o alto nível de estresse.

O gráfico 3 apresenta dados referentes à questão número 1 (um), que trouxe o seguinte enunciado: “Você já possuía algum conhecimento na modalidade de ensino remoto antes da suspensão das aulas presenciais? Em caso negativo, como você se adaptou a essa modalidade?”

Gráfico 3 — Conhecimento na modalidade de ensino remoto

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

A partir dos dados do gráfico 3, foi possível identificar que 22,22% dos docentes possuíam conhecimento na modalidade de ensino remoto, enquanto 63,63% não tinham nenhuma preparação. Dos entrevistados, 2 (dois) não responderam à questão, o que representou 14,45%

da pesquisa. Além disso, a pesquisa ainda constatou que professores que possuem tempo de docência acima de 10 anos representaram 45,5% dos que não tinham conhecimento na modalidade de ensino remoto e que não se consideravam aptos. Diante desses resultados, fica evidente que na formação desses docentes que informaram não ter nenhuma habilidade de ensino, não obterem em seu período acadêmico nenhuma preparação para desenvolver

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conteúdos de forma remota, o que promoveu diversas dificuldades enfrentadas por partes de alguns docentes da pesquisa.

O gráfico 4 traz a coleta de dados referente à questão de número 2 (dois), que tinha o enunciado:

“Quais das ferramentas abaixo você já conhecia e/ou utilizava antes do ensino remoto na sua prática pedagógica? (voltadas para o processo ensino e aprendizagem)”. Entre os aplicativos sugeridos, 100% dos participantes conhecem e usam o WhatsApp. Conhecido pelos docentes o Google Drive teve 90% de menções; o Google Forms obteve 30%; o Google Classroom\Google sala de aula teve 60% e o Google Hangout Meets, 0,0%. Por outro lado, o Skype teve 60% de citação e o Microsoft Teams obteve apenas 10%.

Gráfico 4 — Quais ferramentas você já conhecia e/ou utilizava antes do ensino remoto

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

Vale ressaltar que as tecnologias estão presentes em nossas vidas e, atualmente, as mensagens chegam em tempo real, o que facilitou a comunicação entre professor e aluno. A pesquisa mostrou que 100% dos entrevistados já faziam uso do WhatsApp e 90% do Google Drive, o que favoreceu diretamente a comunicação e envio de materiais, aplicação de atividades avaliativas, resolução de dúvidas dos alunos. Além dessas formas de interação, as chamadas de vídeo possibilitaram a realização de encontro de forma virtual, possibilitando a interação e aproximação do educando com o professor.

O gráfico 5 teve como objetivo responder à questão de número 3 (três): “Considerando que você não tinha nenhuma experiência para a modalidade de ensino remoto, foi oferecido algum treinamento para você desenvolver seus materiais pedagógicos, utilizar plataformas

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de ensino, montar sala de aula virtual e produzir atividades para disponibilizar para seus alunos?”. Os dados obtidos constatam que 40% dos entrevistados até receberam treinamento, mas não teria sido suficiente para desenvolver suas atividades remotas. Os outros 60% dos participantes se dividiram igualmente entre os que responderam que sim, o treinamento que recebeu foi suficiente, e os que disseram que não receberam nenhum treinamento.

Gráfico 5 — Treinamento oferecido aos docentes

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

Diante das respostas obtidas no gráfico 5, fica claro que houve falhas no desenvolvimento e aplicação do treinamento, pois provavelmente não foi levado em conta as dificuldades por parte de alguns docentes em reaprender novas técnicas de aprendizagem associadas à tecnologia e metodologia de ensino remoto, uma vez que a maioria não teve, em seu período de formação acadêmica, contato com essas tecnologias aplicadas ao ensino, o que tornou essa experiência muito desafiadora e exaustiva naquele momento de grandes incertezas.

Ainda mais lamentável é constatar que 30% dos docentes não receberam nenhum treinamento para desenvolver matérias de aulas e manusear novas tecnologias de ensino, o que, possivelmente, acarretou em grandes dificuldades nos primeiros dias ou semanas. Com isso, recorreram a tutorias oferecidas por plataformas digitais, ajuda de colegas, familiares e, inclusive, dos próprios filhos por terem mais afinidade com as tecnologias atuais. Nesse período, a plataforma digital Youtube foi citada por parte de alguns por disponibilizar diversos conteúdos de forma gratuita, por meio dos quais foi possível aprender a desenvolver novas metodologias e a manusear algumas ferramentas tecnológicas voltadas ao ensino.

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A questão 3 (três) do questionário ainda deixava em aberto para os docentes comentar se foi oferecido algum apoio e em caso afirmativo que sinalizassem. Sendo assim, 36,40%

disseram ter recebido apoio com a disponibilização de equipamentos como computador e câmera; 36,40 % disseram ter recebido apoio com a conexão de internet; 27,30% obtiveram apoio com distribuição de materiais didáticos; 27,30% relataram ter recebido apoio com treinamento; e 0,0% relataram que não obtiveram apoio psicológico. Vale ressaltar que da totalidade 9,10% relataram não ter recebido nenhum tipo de apoio, enquanto 63,6%

obtiveram suporte pedagógico com orientações em relação ao novo cenário das aulas remotas, conforme se verifica no gráfico 6.

Gráfico 6 — Apoio recebido pelos docentes

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

De forma geral, uma parte dos docentes recebeu algum apoio durante a realização das aulas remotas, mas acreditamos que o Governo do Estado e a União deveriam ter oferecido mais recursos para esses profissionais, principalmente no que tange ao suporte psicológico, pois são eles que formam futuros cidadãos e profissionais de diversas áreas de trabalho. Portanto, o governo de forma alguma poderia ter deixado de oferecer todo o suporte necessário naquele momento de tantas incertezas.

A questão 4 (quatro) do questionário solicitou aos participantes que selecionassem as ferramentas que já conheciam e que utilizaram para produzir seu material pedagógico e

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realizar o ensino remoto. Nessa questão ficou evidente que a maioria utilizou o WhatsApp, o que representou 90,9%, seguido do Google Classroom, 81,8%. Quanto aos dispositivos de chamada de vídeo, o Google Hangout Meets representou apenas 18,20% das respostas, a Microsoft Teams foi lembrada por 18,20%, enquanto o Skype obteve 45,5% de menções. Por fim, o Google Forms e Google Drive representam, cada um, 63,6% das respostas coletadas pela pesquisa, conforme gráfico 7 a seguir:

Gráfico 7 — Ferramentas mais utilizadas no ensino remoto

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

A questão de número 5 (cinco) solicitou que os docentes apontassem de que forma as tecnologias contribuíram para dar continuidade ao ensino naquele momento de substituição do presencial para o remoto. Assim, os dados obtidos revelam que a continuidade do ensino só foi possível graças às tecnologias disponíveis que contribuíram para a flexibilidade do trabalho, permitindo que mesmo em casa fosse possível desenvolver conteúdos utilizando computadores e celular. Os docentes indicaram também o quanto essas ferramentas foram importantes para o desenvolvimento de atividades, permitindo que seus conteúdos pudessem ser bem diversificados para não tornar aquele momento mais monótono, ou seja, a acessibilidade permitiu agilidade e dinâmica.

Ainda de acordo com as menções, os docentes afirmaram que as ferramentas digitais como computador e celulares, contribuíram para a flexibilidade do trabalho, permitindo acessibilidade mesmo estando em casa, agilizando de forma dinâmica no desenvolvimento de

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(24)

suas atividades diárias com a preparação de materiais pedagógicos permitindo que esses conteúdos fossem mais diversificados e não tornando aquele momento ainda mais entediante.

As respostas obtidas a partir da questão 6 (seis), cujo enunciado foi “Assinale abaixo seus maiores desafios durante esse período de pandemia para continuar a realizar sua atividade de ensino na modalidade de ensino remoto?”, estão demonstradas no gráfico 7. Entre as alternativas, os docentes poderiam elencar: dificuldade em aprender a utilizar novas ferramentas tecnológicas; dificuldades em adaptar a didática ao modo de ensino remoto; estar longe de seus alunos, falta de interação aluno-professor; interrupções em casa por familiares; problemas com internet (conexão ruim, queda no sinal etc.); falta de recursos/equipamentos (computador, câmera, microfone, etc.); aplicação e acompanhamento de atividades por meio virtual; gravar aulas falando apenas para a câmera e o computador; ter desenvolvido alguma síndrome devido à quebra da rotina diária; o tempo gasto para montar as aulas e atividades; não tive nenhum problema que causasse alguma dificuldade em me adaptar; atividades domésticas.

Os dados obtidos na questão demonstraram que as maiores dificuldades enfrentadas pelos docentes foram adaptar a didática ao modo de ensino remoto, estar longe de seus alunos, falta de interação aluno-professor e aplicação e acompanhamento de atividades por meio virtual, representando, cada uma dessas questões, 80% das respostas.

Gráfico 8 —Dificuldades enfrentadas pelos docentes

Fonte: Produzido pelo autor (2022).

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(25)

No geral, as maiores dificuldades elencadas pelos docentes correspondem à ausência de interação presencial com seu educando, pois estavam acostumados a estar ali presente com os alunos, participando mutuamente, identificando e sanando as dúvidas geradas em sala de aula.

A questão de número 7 (sete) trouxe como enunciado: “Para se adaptar ao ensino remoto, professores tiveram que se reinventar. Diante disso, qual foi o maior aprendizado que a pandemia lhe trouxe e que vai fazer parte da sua rotina de trabalho?”. Por ser uma questão subjetiva, destacamos as declarações mais recorrentes, por exemplo, a possibilidade de explorar a criatividade assim como desenvolver aulas mais dinâmicas com conteúdo didático digital e a oportunidade de utilizar ferramentas e abusar da criatividade para desenvolver aulas mais criativas a partir das tecnologias usadas, que além de promover conteúdos mais dinâmicos também possibilitaram “interações” entre professor\aluno. Diante dessas respostas, ficou evidenciado que o uso das tecnologias fará parte da vida dos docentes daqui em diante em suas atividades pedagógica.

A penúltima pergunta do questionário, questão 8 (oito), solicitou aos docentes que respondessem de que forma eles se adaptaram para superar os desafios impostos pela pandemia no desenvolvimento das suas atividades pedagógicas no momento de aulas remotas. Foram obtidas respostas com as mais diversas situações, como:

ƒ Eu trabalhava o dia inteiro, utilizava muito o computador, WhatsApp. Às vezes eu precisava ir na escola.

ƒ Sou muito aberta às mudanças. Sou curiosa e gosto de aprender coisas novas.

ƒ Nunca desistindo. Buscando sempre dar o meu melhor.

ƒ Precisei adquirir equipamentos, como computador e melhorar a capacidade da internet.

ƒ Eu desenvolvia as atividades pela manhã, à tarde e noite. Parava um pouco para descansar. Na pandemia eu trabalhava em mais de uma escola.

ƒ Eu fiz vários cursos de como dar aula online.

ƒ Adaptar? Não consegui, pois me sentia perdida: o celular não era mais pessoal, não tinha horário.

ƒ Pesquisando e aprofundando meus conhecimentos nas novas tecnologias.

Diante desses relatos, constatamos que as dificuldades para os docentes foram diversas e exaustivas, alguns já não tinham mais separação entre trabalho e vida pessoal, outros

(26)

trabalhavam em tripla jornada, mas o que mais se destaca nas respostas é a busca pelo conhecimento, isto é, a dedicação e o esforço para ensinar através das tecnologias, desenvolvendo, assim, novas metodologias de ensino.

Na pergunta número 9 (nove), solicitamos que os participantes da pesquisa relatassem sua experiência como professor durante o ensino remoto em momento pandêmico. Com isso, obtivemos as respostas abaixo:

ƒ Não acho a forma remota negativa. Muito pelo contrário, acho que ela poderia existir mesmo com a volta das aulas presenciais como forma opcional de ensino, principalmente para aqueles que estão com dificuldades de enfrentar o retorno para as escolas. Fora que os alunos podem ter mais flexibilidade na produção das atividades e no assistir das aulas teóricas.

ƒ Durante esse período, eu não trabalhei na José Pinto Coelho, só pra ficar claro.

Comecei a trabalhar lá desde fim de março desse ano, já com a volta do presencial.

Durante a fase remota da pandemia só atuei como professora particular e como estudante de doutorado em História, da UFMG.

ƒ Muito aprendizado. Eu ficava muito tempo no computador, WhatSapp, minha mãe ficava sempre ao meu lado estudando comigo e minhas colegas quando eu precisava de ajuda, ensinava a usar as ferramentas.

ƒ Foi, com certeza, um momento de trabalho mais intenso, pois vida pessoal e profissional se misturaram, sem aviso prévio.

ƒ Só agora estou utilizando remoto para alguns alunos em Comorbidade.

ƒ Experiência que tirei muito proveito. Pois pude conhecer formas novas de adaptar minha vida profissional. Dando mais oportunidades aos alunos sobre o conhecimento das novas tecnologias.

ƒ Eram muitos desafios, mas também trouxe muitos aprendizados.

ƒ Muito aprendizado e novas experiências.

ƒ Eu tive muitos desafios, mas descobri como o ensino remoto pode ser interessante e prático. Hoje posso dizer que amo trabalhar online.

ƒ A falta de contato com os alunos, a falta de retorno das atividades, não foi uma boa experiência.

ƒ Trabalhar, pesquisar e estudar mais.

(27)

Mediante o exposto, vê-se que apesar de todo caos causado na educação pelo novo coravírus (COVID-19), que levou à suspensão das aulas presenciais e à substituição por aulas remotas sem aviso prévio, os docentes superaram os desafios e buscaram novos conhecimentos, enriquecendo seus currículos e desenvolvendo novas formas de ensinar, contribuindo para o ensino e a aprendizagem do educando.

(28)

3 CONCLUSÃO

A presente pesquisa buscou identificar como os docentes da EEEFM “Jose Pinto Coelho” se adaptaram para ministrar o conteúdo de forma remota, durante todo o tempo de ensino em atividade de APNP, sem que os alunos fossem prejudicados. Para a coleta de dados, apenas 11 dos 40 professores atuantes se propuseram a participar da pesquisa, refletindo 27,5% do corpo docente.

Com a aplicação da pesquisa, foi constatado que, apesar de já estarem presente há algum tempo em nossas vidas, as tecnologias e o modelo de aula remota ainda precisam ser incorporados à grade curricular na formação de professores, pois os dados constataram que muitos profissionais não estavam preparados para ministrarem aulas remotas nem aptos para manusear tecnologias que estão presentes em nosso cotidiano. A pesquisa demonstrou também que, pelos relatos de insegurança dos docentes, não havia inclusão nas aulas do dia a dia dessas tecnologias para potencializar e contribuir para a aprendizagem dos discentes em sala de aula.

Diante dos dados obtidos, ficou claro que os desafios enfrentados pelos professores foram muitos, como a inexperiência na modalidade de ensino remoto e a falta de habilidade em manusear novas tecnologias. Com isso, os educadores precisaram torna-se alunos para aprender novas formas de atuar, contribuindo assim para se adaptarem e continuarem educando, mesmo para aqueles que eram mais resistentes a essa condição de aula remota.

Por fim, verificou-se que essas novas formas de aprendizagem levaram professores a buscarem novas formas de ensinar, o que foi muito importante naquele momento e que tem contribuído de forma direta na construção de suas práticas atuais.

(29)

REFERÊNCIAS

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(33)

APÊNDICES

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO PARA DOCENTES Olá, tudo bem?

Antes de começar, quero agradecer pelo apoio em colaborar com a minha pesquisa, pesquisa essa que tem objetivo acadêmico e suas respostas aqui serão sigilosas e sua participação será anônima, ou seja, sua identidade não será divulgada. Este questionário tem como objetivo colher informações sobre os desafios impostos pela pandemia do novo Coronavírus (COVID- 19), que ocasionou mudanças bruscas na educação em todo território nacional no início do ano letivo de 2020 e todo o ano de 2021, promovendo a substituição das aulas presenciais por aulas remotas. Assim, este questionário busca retratar como estas aulas foram adaptadas à essa realidade na EEEMF “Jose Pinto Coelho”.

Quero aqui nessa pesquisa coletar respostas de como foram as aulas remotas no período de pandemia. Pesquisa que será apresentada em forma de monografia II.

Obrigado pela sua participação.

Edio Antônio Silva, aluno de Licenciatura em Ciências Biológicas Ifes - Campus Santa Teresa Orientadora: Jaqueline Scalzer

Formação acadêmica:

( ) Nível superior ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado

Tempo de docência:

( ) Menos de 3 anos ( ) De 3 a 5 anos ( ) De 5 a 10 anos ( ) Mais de 10 anos ( ) Mais de 20 anos

1 - Você já possuía algum conhecimento na modalidade de ensino remoto antes da suspensão das aulas presenciais? Em caso negativo, como você se adaptou a essa modalidade?

(34)

2 - Quais das ferramentas abaixo você já conhecia e/ou utilizava antes do ensino remoto na sua prática pedagógica? (voltadas para o processo ensino e aprendizagem)

( ) WhatsApp

( ) Google Hangout Meets ( ) Skype

( ) Google Forms ( ) Microsoft Teams ( ) Google Drive

( ) Google Classroom\ Google sala de aula

Outras ___________________________________________________________

3 - Considerando que você não tinha nenhuma experiência para a modalidade de ensino remoto, foi oferecido algum treinamento para você desenvolver seus materiais pedagógicos, utilizar plataformas de ensino, montar sala de aula virtual e produzir atividades para disponibilizar para seus alunos?

( ) Sim, mas não foi suficiente ( ) Sim

( ) Não

_______________________________________________________________

Caso tenha recebido apoio, sinalize abaixo que tipo de apoio recebeu:

( ) disponibilização de equipamentos (computador, câmera, etc.) ( ) apoio para conexão de internet

( ) apoio na distribuição de materiais didáticos ( ) Treinamentos

( ) suporte pedagógico com orientações em relação ao novo cenário das aulas remotas ( ) suporte psicológico

( ) outros

4 – Selecione abaixo, as ferramentas que você conhece e utilizou para produzir seu material pedagógico e realizar o ensino remoto.

( ) WhatsApp

(35)

( ) Google Hangout Meets ( ) Skype

( ) Google Forms ( ) Microsoft Teams ( ) Google Drive

( ) Google Classroom\ google sala de aula

5 - A substituição das aulas presenciais pelo ensino remoto só foi possível graças às ferramentas e plataformas digitas disponíveis. De que forma essas tecnologias contribuíram para o desenvolvimento de seus materiais didáticos pedagógicos?

6 – Assinale abaixo seus maiores desafios durante esse período de pandemia para continuar a realizar sua atividade de ensino na modalidade de ensino remoto?

( ) Dificuldade em aprender a utilizar novas ferramentas tecnológicas ( ) Dificuldades em adaptar a didática ao modo de ensino remoto ( ) Estar longe de seus alunos, falta de interação aluno-professor ( ) Interrupções em casa por familiares

( ) Atividades domésticas

( ) Problemas com internet (conexão ruim, queda no sinal etc.)

( ) Falta de recursos/equipamentos (computador, câmera, microfone, etc.) ( ) Aplicação e acompanhamento de atividades por meio virtual

( ) Gravar aulas falando apenas para a câmera e o computador

( ) Ter desenvolvido alguma síndrome devido à quebra da rotina diária ( ) O tempo gasto para montar as aulas e atividades

( ) Não tive nenhum problema que causasse alguma dificuldade em me adaptar

7 - Para se adaptar ao ensino remoto, professores tiveram que se reinventar. Diante disso, qual foi o maior aprendizado que a pandemia lhe trouxe e que vai fazer parte da sua rotina de trabalho?

8 – De que forma você se adaptou para superar os desafios impostos pela pandemia no desenvolvimento das suas atividades pedagógicas no momento de aulas remotas?

9 – Deixe um breve relato sobre sua experiência como professor durante o ensino remoto.

(36)
(37)

APÊNDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa: intitulada

“DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NA ESCOLA EEEMF “JOSE PINTO COELHO”

EM CONTEXTO PANDEMICO”. Após receber os esclarecimentos e as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, deverá assinalar a opção em que consente participar da pesquisa presente no questionário, estas respostas serão de guarda confidencialidade do Pesquisador responsável Edio Antônio Silva e ficarão disponíveis a você para quaisquer fins.

Em caso de recusa, você não será penalizado(a) de forma alguma. Em caso de dúvida sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com o pesquisador responsável Edio Antônio Silva através do telefone: (27) 9 xxxx - xxxx ou através do e-mail xxxtcc@gmail.com

A presente pesquisa é motivada por identificar quais fora os desafios impostos pela pandemia.

O objetivo dessa pesquisa é identificar como os docentes dessa escola conduziram com eficiência as ferramentas tecnológicas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem durante as atividades pedagógicas não presenciais. Para a coleta de dados serão utilizados questionários do Google forms, formato on-line.

Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer tempo e aspecto que desejar, através dos meios citados acima. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento, sendo sua participação voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade.

Os pesquisadores irão tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo e todos os dados coletados servirão apenas para fins de pesquisa. Seu nome ou o material que indique a sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você não será identificado(a) em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.

Ciente e de acordo com o que foi anteriormente exposto, eu estou de acordo em participar da pesquisa intitulada “DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NA ESCOLA EEEMF “JOSE PINTO COELHO” EM CONTEXTO PANDEMICO” de forma livre e espontânea, podendo retirar meu consentimento a qualquer momento.

14 de março de 2022

___________________________________________

Edio Antônio Silva

Referências

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