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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS MEMÓRIA DESCRITIVA. Processo: Data: Outubro 10 Rev: A. Mod. (09) CP1_00

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(1)

SOCIEDADE POLIS LITORAL

RIA FORMOSA, SA

Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de

espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais

-

Parque Ribeirinho de Faro

-

RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019

PROJECTO de EXECUÇÃO – EQUIPAMENTOS de APOIO – MÓDULO D

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

MEMÓRIA DESCRITIVA

Processo: 6950.9.01 | Data: Outubro 10 | Rev: A

M od . ( 09 ) C P 1 _ 0 0

(2)

M od . ( 09 ) M D _0 0

INDICE

INDICE... 1

1.

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ... 2

1.1 ELEMENTOS BASE ...2

1.1.1 Introdução ...2

1.1.2 Descrição do Edifício...2

1.1.3 Classificação dos Locais ...2

1.1.4 Características Gerais do Material e Equipamentos...4

1.1.5 Documentos que Regulam a Empreitada ...4

1.1.5.1 Dimensionamento dos circuitos:...5

1.1.5.2 Queda de Tensão máximas admissíveis...5

1.1.6 Instalações Projectadas ...6

1.2 CONCEPÇÃO GERAL...6

1.2.1 Alimentação de energia eléctrica ...6

1.2.2 Distribuição de Energia ...6

1.2.3 Contagem de Energia ...6

1.2.4 Quadros Eléctricos ...6

1.2.5 Iluminação Normal ...7

1.2.6 Iluminação de Segurança...8

1.2.7 Tomadas para Usos Gerais e Equipamentos Específicos...9

1.2.8 Canalizações Eléctricas ...9

1.2.9 Terras ...10

1.2.10 Terras e Sistemas de Protecção de Pessoas ...11

1.2.10.1 Terras de Protecção...11

1.2.10.2 Protecção Contra Contactos Indirectos ...12

1.2.10.3 Protecção Contra Contactos Directos...12

1.2.10.4 Ligações Equipotenciais Suplementares...12

2.

CONDIÇÕES TÉCNICAS ... 13

2.1 CONDIÇÕES GERAIS ...13

2.1.1 Estruturas e Ferragens de Apoio e Suspensão ...13

2.1.2 Limpezas ...14

2.1.3 Acabamentos e Pinturas ...14

2.1.4 Condições de Fornecimento ...15

2.1.5 Critérios de Medição e Preços ...16

2.2 CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ...16

2.2.1 Geral...16

2.2.2 Cabos de Baixa Tensão ...16

2.2.3 Tubagem ...18

2.2.4 Caixas de Derivação ...19

2.2.5 Conjuntos de Aparelhagem (Quadros Eléctricos)...20

2.2.6 Iluminação Normal ...26

2.2.6.1 Aparelhos de Iluminação Normal ...27

2.2.7 Iluminação de Segurança...28

2.2.8 Aparelhagem de Comando e Tomadas ...28

(3)

2

1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1.1

ELEMENTOS BASE

1.1.1

Introdução

O presente Caderno de Encargos refere-se ao PROJECTO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS a estabelecer no MÓDULO D que é parte integrante dos Equipamentos de Apoio a instalar no PARQUE

RIBEIRINHO DE FARO.

Considerou-se toda a tecnologia de fabrico do equipamento, no sentido da obtenção de condições de manobra fáceis e seguras.

Procuramos nas páginas seguintes, definir com o máximo rigor os parâmetros do presente projecto, a concepção das instalações, o nível de qualidade dos equipamentos, as exigências de montagem e ainda os limites de fornecimento bem como os trabalhos complementares das restantes especialidades, no sentido de se atingir a integração indispensável de todas as disciplinas que constituem o Projecto.

Todos os aspectos susceptíveis de interferir com a Arquitectura foram cuidadosamente acautelados, minimizando-se tanto quanto possível as situações de conflito nos percursos e localizações de redes e equipamentos.

1.1.2

Descrição do Edifício

O edifício é constituído por um módulo pré-fabricado com sala de refeições, bar, cozinha, armazém e instalações sanitárias.

1.1.3

Classificação dos Locais

O imóvel em causa está inserido no Grupo dos ESTABELECIMENTOS RECEBENDO PÚBLICO, no subgrupo dos

ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS.

A iluminação de segurança será do Tipo C, tal como definido no ponto 801.2.9.2 das R.T.I.E.B.T. e será constituída por blocos autónomos.

CLASSIFICAÇÃO DO IMÓVEL QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS

A–AMBIENTES

(4)

3 DESIGNAÇÃO CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS

DOS EQUIPAMENTOS

A – Temperatura Ambiente AA5 Temperado

B – Condições Climáticas AB5

C – Altitude AC1 Baixa

D – Presença de água AD1 Desprezável IP X0

E – Presença de corpos Sólidos estranhos AE1 Desprezável IP 0X

F – Presença de substâncias Corrosivas ou

poluentes AF1 Desprezável

G – Acções Mecânicas AG1 Fracas IK 02

H – Vibrações AH1 Fracas

K – Presença de flora ou Bolores AK1 Desprezável

L – Presença de Fauna AL1 Desprezável

M – Influências Electroíman., Electrostáticas ou

ionizantes AM1 Desprezáveis

N – Radiações solares AN1 Fracas

P – Efeitos sísmicos AP1 Desprezáveis

Q – Descargas atmosféricas, nível cerâmico (N) AQ1 Desprezável

R – Movimentos do ar AR1 Fracos

S – Vento AS1 Fraco

B–UTILIZAÇÕES

Quanto à utilização, teremos de uma forma geral locais com as seguintes classificações:

Designação Código Classificação Características dos Equipamentos

A – Competência das Pessoas BA1 Comuns

B – Resistência eléctrica do corpo humano BB1 Normal Seco ou húmido

C – Contactos das pessoas com o potencial da terra BC2 Reduzidos

D – Evacuação das pessoas em caso de emergência BD1 Normal

E – Natureza dos produtos tratados ou armazenados BE1 Desprezáveis

C–CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO

Quanto à sua construção, o edifício possuirá as seguintes classificações:

Designação

Código

Classificação

Características

A – Materiais de Construção CA1 Não combustíveis Riscos desprezáveis

(5)

4

CLASSIFICAÇÃO DE ALGUNS LOCAIS:

Deverá ser instalada uma ligação equipotencial suplementar

Na Casa de Banho será efectuada uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com os condutores de protecção dos equipamentos instalados nesses volumes, conforme estabelecido pela secção 701.413.1.6 das RTIEBT.

1.1.4

Características Gerais do Material e Equipamentos

Todos materiais e equipamentos deverão ser "certificados" e obedecer às seguintes condições:

• Regulamentos e Normas Portuguesas (NP) e/ou à Comissão Electrotécnica Internacional (CEI/CENELEC);

• Serem adequadas ao local, à sua utilização e modo de instalação.

1.1.5

Documentos que Regulam a Empreitada

O projecto de equipamentos e instalações será de acordo com as normas e regulamentos em vigor, nomeadamente as seguintes:

• Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), aprovadas pela Portaria 949-A/2006, de 11 de Setembro; Cozinha Casas de Banho Volume 0 Casas de Banho Volume 1 Casas de Banho Volume 2 Casas de Banho Volume 3 Zona de Entrada 43 67 55 44 21 64 04 04 04 04 04 09

AA4 AA4 AA4 AA4 AA4 AA8

AB4 AB4 AB4 AB4 AB4 AB8

AC1 AC1 AC1 AC1 AC1 AC1

AD3 AD7 AD5 AD4 AD2 AD4

AE3 AE1 AE1 AE1 AE1 AE6

AF1 AF1 AF1 AF1 AF1 AF2

Impactos AG1 AG1 AG1 AG1 AG1 AG3

Vibrações AH1 AH1 AH1 AH1 AH1 AH1

Outras - - -

-AK1 AK1 AK1 AK1 AK1 AK2

AL1 AL1 AL1 AL1 AL1 AL2

AM1 AM1 AM1 AM1 AM1 AM1

AN1 AN1 AN1 AN1 AN1 AN3

AP1 AP1 AP1 AP1 AP1 AP1

AQ1 AQ1 AQ1 AQ1 AQ1 AQ1

- - - AR1

- - - AS3

BA1 BA1 BA1 BA1 BA1 BA1

BB1 BB1 BB1 BB1 BB1 BB2

BC3 BC2 BC2 BC2 BC2 BC2

BD1 BD1 BD1 BD1 BD1 BD1

BE1 BE1 BE1 BE1 BE1 BE1

CA1 CA1 CA1 CA1 CA1 CA1

CB1 CB1 CB1 CB1 CB1 CB1

Ambientes

Utilizações

Construção dos edifícios

Evacuação das pessoas em caso de emergência

Acções Mecânicas

Contactos das pessoas com o potencial da terra

Estrutura dos edifícios IP IK Vento Efeitos Sismicos Descargas atmosféricas, nível cerâunico (N) Movimentos do ar

Classificação dos Locais quanto às influências externas

Competência das pessoas Resistência eléctrica do corpo humano Presença de corpos sólidos estranhos Presença de Substâncias Corrosivas Presença de flora ou de bolores Altitude Presença da água Presença de fauna Temperatura ambiente

Todos os quadros e aparelhos deverão cumprir com o estipulado no nº5 das RTIEBT, NP EN 60529 e EN 50102.

Local In flu ên ci as E xt er na s INDÍCES DE PROTECÇÃO

Natureza dos produtos tratados ou armazenados Materiais de construção Condições Climáticas Influências Electromagnéticas, Electrostáticas ou Ionizantes Radiações Solares

(6)

5 • As Notas Técnicas publicadas pelo Serviço Nacional de Bombeiros (S.N.B.);

• As Regras Técnicas publicadas pelo Instituto de Seguros de Portugal; • Esta Memória Descritiva e Justificativa e eventuais anexos;

• Os desenhos gerais e de pormenor enviados pela Arquitectura, Estrutura e Estabilidade;

• Normas Portuguesas aplicáveis, as recomendações técnicas da IEC e demais regulamentação aplicável;

• Determinações da Empresa Fornecedora de energia eléctrica e respectivas DRIE’s. Estes documentos completam-se uns aos outros.

Qualquer contradição será resolvida pela Fiscalização, devendo as dúvidas surgidas serem-lhe apresentadas em devido tempo.

De qualquer forma, prevalecerão, sobre todas as outras prescrições, as normas e regulamentos em vigor em Portugal.

1.1.5.1

Dimensionamento dos circuitos:

O dimensionamento das instalações e o cálculo das canalizações eléctricas foi realizado tendo em conta as seguintes condições:

O dimensionamento dos vários circuitos foi feito tendo em conta:

• Intensidade de corrente máxima admissível no cabo (Iz);

• Os factores de correcção em função da temperatura máxima previsível de funcionamento e da proximidade de várias canalizações;

• A queda de tensão máxima admissível em função do comprimento e utilização dos circuitos; e ainda, as condições seguintes:

IB ≤ In ≤ Iz

I2 ≤ 1,45 Iz

em que:

• In => Intensidade estipulada do aparelho de protecção;

• IB => Intensidade de corrente de serviço;

• Iz => Intensidade de corrente máxima admissível na canalização;

• I2 => Intensidade de corrente convencional de funcionamento do aparelho de protecção.

1.1.5.2

Queda de Tensão máximas admissíveis

As quedas de tensão máximas admissíveis nas canalizações desde a origem da instalação até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente, em conformidade com as Secções 525 e 803.2.4.4 das RTIEBT, não deverá, no caso de um edifício alimentado por uma rede de distribuição pública em baixa tensão, ser superior a:

• Entradas………. 0,5 %; • Circuitos de iluminação ……… ……… 3 %; • Circuitos de tomadas e alimentação de equipamentos ………. 5 %.

(7)

6

1.1.6

Instalações Projectadas

Considerando o tipo de imóvel e a sua utilização, foram projectadas para o mesmo as seguintes instalações: • Rede de Distribuição de Energia;

• Rede de Terra e Protecção de Pessoas; • Quadros eléctricos;

• Tomadas para uso geral e equipamentos específicos; • Iluminação Normal;

• Iluminação de Segurança;

1.2

CONCEPÇÃO GERAL

1.2.1

Alimentação de energia eléctrica

A alimentação de energia ao módulo será efectuada em Baixa Tensão Normal (B.T.N.) dimensionada para a potência de 41,4 kVA.

O fornecimento de energia eléctrica ao edifício será efectuado em baixa tensão a partir de ramal subterrâneo. Junto à entrada da via publica será instalado um quadro de contagem. Na fachada do edifício será instalada uma portinhola, equipada com bases de fusíveis de facas, conforme estipulado na norma IEC 60269-2-1, secção I.

1.2.2

Distribuição de Energia

A distribuição de energia no imóvel terá origem no único Quadro Eléctrico da instalação (Q.E.), em local assinalado nas peças desenhadas. É desse quadro que sairão todas as alimentações do módulo.

O Quadro de Entrada (Q.E.) deverá cumprir os ensaios estabelecidos na norma EN 60439.

1.2.3

Contagem de Energia

A contagem deverá respeitar o definido no Guia de Telecontagem da EDP (DMA-C17-510/N – Equipas de medição e Telecontagem) e publicado no DR II Série, Nº 276 de 28 de Novembro de 2003 e no Despacho Nº 112003 da ERSE.

O equipamento de contagem de energia será localizado, tal como representado nas peças desenhadas. O visor do equipamento de contagem deverá ser instalado entre as cotas 0,70 e 1,70 m do nível do pavimento.

A disposição do equipamento no interior do armário, bem como os esquemas unifilares de ligação, são os constantes na DMA respectiva.

1.2.4

Quadros Eléctricos

Os quadros eléctricos serão instalados em locais acessíveis, de acordo com as peças desenhadas, deverão possuir fechadura e serão de montagem saliente.

Na concepção e localização dos Quadros Eléctricos tivemos em atenção uma equilibrada distribuição de cargas, a diferenciação do tipo de utilização dos locais, a necessidade de se automatizar comandos e protecções de zonas distintas, a segurança dos locais e também as condições ambientais onde são inseridos.

(8)

7

A protecção contra defeitos de isolamento, será assegurada por interruptores sensíveis à corrente residual de 30 mA e de 300 mA, de corte omnipolar.

Todas as saídas serão protegidas por disjuntores de elevada robustez, com intensidades nominais e poder de corte adequados às condições da instalação.

Os quadros eléctricos deverão, na generalidade, satisfazer os seguintes pontos:

• O equipamento será acessível pela parte frontal dos quadros, devendo ser de acesso fácil a todos os bornes e terminais;

• O equipamento será, na sua totalidade, montado sobre chassis extraível;

• As protecções de alimentações e circuitos serão assegurados por disjuntores modulares, com protecção nas fases e corte de neutro, caso especificado;

• As protecções de sinalizadores e bobinas de contactores serão asseguradas por fusíveis; • Os sinalizadores serão subvoltados e com transformador acoplado;

• Os bornes e condutores serão devidamente referenciados por numeração com cintas plásticas ou autocolantes;

• Será considerado sempre o tipo e modelo de fechadura única para todos os quadros;

• Na face interior da porta, existirá uma bolsa plástica transparente, com o esquema do quadro e uma outra bolsa com três fusíveis de cada tipo dos existentes no quadro;

• Serão previstas etiquetas individuais, identificando todos os circuitos e de acordo com o esquema. Deverão ser de material laminado, tipo trafolite, gravadas com a designação dos locais servidos por cada circuito, sendo aparafusadas.

• Os porta-etiquetas serão de material plástico transparente, fixado por colagem e contendo a designação dos locais servidos por cada circuito;

• Todas as saídas de intensidade nominal menor ou igual a 63A, serão feitas através de bornes; • Afastamento das partes activas de modo a ser impossível, directa ou indirectamente, um contacto

fortuito a partir dos locais onde as pessoas se encontrem ou circulem habitualmente, devendo ter-se em conta a forma e as dimensões dos condutores que possam ter-ser manipulados na proximidade;

• Colocação de anteparos que impeçam, em uso normal, de todo o contacto com as partes activas; • Utilização de tomadas com encravamento (tomadas de alvéolos protegidos), recomendáveis em

locais acessíveis a crianças;

• Deverão ser da Classe II de isolamento.

1.2.5

Iluminação Normal

A iluminação dos diferentes espaços, será estabelecida tendo em conta a obtenção de elevados níveis de rendimento e fiabilidade.

Como critério geral a qualidade dos sistemas de iluminação será avaliada em termos de:  Níveis de iluminação (em Lux);

 Brilho (deslumbramento);  Direcção da luz e sombra;  Luz e cor;

(9)

8  Iluminação geral (normal e emergência);

 Iluminação de emergência de segurança: ambiente e sinalização.

Está implícito, que os diferentes níveis de iluminação devem garantir, sem qualquer risco, a adaptação da visão nas várias zonas de trânsito como tal, será tomado em atenção o contraste da luminância entre áreas próximas e afastadas das janelas, com vista a uma possível iluminação suplementar, se necessário.

Procurar-se-á ainda conciliar o aspecto decorativo a ser definido pela Arquitectura com as exigências técnicas envolvidas.

O estudo luminotécnico das várias áreas teve em conta os valores recomendados pela CIE-Comissão Internacional de Iluminação e, os fins a que as mesmas se destinam.

Os níveis de iluminação médios considerados são os constantes no manual do Parque Escolar para este tipo de edifícios.

A iluminação interior, com luz artificial deverá obedecer aos requisitos a seguir indicados, em função do tipo de utilização.

C

IRCUITOS DE

I

LUMINAÇÃO

As canalizações eléctricas destinadas aos aparelhos de iluminação serão constituídas por cabos e condutores cuja secção mínima é de 1,5 mm².

Estes cabos serão instalados à vista, fixos por braçadeiras, sobre calhas ou enfiados em tubagem VD também com baixa emissão de fumos tóxicos e corrosivos ou ERFE.

Serão sempre consideradas caixas de derivação acessíveis, nas derivações entre os circuitos de iluminação e as respectivas armaduras.

1.2.6

Iluminação de Segurança

De acordo com as disposições regulamentares dotar-se-á o edifício com iluminação de segurança que desempenha as seguintes funções:

 Garantia em caso de falha da alimentação normal, da manutenção de um nível mínimo de iluminação ambiente nas áreas utilizadas pelo público, especialmente nas zonas de circulação;

 Assinalar os acessos (caminhos de evacuação) ao exterior.

Será prevista iluminação de ambiente e circulação para obviar as situações de falha de rede ou avaria, e de modo a que se garanta permanentemente a manutenção dos níveis luminosos mínimos, nas zonas de acesso ao exterior.

Haverá iluminação de sinalização de saída em todos os caminhos de evacuação para o exterior, conforme imposto pelas RTIEBT, constituídos por aparelhos de iluminação equipados com lâmpadas fluorescentes lineares miniatura de alto rendimento e equipados com blocos autónomos alimentados por baterias/carregadores com uma autonomia mínima de uma horas.

Todos os indicadores de saída deverão possuir pictograma normalizado em que figure um símbolo (não são permitidas palavras) que indique claramente o acesso ao exterior.

Os letreiros de saída estarão em funcionamento permanente.

Os aparelhos acima referidos serão equipados com módulos de auto-teste com sinalizadores do tipo “LED”.

(10)

9

A iluminação permanente será controlada por um dispositivo que os colocará em repouso o e em estado de vigilância. Este sistema funcionará por controlo do tipo “BUS”.

C

IRCUITOS

Os circuitos de iluminação serão constituídos por cabos condutores em cobre com a secção mínima de 1,5 mm², com baixa emissão de fumos tóxicos e corrosivos.

Estes cabos serão instalados à vista, fixos por braçadeiras, sobre calhas ou enfiados em tubos também com baixa emissão de fumos tóxicos e corrosivos.

1.2.7

Tomadas para Usos Gerais e Equipamentos Específicos

Estão abrangidas por esta designação as tomadas cujos circuitos têm origem nos barramentos normais dos quadros eléctricos e destinam-se a alimentar equipamentos terminais.

Serão próprias para instalação mural em parede, rodapé técnico ou em caixas de blocos encastradas no pavimento, consoante o local.

As tomadas serão do tipo “Schuko”, para 250V-50Hz-16A, dotadas de borne de terra que ficará ligado ao condutor de protecção da respectiva canalização.

Em função do índice de protecção, do tipo de tomada e respectivo modo de instalação, as tomadas serão referenciadas de forma distinta.

Nas instalações na casa de banho e no bar, deverá ser prevista uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes:

 Canalizações metálicas: água, saneamento, aquecimento, gás, ventilação, esgoto, sanitários metálicos, etc.

 Todos os elementos condutores, excepto, os de reduzidas dimensões, onde não haja risco de apresentarem um potencial diferente da ligação equipotencial

C

IRCUITOS

Os circuitos de iluminação serão constituídos por cabos condutores em cobre com a secção mínima de 2,5 mm², com baixa emissão de fumos tóxicos e corrosivos.

Estes cabos serão instalados à vista, fixos por braçadeiras, sobre calhas ou enfiados em tubos também com baixa emissão de fumos tóxicos e corrosivos.

1.2.8

Canalizações Eléctricas

C

ABOS PARA OS

C

IRCUITOS DE

P

OTÊNCIA

Os condutores e cabos utilizados nas canalizações eléctricas são definidos genericamente de acordo com a Norma NP-2361 (HD 361).

As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização deverão ser sempre:  Fases (L1-L2-L3): ...preto-castanho-cinzento;

(11)

10  Neutro (N): ...azul claro;

 Condutor de protecção (PE):...verde/amarelo.

A marcação dos cabos deverá ser nas duas extremidades, caso o cabo/condutores sejam todos da mesma cor (geralmente preto).

C

ABOS PARA

C

IRCUITOS

G

ERAIS

Regra geral, todos os cabos deverão ser livres de halogéneos, satisfazendo as normas CEI 60 332-1 e CEI 60 332-3, entre outras.

Estes cabos devem apresentar um comportamento melhorado ao fogo, isto é, cabos que satisfaçam pelo menos as seguintes condições:

 Não propagação da chama, isto é, zona degradada do cabo inferior a 54cm, segundo Norma IEC 60332-1

 Não propagação de incêndio, isto é, zona degradada dos cabos inferior a 2,5m, segundo Norma IEC 60332-3

 Sem emissão de fumos opacos, isto é, transmitância superior a 60%, segundo Norma IEC 61034-1-2  Sem emissão de fumos corrosivos, isto é, pH ≥ 4,3 e condutividade ≤ 10µS/mm, segundo Norma IEC

60754-1-2

 Sem emissão de halogéneos, isto é, emissão < 5mg/g, segundo Norma IEC 60754-1-2 A cor normal de fabrico do isolamento exterior é o verde.

Os cabos serão instalados sobre caminhos de cabos, ou embebidos em tubos sobre braçadeiras ou em roço, sempre protegidos mecanicamente em todo o percurso.

As pontas de fim de cabo serão executadas com acessórios tipo ponteira.

Os cabos de Baixa Tensão zero halogéneos serão multipolares, de cobre isolado a PEX, tipo XG(zh), para a tensão de 400-230V (0,6/1kV).

Os cabos serão constituídos da seguinte forma:  Condutor de cobre da classe 5

 Isolamento em polietileno reticulado

 Bainha exterior em poliolefina termoplástica ignífuga, zero halogéneos

1.2.9

Terras

As ligações à terra destinam-se a permitir o escoamento das correntes de defeito (50 C/s, choque atmosférico, cargas estáticas) para o interior do solo.

Durante a passagem das referidas correntes, podem ocorrer diferenças de potencial entre pontos acessíveis (entre massas metálicas, entre massas metálicas e o solo, entre 2 pontos do solo). A concepção dos circuitos de terra deve garantir mesmo nestas condições:

 A segurança de pessoas e animais  A protecção das instalações eléctricas  A compatibilidade electromagnética

(12)

11  A existência de um potencial de referência

A terra de protecção destina-se essencialmente a garantir a protecção de pessoas e, que consiste em ligar à terra todas as partes metálicas susceptíveis de serem acidentalmente postas em tensão.

Tendo em conta a distribuição física dos diversos edifícios, geograficamente separados uns dos outros, considera-se para os vários blocos, um anel de terra ao nível das fundações.

Foi considerada para todos os edifícios uma rede de terras enterrada ao nível das fundações. Esta rede será constituída por um emalhado em cobre nú de 50mm2 estabelecido ao nível das fundações. Haverá ainda ligações à estrutura do edifício (equipotencialização) estabelecidas por intermédio de soldaduras e/ou ligadores apropriados.

Os condutores a utilizar nos anéis interiores e derivações serão do tipo H07V-R, com isolamento de cor verde/amarela, com as secções indicadas nas peças desenhadas do projecto de rede de terras.

A partir dos diversos quadros eléctricos gerais de cada edifício, a rede de terras de protecção será constituída pelo condutor de protecção existente em todos os circuitos, que terá sempre secção igual à dos condutores neutros e isolamento de cor verde/amarela.

Todas as massas metálicas normalmente sem tensão serão convenientemente ligadas à terra de protecção, de modo a equipotencializar toda a instalação.

As ligações entre os circuitos de terras principais e, entre estes e as derivações, deverão ser efectuadas de modo a que ofereçam o mínimo de resistência eléctrica, assegurem um bom contacto e não sejam deterioradas facilmente por acções corrosivas.

Os conceitos de terra única e de equipotencialidade deverão sempre prevalecer.

Deverão ser utilizados os meios necessários para evitar corrosão electrolítica, sem limitar a continuidade eléctrica.

As esteiras de cabos devem ter um efeito redutor das induções de modo comum. Assim, tais esteiras devem ser condutivas (logo, não interrompidas) em toda a sua extensão e os cabos eléctricos devem ser colocados directamente na sua superfície metálica.

1.2.10

Terras e Sistemas de Protecção de Pessoas

1.2.10.1

Terras de Protecção

Foi prevista uma rede de terras interligando todas as massas metálicas da instalação através de condutores que ligarão, aos barramentos de terra de cada quadro. O condutor de protecção de cada quadro será interligado ao barramento geral de terras do imóvel que por sua vez será interligado ao anel de terra através de ligador amovível.

A terra do edifício será executada por meio de um eléctrodo de terra, tal como representado nas peças desenhadas.

Os condutores de terra terão a cor regulamentar verde/amarelo e secções indicadas nos desenhos.

O condutor de ligação ao eléctrodo deverá ser isolado, desde a superfície do terreno até à profundidade de 0,60m, conforme indicado no RTIEBT.

(13)

12

Os aparelhos de corte sensíveis à corrente diferencial-residual admitem valores de resistência de terra (83Ω) no caso mais desfavorável, muito superiores à obtida com o eléctrodo de terra atrás descrito.

Desta forma a tensão de contacto inferior a 25 V é garantida.

1.2.10.2

Protecção Contra Contactos Indirectos

A protecção de pessoas contra contactos indirectos será assegurada pela ligação à terra de todas as massas metálicas normalmente sem tensão, associada à utilização de aparelhos de corte automático sensíveis à corrente diferencial-residual instalados nos quadros (interruptores e disjuntores diferenciais). Os aparelhos devem ter as sensibilidades abaixo descriminadas, em conformidade com os circuitos de utilização que devem proteger.

 Média sensibilidade: 300 mA para circuitos de iluminação;

 Alta sensibilidade: 30 mA para circuitos de tomadas e equipamentos;  Alta sensibilidade: 30 mA para circuitos de iluminação exterior;  Alta sensibilidade: 10 mA para circuitos especiais e casas de banho.

A ligação das massas à terra será efectuada pelo condutor de protecção incluído em todas as canalizações e ligado ao circuito geral de terras através dos quadros.

Os condutores de protecção serão sempre de côr verde/amarelo, do tipo dos condutores activos e de secção igual à dos condutores neutros.

A tensão de contacto deverá ser inferior a 25 V.

1.2.10.3

Protecção Contra Contactos Directos

A protecção de pessoas contra contactos directos será assegurada pelo isolamento ou afastamento das partes activas, colocação de anteparos, recobrimento das partes activas com isolamento apropriado e de um modo geral pela aplicação das disposições regulamentares, nomeadamente o descrito nas R.T.I.E.B.T.

1.2.10.4

Ligações Equipotenciais Suplementares

Nas instalações sanitárias, devem ser previstas ligações equipotenciais suplementares para interligar todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3, conforme a secção 701.413.1.6 das RTIEBT. Serão assim ligados os seguintes elementos:

• Canalizações metálicas de água e de ventilação, canalizações de esgotos; • Louças sanitárias quando metálicas;

• Grelhas de ventilação mecânica;

• Aros das portas e das janelas quando metálicos; • Restantes elementos condutores.

A ligação equipotencial será efectuada através de um condutor com a secção de 2,5 mm2, instalado em

tubo VD 12. Este condutor será ligado a uma barra de aço galvanizado, com a espessura de 1 mm e a secção de 20 mm2. Esta barra será instalada no interior de uma caixa de derivação.

(14)

13

2. CONDIÇÕES TÉCNICAS

2.1

CONDIÇÕES GERAIS

Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer às seguintes condições:  Regulamentos e Normas Portuguesas e Internacionais aplicáveis  Serem adequados ao local, à sua utilização e modo de instalação

 Serem homologados por entidades certificadoras dos países de origem, reconhecidas em Portugal pelo IPQ

2.1.1

Estruturas e Ferragens de Apoio e Suspensão

Todas as estruturas e ferragens de apoio e suspensão dos equipamentos e materiais, incluindo parafusos e demais acessórios, serão devidamente protegidos por tratamento anticorrosivo.

As condições técnicas a que deve obedecer a execução da protecção anticorrosiva das superfícies metálicas de todos os elementos da estrutura metálica em causa são as seguintes:

P

REPARAÇÃO DA

S

UPERFÍCIE

Todas as superfícies a metalizar, serão previamente decapadas, por intermédio de jacto abrasivo. A superfície depois de decapada, e até à aplicação da metalização, deverá corresponder ao grau SA 2.

M

ETALIZAÇÃO

A metalização deverá ser efectuada imediatamente após a preparação da superfície.

A superfície deverá estar perfeitamente limpa e seca pelo que todo o abrasivo e partículas de superfície produzidas pela operação de decapagem, deverão ser cuidadosamente removidas.

C

ARACTERÍSTICAS

E

SPECIAIS

Espessura

A espessura do revestimento nunca deverá ser inferior a 40 micra.

Aspecto

A superfície depois de metalizada, deverá apresentar um aspecto uniforme, sem zonas não revestidas, nem nenhum metal aderente. Terá que satisfazer o indicado na Norma P-527.

Aderência

A camada de zinco aplicada deverá apresentar uma aderência perfeita em ferro, pelo que deverá satisfazer o ensaio de aderência indicado na Norma P-526.

(15)

14

Pintura

A superfície metalizada antes da aplicação do sistema de pintura, deverá ser desengordurada e limpa de todas as sujidades e matérias estranhas.

Seguidamente será aplicado o sistema de pintura:

 Uma demão de primário cromato de zinco, com uma espessura de 40 micra de película de tinta;  Três demãos de esmalte alquidico, com uma espessura de 25 micra de tinta seca por demão.

Refira-se ainda que:

 A cor e textura da tinta de acabamento serão definidas oportunamente;

 A segunda demão do esmalte deverá ser de cor contrastante com a demão inicial;

 Sempre que uma pintura, depois de completamente seca, venha a ficar exposta a acção da chuva, ou humidade, deverá ficar definida imediatamente qual a zona que ficou afectada pela ocorrência;  Após secagem das superfícies atingidas, as pinturas danificadas terão de ser totalmente refeitas,

procedendo-se por isso a remoção da tinta já aplicada nessas zonas e repetindo-se todo o esquema de pintura até à fase em que se tenha verificado a ocorrência assinalada.

2.1.2

Limpezas

Após a finalização da montagem e antes da recepção provisória, serão limpos com produtos adequados, todos os materiais e equipamentos instalados.

2.1.3

Acabamentos e Pinturas

De uma maneira geral, todos os equipamentos e materiais deverão ser convenientemente acabados e pintados.

Utilizar-se-ão tintas de boa qualidade, nas cores à escolha da Arquitectura.

Serão pintadas também todas as estruturas metálicas, ferragens, suportes, etc., depois de devidamente metalizados.

I

SOLAMENTO COM

P

RODUTOS

I

GNÍFUGOS

Onde existam nas fronteiras de fogo para atravessamento de instalações técnicas (cabos eléctricos, tubagens), proceder-se-á à execução de trabalhos de colmatação para que se garanta o isolamento corta-fogo das áreas definidas.

O isolamento far-se-á por meio de painéis do tipo IBNITECT com acabamentos a FLAMASTIC, ou equivalente.

Sempre que nestes atravessamentos se verifique a existência de materiais combustíveis ou susceptíveis de se deixarem destruir pelo fogo (por ex., cabos eléctricos), estes devem ser cobertos por uma camada de material ignífugo, num comprimento mínimo de 50 cm a partir dos septos.

(16)

15

2.1.4

Condições de Fornecimento

O fornecimento e instalação dos equipamentos deverá incluir: a) Fornecimento do equipamento;

b) Seguro de Transporte desde a fábrica até ao local da obra;

c) Equipamentos de elevação e transporte dentro do local da obra até ao local definitivo de instalação que vier a ser estabelecido e que será comunicado ao Fornecedor num prazo anterior à data prevista de chegada do equipamento;

d) Seguro para a colocação do equipamento desde o camião até ao local que vier a ser combinado para a sua instalação;

e) Ligação e colocação em serviço do equipamento incluindo todos os testes necessários do mesmo, nas suas condições de fornecimento, o que inclui todos os ensaios;

f) Avaliação da montagem do equipamento;

g) Obrigatoriedade do mesmo equipamento ser testado em fábrica na presença do Dono da Obra ou qualquer outro seu representante legal;

h) Fornecimento de fixações e suportes

i) Fornecimento da documentação técnica do equipamento;

j) Demonstração do fabricante sobre o cumprimento das normas e classificações definidas para este equipamento e referidas nas condições técnicas gerais;

k) Garantia escrita contra defeitos de fabrico durante 2 anos;

l) Manutenção preventiva do equipamento durante o período de garantia, incluindo para isso 2 visitas anuais ao mesmo;

m) Conjunto de sobressalentes

O preço do equipamento deverá incluir todos os itens acima referidos.

Na generalidade, nos casos em que o Dono da Obra adquire os equipamentos directamente aos representantes, exigir-se-á:

 Por parte do fornecedor de equipamento, transporte até ao local da obra, colocação no local de instalação (*), toda a assistência técnica à montagem;

 Por parte do instalador, recepção e armazenagem do equipamento na obra e ligação às redes, colocação em serviço do equipamento e ensaios;

(*) O local será o definitivo, no caso de equipamentos de grande porte, a combinar com os intervenientes e o representante do Dono da Obra.

(17)

16

2.1.5

Critérios de Medição e Preços

Pretende-se estabelecer os critérios para a medição dos trabalhos necessários para a execução desta empreitada nas condições definidas no projecto.

Estarão sujeitos a medição os trabalhos indicados no Mapa de Medições, parte integrante dos documentos contratuais, executados de acordo com as especificações, detalhes típicos, padrões de engenharia, projecto, regras da boa arte e normas pertinentes às Normas Portuguesas.

As medições irão abranger trabalhos realizados e aceites, incluindo materiais fornecidos pelo Adjudicatário em períodos definidos e estabelecidos nos documentos contratuais, e serão executadas de acordo com os critérios específicos de cada trabalho e obedecendo aos procedimentos usuais.

Consideram-se incluídos na medição e no preço, os trabalhos de apoio de construção civil de abertura e tapamento de roços e valas.

Na elaboração dos preços unitários devem ser levadas em conta as quantidades previstas para execução da presente empreitada.

2.2

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

2.2.1

Geral

Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer aos Regulamentos, Regras Técnicas e Normas Portuguesas NP aplicáveis ou, na falta destes, às Normas Europeias EN e ser adequados ao local, à sua utilização e modo de instalação. Todos os equipamentos deverão, também, possuir a marca CE.

Todos os materiais a aplicar na execução da instalação, deverão obedecer à Directiva BT, NP;

CENELEC; CEI e serem munidos dos respectivos certificados de conformidade.

Todos os equipamentos terão obrigatoriamente de possuir, de acordo com as RTIEBT, as características adequadas, nomeadamente no que respeita ao índice de protecção e classe de isolamento, de acordo com os locais onde irão ser instalados.

2.2.2

Cabos de Baixa Tensão

CONSTITUIÇÃO

CABOS ZERO HALOGÉNEOS

Os cabos de Baixa Tensão

zero halogéneos

serão monopolares, de cobre isolado a PEX, tipo XG (zh), para a tensão de 400-230V (0,6/1kV).

Os cabos serão constituídos da seguinte forma:  Condutor de cobre da classe 5

 Isolamento em polietileno reticulado

(18)

17

Estes cabos devem apresentar um comportamento melhorado ao fogo, isto é, cabos que satisfaçam pelo menos as seguintes condições:

 Não propagação da chama - zona degradada do cabo inferior a 54cm - Norma IEC 60332-1  Não propagação de incêndio - zona degradada dos cabos inferior a 2,5m - Norma IEC 60332-3  Sem emissão fumos opacos - transmitância superior a 60% - Norma IEC 61034-1-2

 Sem emissão de fumos corrosivos - pH ≥ 4,3 e condutividade ≤ 10µS/mm - Norma IEC 60754-1-2  Sem emissão de halogéneos - emissão < 5mg/g - Norma IEC 60754-1-2

A cor normal de fabrico do isolamento exterior é o VERDE.

Os cabos serão instalados sobre caminhos de cabos, protegidos mecanicamente em todo o percurso. As pontas de fim de cabo serão executadas com acessórios tipo ponteira.

A marcação dos cabos deverá ser a seguinte, marcada nas duas extremidades:  Fase 1 ... Castanho

 Fase 2 ... Preto  Fase 3 ...Cinzento  Terra ...Amarelo Verde  Neutro ...Azul

Todos os cabos deverão ser zero halogéneos, à excepção dos cabos destinados a circuitos cuja integridade deverá ser mantida em caso de incêndio, os quais, para além de serem zero halogéneos, deverão ser resistentes ao fogo.

TRABALHOS INCLUÍDOS NO PREÇO:

O preço unitário inclui o fornecimento, transporte e assentamento de cabos de baixa tensão, em montagem sobre caminho de cabos:

 Cabos de cobre isolados a PEX, livres de halogéneos, do tipo XG(zh)  Instalação dos cabos até ao Q.Entrada

 Jogos de acessórios de ligação (ligadores/pontas)

 Acessórios de fixação, tais como abraçadeiras, suportes metálicos para abraçadeiras, parafusos, abraçadeiras de fivela

Consideram-se ainda todos os trabalhos necessários e indispensáveis à perfeita execução da tarefa.

M

EDIÇÃO

:

A medição será efectuada por metro linear (m) de cabo, de acordo com os desenhos de projecto.

Considera-se na medição de um alimentador, um acréscimo de uma média de 2x3m para ligação aos quadros eléctricos em ambas as extremidades.

Considera-se na medição de uma canalização final, um acréscimo de uma média de 3m para ligação na origem ao quadro eléctrico.

(19)

18

2.2.3

Tubagem

CONSTITUIÇÃO

A tubagem a utilizar nas canalizações eléctricas é definida pela Norma NP 1070.

O tubo VD é definido pelo código 5101100 e será empregue em instalações à vista fixo por braçadeiras ou embebido em alvenaria. O tubo ERFE é definido pelo código 7101100 e será empregue em instalações embebidas em placas ou lajes de betão.

Nas instalações sujeitas a acções mecânicas intensas será empregue tubo de aço sem costura.

As canalizações embebidas em tubagem enterrada no pavimento, deverão ser instaladas a uma profundidade de 0,7m em relação ao pavimento exterior acabado.

Sempre que o comprimento ou sinuosidade dos troços possa dificultar o enfiamento dos condutores ou cabos, serão intercaladas na tubagem caixas de passagem com características adequadas ao tipo e local de montagem.

Os tubos a incorporar na instalação deverão ter quanto à sua utilização características não inferiores às estabelecidas no RTIEBT. Os tubos a incorporar na instalação não deverão ter dimensões inferiores às estabelecidas no RTIEBT.

Os tubos VD serão todos não emissores de fumos tóxicos e halogenados, bem como todos os acessórios, nomeadamente uniões e curvas.

MARCAS E MODELOS DE REFERÊNCIA

Modelo: Tubo rígido “VD” (zh), Tubo flexível “ERFE”

Marca: JSL, LEGRAND, ou equivalente de qualidade não inferior

TRABALHOS INCLUÍDOS NO PREÇO:

O preço unitário inclui o fornecimento, transporte e assentamento de tubagens próprias para instalações eléctricas, em montagem embebida e/ou à vista:

 Tubos em PVC rígido (VD)

 Tubos em PVC semi-rígido (ERM/ERFE/JOTAGRIS)  Marcação de traçado para o roço e assentamento do tubo  Acessórios de ligação, tais como bucins, boquilhas, uniões

 Acessórios de fixação, tais como abraçadeiras de aperto mecânico, suportes guia em calha de ferro/plástica para abraçadeiras, abraçadeiras agrupáveis, abraçadeiras tipo “clip”, parafusos

Consideram-se ainda todos os trabalhos necessários e indispensáveis à perfeita execução da tarefa. As caixas e acessórios instalados à vista devem possuir características livres de halogéneos.

M

EDIÇÃO

:

(20)

19

2.2.4

Caixas de Derivação

CONSTITUIÇÃO

As caixas de derivação, passagem e terminais devem ser de baquelite de parede espessa ou de ferro, onde indicado.

As caixas de derivação terão, a menos que nas peças desenhadas se indiquem outras, dimensões interiores de pelo menos 80 x 80 x 40 mm, e, para instalação exterior, terão paredes de pelo menos 1,5 mm de espessura e tampa com junta de borracha fixada por parafusos de latão cadmiado.

Não será permitida nas caixas de derivação a realização de ligações entre condutores por meio de troçadas (tórix).

As ligações no interior das caixas de derivação serão efectuadas por coroas de bornes convenientemente dimensionados para a secção dos condutores a ligar, tendo em atenção que para secções nominais iguais ou inferiores a 4 mm² cada borne não poderá comportar mais do que 4 condutores, ou 2 condutores de secções nominais iguais ou contíguas na escala das secções normalizadas, para secções nominais superiores a 4 mm².

Para secções nominais não contíguas e superiores a 4 mm², cada condutor deverá ser apertado por dispositivo de aperto independente.

Nas caixas de derivação deverão ser apenas utilizadas coroas de bornes cerâmicas. No entanto, poderão ser utilizados os ligadores “WAGO”, desde que com marcação CE. Os ligadores para os condutores de terra deverão ser por aperto mecânico com parafuso.

Sempre que o número de ligações a efectuar em cada caixa ultrapasse a capacidade dos ligadores, deverão instalar-se, lado a lado, tantas caixas de derivação e respectivas placas de bornes quanto as necessárias.

As caixas devem ser todas não emissoras de fumos tóxicos e halogenados.

MARCAS E MODELOS DE REFERÊNCIA Modelo: Caixa derivação

Marca: JSL, LEGRAND, OBO BETTERMANN, ou equivalente de qualidade não inferior

TRABALHOS INCLUÍDOS NO PREÇO:

O preço unitário inclui o fornecimento, transporte e assentamento de caixas de derivação e/ou terminais, próprias para instalações eléctricas, em montagem embebida e/ou à vista, de interior ou estanques:

 Caixas de derivação em material termoplástico PVC rígido, com 80x80x40mm  Caixas de aparelhagem em PVC rígido, simples 60x43mm, ou fundas 65x65mm  Caixas de aplique em PVC rígido, 40x34mm

 Marcação do roço e assentamento da caixa

 Acessórios de ligação, tais como bucins, boquilhas, uniões  Placas de bornes e/ou ligadores

(21)

20 Consideram-se ainda todos os trabalhos necessários e indispensáveis à perfeita execução da tarefa. Os tubos e acessórios instalados à vista devem ser da cor cinzento.

Os tubos e acessórios instalados à vista devem possuir características livres de halogéneos.

MEDIÇÃO:

A medição será efectuada por unidade (un) de caixa, de acordo com os desenhos de projecto.

2.2.5

Conjuntos de Aparelhagem (Quadros Eléctricos)

NORMAS

Os quadros deverão ser construídos de acordo com o disposto nas Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e com as seguintes normas:

 Quadros eléctricos:...EN 60439-1  Classe de protecção:...CEI-529

As condições técnicas de serviço serão:

 Tensões nominais: ...230/400 V, 50 Hz  Tensão nominal de comando e controlo: ...24 V, 50 Hz  Regime de neutro da instalação:... TT

 Temperatura máxima no seu interior: ...40°C

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Os quadros eléctricos serão do tipo modular próprios para montagem embebida, semi-embebida ou saliente, conforme indicado nas peças desenhadas.

Os quadros serão de construção capsulada, sendo a aparelhagem montada numa estrutura independente desmontável, de modo a permitir colocar aquela em posição só depois de efectuada a fixação do quadro, constituída por perfilados de chapa de aço zincada de 2,5 mm de espessura.

Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço macio de 1,25 mm de espessura mínima, cujo corte, dobragem e furação serão realizadas antes da electrozincagem. Serão tratadas com a deposição a quente de uma camada de liga zinco-alumínio. Pintura a pó electroestático e secagem em estufa.

Os quadros deverão ser dotados de uma porta interior com rasgos para encastrar a aparelhagem e uma porta exterior normal equipada com fechadura. O acesso a todos os componentes para manobra e manutenção deverá ser apenas pela parte frontal. Não serão admitidas aberturas nos quadros por serragem, ou método equivalente.

Em caso algum poderá haver acesso às partes em tensão sem a abertura ou desmontagem da porta interior, sendo esta abertura possível apenas com recurso a ferramenta ou chave adequada.

A entrada dos cabos e tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou boquilhas com contraporcas, de acordo com a canalização. Os bucins a estabelecer nos quadros devem ser metálicos.

(22)

21

Todas as partes metálicas devem ser protegidas por tratamento anticorrosivo, incluindo parafusos e demais acessórios, que serão sempre cadmiados ou de material não oxidável. A cor final será indicada pela Direcção da Obra.

No quadro existirá uma bolsa de material autoextinguível contendo o respectivo esquema unifilar executado em material não facilmente deteriorável.

Quando se trate de quadros instalados em zonas classificadas como recebendo público, o acesso ao quadro deverá obrigatoriamente ser vedado ao público (preferencialmente recorrendo a fechaduras). Estes poderão apenas ser manobrados por pessoal especializado.

Os quadros deverão ser construídos com a entrada e as saídas por baixo ou por cima, conforme a alimentação ao quadro e o equipamento a alimentar estejam no pavimento ou no tecto. Para tal, será necessário a verificação do local de instalação antes de o Quadrista iniciar a construção do quadro. Devem ser também verificadas em obra as dimensões reais dos nichos por forma a adaptar a construção do quadro em altura e largura ao espaço previsto.

Os quadros eléctricos serão constituídos por armários modulares em chapa de aço de 1,2 mm de espessura mínima, com placa de fundo electrozincada e montantes integrados, com os painéis laterais, superior e inferior revestidos a tinta epoxy e dotados de estrutura com rigidez suficiente para a actuação da aparelhagem a manobrar.

A protecção dos quadros, quanto à penetração de líquidos ou poeiras deve ser adequada ao local onde serão instalados.

BARRAMENTOS E ELECTRIFICAÇÃO

Os barramentos serão construídos em barra de cobre electrolítico, dimensionados para 1,5 vezes o valor da corrente nominal permanente indicadas na peças desenhadas e de forma a suportar uma densidade de corrente máxima de 2 A/mm², sendo o número de barramentos coerente com o número de fases, neutro e condutor de protecção. Estes barramentos serão dimensionados de modo a suportar os esforços electrodinâmicos da corrente de curto-circuito simétrico indicados nos esquemas unifilares.

O quadro deverá ser dotado de barramento de terra devidamente identificado ao qual serão ligados os condutores de protecção da instalação e da massa do quadro.

Os barramentos serão montados em compartimento próprio, fechado, provido de tampas amovíveis. Todos os circuitos de potência serão executados a condutor isolado de secção correspondente à dos circuitos da saída, devendo a instalação ser feita de modo a evitar aglomerados de condutores.

Todos os circuitos auxiliares serão executados por condutor flexível, na secção mínima de 2,5 mm², correndo em calha plástica e identificados em ambas as extremidades.

Todos os circuitos que encaminhem informação para o exterior do quadro, fá-lo-ão por intermédio de réguas de terminais convenientemente dimensionadas e identificadas por etiquetas de trafolite gravadas com designação a indicar.

O quadro deverá ser provido de calhas plásticas apropriadas para fixação e encaminhamento dos condutores internos.

(23)

22

INTERRUPTORES GERAIS E INTER-BARRAS

Estes interruptores são estabelecidos nos quadros e são destinados ao comando e seccionamento de circuitos de potência. Deverão permitir em permanência a sua intensidade nominal, devendo suportar as correntes de curto-circuito previstas até à actuação dos disjuntores de protecção.

Estes interruptores serão de actuação por manípulo, com as posições de “ligado” e “desligado” facilmente identificáveis. Quando equipados com bobines de disparo, estas serão por emissão de tensão.

Estes interruptores deverão ser montados isoladamente na primeira fila de aparelhagem de cada quadro.

DISJUNTORES DE SAÍDA

Os disjuntores devem satisfazer a norma EN 60 898 para instalações sem equipa de manutenção.

Serão do tipo magneto-térmico com a intensidade nominal indicada nas peças desenhadas, e poder de corte adequado à corrente de curto-circuito calculada para o quadro. Quando indicado, serão equipados com acessório para a função de protecção diferencial.

Estão previstos os seguintes tipos de disjuntores nos quadros eléctricos:

 Disjuntores modulares para montagem em calha DIN, para calibres até 100 A, com terminais protegidos, janela dos gases de escape produzidos por disrupção.

 Disjuntores compactos (próprios para fortes intensidades), para calibres acima de 100 A.

Os disjuntores deverão ter curvas de disparo em função da utilização dos circuitos a proteger:

 Curva tipo B (3 a 5 In) Circuitos de iluminação incandescente e fluorescente e tomadas de usos gerais

 Curva tipo C (5 a 10 In) Circuitos de iluminação com lâmpadas de descarga de alta pressão  Curva tipo D (10 a 20 In) Circuitos de força motriz

Para a protecção de motores os disjuntores serão do tipo motor magneto-térmico ou disjuntor-motor magnético.

Os equipamentos deverão ter o poder de corte superior à corrente de curto-circuito prevista no quadro.

INTERRUPTORES E DISJUNTORES DIFERENCIAIS

Os interruptores e disjuntores diferenciais de características indicadas nos quadros, sensíveis às correntes homopolares, destinam-se a desligar os circuitos com tensões de contacto perigosas. Deverão suportar sem danos as correntes de curto-circuito previstas nos quadros até à actuação dos disjuntores de protecção.

Para saídas de grande calibre, dever-se-ão utilizar toros associados a relés homopolares.

CONTACTORES

Os contactores a instalar nos quadros devem ter a intensidade nominal mínima indicada nos esquemas nas condições de montagem previstas.

(24)

23

Os contactores obedecem às categorias de utilização de acordo com a Norma CEI 947-4-1, que serão em função das cargas a comandar:

 AC1 – Para cargas ligeiramente indutivas ou resistivas (distribuição de energia, comando de resistências...);

 AC2 – Motores de rotor bobinado;

 AC3 – Para motores de rotor em curto-circuito (ventiladores, elevadores, portões...);

 AC4 – Motores de rotor em curto-circuito em funcionamento permanente (gruas, motores de posicionamento...);

 AC5a – Lâmpadas de descarga;  AC5b – Lâmpadas incandescentes;  AC6a – Transformadores;  AC6b – Condensadores.

Obedecem também à Norma CEI 947-4-1, que diz respeito ao tipo de coordenação entre o contactor e a protecção a montante em caso de c.c., que deverá ser do tipo 2.

Os contactores em montagem contígua devem dispôr de afastadores (módulos de espaçamento) que facilitem a sua ventilação.

APARELHOS DE MEDIDA

No Quadro de Entrada serão instaladas centrais de medida digitais, permitindo as seguintes leituras:  Tensões simples e compostas

 Correntes em cada fase e no neutro  Factor de potência

 Potências: activa, reactiva e aparente  Frequência

 Taxa de distorção harmónica

Deverá ainda permitir o envio desta informação à distância.

CORTA CIRCUITOS FUSÍVEIS

Os fusíveis a instalar serão de alto poder de corte, de acordo com a norma DIN 43620 e VDE 0660.

Os fusíveis a instalar de alto poder de corte, serão do tipo gG de acordo com a norma EN 60269, para a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos, com alto poder de corte (100kA).

Serão dos seguintes tipos:

 De 25 a 160A... Base NH00  De 63 a 200A... Base NH0  De 125 a 250A... Base NH1

(25)

24  De 200 a 400A... Base NH2

 Para 500 e 630A... Base NH3  De 630 a 1250A... Base NH4

SECCIONADORES FUSÍVEIS

Serão para montagem encastrada nos quadros eléctricos mediante a utilização de acessórios adequados, com actuação por alavanca.

TRANSFORMADORES DE ISOLAMENTO

Serão de bom fabricante e terão a potência nominal de acordo com os esquemas eléctricos, de tipo industrial, com a relação de transformação de 230 V / 24 V - 50 Hz, para montagem em calha DIN.

RELÉS AUXILIARES DE COMANDO

Serão de bom fabricante e terão contactos instantâneos de acordo com os esquemas eléctricos, de tipo industrial, miniatura, extraíveis, para 24 VAC, 4 contactos, 5A, bobinas de baixo consumo, núcleo em chapa de silício, para montagem em calha DIN.

RELÉS DE VIGILÂNCIA DE FASE

Devem controlar a referência RST e o valor de tensão nas três fases, operando os contactos quando se alterar a referência ou a tensão baixar a 80% do valor nominal.

SINALIZADORES

Os sinalizadores dos circuitos de comando e de alarme, e nos quadros eléctricos deverão ser do tipo MultiLED.

A sua protecção contra defeitos far-se-á através de seccionadores porta-fusíveis e fusíveis de calibre apropriado.

Este aparelho de protecção não deverá ser instalado junto do interruptor de corte geral.

BORNES DE LIGAÇÃO

Os terminais a estabelecer deverão ser de secção superior à dos cabos respectivos.

Os terminais deverão ser convenientemente dimensionadas e identificados por etiquetas de trafolite gravadas com designação a indicar.

BUCINS

Os bucins a estabelecer nos quadros serão metálicos, exceptuando os casos onde sejam utilizados cabos monopolares armados, caso em que os bucins, a existirem, deverão ser de PVC.

(26)

25

CHAPA DE CARACTERÍSTICAS

Os quadros devem possuir uma chapa de características, aposta no canto superior esquerdo da sua porta frontal, na qual devem ser inscritas pelo menos as informações seguintes:

 identificação (nome e contacto) do Quadrista  nome do quadro

 nome do quadro de origem a montante  índice de protecção, IP

 classe de isolamento, CI

 índice de resistência mecânica, IK  intensidade de corrente nominal  poder de corte

ENSAIOS

O fabricante dos quadros deverá apresentar certificados de ensaios dos sistemas dos quadros eléctricos, incluindo ensaios de curto-circuito realizados em laboratório independente.

Todos os quadros serão objecto de ensaios individuais por parte do fabricante e deverão incluir:  Inspecção mecânica de ligação dos condutores, barramentos e terra

 Testes de isolamento entre fases, entre fases e neutro e entre fases e terra, com 2500V  Verificação de ligação entre bornes de saída e a aparelhagem

 Testes de manobra e segurança de aparelhagem  Testes de funcionamento da aparelhagem de comando  Verificação da continuidade eléctrica da estrutura

 Verificação das distâncias de isolamento e das linhas de fuga  Verificação de acabamentos e marcação do quadro

 Limpeza geral do interior do quadro

Nota: Caso a secção do condutor de neutro seja inferior ao das fases ele deve ser protegido de acordo com a secção 473.3.2.1 b) das RTIEBT.

Todos os quadros eléctricos deverão classe II de isolamento, caso não sejam utilizados este tipo de quadros deverá ser respeitada a secção 413.2 das RTIEBT.

MARCAS E MODELOS DE REFERÊNCIA

Marca: ABB, ou equivalente de qualidade não inferior

TRABALHOS INCLUÍDOS NO PREÇO:

O preço unitário inclui os quadros eléctricos completamente equipados, incluindo armários, estrutura, toda a aparelhagem indicada nos esquemas eléctricos de potência e comando e controlo, electrificação, certificado de testes de funcionamento e ensaios regulamentares.

(27)

26

O preço unitário inclui ainda o fornecimento, transporte e entrega na obra, ao Instalador, dos quadros completamente equipados de acordo com os esquemas eléctricos, ensaiados em fábrica e prontos a serem ligados em obra, bucins incluídos.

Após a entrega dos quadros na obra, em caso de necessidade de esclarecimentos relativamente à ligação dos mesmos, deverá o fornecedor após ser contactado pelo instalador, comparecer na obra para esclarecimentos.

Após a entrega dos quadros na obra, em caso de necessidade de adaptação dos mesmos a novas situações da obra, deverá o fornecedor após ser contactado pelo instalador, comparecer na obra para execução dessas alterações em obra.

O Instalador não deverá intervir no interior dos quadros eléctricos, sob pena de perda da garantia. O Fornecedor deverá ainda estar presente no momento de ligação dos aparelhos para ensaio. Consideram-se ainda todos os trabalhos necessários e indispensáveis à perfeita execução da tarefa. Deverão ser respeitadas as características referidas como referência, podendo no entanto o Fornecedor apresentar alternativas, para além da referência, desde que de qualidade equivalente e não inferior e sempre sujeito à aprovação do Projectista, da Arquitectura e do Dono da Obra ou de um seu representante, como a Fiscalização.

MEDIÇÃO:

A medição será efectuada por unidade (un) de quadro, de acordo com os desenhos de projecto.

2.2.6

Iluminação Normal

CARACTERÍSTICAS

Os aparelhos de iluminação serão preparados contra a corrosão.

Os aparelhos de iluminação terão obrigatoriamente de possuir, de acordo com as RTIEBT, as características adequadas, nomeadamente no que respeita ao índice de protecção (IP), classe de isolamento (CI) e índice de resistência mecânica (IK), de acordo com os locais onde irão ser instalados. Quando se trate de aparelhos de iluminação equipados com lâmpadas fluorescentes, estes serão sempre equipados com balastros electrónicos de alta frequência.

As lâmpadas a aplicar nos aparelhos fluorescentes deverão ter uma temperatura de cor de 3000 a 4000°K e um índice de restituição de cor ≥ 80%.

Os aparelhos de iluminação serão de encastrar, de justapor ou com elementos de suspensão e de concepção que permitam fácil acesso às lâmpadas e aparelhagem auxiliar. Os aparelhos de iluminação considerados, são indicados em lista anexa.

Os aparelhos de iluminação referenciados deverão ser sempre aprovados pela Arquitectura/Dono de Obra/Fiscalização.

A localização dos aparelhos de iluminação será sempre sujeita à aprovação da Arquitectura/Dono de Obra/Fiscalização e dependerá sempre do tipo de tecto efectivamente considerado nas plantas de tectos do Projecto de Arquitectura.

(28)

27

A localização final e tipo de todos os aparelhos de iluminação deverá ser confirmada nas últimas versões do Projecto de Arquitectura.

Todos os aparelhos de iluminação de classe I deverão ter as peças metálicas ligadas à terra.

Deverão ser respeitadas as características referidas como referência, podendo no entanto o empreiteiro apresentar alternativas, para além da referência, desde que de qualidade equivalente e não inferior e sempre sujeito à aprovação do Projectista, da Arquitectura e do Dono da Obra ou de um seu representante, como a Fiscalização.

Todos os aparelhos de iluminação devem ser fornecidos com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.

Todos os aparelhos de iluminação devem obedecer à regulamentação sobre compatibilidade electromagnética.

Antes de serem instaladas nos aparelhos de iluminação, deve ser efectuado o teste ás lâmpadas.

Se porventura, à medida que a obra vai avançando, forem utilizados aparelhos de iluminação já montados para utilização da obra (apenas com a aprovação da Fiscalização), no final da obra e antes da entrega ao cliente, dever-se-á proceder à substituição das lâmpadas por novas.

As canalizações eléctricas destinadas aos aparelhos de iluminação serão constituídas por cabos e condutores em cobre do tipo XG (zh), cuja secção mínima é de 1,5 mm², em montagem à vista ou enfiados em tubos VD ou ERE.

Todas as lâmpadas deverão possuir a temperatura de cor indicada, a não ser que outra cor seja indicada pela Arquitectura/Dono de Obra/Fiscalização.

Finalmente, referimos que as referências dos equipamentos, indicados neste Projecto, têm como único objectivo a orientação da obra, no sentido de se definir um parâmetro de tipo e qualidade dos materiais exigíveis, não constituindo, por si, uma limitação à apresentação de outras marcas e modelos.

2.2.6.1

Aparelhos de Iluminação Normal

Tipo Tipo de instalação Modelo Marca Fonte de luz Observações

F1 Nicho no tecto TSP 04 118 EEE Fluorescente F2 Nicho no tecto TSP 04 136 EEE Fluorescente F3 Nicho no tecto TSP 04 158 EEE Fluorescente F4 Saliente no tecto GSD 01 121 EEE Fluorescente F6 Encastrado no tecto DK701 02 113 EEE Fluor. Compacta

TRABALHOS INCLUÍDOS NO PREÇO:

O preço unitário inclui o fornecimento, transporte e instalação de aparelhos de iluminação, para montagem encastrada e/ou saliente. Consideram-se ainda todos os trabalhos necessários e indispensáveis à perfeita execução da tarefa.

Deverão ser respeitadas as características referidas como referência, podendo no entanto o Empreiteiro apresentar alternativas, para além da referência, desde que de qualidade equivalente e não inferior e sempre sujeito à aprovação do Projectista, da Arquitectura e do Dono da Obra ou de um seu representante.

(29)

28

M

EDIÇÃO

:

A medição será efectuada por unidade (un) de aparelho, de acordo com os desenhos de projecto.

2.2.7

Iluminação de Segurança

G

ENERALIDADES

A disposição das luminárias de iluminação de Segurança deverá estar de acordo com a norma EN1838 e com as R.T.I.E.B.T.

De acordo com a Norma Europeia estabelecida no contexto do artigo 118 A da C.E. define-se as prescrições mínimas de cumprimento obrigatório para todos os estados membros sobre iluminação de Segurança.

Todos os aparelhos da iluminação de segurança são equipados com baterias para 1 hora de autonomia. As luminárias estão de acordo com as normas EN 60598-1, EN 60598 2-22 e é adequada para instalações segundo a norma EN 1838 e com as RTIEBT.

B

LOCOS

A

UTÓNOMOS

Blocos autónomos de iluminação de emergência, para montagem mural ou no tecto, com autonomia de 1 hora.

E1 Saliente na parede 58011-1/D CGLINE CEAG Fluor. Compacta

2.2.8

Aparelhagem de Comando e Tomadas

A aparelhagem de comando, tal como interruptores, comutadores de lustre e de escada, será prevista par valores estipulados de 10A, 250 V, 50 Hz, e será instalada à altura de 1,50m a partir da cota do pavimento acabado.

Deverão ser providos com os respectivos espelhos, os quais deverão ser simples, duplos, triplos ou quádruplos, em função do nº de botões agrupados no mesmo local, tal como indicado nas peças desenhadas.

MARCAS E MODELOS DE REFERÊNCIA Modelo: Plexo 55

Marca: Legrand, ou equivalente de qualidade não inferior

TOMADAS

As tomadas serão previstas para 10/16A, 250V~, 50 Hz, do tipo “Schuko” dotadas de borne de terra que ficará ligado ao condutor de protecção da respectiva canalização e serão instaladas normalmente à altura de 0,30m a partir da cota do pavimento acabado.

Poderão ainda ser instaladas, à altura de 1,50m do pavimento ou de 0,30 da bancada em caso de cozinhas ou copas e à altura de 2,0m para o caso de alimentação de aparelhos de TV a partir da cota do pavimento acabado.

Referências

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