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Câmara adere a programa de prevenção à corrupção

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Academic year: 2021

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RAI — I

As redes sociais insultaram, ontem, a vereadora Rai de Almei-da (PT), acusando-a de ter picha-do o Largo São Benedito, onde se encontra uma das mais antigas Igrejas em Piracicaba. E os seus assessores foram rápidos em dar explicações: sobre as fotos e há um contexto que as imagens que circulam não registraram.

RAI — II

“A pichação já estava quan-do chegaram lá. A tinta no chão é corante, usado numa perfor-mance feita, simbolizando o san-gue dos mártires, o sansan-gue de tanto sofrimento de tantos bra-sileiros, que, inclusive na tradi-ção da igreja, o sangue é o mar-tírio, o martírio do próprio Cris-to”, afirmam seus assessores.

RAI — III

“É apenas corante e, assim que chover, some. Nenhum pa-trimônio foi danificado. E, se quiser, pode repassar este infor-mativo nos grupos onde as ima-gens circularam. É importante que a informação circule, po-rém, da forma correta e jus-ta”, afirmam os companheiros da vereadora Rai de Almeida.

BEBEL — I

A deputada estadual Profes-sora Bebel (PT) divulgou a seguin-te nota sobre as acusações contra a vereadora Rai de Almeida (PT): “Não aceitarei e repudiarei toda e qualquer atitude de ódio contra a companheira Rai e ao Partido dos Trabalhadores. Havia dois movi-mentos na cidade no 7 de Setem-bro, um era o nosso, o Grito dos Excluídos, já realizado há 27 anos, sempre de forma pacífica e um outro, convocado pelo presiden-te Bolsonaro, que prega o ódio, o ataque aos poderes constituídos, base do estado democrático de direito. Certamente, o episódio de ódio e baderna não teve nenhum envolvimento da vereadora Rai e dos companheiros que partici-param deste ato extremamente democrático e pacífico”, afirmou.

BEBEL — II

Bebel afirma ainda que, “como a vereadora Rai, também, enquanto deputada estadual, so-fro a adversidade e o ódio de pes-soas que não aceitam o trabalho em prol dos trabalhadores e da população mais humilde. Mas não vamos aceitar qualquer tipo de cri-minalização do nosso trabalho, assim como da vereadora Rai e do Partido dos Trabalhadores, que tem história em Piracicaba e no País, sendo o responsável, nos 13 anos dos governos dos presiden-tes Lula e Dilma Rousseff por produzirem uma série de con-quistas para o povo brasileiro”.

BEBEL — III

“Nos governos do PT, o Bra-sil saiu do Mapa Mundial da Fome, tornou-se a 6ª economia mundial, ascendeu a renda e a classe social de mais de 40 mi-lhões pessoas, aumentou o salá-rio mínimo para o maior patamar em 40 anos, entre outros avan-ços, como garantir acesso às uni-versidades aos jovens brasileiros, além de protegerem os trabalha-dores contra a precarização dos direitos trabalhistas. É isso que eles não aceitam, mas não vamos nos curvar diante dessas fake News, porque o povo saberá distinguir quem está do seu lado e não da baderna”, enfatiza.

argumentos da defesa do ex-se-cretário de Educação acabou sem que houvesse manifestação. Então, agora terá que aceitar como verdade tudo que foi dito e, nesse caso, politicamente, po-deria retornar o professor João Marcos Thomaziello? O vice-pre-feito Gabriel Ferrato (DEM) continua titular da Pasta.

RETORNO? — II

Manifestações de professores e funcionários públicos munici-pais pelo retorno do ex-secretário municipal de Educação demons-tram que, apesar da oposição, João Marcos ainda é muito po-pular no quadro do magistério e que injúria e difamação não são bons caminhos quando se quer derrubar adversários. Mas já per-guntaram ao diretor-professor se deseja retornar? Outros e novos caminhos se abrem a uma vida inteira dedicada ao magistério.

REVOLTADO

Marcão do Povo ligou a arti-lharia contra o prefeito Luciano Almeida, acusando-o de ser racis-ta e preconceituoso. Aliado de pri-meira hora, Marcão foi deixado pelo caminho. Em áudio no Gru-po do DEM, Marcão cobra uma reunião para que o prefeito mos-tre o que fez até aqui. O presiden-te Serginho Setpresiden-ten informou que "não vai convocar nada, que não tem tempo pra isso". Furou.

CURRÍCULO

Segundo áudio, o ex-vereador Serginho Setten informa que o currículo de Marcão do Povo está sendo avaliado. Seria uma amea-ça ao suplente do DEM. De uma coisa, este Capiau tem certeza: Marcão trabalhou mesmo em fa-vor do prefeito Luciano Almeida (DEM). Difícil entender, no cam-po cam-político-eleitoral, um “despre-zo” desse nível. Afinal, são cente-nas de comissionados, e o prefeito Luciano em quase nada perde para o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB)

REELEIÇÃO

"Ainda bem que ele não quer reeleger", diriam companheiros de Prefeitura e dos Democratas. Luciano Almeida passaria vergo-nha? Cedo para julgar. Mas o prefeito Luciano Almeida tem um mérito em tudo isso: entrou para ficar um mandato só. Foi o que, antes das eleições de outubro passado, falou a este Capiau.

TROCA?

E a volta ao PSD? Dizem que será até abril de 2022, mas o PSD de Gilberto Kassab tem tudo a ver com o PT daqui para frente. É que o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro de Dilma Rousseff (PT) troca sinais fraternos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dialogar, conver-sar bastante, priorizar... eis o que se pode chamar de boa política.

FILÕES

Um dos frequentadores mais assíduos da secretaria de Governo é o vereador Paulo Campos (Podemos). Sempre que passa por lá, ele não perde a opor-tunidade de fazer uma “boqui-nha”. Já teve tarde que o verea-dor chegou a comer quatro filões, sob a justificativa de que deveria ir direto para a reunião da Câ-mara. Portanto, sem tempo para jantar. Bom garfo. Saúde e paz.

AGRADECIMENTO

Um casal esteve na semana passada na Secretaria de Obras, no quinto andar do Edifício Cen-tro Cívico, para agradecer pesso-almente pela rapidez e qualidade na execução de guias e sarjetas na rua em que reside, no bairro Poti-guar. Como é bom receber elogios, seja na vida pública ou particular.

Edição: 16 páginas

C

HARGE

Câmara adere a programa

de prevenção à corrupção

Voltado a entidades públicas, iniciativa é coordenada pelo TCU (Tribunal de

Contas) e pela CGU (Controladoria Geral da União); não é programa obrigatório

A Câmara Municipal de Pira-cicaba aderiu ao PNPC (Progra-ma Nacional de Prevenção à Cor-rupção), executado pelas Redes de Controle da Gestão Pública em to-das as unidades da Federação, com a coordenação do TCU (Tri-bunal de Contas) e da CGU (Con-troladoria Geral da União). Após responder um questionário do sis-tema e-Prevenção, onde são deta-lhadas as medidas adotadas pelo órgão público em torno da ges-tão, o Legislativo piracicabano recebeu um selo de certificação. “Não é um programa obrigatório, mas todos os órgãos públicos teressados podem aderir e o in-tuito do TCU é para que se possa detectar os níveis de corrupção e fraude nas organizações e, de modo geral, buscar a redução”, ex-plica Francisco Ferreira, chefe do Departamento Financeiro da Câ-mara Municipal de Piracicaba. A8

O ex-vereador Marcos Abdala (MDB) visitou a comunidade do Mafe, esteve com morado-res da Travessa Esplanada, revoltados com a Administra-ção Municipal. "Quando cho-ve tem muita lama, quando o tempo está seco é muito pó, o prefeito Luciano Almeida (DEM) prometeu asfalto, mas até agora nada. Realmente

Divulgação

VISITA A COMUNIDADE

não tem compromisso com os menos favorecidos, as cri-anças estão doentes, com males respiratórios, é um ver-dadeiro caos. O prefeito Lucia-no precisa assumir a Prefeitu-ra", critica Marcos Abdala. Que os moradores possam, tam-bém, como o casal, agradecer no quinto andar do Edifício do Centro Cívico da Prefeitura.

A deputada estadual Profes-sora Bebel, líder do PT na Alesp, e a presidenta do PT, d e p u t a d a f e d e r a l G l e i s e

EM SÃO PAULO

H o f f m a n n ( P R ) , c u m p r i -menta-se durante a mani-festação em São Paulo, no Vale do Anhangabaú. A4

Divulgação

A florada dos Ipês em Rio das Pedras

Quem anda pelas ruas da cidade — neste caso, em Rio das Pedras — pode ver cenas dignas de pinturas por várias ruas, ave-nidas e praças. Ipês de várias co-res ficaram com as copas

flori-das e o chão parecendo um ta-pete. Majestosos, delicados e efê-meros, eles enchem os olhos das pessoas de algo simples e que re-nova a alma: a beleza! Se não viu, corra e observe a natureza

dar o encanto em tempos tão nebulosos que tomam conta das redes sociais. Porque a beleza tem que estar primeiro nos olhos, encantados, do observador. Mais notícias na página A15.

Divulgação/Prefeitura A12 A12A12 A12A12 By Elson de Belém

(2)

A2 Quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Os perigos da

contaminação provocados

pelas larvas espirituais

Alvaro Vargas

C

omo prevenção contra as enfermidades causadas por vírus e bactérias os médicos nos orientam para cui-dar da higiene, diminuir a expo-sição a esses patógenos, e quan-do possível, usar da imunização através das vacinas. Graças a essa orientação, o número de mortalidades diminuiu, melho-rando a nossa qualidade de vida. Além desses microrganismos que afetam a nossa saúde, existem os de natureza espiritual, igual-mente danosos, criados pela mentalização negativa do ho-mem. Segundo o espírito André Luiz (Os Mensageiros, cap. 40, Chico Xavier), “essas larvas men-tais têm vida própria, formando nuvens compactas na atmosfera e ao entrarem em contato com as criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoe-cem corpos, como almas; feliz-mente, a luz solar, associada ao magnetismo terrestre, conse-gue destruir a maioria desses patógenos, permitindo a vida humana na Terra”. Esse autor espiritual ressalta que “somen-te os homens de mentalidade positiva, na esfera da espiritu-alidade superior, conseguem sobrepor-se às influências múl-tiplas de natureza menos digna”. A infecção pelas larvas espirituais está associada com a afinidade mental das vítimas, que criam um campo de sintonia e permite a sua proliferação. O desequilíbrio no aspecto alimen-tar e os vícios de uma maneira geral, criam as condições neces-sárias para a ocorrência dessa contaminação, comprometendo a saúde da vítima. André Luiz (Missionários da Luz, cap. 3, Chico Xavier), analisando vári-os participantes de uma reunião mediúnica, identificou uma mé-dium, que por ingerir excesso de alimentos, se encontrava com o trato digestivo dilatado, e o fíga-do alterafíga-do; parasitos conheci-dos e lesmas (espirituais) vora-císsimas, se agrupavam em colô-nias, atacando os sucos nutriti-vos com assombroso potencial de destruição. Ao analisar outro médium, presente nessa reunião, constatou a presença de bacilos espirituais, formando massas compactas nas vesículas semi-nais e na próstata, destruindo as células sexuais. Esse médium, ao atrair para junto de si, espíritos moralmente inferiores e conta-minados por esses microrganis-mos, através de vibrações men-tais equivalentes ao das entida-des obsessoras, permitiu a

mul-A infecção

A infecção

A infecção

A infecção

A infecção

pelas larvas

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pelas larvas

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espirituais está

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associada com a

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afinidade mental

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das vítimas

das vítimas

das vítimas

das vítimas

das vítimas

tiplicação desses patógenos em sua alma. Situação equivalente, foi detectada em outro indiví-duo contaminado com esses pa-tógenos, mas o efeito causal foi o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Esses microrganis-mos (espirituais), vorazes, se agrupavam em grandes colôni-as no sistema digestivo, com colôni- as-sombroso potencial de destrui-ção. Entretanto, o autor espiri-tual esclarece que atender a san-tificada missão do sexo e fazer boa refeição, de modo algum sig-nificam desvios espirituais que possam dar origem aos quadros infeciosos aqui descritos. Entre-tanto, os excessos é que repre-sentam desperdícios lamentáveis de força, retendo a alma nos cír-culos reencarnatórios inferiores. A presença desses micróbi-os em nmicróbi-ossa alma, também po-dem ter outras origens, como as doenças psíquicas, que possibi-litam criar essas formas de vida inferiores. Conforme André Luiz (op. cit., cap. 4), “a cólera, a in-temperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários ma-tizes, formam criações inferio-res que afetam a vítima. Aos in-felizes que caíram em semelhan-te condição de parasitismo, as larvas se alimentam de suas emanações mentais doentias”. Todas essas revelações trazidas até nós através do Espiritismo, devem servir de alerta sobre a forma como nos conduzimos durante a vilegiatura carnal. Da mesma forma que adotamos a profilaxia contra doenças infec-to contagiosas do mundo físico, devemos buscar a imunização para combater as larvas espiri-tuais. No caso, a reforma moral e uma vida saudável, cuidando do corpo e da mente, e se possí-vel, acrescentar também uma alimentação regrada e viver con-forme os postulados cristãos. Assim, conseguiremos evitar os vícios e pensamentos negativos, nos prevenindo contra a conta-minação dos micróbios deletéri-os, tanto do mundo físico como da esfera espiritual.

———

Alvaro Vargas, enge-nheiro agrônomo, PhD, presidente da USE-Pi-racicaba, palestrante e radialista espírita

A banalização das crises

Gaudêncio Torquato

A

pele já não sen-te os beliscões. Ganhou cama-das impermeáveis de insensibilidade. Não reage aos impactos ex-ternos, sejam beliscões ou amputações. Crise sanitária era uma

gri-pezinha. Hoje, uma pandemia que mata cerca de 600 mil pes-soas. Crise política? Ah, essa vem de lá dos corredores do início da República. Crise econômica? Todos sabem como é, mas nin-guém quer se responsabilizar por ela. Crise energética? O ministro Bento Albuquerque garante; não haverá apagão. O vice-presi-dente da República, Hamilton Mourão, refuta: é possível que tenhamos um apagão energético. E assim, de enrolação a enro-lação, o Brasil vai engrossando seu novelo de crises. De tão banais, viram coisas comuns. A verve de Roberto Campos apontava dois traços característicos da psique de países em desenvolvimento: a am-bivalência e o escapismo. É ambi-valência querer equacionar o des-controle dos gestores da coisa pú-blica sem controlar os

controlado-res. E é escapismo argu-mentar que os confron-tos de guerras urbanas, frequentes nas grandes cidades, ocorrem por-que o poder do crime é maior que o poder de um Estado, cuja leni-ência torna-se cada vez mais patente ante a escalada de violên-cia que se abate sobre a socieda-de. O espaçoso terreno público se apresenta todo esburacado.

Cada qual organiza, ao bel prazer, a concepção e a ordem das ações a serem desenvolvidas, soli-citando às áreas jurídicas e contá-beis que ajustem as contas nos ter-mos da legislação. Dessa forma, orçamentos são engolidos em pro-jetos feitos sob pressão de grupos e em programas superficiais. Se a gestão tem sabor político, é natural que os dirigentes concentrem as decisões, evitando perder força.

O nosso presidencialismo de coalizão ampara-se na costura de amplas alianças. Entenda-se, ain-da, que a política deixou de ser missão (para servir a polis, como pregava Aristóteles) e se tornou profissão. Logo, pôr a mão na res pública passou a ser grande ne-gócio. Abre-se, a partir dessa

ló-A tarefa de

A tarefa de

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impedir que a

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teia de aranha

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seja rasgada

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pelos grandes

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exige mais

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transparência

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de todas as

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estruturas públicas

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gica, uma crise de governança e não de governabilidade, como al-guns entendem, porquanto o siste-ma político, a forsiste-ma de governo e as relações entre os Poderes, mesmo operando em um comple-xo desenho institucional como o nosso – federalismo, presidenci-alismo, bicamerpresidenci-alismo, represen-tação proporcional, voto majori-tário, pluripartidarismo – não chegam a ameaçar a democracia. Qual é a alternativa? Arrumar a gestão. Haverá sempre um jeiti-nho de contornar as situações.

Querem apostar? Onde irá bater a CPI da Covid? Em quem recairá a culpa pela má previsão da crise energética? Haverá pena-lidade ao presidente Bolsonaro ou alguns de seus ministros por au-sência de boa gestão? Veremos uma fila de autoridades no

cami-nho das prisões? Ou será que fica-rá evidente a máxima de Anaca-ris, um dos sete sábios da Grécia? “As leis são como as teias de ara-nha, os pequenos insetos pren-dem-se nelas e os grandes ras-gam-nas sem custo”. Tem havido algum ganho no campo da moral com tanta denúncia? É possível.

A ladroagem é embalada por um celofane tecnológico de alta so-fisticação, diferente dos costumes da Primeira República, quando a eleição do Executivo municipal as-sumiu relevo prático. Naquele tem-po, o lema da prefeitada era: “Aos amigos, pão; aos inimigos, pau”.

A tarefa de impedir que a teia de aranha seja rasgada pe-los grandes exige mais transpa-rência de todas as estruturas públicas. Seria útil que as comu-nidades acompanhassem de per-to o fluxo das obras municipais, a partir de sua descrição em pa-inéis afixados em praças públi-cas. Mas o propagandismo pode acabar se tornando outra praga.

———

Gaudêncio Torquato, jor-nalista, escritor, profes-sor titular da USP, consul-tor político Twitter@ gau-dtorquato; blog www. observatoriopolitico.org Almir Pazzianotto Pinto

A

Constituição Fe-deral de 1988 é exemplo de pro-lixidade inútil. Apesar da extensão, que a tor-na confusa e alvo de in-termináveis emendas, fiel à doutrina do

Ba-rão de La Brêde et de Montesquieu preserva a tripartição dos poderes da União, “independentes e har-mônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (Art. 2º). Não há referência à suprema-cia de Poder Moderador, ”chave de toda organização política, e de-legado privativamente ao Impera-dor, como Chefe Supremo da Na-ção e seu primeiro representante, para que incessantemente vele so-bre a manutenção da independên-cia, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos”, conforme dic-ção do Art. 98 da Carta Imperial de 1824, editada por D. Pedro I.

A República Federativa do Brasil, “formada pela união in-dissolúvel dos Estados e Muni-cípios e Distrito Federal”, é Es-tado democrático de direito, “onde todo o poder emana do povo, que o exerce por meio dos representantes eleitos ou dire-tamente” (Art. 1º c/c com o Art. 2º). Não temos imperador “por graça de Deus e unânime acla-mação dos povos”, como dizia o preâmbulo da primeira Consti-tuição. Temos presidente da

República eleito direta-mente pelo povo, confor-me prescreve o Art. 77.

A Câmara dos De-putados é composta de “representantes do povo, eleitos, pelo siste-ma proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal” (Art. 45). O Senado Federal de “representan-tes dos Estados e do Distrito Fe-deral, eleitos segundo o princípio majoritário” (artigos 45 e 46).

O Poder Judiciário não repre-senta o povo. É integrado por ju-ízes concursados no primeiro grau, promovidos por antiguida-de ou merecimento ao segundo, ou indicados pelo Presidente da República para as cortes superio-res, com o referendo do Senado.

São informações elementa-res, mas essenciais ao entendi-mento da organização constitu-cional do Estado democrático de direito. Logo, as Forças Arma-das, constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, não po-dem ser consideradas quarto Poder, ou Poder Moderador. São “instituições nacionais perma-nentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e disci-plina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e des-tinam-se à defesa da Pátria, à ga-rantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer des-tes, da lei e da ordem”, como se lê no Art. 142. O dispositivo em

apre-Embora atacadas

Embora atacadas

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Embora atacadas

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pelas costas, a

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liberdade e a

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democracia

democracia

democracia

democracia

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prevalecerão

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A República e o Poder Moderador

ço pertence a extensa linhagem, originária dos artigos 145/150 da Carta Imperial de 1824, cujo Art. 14 dizia: “A força militar é essen-cialmente obediente; jamais se pode reunir, sem que lhe seja or-denado pela autoridade legítima”. Entre as oito constituições, a que dedica maior espaço às Forças Armadas é a de 1988. É remota a possibilidade de as For-ças Armadas serem convocadas para garantia da lei e da ordem pelo presidente do Congresso Na-cional ou do Supremo Tribunal Federal. Se chegarmos a tal ex-tremo, o Estado democrático de direito já terá soçobrado e com ele a Constituição da República. Conforme determina o Art. 84, XIII, compete ao presidente da República “exercer o coman-do supremo das Forças Arma-das, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aero-náutica, promover os seus ofici-ais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos”. Em outras palavras, o chefe do Poder Executivo mantém as Forças Armadas sob controle.

Isto não significa, entretan-to, que possa golpear a Repúbli-ca e implantar regime ditatorial sustentado pelas armas. Os

fun-damentos do Estado de direito democrático não se encontram, como parece acreditar o presi-dente Bolsonaro, no ódio, na in-tolerância, na violência. Resi-dem na disposição de homens e mulheres, pobres e ricos, jovens e idosos, para viverem em har-monia, em clima de respeito mútuo e de liberdade de opinião. Se a sociedade civil admitir a barbárie política, religiosa ou econômica, com emprego da vio-lência, se rebaixará ao plano dos califados atrasados e sanguiná-rios. Não aceitamos que o capi-tão paraquedista escolha o ter-reno em que deseja travar com-bate com a sociedade civil. O nos-so campo é o da legalidade, nos-sob a primazia da Lei Fundamental.

Governar com fuzis e baio-netas é próprio de autocratas sanguinários, de direita ou de esquerda, dos quais exemplos extremos foram Hitler, Stalin, Mussolini, Pinochet. Será para isso que o capitão Bolsonaro busca o apoio das Polícias Mili-tares e das Forças Armadas?

Embora atacadas pelas costas, a liberdade e a demo-cracia prevalecerão.

———

Almir Pazzianotto Pin-to, advogado, foi minis-tro do Trabalho, presi-dente do Tribunal Supe-rior do Trabalho (TST); autor dos livros A Falsa República e 30 Anos de Crise 1988-2018

Raquel Kobashi Gallinati

O

s policiais, tanto civis to militares, não formam um corpo ideológico ho-mogêneo ou unificado; ao contrá-rio do que o imaginácontrá-rio popular possa definir, há uma diversida-de diversida-de pensamentos diversida-dentro das instituições, que reflete bem a plu-ralidade de nossa sociedade. De senso geral a todos os policiais, podemos citar somente o norte-amento pelo bem comum dos cida-dãos, em que a segurança da popu-lação, pela natureza de nossa ativi-dade, ocupa lugar de destaque.

As polícias são instituições de segurança inseridas no Es-tado Democrático de Direito e, dentro das peculiaridades da atividade policial, é livre o pen-samento político, desde que res-peitados os limites legais.

Na variação do espectro de ideias, valores e crenças há redu-zido extremismo político dentro das polícias, assim como na so-ciedade. A nosso ver, esse extre-mismo ideológico é incapaz de gerar fraturas institucionais ou sublevações antidemocráticas.

Ser simpatizante de algum mandatário de poder não deve cri-ar estigma ou censura, por mais que haja uma crítica geral e subs-tancial ao representante do poder constituído. As instituições fazem parte da estrutura do Estado, e não podem sofrer tentativas de ingerência por parte de governos. Diferentemente do que se possa arguir, desde a redemo-cratização os policiais procura-ram lutar por maiores direitos, garantias, condições de traba-lho, qualificação e

principalmen-te remuneração condigna a car-go tão essencial à democracia.

O que deve ser a pauta princi-pal da sociedade é a efetivação concreta das políticas públicas de valorização estabelecidas na Lei que instituiu o SUSP - Sistema Único de Segurança Pública e um pacto social que integre de verda-de as forças policiais estabeleça um padrão remuneratório equili-brado para seus profissionais.

7 de setembro é o dia em que celebramos a emancipação brasi-leira do reino de Portugal. Uma data em que reafirmamos nossa autonomia e identidade como na-ção independente e democrática.

Que na data de nossa Inde-pendência glorifiquemos a pátria brasileira, pensando na valoriza-ção dos policiais do Brasil - uma imensa maioria de verdadeiros heróis sociais que superam as mais complexas adversidades pelo bem de cada uma das pesso-as que vivem em solo brpesso-asileiro.

———

Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, di-retora nacional da Associ-ação dos Delegados de Po-lícia do Brasil (Adepol-BR)

Os policiais não formam

um corpo ideológico

homogêneo ou unificado

As instituições

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fazem parte da

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estrutura do

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Estado, e não

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podem sofrer

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tentativas de

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ingerência

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de governos

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Dirceu Gonçalves

É

uma odiosa tentativa de golpe a proposta de criar uma quarentena de cinco anos para juízes, promotores, militares e policiais que quiserem participar das eleições, apresen-tada pela depuapresen-tada Margarete Coelho (PP-PI), relatora do pro-jeto do novo Código Eleitoral, em tramitação pela Câmara. Embo-ra exclua da restrição os profis-sionais das áreas que já exercem mandatos, seu propósito é elimi-nar centenas ou milhares de ou-tros que, de saída de suas car-reiras, têm conhecimento e con-dição técnica para atuar politi-camente e contribuir com o país e a sociedade. Denota-se, na pro-posta, uma tentativa corporati-vista do próprio parlamento para eliminar a concorrência através do “tapetão”. Se provocam tanto receio aos parlamentares, o raci-ocínio é que os possíveis candi-datos poderão fazer algo de novo

e, por isso, tenta-se fechar o seu caminho à postulação do voto.

A democracia, invocada até por aqueles que por ideologia tra-balham pela ditadura do proleta-riado, vem dia-após-dia sofrendo mais ataques daqueles que a que-rem para proteger os seus própri-os direitprópri-os mas a utilizam para negar o direito alheio. Juiz, pro-motor, procurador e policiais de todos os níveis são obrigados a passar a vida estudando para po-derem desenvolver suas ativida-des. Nada mais justo que, quando chegam ao fim da carreira – ou se pretendem antecipar sua conclu-são – possam oferecer sua experi-ência e conhecimentos à causa po-lítica e ao desenvolvimento do país. Tolhê-los lesa seus direitos de ci-dadãos e - o pior – priva o país de aproveitar suas competências, na maioria das vezes lapidada atra-vés de investimentos públicos.

Esses profissionais que o pro-jeto pretende barrar são cidadãos como os demais. Têm direitos e

de-Quarentena de juiz, promotor e policial é golpe

É preciso

É preciso

É preciso

É preciso

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compreender que

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compreender que

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o mandato não

o mandato não

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pertence ao eleito,

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mas ao povo

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mas ao povo

mas ao povo

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veres como todos os brasileiros. Não é porque parlamentares – es-pecialmente aqueles que não fazem um bom mandato – têm medo da concorrência dessas classes de ho-mens e mulheres bem preparados, que o conjunto do parlamento e os partidos políticos vão concordar um um disparate desses. Não po-demos deixar que, agindo no inte-resse próprio, o baixo clero dos de-putados transforme em cidadãos de segunda classe aqueles que reú-nem competência e condições para substituí-los pelo processo eleitoral. Há quem veja nessa estapa-fúrdia proposta uma tentativa de barrar uma possível candidatura do ex-juiz Sérgio Moro à presidên-cia da República. Mas esse não é o pior. Se tiver partido que o lance e essa for sua vontade, o ex-juiz e ex-ministro deve concorrer e seja o que Deus (e o povo) quiser. O que não pode é ele e milhares de outros potenciais bons candidatos ficarem à mercê dos que deles têm medo de sua concorrência. Políti-ca é uma nobre missão e exige co-ragem de seus praticantes que, mesmo com a possibilidade de ser pessoalmente prejudicados, não devem fugir de suas obrigações e, principalmente, do respeito à Na-ção. O parlamentar que tem a

certeza de estar cumprindo sua missão, não precisa ter receio e, se não for reeleito é regra do jogo; paciência, que seja substituído por alguém que possa fazer melhor.

Toda vez que se cria dificulda-des para o lançamento de candida-turas, a realização de campanhas eleitorais e à interação de preten-dentes aos postos eletivos com o povo, está se apunhalando a demo-cracia e o interesse da comunida-de. Espera-se que, apesar da má imagem que, por uma série de ra-zões, o povo faz do Congresso Na-cional e da classe política como um todo, ainda existam entre os 513 deputados e os 81 senadores uma maioria de homens e mulheres côns-cios de suas responsabilidades para com a coletividade e a Pátria, capa-zes de rejeitar o oportunista e te-meroso disparate produzido pela deputada Margarete Coelho que, mais do que normatizar as eleições, busca a reserva de mercado àque-les que, como ela, já possuem man-dato. É preciso compreender que o mandato não pertence ao eleito, mas ao povo, que o entrega a quem melhor lhe interessar e não àque-les que recorrem a artifícios para se eternizarem nos postos e, com isso, sustentar o baixo clero.

———

Tenente Dirceu Cardo-so Gonçalves, dirigente da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo); e-mail: aspomilpm@terra.com.br

(3)

dor, a eleição de "novos" seja im-provável. Mas, na verdade, a his-tória, os fatos e os números mos-tram a chance maior onde não há vereadores com mandato.

As eleições gerais de 2022 estão na porta, com candidatos a deputados es-tadual e federal, senador, go-vernador e presidente da Re-pública, mas 2024 está logo ali. Basta observar, ainda, que Piracicaba teve candida-to com quase dois mil vocandida-tos que perdeu, e outros com me-nos de mil que ganharam.

Não se fala em demérito, mas em análise de como as elei-ções poderão ter resultados surpreendentes em 2024. E po-dem não ser tão diferentes em 2022 para outros cargos.

———

Francys Almeida, ba-charel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba

As eleições de

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tão distantes

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Análise

político-eleitoral

O

bserve o que ocorre em Piracicaba: nove de 23 vereadores eleitos em 2020 foram em partidos onde não tinha vereador com mandato.

Dos novos vereadores, apenas quatro foram eleitos em partidos que já tinha ve-reador, mas lembrando que um foi o mais votado da cida-de, e isso é caso de se pensar: - Como vou sair candida-to onde tem vereador?

- Como vou no partido onde há uma disputa desigual? - Onde já tem vereador, como no PSDB, foram eleitos os mes-mos vereadores que já estavam.

- O Cidadania fez os mes-mos vereadores que lá esta-vam, Podemos teve reeleição do vereador Paulo Campos; no Par-tido Liberal, Trevisan foi reelei-to; no Solidariedade, Ary Pedro-so Junior reeleito, e, no Republi-canos, Paulo Henrique reeleito.

Sendo assim, respeitando a tudo e todos, para quem quer ser eleito vereador em 2024, a melhor opção estraté-gica é sair em partidos que não têm vereador. Opção mais desejável para a vitória.

Não é mera opinião. São fa-tos e análises, os dados estão mais que claros: alguns partidos promissores que não têm verea-dor em Piracicaba: PTB, PSL, PCdoB, PSB, PSD, PTC e o MDB. Não significa que nos de-mais partidos, que já têm

verea-O intelectual

Giuliano Pereira D’Abronzo

Q

ual é a função de um lectual? Se observarmos o uso desse termo nos dias atuais, veremos que pessoas inca-pazes de usar o idioma pátrio, de fazer concordância verbal, nomi-nal, empregar corretamente a con-jugação verbal, usar os pronomes, enfim, uma gama de absurdos, serem chamadas de intelectuais, pelo simples fato de levantarem uma bandeira política sem o míni-mo conhecimento do que falam.

Intelectual não é isso, como uma rápida análise do seu con-ceito no dicionário nos diz.

O intelectual trabalha com o intelecto. Óbvio. E intelecto é um estudo para compreender a inteligência, a mente humana. Em sentido mais específico, já em termos filosóficos, é a capa-cidade de ordenar o conheci-mento, a fim de deixá-lo mais prático. Assim, o intelectual abre seu campo de interesse para tudo, simples assim; tudo. Vejamos um bom exemplo pátrio para isso. José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como um dos responsáveis pela

independência do Brasil, é, na verdade, um intelectual na acepção da palavra. Sua vida não se resume apenas a ques-tões políticas. Dedicou-se a di-versos campos do saber huma-no, como geologia, matemática, filosofia, história e metalurgia, a ponto de José Bonifácio estar diretamente ligado à descober-ta do lítio. Lítio este que serve para a medicina, por exemplo.

José Bonifácio dedicou sua vida a tantos campos, inclusi-ve à política, fruto do conheci-mento adquirido através de anos de estudo. Após a indepen-dência do Brasil, e entendendo a ganância humana, foi um dos responsáveis pela elaboração da Constituição brasileira de 1824, ao lado de seus irmãos. Essa é a mais longa Constituição por estas terras até hoje. E enten-deu tanto a mente humana que percebeu os abusos que podem surgir por parte daqueles que ocupam cargos políticos. E por isso, tentava de alguma forma, tentar limitar esse abuso.

José Bonifácio tem tamanha repercussão no mundo das ciênci-as que até hoje existe uma estátua

José Bonifácio

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tem tamanha

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mundo das

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ciências que até

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hoje existe uma

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Nova Iorque

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dele em Nova Iorque, nos EUA. Um reconhecimento da sua contribui-ção ao engrandecimento da civili-zação. José Bonifácio não era um mero político. Era um ávido estu-dioso em busca de entender a men-te humana, o mundo que o cerca, a criação. Isso é ser intelectual.

Assim, voltando à questão da intelectualidade. É preciso antes entender o que é ser inte-lectual, o que significa dedicar-se ao intelecto, para depois bus-car conhecimento para enten-der a natureza, a natureza hu-mana e fazer-se criatura digna de ser filha do Criador. É pre-ciso entender os rudimentos do idioma, para transmitir as idei-as com clareza e precisão. É preciso aprofundar-se no cam-po do conhecimento escolhido

e esmiuçá-lo para começar a entender seus mistérios. O inte-lectual tem por natureza o espíri-to aberespíri-to e curioso, interessado em aprender e só depois falar.

Sem isso, o que vemos são pessoas que avocam-se um título que é tão vazio como o vácuo. Fa-lam sem ter nada a dizer, gritam, como se gritar fosse o caminho para dar o exemplo. Certamente os intelectuais do mundo contem-porâneo tornaram-se o não exem-plo, pois defendem pautas sem qualquer significado, sem qual-quer valor, sem qualqual-quer conheci-mento do que dizem. Aliás, é até difícil compreendê-los, pois nem falar harmonicamente são capa-zes. Gritam e apenas gritam. Por onde passam só deixam mágoa, amargura, sofrimento e destrui-ção. Estão longe dos verdadeiros intelectuais, daqueles que busca-vam a luz através do estudo.

Eis, pois, o exemplo de um verdadeiro brasileiro, que amou sua pátria e honrou-a dedicando-se incansavelmente pela busca do conhecimento.

———

Giuliano Pereira D’Abron-zo, servidor público federal

O desafio da comunicação na vacinação dos jovens

Caio Bruno

F

inalmente após longos 8 meses, a vacinação dos brasileiros contra a Covid-19 vai alcan-çando dados subs-tanciais ao menos na primeira dose. No momento em que

es-crevo este artigo, dados do Mi-nistério da Saúde apontam que 60% da população elegível para a vacina recebeu a primeira dose enquanto 28% estão com o es-quema vacinal completo, ou seja, receberam as duas doses ou apli-cação única no caso da Janssen. Neste estágio, as cidades e es-tados estão vacinando na dose ini-cial os adolescentes e, aparente-mente, sofrem dificuldades em convencer essa parcela da

popula-ção a se imunizar. Na capital paulista, por exemplo, apenas 13% dos jovens haviam re-cebido o imunizante em uma semana de campa-nha. A prefeitura pau-listana anunciou, inclu-sive, uma busca ativa em unidades de ensino municipais e institui-ções em busca desse público.

Eis a importância e o desa-fio para os profissionais de co-municação do setor público. Como convencer esses jovens de uma forma eficaz, direta e sim-pática de que é necessário to-mar vacina para assim acabar-mos logo com a pandemia?

Algumas prefeituras e gover-nos estaduais recorrem às peças de propaganda com linguagem moderna, visual atraente e uso de

A vacinação ou

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não depende

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também da

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estrutura familiar

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do jovem, de

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seu grau de

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esclarecimento e

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de suas influências

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expressões e de produtos pop des-sa faixa etária para divulgar e in-centivar que se vacinem. É um ca-minho? Sim. Mas há riscos.

Evidentemente que quem pro-duz esse material são profissionais adultos, que já passaram da ado-lescência há certo tempo. Logo, existe uma diferença geracional, o que pode tornar o conteúdo e a forma do material caricato ou for-çado, aí o efeito é contrário.

No cômputo geral, a maioria

das artes, banners, campanhas e ações está acertando o tom, mas claro que a vacinação ou não de-pende também da estrutura fami-liar do jovem, de seu grau de escla-recimento e de suas influências.

Esse último ponto, o das in-fluências, deveria ser mais ex-plorado utilizando-se de you-tubers, streaming de games e personalidades que fazem cora-ções e mentes de milhares e milhões de adolescentes Brasil afora, mas que para nós, no alto de nossos 30,40 ou 50 anos são desconhecidos. Aí tal-vez esteja utilizando uma expres-são super cringe, o pulo do gato.

———

Caio Bruno, jornalista, especialista em Marke-ting Político e Comunica-ção para o setor público; caio.cbruno@gmail.com

A cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar

está presente no

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Brasil deste o

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início de nossa

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História depois do

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Descobrimento

Descobrimento

Descobrimento

Descobrimento

Descobrimento

João Guilherme Sabino Ometto

A

cana-de-açúcar, primeira grande riqueza agro-industrial do País, foi a protagonista de um ci-clo histórico marcante, entre as metades dos séculos 16 e 18.

Duran-te mais de 200 anos, no Brasil Colônia, constituiu a base da economia, com produção con-centrada no Nordeste. Paulati-namente, a cultura foi reencon-trando sua origem como ativi-dade estratégica. Volta a crescer na região na qual chegou, está presente em todo o território na-cional e contribui de modo signi-ficativo para o superávit de nos-sa balança comercial e para a tran-sição da matriz energética do car-bono à renovável e sustentável.

A cana foi introduzida no Brasil há 505 anos, em 1516, na Ilha de Itamaracá, em Pernam-buco. Está presente, portanto, des-te o início de nossa História de-pois do Descobrimento. Hoje, é uma atividade agrícola nacional, com lavouras em todo o País. Em-bora o Sudeste seja atualmente o principal produtor, nota-se um novo movimento de fomento no Nordeste. Esta região é uma das que apresentam estimativa de crescimento no primeiro levanta-mento da safra 2021/2022 da Companhia Brasileira de Abaste-cimento (Conab). Terá queda de 0,5% na área plantada, mas ex-pansão de 3,5% na produtivida-de e 2,7% na produção, totalizan-do 49,7 milhões de toneladas.

O exemplo dos produtores nordestinos demonstra como a incorporação de tecnologia está contribuindo para o aumento da produtividade da cana-de-açú-car, com a utilização de menos áreas plantadas. No Brasil, mai-or produtmai-or mundial, a agroin-dústria sucroalcooleira, diferen-temente do que ocorre nos demais países, opera numa conjuntura positiva e sustentável e conseguiu

manter-se muito di-nâmica durante a pandemia da Covid-19. Na safra 2021/ 2022, em termos gerais, a Conab espera uma re-dução de 4% na produ-ção em relaprodu-ção à tem-porada anterior, queda provocada pelas oscila-ções climáticas deste ano e redução da área plantada. Mesmo assim, deveremos colher 628,13 milhões de toneladas, o suficiente para que fabriquemos 38,9 milhões de toneladas de açú-car (5,7% a menos) e 27 bilhões de litros de etanol (queda de 9,1%). Apesar dessas oscilações, continu-amos sendo protagonistas e for-necedores indispensáveis para o mercado sucroalcooleiro global.

Estudo do Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Pau-lo (Deagro/Fiesp) mostra que o mundo demandará cada vez mais nosso açúcar e nosso etanol. Por isso, o relatório projeta que, na safra 2023/2024, haverá necessi-dade de o País atingir área plan-tada de 10,5 milhões de hectares e um esmagamento de cana-de-açú-car de 862 milhões de toneladas, para responder ao crescimento do consumo e das exportações. Cinco séculos depois de chegar ao Nor-deste, a cultura une o Brasil, es-tando presente em todo o nosso território. E, como no seu primei-ro ciclo histórico, desempenha pa-pel decisivo na economia nacional.

———

João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (Es-cola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), empresário, membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA)

Ecotrabalhismo

Vagner A. de Nicolai Hernandez

C

onstituímos nosso grupo, o Ecotrabalhismo, em Piraci-caba. Gostaríamos de discu-tir um pouco das ideias que nor-teiam nossos esforços. Nesse momento nos permitimos uma dúvida ou pelo menos uma que-bra de regras ao considerar a hierarquia das temáticas. Somos um partido político e o trabalhis-mo é nossa opção. Ao mestrabalhis-mo tempo nosso grupo de trabalho é dedicado a temática ambien-tal. Então somos trabalhistas abordando a temática ambiental, porém é grande a tentação de as-sumirmos a postura de ambien-talistas atuando politicamente.

Na prática, as duas correntes se constituem muito próximas his-toricamente e podemos dizer que surgem de movimentos sociais afins. Primeiro o trabalhismo que se propõe ideológica e politicamen-te a cuidar dos inpoliticamen-teresses econô-micos e políticos dos trabalhado-res e de seus dirigentes. Depois a temática ambiental que, na esteira de todo desenvolvimento indus-trial e considerando as condições socioambientais não só dos tra-balhadores mas de toda popula-ção, começa a chamar atenção para mudanças necessárias para promover qualidade de vida.

O trabalhismo se consolida em meados do século XIX, a partir dos movimentos sindicais britâni-cos (Trade Unions). Inicialmente eram grupos de pressão, ou seja, autênticos movimentos sociais que depois passaram à atividade polí-tica. É válido dizer que os sindica-tos eram a base do Partido Traba-lhista na Inglaterra. Esse é o con-texto que se espera quando há ver-dadeira mobilização social: pres-são social gerando representação

política. Por outro lado, no caso da Alemanha (Partido Socialdemo-crata) e dos Partidos Comunistas houve uma inversão no movimen-to: a iniciativa de mobilização era dos partidos políticos que então era transmitida aos sindicatos.

Essa inversão nos papéis ocorreu no Brasil quando se ana-lisa o surgimento da temática ambiental entre nós. Enquanto nos países desenvolvidos (pri-meiro mundo) havia movimen-tos sociais pressionando seus governos a olharem para o meio ambiente, no Brasil foi o próprio governo que enviou represen-tantes às mesas de negociação dos encontros internacionais e depois induziu o surgimento dos movimentos sociais por aqui.

O estabelecimento do traba-lhismo em terras brasileiras foi um pouco mais sincero. Teóricos como Alberto Pasqualini e Santi-ago Dantas se apoiavam no soli-darismo católico e consideravam que todo lucro deve correspon-der a um ganho social. Liberda-de e solidariedaLiberda-de foram valores fundamentais para proporem uma sociedade que promove transformações sociais pela mu-dança de mentalidade fruto de política de educação pública. Vale lembrar o papel do movimento tenentista dos anos 1920 que pe-dia voto secreto, voto das mulhe-res e reformas educacionais.

Ou seja, quando o trabalhis-mo surge oficialmente, em 1948, já havia uma base sólida para as propostas defendidas e de-pois assumidas por Vargas. Esse contexto permitiu as críticas ao Varguismo e, nas décadas de 1950 e 1960, possibilitou ao tra-balhismo ser a vertente à esquer-da moderaesquer-da que atraiu os que não se identificavam com a di-reita e nem com o comunismo.

Liberdade e

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solidariedade

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foram valores

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fundamentais

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para proporem

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uma sociedade

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que promove

que promove

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transformações

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sociais

sociais

sociais

sociais

sociais

Historicamente, esta opção dos trabalhistas em renunciar à perspectiva de uma revolução pro-letária e assentar-se na modera-ção possibilitou que se apresentas-se como um “caminho do meio” capaz de gerar justiça social e me-lhoras das condições dos traba-lhadores. Hoje, esta mesma op-ção nos permite desenvolver o Ecotrabalhismo com propostas viáveis que possibilitem aos vá-rios atores sociais dialogarem. Abordar os conflitos socioambi-entais de nossa sociedade bus-cando envolver atores sociais re-presentantes dos diversos grupos de interesses e gerar propostas sus-tentáveis; essa é nossa proposta.

Conscientes do quão tardia foi a introdução das questões relacio-nadas ao meio ambiente em nossa sociedade, temos o compromisso em promover a Educação Ambi-ental tanto nos âmbitos formais como inseri-la nos mais diversos meios e contextos possíveis. Dis-cutir os conflitos socioambientais e propor alternativas sustentá-veis aos modelos tradicionais de produção, buscando a geração de renda e de qualidade de vida. Estes são nossos propósitos.

Tive a honra ser nomeado o presidente do Ecotrabalhimo do PDT de Piracicaba e terei ao meu lado os companheiros Da-rio Bárbaro de Almeida, Gui-lherme Guimarães Giacomin,

Gedson Luis de Camargo e Mar-cos Roberto Corrêa Camargo.

O presidente estadual do Ecotrabalhismo Paulista, Iberê Moreno Rosário e Barros, decla-rou que “Ecotrabalhismo Paulis-ta se alegra com a nova comis-são formada!.” E, acrescentou:

“Piracicaba, a partir de hoje, conta com um movimento socio-ambiental conectado com as me-lhores práticas e ideias que exis-tem em todo o mundo. Buscando colocar em ação os projetos que a cidade precisa, o Ecotrabalhismo Piracicabano buscará caminhos para uma produção agrícola que seja ambientalmente e socialmen-te justa, construindo uma cidade que dê orgulho a toda população. Essa mobilização mostra a todo estado de São Paulo a cons-ciência que o PDT de Piracicaba tem sobre as mudanças climáti-cas. O planeta já está demonstran-do os efeitos de anos e anos de exploração. Devemos não apenas lamentar os danos, mas buscar como reverter esses desastres. Esse caminho é claro para nós!

Apenas com inovação e gera-ção de empregos poderemos ter vi-tórias nesse combate. Com uma agenda de empregos verdes, ali-nhando capacitação, investimento, geração de renda e regeneração ambiental teremos um Brasil poten-te e produtivo, soberano e justo.

Sabemos que nossos mili-tantes piracicabanos estão co-nosco nessa caminhada. É na luta por mais empregos ver-des que o Ecotrabalhismo Paulista felicita o povo de Pi-racicaba por essa conquista.”

——— Vagner Aparecido de N i c o l a i H e r n a n d e z , professor e presiden-te do Ecotrabalhismo em Piracicaba

Uma cultura que

une o Brasil

(4)

Quinta-feira, 9 de setembro de 2021

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EBEL

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“A verdadeira independência

passa pelo resgate da democracia,

promoção de direitos e defesa da vida”

Deputada Professora Bebel (PT) esteve em São Paulo, Vale do Anhangabaú, no

“Grito dos Excluídos”, ao lado de personalidades do Partido dos Trabalhadores

No “Grito dos Excluídos”, dia 7 de setembro, no Vale do Anhan-gabaú, em São Paulo, a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Profes-sores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), deputada estadual Professora Bebel (PT) disse que “a verdadeira independência do nos-so País passa pelo resgate da de-mocracia, promoção de direitos e defesa da vida”. Ela participou da manifestação que reuniu milhares de participantes e que contou com a presença do professor Fernando

Haddad, pré-candidato a gover-nador de São Paulo pelo PT; da presidenta nacional do PT, depu-tada federal Gleise Hoffmann, e do ex-presidente da CUT, Luiz Mari-nho, entre outras lideranças, como do professor Guilherme Boulos, também pré-candidato ao go-verno de São Paulo pelo PSOL.

Em seu discurso, a deputada Bebel fez questão de cumprimentar a todos os participantes, de diver-sas regiões do País, que tomaram o Vale do Anhangabaú. “Aqui está o

Fotos: Divulgação

Bebel, entre Luiz Marinho, Fernando Haddad e Guilherme Boulos, no Grito dos Excluídos

A deputada Professora Bebel criticou duramente o governo Bolsonaro e pediu seu impeachment

povo quer amor, comida, que quer trabalho, que quer justiça, que quer democracia. Na avenida Paulista estão os golpistas, que traíram o Brasil, que deram o golpe na pre-sidenta Dilma e no presidente Lula. Fora Golpistas!”, esbravejou. Bebel fez duras críticas aos governos de Jair Bolsonaro e João Doria, que não se cansam de atacar os direitos dos servi-dores públicos e da população que mais precisa da atenção do Estado. Falou dos impactos que

a PEC 32, do governo federal, e do PLC 26, do governador João Doria, causarão nos serviços pú-blicos e atingirão principalmen-te a população que mais pobre.

A presidenta da Apeoesp e deputada estadual disse ainda que o “povo quer trabalho! O pro-vo quer comida! O popro-vo quer de-mocracia! Nossa luta é em defesa da vida contra as injustiças pra-ticadas pelos desgovernos de Do-ria e Bolsoro! Eles são contra a classe trabalhadora”, enfatizou.

LLLLL

UTOUTOUTOUTOUTO

Faleceu Fernando

Penteado Cardoso

Fernando Penteado Cardoso, Norman Borlaug, José Otávio Menten e Walter Accorsi

Arquivo de Família

Por um trânsito melhor

Agnaldo Pedroso

N

os dias de hoje é inevitável ficar sem um veículo. A ne-cessidade faz com que um cidadão tenha no mínimo um veí-culo na família sem falar na família com cinco ou seis pessoas em que cada um tenha seu próprio veículo. Esta situação nos leva a uma única conclusão. Um aumento do trafego na cidade, aumento da po-luição tanto de gases como ruídos, redução da qualidade vida, aumen-to do estresse e claro confliaumen-tos.

Os conflitos que estão fican-do cada vez mais constantes nas vias; uma buzina para chamar atenção, um grito, um xingamen-to e uma agressão física até mui-tas vezes na frente da família.

O órgão municipal executivo de transito tem a competência de-finida pelo Código de Trânsito Bra-sileiro em seu artigo 24 inciso II “planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da segu-rança e da áreas de proteção de ciclistas” complementando com o

inciso XVI “planejar e implantar medidas de redução da circulação de veículos e reorientação do trá-fego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes”.

O órgão executivo até tenta fazer sua parte. Mas a pergunta é: E nós, estamos fazendo o que para contribuir? Ou será o que comodismo não nos deixa.

Ninguém vai mudar a condu-ta se não houver um incentivo. Daí retomamos ao órgão executivo municipal de trânsito, que caberá a este órgão criar meios de educa-ção e conscientizaeduca-ção da popula-ção para que se mude a conduta. Infelizmente dos vinte e três inci-sos do artigo 24, somente três tra-tam deste tema como veremos: In-ciso XIV ” implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsi-to; XV promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Contran; XXIII criar, implantar, e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à educação de crianças e adolescentes, por meio das aulas teóricas e

práti-Não precisamos

Não precisamos

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esperar as

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crianças

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crescerem

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para ter um

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trânsito melhor

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trânsito melhor

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cas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito”.

Vejam só, de 23 incisos ape-nas três trata de projeto e implan-tação de educação. Mas é possível fazer acontecer, como exemplo é a cidade de Tatuí que através da Guarda Municipal começou neste dia 26/08 aulas sobre educação no trânsito que tem como objetivo de atingir 5000 alunos do primeiro ao quarto ano até o dia 25 de tembro quando se encerra a se-mana nacional do Trânsito.

Não precisamos esperar as crianças crescerem para ter um trânsito melhor, nós podemos to-mar alguma atitude hoje. É só pen-sar em não querer fazer parte da estatística de mortos no trânsito.

———

Agnaldo Pedroso, es-pecialista em Gestão em Trânsito

O CCAS — Conselho Cientí-fico Agro Sustentável — lamen-ta a notícia do falecimento do engenheiro agrônomo Fernan-do PenteaFernan-do CarFernan-doso, aos 106 anos de idade. No dia 19 de se-tembro, nosso querido Doutor Fernando completaria 107 anos de idade. O velório aconteceu no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, ontem (8), às 12h, e cremação às 15h.

Formado pela Esalq-USP em Engenharia Agronômica, foi 1º lugar de sua turma, em 1936. No corrente ano, ele está completan-do 85 anos de formatura, o que lhe confere o recorde, não somen-te, de mais longevo formando da Esalq, como também da própria Universidade de São Paulo.

Fernando foi fundador da empresa de adubos Manah e

fundador-presidente da Funda-ção Agrisus, cujo objetivo era fi-nanciar projetos de ensino, di-vulgação e pesquisa relaciona-dos com a fertilidade do solo.

Tornou-se conhecido pelo trabalho em prol da agricultura nacional, onde alcançou a direto-ria e presidência da Federação das Associações Rurais do Estado de São Paulo. Foi secretário da Agri-cultura do Estado de São Paulo, delegado da Agricultura junto ao Conselho Interamericano da Pro-dução e Comércio (Chicago) e membro do Conselho e diretor da Fundação Santa Cruz (São Pau-lo/SP). Dos que partem, ficam as saudades e as lembranças do que passou, por isso, eles nunca de-saparecem totalmente (são as sin-ceras condolências do CCAS a to-dos os conselheiros e amigos)

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Educação muda as atitudes das pessoas

Já circula na internet o vídeo da campanha Paradas pro Suces-so, produzido pelo ator Jorge Lode, que reforça, uma vez mais, a discussão sobre o descarte das bitucas de cigarro. O ator conta que a música “I feel good”, de Ja-mes Brown, foi motivada por “uma brincadeira que um amigo fez e eu achei interessante colocar. Será que as pessoas que fumam se sentem bem?”, questiona ele.

Bem humorado, ele explica que a caracterização no vídeo foi inspirada no Pantaleão, persona-gem que ele intepreta na peça O primo da Califórnia: “Ele é me-tódico e ranzinza e eu achei que a mensagem transmitida por ele ficaria melhor. Sem falar que ele é tão pão duro que não iria gas-tar dinheiro com cigarros “.

Para a médica Juliana Previ-talli, a mudança de atitude dos fumantes passa por dois aspectos: “É fundamental que o fumante decida, o quanto antes, parar de fumar em benefício próprio e das pessoas com quem convive. E tam-bém passe a adotar práticas

corre-tas, não só ao descartar as bitu-cas, mas de modo geral para pre-servar a natureza”. Lode concor-da: “Precisamos cuidar da gente mesmo e, portanto, parar de fu-mar para melhorar a saúde e tam-bém cuidar do meio ambiente”.

O descarte incorreto de bitu-cas é um vilão do meio ambiente por provocar incêndios florestais ou em imóveis urbanos. A ques-tão não se restringe ao Brasil. No Sul da França, em agosto, um in-cêndio iniciado perto de uma ro-dovia cobriu quase 6.500 hecta-res, mobilizou mais de 1.200 bom-beiros e matou animais. Segun-do o site UOL, o jornal local Van-Matin alertou sobre a possível causa: “Esta é uma estatística bem conhecida dos bombeiros. Nove em cada dez incêndios são de ori-gem humana. Isso não significa necessariamente que sejam inten-cionais”, citou o jornal francês.

Essas tragédias podem até ser involuntárias, mas destroem a fauna e a flora e desequilibram o ecossistema do planeta. “Nesse sentido o Concurso Cultural

Pa-radas pro Sucesso foi e continua a ser uma inciativa muito positiva por focar a Educação como princi-pal ferramenta na difusão de in-formações já que fez dos estudan-tes das escolas estaduais os no-vos porta-vozes das mensagens antitabagismo”, afirma Juliana.

ACESSO: Youtube - https:/ /youtu.be/_-1M9Qal0wo ; Face-book - https://www.faceFace-book. com/paradasprosucesso/ ; Insta-gram - https://www.instaInsta-gram. com/julianabarbosaprevitalli/ Paulo Gomes

O ator Jorge Lode participa da campanha Paradas pro Sucesso

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Cerimônia marca o Dia da Independência

Hino Nacional e de Piracicaba foram executados pela banda União Operária; prefeito e demais autoridades participaram das comemorações

O Dia da Independência do

Brasil, comemorado nessa terça-feira (7), foi marcado por cerimô-nia na rampa de acesso ao Centro Cívico. A banda União Operária executou o Hino Nacional Brasi-leiro e o de Piracicaba na abertura e no encerramento do evento. Par-ticiparam das comemorações o prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida; secretários municipais, a presidente do Fussp (Fundo Soci-al de Solidariedade), Andréa Al-meida; o vice-presidente da Câma-ra de Vereadores, Acácio Godoy; Paulo Ricardo Baldini Rosseti, ca-pitão do Corpo de Bombeiros; Sil-via Andréia Mantoani, major da Polícia Militar; Fabrício Campos Silva, chefe de Instrução do Tiro de Guerra; Emanoel Oliveira, ca-pitão do 10º Batalhão da Polícia Militar do Interior; Débora de Angelis, escotista do Distrito Abaeté; João Batista Ferreira Neto, presidente do Jeep Clube de Piracicaba, e Carlos Youssef, pre-sidente da Unimed Piracicaba.

“Hoje é um dia para refletir-mos um pouco sobre o que acon-teceu no passado e o que espera-mos para o futuro. Neste

momen-Luciano Almeida exaltou o valor da independência do País Do IHGP, Armando (orador), Valdiza e Aracy

Justino Lucente Divulgação

to, o mais importante não é nos apegarmos às ideologias quais-quer que tenhamos, pois, indepen-dente do que pensamos ou gosta-mos, temos que conviver. Vivemos hoje uma polarização de posturas que não está fazendo bem para nenhum de nós, para Piracicaba e para o Brasil, mas é preciso

enfren-tar a situação e nos decidirmos. E, não podemos ficar esperando que alguém faça algo por nós. Está na hora de fazermos o que precisa ser feito. Esta é a reflexão que eu convido todos a fazerem para co-meçarmos a mudança neste país”, pontuou Luciano Almeida. Na sequência, o vereador

Acácio Godoy exaltou o valor da independência. “Hoje é uma data cívica importante, o Brasil é uma democracia adolescente e novamente o espírito democrá-tico está sendo chamado a ama-durecer para que mais uma vez possamos avançar como popu-lação e como país”, reforçou.

O representante do Instituto Histórico e Geográfico de Piraci-caba (IHGP), professor Armando Alexandre dos Santos, fez uma breve exposição sobre a importân-cia histórica da data durante o evento. “Há, precisamente, 199 anos, às margens do rio Ipiranga, um jovem príncipe português deu

o célebre brado, Independência ou Morte. O gesto é o marco da independência do Brasil, mas todos sabemos que a independên-cia de um povo ocorre por meio de um processo de amadurecimen-to, logo a independência foi um marco do amadurecimento do povo brasileiro”, explicou Santos.

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Estudo analisa o comportamento

dos preços de terras no Brasil

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) avaliou a evolu-ção, as diferenças e os determinan-tes dos preços de terras agrícolas no Brasil. Desenvolvido pelo pes-quisador Ricardo Harbs e sob ori-entação do professor Carlos José Caetano Bacha, do departamento de Economia, Administração e So-ciologia, a tese evidencia a possível ocorrência de convergência dos pre-ços de terras agrícolas entre os es-tados brasileiros, no período de 1989 a 1999, e entre suas microrre-giões no período de 2003 a 2017.

“Também propomos o de-senvolvimento de um modelo te-órico de convergência do preço da terra agrícola entre regiões

(que podem ser estados, micror-regiões ou municípios, por exem-plo), demonstrando-se que esse processo pode ocorrer, desde que haja livre movimento de capital, bem como de mão de obra e de tecnologia entre as regiões”, con-ta o pesquisador autor da tese.

Finalmente, modelos de eco-nometria espacial são usados para quantificar os determinantes dos preços de terras para lavouras, incluindo-se, de forma inovadora, estimativas dos seus efeitos dire-tos e indiredire-tos (de transbordamen-to) nas grandes regiões brasileiras. “Um dos destaques da pes-quisa é a aplicação de uma nova metodologia – que abrange o cál-culo de índices de preços relati-vos, bem como a sua apresenta-ção por meio de matrizes de

tran-sição – para ilustrar as relações espaciais e inferir sobre as ten-dências de convergência ou de divergência dos preços de terras agrícolas. Além disso apresentamos estimativas para os efeitos diretos e indiretos (de transbordamento) de determinadas variáveis sobre os preços de terras para lavou-ras no Blavou-rasil e em suas grandes regiões”, pontua Ricardo Herbs.

PREMIAÇÃO – A tese foi

agraciada com o Prêmio Edson Potsch Magalhães, oferecido pela Sober (Sociedade Brasileira de Eco-nomia Administração e Sociologia Rural) durante o 59º Congresso da Sober, realizado em agosto de 2021. A cerimônia de anúncio da premi-ação ocorreu em agosto, no forma-to on-line, na Assembleia Geral dos Associados do Congresso da Sober.

Referências

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