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Curta: Cristo. A alegria do Senhor é a vossa força. Neemias 8:10

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Academic year: 2021

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“A alegria do Senhor é a vossa força.”

—Neemias 8:10 —

“E faziam-se ouvir os cantores, juntamente com Jezraías, o seu superintendente.

E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram;

porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe”

—Neemias 12:42-43

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Algumas citações deste Sermão

“Não há um meio para consolar os enlutados do Senhor, é uma obra especialmente caro ao Espírito de Deus, e, portanto, não deve ser levemente estimada. A tristeza santa é preciosa diante de Deus, e não é empecilho para a alegria piedosa.”

“Esforcemo-nos para analisar esse deleite especial e peculiar, que é aqui chamado de “A alegria do Senhor”. Ela brota de Deus, e tem Deus como seu objetivo. O crente que está em um estado espiritualmente saudável alegra-se principalmente em Deus, ele é feliz, porque há um Deus, e pelo que Deus é em Sua Pessoa e Caráter. Todos os atributos de Deus tornam-se nascentes de alegria para o Crente pensativo, pois tal homem diz dentro de sua alma, “Todos esses atributos do meu Deus são meus; Seu poder é a minha Proteção; Sua Sabedoria é a minha Orientação, Sua fidelidade, é o meu fundamento; Sua Graça é a minha Salvação”. Ele é um Deus que não pode morrer, fiel e verdadeira é a Sua promessa. Ele é todo amor, e ao mesmo tempo infinitamente Justo, supremamente Santo.

“[...] a contemplação de Deus para aquele que sabe que esse Deus é o Seu Deus para todo o sempre é o suficiente para fazer os olhos transbordarem de lágrimas por causa da profunda, misteriosa, indescritível bem-aventurança que enche o coração! Não havia nada no caráter de Júpiter, ou em qualquer um dos falsos deuses dos gentios, para fazer qualquer um feliz, mas há tudo no Caráter de Jeová, tanto para purificar o coração, e para torná-lo emocionado com deleite.

Quão doce é pensar sobre tudo o que o Senhor fez – como Ele se revelou no passado, e, especialmente, como Ele demonstrou a Sua Glória no Pacto da Graça, e na pessoa do Senhor Jesus Cristo! Quão encantador é o pensamento de que Ele revelou a Si mesmo para mim, pessoalmente, e me fez ver nele meu Pai, meu Amigo, meu Ajudador, meu Deus!”

“Uma outra fonte de alegria é encontrada pelo cristão que vive perto de Deus em um profundo senso de reconciliação com Deus, de aceitação com Deus e, ainda, além disso, de Adoção e estreita relação com Deus. Não faz um homem feliz saber que, embora uma vez os seus pecados tenham provocado o Senhor, todos eles são apagados, e nenhum deles permanece; embora uma vez ele estivesse afastado de Deus e longe Dele pelas más obras, ainda assim ele é feito perto pelo sangue de Cristo? O Senhor não é mais um Juiz irado nos perseguindo com uma espada desembainhada, mas um Pai amoroso em cujo seio nós derramamos nossas tristezas, e encontramos facilidade para cada pontada no coração.”

“[...] a alegria que brota do espírito de Adoção é outra parte da bem-aventurança do crente. Não pode ser um homem infeliz aquele que pode clamar, “Aba, Pai”. O Espírito de adoção é sempre observado pelo Amor, Alegria e Paz, que são os frutos do Espírito, porque nós não recebemos o espírito de escravidão novamente para temer, mas temos recebido o espírito de liberdade e alegria em Cristo Jesus. ‘Meu Deus, meu Pai’.”

“Por mais que eu possa ser feliz hoje, se eu estou em dúvida quanto ao amanhã, há um verme na

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raiz da minha paz. Embora o passado possa agora ser doce em retrospecto, e o presente formoso em prazer, no entanto, se o futuro é sombrio com temor, a minha alegria é apenas superficial. Se a minha Salvação ainda é uma questão de risco e perigo, a alegria sem mistura não é minha, e a paz profunda ainda está fora do meu alcance, mas quando sei que Aquele em quem tenho descansado tem Poder e Graça suficientes para completar aquilo que Ele começou em mim, e para mim; quando eu vejo a obra de Cristo não ser meia-Redenção, mas uma complete e Eterna salvação; quando eu percebo que as promessas são estabelecidos sobre uma base imutável, e são sim e amém em Cristo Jesus, ratificadas pelo juramento e selado pelo sangue, então a minha alma tem contentamento perfeito! É verdade, que olhando para a frente podem ser vistas longas avenidas de tribulação, mas a Glória está no final delas. Batalhas podem ser previstos, e ai do homem que não as espera, mas o olho da Fé percebe a coroa da vitória. Águas profundas são mapeadas sobre a nossa jornada, mas a Fé pode ver Jeová vadeando esses rios conosco, e ela antecipa o dia em que subirá das margens do litoral, e entrará no descanso de Jeová; quando recebemos essas verdades inestimáveis de Deus em nossas almas, somos satisfeitos com o favor e plenos da bondade do Senhor. Há uma teologia que nega aos Crentes esta consolação; não entraremos em controvérsia com ela, mas tristemente avisamos que um castigo pesado pelos erros do sistema doutrinário reside na perda do consolo de que a Verdade teria trazido para a alma. De minha parte, eu valorizo o Evangelho não só por aquilo que ele fez por mim no passado, mas pelas garantias que ele me oferece da Salvação Eterna. “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” [João 10: 28].”

“Falei da Verdade que Deus nos ama e do fato de que estamos ligados a ele por laços mais próximos e queridos, mas, ó, quando estas Doutrinas tornam-se experiências, então somos, de fato, ungidos com o óleo de alegria! Assim, entramos no Amor de Deus, e este adentra em nós, quando andamos com Deus habitualmente, então a nossa alegria é como o Jordão na época da colheita, quando transborda em todas as suas ribanceiras. Você conhece o que significa andar com Deus – a alegria de Enoque; sentar-se aos pés de Jesus – a alegria de Maria; inclinar a cabeça sobre o seio de Jesus – alegria familiar de João?”

“[...] a comunhão com o Senhor não é uma mera conversa para alguns de nós; nós a temos conhecido na câmara da aflição; a conhecemos na solidão de muitas noites de descanso interrompido, nós a conhecemos sob desânimos, e sob tristezas e difamações, e todos os tipos de males, e nós consideramos que um copinho de comunhão com Cristo é suficiente para adoçar um oceano cheio de tribulação! Só de saber que Ele está perto de nós, e ver o brilho de Seus queridos olhos, transformaria até mesmo o Inferno, ele próprio, em Céu, se fosse possível para nós desfrutarmos de Sua Presença ali!”

“[...] nós ainda sentimos que não podemos lamentar, porque o Noivo está conosco; bem- aventurado é o homem, que, na mais terrível tempestade, não é conduzido à parte de seu Deus, mas ainda cavalga sobre a crista das elevadas ondas mais próximas do céu! Tal felicidade é a porção Cristã; eu não digo que cada Cristão a possui, mas tenho certeza de que todo Cristão deveria possui-la.”

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“Há uma estrada para o Céu, e tudo nela está seguro, mas no meio do caminho há um caminho especial, um caminho interior, e todos os que andam nele são felizes, bem como seguros. Muitos professos estão apenas dentro do recanto; eles andam na vala ao lado da estrada, e porque eles estão seguros ali, se contentam em suportar todos os inconvenientes de sua caminhada. Mas aquele que toma a coroa da Estrada elevada, e anda no centro do caminho que Deus pavimentou, encontrará que não haverá leão ali, nem qualquer animal feroz sobe, pois ali o próprio Senhor será seu Companheiro, e manifestará a Si mesmo a ele.”

“Muito rapidamente permita-nos considerar esse pensamento; isto é assim porque essa alegria surge de considerações que sempre fortalecem a alma. Muito da profundidade de nossa piedade dependerá dessa nossa reflexão; muitas pessoas, depois de terem recebido uma Doutrina, guardam-na em uma prateleira, pois eles são ortodoxos, eles receberam a Verdade de Deus, e eles se contentam em manter essa Verdade na mão como estoque morto. Senhores, em que consideração pode ser isso para você: guardar os seus celeiros de trigo, se você nunca mói o trigo para o pão, ou o semeia nos sulcos dos seus campos? O Cristão alegre é aquele usa as Doutrinas do Evangelho como alimento espiritual como elas foram feitas para ser usadas!”

“[...] a pregação e a oração não são os fins principais do homem, mas sim a glorificação de Deus, da qual o louvor a Deus em alta voz é uma forma. Pregar é a semeadura, a oração é a rega, mas o louvor é a colheita.”

“Vamos ser felizes quando na congregação nos unimos em salmodia. É uma coisa lamentável ouvir os louvores de Deus proferidos profissionalmente, como se a mera música fosse tudo; é horrível ter uma dúzia de pessoas no banco da mesa cantando por vocês, como se fossem procuradores de todo o conjunto! É chocante para mim estar presente em lugares de culto onde nem um décimo das pessoas nunca se aventuram a cantar absolutamente, e estes o fazem através de seus dentes tão suavemente, que alguém teria necessidade de ter um microscópio inventado para os ouvidos para capacitá-lo para ouvir o esforço moribundo! Fora com tal balbucio e assassinato de louvores a Deus! Se os corações dos homens fossem alegres e fortes, eles desprezariam tal adoração miserável!”

“Muitos precisam de toda a religião que possam obter para alegrar os seus próprios corações, e suas pobres famílias e vizinhos sentam-se tremendo no frio da impiedade. Sejam como aqueles fogões bem construídos de nossas próprias casas, que propagam todo o calor na sala;

propaguem o calor da piedade em sua casa, e façam com que todos os vizinhos participem da bênção, pois assim o texto termina: “a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe”. A alegria do Senhor deve ser observada em toda a vizinhança, e muitos que de outro modo poderiam ter sido descuidados da religião verdadeira, então, perguntarão: “O que faz essas pessoas felizes, e gera tais famílias felizes?” Sua alegria sera, assim, Missionária de Deus!”

“Adoração nos auxilia na alegria; aqueles que podem se curvar baixo o suficiente diante do Trono, serão elevados tão alto diante deste Trono quanto o seu coração possa anelar!”

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A Alegria do Senhor é a Força de Seu Povo

(Sermão Nº 1027)

Um Sermão pregado na manhã do Dia do Senhor, em 31 de Dezembro de 1971, Por C. H. Spurgeon, no Tabernáculo Metropolitano, Newington.

“A alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8:10)

“E faziam-se ouvir os cantores, juntamente com Jezraías, o seu superintendente.

E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de

modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe” (Neemias 12:42-43)

No último Domingo de manhã eu falei do nascimento de nosso Salvador como sendo cheio de alegria para o povo de Deus e, de fato, para todas as nações – (Veja Sermão de Nº 1026, Alegria Nascida Em Belém – Sermão publicado em português pelo Projeto Spurgeon). Em seguida, nós olhamos para a alegria a uma distância, vamos agora na contemplação nos aproximar dela, e, talvez, como consideramos, e observamos as várias razões para a sua existência, algumas dessas razões podem operar sobre nossos próprios corações, e que nós possamos sair desta Casa de Oração nós mesmos participantes desta extremamente grande alegria. Vamos considera-la tendo sido uma manhã bem sucedido se o povo de Deus for feito alegre no Senhor, e especialmente se aqueles que têm sido curvados e sobrecarregados na alma receberem o óleo de alegria em vez de pranto. Não há um meio para consolar os enlutados do Senhor, é uma obra especialmente caro ao Espírito de Deus, e, portanto, não deve ser levemente estimada. A tristeza santa é preciosa diante de Deus, e não é empecilho para a alegria piedosa. Que isso seja cuidadosamente observado em conexão com o nosso primeiro Texto que abundante luto não é razão pelo que eles não deveriam rapidamente ver uma alegria igualmente abundante, pois as mesmas pessoas que foram ordenadas por Neemias e Esdras a alegrarem-se estavam assim derretidos com pesar penitencial, “pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei”. A grande congregação, diante da porta das águas, sob o ensinamento de Esdras, foi despertada e ferida até ao coração; eles sentiram a borda da Lei de Deus como uma espada abrindo seus corações, rasgando, cortando, e matando, e bem poderiam lamentar: então era a hora de deixá-los sentir o bálsamo do Evangelho e ouvir a música do Evangelho, e, por isso, os antigos filhos do trovão canalizaram as suas notas, e tornaram-se filhos da consolação, dizendo-lhes: “Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus; então, não lamenteis, nem choreis. Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si;

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porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força” [Neemias 8:9-10].

Agora aqueles que eram penitentes, e sinceramente convertidos ao seu Deus, foram ordenados a se alegrar. Como determinados tecidos precisam ser umedecidos antes que eles possam levar as cores brilhantes com as quais devem ser adornados, assim nossos espíritos precisam do adorno do arrependimento antes que possam receber a coloração radiante de alegria. A notícia alegre do Evangelho só pode ser impressa em papel molhado. Você já viu brilhar mais clara luz do que a que se segue uma chuva? Então, o sol transforma as gotas de chuva em pedras preciosas, as flores olham para cima com novos sorrisos e rostos brilhantes de seu banho refrescante, e as aves dentre os ramos pingantes cantam com notas mais arrebatadores, porque eles tiveram uma pausa por algum tempo. Assim, quando a alma foi saturada com a chuva de penitência, o claro resplendor do Amor Perdoador produz flores da floração de alegria por toda parte. Os passos pelos quais ascendem ao palácio do deleite são geralmente úmidos com lágrimas.

Luto pelo pecado é a varanda da Bela Casa, onde os convidados estão cheios da “Alegria do Senhor”. Espero, então, que os enlutados, a quem este discurso virá, descobrirão e apreciarão o significado dessa Divina Bênção no Sermão da Monte “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.

Do nosso Texto vamos extrair vários temas de reflexão, e deveremos observar: primeiro, há uma alegria de Origem Divina – “A alegria do Senhor”, e em segundo lugar, que esta alegria é, para todos os que participam dela, uma fonte de força – “a alegria do Senhor é a vossa força”. Então vamos continuar a mostrar que essa força se revela sempre praticamente – nosso segundo texto vai nos ajudar ali: e fecharemos por perceber, em quarto lugar, que esta alegria, e, consequentemente, essa força, estão ao nosso alcance hoje.

I. HÁ UMA ALEGRIA DE ORIGEM DIVINA – “A alegria do Senhor”. Saltando do Senhor como sua fonte, ela será, necessariamente, de um caráter muito elevado. Desde que o homem caiu no Jardim, ele muitas vezes busca por seus prazeres, onde a serpente encontra os seus; está escrito, “sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida”, esta foi a condenação da serpente, e o homem, com ambição apaixonada, tem tentado encontrar seu prazer em seus apetites sensuais, e contentar a sua alma com o miserável pó da terra. Mas as alegrias temporais não podem satisfazer uma natureza imortal, e quando uma alma é uma vez vivificada pelo Espírito Eterno, ela não pode mais ocupar-se com a alegria mundana, ou mesmo com os prazeres comuns da vida, do que um homem pode respirar o vento e se alimentar dele, mas, Amados, não somos deixados

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para procurar alegria, ela é trazida para nossas portas pelo amor de Deus, nosso Pai, a alegria refinada e satisfatória, condizente com espíritos imortais.

Deus não nos deixou a vagar entre aquelas coisas insatisfatórias que zombam da presa que eles convidam, Ele nos deu apetites que as coisas carnais não podem satisfazer, e Ele providenciou satisfação adequada para esses apetites, ele armazenou em sua mão direita deleites para todo o sempre, os quais mesmo agora Ele revela pelo Seu Espírito para aqueles escolhidos a quem Ele instruiu a muito tempo para eles.

Esforcemo-nos para analisar esse deleite especial e peculiar, que é aqui chamado de “A alegria do Senhor”. Ela brota de Deus, e tem Deus como seu objetivo. O crente que está em um estado espiritualmente saudável alegra-se principalmente em Deus, ele é feliz, porque há um Deus, e pelo que Deus é em Sua Pessoa e Caráter. Todos os atributos de Deus tornam-se nascentes de alegria para o Crente pensativo, pois tal homem diz dentro de sua alma, “Todos esses atributos do meu Deus são meus; Seu poder é a minha Proteção; Sua Sabedoria é a minha Orientação, Sua fidelidade, é o meu fundamento; Sua Graça é a minha Salvação”. Ele é um Deus que não pode morrer, fiel e verdadeira é a Sua promessa. Ele é todo amor, e ao mesmo tempo infinitamente Justo, supremamente Santo. Por que, a contemplação de Deus para aquele que sabe que esse Deus é o Seu Deus para todo o sempre é o suficiente para fazer os olhos transbordarem de lágrimas por causa da profunda, misteriosa, indescritível bem-aventurança que enche o coração!

Não havia nada no caráter de Júpiter, ou em qualquer um dos falsos deuses dos gentios, para fazer qualquer um feliz, mas há tudo no Caráter de Jeová, tanto para purificar o coração, e para torná-lo emocionado com deleite. Quão doce é pensar sobre tudo o que o Senhor fez – como Ele se revelou no passado, e, especialmente, como Ele demonstrou a Sua Glória no Pacto da Graça, e na pessoa do Senhor Jesus Cristo! Quão encantador é o pensamento de que Ele revelou a Si mesmo para mim, pessoalmente, e me fez ver nele meu Pai, meu Amigo, meu Ajudador, meu Deus!

Ó, se houver uma palavra fora do Céu que não pudesse ser superada, mesmo pelo brilho do próprio Céu, é esta palavra: “Meu Deus, meu Pai,” e que doce Promessa, “Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Não há consolo mais valiosa consolação a ser encontrada; mesmo o Espírito de Deus não pode trazer para o interior do coração do Cristão nada mais pleno de prazer do que esta bendita consideração! Quando o filho de Deus, depois de admirar o Caráter e maravilhando-se dos atos de Deus, pode ao mesmo tempo sentir: “Ele é o meu Deus, eu O tenho tomado para ser meu, Ele me tomou para ser Seu; Ele agarrou-me com a mão de Seu Amor poderoso, tendo me amado com um Amor Eterno, com as cordas de Amor Gentil Ele tem trouxe para Si mesmo “o meu Amado é meu, e eu sou dEle” – ora, então, a sua alma dançaria jubilosamente como Davi diante da Arca do Senhor, regozijando-se no Senhor com toda a sua força! Uma outra

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fonte de alegria é encontrada pelo cristão que vive perto de Deus em um profundo senso de reconciliação com Deus, de aceitação com Deus e, ainda, além disso, de Adoção e estreita relação com Deus. Não faz um homem feliz saber que, embora uma vez os seus pecados tenham provocado o Senhor, todos eles são apagados, e nenhum deles permanece; embora uma vez ele estivesse afastado de Deus e longe Dele pelas más obras, ainda assim ele é feito perto pelo sangue de Cristo? O Senhor não é mais um Juiz irado nos perseguindo com uma espada desembainhada, mas um Pai amoroso em cujo seio nós derramamos nossas tristezas, e encontramos facilidade para cada pontada no coração. Ó, saibam, Amados, que Deus realmente nos ama! Eu sempre disse a vocês que eu não poderia pregar sobre esse tema, pois é um assunto para meditar em silêncio – uma questão para sentarmos por horas juntos e meditarmos. O Infinito amar uma criatura insignificante, uma sombra que declina! Não é isto uma maravilha? Para Deus apiedar-se de mim eu posso entender, para Deus condescender para ter misericórdia de mim, eu posso compreender; mas para que Ele me ame? Para o puro amar o pecador, para o infinitamente Grande amar um verme – é incomparável, um milagre dos milagres! Tais pensamentos devem consolar a alma, e então, adicione a isso que o Amor Divino nos trouxe, os Crentes, a uma relação real com Deus, para que sejamos Seus filhos e filhas, o que, novamente, é um rio de prazer sagrado! “Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho”. Nenhum ministro como labareda de fogo, embora perfeito em obediência, recebeu a honra da Adoção! Para nós, mesmo para nós, criaturas frágeis de pó, é dado um benefício negado a Gabriel, pois, por meio de Jesus Cristo, o Primogênito, nós somos membros da família de Deus! Ó, o abismo de alegria que repousa na filiação a Deus e herança conjunta com Cristo!

As palavras são vãs aqui. Além disso, a alegria que brota do espírito de Adoção é outra parte da bem-aventurança do crente. Não pode ser um homem infeliz aquele que pode clamar, “Aba, Pai”. O Espírito de adoção é sempre observado pelo Amor, Alegria e Paz, que são os frutos do Espírito, porque nós não recebemos o espírito de escravidão novamente para temer, mas temos recebido o espírito de liberdade e alegria em Cristo Jesus. “Meu Deus, meu Pai”. Ó quão doce o som! Mas todos os homens de Deus não fruem disso, você diz. Infelizmente, nós admitimos isso, mas também acrescentamos que isso é sua própria culpa. É o direito e porção de cada Crente o viver na certeza de que ele está reconciliado com Deus, que Deus o ama, e que ele é filho de Deus, e se ele não vive assim, ele mesmo tem a culpa; se há qualquer faminto à mesa de Deus, é porque o convidado limita a si mesmo, pois a festa é superabundante. Se, no entanto, um homem vem, e oro para que todos vocês possam vir, a viver habitualmente sob um sentimento de perdão por meio da aspersão do sangue precioso, e em um deleitoso senso de perfeita reconciliação com o grande Deus, ele é o possuidor de uma alegria inefável e cheia de glória! Mas, Amados, isso não é tudo. A alegria do Senhor no espírito nasce também de uma garantia de que todo o futuro, seja ele qual for, é garantido pela Bondade Divina.

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Sendo filhos de Deus, o Amor de Deus em relação a nós não é de caráter mutável, mas permanece e continua imutável. O crente sente uma plena satisfação em entregar-se nas mãos de Eterno e Imutável Amor.

Por mais que eu possa ser feliz hoje, se eu estou em dúvida quanto ao amanhã, há um verme na raiz da minha paz. Embora o passado possa agora ser doce em retrospecto, e o presente formoso em prazer, no entanto, se o futuro é sombrio com temor, a minha alegria é apenas superficial. Se a minha Salvação ainda é uma questão de risco e perigo, a alegria sem mistura não é minha, e a paz profunda ainda está fora do meu alcance, mas quando sei que Aquele em quem tenho descansado tem Poder e Graça suficientes para completar aquilo que Ele começou em mim, e para mim; quando eu vejo a obra de Cristo não ser meia-Redenção, mas uma complete e Eterna salvação; quando eu percebo que as promessas são estabelecidos sobre uma base imutável, e são sim e amém em Cristo Jesus, ratificadas pelo juramento e selado pelo sangue, então a minha alma tem contentamento perfeito! É verdade, que olhando para a frente podem ser vistas longas avenidas de tribulação, mas a Glória está no final delas. Batalhas podem ser previstos, e ai do homem que não as espera, mas o olho da Fé percebe a coroa da vitória. Águas profundas são mapeadas sobre a nossa jornada, mas a Fé pode ver Jeová vadeando esses rios conosco, e ela antecipa o dia em que subirá das margens do litoral, e entrará no descanso de Jeová; quando recebemos essas verdades inestimáveis de Deus em nossas almas, somos satisfeitos com o favor e plenos da bondade do Senhor. Há uma teologia que nega aos Crentes esta consolação; não entraremos em controvérsia com ela, mas tristemente avisamos que um castigo pesado pelos erros do sistema doutrinário reside na perda do consolo de que a Verdade teria trazido para a alma. De minha parte, eu valorizo o Evangelho não só por aquilo que ele fez por mim no passado, mas pelas garantias que ele me oferece da Salvação Eterna. “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” [João 10: 28].

Agora, Amados, eu ainda não os conduzi para o interior das grandes profundezas da alegria, embora aqueles ribeiros não sejam certamente, de maneira nenhuma, superfici- ais; há um abismo de deleite para cada Cristão, quando ele entra em comunhão real com Deus. Falei da Verdade que Deus nos ama e do fato de que estamos ligados a ele por laços mais próximos e queridos, mas, ó, quando estas Doutrinas tornam-se experiências, então somos, de fato, ungidos com o óleo de alegria! Assim, entramos no Amor de Deus, e este adentra em nós, quando andamos com Deus habitualmente, então a nossa alegria é como o Jordão na época da colheita, quando transborda em todas as suas ribanceiras.

Você conhece o que significa andar com Deus – a alegria de Enoque; sentar-se aos pés de Jesus – a alegria de Maria; inclinar a cabeça sobre o seio de Jesus – alegria familiar de João? Ah, sim, a comunhão com o Senhor não é uma mera conversa para alguns de nós; nós a temos conhecido na câmara da aflição; a conhecemos na solidão de muitas

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