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Astronomia Galáctica Semestre:

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Academic year: 2021

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(1)

Astronomia Galáctica Semestre: 2016.1

Sergio Scarano Jr 31/07/2016

(2)

O Método da Paralaxe Espectroscópica

Conhecidos o tipo espectral (li- nhas presentes) e a classe de luminosidade (largura das linhas) de uma estrela pode se determinar sua magnitude absoluta no Dia- grama H-R. Ex. K0III, m=10.

M= 0,7

4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 0.4

0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1

Fluxo Relativo

λ [Å]

Tipo Espectral: K0 Classe Luminosidade: III

5 5

10

+

=

M m

D

Limites: 100 kpc (melhor em aglomerados)

(3)

Movimento Próprio em Aglomerados Abertos

Um dos indícios de que as estrelas de um aglomerado pertencem a um

grupo é a coordenação do movimento próprio de suas estrelas.

(4)

Movimento Próprio: o Caso das Hyades

As Hyades são o aglomerado aberto mais próximo da Terra, se tornando referência de calibração do diagrama HR.

λ

(5)

Distância pelo Método dos Aglomerados em Movimento

As Hyades são o aglomerado aberto mais próximo da Terra, se tornando referência de calibração do diagrama HR.

v

λ λ

λ tan v

v

T

=

R

µ

d

Chamando o movimento próprio de µ, medida em ”/ano.

µ µ ≈ ⋅

= d sen d

v

T

Para que na expressão v possa ser medida em km/s:

] UA / km 10 1497 [ ] pc / UA [ 206265

] ano / s [ 10 16 , 3 ] rad / ["

206265 ]

pc [ d

] s / km [ ] v ano /

[" 8

7 T

µ =

] ano /

["

74 , 4

] s / km [ ] v

pc [

d

T

µ

= ⋅

Com isso:

Em paralaxe:

λ µ

tan v

] ano /

["

74 . ] 4

["

p

R

= ⋅

µ λ

= ⋅

74 , 4

tan

d v

R

(6)

Soluções do Módulo da Distância para as Hyades

Alguns resultados compilados na literatura:.

(7)

Evolução do Módulo da Distância das Hiades com o Tempo

Alguns resultados compilados na literatura:

(8)

Comparando o Diagrama HR de Estrelas Próximas

Comparando o digrama HR de estrelas próximas com paralaxes conhecidas e os resultados utilizando a calibração obtida para as Hyades (Turner 2000).

Distâncias Fotométricas de Aglomerados Abertos

1. Plotar o diagrama cor-magnitude (mV vs (B-V));

2. Compare com MV vs (B-V) para Hyades; (MV é conhecido pelo método de aglomerados em movimento)

3. Identificar mV – MV (módulo da distância) = 5 log d – 5, onde a distância está em parsecs.

(9)

Módulo da Distância para as Pleiades

Alguns resultados compilados na literatura:

(10)

Comparação entre Hyades e Pleiades

O aglomerado das Pleiades tem metalicidade próxima a do Sol e da média em torno do Sol. Efeitos sistemáticos associados a distância também afetam as magnitudes medidas em cada classe estelar, visto que as Hyades se encontram a 46,3 pc e as Pleiades a 115 pc.

Metalicidade Distância

Abundância

de Oxigênio Idade

(11)

Construção da ZAMS Calibrado pelas Hyades

Resultados do Blaauws (1963), que porém possui sérios problemas com

avermelhamento diferencial, desconsiderando diferenças e metalicidade

(12)

Aglomerados Abertos

Receberam este nome devido à sua morfologia mais difusa em contraste com aglomerados globulares.

Muitas da estrelas são azuis e luminosas (são laboratórios ideais para o estudo de estrelas jovens e massivas.);

Comumente se encontra gás envolvendo as estrelas (resquícios de gás que não compuseram a estrela;

Registro de luz estelar refletida em grãos de poeira;

Indícios de estrelas em formação

Facilidades:

Muitas da estrelas são azuis e luminosas (são laboratórios ideais para o estudo de estrelas jovens e massivas.);

Comumente se encontra gás envolvendo as estrelas (resquícios de gás que não compuseram a estrela;

Dificulades:

(13)

A sequência principal é a estrutura mais proeminente (fácil de ajustar).

Faceis de calibrar por estrelas próximas medidas com paralaxe;

Calibração válida para um grande intervalo de cores;

Observações de paralaxes diretas de aglomerados abertos torna calibrações em absolutas.

Por serem jovens, poucas das estrelas massivas (luminosas) tiveram tempo para deixar a sequência principal, povoando a parte mais elevada do diagrama HR (desvios não refletem ZAMS);

Parte de baixo da sequência mais dispersa e populosa, refletindo tanto objetos que estão entrando na sequência principal e objetos de longa vida;

Aglomerados Abertos: Diagrama Cor-Magnitude

(14)

Dificuldades Observacionais de Aglomerados Abertos

Altamente contaminado por estrelas do campo. Extinção afeta das

distâncias registradas para os objetos.

(15)

Aglomerados Abertos: Catálogos

Receberam este nome devido à sua morfologia mais difusa em contraste com aglomerados globulares. Hoje conhece-se ~2500. Estima-se que existam +35000 (Bonatto et al. 2006; Portegies Zwart et al. 2010)

Lynga (1987): 1200 aglomerados abertos (Lund catalogue of open clusters )

Dias (2002): 2167 objetos

WEBDA ( http://www.univie.ac.at/webda/)

(16)

Nome Idade (M-anos)

Distância

(pc) [Fe/H]

Collinder 285 199 25 0

Melotte n25 787 45 +0.17

Melotte 111 449 96 0

Mamajek 1 7.9 97 0

Melotte 227 135 120 0

Platais 8 60.2 132 0

Melotte 22 135.2 150 0

IC 2602 32.1 161 -0.09

Platais 3 398 161 0

Platais 9 100 174 0

O Dez Aglomerados Abertos Mais Próximos

São tipicamente jovens e ricos em metais, tendo idades inferiores a 1 bilhões de anos basicamente encontrados no disco galáctico.

Distância dos aglomerados: Hyades (44 pc); Pleiades (127 pc); Praesepe (159 pc);

Sco-Cen (170 pc); M67 (830 pc); h Persei (2250 pc); χ Persei (2400 pc)

(17)

Acesso a Dados de Aglomerados Globulares

Página mantida por um grupo de colaboradores brasileiros:

Estatísticas 28 de janeiro de 2016 Número de aglomerados: 2167

Com diametros (D): 2161 (99.7%) Com distâncias (d): 2040 (94.0%)

Com avermelhamento (E): 2025 (93,3%) Com idades (t): 2013 (92,8%)

Com d/t/E: 2003 (92,4%)

Com movimentos próprios (MP): 2104 (97,2%) Com Velocidades Radiais (VR): 703 (43,1%) Com MP e VR : 702 (43,1%)

Com d/t/MP/RV: 671 (41,6%)

Com abundâncias (Z): 314 (13,2%)

(18)

Acessando dados com o Vizier

Dados de diversos catálogos podem ser acessados em: http://cdsarc.u-

strasbg.fr/cats/Cats.htx

(19)

Usando o Topcat

É um visualizador gráfico e editor de dados tabulares especialmente projetado para Astronomia. Pode ser baixado em:

http://www.star.bris.ac.uk/~mbt/topcat/

(20)

Interface do Topcat

É um visualizador gráfico e editor de dados tabulares especialmente projetado para Astronomia. Pode ser baixado em:

http://www.star.bris.ac.uk/~mbt/topcat/

(21)

Topcat: Lendo Tabelas

Podem ser carregadas pelos serviços de VO associados ao Topcat ou

tabelas salvas no computador.

(22)

Topcat: Lendo Tabelas

Dando dois cliques na lista de tabelas:

(23)

Aglomerados Abertos: Distribuição

Como estão concentrados sobre o plano galáctico, são também chamados de Aglomerados Galácticos. A distribuição espacial é útil para a determinação da estrutura galáctica:

Aglomerados jovens traçam a estrutura espiral da Galáxia, se contarmos que observamos muitas estrelas jovens em galáxias espirais;

Aglomerados mais velhos traçam a cinemática das regiões externas da Galáxia;

Aglomerados mais velhos são encontrados longe do centro, e fora do plano

Galáctico.

(24)

Topcat: Fazendo Histogramas

O Topcat permite contabilizar em faixas de valores de uma dada grandeza o

total de objetos de modo gráfico para cada uma das colunas do banco de

dados.

(25)

Topcat: Ajustando Detalhes do Histograma

Tomando como exemplo a distribuição de aglomerados abertos com a

longitude galáctica, nota-se que os mesmo se concentram no plano da Via

Láctea.

(26)

Topcat: Fazendo Mapas do Céu

Pode-se avaliar a distribiução dos objetos bidimensionalmente no céu em

projeção esférica e aitoff.

(27)

Topcat: Fazendo Mapas Polares em 3D

Ou fazer distribuições tridimensionais quando as distâncias dos objetos,

além de suas coordenadas, é conhecida.

(28)

Topcat: Sobrepondo Outra Base de Dados

Processo básico igual o de abrir a primeira tabela:

(29)

Topcat: Histograma das Metalicidades

Em aglomerados abertos as metalicidades variam na faixa -0,75 < [Fe/H] <

+0,25. Valores altos de metalicidade são esperados em objetos jovens,

formados de ISM enriquecido quimicamente por gerações anteriores de

estrelas.

(30)

Histograma das Metalicidades de Aglomerados Abertos

Assimetria revela uma certa bimodalidade, em que objetos mais metálicos apresentam uma distribuição levemente menos dispersa do que objetos menos metálicos.

-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Nmero de Objetos

Metalicidade [dex]

(31)

Topcat: Filtrando Dados

É possível definir subconjunto de dados ("Subsets"), e a filtragem pode ser

destacada com cores diferenciadas em todos os demais gráficos e mapas.

(32)

Topcat: Fazendo Mapas Polares Simulando 4D

Utilizando o recurso de plotagem de pontos bidimensioanal ou

tridimensional, é possível representar mais uma dimensão de dados utilizando

uma escala de cores.

(33)

Topcat: Fazendo Mapas Polares Simulando 4D

É um visualizador gráfico e editor de dados tabulares especialmente projetado para Astronomia. Pode ser baixado em:

http://www.star.bris.ac.uk/~mbt/topcat/

(34)

Topcat: Adicionando e Operando Colunas

É um visualizador gráfico e editor de dados tabulares especialmente projetado para Astronomia. Pode ser baixado em:

http://www.star.bris.ac.uk/~mbt/topcat/

(35)

Topcat: Calculando o Tamanho Linear dos Aglomerados

Aglomerados abertos cobrem uma vasta faixa em tamanho, luminosidade e

morfologia, contendo uma dezena até milhares de estrelas.

(36)

Distribuição de Idades de Aglomerados Abertos

Histograma revela grande intervalo de idades possíveis para aglomerados

abertos.

(37)

Geral: -0.063 dex/kpc Jovem - 0.024

Velho - 0.075

8 10 12 14 16 Rgc(kpc)

Gradientes de Idades para Aglomerados com a Idade

Conforme análise de Chen et al (2003, 2008) é possível perceber que

aglomerados abertos mais velhos apresentam uma distribuição radial mais

acentuado que aglomerados jovens, o que pode refletir aspectos da evolução

do disco.

(38)

Idade e morte de um aglomerado

A estimativa da idade vai depender de vários parâmetros assumidos: avermelhamento, distância, metalicidade, etc.

(e.g., cálculo da isócrona);

O espalhamento em idades implica que aglomerados são continuamente formados no disco Galáctico;

Efeitos de maré e choques com nuvens moleculares (interações destrutivas) podem ‘destruir’ os aglomerados.

Se dependesse apenas das estrelas, idade dos aglomerados e tempo de vida dependeria apenas de quantas estrelas foram formadas em cada intervalo de massa.

http://www.aanda.org/articles/aa/full/2003/07/aa2917/aa2917.html

(39)

Classificação de Trumpler (1930)

Grau de concentração em algarismos romanos (I, II, III, IV), números menores indicam maior concentração

A faixa em brilho das estrelas medida em números 1, 2, 3... , em que os números menores indicam uma menor faixa de brilhos estelares

Número de estrelas: poor (<50 estrelas), moderated (50-100 estrelas) e rich (mais de 100 estrelas)

Se existe emissão difusa ao redor do aglomerado (n, nebulous)

(40)

Classificação de Trumpler (1930)

(41)

Identificando em Contando Estrelas em Aglomerado

XZ CMa

Densidades destes sistemas variam desde uma pequena sobre-densidade acima das estrelas de campo (~0,1 estrelas pc

-3

) até ~10

3

estrelas pc

-3

na região central dos aglomerados mais populosos

Tombaugh 1 (10 arcmin2)

Tombaugh 1 (30 arcmin2 )

Raio Nuclear

Raio Coronal

(42)

Reconhecimento de Campos de Aglomerados Abertos

Utilizando ainda o exemplo de Tombaugh 1. Aglomerados menos povoados

são também chamados de associações, detectados pela sobre-densidade de

algum tipo especial de estrela: Associações OB, Associações T, etc.

(43)

Algoritmo para Seleção de Membros

Procedimentos fotométricos, geométricos e movimentos próprios:

(44)

Diagrama Cor-Magnitude (CMD de Aglomerados Abertos

CMD significa Color Magnitude Diagram. Como todas as estrelas de um aglomerado estão aproximadamente a uma mesma distância o CMD se torna uma ferramenta de diagnóstico para o estudo do estágio evolutivo dos aglomerados.

Mesma distância (localização espacial) ⇒ mesma idade ⇒ mesma metalicidade. Entretanto, por estarem concentrados sobre o plano Galáctico podem sofrer de alta extinção e avermelhamento.

Referências

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