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Metadados Estatísticas Monetárias e Financeiras

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Banco Nacional de Angola

Av. 4 de Fevereiro nº 151 - Luanda - Angola Caixa Postal 1243

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Introdução ...5

1.Enquadramento Legal e Institucional ...7

1.1 Mandato para a recolha de dados ...9

1.2 Profissionalismo e objectividade...9

1.3 Recursos ...10

1.4 Compromisso com a qualidade ...10

1.5 Confidencialidade estatística ...10

2. Processo Estatístico ...11

2.1 Metodologia ...13

2.1.1 Conceitos e definições ...13

2.1.2 Cobertura e dados fonte...14

2.1.3 Classificação e sectorização ...14

2.1.4 Regras de registo ...17

2.2 Procedimentos estatísticos ...19

2.2.1 Recolha e validação de dados fonte ...19

2.2.2 Técnicas estatísticas e validação dos dados intermédios...19

2.2.3 Revisões ...19

2.2.4 Carga de resposta ...20

3. Resultados da Produção Estatística ...21

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Introdução

A informação estatística é um instrumento de apoio indispensável aos processos de decisão, a todos os níveis da actividade económica, sendo também utilizada para o acompanhamento da implementação das decisões tomadas, para a análise e estudos de investigação.

Os Metadados são marcos ou pontos de referência, basicamente definidos como “dados que descrevem os dados”, ou seja informações úteis para os utilizadores compreenderem e utilizarem os dados estatísticos disponíveis. Existem Metadados para os diferentes subsectores macroeconómicos.

Os Metadados das Estatísticas Monetárias e Financeiras, elaboradas pelo Departamento de Estatística (DES), têm como principal objectivo dar a conhecer aos utilizadores deste tipo de estatísticas, a informação sobre o enquadramento legal e institucional, na qual se baseia a sua produção, sobre o processo estatístico, incluindo detalhes sobre a metodologia e procedimentos estatísticos utilizados, bem como sobre as principais características das estatísticas produzidas no que se refere à sua relevância, precisão e fiabilidade, e acessibilidade.

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METADADOS •

Estatísticas Monetárias e Financeiras

1.Enquadramento Legal e Institucional

1.1 Mandato para a recolha de dados

Nos termos do Artigo 16º da Lei nº 16/10, Lei do Banco Nacional de Angola, é da responsabilidade do Banco Nacional de Angola (BNA) o processo de recolha, compilação e divulgação das estatísticas monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos e outras necessárias ao exercício da sua actividade

A actividade estatística do BNA encontra-se também abrangida pela, Lei nº 3/11, Lei do Sistema Estatístico Nacional, que no seu Artigo10º prevê a obrigatoriedade do fornecimento de informação estatística solicitada pelos órgãos produtores de estatísticas oficiais, sob pena de aplicação de sanções aos incumpridores. Nos termos desta mesma Lei a utilização dos dados deve ser única e exclusivamente para fins estatísticos, sendo a sua confidencialidade assegurada.

A obrigatoriedade de fornecimento de informação ao BNA, pelas instituições financeiras bancárias para fins de monitoramento e controlo é regida pelos artigos 65º,94º e 96º da Lei nº12/2015, Lei de base das Instituições Financeiras. A protecção da confidencialidade da informação individual e o seu uso estritamente para fins estatísticos está regulada nos artigos 76º, 77º e 78º da Lei de base das Instituições Financeiras.

Os trabalhadores do DES estão abrangidos pelo código de conduta do BNA que estabelece as linhas de orientação em matéria de ética profissional extensiva a todos os trabalhadores da instituição, incluindo o dever de salvaguardar o princípio de segredo profissional espelhado no código de conduta das estatísticas do BNA.

O agravamento das perspectivas para a economia mundial tem penalizado os preços das commodities, principalmente do petróleo, que representa o principal canal de transmissão da evolução da actividade económica de Angola.

No geral, o panorama económico internacional demostra um crescimento global gradual, embora vulnerável. De acordo com o World Economic Outlook (WEO) do FMI de Janeiro de 2016 a estimativa do crescimento global é de 3,4%, 3,6% para 2016 e 2017, respectivamente.

Nas economias avançadas a recuperação económica será gradual, desigual e com menor desvio de produção. Para as economias emergentes e em desenvolvimento espera-se um maior desafio no seu crescimento em 2016-2017 devido essencialmente, a queda dos preços das commodities e as tensões em algumas grandes economias provocadas por choques económicos ou políticos.

Em suma, o crescimento global será influenciado pela desaceleração generalizada nas economias emergentes, o reequilibrio da China, a queda dos preços das commodities e a recuperação da economia Norte Americana.

1.2 Profissionalismo e objectividades

O DES utiliza fontes, metodologias e formas de divulgação das estatísticas monetárias determinadas exclusivamente por critérios estatísticos.

As estatísticas monetárias são compiladas a partir dos dados de balanço do BNA e dos dados de balanço reportados ao BNA pelas instituições financeiras.

As estatísticas das instituições financeiras não monetárias (companhias de seguros e fundos de pensão) são compiladas para fins internos a partir de formulários desenvolvidos para o efeito, pelo DES. Os formulários são reportados directamente por estas instituições ao DES, com base em acordos entre as entidades reguladoras destas instituições e o BNA. As estatísticas produzidas pelo DES são apresentadas e divulgadas seguindo as recomendações internacionalmente aceites para a generalidade dos países, nomeadamente, o Manual das Estatísticas Monetárias e Financeiras (Edição 2000 MEMF) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Sistema Geral de Divulgação de Dados do FMI (GDDS em inglês) ao qual Angola aderiu.

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O DES assegura que os utilizadores externos tenham acesso às estatísticas monetárias e financeiras simultaneamente, através da disseminação no website do BNA e do Boletim Estatístico distribuído gratuitamente.

1.3 Recursos

Para corresponder à crescente exigência de recursos associados à actividade estatística, em Março de 2011 foi criado o Departamento de Estatística do Banco Nacional de Angola (Despacho nº 45/2011, de 09 de Março). De acordo com este despacho o DES dedica-se exclusivamente à concepção, metodologia, compilação e divulgação das estatísticas produzidas pelo BNA.

O DES avalia periodicamente a adequação dos recursos em qualidade e quantidade face às necessidades actuais e prospectivas. As melhorias no processamento informático dos dados fonte têm permitido manter um número reduzido de pessoal paralelamente ao aumento da quantidade e qualidade dos produtos estatísticos produzidos e divulgados. O DES prioriza à formação dos técnicos em metodologias e práticas estatísticas através da participação em cursos de formação ministrados por organizações internacionais ou regionais, encontros estatísticos regionais de harmonização de práticas estatísticas, e troca de experiências com outros bancos centrais visando o profissionalismo acrescido dos técnicos.

1.4 Compromisso com a qualidade

O DES prioriza à qualidade estatística, e tem implementado vários procedimentos com vista a melhorar o processo estatístico e a assegurar uma gestão e controlo de qualidade efectivo.

O DES solicita às instituições reportantes a nomeação de “correspondentes estatísticos” habilitados a responder a eventuais questões de natureza estatística sobre os dados reportados. Reciprocamente, o DES comunica às instituições os seus correspondentes no Banco Central, por forma a permitir um diálogo mais eficaz entre ambas as partes. São efectuadas reuniões e/ou acções de formação dirigidas aos correspondentes estatísticos sempre que tal se revele necessário. De forma a cumprir com os padrões mínimos de qualidade, o sistema electrónico de recolha dos dados fonte utilizados pelo DES, aplica testes de consistência da informação recebida aos requisitos de reporte estabelecidos. Os reportes não consistentes com os requisitos são remetidos às instituições reportantes para efeitos de correcção.

A compilação das estatísticas monetárias e financeiras segue as recomendações metodológicas internacionalmente aceites e baseia-se na recolha de informação nos moldes e critérios definidos pelo BNA. A decisão de divulgar os dados, incluindo os prazos e os meios de divulgação, é feita pelo DES com base exclusivamente em considerações estatísticas e tem lugar imediatamente após a sua produção.

1.5 Confidencialidade estatística

O código de conduta do BNA reitera o previsto no artigo 96º da Lei do Banco Nacional de Angola e no artigo 78º da Lei de base das Instituições Financeiras, segundo os quais os trabalhadores não podem divulgar ou usar informações confidenciais obtidas no desempenho das suas funções ou em virtude desse desempenho. Não obstante todos os colaboradores do BNA estarem abrangidos pelo princípio do segredo estatístico, estão implementados mecanismos que salvaguardam o acesso aos sistemas informáticos impedindo o acesso não autorizado a dados individuais.

Existe um sistema de comunicação electrónica entre o BNA e as outras instituições financeiras monetárias, com a designação de Portal das Instituições Financeiras (PIF), através do qual é feito o reporte dos dados de balanço das outras instituições monetárias que garante a confidencialidade da informação reportada.

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METADADOS •

Estatísticas Monetárias e Financeiras

2. Processo Estatístico

2.1 Metodologia

O DES compila a nova série das estatísticas monetárias e financeiras de acordo com o enquadramento metodológico

internacionalmente aceite em termos de conceitos e definições, cobertura, sistemas de classificação e sectorização, regras de valorização e princípios de registo. Este enquadramento está contido no Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras, Edição 2000 do FMI (MEMF) e no guia de compilação que o acompanha.

A nova série reflecte as melhorias resultantes da adopção pelo BNA do novo plano de contas e dos International Financial

Reporting Standards (IFRS) bem como as melhorias resultantes da reformulação dos requisitos de reporte das outras

instituições financeiras monetárias.

As diferenças em relação às regras metodológicas recomendadas pelo MEMF são reconhecidas neste documento, identificando-se os desvios existentes em notas aos respectivos quadros, assegurando-se um tratamento consistente das séries temporais.

2.1.1 Conceitos e definições

O DES utiliza conceitos e definições consistentes com a metodologia estabelecida no Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras.1 Para fins estatísticos, o sector das sociedades financeiras é composto pelas instituições que se dedicam

à actividade de intermediação financeira e as que se dedicam à actividades financeiras auxiliares.

A intermediação financeira é a actividade pela qual uma instituição incorre em passivos, por sua conta própria, com o objectivo de adquirir activos financeiros através de transacções financeiras no mercado. As actividades financeiras auxiliares são actividades estreitamente ligadas à intermediação financeira mas excluem serviços de intermediação financeira.

Na compilação das estatísticas monetárias e financeiras o sector das sociedades financeiras subdivide-se no subsector das Instituições Financeiras Monetárias (IFM) e Instituições Financeiras Não Monetárias (IFNM).

As instituições financeiras monetárias incluem o Banco Central e as Outras Instituições Financeiras Monetárias (OIM). As OIM definem-se como instituições financeiras dedicadas à intermediação financeira e autorizadas a receber do público depósitos ou substitutos próximos de depósitos incluídos nos agregados monetários

O subsector das IFNM é composto pelas instituições financeiras que desempenham actividades de intermediação financeira sem contudo estarem autorizadas a receber do público depósitos ou equiparados (nomeadamente bancos de investimento não autorizados a receber do público depósitos, sociedades de seguro, fundos de pensões, e outros intermediários financeiros) e pelos auxiliares financeiros que desempenham actividades financeiras auxiliares, sem contudo fornecerem serviços de intermediação financeira como atrás definido (nomeadamente, casas de câmbio, bolsas de valores, corretoras de seguros, e corretores e agentes de valores mobiliários).

Os balanços estatísticos são apresentados por ordem decrescente de liquidez dos instrumentos financeiros e respectivos sectores de contrapartida, facilitando a análise das posições financeiras do BNA, das OIM, e das IFNM face aos outros sectores institucionais residentes e não residentes. De momento não são ainda compilados os balanços das IFNM, embora haja trabalhos em curso neste sentido.

Os quadros síntese, produzidos pelo DES, constituem um conjunto básico de dados para análise macroeconómica e são apresentados por forma a facilitar a análise da base monetária, dos agregados monetários e suas contrapartidas, e do total de crédito concedido pelas sociedades financeiras.

1Em Angola, o conceito “instituições financeiras monetárias” é equivalente a “sociedades de depósito” definido no MEMF e outros manuais de

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A Síntese das OIM obtem-se consolidando/cancelando todas as posições (saldos activos e passivos) das OIM entre si, mantendo portanto apenas as posições activas e passivas das OIM face ao BNA e aos outros sectores institucionais residentes e não residentes. A Síntese Monetária obtem-se consolidando/cancelando todas as posições (saldos activos e passivos) entre o BNA e as OIM, mantendo portanto apenas as posições activas e passivas das instituições financeiras monetárias face aos outros sectores institucionais residentes e não residentes. A síntese das sociedades financeiras obtem-se consolidando/cancelando todas as posições (saldos activos e passivos) entre as IFM e as IFNM , mantendo portanto apenas as posições activas e passivas do conjunto de todo o sector das sociedades financeiras face aos outros sectores institucionais residentes e não residentes. Actualmente não são compiladas sínteses das IFNM e do total do sector financeiro, conforme acima referido.

Tal como recomendado no MEMF, a base monetária ampla é apresentada na Síntese do Banco Central, e a massa monetária é apresentada na Síntese Monetária.

2.1.2 Cobertura e dados fonte

As estatísticas monetárias de Angola cobrem o Banco Central (BNA), e as outras instituições financeiras monetárias (OIM)2. Contudo, para além das instituições que recebem do público depósitos ou equiparados incluídos nos agregados

monetários, as estatísticas das OIM cobrem também uma instituição IFNM, o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). O Banco de Desenvolvimento de Angola não recebe depósitos ou equiparados do público e é responsável pela gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento criado com recursos provenientes de transferências da Administração Central, por via do orçamento geral do estado. Atendendo a esta especificidade do caso está previsto reclassificar o BDA como uma IFNM logo que se divulguem estatísticas deste subsector.

Actualmente são compiladas estatísticas de algumas das companhias de seguro, fundos de pensões, fundos de investimento e instituições de microcrédito. Estas estatísticas são utilizadas apenas para efeitos de análise interna, dado que a cobertura destas instituições é ainda reduzida.

A fonte para a compilação das estatísticas do BNA é o balancete diário do banco central, produzido pelo Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira, (DCF) e acessível electronicamente pelo DES. Para além do balancete do DCF, o DES utiliza duas fontes auxiliares: i) registos mensais do Departamento de Gestão de Reservas (DGR) referentes ao desdobramento dos dados do balanço dos activos geridos por entidades externas em activos de reserva (reservas internacionais) e outros activos não incluídos nas reservas internacionais e, ii) registos semanais do Departamento de Sistemas de Pagamentos (DSP) referentes ao desdobramento dos dados do balanço das reservas bancárias em reservas obrigatórias e reservas excedentárias.

As fontes para a compilação das estatísticas das OIM são os balancetes mensais produzidos por cada instituição de acordo com o Plano Contabilístico das Instituições Financeiras (CONTIF) e reportados ao Departamento de Supervisão Prudencial das Instituições Financeiras (DSI)3. No reporte mensal as contas dos balancetes são desagregadas de

acordo com os códigos das tabelas de desagregação do CONTIF, incluindo tabelas de instrumentos financeiros e outras operações e de sectores institucionais de contrapartida. Estas tabelas foram preparadas pelo DSI em colaboração com o DES e visam satisfazer as necessidades destes dois Departamentos. O reporte das OIM é transmitido electrónicamente em formato Extensive Markup Language (XML) para o BNA através do Sistema de Supervisão das Instituições Financeiras (SSIF).

O balancete contabilístico diário do BNA está disponível ao DES no dia seguinte a que se refere. Os balancetes mensais das OIM são reportados ao DSI até ao dia 15 do mês seguinte a que se referem e são imediatamente disponibilizados ao DES.

2.1.3 Classificação e sectorização

O DES segue as recomendações do MEMF na classificação dos sectores institucionais e dos instrumentos financeiros. O critério de residência, utilizado nas estatísticas monetárias para distinguir entre contrapartes residentes e não

2 As instituições de microcrédito em funcionamento não recebem depósitos do público, não existem ainda cooperativas de crédito em funcionamento

e não existem ainda fundos de mercado monetário. Os fundos de investimento existentes estão classificados como instituições financeiras não monetárias.

3 O CONTIF e o sistema de reporte aplicam-se também ao BDA, de acordo com o conceito de “instituições bancárias “ definido na Lei nº. 13/05, Lei

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Estatísticas Monetárias e Financeiras

residentes está de acordo com as recomendações deste manual e do Manual de Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional, sexta edição.

Tal como recomendado, não é feita a subsectorização das contrapartes não residentes, que se classificam todos dentro da designação “não residentes”.

A sectorização das contrapartes residentes é feita nos seguintes sectores e subsectores institucionais:

• Sociedades financeiras

- Instituições financeiras monetárias (IFM)

‹‹ Banco central - Banco Nacional de Angola (BNA) ‹‹ Outras instituições financeiras monetárias (OIM) - Instituições financeiras não monetárias (IFNM)

‹‹ Sociedades de seguro e fundos de pensões

‹‹ Outros intermediários financeiros, excepto sociedades de seguro e fundos de pensões ‹‹ Auxiliares financeiros

• Sociedades não financeiras

- Sociedades não financeiras públicas - Outras sociedades não financeiras (privadas)

• Administrações públicas;

- Administração central incluindo fundo de segurança social - Administrações locais e municipais

• Famílias

- Particulares

- Instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias (ISFLSF).

O conceito de “sector público excluindo a Administração Central” apresentado nas estatísticas monetárias inclui as sociedades não financeiras públicas e as administrações locais e municipais.

O conceito de “outros residentes (sector privado)” apresentado nas estatísticas monetárias inclui as sociedades não financeiras privadas, e o subsector das famílias (composto pelos particulares e as instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias). A classificação dos instrumentos financeiros é apresentada nos balanços estatísticos por grau decrescente de liquidez, conforme se segue:

Ouro monetário e DSE inclui o ouro detido como componente das reservas internacionais e os activos de

reserva internacionais criados pelo Fundo Monetário Internacional (DSE) e atribuídos aos seus membros para aumentar os activos de reserva existentes. (Apenas nas estatísticas do BNA)

Moeda e depósitos inclui o numerário (moeda nacional e moeda externa) em circulação e todos os tipos de

depósito, incluindo certificados de depósito não negociáveis.

Títulos excepto acções são instrumentos ao portador habitualmente negociáveis e negociados que não dão ao

seu detentor qualquer direito de propriedade sobre a entidade emitente. Inclui bilhetes e obrigações do Tesouro Nacional, títulos de dívida soberana de emissores não residentes, e outros títulos e obrigações designados por uma diversidade de termos nomeadamente, papel comercial, letras, notas promissórias, e aceites bancários. Inclui também certificados de depósitos negociáveis e habitualmente negociados.

Empréstimos são instrumentos financeiros criados pela cedência/obtenção de recursos reembolsáveis

evidenciados por documentos não negociáveis e passíveis de juros. Inclui nomeadamente, empréstimos com ou sem garantia, empréstimos hipotecários, financiamentos com destino específico, financiamentos por cartões de crédito, acordos de recompra (activo)4 e saldos negativos em contas de depósito.

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Reservas técnicas de seguros constituem as provisões técnicas das sociedades de seguros e dos fundos de

pensões relativamente aos tomadores de seguro ou beneficiários. Incluem a participação líquida das famílias nas provisões de seguros e nos fundos de pensões, e as provisões para prémios não adquiridos e para sinistros. Não há estatísticas deste instrumento dado que as estatísticas monetárias divulgadas apenas cobrem as instituições financeiras monetárias.

Derivados financeiros são instrumentos financeiros com base em, ou derivados de, um outro instrumento

subjacente diferente. O instrumento subjacente pode ser um outro instrumento financeiro, um índice, ou uma commodity.

Acções e outras participações são instrumentos que reconhecem ao detentor direitos de propriedade sobre uma

sociedade ou quase-sociedade conferindo em geral o direito a uma participação nos lucros e a uma parte dos fundos próprios em caso de liquidação. Inclui acções e/ou unidades de participação emitidas por fundos de investimento. Fundos de investimento são um tipo específico de instituições financeiras cujo objectivo exclusivo é investir os fundos captados no mercado monetário, de capitais e/ou e imobiliário.

As outras contas a receber ou a pagar inclui créditos comerciais que não vencem juros e pagamentos

antecipados ou diferidos, por exemplo despesas com encargo diferido,

Os derivados financeiros, ainda pouco utilizados e estatisticamente inexpressivos, os activos não financeiros, e as outras contas a receber ou a pagar apresentam-se conjuntamente na rubrica “outros activos e passivos líquidos”. Os empréstimos face às OIM apresentados no Balanço do BNA incluem a cedência de liquidez através das operações reversíveis no âmbito das facilidades permanentes de cedência de liquidez overnight e intradia e através das operações de refinanciamento, e a cedência de liquidez por prazo mais alargado através das operações de redesconto.

As acções e outras participações face a não residentes apresentadas no Balanço do BNA incluem acções/participações em fundos de investimento não residentes (aplicações geridas por entidades externas).

A Síntese do Banco Nacional de Angola está apresentada por forma a facilitar a análise da base monetária e suas

contrapartidas e identifica os seguintes agregados principais:

Activos externos líquidos, subdividido em reservas internacionais líquidas e os outros activos externos

líquidos;

Crédito líquido à administração central, subdividido em crédito à administração central e em

responsabilidades face à administração central, e, dentro destas, distinguindo as responsabilidades em moeda nacional e em moeda externa;

Crédito às outras instituições financeiras monetárias, distinguindo o crédito em moeda nacional e em

moeda externa

Crédito outros sectores residentes, subdividido em instituições financeiras não monetárias, sector público

excluindo a administração central, e outros residentes (sector privado);

Base monetária ampla, subdividida em base monetária restrita e outros passivos do banco central face às

outras instituições financeiras monetárias. A base monetária restrita está desagregada em notas e moedas em circulação e reservas bancárias, desagregadas por moeda nacional e moeda estrangeira. Os outros passivos do banco central face às outras instituições financeiras monetárias incluem títulos emitidos pelo BNA e outros passivos relacionados com operações de absorção de liquidez;

Capital e reservas inclui capital social realizado, reservas gerais e especiais, lucros não distribuídos, e

ajustes por reavaliações não levadas a resultados.

Outros activos e passivos líquidos inclui activos e passivos não incluídos nas rubricas acima, nomeadamente

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METADADOS •

Estatísticas Monetárias e Financeiras

5 Detalhes sobre a composição das reservas internacionais brutas são divulgados no Quadro Reservas Internacionais e Liquidez em Moeda Estrangeira.

As reservas internacionais líquidas são a diferença entre as reservas internacionais brutas e os passivos externos de curto prazo, incluindo os passivos relacionados com o uso de crédito Stand-by do FMI.

As reservas internacionais brutas são constituídas pelos activos externos imediatamente disponíveis para fazer face aos desequilíbrios da balança de pagamentos. As acções/participações em fundos de investimento sob gestão externa de alta liquidez e negociabilidade estão incluídas nas reservas internacionais brutas. As acções/participações em fundos de investimento sob gestão externa que dada a sua menor liquidez não estão disponíveis imediatamente ou cuja disponibilização imediata acarreta custos elevados estão incluídas nos outros activos externos, que não reservas internacionais.5

A Síntese Monetária que consolida o BNA e as outras instituições monetárias, está apresentada por forma a facilitar

a análise da massa monetária e suas contrapartidas e identifica os seguintes agregados principais: Activos externos líquidos, subdividido em activos externos líquidos e passivos externos líquidos;

Crédito líquido à administração central, subdividido em crédito e responsabilidades face à administração

central, das quais se identificam as responsabilidades em moeda externa;

Crédito a outros sectores residentes, subdividido em crédito a instituições financeiras não monetárias,

crédito ao sector público excluindo a administração central, e crédito a outros sectores residentes (sector privado); é prestada informação sobre o crédito em moeda externa em cada um destes sectores;

Capital e reservas inclui capital social realizado, reservas gerais e especiais, lucros não distribuídos,

e ajustes por reavaliações não levadas a resultados.

Outros activos e passivos líquidos, activos e passivos não incluídos nas rubricas identificadas

separadamente, nomeadamente derivados financeiros e outras contas a receber ou a pagar.

Massa monetária (M3), subdividida em notas e moedas em poder do público, depósitos transferíveis, outros

depósitos (depósitos a prazo, com pré-aviso e certificados de depósito), títulos excepto acções e acordos de recompra. Assume-se que os depósitos à ordem são todos depósitos transferíveis.

As responsabilidades face à Administração Central incluem os depósitos em moeda nacional e em moeda externa, e outras responsabilidades em moeda nacional nomeadamente as resultantes da transferência de recursos da administração central para concessão de empréstimos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento, gerido pelo BDA. Os dados da massa monetária são também apresentados desagregados pelos agregados monetários, como se segue:

M1 (notas e moedas em poder do público mais os depósitos transferíveis em moeda nacional e em moeda estrangeira incluídos no conceito de massa monetária);

M2 (M1 mais outros depósitos em moeda nacional e em moeda estrangeira incluídos no conceito de massa monetária); e,

M3 (M2 mais títulos excepto acções e operações reversíveis incluídos no conceito de massa monetária)

Os depósitos incluídos na massa monetária referem-se aos depósitos dos sectores detentores de moeda, ou seja todos os sectores residentes excepto as instituições financeiras monetárias e a administração central.

As estatísticas monetárias referem-se a dados de fim de período e estão expressas em milhões de Kwanzas. O DES ainda não compila estatísticas das IFNM (e do total do sector das instituições financeiras), estatísticas de fluxos e não produz séries estatísticas desazonalizadas.

2.1.4 Regras de registo

O BNA adoptou as International Financial Reporting Standards a partir de Janeiro de 2013, excepto no que se refere ao reconhecimento da reavaliação das contas denominadas em moeda externa, as quais continuam a ser registadas numa conta de reavaliações, e no que se refere à valorização das obrigações do Tesouro relacionadas com a recapitalização do BNA, as quais continuam registadas pelo valor nominal e não pelo justo valor como recomendado.

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São as seguintes as principais regras de registo e valorização utilizadas nas estatísticas monetárias produzidas pelo DES: • Ouro é valorizado em dólares americanos ao preço da onça de ouro do fecho diário da bolsa de Nova York.

(apenas se aplica às estatísticas do BNA).

• Activos financeiros detidos pelo BNA ao justo valor através de resultados são inicialmente registados ao justo valor e as subsequentes valorizações são reconhecidos na conta de resultados. Incluem-se nesta categoria títulos de não residentes, acções/participações em fundos sob gestão externa, e os derivados financeiros com justo valor positivo.

• Activos financeiros detidos pelo BNA para negociação (disponíveis para venda) são inicialmente registados ao justo valor e as subsequentes valorizações são levadas a contas de reavaliação (reservas de reavaliação de justo valor) até à venda dos activos, altura em que o ganho ou perda anteriormente registado em capitais próprios é reconhecido em resultados. Incluem-se nesta categoria o ouro e os títulos de rendimento fixo que não se encontrem classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados ou como investimentos detidos até ao vencimento.

• Activos financeiros detidos pelo BNA até ao vencimento (investimentos detidos até à maturidade) são inicialmente registados ao justo valor (custo da transacção incluindo custos directamente atribuíveis à transacção) e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva. Os juros corridos e as diferenças entre o custo e aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são reconhecidos em resultados. Incluem-se nesta categoria os títulos do Tesouro, excepto os relativos à recapitalização do BNA.

• Os títulos do Tesouro relacionados com a recapitalização do BNA estão registados ao valor nominal. Dado que estes títulos não vencem juros, nas subsequentes valorizações é aplicada uma taxa efectiva de zero e como tal são mantidos ao valor nominal.

• Os títulos emitidos pelo BNA são inicialmente registados ao justo valor (valor descontado a que os títulos são emitidos) e subsequentemente valorizados ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efectiva, por contrapartida de resultados.

• As acções detidas pelo BNA (participações financeiras em associadas e outras entidades) são registadas ao custo e aquisição.6

• Os activos e passivos do BNA expressos em moeda estrangeira são convertidos diariamente às taxas de câmbio em vigor e as variações cambiais são levadas a contas de reavaliação incluídas em acções e outras participações (reservas de reavaliação cambial) com excepção das variações cambiais das posições activas e passivas junto do FMI, que são levadas a uma conta do passivo separadamente identificada.

• Em geral, os títulos detidos pelas OIM para negociação são registados ao custo de aquisição, incluindo as despesas directamente atribuíveis à sua aquisição. Nos casos em que são subsequentemente valorizados ao justo valor, este é determinado como sendo o custo de aquisição mais os juros corridos; as revalorizações são reconhecidas em contas de resultado ou registadas em contas de reavaliação incluídas em acções e outras participações. Incluem-se nesta categoria os títulos do banco central, os bilhetes do Tesouro e as obrigações do Tesouro.

• Os empréstimos são registados pelo saldo bruto e as provisões para perdas potenciais estão registadas separadamente. As perdas realizadas são levadas à conta de lucros e perdas. (BNA e OIM)

• As acções detidas pelas OIM são em geral registadas ao custo de aquisição. Em certas situações as acções são registadas de acordo com o método de equivalência patrimonial, ou seja são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustado com base na percentagem efectiva do banco nas variações do capital próprio (incluindo resultados) das coligadas ou equiparadas.

• Os activos não financeiros, incluindo activos fixos, são registados ao custo de aquisição e são amortizados ao longo dum período determinado. A depreciação é calculada pelo método das quotas constantes e a depreciação acumulada é identificada separadamente. Os terrenos e património artístico não são objecto de depreciação. (BNA e OIM)

• É seguido o princípio da especialização do exercício (accrual), sendo os juros registados juntamente com o instrumento subjacente. (BNA)

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METADADOS •

Estatísticas Monetárias e Financeiras

• É seguido o princípio da especialização do exercício (accrual), sendo a maioria dos juros registados juntamente com o instrumento subjacente. (OIM)

• Os activos e passivos denominados em moeda estrangeira são convertidas diariamente em moeda nacional à taxa média de referência do BNA. (OIM)

A valorização dos títulos de dívida e das acções ao custo de aquisição ou ao valor nominal difere das recomendações do MEMF, segundo as quais nas estatísticas monetárias e financeiras os títulos de dívida e as acções e outras participações devem ser valorizados ao preço de mercado ou justo valor.

2.2 Procedimentos estatísticos

2.2.1 Recolha e validação de dados fonte

O DES emitiu instruções para as OIM sobre a natureza da informação a recolher, bem como os conceitos e classificações utilizados nas estatísticas monetárias e financeiras. Quando aplicável são elaboradas chaves de passagem dos dados de natureza contabilística para os conceitos estatísticos. São realizadas reuniões com os reportantes e/ou acções de formação quando necessário.

A aplicação informática SSIF permite validar de forma automática os dados reportados pelas IFM, nomeadamente no que se refere à adequação às regras de reporte (formato dos ficheiros, tipo de informação e controlo de prazos de reporte). Os resultados destas validações são comunicados às respectivas instituições para nova submissão dos dados se necessário for.

2.2.2 Técnicas estatísticas e validação dos dados intermédios

Em geral o DES não utiliza técnicas estatísticas na compilação das estatísticas monetárias dado que utiliza como fontes balancetes contabilísticos e a cobertura das instituições monetárias é exaustiva. Para além disto, o DES não compila ainda estatísticas de fluxos nem produz séries estatísticas desazonalizadas.

A compilação das estatísticas monetárias está automatizada tanto quanto possível. Existem procedimentos que minimizam erros de codificação. Em caso de atraso no reporte por parte de alguma instituição, o DES mantem a última informação recebida da instituição em atraso. Os dados reportados são primeiro compilados nos balanços sectoriais do BNA e das OIM e depois consolidados para o conjunto do sector monetário.

A validação dos dados intermédios é feita regularmente pelo DES, por exemplo, atravéz do confronto com informação existente em outros sistemas, designadamante das estatísticas de títulos, da análise temporal das contas mais relevantes nomeadamente as componentes dos agregados monetários e de crédito, da identificação de outliers (valores fora da tendência) e da análise das posições entre as OIM, e entre o BNA e OIM. É também feito o confronto com os dados do Tesouro (crédito líquido à administração central), embora ainda não de forma sistemática.

2.2.3 Revisões

O DES revê os dados já divulgados caso seja necessário reflectir melhorias metodológicas decididas a nível internacional (por exemplo foi criada a nova série de estatísticas monetárias para reflectir plenamente as recomendações do MEMF), introduzir informação actualizada relacionada com atrasos no reporte, ou corrigir erros que eventualmente possam ser detectados nas fontes de informação ou no tratamento dos dados.

Os dados revistos são divulgados no mais curto espaço de tempo. Revisões mais substanciais, como por exemplo a divulgação da nova série, são acompanhadas de uma Nota de Informação Estatística (NIE) explicando os motivos que presidiram à revisão da informação.

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Assim, as estatísticas monetárias do banco central (BNA nova série) são consistentes e comparáveis desde 2001. Não há quebras metodológicas de série neste período, embora se tenham verificado melhorias significativas entre 2001 e 2014. A partir de Janeiro de 2011 melhoraram substancialmente os dados fontes das OIM com a introdução do CONTIF e das tabelas auxiliares de desagregação de sectores institucionais e de instrumentos financeiros e outras operações. A partir dessa data foram também melhorados substancialmente os procedimentos e aplicativos de reporte destas instituições. Como resultado, os novos dados fonte a partir de Janeiro de 2011 foram reclassificados de acordo com a estrutura dos formulários padronizados permitindo a compilação das estatísticas das OIM mais alinhadas com as recomendações internacionalmente aceites.

Há uma quebra metodológica das séries temporais das estatísticas das OIM, iniciando-se a nova série das estatísticas das OIM apenas em Janeiro de 2011.

2.2.4 Carga de resposta

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23

METADADOS •

Estatísticas Monetárias e Financeiras

3. Resultados da Produção Estatística

3.1 Relevância

O DES pauta-se pelas orientações/normas internacionalmente aceites sobre compilação e divulgação das estatísticas monetárias (incluindo a apresentação dos principais produtos/quadros estatísticos, níveis de detalhe, periodicidade, etc..) como forma de satisfazer o mais amplo número de utilizadores internos e externos.

Para além disso, o DES tem processos informais de consulta aos utilizadores principais para avaliar a relevância e utilidade das estatísticas divulgadas.

3.2 Precisão e fiabilidade

As estatísticas monetárias são compiladas a partir dos balanços detalhados do BNA e das OIM reportados ao BNA o que assegura a cobertura exaustiva destas instituições e possibilita a aplicação de critérios estatísticos ao nível da informação consolidada.

O DES faz uma apreciação regular verificando se os dados intermédios e os resultados finais reflectem de forma adequada a realidade, nomeadamente por comparação com outras informações internas e externas disponíveis e investiga eventuais discrepâncias estatísticas (ver 2.2).

3.3 Oportunidade e pontualidade

O DES compila as estatísticas monetárias do banco central com frequência semanal e mensal. As estatísticas semanais são utilizadas internamente. As estatísticas mensais do BNA são divulgadas no portal do BNA até ao dia 10 do mês seguinte a que dizem respeito e são consideradas definitivas.

As estatísticas monetárias mensais preliminares das OIM e do consolidado das instituições financeiras monetárias (IFM) são divulgadas no portal do BNA até ao dia 25º do mês seguinte a que dizem respeito. As estatísticas preliminares são identificadas com a letra “P”. As estatísticas tornam-se definitivas até ao final do segundo mês a seguir ao mês a que dizem respeito.

As estatísticas mensais das taxas de juro são divulgadas até ao dia 25º do mês seguinte a que dizem respeito. Estas estatísticas são consideradas definitivas.

Para facilitar o acesso às estatísticas o DES divulga antecipadamente o calendário de divulgação das estatísticas produzidas através de Notas de Informação Estatística divulgadas no portal do BNA.

3.4 Consistência e comparabilidade

As estatísticas monetárias são internamente consistentes respeitando as identidades aritméticas e contabilísticas. Os conceitos, definições e classificações utilizados para compilar cada série estatística são os mesmos, qualquer que seja a periodicidade a que se referem. Os resultados estatísticos semanais e mensais são consistentes com os correspondentes trimestrais e anuais. Esta consistência é assegurada pelo próprio processo de construção.

Em geral o DES informa os utilizadores sobre quebras na comparabilidade das estatísticas ao longo do tempo através das notas explicativas que acompanham os quadros divulgados. Estas quebras são em geral o resultado de melhorias significativas na metodologia ou nas fontes de informação, bem como mudanças de fundo nos sistemas de recolha e/ ou tratamento da informação estatística. As melhorias significativas na metodologia ou nas fontes de informação são explicadas em Notas de Informação Estatística divulgadas no portal do BNA. (ver 2.2 Revisões).

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3.5 Acessibilidade e clareza

O DES divulga as estatísticas monetárias de forma gratuita e simultânea através do portal do BNA (http://www.bna.ao) e do Boletim Estatístico (BE) publicado trimestralmente com dados históricos anuais e dados trimestrais para o ano corrente. O BE é distribuído gratuitamente aos assinantes. Os quadros divulgados vêm acompanhados de notas explicativas relevantes para a compreensão dos resultados publicados.

Não há acesso prévio à informação estatística antes da sua divulgação pelo BNA.

As estatísticas monetárias são também divulgadas através dos websites do FMI, (http://www.imf.org) e do Comité dos Governadores dos Bancos Centrais da Southern Africa Development Community (SADC) (http://www.sadcbankers.org) Os Metadados das estatísticas monetárias e financeiras apresentados segundo os requisitos do General Data Dissemination

System (GDDS) ao qual Angola aderiu, são divulgados em inglês no site do FMI dedicado ao GDDS

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Abreviaturas e Acrónimos

BDA – Banco de Desenvolvimento de Angola BNA – Banco Nacional de Angola

DCF – Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira DES – Departamento de Estatísticas

DGR- Departamento de Gestão de Reservas DSP – Departamento de Sistemas de Pagamento

CONTIF – Plano de Contabilidade das Instituições Financeiras GDDS – General Data Dissemination System, FMI

FMI – Fundo Monetário Internacional IFM – Instituições Financeiras Monetárias IFNM- Instituições Financeiras Não Monetárias IFRS – International Financial Reporting Standards

MEMF – Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras, Edição 2000, FMI NIE – Nota de Informação Estatística

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Av. 4 de Fevereiro nº 151 - Luanda - Angola Caixa Postal 1243

Referências

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