• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS SAMUEL FILIPE M. SANT ANNA TRIBUTAÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS SAMUEL FILIPE M. SANT ANNA TRIBUTAÇÃO"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE DE CIÊNCIAS

SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

SAMUEL FILIPE M. SANT‟ANNA

TRIBUTAÇÃO

(2)

2 UNIDADE DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS

DE ANÁPOLIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SAMUEL FILIPE M. SANT‟ANNA

TRIBUTAÇÃO

Trabalho apresentado como forma de obtenção de média da 4ª Verificação de Aprendizagem do curso de Ciências Contábeis da Unidade Universitária de Ciências Socioeconômicas e Humanas de Anápolis, 3° Ano sob a orientação do Professor Célio de Sousa.

(3)

3 SUMÁRIO 1. Lucro Presumido---05 1.1 Definição---05 1.2 Regulamentação---05 1.2.1 Mudança de Opção---05 1.3 Exigência---06

1.3.1 Obrigações Acessórias para o Lucro Presumido---06

1.3.2 Sociedades em Conta de Participação no Lucro Presumido---08

1.4 Registro---09

1.4.1 Momento da Opção---09

1.4.2 Escrituração---10

1.4.3 Receitas e Rendimentos não Tributáveis---10

1.5 Tributos Incidentes---10

1.5.1 IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica---11

1.5.2 Deduções do Imposto Devido---11

1.5.3 Compensações do Imposto de Renda Devido---11

1.5.4 Incentivos Fiscais---12

1.5.5 CSL – Contribuição social sobre o lucro---12

1.5.6 Contribuição Social para os optantes do Lucro Presumido---12

1.5.7 Prazo e Forma de Pagamento do IRPJ e CSLL---12

1.5.8 Contribuições ao Pis/Pasep e a Cofins---13

1.5.9 Incidência cumulativa do Pis e da Cofins no Lucro Presumido---14

2. LUCRO REAL---14

2.1 Definição---14

2.2 Regulamentação---15

2.3 Exigência---16

2.3.1 Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real---16

2.4 Registro---18

(4)

4

2.4.2 Lucro real – Opção – Possibilidade---19

2.4.3 Ocorrência de Situação de Obrigatoriedade ao Lucro Real durante o ano calendário---19

2.5 Tributos Incidentes---19

2.5.1 Imposto de Renda Pessoa Jurídica---19

2.5.2 Base de Cálculo---20

2.5.3 Período de Apuração---20

2.5.4 Alíquotas e Adicional---20

2.5.5 Adicional---21

2.5.6 Lucros Distribuídos---21

2.5.7 Imposto de Renda Determinado com Base no Lucro Real Trimestral---21

2.5.8 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido---22

2.5.9 Incidência não-cumulativa do Pis e da Cofins – LUCRO REAL---22

(5)

5 1. LUCRO PRESUMIDO

1.1 Definição

O lucro presumido é uma modalidade simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas, e neste caso não importa o lucro obtido por meio das escriturações contábeis e fiscais. A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.

Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta – ROB. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas auxiliares (receitas financeiras, aluguéis esporádicos, entre outras). Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera aproximação fiscal, denomina-se de Lucro Presumido.

É permitido às pessoas jurídicas optarem por essa modalidade de tributação do resultado, desde que atendidas as demais condições estabelecidas, conforme o disposto no art. 516 do RIR/99:

„‟Art. 516. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior; tenha sido igual ou inferior a quarenta e oito milhões de reais, ou a quatro milhões de reais multiplicados pelo numero de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. ‟‟

1.2 Regulamentação

A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999).

1.2.1 Mudança de opção

(6)

6 que efetuar o recolhimento do primeiro trimestre nesta opção, deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano.

Além desses, atualmente o lucro presumido é regulamentado pelas leis:

Lei no 8.383, de 1991, art. 65, §§ 1o e 2o;

Lei no 8.981, de 1995, arts. 27 e 45;

Lei no 9.065, de 1995, art. 1o;

Lei no 9.249, de 1995, art. 1o, art. 9o, § 4o, art. 10, art. 11, § 2o, arts. 15 e 17, art. 21, § 2o, art. 22, § 1o, arts. 27, 29 e 30 e art. 36, inciso V;

Lei nº 9.250, de 1995, art. 40;

Lei no 9.393, de 1996, art. 19;

Lei no 9.430, de 1996, arts. 1o, 4o, 5o, 7o e 8o, art. 19, § 7o, art. 22, § 3o, arts. 24 a 26, 51 a 54, 58, 70 e art. 88, inciso XXVI;

Lei no 9.532, de 1997, art. 1o;

Lei no 9.716, de 1998, art. 5o;

Lei no 9.718, de 1998, arts. 13 e 14; (É uma das principais, a mais importante) RIR/99, arts. 516 a 528;

MP no 2.158-35, de 2001, arts. 20, 30 e 31;

MP no 2.221, de 2001, art.1o;

(7)

7 Lei nº 11.033, de 2004, art. 8º;

Lei nº 11.051, de 2004, arts. 1º e 32; MP nº 232, de 2004, arts. 9º e 11.

1.3 Exigência

A opção pelo sistema é feita no ato de pagamento da primeira parcela do imposto de renda pessoa jurídica apurado no primeiro trimestre no ano calendário, ou, em caso de início de atividade, no primeiro trimestre de atividade. Deve-se ter, entretanto, certeza de que a opção é a melhor, pois uma vez feito o pagamento a atitude é irreversível para todo o ano calendário.

1.3.1 Obrigações Acessórias para o Lucro Presumido

A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido deverá manter (Lei 8.981/1995, artigo 45):

I – Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;

II – Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;

III – em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração comercial e fiscal.

Nota: O prazo de decadência do Imposto de Renda é de 5 (cinco) anos.

(8)

8 Observe-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de tributação pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que usufruam de benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido.

Até 31.12.2002, as pessoas jurídicas não obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real, cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 24.000.000,00, poderão optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei 8.981/95 , art. 44, Lei 9.065/95 , art. 1°, e Lei 9.249/95 , art. 29, Lei 9.718/98 , art. 13).

O limite previsto neste item será proporcional ao número de meses do ano-calendário, no caso de início de atividade (Lei 8.981/95 , art. 44, § 1°).

Exemplo:

Uma empresa que, no ano de 2001, iniciou suas atividades em março, teve receita total de R$ 20.500.000. Não poderá optar pelo Lucro Presumido em 2002, já que sua receita proporcional supera R$ 2.000.000 x número de meses do ano-calendário de início de atividade (10 meses) = R$ 20.000.000.

1.3.2 Sociedades em Conta de Participação no Lucro Presumido

A partir de 01.01.2001, observadas as hipóteses de obrigatoriedade de observância do regime de tributação com base no lucro real previstas no art. 14 da Lei 9.718/98 , as sociedades em conta de participação podem optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.

A opção da sociedade em conta de participação pelo regime de tributação com base no lucro presumido não implica a simultânea opção do sócio ostensivo, nem a opção efetuada por este implica a opção daquela.

(9)

9 O recolhimento dos tributos e contribuições devidos pela sociedade em conta de participação será efetuado mediante a utilização de Darf específico, em nome do sócio ostensivo.

As sociedades em conta de participação que exerçam as atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis não poderão optar pelo lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado.

Base: Instrução Normativa SRF 31/2001 . COLOCAR EM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.4 Registro

1.4.1 Momento da Opção

A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigo 26).

A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigo 26, § 1°).

A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade (Lei 9.430/1996, artigo 26, § 2°).

A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade.

(10)

10 1.4.2 Escrituração

A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido deverá manter: a) escrituração contábil nos termos da legislação comercial ou livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária; b) Livro Registro de Inventário no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pelo regime de tributação simplificada; e c) Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores, inclusive saldo de lucro inflacionário a tributar.

A documentação relativa aos atos negociais que os contribuintes praticarem ou em que intervierem, bem como os livros de escrituração obrigatória por legislação fiscal específica e todos os demais papéis e documentos que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal, deverão ser conservados em boa ordem e guarda enquanto não decorrido o prazo decadencial do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos tributários relativos a esses exercícios.

1.4.3 Receitas e Rendimentos não Tributáveis

Consideram-se não tributáveis as receitas e rendimentos relacionados abaixo:

a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores; b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53); c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos refiram-sejam irefiram-sentos de imposto de renda.

1.5 Tributos Incidentes

(11)

11 Via de regra, os mais comuns são de 8% oito por cento, no caso de venda de mercadorias em geral aplicáveis sobre a receita bruta auferida no período e de 32% trinta e dois por cento, no caso de receitas de prestação de serviços em geral.

O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25).

1.5.1 IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica

Assim como no lucro real, determinada a base de cálculo, basta aplicar a alíquota do IRPJ para conhecer o valor devido do imposto, que neste caso a alíquota é 15%, não importando o regime adotado. O artigo 542 determina que a parcela do lucro real que exceder de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) mensais incidirá o adicional de imposto à alíquota de 10%.

1.5.2 Deduções do Imposto Devido

A pessoa jurídica optante pelo lucro presumido poderá deduzir do imposto de renda apurado:

a) o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integraram a base de cálculo do imposto devido;

b) o imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei n° 9.430, de 1996;

c) o imposto de renda pago incidente sobre rendimentos e ganhos no mercado de renda fixa e variável.

1.5.3 Compensações do Imposto de Renda Devido

A pessoa jurídica poderá efetuar as seguintes compensações:

a) pagamento indevido ou a maior que o devido de imposto de renda; b) saldo negativo de imposto de renda de períodos anteriores;

c) outras compensações efetuadas em conformidade com a IN SRF n° 21, de 1997, e IN SRF n° 73, de 1997.

(12)

12 1.5.4 Incentivos Fiscais

À pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido não será permitida qualquer dedução a título de incentivo fiscal (Lei nº 9.532, de 1997, art. 10).

1.5.5 CSL – Contribuição social sobre o lucro

As pessoas jurídicas estão sujeitas ao pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro de acordo com a Lei nº. 9.430 de 27 de dezembro de 1996, que em seu Capítulo II, dispõe da Contribuição Social sobre o lucro líquido,

No artigo 28 as pessoas jurídicas deverão recolher a CSL de acordo com a opção feita para recolhimento do imposto de renda. Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro também pela forma escolhida.

Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. Uma vez escolhido o regime, deverá proceder a tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela mesma forma escolhida.

1.5.6 Contribuição Social para os optantes do Lucro Presumido

A pessoa jurídica optante pelo recolhimento do IRPJ na sistemática de lucro presumido está sujeita a incidência da contribuição social também sobre o lucro presumido, conforme artigos 29 e 30 da lei 9.430/1996.

Onde a base de cálculo da CSL será encontrada mediante aplicação do percentual de 12% sobre receita bruta com vendas de mercadorias em geral e 32% no caso de receitas de prestação de serviços em geral. Conhecida a base de cálculo aplica-se a alíquota de 9% conforme artigo 37 da lei 10.637/2002 e o resultado é o valor da CSL devida pela pessoa jurídica.

1.5.9 Prazo e Forma de Pagamento do IRPJ e CSLL

(13)

13 Assim, o IR devido no 1o. trimestre/2.0x1 deverá ser pago até 30.04.20x1 (se neste dia não houver expediente bancário, então o vencimento deve ser antecipado).

Códigos de Recolhimento 2089 - IRPJ

2372 - CSLL

Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, poderá ser pago em até 3 quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte:

a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração;

b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00;

c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do enceramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

1.5.8 Contribuições ao Pis/Pasep e a Cofins

Como tributos devidos, apresentam a Contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, atualmente regulamentadas pelas Leis 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e pelo Decreto nº. 4.524, de 17 de dezembro de 2002.

Segundo a lei 10.637/2002,

Art. 1º. A contribuição para PIS/PASEP tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independente de sua denominação ou classificação contábil.

(14)

14 De acordo com as leis 10.637/2002, 10.833/2003 e o Decreto nº. 4.524/2002 PIS/PASEP e da COFINS estão basicamente sujeitos a duas formas de apuração e recolhimento: a cumulativa e a não cumulativa.

1.5.9 Incidência cumulativa do Pis e da Cofins no Lucro Presumido

A incidência do PIS/PASEP e da COFINS com apuração mensal, para as empresas que apuram o lucro pela sistemática do Lucro Presumido, no entanto, sofrem a incidênca do PIS da COFINS pela sistemática cumulativa.

Estas particularidades tornam estes tributos extremamente complexos para o contribuinte, além do que ele constitui-se nos maiores tributos em termos arrecadatórios no Brasil pela Secretaria, de Receita Federal, logo após o Imposto de Renda.

Como regra, são contribuintes da COFINS e do PIS sobre o faturamento as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto aquelas sujeitas à modalidade não cumulativa da contribuição; ou as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional.

O Decreto 4.524/2002, em seu artigo 10º, definiu como base de cálculo do imposto o faturamento, entendido como a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica. “O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.”

Já as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS, em conformidade com o artigo 51, aplicáveis sobre o faturamento são de 0,65% e 3% respectivamente.

2 LUCRO REAL

(15)

15 O Lucro Real é definido como o resultado (Lucro ou Prejuízo) do período de apuração (antes de computar a provisão para o imposto de renda), ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do imposto de renda.

Sistemática obrigatória para as Pessoas Jurídicas relacionadas no artigo 246, do RIR/99, que são as que atuam no ramo de sistema financeiro. Por exemplo: bancos comerciais, empresas de assessoria creditícia e outras, também a pessoa jurídica que auferir receita total no ano calendário anterior superior ao limite de 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) está obrigada apurar seus tributos por este regime.

Com base no artigo 251, a pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real, ou que optar por este regime, deve manter escrituração com observância às leis comerciais e fiscais e, conforme artigo 247 e 248.

O artigo 247 define como lucro real: o lucro líquido de cada período ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritos no Decreto nº. 3.000 de 1999, em que no artigo 248 conceitua o lucro líquido como a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações.

Depois de encontrado lucro real, o próprio é a base de cálculo do imposto. Conforme artigo 219, encontrada a base de cálculo basta a aplicação da alíquota para conhecer o valor devido pela empresa, a alíquota para o imposto de renda lucro real é de 15% e está descrita no artigo 541. Já no artigo 542 determina que a parcela do lucro real que exceder de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) mensais incidirá o adicional de imposto à alíquota de 10%.

Contudo para conhecermos a carga tributária efetiva de uma pessoa jurídica optante pelo lucro real, podemos apenas afirmar que a empresa terá uma carga tributária máxima de 25% do lucro real, o que corresponde produto da soma da alíquota de 15% com o adicional 10 % no caso do excesso da base.

2.2 Regulamentação

(16)

16 normativas. A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).

2.3 Exigência

2.3.1 Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real

A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do lucro real, e, portanto, não podem optar pelo Lucro Presumido, as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98 , art. 14):

I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002 );

Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002, a obrigação pela

opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses.

II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior*;

(17)

17 1) Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.).

2) A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real.

IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto *;

Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc.

V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96 *;

Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado, do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual.

VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

(18)

18 25/99). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.

* Nota sobre o REFIS: as empresas referidas nos itens I, III, IV e V, que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), de que trata a Lei 9964/00, poderão optar, durante o período em que ficaram submetidas ao REFIS, pelo regime de tributação com base no lucro presumido (art. 9 do Decreto 3431/2000). O disciplinamento da matéria está na Instrução Normativa SRF 16/2001 .

2.4 Registro

As pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, poderão determinar o lucro com base em balanço anual levantado no dia 31 de dezembro, ou mediante levantamento de balancetes trimestrais, na forma da Lei nº 9430/96

2.4.1 Data de Apuração

Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º).

O período de apuração encerra-se:

a) Nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda;

b) No dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda;

c) Na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido;

d) Na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica;

Atenção:

(19)

19 imposto, nos casos de extinção, incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica, compreenderá os fatos geradores ocorridos até a data do evento.

2.4.2 Lucro real – Opção – Possibilidade

As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no Lucro Real.

Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal).

2.4.3 Ocorrência de Situação de Obrigatoriedade ao Lucro Real durante o ano calendário

A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

2.5 Tributos Incidentes

2.5.1 Imposto de Renda Pessoa Jurídica

(20)

20 2.5.2 Base de Cálculo

A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração.

Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.

2.5.3 Período de Apuração

O imposto será determinado com base no lucro real por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.

No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte tem a opção de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por estimativa.

Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento.

Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.

2.5.4 Alíquotas e Adicional

(21)

21 2.5.5 Adicional

A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).

O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.

O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.

2.5.6 Lucros Distribuídos

Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior.

2.5.7 Imposto de Renda Determinado com Base no Lucro Real Trimestral

O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.

À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder.

Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.

(22)

22 mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

2.5.8 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

A pessoa jurídica optante pelo recolhimento do IRPJ na sistemática de lucro real esta sujeita a incidência da contribuição social sobre o lucro liquido, que deverá ser apurado pelo mesmo critério em que foi encontrado o lucro real, o lucro líquido será a base de cálculo da CSL, encontrada a base, aplica-se a alíquota de 9% conforme artigo 37 da lei 10.637/2002, o resultado é o valor devido pela pessoa jurídica.

Uma vez que a contribuição social também incide sobre o lucro líquido e vários fatores podem alterar esse lucro, tais como volume de despesas, valor adicionado maior, critérios de custeio, enfim, podemos apenas afirmar que a empresa terá uma carga tributaria máxima de 9% do lucro liquido, aqui no caso da contribuição não há incidência de adicional sobre base de cálculo.

2.5.9 Incidência não-cumulativa do Pis e da Cofins – LUCRO REAL

São contribuintes da COFINS e da contribuição para o PIS, as pessoas jurídicas que auferirem receitas, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. E estão sujeitas à COFINS e à contribuição para o PIS na modalidade não-cumulativa as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas com base no lucro real.

A base de cálculo das contribuições (COFINS e PIS) é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.

(23)

23 prevê, para casos específicos (os chamados regimes especiais), a aplicação de alíquotas concentradas e alíquotas reduzidas.

Este regime é denominado não cumulativo por sua sistemática permitir ao contribuinte que desconte créditos calculados em relação às aquisições. Porém, o valor dos créditos é somente para a dedução do valor devido da contribuição. “Caso a pessoa jurídica não aproveite o credito em determinado mês, poderá aproveitá-lo nos meses subseqüentes, sem atualização monetária ou incidência de juros”.

Em conformidade com o Decreto nº. 4.524/2002, nos artigos 1º e 3º, a apuração e o cálculo do valor devido é definida assim: “como base de cálculo do imposto o Faturamento, entendido como a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, e em razão da não cumulatividade desconta-se da base créditos calculados sobre bens adquiridos para revenda, e insumos utilizados na fabricação de bens ou serviços destinados a venda.

3 SIMPLES NACIONAL 3.1 Introdução

A partir dos artigos, 146, 170 e 179 da Constituição Federal surgiram várias leis concedendo benefícios para as microempresas e empresas de pequeno porte. A União instituiu a Lei 9.317, de 1996, criando o SIMPLES, um sistema simplificado de recolhimento de tributos e contribuições federais que, mediante convênio, poderia abranger os tributos devidos aos Estados e aos Municípios.

Os Estados preferiram não aderir ao SIMPLES e instituíram regimes próprios de tributação, o que acabou resultando em 27 tratamentos tributários diferentes em todo o Brasil. Poucos Municípios aderiram ao SIMPLES federal e a maioria não estabeleceu qualquer benefício para as microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas em seus territórios.

(24)

24 3.2 Definição

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:

- Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte; - Cumprir os requisitos previstos na legislação; e

- Formalizar a opção pelo Simples Nacional.

Características principais do Regime do Simples Nacional: - Ser facultativo;

- Ser irretratável para todo o ano-calendário;

- Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);

- Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;

- Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;

- Apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;

(25)

25 - Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.

3.3 Regulamentação

A Lei Complementar 123/2006 foi instituída com o objetivo de estabelecer normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às micro e pequenas empresas, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:

a) à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;

b) ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;

c) ao acesso ao crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, tecnologia, associativismo e regras de inclusão.

A Lei Complementar 123/2007 foi posteriormente alterada pela Lei Complementar 127, de 14 de agosto de 2007. As alterações no texto inicial do Novo Estatuto tiveram como objetivos principais o aperfeiçoamento do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições – SIMPLES NACIONAL.

Legislação do Simples Nacional

(26)

26 3.4 Exigência

3.4.1 Quem pode optar

Praticamente todas as atividades de comércio e indústria podem aderir ao Simples Nacional, desde que alcancem uma receita bruta de até R$ 2.400.000,00, por ano.

Com relação às empresas de serviços, a lista de restrições é grande, mas podem se beneficiar as seguintes categorias:

Serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residências ou estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos;

Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada;

Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental; Agência terceirizada de correios;

Agência de viagem e turismo;

Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;

Agência lotérica;

Serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas;

Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores;

Serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas; Serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática;

(27)

27 Veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia externa;

Transporte municipal de passageiros.

O Simples Nacional permite que vários segmentos importantes da economia, que não podiam optar pelo Simples Federal, agora possam optar pelo regime simplificado. São eles:

Empresas montadoras de estandes para feiras;

Escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais; Produção cultural e artística;

Produção cinematográfica e de artes cênicas;

Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;

Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;

Escritórios de serviços contábeis;

Serviços de vigilância, limpeza ou conservação.

Obrigações Acessórias

A Resolução CGSN 10/2007 e alterações posteriores estabeleceu as normas a serem observadas, no tocante ao cumprimento de obrigações acessórias, a seguir expostas.

Declaração Única

(28)

28 entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.

A exigência de declaração única não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

3.5 Registro

A Lei Complementar 123/2006 instituiu o regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte: o SIMPLES NACIONAL.

O Simples Nacional, apelidado de Supersimples, desde o dia 01/07/2007 substituiu o Simples Federal (Lei 9.317/1996). É um regime de arrecadação, de caráter facultativo para o contribuinte, que abrange os seguintes impostos e contribuições:

Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; Contribuição para o PIS;

Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica;

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS;

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

(29)

29 O Simples Nacional é uma parte do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, também conhecido como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Com a Lei Geral os benefícios vão além dos tributários. Vai ficar mais simples obter crédito, tecnologia, exportar, vender para o governo, abrir empresas, se formalizar.

Prazo para adesão ao Simples Nacional

No dia 31 de julho, quando acabaria o prazo original, foi publicado no Diário Oficial da União a resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional de nº 16 , com a nova data final para adesão ao Simples Nacional, que passa a ser 15 de agosto. Esta também passa a ser a nova data para as empresas pedirem o cancelamento da migração automática.

3.6 Tributos Incidentes

O simples nacional foi criado com o objetivo de unificar a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras, nos âmbitos dos governos federal, estaduais e municipais. O regime especial de arrecadação não é um tributo ou um sistema tributário, mas uma forma de arrecadação unificada dos seguintes tributos e contribuições:

• Tributos da Competência Federal

:: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; :: Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; :: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;

:: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; :: Contribuição para o PIS;

:: Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica (empresas com certas atividades devem recolher a contribuição em separado).

• Tributo da Competência Estadual

(30)

30 Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS

• Tributo da Competência Municipal

:: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

3.6.1 Tributos não Abrangidos pelo Regime

Relativamente aos tributos devidos, não abrangidos pelo Simples Nacional, a ME e a EPP optantes pelo Simples Nacional deverão observar a legislação dos respectivos entes federativos quanto à prestação de informações e entrega de declarações.

3.6.2 Declaração Eletrônica de Serviços

(31)

31 3° Parte

Tributos Lucro Presumido

Lucro Real Simples Nacional Diferença

Pis 0,65% 1,65% De acordo com o

faturamento

1%

Cofins 3% 7,6% De acordo com o

faturamento

4,6%

CSLL 9% 9% De acordo com o

faturamento

-

IRPJ 15% 15% De acordo com o

faturamento

- Total 27,65% 33,25 De acordo com o

faturamento

5,6%

Diferenças

(32)

32

Referências

Documentos relacionados

Saibam que caso as empresas apurem o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ, com base no lucro presumido ou arbitrado, a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL,

As empresas optantes pelo recolhimento do IPRJ pela sistemática do lucro real devem, para encontrar a base de cálculo do IRPJ, partir do lucro contábil da pessoa jurídica

A massa de ovos produzida não foi alterada pelas densidades ave/alojada estudadas e, embora o peso dos ovos tenha sido maior na densidade de 500 cm 2 /ave (10 aves/ gaiola),

PC-I © MAP 2016 Programação modular Passagem de argumentos A declaração de uma função estabelece a lista >pada de argumentos necessários para seu processamento.. As

O lucro real indica as bases de cálculo sobre as quais incidirão as alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ, bem como a Contribuição Social sobre o Lucro

Como selecionar obras literárias 8 aulas.. A contação de histórias com estratégia de formação de leitor literário

A base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) é o Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbi- trado, e a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro

Uma vez empregado o RPM ou o certificado raw no sistema cliente, o administrador deste sistema deve, em seguida, alterar os arquivos de configuração do Red Hat Update Agent e do Red