Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos
Introdução à interação uido-estrutura
Ana Leonor Silvestre
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos
Resumo
Equações de Navier-Stokes e escoamento de Stokes
Equações de Navier-Stokes
Adimensionalização das equações de Navier-Stokes Equações de Navier-Stokes estacionárias
Equações de Stokes
Formulação do problema de interação líquido-corpo rígido
Formulação num referencial de inércia Formulação num referencial ligado ao sólido Aproximação de Stokes
Exemplos. Desacoplagem das equações do liquido e do sólido
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Equações de Navier-Stokes (Claude-Louis Navier - 1822 e
George Gabriel Stokes - 1845)
I São equações com derivadas parciais que permitem determinar
os campos de velocidade e de pressão em escoamentos de uidos Newtonianos.
I Estabelecem que mudanças no momento e aceleração de uma
partícula são o resultado das mudanças na pressão e forças viscosas dissipativas que atuam dentro do uido.
I São usadas para modelar o uxo da água em oceanos e rios, o
movimento das estrelas dentro de galáxias, no projeto de aeronaves e carros, no estudo do uxo sanguíneo, na análise dos efeitos da poluição, etc.
I O problema de existência de soluções regulares para as
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Equações de NavierStokes para um uido incompressível
-problema clássico
Conhecendo o domínio (limitado e xo, por enquanto) Ω ⊂ Rn
(n ≥ 2), T > 0, a densidade ρ, a viscosidade µ, a força exterior F , v∗ e v0,determinaravelocidade v = v(t, x) = vi(t, x)ei e a
pressãop = p(t, x) do uido, denidas em [0, T ] × Ω, tais que ρ(∂tv + (v · ∇x)v) = µ∆xv − ∇xp + ρF
∇x·v = 0
em (0, T ) × Ω v(t, x) = v∗(t, x) sobre (0, T ) × ∂Ω (condição de fronteira)
v(0, x) = v0(x), y ∈ Ω (condição inicial)
Observação: ((v · ∇x)v)i =vj∂vi ∂xj
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Análise das equações de Navier-Stokes
I O caso mais relevante nas aplicações é Ω ⊂ Rn com n = 3. I Podemos considerar escoamentos mais especícos: em regime
estacionário, em regime periódico (no tempo ou no espaço); escoamentos bidimensionais (n = 2); escoamentos em domínios ilimitados (p. ex. domínios exteriores, tubos)...
I Podemos considerar diferentes denições de soluções,
consoante a classe de funções à qual é suposto pertencerem: soluções clássicas, soluções fortes, soluções fracas, soluções muito fracas, soluções estatísticas, ...
I o enquadramento funcional inclui: espaços de Sobolev, espaços
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Mudança de variáveis nas equações de Navier-Stokes
Introduzimos quantidades características τ, d, ϑ, ς de modo a obterquantidades adimensionais
t0= t τ, x 0 = x l, f0(t0,x0) = f (τ t0,l x0) ς e v0(t0,x0) = v(τ t0,l x0) ϑ p0(t0,x0) = ρl p(τ t0,l x0) µ ϑ . Para a pressão, tem-se
(∇x0p0)(t0,x0) = ρl 2
µ ϑ(∇xp)(τ t
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Mudança de variáveis nas equações de Navier-Stokes
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Adimensionalização das equações de Navier-Stokes.
Números de Reynolds e de Strouhal
Então (v0,p0) satisfaz ρϑ τ ∂t0v 0+ρϑ2 l (v0· ∇)v0= µ ϑ l2 (∆v0−∇p0)+ρςf0 ∇ ·v0 =0 em (0, T0) × Ω0 onde T0 = T τ, Ω 0 = {x0 = x l;x ∈ Ω}. Onúmero de Reynoldsé Re = ρl ϑ µ e onúmero de Strouhal é S = l τ ϑ.
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Equações de Navier-Stokes em regime estacionário
QuandoS ≈ 0 (p. ex. τ é muito grande) em Re S ∂tv + Re(v · ∇)v = ∆v − ∇p + ReF
∇ ·v = 0
em(0, T ) × Ω obtemos as equações de Navier-Stokes estacionárias
∆v − ∇p = Re (v · ∇)v − Re F ∇ ·v = 0
em Ω
que devem ser complementadas com uma condição de fronteira, p.ex.
v = v∗ sobre ∂Ω
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Adimensionalização Caso estacionário Aprox. Stokes
Equações de Stokes
QuandoRe ≈ 0(p.ex a viscosidade µ é muito grande) em Re S ∂tv + Re(v · ∇)v = ∆v − ∇p + ReF
∇ ·v = 0
em(0, T ) × Ω podemos usar a aproximação de Stokes
∆v − ∇p = 0 ∇ ·v = 0
em Ω
que tem a vantagem de ser um problema linear. Este sistema deve ser complementado com uma condição de fronteira, p.ex.
v = v∗ sobre ∂Ω
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Equações do movimento num referencial de inércia
Escoamento de umlíquido viscoso em torno de um corpo rígido ρ(∂tu + (u · ∇)u) = µ∆u − ∇p + ρFL
∇ ·u = 0
em ∪t∈(0,T ){t} × Ω(t),
u(t, y) = u∗(t, y) + U(t, y) sobre ∪t∈(0,T ){t} × ∂Ω(t),
lim
|y|→∞u(t, y) = 0, t ∈ (0, T )
u(0, y) = u0(y), y ∈ Ω
Nestas equações
U(t, y) = η(t) + $(t) × (y − yC(t))
é avelocidade do corpo rígido, com
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Descrição do domínio Ω(t) em termos de η e $
No que se segue, Ω := Ω(0).
Relembramos que o sólido se move com velocidade U(t, y) = η(t) + $(t) × (y − yC(t))
Este campo de velocidades gera uma transformação χ(U) tal que o domínio ocupado pelo uido é dado por
Ω(t) = χ(U)(t, Ω) = {y ∈ R3 :y = χ(U)(t, x), x ∈ Ω} e dχ(U) dt (t, x) = U(t, χ(U)(t, x)) χ(U)(0, x) = x
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
A matriz de rotação (ou orientação) R(t). Descrição de
Ω(
t)
ProposiçãoTem-se χ(U)(t, x) = R(t)x + yC(t), com R(t) dada por
dR dt =W ($)R R(0) = I , W ($) = 0 −$3 $2 $3 0 −$1 −$2 $1 0 . Observação: dRdt R>a = $ × a, ∀a ∈ R3
Assim,o domínio ocupado pelo líquido é dado por Ω(t) = {y ∈ R3: y = R(t)x + yC(t), x ∈ Ω} SO(3) := {A ∈ R3×3;ATA = AAT = I, det A = 1}
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Equações do movimento num referencial de inércia (cont.)
Movimento de umcorpo rígido num líquido viscoso -Leis de Newton mdη dt =FS− Z Σ(t) [T (u, q)N − ρ(u∗+U)u∗·N, d(I$) dt =MS− Z
Σ(t)(y − yC) × [T (u, q)N −ρ(u∗+U)u∗·N], t ∈ (0, T )
η(0) = η0, $(0) = $0 Nestas equações
T (u, q) := µ(∇u + (∇u)T) −qI = 2µD(u) − qI Σ(t) := ∂Ω(t) = ∂Ωc(t) com Ωc(t) := R3\ Ω(t), m = Z Ωc %(y)dy = Z Ωc(t)
%(R>(t)(y − yC(t)))dy é amassa do sólido Iij(t) =
Z
Ωc(t)
%(R>(t)(y − yC(t)))[δij|y − yC(t)|2
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Formulação do problema de interação uido-estrutura
Conhecendo ρ, µ, FL, u∗, FS, MS e as condições iniciais,
determinar u, q, η e $tais que
ρ(∂tu + (u · ∇)u) = µ∆u − ∇q + ρFL
∇ ·u = 0
em ∪t∈(0,T ){t} × Ω(t),
u(t, y) = u∗(t, y) + U(t, y) sobre ∪t∈(0,T ){t} × ∂Ω(t),
lim |y|→∞u(t, y) = 0, t ∈ (0, T ) mdηdt =FS− Z Σ(t) [T (u, q)N − ρ(u∗+U)u∗·N], d(I$) dt =MS− Z Σ(t)
(y −yC) × [T (u, q)N −ρ(u∗+U)u∗·N], t ∈ (0, T )
u(0, y) = u0(y), y ∈ Ω; η(0) = η0, $(0) = $0
onde Ω(t) = {y ∈ R3: y = R(t)x + y
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Mudança de variáveis nas equações do movimento
Recordemos que
Ω(t) = χ(U)(t, Ω) = {y ∈ R3 :y = y
C(t) + R(t)x, x ∈ Ω}
Como, para cada t ∈ [0, T ], χ(U)t:= χ(U)(t, ·) é um
difeomorsmo entre Ω e Ω(t), consideremos as mudanças de variáveis
1. x = χ(U)−1
t (y) = R>(t)(y − yC(t))
Vantagem: χ(U)−1
t (Ω(t)) = Ω, ∀t ∈ [0, T ] e a região
ocupada pelo líquido ca: [0, T ] × Ω
2. v(x, t) = Jχ(U)−1
t (χ(U)(t, x))u(t, χ(U)(t, x))
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Mudança de variáveis nas equações do movimento
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Mudança de variáveis nas equações do movimento
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Mudança de variáveis nas equações do movimento
Note-se que a normal a Σ é dada por n(x) = R>(t)N
t, R(t)x +Z t
0 R(s) · ξ(s)ds
e que a matriz de inércia é transformada na matriz I com Iij = (R(t)>I(t)R(t))ij =
Z
Ωc
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Equações do movimento num referencial ligado a S
Para o líquido ρ∂tv =µ∆v −∇p+ρ[((V − v) · ∇)v −ω × v +R>FL] ∇ ·v = 0 emΩ × (0, T ) v = V + v∗ sobre Σ × (0, T ) lim |x|→∞v(x, t) = 0, t ∈ (0, T ) v(0, x) = u0(x), y ∈ Ω
Para o corpo rígido
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Movimento do sistema no referencial ligado ao sólido
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Quando apenas a gravidade atua sobre o sistema corpo
rígido-líquido
Com G := R>g, as equações do líquido cam
ρ∂tv =∆v −∇p+ρ[(V − v) · ∇v − ω × v]+ρG ∇ ·v = 0 em (0, T ) × Ω v = v∗+V sobre (0, T ) × Σ lim |x|→∞v(t, x) = 0, x ∈ Ω dG dt = G × ω, t ∈ (0, T ) v(0, x) = v0, G(0) = g
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Quando apenas a gravidade atua sobre o sistema corpo
rígido-líquido
Notando que
G = ∇(x · G)
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Quando apenas a gravidade atua sobre o sistema corpo
rígido-líquido
Nas equações do corpo rígido, tem-se R>F
S =mG e R>MS =0.
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Quando apenas a gravidade atua sobre o sistema corpo
rígido-líquido
As equações do sólido cam mdξdt +mω × ξ = meG − Z Σ [T (v, ˜p)n − ρ(v∗+V )v∗·n] Idωdt + ω × (I · ω) = CS× G − Z Σ x × [T (v, ˜p)n − ρ(v∗+V )v∗·n], dG dt = ω × G, t ∈ (0, T ), ξ(0) = ξ0, ω(0) = ω0, G(0) = g
Sabemos que quando um corpo está submerso num líquido é atuado por duas forças: o peso do corpo, mg e o peso do líquido deslocado, −ρ|Ωc|g. Se a densidade do corpo e do uido são
diferentes, existe uma força resultante meg = mg − ρ|Ωc|g. A me
chama-semassa efetiva. Recordamos que CS = ρ
R
Ωcx e que
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Adimensionalização das equações
Introduzimos onúmero de Froude Fr = |ϑg|l2 e adimensionalizamos a massa e a matriz de inércia. Obtemos para o sólido
Re S mdξdt +Re mω × ξ = meRe Fr−1g −ˆ Z Σ [T (v, ˜p)n − Re(v∗+V )v∗·n], Re S Idωdt +Re ω × (I · ω) = Re Fr−1C S× ˆg − Z Σ x × [T (v, ˜p)n − Re(v∗+V )v∗·n], Sd ˆgdt = ˆg × ω, t ∈ (0, T ), ξ(0) = ξ0, ω(0) = ω0, ˆg(0) = g |g|
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Formulação I Formulação II Aproximação de Stokes
Aproximação de Stokes
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Movimento por autopropulsão
No movimento por autopropulsão, tem-se meg = 0 e Cˆ S× ˆg = 0.
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Escoamentos de Stokes auxilares
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Escoamentos de Stokes auxilares (cont.)
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O problema de Stokes exterior
TeoremaSeja Σ de classe C2 e u∗ um elemento do espaço de
Sobolev H3/2(Σ). Então o problema
∆v − ∇p = 0 ∇ ·v = 0 ) em Ω v = v∗ sobre Σ lim |x|→∞v(x) = 0
tem uma e uma só solução (v, p) tal que v ∈ Ls(Ω) (s ∈ [6, ∞)) e
(∇v, ∇p) ∈ H1(Ω)3×3×L2(Ω)3.
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Resolução do problema de autopropulsão
Neste caso, será possíveldesacoplar o movimento do sólido do movimento do uido.
Seja (v, p) = (ciHi + ϑ,ciPi+ π), com c ∈ R6 e (ϑ, π) solução do
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Resolução do problema de autopropulsão
Começamos por observar que(v, p) = (ciHi+ ϑ,ciPi+ π), satisfaz ∆v − ∇p = 0 ∇ ·v = 0 ) em Ω v(x) = ci˜ei+v∗(x) sobre Σ lim |x|→∞v(x) = 0
para todo c ∈ R6. Agora mostramos que
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Matriz de resistência (ou matriz de propulsão)
No que se segue, supomos que Σ é de classe C2.
Amatriz de resistênciaR é denida por Rij =
Z
Σ
˜
ej ·T (Hi,Pi)n, i, j = 1, ..., 6,
Lema(i) A matriz de resistência pode ser calculada através de Rij =
Z
Ω
D(Hi) :D(Hj), i, j = 1, ..., 6 .
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Solução do problema de autopropulsão
LemaAforça de impulsãoe o correspondente momento de torsão
são dados por bi = − Z Σ ˜ ei ·T (ϑ, π)n = − Z Σ v∗·T (Hi,Pi)n, i = 1, ..., 6. Em resumo:
1. Resolvemos o sistema linear Rc = b
2. Fazemos (v, p) = (ciHi+ ϑ,ciPi + π), ξ = ciei e
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Sedimentação de um corpo rígido
Suponhamos que
I a superfície Σ é tal que v∗=0,
I a força da gravidade é a única força exterior que actua no
sistema líquido-corpo rígido
I me >0
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Resolução do problema de sedimentação
Iremos procurar uma soluçao (v, p, ˆg) do problema em span{(Hi,Pi),i = 1, ..., 6} × S2.
Observamos que ˆ
g × ω = 0 ⇐⇒ ω = λˆg, para algum λ ∈ R
e que a matriz de resistência pode ser decomposta em termos de matrizes de translação, rotação e de acoplagem, denidas por
Eq. Navier-Stokes Interação líquido-sólido Exemplos Autopropulsão Sedimentação
Resolução do problema de sedimentação
Somos conduzidos à determinação de (λ, ξ, ˆg) ∈ R × R3×S2 tais
Kξ + λCˆg = megˆ
C>ξ + λΘˆg = CS× ˆg
e depois obtemos ω através de ω = λˆg.
As matrizes K e Θ são simétricas e denidas positivas. Tem-se Kξ + λCˆg = meg ⇐⇒ ξ = mˆ eK−1g − λKˆ −1Cˆg Substituindo em C>ξ + λΘˆg = C S× ˆg obtém-se o problema de valores próprios Aˆg = λˆg com A = (C> K−1C − Θ)−1(meC>K−1−W (CS)) ∈ R3×3.