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O dia em que a minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas

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Academic year: 2021

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Acervo da Biblioteca do Sesc Interlagos

1

O dia em que a minha vida mudou

por causa de um chocolate comprado

nas Ilhas Maldivas

Keka Reis

Parecia um dia comum. Bom, pelo menos um dia comum do sexto ano. Até que, no meio da aula de ciências, Mia recebeu um embrulho inesperado. Um chocolate Pura Magia! Aquele chocolate trazia as melhores lembranças de seu pai, e há anos ela não encontrava mais pra vender. Junto com o chocolate, um bilhete: “Quer sentar do meu lado hoje na perua?”, com a letra do Bereba! E agora? Eles não eram só amigos? Por que tudo estava ficando estranho de repente? O pessoal tinha começado a passar o dia inteiro no celular e a chamar o recreio de intervalo, os adultos só queriam ter conversas sérias, não dava mais para comprar roupa na seção infantil.... Como sobreviver a tudo isso e ainda decidir como responder o bilhete?

Ousadas: mulheres que só fazem

o que querem

Pénélope Bagieu

A autora traça, com humor e sagacidade, quinze retratos de mulheres excepcionais que enfrentaram a pressão social de seu tempo e se tornaram donas de seus próprios destinos.

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Sem volta

Charles Burns

Enquanto se recupera de um trauma devastador, o jovem Doug tenta juntar as peças do seu passado. Sua paixão por Sarah, uma estudante de artes

brilhante e atormentada; a doença do pai. O que de fato aconteceu? Entre homens-lagarto, ovos verdes gigantes e a cena punk do final dos anos 1970, a história vai sendo montada e desmontada. Como se Hergé encontrasse Burroughs num pesadelo de David Lynch, Charles Burns funde ação e mistério e mantém o leitor num estado de constante tensão nesta que é a reunião de sua célebre trilogia — X’ed Out, The Hive e Sugar Skull. Em que medida podemos confrontar o passado e conhecer a nossa própria história? É possível voltar atrás?

Mortina e o primo insuportável

Barbara Cantini

Mortina e seu melhor amigo, o galgo albino Tristão, vivem no Palacete Decrépito com a tia Fafá Lecida, onde brincam com os fantasmas dos corredores e as crianças do vilarejo de Logo Ali. Durante um dia chuvoso, Dondoco, o insuportável primo de Mortina, aparece no Palacete dizendo que foi convidado pela tia Fafá para um jantar surpresa. Em seguida, chegam os amigos da menina-zumbi, que alegam o mesmo. Mas, estranhamente, a tia Fafá Lecida desapareceu sem deixar rastros. O que será que aconteceu?

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Castanha do Pará

Gidalti Jr

O romance gráfico Castanha do Pará reconta, em forma de fábula, uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje: Castanha é um menino-urubu que vive suas aventuras pelos cenários do tradicional mercado público Ver-o-Peso, em Belém. Mora sob o céu aberto e sobrevive dos furtos e das migalhas de atenção que sobram do mundo ao seu redor. O romance gráfico de estreia do autor abusa da expressividade na pintura para dar vida a este conto urbano, criando uma visão lúdica e ritmada para a poesia da dura realidade.

Dima, o passarinho que criou o mundo:

mitos, contos e lendas dos países de língua

portuguesa

Zetho Cunha Gonçalves e outros autores

Única no mundo, esta antologia, organizada por Zetho Cunha Gonçalves, reúne oito contos de renomados escritores, cujo conteúdo é baseado em mitos, lendas e contos de tradição oral que marcam e mostram a riqueza e a diversidade cultural dos países de língua portuguesa. Por meio de uma linguagem poética e cheia de sensações que só a língua portuguesa pode expressar, leitores de todas as idades são

transportados, em cada reconto, a um mundo de magia e encantamento que os faz redescobrir Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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O perfuraneve

Jean-Marc Rochette, Jacques Lob e Benjamin Legrand

O inverno chegou e pode durar para sempre! Após uma hecatombe nuclear que alterou o clima da Terra e a afundou em uma eterna Era do Gelo, a humanidade não tinha chance nenhuma de sobreviver. Exceto por um pequeno grupo que encontrou refúgio em um trem de tecnologia revolucionária, o Perfuraneve. A locomotiva representa a salvação da humanidade e confina, em seus mil e um vagões, toda a esperança de vida no planeta. A convivência se torna o grande desafio para os últimos representantes da espécie, que rapidamente se adaptam e organizam a vida no novo habitat. Nesse momento, os velhos mecanismos que levaram o planeta à destruição voltam à ativa, incluindo a divisão de classes: os passageiros são divididos em “castas”, cada uma em um vagão, ficando os pobres no fundo e os ricos na frente. O trem também é cenário de racismo, religião e alienação.

Chico Bento: pavor espaciar

Gustavo Duarte

Tinha tudo para ser mais uma noite tranqüila na Vila Abobrinha. Mas Chico Bento, o seu primo Zé Lelé, o porco Torresmo e a galinha Giserda acabam abduzidos por alienígenas que têm planos sinistros. Nesta obra, o autor reinterpreta os personagens de Mauricio de Sousa mesclando perigo, aventura, suspense e humor.

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O namorado da minha melhor amiga

Elizabeth Scott

Sarah é apaixonada por Ryan há anos. Ele é fácil de conversar, superinteligente, e totalmente encantador. Recentemente, até parece que ele tem prestado mais atenção nela. Tudo seria perfeito, exceto por dois pequenos detalhes: Ryan é namorado de Brianna, e Brianna é a melhor amiga de Sarah.

Pipi Meialonga

Astrid Lindgren

Píppi é uma menina de nove anos incrivelmente forte. Não tem pai nem mãe e mora sozinha, mas feliz da vida. Seus companheiros são um cavalo e um macaquinho. Ela mesma faz suas roupas - bem esquisitas - e sua comida - biscoitos, panquecas e sanduíches. Destemida e sapeca, lembra a Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Píppi tem sempre uma resposta na ponta da língua e demonstra grande confiança em si mesma. É, enfim, uma menina que realiza sonhos de liberdade e aventura. Absolutamente encantadora.

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Feminismo para os 99%: um manifesto

Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser

Três das idealizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher) lançam no 8 de Março um poderoso manifesto feminista em oito países

simultaneamente. Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas

comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo? Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser,

organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente

sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da

perspectiva ecológica do bem viver.

As bruxas

Roald Dahl

Bruxa de verdade nem parece bruxa. E aí está o perigo. Como é que a gente vai saber quem é bruxa e quem não é? Pois este livro conta a história de um menino que, de tanto se meter em encrenca com bruxas, acabou especialista no assunto.

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Dois meninos de Kakuma

Marie Ange Bordas

Geedi e Deng são amigos inseparáveis. Geedi é somali, Deng, sudanês. Companheiros de vida e sonhos, inquietações e dúvidas sobre o futuro, os dois vivem em Kakuma, um dos maiores campos de refugiados do mundo.

Harvey: como me tornei invisível

Hervé Bouchard

Nesta premiada novela gráfica, texto e imagens

trabalham juntos para narrar uma história emocionante, poética, inteligente e esteticamente surpreendente. O livro consegue retratar, com extrema sensibilidade, os sentimentos e as percepções de um menino que precisa lidar com a morte súbita do pai. Para enfrentar tamanha e inesperada perda, Harvey procura interpretar fragmentos da realidade e refugiar-se em seu mundo de fantasia, dominado por seu herói Scott Carré, o incrível homem que encolheu até se tornar invisível.

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Malala: a menina que queria ir para a escola

Adriana Carranca

Na obra, a repórter Adriana Carranca traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida de uma corajosa menina, a adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina.

Martin e Rosa: Martin Luther King e Rosa

Parks, unidos pela igualdade

Raphaële Frier e Zaü

Martin e Rosa narra a história de Rosa Parks, que ousa desafiar a segregação que os negros sofrem no sul dos Estados Unidos em meados dos anos 1950; e também a história de Martin Luther King que, pregando a não violência, expande o protesto pela igualdade. Ao lado de milhares de insurgentes, Rosa e Martin caminham, denunciam e conseguem modificar a lei que separava negros e brancos nos ônibus.

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Verões felizes: rumo ao sul

Zidrou e Jordi Lafebre

Todos os anos o mesmo ritual: Pierre, o pai, sua esposa e 4 crianças a caminho do sul para ter um verão feliz. Um mês para esquecer o cotidiano, o casal passa por uma crise conjugal, e tem também a doença da tia Lili. Momentos preciosos para tornar a vida dessa família mais bonita. Rumo ao sul!

Cat Person e outros contos

Kristen Roupenian

Narrando o encontro de Margot, de vinte anos, com Robert, de 34, a história toma rumos inesperados ao abordar as expectativas frustradas, as questões de gênero e as relações pautadas pelas dinâmicas digitais. O conto ganhou alcance excepcional e se tornou um fenômeno editorial ao retratar, numa prosa surpreendente e eletrizante, o amor em nossos tempos. Ao longo de doze histórias, com tom ora sombrio, ora hilariante, a escritora explora com sensibilidade aguda e imaginação selvagem a realidade contemporânea com tintas por vezes absurdas — e até mesmo assustadoras. Esta reunião de contos apresenta uma galeria de

personagens profundamente humanos e, por isso mesmo, estranhamente inquietantes, que buscam se relacionar em dias marcados por angústias, contradições, perversões e uma dificuldade intransponível de

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Verões felizes: senhorita Estérel

Zidrou e Jordi Lafebre

Suba no 4L vermelho Estérel da família Faldérault e reviva as férias da sua infância: este é o terceiro volume da coleção Verões Felizes, uma divertida história familiar.

Hibisco Roxo

Chimamanda Ngozi Adichie

Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.

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Os amantes

Amitava Kumar

A relação entre verdade e criação literária fornece uma tensão irresistível à história de um universitário às voltas com pesquisas e encontros sexuais num ambiente a um só tempo puritano e teoricamente aberto às diferenças. Em sua narrativa, Kailash personifica o entusiasmo da juventude em seu

idealismo e desejos caóticos ao descrever as alegrias e decepções da experiência de imigrante; a vida no campus; a imagem que constrói de si mesmo a partir do olhar das mulheres que ama. A fusão de história e reportagem, anedota e anotação, imagem e texto, dão ao livro uma temperatura tocante e transgressora.

Verões felizes: a calanque

Zidrou e Jordi Lafebre

Segundo volume de Verões felizes, a família de Pierre e Madô inicia outra viagem em direção ao sul da França. Desta vez, no entanto, a aventura começa em 1969, quatro anos antes da história narrada no primeiro volume (1973). O casal e as três crianças (Paulette, a caçula do volume 1 ainda não havia nascido), depois de receberem uma dica de um senhor francês,

acampam em uma Calanque – espécie de falésia –”secreta” e deserta, onde decidem passar o verão.

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Cores Vivas

Patrice Lawrence

Marlon prometeu. Ele não se meteria em problemas. Não como seu irmão, Andre, líder de uma gangue que pagou um preço alto pelo caminho que escolheu. Sempre foi mais fácil ficar na dele, no quarto, ouvindo os antigos discos do Earth, Wind & Fire de seu pai e assistindo a filmes de ficção científica. Até que ele conhece Sonya. Uma garota linda da escola que, contra todas as probabilidades, lhe dá uma chance. Mas o primeiro encontro dos dois termina em tragédia e, de uma hora para outra, Marlon se torna suspeito e não entende o porquê. Com seu pai morto e o irmão incapaz de ajudá-lo, ele não tem escolha a não ser entrar no mundo de Andre – um mundo violento, cruel e desumano – para descobrir a verdade e proteger as pessoas que ama.

Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e

acumulação primitiva

Silvia Federici

A autora investiga o que houve com as mulheres durante a lenta e gradual instalação do capitalismo – e que coloca a caça às bruxas como o grande evento responsável por aniquilar a participação, a força e a resistência femininas, que até então eram comuns nas comunidades praticamente do mundo inteiro.

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Slumberland: a batida perfeita

Paul Beatty

Ferguson Sowell acabou de compor a batida perfeita. Especialista em trilhas sonoras para o cinema pornô, finalmente chegou ao que chama de sua Mona Lisa: uma batida que é o resumo da própria existência humana. Mas ainda falta algo para que ele atinja os píncaros da imortalidade artística: uma colaboração do jazzista Charles Stone, que desapareceu na Alemanha nos anos 1960. Sua única pista o leva a Berlim e ao bar Slumberland.

Lady Killers: assassinas em série

Tori Telfer

Um dossiê de histórias sobre assassinas em série e seus crimes ao longo dos últimos séculos. Com um texto informativo a autora recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas. As histórias são narradas através de um viés feminista. A autora

dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a complexidade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos — vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros — e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais. Além disso, questiona a “amnésia coletiva” a respeito dos assassinatos cometidos por mulheres.

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O orangotango marxista

Marcelo Rubens Paiva

O personagem desta história não é humano, mas é próximo de nós. Ele é um orangotango, mas não um orangotango qualquer. Capturado numa selva no Bornéu, separado da mãe ainda criança, foi enviado a um laboratório no interior de São Paulo, onde teve seus comportamentos estudados por uma tímida

bióloga. Primeiro, aprendeu os princípios da linguagem de sinais. Depois, aprendeu a ler, à noite, sem que

seus vizinhos de cela, ou os humanos ao seu redor, se dessem conta disso. Tomou conhecimento dos grandes filósofos. Considerava-se um darwinista, que depois se transformou num marxista. Movido por um acesso de ciúmes, é transferido para um zoológico na região, onde convive com outros símios e, aos poucos, descobre a possibilidade de dois novos prazeres: a liberdade e o amor. Descobrirá, também, que o caminho para isso é a revolução.

Querem nos calar: poemas para serem lidos

em voz alta

Mel Darte (org.)

A antologia reúne poesias de 15 mulheres slammers de todas as regiões do Brasil. Com prefácio de Conceição Evaristo, o livro conta também com ilustrações de Lela Brandão e é organizado pela escritora Mel Duarte, autora de uma das performances de maior destaque da FLIP 2016 e integrante do Slam das Minas - SP.

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LoveStar

Andri Snaer Magnason

LoveStar, o enigmático e obsessivo fundador das

Corporações LoveStar, desvendou o segredo para transmitir informações em frequências emitidas por pássaros, finalmente libertando a humanidade de dispositivos e cabos, e permitindo que o consumismo, tecnologia e ciência tomem conta de todos os aspectos da vida diária. Agora, homens e mulheres sem fio são pagos para gritar propagandas para pedestres desavisados, enquanto o programa REGRET elimina todas as dúvidas sobre os caminhos não escolhidos. Almas gêmeas são identificadas e unidas através de um sistema altamente tecnológico. E enviar os mortos aos céus em foguetes se torna um símbolo de status e beleza, um show catártico para aqueles deixados para trás. Indridi e Sigrid, dois jovens amantes, têm seu mundo perfeito ameaçado, quando são calculados para outras pessoas e forçados a chegar a extremos para provar seu amor. Sua jornada os coloca em uma rota de colisão com LoveStar, que está em sua própria missão de encontrar o que pode vir a ser a última ideia do mundo.

Soppy: os pequenos detalhes do amor

Philippa Rice

As charmosas ilustrações capturam com delicadeza a experiência universal de dividir uma vida a dois, e celebram a beleza de encontrar o amor em todo lugar.

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O mal-estar da pós-modernidade

Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman faz uma vigorosa reflexão sobre as ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o famoso O mal-estar da civilização, de Freud. Para o sociólogo, a marca da pós-modernidade é a própria “vontade de liberdade”, princípio que se opõe diretamente à segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou da ordem, como pensou Freud. Com suas análises ecléticas e originais, o autor também aborda, entre outros temas, as ideias de Richard Rorty, Michel Foucault e Anthony Giddens. Enquanto outros teóricos do pós-modernismo assinalam a fragmentação da cultura e do sujeito contemporâneos, Bauman

lida com a universalização do medo ou das perdas derivadas da troca da ordem pela busca da liberdade.

Frank e o amor

David Yoon

Frank nunca conseguiu conciliar as expectativas de sua família tradicional coreana com sua vida de adolescente na Califórnia. E tudo se complica quando ele começa a sair com a garota de seus sonhos, Brit Means, que é engraçada, inteligente, linda… Basicamente a nora perfeita para seus pais – caso tivesse origem coreana também. Para poder continuar saindo com quem quiser, Frank começa um namoro de mentira com Joy Song, filha de um casal de amigos da família, que está passando pelo mesmo problema. Parece o plano perfeito, mas logo Frank vai perceber que talvez não entenda o amor – e a si mesmo – tão bem assim.

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Sobre lutas e lágrimas: uma biografia

de 2018, o ano em que o Brasil flertou

com o apocalipse

Mário Magalhães

O premiado jornalista Mário Magalhães – autor de Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo – apresenta um retrato do Brasil de 2018. Os protagonistas são Marielle Franco, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. O autor articula

acontecimentos e personagens como: a caçada

irracional a macacos considerados transmissores da febre amarela, a intervenção militar no Rio de Janeiro, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a prisão de Lula, a paralisação dos caminhoneiros, o Dr. Bumbum, a ascensão da censura, a tragédia do feminicídio, a queda de Neymar na Copa, o delírio Ursal, o espectro do nazifascismo, o incêndio no Museu Nacional, a violência no processo das eleições, a facada em Bolsonaro, a ilusão do vira-voto,

o triunfo da extrema direita, o “ninguém solta a mão de ninguém”... E também o clã Bolsonaro e suas ligações perigosas, o ideário obscurantista do novo governo, a pregação do movimento Escola Sem Partido, a luta contra as trevas, entre outros eventos que fizeram de 2018 um ano que tão cedo não vai terminar.

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Minha história

Michelle Obama

Em suas memórias, um trabalho de profunda reflexão e com uma narrativa envolvente, Michelle Obama convida os leitores a conhecer seu mundo, recontando as experiências que a moldaram — da infância na região de South Side, em Chicago, e os seus anos como executiva tentando equilibrar as demandas da maternidade e do trabalho, ao período em que passou no endereço mais famoso do mundo. Com honestidade e uma inteligência aguçada, ela descreve seus triunfos e suas decepções, tanto públicas quanto privadas, e conta toda a sua história, conforme a viveu — em suas próprias palavras e em seus próprios termos. Reconfortante,

sábio e revelador, Minha história traz um relato íntimo e singular, de uma mulher com alma e consistência que desafiou constantemente as expectativas — e cuja história nos inspira a fazer o mesmo.

A uruguaia

Pedro Mairal

Romance divertido e apaixonante sobre afetos, crise conjugal, autoengano e busca pela felicidade. Mostra, através das peripécias sentimentais de um escritor recém-chegado aos quarenta anos, como devemos enfrentar as promessas que fazemos e não cumprimos e as diferenças entre aquilo que somos e o que

realmente gostaríamos de ser. Narrado com leveza e brilhantismo trata de temas como amor e culpa, responsabilidade e libertação pessoal.

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A invenção de Morel

Adolfo Bioy Casares

Um fugitivo da Justiça, condenado à prisão perpétua em seu país, chega sozinho a uma ilha inabitada. Além de algumas construções abandonadas e de um maquinário de complexo funcionamento, não há nenhum sinal de ocupação humana. Mas eis que um dia ele descobre que não está sozinho. Um misterioso grupo de veranistas aparece e se espalha pela ilha, pondo em risco seu anonimato. O fugitivo começa a seguir os passos, ouvir as conversas e monitorar o cotidiano dos intrusos. Consegue notar padrões recorrentes em suas ações, um intricado ritual

cuidadosamente reencenado semana após semana. Aos poucos, porém, as chaves para o mistério vão sendo fornecidas, mas apenas quando o fugitivo consegue se desprender de sua noção do que é possível e

impossível ou real e irreal é que ele se torna capaz de decifrar o enigma em sua totalidade.

Águas da cabaça

Elizandra Souza

A poesia de Elizandra Souza dança ao ritmo do

hip-hop, dialoga com a juventude negra e desobedece ao racismo, quando se faz voz de si mesma e das suas. Trazendo a tona nossas dores, alegrias e anseios, do micro ao macro, da periferia de São Paulo para o mundo; sem perder uma identidade preta, feminina e uterina.

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Amar é crime

Marcelino Freire

Reunião de ‘pequenos romances’ em forma de contos, numa espécie de mistura sonora entre ficção e

repente. São os temas o amor e morte; começo e fim; sexo e paixão.

O ódio que você semeia

Angie Thomas

Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro contra o racismo em tempos tão cruéis e extremos Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da

garota está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz.

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Maréia

Miriam Alves

Maréia, oferece ao leitor histórias aparentemente independentes que se cruzam na brutalidade da

experiência colonial forjada na mentira, no logro e no ganho financeiro e social de um grupo de personagens; mas também na luta, resistência e crença na força e vitória da cultura por parte de outro grupo. Assim, o romance leva à história dos menezes de albuquerque, mas principalmente da família de maréia, personagem que dá título ao romance. Leva à história do processo de enriquecimento de famílias brancas que com

violência e brutalidade ascenderam e conquistaram prestígio na sociedade brasileira – uma metonímia para o processo de escravização impetrado em todos países da afro-diáspora. Porém, enfaticamente, leva a conhecer a tradição de um grupo de afrodescendentes que foi zelosamente compartilhada para não ser esquecida

Alguns humanos

Gustavo Pacheco

Primeiro livro de Gustavo Pacheco que reúne onze histórias que se passam entre outros lugares, do

Bornéu ao Bronx, de Moçambique a Salvador da Bahia, da Alemanha à Cidade do México, de Pequim a

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Justiça Ancilar

Ann Leckie

Em um remoto planeta gelado, Breq está prestes a concluir seus planos de vingança. Ex-menbro do Radch, o império que domina a galáxia, Breq era a nave Justiça de Toren - uma porta-tropas gigantesca com uma única inteligência artificial que habitava e controlava o corpo de milhares de soldados. Mas um ato de traição destruiu tudo o que Breq conhecia, e agora só lhe resta um único e frágil organismo humano para enfrentar o império.

Todas as cores do céu

Amita Trasi

Aos dez anos, Mukta é forçada a seguir um ritual de sua casta, que, essencialmente, a torna uma prostituta. Para salvá-la deste horrível destino, um homem a resgata e lhe dá um lar. Tara, filha dele, cria um laço especial com a criança recém-chegada — um vínculo digno de irmãs. A amizade sofre um baque definitivo, entretanto, quando Mukta é sequestrada. Anos depois, vivendo nos Estados Unidos, Tara retorna à Índia para encontrar a amiga que, ao que tudo indica, foi submetida

novamente à prostituição. Mas a extrema pobreza em Bombaim se mostra uma realidade mais difícil do que Tara consegue suportar. Relato emocionante e realista da Índia contemporânea, Todas as cores do céu mostra como o sistema de castas explora os mais fracos, e como o amor nos faz buscar a reparação para nossos atos mais horríveis, vencendo barreiras impenetráveis.

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Ricardo e Vânia: o maquiador, a garota de

programa, o silicone e uma história de amor

Chico Felitti

Uma das reportagens de maior repercussão nos últimos tempos, a história de Ricardo – apelidado ofensivamente de “Fofão da Augusta” – surge retrabalhada a partir de uma nova descoberta: a trajetória de Vânia, sua namorada. Em 2017, um leito do Hospital das Clínicas de São Paulo foi ocupado por um homem sem identidade. Há vinte anos, ele circulava pela região das ruas Augusta e Paulista, onde liderou uma trupe de palhaços, distribuiu panfletos e pediu esmolas. Sua aparência lhe rendeu a alcunha de Fofão da Augusta e o status de lenda urbana. Por trás do apelido ofensivo estava um cabelereiro disputado nos anos 1970 e 1980, que falava francês e inglês, era esquizofrênico, foi drag queen, artista de rua, teve dinheiro e frequentou o underground. Chico Felitti se empenhou em conhecer sua história e, depois de quatro meses de investigação, publicou uma reportagem que viralizou. Em poucos dias, mais de 1 milhão de pessoas souberam o nome por trás do rosto remodelado por um litro e meio de silicone e cirurgias plásticas: Ricardo Correa da Silva. Logo viriam outros personagens e relatos atravessados pela trajetória de Ricardo. Sobretudo Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi o amor de sua vida.

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Acervo da Biblioteca do Sesc Interlagos

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Suicidas

Raphael Montes

Antes que o mundo pudesse sonhar com o terrível jogo da baleia azul, que leva jovens a tirar a própria vida, ou que a série de televisão Thirteen Reasons Why fosse lançada e se tornasse o sucesso que é hoje, Raphael Montes, então com 22 anos, já tratava do tema do suicídio entre jovens com a ousadia que virou sua marca registrada. Em seu primeiro livro, que a Companhia das Letras agora relança acrescido de um novo capítulo, conhecemos a história de Alê e seus colegas, jovens da elite carioca encontrados mortos no porão do sítio de um deles em condições misteriosas que indicam que os nove amigos

participaram de um perigoso e fatídico jogo de roleta russa. Aos que ficaram, resta tentar descobrir o que teria levado aqueles adolescentes, aparentemente felizes e privilegiados, a tirar a própria vida. Para isso, contamos com os escritos deixados por Alê, um narrador nada confiável.

O morro dos ventos uivantes

Emily Brontë

O livro conta a conturbada história de amor entre Heathcliff e Catherine. A narrativa, com características góticas e realistas, transporta o leitor ao inóspito condado de Yorkshire, para dentro da misteriosa mansão que dá nome ao livro. Ali, personagens são delineadas e tragédias marcam uma geração.

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Deuses americanos

Neil Gaiman

Deuses americanos é, acima de tudo, um livro

estranho. E foi essa estranheza que tornou o romance de Neil Gaiman, publicado pela primeira vez em 2001, um clássico imediato. Nesta nova edição, preferida do autor, o leitor encontrará capítulos revistos e ampliados, artigos, uma entrevista com Gaiman e um inspirado texto de introdução. A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada. Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) — que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido.

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O conto da aia

Margaret Atwood

A história de O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes – tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as

vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América.

A vingança está na moda

Rosalie Ham

Apesar de ter sido escorraçada de sua cidade natal quando criança, Tilly Dunnage decide voltar, já adulta, em busca de uma nova vida. Munida de sua máquina de costura e seu requinte único, ela impressiona as mulheres provincianas de Dungatar com seus conhecimentos das últimas tendências da moda, mas não recebe muito em troca. Então decide arquitetar um plano bem mais sombrio.

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O reformatório Nickel

Colson Whitehead

Conforme o movimento pelos direitos civis alcança os negros de Frenchtown, na segregada Tallahassee, Elwood Curtis leva as palavras de Martin Luther King em seu coração: ele é “tão bom quanto qualquer outro”. Abandonado pelos pais, mas mantido na linha pela avó, Elwood está prestes a se matricular na faculdade para negros da região. Porém, para um garoto negro no Sul dos Estados Unidos no início dos anos 1960, um erro inocente é suficiente para destruir seu futuro. Ele é sentenciado a um reformatório chamado Nickel, que oficialmente diz promover “desenvolvimento físico, intelectual e moral” para que seus internos se tornem “homens honrosos e honestos”. Na realidade, o reformatório Nickel é uma grotesca câmara de

horrores onde os sádicos funcionários batem e abusam sexualmente dos estudantes, onde oficiais corruptos roubam comida e suprimentos e onde qualquer menino que se rebele corre o risco de desaparecer. Perplexo por se encontrar em um ambiente tão corrompido, Elwood tenta se apegar à ressonante afirmação de Martin Luther King: “Podem nos colocar na cadeia, e ainda amaremos vocês.” Seu amigo Turner, no entanto, pensa que ele é inocente demais, que o mundo é torto e que a única forma de sobreviver é fugir e evitar problemas. A tensão entre os ideais de Elwood e o ceticismo

de Turner os leva a uma decisão cuja repercussão vai ecoar por décadas. Eles têm duas opções: fugir ou acabarem no cemitério onde os outros meninos que tentaram fazer algo contra as autoridades do reformatório se encontram.

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As sereias de Titã

Kurt Vonnegut

Quando Malachi Constant, um irreparável milionário fanfarrão, recebe a profecia de que viajará pelo espaço e terá um filho com uma parceira inusitada, sua reação se divide entre o encanto e a incredulidade. Nem mesmo esse aviso poderia prepará-lo para o seu destino, que envolve lavagem cerebral, um exército marciano, uma amizade com fim trágico e estranhas criaturas de Mercúrio. As Sereias de Titã é uma história sobre livre arbítrio e moralidade. Com seu humor sarcástico e agridoce, a força narrativa de Vonnegut guia o leitor pelas bizarras desventuras de um homem pelo espaço, ao mesmo tempo em que fala sobre militarismo, religião e o propósito da vida humana.

`V Industrial: romance proletário

Patrícia Galvão (Pagu)

Escrito em 1932, quando Pagu tinha apenas vinte e um anos, e publicado com o pseudônimo de Mara Lobo (por exigência do Partido Comunista), esta pequena obra-prima de estética modernista e militância revolucionária lançou as bases do sempre crescente mito de Patricia Galvão, a Pagu. Ao mesmo tempo

datado e universal, Parque Industrial é leitura deliciosa, e obrigatória para quem conhecer Pagu e o ambiente cultural e político do Brasil nas primeiras décadas do século XX.

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Todos os santos

Adriana Lisboa

Vanessa e André estão eternamente ligados por uma perda irreparável na infância. Num feriado à beira da piscina, o irmão mais novo de Vanessa, e melhor amigo de André, sofre um choque dentro d’água e morre antes que alguém possa ajudá-lo.Unidos pelo acidente, Vanessa e André iniciam uma relação que logo ultrapassa a amizade. As famílias se esfacelam e transformam, mas eles permanecem juntos. Agora, vivendo na Nova Zelândia como bióloga, Vanessa procura entender o que aconteceu com o irmão e sua família. Procura também refazer sua história de amor com André, cercada de culpa e de segredos.

Cidadã de segunda classe

Buchi Emecheta

Na Nigéria dos anos 60, Adah precisa lutar contra todo tipo de opressão cultural que recai sobre as mulheres. Nesse cenário, a estratégia para conquistar uma vida mais independente para si e seus filhos é a imigração para Londres. O que ela não esperava era encontrar, em um país visto por muitos nigerianos como uma espécie de terra prometida, novos obstáculos tão desafiadores quanto os da terra natal. Além do racismo e da

xenofobia que Adah até então não sabia existir, ela se depara com uma recepção nada acolhedora de seus próprios compatriotas, enfrenta a dominação do marido e a violência doméstica e aprende que, dos cidadãos de segunda classe, espera-se apenas submissão.

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Edifício tristeza: crônicas etílicas

Júlio Bernardo

Crônicas trazidas pelo escritor Júlio Bernardo que envolvem seus ódios, paixões, sua honestidade, inteligência e seu ego acerca da vida no século 21 na cidade de São Paulo.

A mão esquerda da escuridão

Ursula K. Le Guin

Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já

vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a

situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de

feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Laços

Domenico Starnone

Vanda e Aldo estão casados há mais de cinco

décadas. Ao voltarem de uma agradável semana de férias na praia, eles encontram seu apartamento completamente revirado. Reorganizando seus papeis, Aldo se vê forçado a encarar lembranças de décadas atrás: os anos que abandonara Vanda e os filhos para viver com outra mulher. As fissuras causadas por esse trauma familiar permanecem latentes no presente.

O livro dos Baltimore

Joël Dicker

Marcus Goldman teve uma juventude inesquecível em Baltimore, ao lado dos primos e dos tios, a parte bem-sucedida de sua família e que ele tanto admirava. Mas a felicidade aparente não condizia com a realidade e o dia do Drama marcou o destino fatídico e inesperado de todos aqueles que ele mais amava.Oito anos

depois, Marcus ainda tenta montar o quebra-cabeça do Drama, lidar com as consequências e entender o que aconteceu. Desencavando o passado, reacendendo paixões e desvendando mistérios, ele decide escrever o próximo romance sobre sua família, numa tentativa de se libertar de antigos ressentimentos e redimir aqueles que foram punidos pelos infortúnios da vida.

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A fúria

Silvina Ocampo

Os contos de Silvina Ocampo – monstruosos, insólitos, perturbadores, sinistros, irreais – são o tesouro mais bem guardado da literatura latino-americana do século XX.

Só para maiores de cem anos

Nicanor Parra

Nicanor Parra (1914-2018) foi um dos principais poetas chilenos do século XX e para muitos, como o crítico Harold Bloom e o escritor Roberto Bolaño, um dos maiores poetas do Ocidente. Inventor da antipoesia — uma poesia não eloquente, próxima à língua cotidiana, falada nas ruas; irônica, sarcástica, subversiva e provocadora —, recebeu o Prêmio Reina Sofía de Poesia Iberoamericana em 2001, o Prêmio Miguel de Cervantes em 2011, entre muitos outros, e foi várias vezes indicado ao Prêmio Nobel de Literatura. Desde 1954, quando lançou Poemas e antipoemas, até 2018, quando faleceu aos 103 anos, Nicanor Parra nunca deixou de escrever e publicar, reinventando-se e atualizando-se a cada geração, seja através da poesia, das traduções ou dos seus “artefatos visuais”, com uma obra que revolucionou a literatura de seu país e influenciou gerações de escritores em todo o mundo. Só para maiores de cem anos é a primeira grande antologia de Nicanor Parra publicada no Brasil, em edição bilíngue, e reúne 75 poemas de seus principais livros, selecionados e traduzidos por Joana Barossi e Cide Piquet.

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Quarto de despejo: diário de uma favelada

Carolina Maria de Jesus

O duro cotidiano dos favelados ganha uma dimensão universal no diário de uma catadora de lixo. Com linguagem simples, ela conta o que viveu, sem artifícios ou fantasias.

O pacto do bosque

Gustavo Garzo e Betriz Martín Vidal

Todas as noites, os dois irmãos pedem para que a mãe lhes conte a mesma história: a dos coelhinhos que

fogem de casa em direção ao bosque e, ao se perderem, encontram uma grande e triste loba, que chora por ter perdido a visão e não poder cuidar dos filhotinhos que estão por nascer. Tocante e poético, o enredo aborda o poder transformador do amor, da amizade e da gratidão. Um livro que instiga a reflexão sobre a natureza das relações entre os diferentes e desconstrói a noção de que elas precisam se basear no conflito.

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Fahrenheit 451

Ray Bradbury

Um governo totalitário, num futuro incerto, mas

próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.

Um buraco com meu nome

Jarid Arraes

Em seu livro de estreia na poesia, a escritora e cordelista Jarid Arraes dedica seus poemas àqueles que não encontram matilha. Àqueles que procuram um buraco para chamar de seu – talvez toca, talvez a cova íntima que nem sempre encontramos quando precisamos de abrigo. Nas quatro partes do livro – Selvageria, Fera, Corpo Aberto e Caverna – Jarid cava fundo, com unhas e presas, em busca desse lugar.

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A avó amarela

Julia Medeiros

Este livro não é sobre a Avó Azul (embora ela também dormisse sem boca). Ele também não é sobre a sua avó (porque eu nem sei qual é a cor dela). Ele é sobre a minha Avó Amarela (de quem, às vezes, fico roxa de saudade).

Eu, Tituba: bruxa negra de Salem

Maryse Condé

A personagem Tituba é fascinante, é retirada do silêncio a que a historiografia lhe destinou. Filha de uma mulher negra escravizada, viveu cedo o terror de ver a mãe assassinada por se defender do estupro de um homem branco e de saber que o pai se matou por causa do mesmo homem branco. Cresceu sob os cuidados de uma mulher que tinha o poder da cura e que a iniciou nos mistérios. Adulta, apaixonou-se por John Indien e abdicou, por ele, da própria liberdade. Uma das primeiras mulheres julgadas por praticar bruxaria nos tribunais de Salem, em 1692, Tituba fora escravizada e levada para a Nova Inglaterra pelo pastor Samuel Parris, que a denunciou. Mesmo protegida pelos espíritos, não pôde escapar das mentiras e acusações da histeria puritana daquela época.

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Bem-vindos ao paraíso

Nicole Dennis-Benn

Em um resort luxuoso nas belas praias de areia branca da Jamaica, Margot luta para manter Thandi, sua irmã mais nova, na escola. Ensinada desde pequena a usar o corpo para sobreviver, ela está determinada a proteger Thandi do mesmo destino. Mas quando a construção de um novo hotel ameaça sua vila, Margot enxerga uma oportunidade de independência financeira e a chance de admitir um segredo chocante: seu amor proibido por outra mulher.

A mulher da guarda

Sara Bertrans e Alejandra Acosta

Jacinta quer saber como sua mãe vai fazer para respirar dentro do caixão e suas tias lhe respondem que é melhor que ela vá cuidar de seus irmãos. De sua mãe, Jacinta lembra o som da colher batendo no copo quando ela mexia o leite para deixá-lo sem bolinhas. Jacinta ri com seus irmãos e seu pai quando ele consegue chegar cedo do trabalho e jantam juntos e ele acaba tirando de suas orelhas balas e guloseimas. Jacinta é um bichinho estranho, num mundo onde as outras crianças têm mãe. Jacinta não tem um anjo da guarda, mas uma mulher que viaja em um cavalo azul e sempre olha por ela.

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O verão de Raymie Nightingale

Kate DiCamillo

Três meninas que passam por momentos delicados em suas vidas, por diferentes perdas, se tornam amigas no verão de 1975 e aprendem juntas a enfrentar os próprios medos. Uma história que narra o crescimento e o fortalecimento de uma amizade que culmina com uma arriscada missão de resgate de gatos, cheia de aventura, e que revela como o amor e a compaixão podem superar os obstáculos mais difíceis.

O cão e o curumim

Cristino Wapichana

Uma história de amizade e lealdade entre um curumim e seu cachorro, Amigo. Uma história que habita nas memórias do autor, e resgata as tradições de seu povo, apresentando ao leitor alguns recortes do dia a dia do curumim, e de sua amorosa e respeitosa relação com seus familiares, com a natureza e com os animais.

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Chapeuzinho Vermelho

Rosinha

Chapeuzinho Vermelho é uma história que é narrada há mais de um século e ainda fascina crianças e

adultos ao redor do mundo. Neste novo livro, a autora e ilustradora Rosinha decide encarar o desafio de recontar a história dessa adorável menina usando apenas imagens. O resultado é um livro encantador e repleto de ilustrações belas e impactantes. O livro conta com uma adaptação do texto original, mas este aparece só no final. Trata-se de um convite para que pais e filhos contem essa aventura usando as suas próprias palavras, ajudando essa história a permanecer imortal.

Em busca da alma brasileira: biografia de

Mário de Andrade

Jason Tércio

Escrito com base em pesquisa bibliográfica e documentos de primeira mão, “Em busca da alma brasileira – biografia de Mário de Andrade” passa a limpo um dos capítulos mais fascinantes da nossa história cultural e que traz muitas lições para o Brasil de hoje.

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Mundo cruel: filosofia visual para crianças

Ellen Duthie & Daniela Martagón

A obra estimula a reflexão sobre a crueldade no dia a dia e como nos relacionamos com ela. De forma

cuidadosa e ao mesmo tempo provocadora e divertida, o livro aborda questões fundamentais da ética, como a empatia, a responsabilidade e as emoções que determinadas situações podem gerar. Metade jogo, metade livro, a proposta é lúdica: dentro de uma caixa o leitor encontrará 20 cartões ilustrados e, no verso, perguntas instigantes sobre a cena retratada. Há também cartões em branco, para a composição das próprias histórias e promoção da escrita criativa. O livro acompanha ainda sugestões de possíveis caminhos e atividades para a leitura individual ou coletiva, nos mais variados ambientes, seja educacional ou familiar.

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Minha dança tem história

bell books e Chris Raschka

Na dança sou um bibói. De coração grande e aberto. Bem brilhante.Meninos gostam de dançar, de correr e de pular, isso todo mundo já sabe. Mas, eles podem também gostar de abraços, de rimar ou até de ficarem quietinhos? Conheça a história do Bibói, um garotinho que arrasa nas batalhas e nas rimas e, está descobrindo quem ele é. Na batida do break, a renomada educadora e ativista Bell Hooks traz uma história vibrante que capta a energia do que é ser um menino dentro da cultura do hip-hop.

Um Exu em Nova York

Cidinha da Silva

No livro de contos Um Exu em Nova York, Cidinha da Silva apresenta uma perspectiva contemporânea e ficcional do cotidiano, sobre temas como política, crise ética, racismo religioso, perda generalizada de direitos (principalmente por parte das mulheres),

negros e grupos LGBT. A autora considera que esses são marcadores importantes do século XXI e classifica a obra como um livro-dínamo.

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Chuva de manga

James Rumford

O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano. Há terras secas e alguns momentos de fertilidade, no solo árido. A leitura aproxima os povos. Por meio do dia a dia do menino Tomás, os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata e apreciar os frutos da terra generosa, que nos oferece a alegria de saborear e cheirar uma manga dourada.

Catando piolhos, contando histórias

Daniel Munduruku

Memórias de infância de um menino indígena que nos fala das tradições de seu povo Munduruku transmitidas pela narrativa oral nos momentos felizes quando, sentado na aldeia, no colo dos mais velhos ou ao pé da fogueira, ouvia histórias enquanto eles catavam piolhos em seus cabelos e lhe faziam carinhos na cabeça.

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Sobre os ossos dos mortos

Olga Tokarczuk

Subversivo, macabro e discutindo temas como mundo natural e civilização, este livro parte de uma história de crime e investigação convencional para se converter numa espécie de suspense existencial. “Uma das

grandes vozes humanistas da Europa”, segundo o jornal The Guardian, Olga Tokarczuk oferece um romance instigante sobre temas como loucura, injustiça e direitos dos animais.

Filhos de sangue e osso

Tomi Adeyemi

Queimadores geravam chamas. Mareadores formavam ondas, e a mãe de Zélie, ceifadora, invocava almas. Mas tudo mudou quando a magia desapareceu. Por ordens de um rei cruel, os maji viraram alvo e foram mortos, deixando Zélie sem a mãe e as pessoas sem esperança. Agora Zélie tem uma chance de trazer a magia de volta e atacar a monarquia. Com a ajuda de uma princesa fugitiva, Zélie deve despistar e se livrar do príncipe, que está determinado a erradicar a magia de uma vez por todas. O perigo espreita em Orïsha, onde leopanários-das-neves rondam e espíritos vingativos aguardam nas águas. Apesar disso, a maior ameaça para Zélie pode ser ela mesma, enquanto se esforça para controlar seus poderes – e seu coração. Filhos de sangue e

osso é o primeiro livro da trilogia de fantasia baseada na cultura iorubá “O legado de Orïsha” e está sendo adaptado para o cinema.

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Roupa de brincar

Eliandro Rocha

O livro narra a história de uma menina que, com sua inocência de criança, diminui o luto de sua tia ao fazer desenhos coloridos em todas as suas roupas pretas.

Barbazul

Anabella López (adaptação e ilustração)

A autora e ilustradora faz uma releitura do conto clássico de Perrault. De acordo com a autora, trata-se de “uma escolha estética inspirada pela energia animalesca do personagem, transmutado em entidade bicho-homem”. Por isso, o nome do personagem foi alterado para Barbazul. Ao criar a cena das esposas enterradas de Barbazul, colocando para cada corpo uma rosa vermelha, a autora nos emociona e

homenageia as mulheres vítimas de violência neste mundo.

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Os direfentes

Paula Bossio

Uma menina acorda e, ao andar pelas ruas, faz estranhas descobertas... Sente-se desconcertada quando se dá conta de que existe algo estranho em cada pessoa que vai encontrando pelo caminho: no ponto de ônibus, no parque, nas ruas, na escola, na lanchonete... “Existe muita gente estranha andando por aí, vocês não perceberam? ”, ela questiona,

surpresa. Todos parecem ser diferentes, exceto sua família. Assim que chega em casa, sua sensação de estranhamento se esvai e ela se sente segura, confortável e igual entre os seus. Mas será que é assim mesmo?

Milhões de gatos

Wanda Gág

A história de um homem muito velho, uma mulher muito velha e centenas, milhares, milhões e bilhões e trilhões de gatos.

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Uma noite na praia

Elena Ferrante

Após ganhar um gatinho de presente do pai, Mati — dona de Celina e sua melhor amiga — fica tão fascinada que acaba esquecendo a boneca, que é a sua favorita. Deixada para trás na areia deserta e sem saber como voltar para casa, Celina vai enfrentar uma noite interminável, cheia de sustos e surpresas, além da companhia indesejada de um salva-vidas cruel e seu terrível ancinho. À luz das chamas de uma fogueira, a noite transforma-se numa aventura fantástica e assustadora que só termina ao nascer do sol.

Breve história de um pequeno amor

Marina Colasanti

Uma escritora encontra um ninho com dois filhotes de pombo e vivencia experiências de amor, ciúme, aflição, paciência, saúde, preocupação e orgulho.

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A história do monstro Khátpy:

um dia na aldeia Kisêdjê

Ana Carvalho (adaptação)

Os índios kisêdjê conhecem bem os perigos da mata. O monstro Khátpy é um deles. Índio e monstro, porém, têm algo em comum: ambos são hábeis caçadores e exemplares chefes de família. Enquanto o primeiro caça macacos, o segundo caça índios. Enquanto Khátpy usa da força bruta, o índio vence pela esperteza. É o que contam os anciãos da aldeia, ao relembrar a história de como um caçador astuto conseguiu escapar das garras do monstro e voltar são e salvo para casa.

Elmer, o elefante xadrez

David Mckee

No meio da manada de elegantes cor-de-elefante, o brincalhão Elmer chama atenção com sua pele xadrez multicolorida. O que ninguém sabia é que ele não gostava nada disso.

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As aventuras de Tommy

H.G. Wells

Prepare-se para conhecer as aventuras escondidas dentro deste livro. A primeira delas será a aventura de descobrir a única obra infantil escrita (e ilustrada!) por H.G. Wells, famoso por suas histórias de ficção científica como A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo. Depois, virá a aventura de encontrar um garoto bem legal chamado Tommy (apesar de este não ser o seu verdadeiro nome), que, ao salvar a vida de um homem muito rico e orgulhoso, ganha dele um presente extraordinário.

A visita

Lúcia Hiratsuka

Um ipê florido, uma capa iluminada, um menino que espia, um homem visitante. A narrativa visual revela, medo, alegria e a atmosfera de silêncio que separa um menino e o estranho visitante.

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Pode pegar

Janaína Tokitaka

Um coelhinho de saia, batom e sapatinho de salto. Outro coelhinho de botas, calça e gravata. Assim fica fácil saber quem é menina e quem é menino! Mas e quando a menina quer usar botas pra atravessar o riacho? E quando o menino precisa do salto pra ficar mais alto? Batom serve pra desenhar? E esse chapéu, é de quem? Trocar de roupa é divertido! E agora,

como faz pra saber quem é menina e quem é menino? Bom... Mas isso importa mesmo?

Um balão por um bacamarte

Alastair Reid

O autor mostra neste livro como é possível ter tudo na vida, possuindo nada (ou quase nada). O segredo é trocar, trocar e trocar: um balão por um bacamarte, um zoológico por uma torre, uma cidadezinha por uma cachoeira...

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Olavo

Odilon Moraes

“Olavo era um menino triste”. Mas será que dá para ser triste o tempo todo? Um dia, chega na porta de Olavo um presente anônimo. Intrigado, o menino se agarra àquela novidade com tanta força que nem tem coragem de abrir o pacote, com medo de saber o que tinha dentro. Ele prefere viver a alegria inofensiva de apenas tê-lo recebido. Mas e se tudo não passar de um engano, e a entrega for para outra pessoa?, ele pensa.

Histórias de bobos, bocós, burraldos

e paspalhões

Ricardo Azevedo

Inteligência, astúcia, esperteza, valentia... Os heróis deste livro não fazem a menor ideia do que essas palavras significam. Ao contrário de príncipes e

guerreiros, os personagens das seis narrativas vivem fazendo trapalhadas e sendo passados para trás. Por serem tão humanos, conquistam os leitores à primeira vista.

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Este livro está te chamando (não ouve?)

Isabel Minhós Martins

Não é nenhuma novidade que os livros têm vozes lá dentro. Algumas falam, outras cantam, outras gritam… e outras sussurram. Neste livro, há uma voz que chama o leitor com insistência, uma voz que ora se aproxima, ora se afasta, e que parece empenhada em confundir e fazê-lo chegar a lugar nenhum. De quem será esta voz? E onde ela te levará? Para descobrir, você terá de atravessar uma floresta, um rio e uma tempestade e seguir as pistas deixadas pelo caminho.

Escrito e desenhado por Enriqueta

Liniers

Apresenta a jornada de Enriqueta enquanto

desenha a história de uma corajosa menininha, um monstro de três cabeças e um gigantesco mundo de aventuras. Escrito e desenhado por Enriqueta é uma celebração do processo criativo e vai incentivar os leitores a criarem suas próprias histórias.

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Cada coisa

Eucanaã Ferraz

Nosso dia a dia é cercado pelos mais diversos objetos que, de tão presentes em nossas vidas, passam

despercebidos: já parou para olhar bem para um lápis, um caderno ou mesmo um clipe de papel? É isso que o poeta Eucanaã Ferraz faz neste livro, usando esses elementos cotidianos como inspiração para compor belos poemas, que convidam a todos a ver o mundo de um novo jeito.

Felpo Filva

Eva Furnari

Felpo Filva, famoso poeta, recebe uma cartinha de Charlô, uma fã que discordava do conteúdo pessimista e dramático de alguns dos de seus poemas, e por isso reescrevia os mesmos ao seu modo. Injuriado com o atrevimento de Charlô, Felpo inicia uma troca de correspondência com ela.

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Depois

Laurent Moreau

Um menino reflete sobre a passagem do tempo, os ciclos naturais e as consequências das ações. Observador da natureza e do cotidiano, ele mostra o quanto as estações tingem a vida de tons variados e quantas coisas sucedem diariamente no período de um ano, deflagrando questões, expectativas e emoções. Uma visão poética e verdadeira dos sentimentos da infância.

Os vizinhos

Einat Tsarfati

Enquanto sobe os andares do seu prédio, uma

menina imagina o que está por trás das portas dos apartamentos de seus vizinhos. Será que a porta cheia de fechaduras pertence a uma família de saqueadores? E a porta com pegadas cheias de lama, pode esconder um tigre de estimação? Ela não sabe, mas a coisa mais incrível talvez esteja em sua própria casa.

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Crônica do Pássaro de Corda

Haruki Murakami

Toru Okada é um jovem casado, sem filhos, que leva uma vida banal em Tóquio. Quando seu gato

desaparece, ele vê seu cotidiano se transformar. A partir disso, personagens cada vez mais estranhos começam a aparecer ao seu redor, transformando a realidade em algo digno de sonho.

Diário de Blumka

Iwona Chmielewska

Blumka, a autora deste diário, vive na grande casa, junto com o Doutor Korczak, a Senhora Stefa e 200 crianças órfãs judias. Zygmus, que devolveu a liberdade a um peixe; Reginka, que enchia de luz as noites mais escuras com suas histórias; Pola, que decidiu cultivar uma ervilha em seu próprio ouvido; Chaim, que foi a júri por destruir um formigueiro; o pequeno Pedrinha, que ajudou a descarregar a carroça de carvão com seu penico... Blumka escreve sobre todos em seu diário, e, quando lhe faltam palavras, ela desenha. Até o dia em que a Guerra começa... e o diário é interrompido. Mas sua história fica registrada para sempre...

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Referências

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d) independentemente dos registros contábeis cabíveis, nas notas explicativas aos balanços da sociedade - conforme determinado pelo item XVI do Título 4 do Capítulo II

responsabilizam por todo e qualquer dano ou conseqüência causada pelo uso ou manuseio do produto que não esteja de acordo com as informações desta ficha e as instruções de