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Sapo de estimação. marcia kupstas. Leitor iniciante. Leitor em processo. Leitor fluente. ILUSTRAÇÕES: suppa

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 3   2 

marcia kupstas sapo de estimação

ILUSTRAÇÕES: SUppA

Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente

projeto de Leitura Maria José Nóbrega

Rosane pamplona

 UM POUCO SOBRE A AUTORA

Marcia Kupstas nasceu na cidade de São Paulo, em setembro de 1957. Influenciada pela mãe, que sempre gostou muito de ler, desde cedo conviveu com os livros. Seu primeiro grande escritor foi Monteiro Lobato. Conforme foi se tornando leitora voraz, interessou-se particularmente pelas obras de Edgar Allan Poe, D.H.

Lawrence, Graham Greene, John Steinbeck, Agatha Christie, Conan Doyle, Ernest Hemingway. Dos escritores nacionais, começou com José Mauro de Vasconcelos, Graciliano Ramos, Machado de Assis, José Condé, Jorge Amado. Depois de adulta continuou a ler de tudo, de clássicos a contemporâneos, tendo admiração por Patricia Highsmith e Rubem Fonseca. Começou a escrever na adolescência, participando de grupos literários. Escrever era um desejo infantil que, na adolescência, tornou-se um sonho. Formou-se em Letras pela USP. Passou a sistematizar sua produção literária a partir de 1984, tendo ganhado alguns concursos e publicado contos e rese- nhas em jornais e revistas. No ano de 1986, publicou seu primeiro livro: Crescer é perigoso, pela Editora Moderna. Foi uma obra que, na época, causou grande impacto. Marcia ganhou o Prêmio Revelação do Concurso Mercedes-Benz de Literatura Juvenil, em 1988. Desde então não parou mais de escrever. Já coordenou projetos nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura, participou de antologias, escreveu livros infantis, juvenis, para adultos e ensaios, contando com mais de 60 obras publicadas.

 RESENHA

Pensando ter achado um peixinho, Sérgio leva para casa um girino, que logo se transforma em sapo. A mãe e a irmã mais velha, Anita, não querem nem ouvir falar naquele nojento bicho de estimação, e o obrigam a deixar o sapinho na praça.

Mas ele volta ao jardim da casa de Sérgio, que, desta vez, re- solve esconder o bichinho no quintal, no quarto e até no seu bolso. E o sapo vai crescendo, sem complicações, até que che- ga o aniversário de Anita. Sérgio, que acha festa de meninas uma coisa muito chata, fica pelo quintal. Até que a menina, procurando um sapato, encontra o sapo embaixo da cama do irmão. Começa a gritar, sendo acudida pela mãe enquanto o menino corre. Nesse exato instante chegam os convidados.

Salvo pelo gongo, ou melhor, pela campainha, Sérgio escon- de o sapo num pote de bombons. Porém, quase na hora do parabéns, uma das convidadas vai pegar sorrateiramente um bombom e... é aquele rebuliço. Até o bolo vai parar no lixo.

Sapo de estimação

MARCiA kUPSTAS

Sem remédio, Sérgio tem de se despedir do amigo. Mas pode ser que ele volte, como da outra vez.

 COMENTÁRiOS SOBRE A OBRA

Esta é a simpática história de um menino e seu insólito ani- mal de estimação. Por meio dela, a autora dá umas pinceladas na questão do relacionamento entre irmãos, e nos configura o quadro do pequeno mundo particular de um menino marcado por uma forte relação de amizade com um animal de estimação.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências

Temas transversais: Ética, Orientação sexual, Meio ambiente Público-alvo: Leitor em processo

 PROPOSTAS DE ATiViDADES Antes da leitura:

1. Perguntar à classe quem tem um animal de estimação. Façam

uma lista dos bichos que são mencionados. Qual deles é o mais

freqüente? Mostre o título do livro que vão ler e pergunte se já

tiveram ou se conhecem alguém que teve um animal de estimação

(2)

 3   2 

marcia kupstas sapo de estimação

ILUSTRAÇÕES: SUppA

Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente

projeto de Leitura Maria José Nóbrega

Rosane pamplona

 UM POUCO SOBRE A AUTORA

Marcia Kupstas nasceu na cidade de São Paulo, em setembro de 1957. Influenciada pela mãe, que sempre gostou muito de ler, desde cedo conviveu com os livros. Seu primeiro grande escritor foi Monteiro Lobato. Conforme foi se tornando leitora voraz, interessou-se particularmente pelas obras de Edgar Allan Poe, D.H.

Lawrence, Graham Greene, John Steinbeck, Agatha Christie, Conan Doyle, Ernest Hemingway. Dos escritores nacionais, começou com José Mauro de Vasconcelos, Graciliano Ramos, Machado de Assis, José Condé, Jorge Amado. Depois de adulta continuou a ler de tudo, de clássicos a contemporâneos, tendo admiração por Patricia Highsmith e Rubem Fonseca. Começou a escrever na adolescência, participando de grupos literários. Escrever era um desejo infantil que, na adolescência, tornou-se um sonho. Formou-se em Letras pela USP. Passou a sistematizar sua produção literária a partir de 1984, tendo ganhado alguns concursos e publicado contos e rese- nhas em jornais e revistas. No ano de 1986, publicou seu primeiro livro: Crescer é perigoso, pela Editora Moderna. Foi uma obra que, na época, causou grande impacto. Marcia ganhou o Prêmio Revelação do Concurso Mercedes-Benz de Literatura Juvenil, em 1988. Desde então não parou mais de escrever. Já coordenou projetos nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura, participou de antologias, escreveu livros infantis, juvenis, para adultos e ensaios, contando com mais de 60 obras publicadas.

 RESENHA

Pensando ter achado um peixinho, Sérgio leva para casa um girino, que logo se transforma em sapo. A mãe e a irmã mais velha, Anita, não querem nem ouvir falar naquele nojento bicho de estimação, e o obrigam a deixar o sapinho na praça.

Mas ele volta ao jardim da casa de Sérgio, que, desta vez, re- solve esconder o bichinho no quintal, no quarto e até no seu bolso. E o sapo vai crescendo, sem complicações, até que che- ga o aniversário de Anita. Sérgio, que acha festa de meninas uma coisa muito chata, fica pelo quintal. Até que a menina, procurando um sapato, encontra o sapo embaixo da cama do irmão. Começa a gritar, sendo acudida pela mãe enquanto o menino corre. Nesse exato instante chegam os convidados.

Salvo pelo gongo, ou melhor, pela campainha, Sérgio escon- de o sapo num pote de bombons. Porém, quase na hora do parabéns, uma das convidadas vai pegar sorrateiramente um bombom e... é aquele rebuliço. Até o bolo vai parar no lixo.

Sapo de estimação

MARCiA kUPSTAS

Sem remédio, Sérgio tem de se despedir do amigo. Mas pode ser que ele volte, como da outra vez.

 COMENTÁRiOS SOBRE A OBRA

Esta é a simpática história de um menino e seu insólito ani- mal de estimação. Por meio dela, a autora dá umas pinceladas na questão do relacionamento entre irmãos, e nos configura o quadro do pequeno mundo particular de um menino marcado por uma forte relação de amizade com um animal de estimação.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências

Temas transversais: Ética, Orientação sexual, Meio ambiente Público-alvo: Leitor em processo

 PROPOSTAS DE ATiViDADES Antes da leitura:

1. Perguntar à classe quem tem um animal de estimação. Façam

uma lista dos bichos que são mencionados. Qual deles é o mais

freqüente? Mostre o título do livro que vão ler e pergunte se já

tiveram ou se conhecem alguém que teve um animal de estimação

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 3   2 

marcia kupstas sapo de estimação

ILUSTRAÇÕES: SUppA

Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente

projeto de Leitura Maria José Nóbrega

Rosane pamplona

 UM POUCO SOBRE A AUTORA

Marcia Kupstas nasceu na cidade de São Paulo, em setembro de 1957. Influenciada pela mãe, que sempre gostou muito de ler, desde cedo conviveu com os livros. Seu primeiro grande escritor foi Monteiro Lobato. Conforme foi se tornando leitora voraz, interessou-se particularmente pelas obras de Edgar Allan Poe, D.H.

Lawrence, Graham Greene, John Steinbeck, Agatha Christie, Conan Doyle, Ernest Hemingway. Dos escritores nacionais, começou com José Mauro de Vasconcelos, Graciliano Ramos, Machado de Assis, José Condé, Jorge Amado. Depois de adulta continuou a ler de tudo, de clássicos a contemporâneos, tendo admiração por Patricia Highsmith e Rubem Fonseca. Começou a escrever na adolescência, participando de grupos literários. Escrever era um desejo infantil que, na adolescência, tornou-se um sonho. Formou-se em Letras pela USP. Passou a sistematizar sua produção literária a partir de 1984, tendo ganhado alguns concursos e publicado contos e rese- nhas em jornais e revistas. No ano de 1986, publicou seu primeiro livro: Crescer é perigoso, pela Editora Moderna. Foi uma obra que, na época, causou grande impacto. Marcia ganhou o Prêmio Revelação do Concurso Mercedes-Benz de Literatura Juvenil, em 1988. Desde então não parou mais de escrever. Já coordenou projetos nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura, participou de antologias, escreveu livros infantis, juvenis, para adultos e ensaios, contando com mais de 60 obras publicadas.

 RESENHA

Pensando ter achado um peixinho, Sérgio leva para casa um girino, que logo se transforma em sapo. A mãe e a irmã mais velha, Anita, não querem nem ouvir falar naquele nojento bicho de estimação, e o obrigam a deixar o sapinho na praça.

Mas ele volta ao jardim da casa de Sérgio, que, desta vez, re- solve esconder o bichinho no quintal, no quarto e até no seu bolso. E o sapo vai crescendo, sem complicações, até que che- ga o aniversário de Anita. Sérgio, que acha festa de meninas uma coisa muito chata, fica pelo quintal. Até que a menina, procurando um sapato, encontra o sapo embaixo da cama do irmão. Começa a gritar, sendo acudida pela mãe enquanto o menino corre. Nesse exato instante chegam os convidados.

Salvo pelo gongo, ou melhor, pela campainha, Sérgio escon- de o sapo num pote de bombons. Porém, quase na hora do parabéns, uma das convidadas vai pegar sorrateiramente um bombom e... é aquele rebuliço. Até o bolo vai parar no lixo.

Sapo de estimação

MARCiA kUPSTAS

Sem remédio, Sérgio tem de se despedir do amigo. Mas pode ser que ele volte, como da outra vez.

 COMENTÁRiOS SOBRE A OBRA

Esta é a simpática história de um menino e seu insólito ani- mal de estimação. Por meio dela, a autora dá umas pinceladas na questão do relacionamento entre irmãos, e nos configura o quadro do pequeno mundo particular de um menino marcado por uma forte relação de amizade com um animal de estimação.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências

Temas transversais: Ética, Orientação sexual, Meio ambiente Público-alvo: Leitor em processo

 PROPOSTAS DE ATiViDADES Antes da leitura:

1. Perguntar à classe quem tem um animal de estimação. Façam

uma lista dos bichos que são mencionados. Qual deles é o mais

freqüente? Mostre o título do livro que vão ler e pergunte se já

tiveram ou se conhecem alguém que teve um animal de estimação

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tão diferente quanto um sapo.

2. O desejo de ter um animal de estimação esbarra, muitas vezes, em obstáculos. Principalmente o de convencer os adultos da casa a conviverem com o novo hóspede. Se isso já é difícil com cachorros e gatos, imagine com um sapo! Coloque a questão para seus alunos e deixem que, apoiados em seu conhecimento prévio, antecipem as dificuldades que Sérgio, o pretendente a ter um sapo como animal de estimação, vai enfrentar.

3. Sérgio, a personagem principal da história, tem uma irmã mais velha chamada Anita. Pergunte a seus alunos o que eles acham:

Ela vai querer ou não que o sapo fique em casa?

Durante a leitura:

1. Peça que leiam a história para ver qual será, afinal, o destino do sapo, como se comportarão a irmã, a mãe de Sérgio e, é claro, o próprio sapo.

2. Proponha a eles, à medida que lêem, apreciarem as divertidas ilustrações de Suppa para a história.

3. O sapo dessa história é mesmo um sapo comum? Às vezes ele faz coisas que só as pessoas fazem. Ou será imaginação do meni- no? Peça que fiquem atentos, que observem esses momentos e que depois dêem a sua opinião a respeito.

4. A autora, às vezes, escreve certas palavras de um jeito diferen- te: separando em sílabas, repetindo letras, colocando-as entre aspas, usando itálico. Peça-lhes que registrem as passagens em que isso ocorre.

Depois da leitura:

1. Converse com a classe a respeito das expectativas que tinham para a história, e se elas se confirmaram ou não.

2. Pergunte à turma qual o momento que eles acharam mais engraçado na história. Peça que observem como a passagem foi ilustrada e proponha que desenhem a cena como a imagi- nam, imitando o estilo do ilustrador. Verifique, depois, se houve coincidência ou não entre as passagens selecionadas e faça uma exposição das ilustrações produzidas pelos alunos.

3. Nessa história, Anita e suas amigas não gostaram nem um pouco do sapo. Será que ter nojo de animais como sapos, baratas e lagartixas etc. é coisa de menina? Encaminhe a discussão para refletir a respeito dos estereótipos do que pertence ao universo feminino e ao masculino.

4. A irmã de Sérgio odiava baratas mais do que sapos. Pergunte aos alunos se há algum bicho que eles odeiem. Quem já teve uma experiência engraçada, nojenta ou mesmo perigosa com um bicho? Organize a classe em duplas. Quem já teve uma dessas experiências conta para o colega, que a registra e depois a lê para quem ditou, acertando possíveis desvios; por fim a dupla lê para a classe. Se ambos tiverem relatos a contar, inverta depois a tarefa.

5. Investigue quem na classe tem irmão mais velho. Como é essa relação? Quais as vantagens de ter irmão mais velho? E as des- vantagens? Discuta também outras possibilidades: vantagens e desvantagens de ser o mais novo, ou o do meio etc.

6. Releiam juntos a descrição da festa. Pergunte-lhes se já foram a uma festa de pessoas mais velhas ou a uma festa em que se sentiram como peixes fora d’água, isto é, pouco à vontade. Peça que descrevam a situação.

7. Façam um levantamento das maneiras diferentes que a autora usou para destacar as palavras, ou seja, os momentos em que a autora quis dar realce a um termo ou a uma idéia. Discuta com eles o efeito de sentido obtido em cada caso.

Entre eles estão:

• aspas: ouviu o “coach-coach”

• itálico: era bem capaz de ter escondido o sapato de propósito

• separação de sílabas: De- jei- to- ne- nhum!

• maiúsculas: SÉRGIO! — a mãe gritou.

• repetição de letras: falando sobre o “liiiiiiindo” cantor 8. Proponha que imaginem um sapo aparecendo inesperada- mente num lugar nada adequado para ele, como numa sala de aula, numa reunião de senhoras, no meio de um missa etc. Peça que descrevam a situação, empregando um ou mais dos recursos gráficos identificados na atividade anterior.

9. Pesquisando sobre o assunto

Todos na classe sabem o que é um girino? Já viram um? Proponha uma experiência científica: Recolham alguns girinos e observem seu desenvolvimento. Façam um relatório descrevendo as trans- formações que vão observando a cada dia.

Enquanto observam as transformações por que passam os anfíbios, ampliem a pesquisa e leiam sobre o assunto em enci- clopédias, livros e revistas de divulgação científica.

Concluído o trabalho, devolvam os sapinhos ao seu hábitat natural!

10. Promova um debate com a classe: Quem achou que é natural criar um sapo dentro de casa? Quem achou que a irmã e a mãe de Sérgio tinham razão? Lembre-os de que muitos bichos não su- portam cativeiro. Hoje o Brasil enfrenta o problema do tráfico de animais silvestres. Muitos desses animais, ameaçados de extinção, são comprados por pessoas que querem apenas satisfazer o desejo de possuir um deles. Como eles julgam esse fato? Organize a classe em grupos e proponha que elaborem um mural apresentando dados sobre esse problema. Peça que pesquisem em revistas, na Internet ou em vídeos.

 LEiA MAiS...

1. DA MESMA AUTORA

• Crescer é perigoso — São Paulo, Editora Moderna

• O primeiro beijo — São Paulo, Editora Moderna

• É preciso lutar — São Paulo, Editora FTD

• O primeiro dia de inverno — São Paulo, Editora Moderna 2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• Sopa de letrinhas — Teresa Noronha, São Paulo, Editora Moderna

• Liberdade para todos — Thales Guaracy, São Paulo, Editora Moderna

• Um dia um ganso — Cláudio Barreto, São Paulo, Brinque-Book

(5)

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tão diferente quanto um sapo.

2. O desejo de ter um animal de estimação esbarra, muitas vezes, em obstáculos. Principalmente o de convencer os adultos da casa a conviverem com o novo hóspede. Se isso já é difícil com cachorros e gatos, imagine com um sapo! Coloque a questão para seus alunos e deixem que, apoiados em seu conhecimento prévio, antecipem as dificuldades que Sérgio, o pretendente a ter um sapo como animal de estimação, vai enfrentar.

3. Sérgio, a personagem principal da história, tem uma irmã mais velha chamada Anita. Pergunte a seus alunos o que eles acham:

Ela vai querer ou não que o sapo fique em casa?

Durante a leitura:

1. Peça que leiam a história para ver qual será, afinal, o destino do sapo, como se comportarão a irmã, a mãe de Sérgio e, é claro, o próprio sapo.

2. Proponha a eles, à medida que lêem, apreciarem as divertidas ilustrações de Suppa para a história.

3. O sapo dessa história é mesmo um sapo comum? Às vezes ele faz coisas que só as pessoas fazem. Ou será imaginação do meni- no? Peça que fiquem atentos, que observem esses momentos e que depois dêem a sua opinião a respeito.

4. A autora, às vezes, escreve certas palavras de um jeito diferen- te: separando em sílabas, repetindo letras, colocando-as entre aspas, usando itálico. Peça-lhes que registrem as passagens em que isso ocorre.

Depois da leitura:

1. Converse com a classe a respeito das expectativas que tinham para a história, e se elas se confirmaram ou não.

2. Pergunte à turma qual o momento que eles acharam mais engraçado na história. Peça que observem como a passagem foi ilustrada e proponha que desenhem a cena como a imagi- nam, imitando o estilo do ilustrador. Verifique, depois, se houve coincidência ou não entre as passagens selecionadas e faça uma exposição das ilustrações produzidas pelos alunos.

3. Nessa história, Anita e suas amigas não gostaram nem um pouco do sapo. Será que ter nojo de animais como sapos, baratas e lagartixas etc. é coisa de menina? Encaminhe a discussão para refletir a respeito dos estereótipos do que pertence ao universo feminino e ao masculino.

4. A irmã de Sérgio odiava baratas mais do que sapos. Pergunte aos alunos se há algum bicho que eles odeiem. Quem já teve uma experiência engraçada, nojenta ou mesmo perigosa com um bicho? Organize a classe em duplas. Quem já teve uma dessas experiências conta para o colega, que a registra e depois a lê para quem ditou, acertando possíveis desvios; por fim a dupla lê para a classe. Se ambos tiverem relatos a contar, inverta depois a tarefa.

5. Investigue quem na classe tem irmão mais velho. Como é essa relação? Quais as vantagens de ter irmão mais velho? E as des- vantagens? Discuta também outras possibilidades: vantagens e desvantagens de ser o mais novo, ou o do meio etc.

6. Releiam juntos a descrição da festa. Pergunte-lhes se já foram a uma festa de pessoas mais velhas ou a uma festa em que se sentiram como peixes fora d’água, isto é, pouco à vontade. Peça que descrevam a situação.

7. Façam um levantamento das maneiras diferentes que a autora usou para destacar as palavras, ou seja, os momentos em que a autora quis dar realce a um termo ou a uma idéia. Discuta com eles o efeito de sentido obtido em cada caso.

Entre eles estão:

• aspas: ouviu o “coach-coach”

• itálico: era bem capaz de ter escondido o sapato de propósito

• separação de sílabas: De- jei- to- ne- nhum!

• maiúsculas: SÉRGIO! — a mãe gritou.

• repetição de letras: falando sobre o “liiiiiiindo” cantor 8. Proponha que imaginem um sapo aparecendo inesperada- mente num lugar nada adequado para ele, como numa sala de aula, numa reunião de senhoras, no meio de um missa etc. Peça que descrevam a situação, empregando um ou mais dos recursos gráficos identificados na atividade anterior.

9. Pesquisando sobre o assunto

Todos na classe sabem o que é um girino? Já viram um? Proponha uma experiência científica: Recolham alguns girinos e observem seu desenvolvimento. Façam um relatório descrevendo as trans- formações que vão observando a cada dia.

Enquanto observam as transformações por que passam os anfíbios, ampliem a pesquisa e leiam sobre o assunto em enci- clopédias, livros e revistas de divulgação científica.

Concluído o trabalho, devolvam os sapinhos ao seu hábitat natural!

10. Promova um debate com a classe: Quem achou que é natural criar um sapo dentro de casa? Quem achou que a irmã e a mãe de Sérgio tinham razão? Lembre-os de que muitos bichos não su- portam cativeiro. Hoje o Brasil enfrenta o problema do tráfico de animais silvestres. Muitos desses animais, ameaçados de extinção, são comprados por pessoas que querem apenas satisfazer o desejo de possuir um deles. Como eles julgam esse fato? Organize a classe em grupos e proponha que elaborem um mural apresentando dados sobre esse problema. Peça que pesquisem em revistas, na Internet ou em vídeos.

 LEiA MAiS...

1. DA MESMA AUTORA

• Crescer é perigoso — São Paulo, Editora Moderna

• O primeiro beijo — São Paulo, Editora Moderna

• É preciso lutar — São Paulo, Editora FTD

• O primeiro dia de inverno — São Paulo, Editora Moderna 2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• Sopa de letrinhas — Teresa Noronha, São Paulo, Editora Moderna

• Liberdade para todos — Thales Guaracy, São Paulo, Editora Moderna

• Um dia um ganso — Cláudio Barreto, São Paulo, Brinque-Book

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tão diferente quanto um sapo.

2. O desejo de ter um animal de estimação esbarra, muitas vezes, em obstáculos. Principalmente o de convencer os adultos da casa a conviverem com o novo hóspede. Se isso já é difícil com cachorros e gatos, imagine com um sapo! Coloque a questão para seus alunos e deixem que, apoiados em seu conhecimento prévio, antecipem as dificuldades que Sérgio, o pretendente a ter um sapo como animal de estimação, vai enfrentar.

3. Sérgio, a personagem principal da história, tem uma irmã mais velha chamada Anita. Pergunte a seus alunos o que eles acham:

Ela vai querer ou não que o sapo fique em casa?

Durante a leitura:

1. Peça que leiam a história para ver qual será, afinal, o destino do sapo, como se comportarão a irmã, a mãe de Sérgio e, é claro, o próprio sapo.

2. Proponha a eles, à medida que lêem, apreciarem as divertidas ilustrações de Suppa para a história.

3. O sapo dessa história é mesmo um sapo comum? Às vezes ele faz coisas que só as pessoas fazem. Ou será imaginação do meni- no? Peça que fiquem atentos, que observem esses momentos e que depois dêem a sua opinião a respeito.

4. A autora, às vezes, escreve certas palavras de um jeito diferen- te: separando em sílabas, repetindo letras, colocando-as entre aspas, usando itálico. Peça-lhes que registrem as passagens em que isso ocorre.

Depois da leitura:

1. Converse com a classe a respeito das expectativas que tinham para a história, e se elas se confirmaram ou não.

2. Pergunte à turma qual o momento que eles acharam mais engraçado na história. Peça que observem como a passagem foi ilustrada e proponha que desenhem a cena como a imagi- nam, imitando o estilo do ilustrador. Verifique, depois, se houve coincidência ou não entre as passagens selecionadas e faça uma exposição das ilustrações produzidas pelos alunos.

3. Nessa história, Anita e suas amigas não gostaram nem um pouco do sapo. Será que ter nojo de animais como sapos, baratas e lagartixas etc. é coisa de menina? Encaminhe a discussão para refletir a respeito dos estereótipos do que pertence ao universo feminino e ao masculino.

4. A irmã de Sérgio odiava baratas mais do que sapos. Pergunte aos alunos se há algum bicho que eles odeiem. Quem já teve uma experiência engraçada, nojenta ou mesmo perigosa com um bicho? Organize a classe em duplas. Quem já teve uma dessas experiências conta para o colega, que a registra e depois a lê para quem ditou, acertando possíveis desvios; por fim a dupla lê para a classe. Se ambos tiverem relatos a contar, inverta depois a tarefa.

5. Investigue quem na classe tem irmão mais velho. Como é essa relação? Quais as vantagens de ter irmão mais velho? E as des- vantagens? Discuta também outras possibilidades: vantagens e desvantagens de ser o mais novo, ou o do meio etc.

6. Releiam juntos a descrição da festa. Pergunte-lhes se já foram a uma festa de pessoas mais velhas ou a uma festa em que se sentiram como peixes fora d’água, isto é, pouco à vontade. Peça que descrevam a situação.

7. Façam um levantamento das maneiras diferentes que a autora usou para destacar as palavras, ou seja, os momentos em que a autora quis dar realce a um termo ou a uma idéia. Discuta com eles o efeito de sentido obtido em cada caso.

Entre eles estão:

• aspas: ouviu o “coach-coach”

• itálico: era bem capaz de ter escondido o sapato de propósito

• separação de sílabas: De- jei- to- ne- nhum!

• maiúsculas: SÉRGIO! — a mãe gritou.

• repetição de letras: falando sobre o “liiiiiiindo” cantor 8. Proponha que imaginem um sapo aparecendo inesperada- mente num lugar nada adequado para ele, como numa sala de aula, numa reunião de senhoras, no meio de um missa etc. Peça que descrevam a situação, empregando um ou mais dos recursos gráficos identificados na atividade anterior.

9. Pesquisando sobre o assunto

Todos na classe sabem o que é um girino? Já viram um? Proponha uma experiência científica: Recolham alguns girinos e observem seu desenvolvimento. Façam um relatório descrevendo as trans- formações que vão observando a cada dia.

Enquanto observam as transformações por que passam os anfíbios, ampliem a pesquisa e leiam sobre o assunto em enci- clopédias, livros e revistas de divulgação científica.

Concluído o trabalho, devolvam os sapinhos ao seu hábitat natural!

10. Promova um debate com a classe: Quem achou que é natural criar um sapo dentro de casa? Quem achou que a irmã e a mãe de Sérgio tinham razão? Lembre-os de que muitos bichos não su- portam cativeiro. Hoje o Brasil enfrenta o problema do tráfico de animais silvestres. Muitos desses animais, ameaçados de extinção, são comprados por pessoas que querem apenas satisfazer o desejo de possuir um deles. Como eles julgam esse fato? Organize a classe em grupos e proponha que elaborem um mural apresentando dados sobre esse problema. Peça que pesquisem em revistas, na Internet ou em vídeos.

 LEiA MAiS...

1. DA MESMA AUTORA

• Crescer é perigoso — São Paulo, Editora Moderna

• O primeiro beijo — São Paulo, Editora Moderna

• É preciso lutar — São Paulo, Editora FTD

• O primeiro dia de inverno — São Paulo, Editora Moderna 2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• Sopa de letrinhas — Teresa Noronha, São Paulo, Editora Moderna

• Liberdade para todos — Thales Guaracy, São Paulo, Editora Moderna

• Um dia um ganso — Cláudio Barreto, São Paulo, Brinque-Book

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