COLLRBORflÇAO
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DftS LEITORAS
/V' memória do meu saudoso irmão Plínio
Cahia a tarde de um tristíssimo dia. Surgia a sombra da noite, en- volta era vaporosas ondas de nu- vens, dando ao panorama um as- pecto lugubre.
Absorta iia mais profunda medi- tação, levantei os olhos ao azul do firmamento, como quem pede ao bom Deus uni balsamo para conso- lo de um coração amargurado, que, longe daquellc que ama, sente a falta de um lenitivo.
Nessa prece, tendo por testemu- nha da minha magua a noite e Deus, os meus lábios suspirarem um queixume sahido do coração di- lacerado. Senti estes sobresaltos por não ver jamais o ente querido que a ceifadora da humanidade — a Morte — arrebatou. Compltlamen- te a sós, relembro com intima ma- gua esse tristíssimo dia. E, se ao menos estivesse commigo para tro- car-mos os nossos pensamentos, en- tão o desespero que sinto se sua- visaria.
Levantei os olhos ao cio, senti que minh'alma attingia os paroxis- mos da allucinaçãc 1 . ..
A noite descia lentamente.
Assim a noite extendia o seu negro véo sobre a terra, e eu, sem- pre absorvida cm meus pezares, afastei-me da janella para não mais contemplar o surgir da ncite que me trazia as mais tristes recorda- ções da imagem do meu saudoso irmão. Da tua irmã, immorredouras saudades. — flrminda Pereira.
Perfil de Dccio A. Lara O meu perfilado 6 muito joven ainda, pois conta 18 risonhas pri- maveras. Pertence a uma distineta família. Possue innumeros dotes de espirito, sendo por isso eslimedissi- nio por todos que o conhecem. O seu coração já Ioi ferido pelas set- tas do travesso Cupido. Sei que ama e 6 amado. E' moreno, de ca- bellos pretos, penteados ao lado, com muito gosto. E' estudante c re- side i rui Santa Ephigcnia. Da leitora — Sinceridade.
Romeu Luchetta
E' filho de uma distinctJssima família italiana do laborioso bairro do Braz. De estatura regular, 6 mo- reno, seus cabellos são castanhos-
escuros, penteados á poeta; olhes também castanhos-escuros, grandes e expressivos, que attrahem e sedu- Z8m qualquer coração Bocca pe- quena e bem talhada, entreabrindo- sc de vez em quando num leve sor- riso. E' socio do Club Esperia e alumno da Escola de Commercio Alvares Penteado. Reside na Tra- vessa do Braz, n.o par. Da assidua leitora — Mariza.
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Gets-It
Extractor
de Callos
Completo allivio de dores de callos € im- diatamente obtido apenas se applique o
"Gets-It."
A sua acção efficaz sobre qual- quer callosidade é tão rapida que causará verdadeira surpreza. Seja o oallo velho ou
A aesão do "Gets-It" é Jnstantanca.
novo; duro ou mollc; apenas se applique duas ou tres gotas d'este callicida a dor pára instantaneamente, o o callo em poucos segun- dos e sem a menor dor pode^er extraído cotn as pontas dos dedos. Só soíTre dores de callos quem quer, porque o "Gets-Ií," o melhor callicida jamais inventado, custa uma insig- nificancia. O genuíno "Gets-It" 6 fácil d<:
reconhecer, porque todos os pacotes e ro- tulos dos frascos fútn a
marca da fabrica (uni jrdlo sobre um pé humano), c deve-se recusar qualquer outro. Fabricado por E. Lawrence & Co., Chi- cago, E. U. A. Únicos dis- tribuidores no Brazil:
GLOSSOP & CO., Rio.
Irmãos Vandyck
Nicolau : — E' de estatura bai- xá, cloro, olhos verdes, cabellos cas- tanhos claros. Bocca pequena; ao sorrir, fiz-nos apreciar seus alvis- simos dent s Seu typo todo é de um verdadeiro inglez. E' gordo e muito engraçadinho.
Labib : — Alto, moreno, olhos castanhos e scismadores, cabellos castanhos escuros, penteados para traz. Bocca pequena e dentes alvis- simos. E' um jovem muito diverti- do ; é alegria das festas e dos bai- les. O que elle mais aprecia é o flirt. Da leitora — Francezinha.
Perfis rápidos
Eva Corrêa — Moreninha, olhos castanhos mysteriosos, bocca pe- quena, cabellos castanhos pentea- dos com muita simplicidade. Gosta de lêr romances e detesta os almo- fadinhas.
Yolanda Bloch — Francezinha clara, olhos castanhos, cabellos da mesma côr, penteados & Mary Pi- ckiford, bocca pequena: quando sor- ri faz aparecer duas covinhas. E' muito travessa e risonha. Gosta de dansar e detesta alguém.
Afra T. — Morena clara, olhos verdes e apaixonados, cabellos cas- tanhos. Quando sorri, deixa appa- recer duas fileiras de dentes alvissi- mos. Por que será que Mlle. 6 tão tristonha ? Talvez amores contra- riados, não ? Gosta de certo rapaz e detesta uma rival. Da amiguinha e leitora — Tila Ruffa.
Faustina Ruggiero
Ao côro de felicitações que to- dos os apreciadores das tuas gra- ças e bondade entoaram junto da tua pessoa, quero unir a minha de- bil voz, e, com elles num hymno todo cheio de dedicação e de amor offerecer-te as minhas sinceras ho- menagens no dia dos teus annos.
Possas tu, minha boa amiga, go- zal-os sempre, realizando os teus mais ridentes sonhos de ventura.
Da amiguinha — E.
Questionário
O traço predominante do meu caracter: ser sincera. A qualidade principal do homem: não ser hypo- crita. A qualidade que prefiro na mulher: a constancia. A naturali- dade do homem: brasileiro. Os meus poetas predilectos: Guilherme de Almeida, Olavo Bilac e Guerra Jun- queiro. O meu defeito principal: i ser ciumenta. O maior passa-tempo que tenho: é lêr a «Cigarra». O que poderia fazer a minha felicidade;
casar-me com quem desejo e espe- ro. O meu divertimento predilecto:
flirtar. A minha paixão predilecta:
o cinema. Onde quizera viver: no mundo das illusões. Como quizera morrer: ao lado delle. Da leitora e amiguinha — Perigo Amarello.
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COLLflBORftÇAO
DftS LEITORAS —
Carnaval no Hotel D'Oeste
Magníficas estiveram as reuniões carnavalescas.
Do meu esntinho pu- de apreciar tudo. Mme. Zucchi, com a sua (listineção, foi de uma affabi- lidade e delicadeza captivanUs para com os seus hospedes e convida dos. No baile de domingo os dois inseparáveis
amigos deram a nota aUgr«) começando o jogo de ser- pentinas e confetti, em que foram dignamente auxiliados pelo «Gor- do». Mlle. B. muito elegante na sua phantasia de Àrlcquim, a prin- cipio um tant0 melancolic?, como se estivesse sentindo a falta de cer- ta pessoa (ou foi por causa dos ca- belios rebeldes ?) Mlle. N. muito sa- tisfeita em vêr seu «inglezinho» ; o qual julgo ser allemão, pois sei que trabalha en; um banco germânico.
Parece-me
que Cupido já atirou suas flexas. ftdmiravel Ioi Mlle. L. M.
em suas danças setri-classicas. O sr. í\, N. sahiu Itíra do sério appg- recendo de terno branco ccm sapa- tos pretos ; emfim o Carnaval per-
iflitte muito ifauxpas». Finalmente consegui descobrir para quem se inclinou o coração de Mlle. M., pois os pretendentes eram tantos e Mlle.
tratava-os todos com sua costuma- da indilferença. Será que aprendeu a namorar ? Sei ainda que o filho do Dr. M. se despediu deste Car- naval com muitas taboas. Para o anno estarei novamente no meu cantinho
para vêr quaes os pares que Cupido conseguiu levsr a um bom fitu. Da leitora — Alota Tudo.
O Carnaval em S. Carlos
M., indecisa, não sabe qual dos dois prender, o engenheiro ou o medico. Nênê fazendo figura com
a cartola alheia. Floripes zangada ao ler certa cousa num leque, flra- cy recordando, com saudade, de 1918 Jacyra radiante co»a suas in- numeras conquistas. Nicota fazen- do monopolio do baixinho caricca.
Apparecida lamentando as surpre- zas da segunda feira de carnaval...
Eulina iaiptrando sempre no ccra- ção de .. . Leonor ás voltas com um med co que aqui esteve. Can- dida, inccmpreliensivel. Didi leraen- tando que o elegante industriei não tivesse compartilhado dos nossos folguedos carnavalescos. Ev . . . in- consolavel com a partida do João- sinho. Zelia dansando muito com certo carioca. Z. também se candi datando admiradora do dr. Pelra- lha. Odilf, constante. Lucila lamen- tando um passado que não tornará mais . . . Lourdes conquistando o millésimo coração. N. esqueccndo o seu futuro noivo, inicou com o E.
R. um quasi noivado. L. enthusias- mada com o Enéas. Maria /\nto- nietta, triste, porque não dansou com seu par predilecto. Certa loiri- nha carioca fazendo fitas com o Haroldo Lloyd. Cuidado mademoi- sellí. Lúcia contente quando dansa- va com certo Dr. Iracema queren- do conquistar tres de uma vez. Cui- dado 1 Quem tudo quer, tudo per- de. Hortensia auxiliando sua amiga nas suas conquistas. Sebastião 1 o- ledo, o que espera para o pedido?
Já 6 tempo! Joãosinho gostando de aspirar de perto o perfume des ca- bellos He sua deusa. Brandão na- morando ás dúzias, sem conseguir, comtudo, conquistar certa lojiinha.
Joaquim Cintra e Octavio Leite fo-
ratn o alvo das gentilezas da senho- rita I. Charlie não foi aos bailes de Carnaval. Por que? Não gostou de sabbado ? Dr. Petralha ficou en- cantado com a graça das sanear lenses. Dr. Veridiano conquistando ou conquistado ? Aldonio cada vex mais firme com sua n<iva. Nephta- ly enlevado com a sedução de cer- tos olhos castanhos. Durvalsem de- fini ; é a morena ou a loira? João- sinho A. querendo conquistar mais de um coração. Odilon A. manifes- tou-se eximio dansarino. Paulo e Flavio deram vida e realce ao ter- ceiro baile. E. Rocha gostou muito de dansar com senhorita N. S. Foi o qua viu uma leitora com seus — Olhos de Lynce.
Notas santistas
Porque será que : as Barros não vão mais a festas, Corinha e Judilh são tão iudifferentes, Nair C acha tão chic o footing na praia, Geno- ra S. não faz mais versos, Zexé L.
anda tão melancólica, Irmã F. gos- ta tanto de dançar com o C„ Ruth S. vae muito á matinée do Poly- theama, Violeta R. tem achado tan- ta falta em bailes? (Não vae ao Jockey 1) Por que Iracema não gosta mais dos santistas, Alice S. é tão querida, Bébtf namora tanto, Anna S. gosta tanto de ir á missa, Inah é tão altiva, Marinez não gosta mais de Santos, João Sampaio í tão si- sudo, Norberto L, anda desilludido, Ruy M. é tão volúvel, o Leite S.
quer por força conquistar certa moça, Nivio conlinda celibatario, Leone adora as primas, Agostinho Campos não gosta de poesias, Nemesio é tão garganta, Benediclo C. sempre resolveu casar se, Lauro Araújo está apaixonado pela Vicentin?, o dr Coiiolano G. é tão amavel com as sancarlenses, Léo C. não arran- ja «pequena», Álvaro B. não cre- sce, Ncrberto M não comprehend#
o coração da paulistana,_ Lauro C.
não liga a certa moreninha que o adora, Mario P só dança valsa á antiga? Porque Venancio não pen- sa em se casar, Zazá 6 tão infeliz cm amores, Oswaldo R. V. gosta muito do Gonzaga, Machado pensa só no Carnaval à que eu sou tão curiosa ? — Mlle. Experiencia.
JUVENTUDE ftkEXftNORE
ETERNA MOCIDADE DOS CABELLOSU
f\ JUVENTUDE dosenvolv* • cr«sclm«nta dai cab«Jloi dando-lhas vigor • ballaia Oi cab«ll«« branco* fUnm prato» cem o uso da JUVHNTUDE ALEXANDRE. ££?
REMÉDIO EFP1CAZ CONTRA A CASPA.
Nas boas Pcrfumarias, Pharmacias e Drogarias ill# w
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Desertooloidos, Reconstituídos, Aformozuatios, Fortificados
Pilules Òrientales O único produeto que em «lois mezes assegura o desenvolvimento e a ílrmc-za do peito sem causar damno al|tum à saúde. Approvado pelas nota bi lidados médicas.
J. RATIE,Ph=° ,45,r.da 1'EcMmiier, Psris São-PanI» : B.VRUBL A C'°
S todas pharmacias
La«=Twra>
cgllaboraçAo
DAS LEITORAS
De Araraquara
(Silhuetas) Maria Carvalho:—Mlle., que é uma creança ainda, será linda amanhã. Linda não; formosa, e dessa for- mosura que allucina, que escravisa e que enlouque- cel Tem olhos negros e rasgados, de longas pesla- nas e singular expressão, illuminando-lhe o ' isto moreno. A bocca cio um vermelho lacre, que, silen- ciosa fala e sorrindo se- duz, mostrando lindos den- tes pequeninos e curtos.
Possue linda e encaraco- lada cabelleira.
<Cigarra» querida, vou apresentar-te as moças mais lindas de Araraquara;
começo te enviando a si- lhueta de uma dellas. Da leitora — Cigarrinha.
A' <Alusa Errante»
Como os teus senti- mentos são nobres; ape- zar de não te conhecer, tenho por ti a estima que se sente por um espirito superior. Oxalá que um dia possamos trocar um aperto de mão de amizade.
Da constante leitora — Coeur Blassé.
Carnaval em Campinas Cheios de grande ale- gria e enthusiasmo, foram os tres dias carnavalescos em Campinas. Gentis se- nhorinhas e rapazes orna- mentaram o corso. Notei:
o enthusiasmo da Tita com a sua linda vassourinha de flôres; a alegria e o corado do A. Palermo; a gentileza da Ribeiro; João Rodrigues, espirituoso; F.
Borelli, muito engraçadi- nha; Marsal, encantador com sua gravatinha ver- melha; J. Duarte, lindinha com suas covinhas nas fa- ces; Chiquito, divertindo muito as moças; G. Scultz, sempre quietinho; (Porque será?) Cyrillo, bancando a seriedade; (E' preciso!) Nênê, apezar de estar com receio de... divertiu-se bas- tante; Berinha, sempre sa- tisfeita; Jayr Bittencourt, sempre ao lado delia; A.
Passos, brincando muito;
Adorno,muito sizudo; Gui- Iherinina, gostando das brincadeiras; Alfredo' Schultz, muito sympathico;
R. Solano, sempre risonha;
Gino, n3o ligando muito ás [estas; Annita, muito bondosa; o lindo chapéu-
Petroleo füaya
iBtlseptlco ontl-pellienlor
sinho da Íris; Lydia, ancíosa para chegar á rua Barão...; Dulcinéa divertindo-se bastante com certo
rapaz; Doca Oliveira, mui insssr-x to constante, não abando nou o seu logarzinho; J11- lieta, muito tristonha. Da amiguinha e leitora assi- dua — PhiPhi.
Para impedir a queda dos cabellos, ex- tinguir a caspa e exterminar a parasita.
Usar diar iamente para se obter a mais bella e opulenta cabelleira.
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Rua Rodrigo Silva N. 36
Rio de Janeiro
J£SCi£
14 dc Março de 1922 (Campinss)
Para o l\. F. B.
A data acima que re- corda uma das mais tris- tes passagens da tua exis- tencia, não passa desper- cebida a esta incógnita, que sabe os soflrimentos que d'ella para cá tens passa- do, procurando esquecer aauella que desmerecendoj ser do nosso sexo, chorava»
lagrimas de crocodilo, fin-J gindo corresponder ao in-[
tenso amôr que lhe dedi-|
cavas.
Sei, nunca mais passa-]
rás aquellas alegres festas ' comrnemorativas do Natal e S. Sebastião, que tua terrinha tão bem sabe fes- tejar, pois são doloridas, julgo, as recordações que te alanceiam a alma, re- lembrando aquellas missas do gallo em as quaes sob os sons dos hymnos reli- giosos, os teus conterra- neos viam aquelle parsi- nho, que relembrava o fe- liz parsinho de Júlio Di- niz, da Ceia dos Cardeaes;
aquellas brincadeiras em casas amigas e na fazen- da; aquellas procissões em que os santos dos andores pareciam abençoar-vos!
Hoje, por ingratidão delia, vés os teus sonhos de ventura, os teus lindos castellos, criados pelo puro affenlo que lhe dedicavas, sossobrcdos...
E nem lembras que de um amôr, nasce outro amôr, e que passado um anno eu atrevo rogar: es- queças da ingrata e Iem- j bra-te que outro amôr in- ¦ tenso te aguarda.
Campineira Jeca.
Salve 27-3-9231 Desejam immensas fe- licidados á bôa amiguinha Maria P. de Campos, pelo seu anniversario, as col- legas — Dorhia e Sebas•
liana.
Marilia Araújo Minha perfilada 6 uma moreninha succo. Seus ca- bellos negros como as azas da graúna cstüo sempre cacheados. Seus olhos, de um negro brilhante, quan- do pairam cm alguém,
COLLfíBORBÇAO CSüS ÍÍÚ36 COM
DAS LEITORAS
pocm a descoberta a sua alma pura.
i
a edade: só 20 primaveras, com- pietas eta 18 de Março. Muito mei- ga e delicada,
prende a todos que delia se apprcximam. E' applicada alumna do Conservatorio Drama- uco Musical, onde cursa o 7.o anno.
Reside á rua Conselheiro Furtado n.o par. Da assidua leitora e ami- Rmnha — Privilegiada.
Carnaval no Braz
Ardente, enthusiasta e fervorosa admiradora do Sport Club Corin- jhias Paulista, não pude occultar a itnmensa alegria
que se apoderou de mini ao saber da sua estrondosa victoria,
que 0 colloccu campeão do 'Centenário»
e, por esse motivo, ex- pandinclo minha satisfação, quasi me esqueci de ti, «Cigarra». Em todo o caso, vou dar umas vagas impres- sões que colhi durante o Carnaval, no bairro. Deliciosos foram os dias que precederam as festas em honse- nagem ao deus Momo. Sorvi horas de immensa e com») unicativa ale-
vivio social i outra, nada cbservei, sómente felicito-te pela bella esco- lha. Armando, um pierrot tão ten- tador, que me inspirou uma grande paixão .*.. Cruz, de luto recente, dei- xou de apparecer e também... Mas não deves ter receio de mim. Não julgues que a Gatinha te odeia, por- que o odio que me podias inspirar, nunca poude germinar em mim, comprehendes? Caldeira tanto brin- cou, que comeu uma grande quan- tidade de confetti, e o resultado foi ficar mais gordinho. Nos olhos azues e desdenhosos do Garcia, re- flecte-se o calvario da gentil more- ninha. Que ingralidãol Sinhô, baru- lhento, alegre e espirituoso, me deu o que fazer com as constantes brin- cadeiras. Francisco Azevedo, uma bellezinha, muito me deliciou com o seu tratamento aifavel e interessan- te. Arlhur, o engraçadinho Dudrt, como lhe chamam na intimidade,
que pessoa alguma guarde rancor contra a Gatinha. Da leitora ami- ga — Galinha do Braz.
]. U. de G. O.
Reside este sympathico joven 110 bairro do Belemzinho, á rua Her- vai numero impar. E' de estatura alta, magro e muito elegante. A sua tez morena pallida é illuminada por uns olhos pretos fascinadores —duas estrellas que illuminam as trevas de minh'alma. Os cabellos são casta- nhos escuros e uza-os repartidos ao lado. Traja-se com esmerado gosjo e aprecia tudo quanto é necessário para ser um perfeito almofadinha, inclusivi o automovel e... como fi- ca enthusiasmado quando, ao lado do chauffeur, percorre o triângulo, atropelando.. • com seus olhares, frágeis coraçõesinhos I Dizem até que uma dessas victimas é uma se-
Utero doente
—
Todo corpo
doente
E* causa sabida que o utero estando doente, o corpo sente-se
doente. Para corrigir esse mal, use UTEROGENOL. flp-
parecem as regras, desapparecem os corrimentos, alli-
viam-se as colicas uterinas. Volta a saúde.
8na, que tudo e de todos se ema-
"ava num transbordamento generoso
• espontâneo. Na Avenida, magni- jicamente illuminada, com seu baru- 'no infernal, onde se evolava um não sei que de encanto e tentação, infil- trando-se em nossa alma avida de goso e prazer, encontrei José Gon- Çalves, o moreninho irresistível que - tanto
prende a minhu attenção, agra- dando a todas com o seu lindo sor- liso. Raphael Parise, um attrahenle almofadinha,
tem feito desesperar o coração das melindrosas, suas ad- tniradoras.
E eu adoro a sua prosa
•ina e deliciosa. Álvaro deu um ja- ponez tão bonito, que a minha pri- minha
quasi o seguia para a terra dos crysanthemos. Benedicto Sau- bihe, também
phantasiado de japo- nez,
porém seu pensamento parecia estar bem longe do toda aquella al- gazarra. Orlando, um bello pierrot negro, todo gentil para com a pier- rette loira. Cuidado, menino, com os laços do deus Cupido, e... oxalá nao te esqueças de mim ... Sérgio ufu uni pierrot bastante sympathico, porém como a tua posição no con-
tal como o filho predigo, voltou ao primeiro amôr ... Muito bem, an:Ôr só o primeiro ... Cardamone, não live a ventura de vel-o. Si elle sou- besse as saudades que sinto daquel- les olhos tão verdes e !ão lindos, não prolongava o meu softrer ...
Gatti, um pouco mais magro, porém sempre o homem bello que impera nos corações das donzelies roman- ticas. Benatti, o nosso chefe almo- fadinha, qual o viajante incansavel semelhante á borboleta que se es- bate nas trevas da illu&ão, afim de encontrar a luz da pura realidade.
Antonio Costa, esbelto na folia, nem me viu. Oxalá, não olvides a Gati- nha, esta admiradora da lua ideal belleza. Piovanni, muito embora elle esteja noivo, nada soffrcu com isso e parece estar dispÒsto a egr?.dar a todas com seu syrnpalhico sorriso.
Tudo passa... tudo passa nesta vi- da ... Btsvilacqua, sempre o menino bonito, por quem tenho especial predilecção. Aqui termino minhas impressões, pois não quero dizer mais nada porque posso oflender a alguém • o meu único desejo é de
nhorinha que reside na Avevida, da qual elle é noivo, apezar delle mes mo dizer que não o é. Si o boato for verdadeiro, fenecerá então por completo a ultima illusão que mi- oh'olma acalenta com risenhas es- peranças* Da assídua leitora e ami- guinha — Dama Desconhecida.
De Botucatú Carnaval no Gabinete Moças: Tita, deixando uma lem- brança para o Luiz Leite; Adalgisa, muito alegre; a original lantasia de Mercedes; Llvira, bastante tristonha, Maria Tavares, brincando á bessa;
Hertilia, fazendo pandega.— Moços:
Gastào, comeu confetti por estar sempre rindo; Nuiote, estava batu- ta com sua cartolinha; Cailinlios, muito páu...; Mcry, fazendo tllrt...;
Ãffonso, como sempre, gargtnta;
Raul, engraçadinho; Luiz Leite (Ha- rol Lloyo), apreciando Tila; M. Bot- ti, dansenúo muito com certa se- ntiorita; e, finalmente, apreciei a ale- gria do Chico Pias. Da sempre ami- guinha — Loura.
. :-.í
I Utero doente
—
Todo corpo I
doente 1
Ha E' causa sablda que o utero estando doente, o corpo sente-se
doente. Para corrlgir esse mal, use UTEROGENOL. Hp- B
parecem as regras, desapparecem os corrimentos, alii-
viam-se as colicas uterinas. Volta a saude.
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— COLLflBORAÇttO
DflS LEITORAS
Carnaval de 1923
Na rua 15, nos Ires dias de Car- naval, notei que Hilda P. era a mais espirituosa. Jandyra nSo llir- tou sinão o A. ; esteve quietinha, não t ? Adozinda M. estava com o pensamento distante. Maria M. brin- cou á bessa. Maria C. B. não lar- gou um sd instante da Jandyra.
Zenaide C. B. quasi não brincou.
Zulmira P. alegre com a presença do S. Lucilia P. satisfez um cora- ção ferido com doces palavras . . . Clotilde estava graciosa. Mariqui- nhas, retrahida. Rapazes : Junquei- ra, amavel como sempre, distribuiu lança-perfume á grande ás senhori- tas. Alberto L. estava apprehensivo e quasi não brincou. Jorge C. B brincou á bessa. Francisco F. fa- lendo a corte a uma ormosa mo- rena. João F. offerecerdo beijos ás senhorilas. Aicino M. agiu com vio- iencia contra um certo rapaz que quiz bancar o menino cngraçadi- nho. Antonio M contentou se em divertir-se com as bolas cheias dc gaz. França engraçondo-se com uma linda loirinha ; olhe que cila já tem dono... Carneiro está fazendo uma granae collecç2o de meninas, para assim passar seu tempo entretido.
Antenor, sempre triste. Brenno, ba- tuta moreninho. Musa arrebatando vvntarolas. Conrado bancando o se- vero pápá. Da ami|{uinha e assidua leitora — Cigarra Occulla.
r. o.
Redactor esportivo de um
^ dos mais queridos vespertinos da Capi- tal, que sae por ultimo todas as noites, T. O. ê um rapaz intelle- ckualniente fino. Physicamenta tam- cem não 6 grosso, pois que 6 es- belto e apollineo. Tem votos sem conta, no meio feminino, de moço mais bonito de S. Paulo. Eu, fran- camente, não voto nelle. Não
^ que o ache feio. Pelo contrario: si ti- vesse já de escolher um noivinho,
pol-o-ia na lista dos mais papaveis.
Eu cá sou assim : franca. Ha, po- rém, outros mais bellos. O que nel- la sobretudo agrada, áparte a voz arrastada de Jéca perdido de amo- res pela nossa capital, não é o por- le másculo, a musculatura athleti- ca, a elegancia de gentleman. E' o gentleman. E o cavalheiro, é o ci- dadão. T. O. possue, como poucos, o sentimento, por assim dizer psy- chologico, da rectidão. Não lhe me-
ultimo baile do Avenida. Cabellos endeados, testa larga, physionomi aberta, chamava a attenção da sa la. E eu, cá do meu canto, fiquei a scismar si elle, na minha lista, não virá e ser o . . , «primus inler pa res» — Milóca.
Perfil de E. Silva Telles Lindo como o jasmin a evular perfumes, este jovem é o encanto de muitos corações. E' de estatura mediana, sendo mais alio do que baixo, sua fronte clara e levemente^
rosada 6 coroada por espessa ca- belleira castanha e ondeada, pentea-
xam com o caracter. Não procu- rern abatei-o. O cordeiro transfor- ma-se em leão, e 6 de ver-se como defende as suas attitudes. Ah ! co- mo eu amo a altaneria do T. O. I Num baile, vel-o dansar é um gos- to. Não é o pelintra, o janota, o casquilho de 1820, nem o <cotuba», o «férn», o «baita» du 1923. Não se curva em dengues feminis deante de sua dama, nem se inflamma ani- malmente como os leões do tango e do picadinho. Nelle, impera o com- postura alliada ao bem gosto. Co- mo i delicioso o T. O. I Vi-o no
Ellxlr de
Inhame
Depura
Fortalece
Engorda
da á poeta. Seus olhos verdes fui- guram como grandes sóes e esse fulgor reílecte os sonhos de felici- dade que embalsamam a alma jo vial, como o lago de aguas tran- quillas e azuladas espelha, á noite, a lua orgulhosa de sua belleza. Sua voz, doce e meiga qual o canto dos roxindes, captivou muitas almazi- nhas... Traja-se muito bem, prefe- rindo quasi sempre a cor cinza que, í aliás, lhe fica muito bem. Seu no- bre coração é uai cofre onde se >
abrigam as mais nobres qualidades, sobresahindo entre ellas a extrema delicadeza. Sei que amou uma deu- sa que reside lá para os lados da rua Barão de Jaguara, mas actual- mente não sei a quem pertence o i seu adoravel coraçãosinho. Foi di- gno primeiro secretario do C dos Desempregados no Commercio e In- dustria de S. Paulo, onde foi sem- pre estimado pelos colleguinhas . ..
Para terminar, direi que reside á rua de S. Paulo. Da leitora agra- decida — Répresa ! ?
mm
Mario O. C.
Fui a uma feiticeira e .. . sabes, queridinha, o que fiz, com certeza.
Como sabia dos amores do Mario com P' P., com C. P., com A. M., fl com a Ignez e ainda com a desço- '
* nhecida do cinema S. Pedro, fiz
" com que a feiticeira o desviasse 1 U H destes amores para tel-o só, mas enganei-me porque, para tal fíiu,
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COLLABORflÇftO
DftS LEITORAS
«He lerrou nos estudos de tal modo lue nunca mais o vi flrrependi-me então
porque sei que elle está se esgotando com esses estudos exces- sivos, apezar do bom êxito que te- nos exames do Gymnasio. Da leitora — Exhausta.
A' «Lilíth»
Lindo o ultimo numero d '«A -lRarra>,
_ fiquei pasmada ao saber
<lue és minha rival,
porém, não re- ceiosa de ser subjugada,
pois que
m a Per*cveí-ançe e bondado cntcin todos cs obstáculos que se ,<rí)oem no meu caminho, mas P' a curteza
que tens dc que o «teu»
o mesmo a que me retiro nos sus escriptos, e qualificando-tc já
rival» I
Não deves ser assim tão apres- , amigusnha 1 Mais devagar . . .
devagarinho... calma... e afinal...
victoria ou derrota.
Não podes e nem deves ter cer- teza de que é o raesmo, pois que, como td mesmo aífirmas, as tostas do Victoria Ideal Club são frequen- tadas por innumeros rapazes mi- gnons c, portanto, este teu titulo por ora nada vele, si não queres transgred:r as leis de Cupido.
Como sou muilo boasinha (n:o- de«tia á parte), sati laço ao teu de- sejo que talvez ji se transformou no bacillo da terrível moléstia o
«Desespero», e, abrandando a tua dor mencionando mais ou menos (pois que não sou bem physiono- mista) os traços desse «nosso» prin- cipal interprete na lueta que ence-
taraos. Olha só como sou a bonda- de personificada ! Dou até o nome delle. Chama se F. Costa, tem a táo «fatal» estatura mignon, olhos pretos, nariz pequeno, pentea-se pa- ra traz, usa collarinho alto... (não sei mais o que dizer-te para com- plemento da certeza...) i\hl_dan- ça muito bem o tango argentino e não deixa de freqüentar as festas desse club.
Peço não te magoares commigo e dar-rne também a certeza si é, ou não, este o rapaz de que fallas, porque, caso affirmativo, com muito prazer desejo agraci-ir-te com o ti- tulo de minha «rival» e, farei ques- tão de conhecer-tc nas próximas reuniões, apezar de perceber que és uma tal Neiva. Mais uma obser- vação : peço-te reparares bem no meu pseudonymo, pois que, apezar de «Mysteriosa» ser synonimo, de- sejo que escrevas como assigno — Telephonada Enigmatica.
Tarde de inverno Para A. F.
Assim como ha no mundo espi- ritos eternamente jovens e risonhos, ha também cantinhos na terra que, ajudados pela própria natureza, se defendem contra os horrores do tempo I Ohl inefável consolo da san- ta natureza! Os corações entriste- cidos pelas suas próprias dõres, en- contram nestes cantinhos a calma que conforta e vivifica. Elles senti- ram o frio sopro do inverno que apagava seus Íntimos ardores e de- vaneia seus sonhos; mas, em pre- sença deste sorriso Inesperado, tor- nam agora a recobrar «eus brios que julgaram perdidos para sempre.
E nas horas mysticas e solemnes da tarde, a suave e aprazível doçura da paisagem desvanece seus tristes pensamentos.
Tarde de inverno, num canlinho campeslre, longe do mundo, das suas pompas, de seus ruídos.. • t O Sol perde-se no horizonte e ennibece as ligeiras nuvens com o brilho dos
•-eus últimos raios. No céu azul fulguram as primeiras estreitas c apparece com sua paz serena o as- tro da noite. Balanceiam os cypres- tes; brilha nas hervas o orvalho vespertino. Enche o ambiente esse surdo rumor indefinivcl que surge de tedos os lados, quando o dia se despede. Ouve-se ao longe uma cantiga, ou o passo do rebanho que procura refugio. Lentas e sonoras soam as badaladas do sino de uma egreja.
Tarde de inverno num cantinho campestre, longe do mundo, de suas pompas, de seus ruídos...! Sua apra- zivel e suave doçura desvanece os tristes pensamentos, eleva o espirito e[o enche de doce melancolia...! Vir- tude que nos faz fortes e compre- hensivos porque nos ensina a deci- Irar o mysterio da vida!
Rainha das Madréporas.
LUETYL
6 o melhor remedio para o tratamento de todas as enfermidades provenientes das
impurezas do sangue e da sxpHilis.
V Poderoso fortificante. V
UM SO' VIDRO FORTALECE E AUGMENTA O
PESO DE 1 A 3 KILOS E AS VEZES MAIS
Onlco receitado pis
tado nos liospitaes do
Exercito e da Marinha
depois as OFflCMLSlEü- MAiKk áa sjpiiiiis, por serie especially paraetra-
TE, estndadoe experi-
mentaío, ticando pro- |
Mda oseniDcomparavel I
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It ii lamento e diaioastico J&bB liuwXt
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sivo a Qiialnuer oroa-
1: : : nismo :::
®l|ik M««6M (Mu.
Um vidro de LUETYl vale
por cinco ou dez de qualquer outro. Experimente.
Tomando um vidro de Luetyl e neto sentindo melhora, não dc- verá tomar outro, porque não sentindo melhora alguma, o que
soffrt ndo è devido syphilis ou saiwue impuro.
LUETYL
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DflS LEITORAS
Notas elegantes de Piracicaba
O que observamos no baile dos
«Bichos»: Cienny achando muito espirito num elegante rapaz ; Irtna descrente d# tudo (não desespere, menina); Lygia fazendo um jovem loirinho soffrer ; Alzira «flirtando*
no fim do baile, apezar do s«u ap- parente retrahimento ; Edith B., va- cillante nas suas elevadas inten- ções; Lygia R. gostou immensa- mente do baile (porque seria ?);
Elvira R. trocando idéas com um distineto e intelligente noitista ; Lui- zinha Arruda, como sempre .. .;
Íris não consentindo que «alguém»
da Commissão losse gentil para com as outras ; Zulma não mudou de par ; Nair desta vez parece que não brigou; Heleodilha pouco li- gou para o antigo; Müller alcan- çando êxito com um agrononio;
Magdalena F. dançando muito ; Ir- ma assistindo ao baile, porém mui- to conlormada . . .; Marina F. gos- tando occuHamente ; Lourdes Fleu- ry estreando-se na arte choreogra- phica com um distineto amiguinho;
Dorita fazendo politica com um seu predilecto que se mostrava desen- tendido (veja que temos bom ouvi- do !); Marina A. muito amável;
Luizinha Ferraz mais accessivel (te- ria mudado de idéas ?); Emilia Aze- vedo ensinando os «bichos» a dan- sar ; Dulce R. muito paciente quan- do dançava com um distineto es- treiante na sociedade; Olguinha que- rendo renovar amores velhos; Cot- tinha muito disputada. Rapazes:
Epitaphio, feliz, feliz, eternamente feliz ; Meyer procurando a janella (seria fallc de ar ?); Henrique B , noivando (quando é o casamento?) ; Brioso, o elegante carioca, com as suas maneiras gentis, conquistava corações ; Benon, sempre attencio- so para com todas as amiguinhas, deixando-as muitas vezes em con- fusão (qual será a sua eleita ?) ; Wright não se familiarisa com as dansas brasileiras ; Cassio não sa- bendo a qual attender; Ruy Pi- mentel, como bom amigo que é, distrahindo as melancolias de al- gueni ; Sady Fernandes, nervoso,
procurava um par para um tango argentino (que mania I); José Ri- beiro portou-se como um verdadei- ro «gentleman» ; Luiz Gomes desta vez não deixou passar despercebi"
do o seu idyllio ; Hermano Fernan- des pareceu-nos ter voltado do Rio com novas idéas ; Clodomiro nem sequer mostrava já ter algum com- promisso... Ora essa 1 Abelardo Li- ma achando falta de damas (mas como voltou modificado I ...) Lelio
no, sorridente ; Mineirinho á esp«- ra de sua vez ...; Freitas foi cias- sificado como «mascotte» dos <bi- chos» ; Brusquini não sahiu do buffet. E' o bicho comilão por excel- lencia. Das amiguinhas e leitoras — Cerimonia e Discreção.
De Piracicaba
Dão na vista em Piracicaba: O proxirao noivado de Irmã. Iracema voltou tão retrahida. (Porque será?) Augusta, apreciando certo paulis- tano. Olguinha, será que não des.- confia? Clarisse, mysteriosa; nada direi a seu respeito para não errar.
O mais hygienlco para" a peite, fina- mente perfumado, indispensável nos banhos, no toucador, e para a barba, contra espinhas, pannos, cravos, jar- das, erupções e moléstias da pelle.
A' venda em todas as boas perfumarias, pliarmacias e drogatias.
A. sacrificando as damas (não seja tão precipitado no dançar l) Furkim Ferreira aceitava de bom grado as apresentações de um seu collega...
Schmidt mostrava-se muito tris- tonho (conforme-se, rapaz 1) «Bi- chos» que se salientaram : Gultem- berg, estranhando-se nas danças modernas (tomou licções com Le- lio A. ?) Braulino, o «bicho» dos
«bichos»; Clarifontes pouco perce- ptivel; Lauro Mascarenhas fugindo do tróte...; Jaguariqe com ciúmes de um veterano (receba tròle com paciência, «bicho»!) Oswaldo Bue-
Maria, scismadora e leal. Magdale- na, com negocios particulares com Cupido... A' Lúcia sd digo que não brinque com Cupido, pois elle é traiçoeiro. As risadas gostosas de Mariquinhas. Jenny, contente. (Teve gosto). O sorriso adoravel de Luizi- nha... (Tem razão). — Rapazes:
Mario A, desta vez se casa mes- mo ... Arnaldo, parece mudado. (Se não me engano ...) Braulino, firme com a sinceridade. Braulio, resol- vido a ficar tio. Para terminar, noto a garganta do Joaquim Canto. Da leitora — Amor Enganado.
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òo tubo, a caixinha âe
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