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ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP

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CONTRATO Nº 66/2016

ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP

RELATÓRIO TÉCNICO R6

“ESTUDO DE CONCEPÇÃO”

TOMO 1 - TEXTO

Revisão 3

Outubro/2017

(2)

1

CLIENTE:

BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

TÍTULO:

Contrato nº. 66/2016

Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitários de Rio Claro/SP

NOME DO DOCUMENTO:

RELATÓRIO TÉCNICO R6 – “ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE ESGOTOS”

TOMO 1 - TEXTO

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

1

2

3

Emissão Inicial.

Revisão geral conforme comentários da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A de 28/09/2017.

Revisão geral conforme comentários da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A de 04/10/2017.

Revisão geral conforme comentários da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A de 13/10/2017.

REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3

DATA Setembro/2017 Setembro/2017 Outubro/2017 Outubro/2017

EXECUÇÃO ILO ILO ILO ILO

VERIFICAÇÃO JASJ JASJ JASJ JASJ

APROVAÇÃO CEZ CEZ CEZ CEZ

(3)

2

APRESENTAÇÃO

Contratada com a responsabilidade de coletar, afastar e tratar todo o esgoto gerado no Município de Rio Claro, a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A é diretamente responsável pela operação de aproximadamente 737 km de sistema coletor (redes, coletores principais e emissários – dados de Agosto de 2017), incluindo 11 (onze) Estações Elevatórias de Esgotos – EEEs, e as Estações de Tratamento de Esgotos – ETEs Flores, Palmeiras, Conduta, Ajapi, Ferraz, Batovi e Assistência, além da nova ETE Jardim Novo, que se encontra em início de operação em fase de comissionamento. Também faz parte de seus investimentos o compromisso de universalizar os serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto em sua área de concessão.

O resultado da eficiência na gestão é claro: desde 2007, o índice de entupimento nas redes de esgoto reduziu em 46%, e os retornos de esgoto em mais de 63% desde 2013. A previsão, incluindo a operação da nova ETE e conclusão das demais obras de menor porte em fase de licenciamento é de que o trabalho da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A em Rio Claro atinja, em breve, seu objetivo, tornando-se referência em atendimento e qualidade dos serviços prestados. Atualmente, considerando o período até Agosto de 2017, o sistema de esgotamento sanitário permite o tratamento de aproximadamente 92% do esgoto gerado em termos de volumes medidos.

Neste sentido, o objeto do Contrato Nº 66/2016, firmado entre a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A e a SEREC – Serviços de Engenharia Consultiva Ltda., prevê a prestação de serviços de engenharia consultiva referente à elaboração do Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Rio Claro, que contemplará as ações, investimentos e intervenções necessárias para a adequada manutenção deste sistema até o ano meta de 2037.

Deve-se ressaltar que o desenvolvimento deste estudo denota a ação decisiva da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no intuito de cumprir com os compromissos acordados com o Município para a implementação de dispositivos que visem estabelecer diretrizes corretas para a preservação dos recursos hídricos que veiculam nas áreas sob sua concessão.

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3

Ainda, com este propósito, os corpos d’água que cortam o Município de Rio Claro estão inseridos na Unidade de Gerenciamento de Recurso Hídricos – UGRHI 05, cujos serviços públicos de saneamento básico, dos municípios associados atualmente, são regulados e fiscalizados pela Agência Reguladora – ARES PCJ e, portanto, constituem mananciais que contribuem para abastecimento de água de várias cidades à jusante, na bacia do Rio Piracicaba, razão pela qual requerem preservação ainda maior que a naturalmente já requerida pelo senso natural e obrigatório de preservação ambiental.

Conforme acordado nos termos contratuais, foram emitidos 6 (seis) relatórios técnicos com base nas atividades consideradas as mais importantes e que sintetizam cada etapa do trabalho, admitindo-se a seguinte estrutura:

- Relatório Técnico R1 – Serviços Preliminares;

- Relatório Técnico R2 – Quantificação do Sistema;

- Relatório Técnico R3 – Diagnóstico do Sistema Existente;

- Relatório Técnico R4 – Formulação de Alternativas;

- Relatório Técnico R5 – Pré-dimensionamento e Análise de Alternativas;

- Relatório Técnico R6 – Estudo de Concepção de Esgotos.

O presente documento, 6º evento a ser submetido à análise da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, corresponde ao Relatório Técnico R6: Estudo de Concepção de Esgotos, em cujo conteúdo se destaca a consolidação da solução final proposta, juntamente com plantas esquemáticas que permitem o conhecimento das conclusões e a essência do conteúdo do referido Estudo de Concepção de Esgotos do Município de Rio Claro, incluindo: as condições atuais do sistema existente; a população a ser atendida e vazões de projeto ao longo do planejamento; alternativas estudadas com custos estimativos, análise e indicação da melhor solução; e o plano de obras distribuído por etapas de implantação para a solução adotada.

Reitera-se que este R6 compreende a compilação de todos os relatórios apresentados anteriormente, apresentando um conteúdo resumido com os assuntos abordados e as principais conclusões que nortearam a definição da melhor solução técnica, econômica e ambiental para o sistema de esgotamento sanitário do Município de Rio Claro.

O aprofundamento em temas específicos, bem como a verificação da descrição detalhada das metodologias adotadas neste trabalho, poderá ser realizado através da consulta aos volumes dos Relatórios R1 ao R5 apresentados anteriormente.

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4

ÍNDICE

(6)

5

ÍNDICE

1. SERVIÇOS PRELIMINARES ... 7

1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE PROJETO ... 8

1.2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE ... 10

1.3. SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE ... 12

1.3.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 15

1.3.2. Demais Localidades ... 68

1.4. COMENTÁRIOS COMPLEMENTARES ... 94

2. QUANTIFICAÇÃO DO SISTEMA ... 108

2.1. ESTUDOS POPULACIONAIS ... 109

2.1.1. Caracterização Geral do Município ... 110

2.1.2. Legislação Ambiental e Urbanística ... 120

2.1.3. Tendências de Desenvolvimento Futuro... 125

2.1.4. Distribuição Territorial da População e dos Domicílios Projetados ... 126

2.2. PARÂMETROS DE PROJETO ... 135

2.2.1. Consumo “Per Economia” ... 135

2.2.2. Consumo “Per Capita”... 144

2.3. BACIAS DE ESGOTAMENTO ... 145

2.4. VAZÕES E CARGAS ORGÂNICAS TOTAIS ... 146

2.4.1. Vazões Totais de Esgoto ... 146

2.4.2. Carga Orgânica Total ... 153

3. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA EXISTENTE ... 159

3.1. CRITÉRIOS E PARÂMETROS GERAIS ... 160

3.2. DIAGNÓSTICO DAS UNIDADES LINEARES ... 161

3.2.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 162

3.2.2. Demais Localidades ... 163

3.3. DIAGNÓSTICO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTOS ... 164

3.3.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 164

3.3.2. Demais Localidades ... 167

3.4. DIAGNÓSTICO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ... 168

3.4.1. Evolução das Vazões e Capacidade das ETEs Existentes ... 168

3.4.2. Padrões de Qualidade e de Emissão para os Corpos Receptores ... 172

(7)

6

3.5. COMENTÁRIOS COMPLEMENTARES ... 176

4. FORMULAÇÃO DE ALTERNATIVAS ... 178

4.1. ANTIGO ESTUDO DE CONCEPÇÃO E COMPROMISSOS FIRMADOS COM O PODER PÚBLICO ... 181

4.2. CONDICIONANTES PARA FORMULAÇÃO DE ALTERNATIVAS ... 183

4.2.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 184

4.2.2. Demais Localidades ... 188

4.3. OBRAS COMUNS ... 191

4.3.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 191

4.3.2. Demais Localidades ... 192

4.4. SISTEMAS ALTERNATIVOS ... 193

4.4.1. Rio Claro (Sede Municipal) ... 194

4.4.2. Demais Localidades ... 196

4.5. COMENTÁRIOS COMPLEMENTARES ... 196

5. PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE ALTERNATIVAS ... 200

5.1. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ... 201

5.1.1. Unidades Comuns ... 203

5.1.2. Sistemas Alternativos ... 212

5.2. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS ... 214

5.3. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS ... 216

5.3.1. Aspectos Técnicos ... 216

5.3.2. Levantamento de Custos ... 220

5.3.3. Aspectos Ambientais das Alternativas ... 229

5.4. ESCOLHA DA SOLUÇÃO ... 232

6. SOLUÇÃO FINAL PROPOSTA ... 234

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7

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

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8

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE PROJETO

O Município de Rio Claro - SP, localizado na região central do Estado de São Paulo, pertence a Região Administrativa de Campinas e é sede da sub-região administrativa (Região de Governo) e da microrregião, conforme planejamento estadual.

O Município faz divisa com as cidades de Corumbataí, Itirapina, Ipeúna, Piracicaba, Iracemápolis, Santa Gertrudes e Araras, conforme pode ser observado na Figura F-1/1. Situa- se a uma distância de 173 km a noroeste da capital paulista, ligando-se a esta pelo sistema Anhanguera - Bandeirantes e rodovia Washington Luís. São também rodovias de acesso à Rio Claro, a Rodovia Fausto Santomauro (SP-127), que liga Rio Claro ao Município de Piracicaba e a SP-191, que se estende até São Pedro, Águas de São Pedro, Ipeúna e Araras.

Figura F-1/1 – Municípios vizinhos de Rio Claro

O Município de Rio Claro está localizado a 22°24’17 ’’ de Latitude Sul, e 47°33’41’’ de Longitude Leste, com altimetria em torno de 613 m e a área da Sede com cerca de 503 km², que engloba a zona rural, sede urbana e distritos. Assim, o Município apresenta a situação político- administrativa composta pelos distritos Sede, Ajapi e Assistência e bairros isolados (Batovi e Alan Grey para a Sede e Ferraz para Ajapi). Ao longo deste Plano, todos os distritos e bairros isolados serão tratados, indiscriminadamente, como Localidades e nominados sem lhes atribuir o nome de distritos ou outro qualquer.

Rio Claro pertence à Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí (PCJ), afluente do Rio Tietê, conforme Figuras F-1/2 e F-1/3.

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9 Figura F-1/2 – Mapa Geral das Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do

Estado de São Paulo / Fonte: Conselho Estadual de Recursos Hídricos

Figura F-1/3 – Mapa da UGRHI-5 PCJ / Fonte: Agência das Bacias PCJ

(11)

10

No Município, são três os principais cursos d’água: Rio Corumbataí (que tem sua foz no Rio Piracicaba), Ribeirão Claro e Córrego da Servidão, ambos afluentes do Corumbataí. De acordo com o Decreto Estadual nº. 10.755 de 01/1977, o Rio Corumbataí e seus afluentes pertencem à Classe 2 do Decreto Estadual Nº.8.468 e Resolução CONAMA nº.357, de 03/2005.

1.2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE

O sistema de abastecimento de água em operação dispõe de dois centros produtores, o mais antigo captando águas do Ribeirão Claro e suprindo a ETA I e o mais novo captando águas do Rio Corumbataí e alimentando a ETA II. Este sistema é complementado por unidades de reservação de água tratada e sistema de distribuição.

A ETA I (José Maria Pedroso) está localizada no Bairro Cidade Nova, na parte central da Cidade, foi construída no ano de 1949 e posteriormente reformada em 1963, com capacidade nominal de tratamento da ordem de 350 L/s, e opera com tratamento convencional (sistema de floculação, decantação, filtração, desinfeção e fluoretação).

A ETA II, localizada no Km 8 da Estrada Municipal Rio Claro / Ajapi, foi construída em 1982 com capacidade nominal de 500 L/s, porém com obras de ampliação em andamento, pretende- se alcançar uma produção de 750 L/s, também com tratamento convencional.

Além das captações no Ribeirão Claro e Corumbataí, o sistema é complementado com duas captações subterrâneas em poços profundos, localizadas no núcleo urbano de Ferraz (Distrito de Ajapi) e Distrito de Assistência.

O controle de qualidade da água tratada é feito com base na Portaria nº. 2.914/2011, com análises realizadas por laboratório próprio e conta também com um sistema de contraprova realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, além de análises periódicas de metais pesados, na água bruta e tratada, realizadas pela USP – São Carlos e os laboratórios AcquaLab e Bioagri.

Rio Claro conta hoje com aproximadamente 23.500 m³ de reservação, índice superior ao que se preconiza nas normas brasileiras, com um total de 50 reservatórios operando.

A central de distribuição é responsável pelo abastecimento de água de grande parte da cidade, através de recalque para um reservatório elevado e subsequente distribuição por gravidade.

O sistema de abastecimento de água atende a todo Município, com extensão total de redes distribuição de aproximadamente 918 km, com diâmetros variando de 25 a 110 mm para redes secundárias, e de 150 a 600 mm para as redes primárias.

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11

Os sistemas atendidos pelas duas ETAs são interligados e operam através de manobras de registros, e abastecem, também, os bairros mais distantes na expansão urbana, inclusive aqueles situados além da Rodovia Washington Luiz (SP-310) que corta o Município.

Os Quadros Q-1/1 ao Q-1/4 apresentados a seguir, resumem os dados do sistema de abastecimento de água do Município de Rio Claro a partir do ano de 2007 (início da concessão da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, até junho de 2016.

Quadro Q-1/1 – Evolução da População Total e Urbana / Habitantes por Economia.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

2007 180.672 0,957% 97,60% 176.336 2,49

2008 182.418 0,966% 97,60% 178.040 2,44

2009 184.205 0,980% 97,60% 179.784 2,38

2010 186.253 1,112% 97,60% 181.783 2,35

2011 188.943 1,444% 97,60% 184.408 2,35

2012 191.672 1,444% 97,60% 187.072 2,33

2013 194.973 1,722% 97,60% 190.294 2,31

2014 197.619 1,357% 97,60% 192.876 2,28

2015 200.265 1,339% 97,60% 195.459 2,23

2016 202.910 1,321% 97,60% 198.040 2,89

Ano População Total

Taxa de

Crescimento Urbanização População Urbana

Habitantes por Economia

Quadro Q-1/2 – Evolução do Número de Economias e Ligações de Água.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

Residencial Comercial Público Industrial Total Água Esgoto Total

2007 67.003 5.157 115 365 72.640 65.549 64.183 129.732

2008 68.378 5.377 507 371 74.633 66.703 64.937 131.640

2009 70.317 6.570 132 411 77.430 67.576 65.780 133.356

2010 71.686 6.622 564 443 79.315 68.575 66.731 135.306

2011 72.760 6.714 577 473 80.524 69.443 67.569 137.012

2012 74.319 6.836 594 449 82.198 70.829 68.926 139.755

2013 76.336 6.901 654 443 84.334 72.082 70.119 142.201

2014 78.675 6.917 670 443 86.705 74.496 72.519 147.015

2015 81.602 7.145 669 438 89.854 76.162 74.472 150.634

2016 82.680 7.239 669 439 91.027 77.168 75.456 152.623

Ano Número de Economias Ligações

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12

Quadro Q-1/3 – Evolução do Consumo Total de Água.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

Per Capita Volume Volume Total Medido

Submedição Estimada

2007 178,64 1.000.517 1.000.517 200.103

2008 171,60 11.425.280 11.425.280 2.285.056 2009 168,57 11.334.022 11.334.022 2.266.804 2010 176,68 12.010.901 12.010.901 2.402.180 2011 177,11 12.214.237 12.214.237 2.442.847 2012 178,59 12.494.411 12.494.411 2.498.882 2013 179,17 12.750.435 12.750.435 2.550.087 2014 178,10 12.846.554 12.846.554 2.569.311 2015 166,41 12.163.951 12.163.951 2.432.790 2016 174,00 12.886.814 12.886.814 2.577.363

Consumo Total (m³) Ano

Quadro Q-1/4 – Evolução da Captação e Produção de Água Bruta.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

Volume Captado

(m³)

Índice de Perda na Produção

Volume Produzido

(m³)

Índice de Perda na Distribuição

Comprimento de Rede de

Água (m)

2007 - - - 1.171.703

2008 22.818.471 4,76% 21.731.877 47,40% 885.000 13.533.437

2009 25.748.398 5,00% 24.522.284 53,80% 885.000 13.547.444

2010 26.616.713 5,00% 25.349.250 52,60% 886.000 13.818.348

2011 24.448.709 5,00% 23.284.485 47,50% 892.630 13.950.121

2012 23.242.247 5,00% 22.135.473 43,60% 899.940 14.364.557

2013 22.858.962 5,00% 21.770.440 41,40% 902.420 14.559.234

2014 21.838.685 5,00% 20.798.748 38,20% 907.820 15.257.035

2015 20.378.164 5,00% 19.407.775 37,30% 913.267 15.024.836

2016 20.817.161 5,00% 19.825.868 35,00% 918.747 15.215.673

Ano

Captação e Produção de Água Bruta

Volume Faturado (m³)

1.3. SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE

Dentro do limite de concessão da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, com a entrada de operação da ETE Jardim Novo no início do ano de 2017, o Município de Rio Claro possui índice de tratamento de esgoto de aproximadamente 92%, em termos de volume de esgoto gerado.

(14)

13

Para se atingir a universalização do tratamento, o sistema deverá ser equacionado com vistas à integração de áreas cujos efluentes, embora devidamente coletados, tem sua disposição atual, predominantemente, nos corpos hídricos da região, principalmente no Rio Corumbataí;

as obras e investimentos necessários para se alcançar tal objetivo foram avaliados sob os pontos de vista técnico, econômico-financeiro e ambiental no âmbito deste Plano de Esgotos.

Segundo uma visão geográfica do Município, o sistema de esgotamento estende-se no sentido norte-sul, acompanhando o escoamento natural das águas do Rio Corumbataí, Ribeirão Claro e Córrego da Servidão, os três principais cursos d’água que cortam o Município.

O Quadro Q-1/5 apresentado a seguir, resume o número de ligações e economias para água e esgoto em Rio Claro, por categoria de consumidor.

Quadro Q-1/5 – Número de Ligações e Economias de Esgoto por Categoria.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

Água Esgoto

Residencial 56.781 55.902 64.290 63.253

Comercial 4.168 4.092 4.608 4.533

Industrial 247 212 297 260

Prédios Públicos 92 86 95 89

Prédios Municipais 395 288 *** ***

Consumo Temporário (Terrenos s/ HM) 560 528 563 530

Consumo Temporário (Residências s/ HM) 224 218 226 220

Comercial (s/ HM) 16 13 16 13

Ligações Não Lançadas (Cortadas) 3.899 3.065 4.064 3.637

Total 66.382 64.404 74.159 72.535

*** nº economias = nº de ligações respectivamente.

Categoria Nº de Ligações Nº de Economias

de Água

Nº de Ligações de Esgoto

O sistema de esgotamento atualmente em operação conta com cerca de 665 km de redes coletoras, sendo a maior parte constituída de coletores secundários de 150 mm de diâmetro.

Há, no entanto, trechos significativos de coletores principais e emissários com diâmetros superiores, que somam aproximadamente 71 km, totalizando 736 km de unidades lineares.

De forma oficial, o Município de Rio Claro encontra-se subdividido em três distritos: Rio Claro (Sede), Ajapi e Assistência. Em Rio Claro (Sede) e Ajapi, além das suas sedes distritais, existem núcleos urbanos isolados, quais sejam: Batovi, Chácara Bom Recreio e Fontes e Bosques Alan Grey, no Distrito de Rio Claro (Sede), e Ferraz, no Distrito de Ajapi.

(15)

14

Para efeito da descrição dos sistemas existentes no presente estudo, cada região foi tratada como “Localidade” e pelos nomes, Rio Claro (Sede), Ajapi, Assistência, Batovi, Alan Grey e Ferraz, sem necessariamente identificá-la como distrito ou núcleo urbano isolado.

De acordo com a topografia local e sistemática operacional vigente, a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A forneceu a delimitação de sua área de concessão, que abrange a zona urbana de Rio Claro (Sede) já dividida em 14 bacias de esgotamento, além das localidades de Ajapi, Batovi, Ferraz, Assistência e Alan Grey.

Os desenhos 371-50-HID-001 e 002, do Anexo 03 deste documento, pode-se visualizar a planta geral do Município, com a delimitação da área de concessão da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A. Já o Quadro Q-1/6 apresentado a seguir, resume o número de ligações, lotes, população, bem como extensão de rede e número de poços de visita por bacias de esgotamento e localidades.

Quadro Q-1/6 – Caracterização do Sistema de Esgoto por Bacia.

Fonte: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A.

Bacia/Localidade Nº Ligações Nº Lotes População (hab) Rede (km) Nº PV

Bacia 1 9.146 10.597 36.584 69.558 1.089

Bacia 2 1.110 1.065 2.775 9.811 188

Bacia 3 2.748 4.024 6.870 31.959 329

Bacia 4 947 2.296 2.367 22.537 240

Bacia 4A 1.252 1.783 3.130 18.825 284

Bacia 5 1.916 3.113 9.580 22.053 255

Bacia 6 41 307 102 *** ***

Bacia 7 26.226 25.461 73.432 307.333 2.358

Bacia 8 7.594 7.752 21.263 76.851 667

Bacia 9 8.793 7.799 24.620 86.187 839

Bacia 10 2.528 4.667 6.320 47.825 470

Bacia 11 7 109 18 2.409 26

Bacia 12 58 541 145 *** 46

Bacia 13 70 151 175 2.751 21

Bacia 14 458 620 1.145 *** ***

Ajapi 708 1.306 1.770 14.844 102

Assistência 436 457 1.090 5.825 88

Batovi 167 77 419 3.250 32

Ferraz 199 168 497 2.325 33

Total 64.404 72.293 192.302 724.343 7.067

*** Bacias atendidas por Sistemas de Fossas Sépticas.

(16)

15

Na sequência insere-se a descrição detalhada das várias unidades atualmente em operação e que promovem o esgotamento sanitário do Município de Rio Claro, abrangendo as localidades de Rio Claro (Sede), Batovi, Ajapi, Ferraz, Assistência e Alan Grey.

Para efeito da descrição das unidades existentes e para melhor entendimento deste sistema, foi mantida a divisão por subsistemas e bacias de esgotamento, bem como os nomes de suas unidades constituintes fornecidos pela equipe da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A com base na topografia local e sua sistemática operacional já consolidada.

No desenho 371-50-HID-003, inserido no Anexo 03, pode-se visualizar a planta geral do Sistema de Esgotos Sanitários Existente, com indicação dos limites da área de concessão, dos subsistemas e das respectivas bacias de esgotamento, bem como a localização e traçado de suas principais estruturas constituintes.

Neste mesmo desenho estão diferenciadas as regiões atendidas e não atendidas por redes coletoras de esgoto, bem como os pontos de lançamento de efluentes “in natura” nos corpos hídricos que cortam o Município, além de outros aspectos relevantes.

1.3.1. Rio Claro (Sede Municipal)

Conforme descrito anteriormente a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A forneceu a delimitação de sua área de concessão na zona urbana de Rio Claro (Sede) já dividida em 14 bacias de esgotamento, as quais estão distribuídas em 4 grandes Subsistemas:

- Subsistema Jardim Flores (Bacias 01, 02, 03 e 12);

- Subsistema Jardim Palmeiras (Bacias 04, 04A e 05);

- Subsistema Jardim Novo (Bacias 06, 07 e 11);

- Subsistema Jardim Conduta (Bacias 08, 09, 10, 13 e 14).

1.3.1.1. Subsistema Jardim Flores Rede Coletora, Coletores-Tronco e Emissários

O Subsistema Jardim Flores tem como principal curso d’água o Rio Corumbataí abrangendo desde os bairros mais ao norte, localizados entre o Distrito Industrial e a alça da Rodovia Wilson Finardi, até os bairros Jardim Figueira e Jardim Santa Eliza que margeiam a Rodovia Washington Luiz na região média da Sede do Município.

(17)

16

A maior parte dos esgotos gerados neste subsistema é coletada e transportada para a Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Jardim das Flores, localizada entre o Bairro Jardim Boa Vista e Jardim Santa Maria, onde os efluentes líquidos após receberem tratamento adequado são lançados mais à jusante no Rio Corumbataí.

O Subsistema Jardim Flores é formado pelos Emissários Cervezão, Panorama e Figueira, principais unidades que percorrem as respectivas bacias de esgotamento deste subsistema, recebendo a contribuição de uma série de coletores-tronco ao longo de seus trajetos.

O Emissário Cervezão, com extensão total aproximada de 3.650 m e diâmetros variando de 250 a 400 mm (em Manilha Cerâmica e Concreto Armado), tem início no Bairro Jardim Independência e percorre longo trajeto até a Elevatória da ETE Flores, recebendo os esgotos das Bacias 01 e 12 através dos seguintes coletores-tronco:

- Bacia 01:

CT Vila Olinda (Ø 250 a 300 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 620 metros);

CT Jardim Santa Maria (Ø 200 a 250 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 1.730 metros).

- Bacia 01 e 12:

CT Boa Esperança (Ø 250mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 2.240 metros).

Ressalte-se que o CT Boa Esperança recebe os efluentes da Bacia 12 através de 05 (cinco) estações elevatórias: Santa Clara; Regina Picelli; Progresso 1; Progresso 2; e São Caetano.

Estas pequenas elevatórias foram executadas ao longo do tempo junto aos novos loteamentos, e fazem a reversão dos esgotos gerados em suas respectivas regiões para a Bacia 01.

O Emissário Panorama tem extensão total aproximada de 1.510 m e diâmetros variando de 150 a 300 mm (em Manilha Cerâmica), com início no Bairro Panorama e final na Estação Elevatória de Esgotos – EEE Boa Vista, que recalca todo o esgoto transportado por este emissário diretamente para a ETE Jardim das Flores. O Emissário Panorama serve à Bacia 02 recebendo contribuição de um único coletor-tronco:

- Bacia 02:

CT Jacutinga (Ø 150 a 200 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 410 metros).

(18)

17

Já o Emissário Figueira tem início entre os bairros Jardim Figueira e Paineiras, com extensão total aproximada de 1.060 m e diâmetro de 400 mm (em Concreto). Este emissário transporta todo o esgoto gerado na Bacia 03 até o lançamento “in natura” mais à jusante no Rio Corumbataí. Esta unidade recebe contribuição dos seguintes coletores-tronco:

- Bacia 03:

CT Paineiras (Ø 150 a 300 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 1.330 metros);

CT Jardim Paulista 1 (Ø 150 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 980 metros);

CT CDHU / Santa Elisa (Ø 200 a 250 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 990 metros).

Nos desenhos 371-50-HID-101 ao 104, apresentados no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema sucinto dos principais coletores-tronco e emissários do Subsistema Jardim Flores, onde são apresentados os seus traçados básicos e principais características que subsidiaram o diagnóstico do sistema.

Estação Elevatória de Esgotos – EEE Boa Vista

No desenho 371-50-HID-105, apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico com as principais características da EEE Boa Vista.

Localizada na Avenida Marginal, 1.511 – Boa Vista; esta unidade recalca todo o esgoto coletado na Bacia 02 diretamente para a ETE Jardim Flores, e opera conforme as seguintes características e condições listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... 3,50 x 3,80 m (estimado);

Profundidade útil: ... 1,00 m (estimado);

Volume útil: ... 13,30 m³ (estimado).

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... autoescorvante EP-3 (IMBIL);

Nº de bombas: ... 1+1R;

Vazão de recalque: ... 27,7 L/s;

Altura manométrica máxima: ... 44 m.c.a;

(19)

18

Potência do motor (unitária): ... 20 cv;

Partida: ... B1 – inversor de frequência / B2 – chave compensadora;

Gerador de emergência: ... não;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... sim.

- Barriletes de sucção e recalque:

Diâmetro do barrilete de sucção: ... Ø 100 mm;

Diâmetro do barrilete de recalque: ... Ø 200 x 200 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 200 mm;

Extensão: ... 1.200 m (estimada);

Velocidade do fluído no ponto de operação (27,7 L/s): ... 0,88 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em bom estado de funcionamento, com manutenções preventivas periódicas. A unidade é protegida parte por cerca de alambrado e outra parte por muro, com portão em alambrado, e área interna gramada.

Na inspeção local não foram observados ruído e odor agressivos, e segundo a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A não foram registrados casos de furtos ou outros incidentes indesejáveis com a população no entorno. Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a EEE:

Foto 001 – Vista da fachada com placa de identificação, muro e portão de acesso da EEE, a partir da via pública (Avenida Marginal, n°. 1.511) .

Foto 002 – Vista do gradeamento grosseiro e medidor de vazão do tipo calha Parshall , a montante do poço de sucção da EEE.

(20)

19

Estação Elevatória de Esgotos – EEE Santa Clara

No desenho 371-50-HID-105 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico contendo as principais características da EEE Santa Clara, que subsidiaram o diagnóstico do sistema existente.

A elevatória está localizada na Rua M4 SC, 99 – Bairro Jardim Santa Clara II, e tem o objetivo de recalcar os esgotos gerados neste loteamento, para um ponto mais alto na rede coletora do Bairro Jardim Santa Clara, que drena os esgotos para o Emissário Cervezão.

Esta unidade de recalque opera conforme as características listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... circular;

Diâmetro: ... 3,50 m;

Profundidade útil: ... 0,90 m;

Volume útil: ... 8,66 m³.

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... submersível;

Nº de bombas: ... 1+1R;

Vazão de recalque: ... 12,1 L/s;

Altura manométrica máxima: ... 22 m.c.a;

Foto 003 – Vista interna da casa de bombas. No centro da foto, detalhe dos painéis elétricos de comando e controle dos conjuntos motor-bombas.

Foto 004 – Vista interna da casa de bombas da EEE. A unidade de recalque opera com 1+1R conjuntos motor-bombas autoescorvantes.

(21)

20

Potência do motor (unitária): ... 12,5;

Partida: ... soft-starter;

Gerador de emergência: ... não;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... não.

- Barrilete de recalque: ... Ø 150 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 150 mm;

Extensão: ... 660 m;

Velocidade do fluído no ponto de operação (12,1 L/s): ... 0,69 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

A unidade é protegida por cerca e portão de alambrado, com pavimento interno em concreto armado. Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em funcionamento com estado razoável de conservação (ocorrência de leve oxidação de tubulações e tampas).

Durante a inspeção no local não foram observados ruído e odor agressivos, e segundo dados da Operação da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A não foram registrados casos de furtos ou outros incidentes indesejáveis com a população que vive no entorno da EEE.

Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a elevatória:

Foto 001 – Vista da fachada com placa de

identificação, cerca e portão da EEE em alambrado, a partir da via pública (Rua M4 SC, n°. 99).

Foto 002 – Vista interna do poços de sucção da EEE. A estação elevatória opera com 1+1R conjuntos motor-bombas do tipo submersível.

(22)

21

Estação Elevatória de Esgotos – EEE Regina Picelli

No desenho 371-50-HID-105 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico com as principais características da EEE Regina Picelli.

Localizada na Estrada do Sobrado, 193 – Bairro Jardim Hipódromo, a EEE Regina Picelli é utilizada para recalcar os esgotos coletados no loteamento Jardim Dona Regina Picelli, Residencial Graciolli e Jardim São Caetano II para o Coletor-Tronco – CT Boa Esperança (reversão da Bacia 12 para a Bacia 01). Esta unidade de recalque opera conforme as características listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... 1,80 x 2,50 m;

Profundidade útil: ... 1,00 m;

Volume útil: ... 4,50 m³.

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... autoescorvante E-3 (IMBIL);

Nº de bombas: ... 1+1R;

Vazão de recalque: ... 17 L/s;

Altura manométrica máxima: ... 22 m.c.a;

Foto 003 – Vista externa da caixa de válvulas da EEE. Na foto, é possível visualizar o barrilete de recalque no diâmetro Ø150 mm (leve oxidação).

Foto 004 – Vista externa do abrigo para o painel de comando e controle dos conjuntos motor-bomba submersíveis da elevatória.

(23)

22

Potência do motor (unitária): ... 12,5 cv;

Partida: ... inversor de frequência;

Gerador de emergência: ... sim;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... não.

- Barriletes de sucção e recalque:

Diâmetro do barrilete de sucção: ... Ø 80 mm;

Diâmetro do barrilete de recalque: ... Ø 150 x 150 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 150 mm;

Extensão: ... 690 m;

Velocidade do fluído no ponto de operação (17 L/s): ... 0,96 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em bom estado de funcionamento, com manutenções preventivas periódicas. A unidade é protegida por muro e portão metálico, com ruas internas em grama e cascalho.

Na inspeção local não foram observados ruído e odor agressivos, e segundo dados da Operação da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A não foram registrados casos de furtos ou outros incidentes indesejáveis com a população que vive no entorno da EEE. Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a elevatória:

Foto 001 – Vista da elevatória com placa de identificação, muro e portão de acesso da EEE, a partir da via pública (Estrada do Sobrado, n°. 193) .

Foto 002 – Vista externa da câmara do cesto retentor de sólidos grosseiro (à esquerda) e poço de sucção retangular da EEE (à direita).

(24)

23

Estação Elevatória de Esgotos – EEE Progresso 1

No desenho 371-50-HID-105 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico contendo as principais características da EEE Progresso 1. Localizada na Rua M19A, 321 – Bairro Jardim Progresso, a unidade de recalque é utilizada para bombear os esgotos gerados no Jardim Progresso para o CT Boa Esperança, cujo destino final é a ETE Jardim Flores. Esta unidade de recalque opera conforme as seguintes características listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... 1,50 x 2,00 m;

Profundidade útil: ... 1,00 m (estimado);

Volume útil: ... 3,00 m³ (estimado).

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... autoescorvante LP2 (ESCO);

Nº de bombas: ... 1+1R;

Vazão de recalque: ... 3,5 L/s;

Altura manométrica máxima: ... 12 m.c.a;

Potência do motor (unitária): ... 5,0 cv;

Partida: ... direta;

Foto 003 – Vista interna da câmara do cesto retentor de sólidos grosseiros. A limpeza é periódica e realizada manualmente pelos Operadores.

Foto 004 – Vista interna da casa de bombas da EEE. A unidade de recalque opera com 1+1R conjuntos motor-bombas autoescorvantes.

(25)

24

Gerador de emergência: ... não;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... sim.

- Barriletes de sucção e recalque:

Diâmetro do barrilete de sucção: ... Ø 80 mm;

Diâmetro do barrilete de recalque: ... Ø 80 x 80 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 100 mm;

Extensão: ... 225 m (estimada);

Velocidade do fluído no ponto de operação (3,5 L/s): ... 0,45 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em bom estado de funcionamento, com manutenções preventivas periódicas. A unidade é protegida por cerca e portão em alambrado, com área interna gramada.

Na inspeção local não foram observados ruído e odor agressivos, e segundo dados da Operação da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A não foram registrados casos de furtos ou outros incidentes indesejáveis com a população que vive no entorno da EEE.

Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a elevatória:

Foto 001 – Vista interna da elevatória com placa de identificação, cerca e portão de acesso da EEE em alambrado (Rua M19A, nº.321).

Foto 002 – Vista externa do poço de sucção da EEE com os barriletes de sucção Ø 80mm dos conjuntos motor-bombas autoescorvantes.

(26)

25

Estação Elevatória de Esgotos – EEE Progresso 2

No desenho 371-50-HID-105 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico contendo as principais características da EEE Progresso 2, que subsidiaram o diagnóstico do sistema existente.

Localizada na Avenida 2JP, sem número – Bairro Jardim Progresso II, esta unidade é utilizada para recalcar os esgotos coletados no Jardim Progresso II para o Coletor-Tronco – CT Boa Esperança, com destino final na ETE Jardim Flores.

Esta unidade de recalque opera conforme as seguintes características listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... 1,50 x 2,00 m (estimado);

Profundidade útil: ... 1,00 m (estimado);

Volume útil: ... 3,00 m³ (estimado).

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... submersível;

Nº de bombas: ... 1+1R;

Vazão de recalque: ... 5,0 L/s;

Altura manométrica máxima: ... 23 m.c.a;

Foto 003 – Vista interna da casa de bombas da EEE com detalhes no painel de comando e controle dos conjunto motor-bombas autoescorvantes

Foto 004 – Vista interna da casa de bombas da EEE. A unidade de recalque opera com 1+1R conjuntos motor-bombas autoescorvantes.

(27)

26

Potência do motor (unitária): ... B1 - 4,3 cv / B2 - 3,0 cv;

Partida: ... direta;

Gerador de emergência: ... não;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... não.

- Barriletes de recalque: ... Ø 100 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 100 mm;

Extensão: ... 560 m (estimada);

Velocidade do fluído no ponto de operação (5,0 LL/s): ... 0,64 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

A unidade é protegida por cerca e portão de alambrado, com pavimento interno em cascalho.

Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em funcionamento com estado razoável de conservação (ocorrência de leve oxidação de tubulações e tampas).

Durante a inspeção no local não foram observados ruído e odor agressivos, e segundo dados da Operação da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A não foram registrados casos de furtos ou outros incidentes indesejáveis com a população que vive no entorno da EEE.

Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a elevatória:

Foto 001 – Vista da elevatória com placa de identificação, cerca e portão em alambrado, a partir da via pública (Avenida 2JP, sem número).

Foto 002 – Vista externa da caixa de chegada, câmara do cesto retentor de sólidos, e poço de sucção da EEE (bombas submersíveis).

(28)

27

Estação Elevatória de Esgotos – EEE São Caetano

No desenho 371-50-HID-105 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico contendo as principais características da EEE São Caetano, que subsidiaram o diagnóstico do sistema existente.

Localizada na Rua 3 SC, sem número – Bairro São Caetano II, esta unidade foi construída recentemente, como parte deste novo loteamento, e até o momento está inoperante.

Esta unidade será responsável pelo recalque dos esgotos coletados no Bairro São Caetano II para um ponto mais alto na rede coletora do Bairro Jardim Dona Regina Picelli, que drena os esgotos para a EEE Regina Picelli descrita anteriormente.

A EEE São Caetano deverá operar conforme as seguintes características listadas abaixo:

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... 2,00 x 2,00 m;

Profundidade útil: ... 1,00 m;

Volume útil: ... 4,00 m³.

- Conjuntos motor-bombas:

Tipo: ... submersível NP 3127 SH3 (Flygt) (dados de projeto);

Nº de bombas: ... 1+1R;

Foto 003 – Vista externa da caixa de válvulas da EEE. Na foto, é possível visualizar o barrilete de recalque no diâmetro Ø100 mm (leve oxidação).

Foto 004 – Vista externa do abrigo para o painel de comando e controle das bombas submersíveis da elevatória (paredes danificadas).

(29)

28

Vazão de recalque: ... 16,7 L/s (dados de projeto);

Altura manométrica máxima: ... 32 m.c.a (dados de projeto);

Potência do motor (unitária): ... sem dados;

Partida: ... sem dados;

Gerador de emergência: ... sim;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... não.

- Barrilete de recalque: ... Ø 100 x 150 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... MPVC Defofo;

Diâmetro: ... Ø 150 mm;

Extensão: ... 500 m;

Velocidade do fluído no ponto de operação (16,7 L/s): ... 0,94 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

Sendo a estação elevatória recentemente executada, os seus equipamentos eletromecânicos estão novos e em ótimo estado já que ainda não foram utilizados. A unidade é protegida por muro e portão de ferro, com área interna pavimentada em cascalho.

Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a elevatória:

Foto 001 – Vista externa da recém-construída elevatória, com muro e portão de ferro, a partir da via pública (Rua 3SC, sem número).

Foto 002 – Vista externa da caixa de chegada, câmara do cesto retentor de sólidos, e poço de sucção da EEE (bombas submersíveis).

(30)

29

Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Jardim das Flores

A estação de tratamento está localizada na Rua Jacutinga, nº. 5246 – Jardim Santa Maria, e tem como corpo receptor o Rio Corumbataí, que de acordo com o Decreto Estadual nº. 10.755 de 01/1977, este curso d’água e seus afluentes pertencem à Classe 2 do Decreto Estadual Nº.8.468 e Resolução CONAMA nº.357, de 03/2005.

O projeto original da ETE Jardim das Flores previu a execução em duas etapas, sendo que o alcance da 1ª Etapa no ano 2007, com população estimada em 36.210 habitantes, e 2ª Etapa atendendo a saturação populacional da Bacia 01 (72.420 habitantes).

Atualmente a ETE Jardim das Flores tem capacidade para tratar 91 L/s, apresentando 77,4 L/s como média de tratamento atual, e é formada por um sistema composto por reator anaeróbio de manta de lodos (UASB) seguido por sistema de lodos ativados, constituída basicamente pelas seguintes unidades e instalações principais:

- Caixa de Areia, Gradeamento Grosso, Medição de Vazão Afluente e Estação Elevatória de Esgotos Brutos – EEEB;

- Tratamento Preliminar (Torre de Gradeamento Fino);

- Reatores Anaeróbios com Manta de Lodo – UASB;

- Tanque de Aeração;

- Decantadores Secundários;

- Estação Elevatória de Recirculação de Lodo – EERL;

Foto 003 – Vista externa da caixa de válvulas da EEE. Na foto, é possível visualizar o barrilete de recalque no diâmetro Ø100 x 150 mm.

Foto 004 – Vista interna da casa do painel de comando e gerador. No detalhe o gerador (ao lado, cesto retentor e talha ainda não instalados).

(31)

30

- Estação Elevatória de Excesso de Lodo – EEEL;

- Prédio de Desidratação de Lodo;

O Gráfico G-1/1 apresentado a seguir, resume a eficiência do processo de tratamento da ETE em termos percentuais de remoção de DBO e DQO, a partir de registros periódicos realizados pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no período de outubro de 2015 a setembro de 2016.

80%

85%

90%

95%

100%

Eficiência DQO Eficiência DBO

Gráfico G-1/1 – Eficiências em termos percentuais de remoção de DBO/DQO da ETE Jardim das Flores.

Além dos registros utilizados para elaborar o gráfico anterior, mensalmente a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A realiza uma análise de parâmetros do esgoto bruto afluente e efluente tratado (entrada e saída da ETE), bem como a análise do corpo receptor a montante e a jusante do ponto de lançamento do efluente tratado.

Os Gráficos G-1/2 ao G-1/5 apresentados a seguir, resumem os registros mensais para os parâmetros de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Nitrogênio (NTK) e Fósforo (P) no período de outubro de 2015 a setembro de 2016.

(32)

31

440 440 420

300

446 400 390

540

400

245

305 280

27 10 3 6 15 12 3 15 8 14 15 14

DBO ENTRADA mg/L DBO SAÍDA mg/L

Gráfico G-1/2 – Valores de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) afluente e efluente da ETE Jardim das Flores.

53

41

53 53

34

91

53 49 46

78

53

63

1 8 11

39 31

44

30 34 32 39 38 44

NTK ENTRADA mg/L NTK SAÍDA mg/L

Gráfico G-1/3 – Valores de Nitrogênio (NTK) afluente e efluente da ETE Jardim das Flores.

5,5

4,4

7,3

5,6 5,8 5,6 5,6

3,4

7,0

5,4

7,0

0,1

1,1 0,9 1,0

0,3 0,3 0,4

1,4

2,5

1,5 2,0

P ENTRADA mg/L P SAÍDA mg/L

Gráfico G-1/4 – Valores de Fósforo (P) afluente e efluente da ETE Jardim das Flores.

(33)

32 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

mg/L

OD montante OD jusante DBO montante DBO jusante NTK montante NTK jusante

Gráfico G-1/5 – Valores de OD, DBO e NTK a montante e jusante do lançamento no Rio Corumbataí.

No desenho 371-50-HID-106 apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema básico da ETE Jardim Flores, com as principais características de suas unidades constituintes e que subsidiaram o diagnóstico do sistema existente.

Atualmente a ETE Jardim Flores recebe os esgotos brutos gerados nas Bacias 01, 02 e 12. Os esgotos gerados nas Bacias 01 e 12 afluem ao poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEEB Flores e na sequência são bombeados para o tratamento preliminar da ETE (Torre Preliminar). Já os esgotos gerados na Bacia 02 são recalcados diretamente para o tratamento preliminar através da EEE Boa Vista, localizada fora da área da estação.

Antes de alcançarem o poço de sucção da EEEB Flores, os esgotos afluentes passam por uma caixa de areia, na sequência por uma Calha Parshall com garganta (W) igual a 1’ (um pé) equipada com um medidor ultrassônico de vazão, e grade grossa com largura total de 1,00 m e barras retangulares de 1,0 x 2,0 cm com espaçamento de 4,0 cm.

Originalmente a estação elevatória foi projetada para operar com 2+1R conjuntos motor-bomba auto-escorvantes, sendo 02 (dois) para instalação em início de plano e um terceiro a ser instalado posteriormente com o aumento da vazão.

Atualmente o terceiro conjunto já se encontra instalado, porém foi adaptado um conjunto motor- bomba submersível em substituição ao terceiro conjunto auto-escorvante previsto em projeto. A EEEB Flores opera conforme as seguintes características listadas abaixo:

(34)

33

- Poço de sucção:

Tipo: ... retangular;

Dimensões laterais: ... sem dados;

Profundidade útil: ... sem dados;

Volume útil: ... sem dados.

- Conjuntos motor-bomba:

Tipo: ... B1 e B2 autoescorvante EP-6 (IMBIL) / B3 submersível;

Nº de bombas: ... 2+1R;

Vazão de recalque: ... B1 e B2 – 45 L/s / B3 – 40;

Altura manométrica máxima: ... 44 m.c.a;

Potência do motor (unitária): ... B1 e B2 – 75 cv / B3 – 47 cv;

Partida: ... B1 e B2 – soft-starter / B3 – inversor;

Gerador de emergência: ... não;

Sinal para o Centro de Controle Operacional (CCO): ... sim.

- Barriletes de sucção e recalque:

Diâmetro do barrilete de sucção (autoescorvantes): ... Ø 150 mm;

Diâmetro do barrilete de recalque: ... Ø 300 x 500 mm.

- Linha de recalque:

Material: ... FoFo;

Diâmetro: ... Ø 500 mm;

Extensão: ... 480 m (estimada);

Velocidade do fluído no ponto de operação (85 L/s): ... 0,43 m/s;

Proteção contra transientes hidráulicos: ... não.

A unidade é isolada da área da ETE, protegida por muro e portão de ferro, com pavimento interno em cascalho e grama. Os equipamentos eletromecânicos da elevatória se encontram em funcionamento com bom estado de conservação.

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O tratamento preliminar da ETE Jardim das Flores está localizado a montante dos reatores UASB em uma grande torre de concreto, que abriga 01 (uma) grade fina do tipo “peneira estática”, com abertura de 1,0 cm. Os sólidos retidos nessa unidade são conduzidos por gravidade por um tubo de Ø300 mm, com extremidade em um “container” no solo, para armazenamento temporário e posterior afastamento.

Sob o compartimento da grade fina, o projeto original previa a instalação de uma caixa retentora de areia aerada de fluxo vertical, com diâmetro de 4,80 m, sendo uma unidade em 1ª Etapa e espaço para implantação de uma segunda unidade na 2ª Etapa, entretanto a unidade instalada não se encontra em operação.

Na saída dessa caixa de areia é introduzido o lodo em excesso do sistema aeróbio, proveniente da Estação Elevatória de Excesso de Lodo – EEEL.

Os efluentes do tratamento preliminar, após receberem adição do excesso de lodo do tratamento aeróbio, são distribuídos nos 04 (quatro) reatores anaeróbios de manta de lodo – UASBs, operados em paralelo.

Cada reator UASB apresenta dimensões de 9,0 x 14,0 m em planta, e altura útil de 4,9 m, resultando em um volume útil de aproximadamente 617 m³. Existe espaço na ETE para implantação de um segundo módulo com mais 04 (quatro) reatores.

O esgoto parcialmente tratado é encaminhado para o tratamento aeróbio no tanque de aeração. Os lodos excedentes dos UASBs são descartados por gravidade até o poço de sucção das bombas de lodo do Prédio da Desidratação, de onde são recalcados até as centrífugas de lodo, para subsequente desaguamento.

A BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A vem enfrentando dificuldades com os reatores UASB, devido a problemas estruturais originados em sua execução, cujas lajes de teto estão cedendo, entre outros efeitos. A Concessionária já adotou as providências cabíveis e estabeleceu a logística de recuperação de um reator por vez, evitando prejudicar sobremaneira a eficiência do processo de tratamento. Até o momento, um reator foi reformado e já está em operação. Uma segunda unidade está paralisada e em processo de recuperação.

Em função da reforma dos reatores UASB, os gases gerados nessas unidades estão sendo lançados diretamente na atmosfera. A BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, já instalou um novo sistema de coleta e queima de biogás, entretanto o mesmo está desconectado dos reatores aguardando a conclusão da reforma na estrutura civil.

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O projeto original da ETE Jardim das Flores previu a implantação de 01 (um) tanque de aeração, provido de três aeradores mecânicos fixos, cada um com potência de 30 cv.

Atualmente encontra-se instalado mais 01 (um) aerador por ar difuso para auxiliar a injeção de oxigênio no processo de tratamento aeróbio. O tanque de aeração existente apresenta as dimensões totais de 17,0 x 41,0 m em planta, com altura útil de 3,4 m, resultando em um volume útil total de aproximadamente 2.370 m³.

Dos tanques de aeração, o efluente é conduzido à sedimentação em 02 (dois) decantadores retangulares, do tipo lamelar com módulos de alta taxa formado peças plásticas pré-fabricadas, cada decantador com as dimensões totais de 15,0 x 17,0 m em planta, com área útil para os módulos de 235 m². Ressalte-se que existe espaço para implantação de um segundo módulo de tratamento aeróbio, incluindo tanque de aeração e decantadores adicionais.

A Estação Elevatória de Recirculação de Lodo – EERL tem como objetivo promover o retorno do lodo acumulado nos decantadores secundários para os tanques de aeração. A elevatória conta com 1+1R conjuntos motor-bombas centrífugos, o primeiro deles com capacidade para bombear até 5,6 m³/h, e o segundo com capacidade para bombear 16,7 m³/h.

Já a Estação Elevatória de Excesso de Lodo – EEEL tem capacidade de até 16,7 m³/dia, é dotada de 1 (uma) bomba centrífuga. A EEEL tem como objetivo enviar o lodo excedente do processo a partir dos decantadores secundários até a entrada dos reatores anaeróbios, para subsequente adensamento e parcial digestão ou, através de manobras de comportas, promover o descarte, diretamente para o sistema de desidratação de lodo.

A retirada do lodo em excesso é feita a partir dos reatores UASB, ou diretamente dos decantadores. Os lodos excedentes são descartados por gravidade até o poço de sucção da elevatória de lodo do Prédio da Desidratação, formada por 1+1R bomba de deslocamento positivo, cada um com capacidade para bombear até 1,5 m³/h e potência de 1,0 cv.

A desidratação é realizada por 02 (duas) centrífugas com capacidade para desaguar até 1,5 m³/h de lodo a 4,0%, para posterior disposição em aterro sanitário.

Na sequência insere-se um breve relatório fotográfico ilustrando a ETE Jardim das Flores:

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Foto 003 – Vista externa da Estação Elevatória de Esgoto Bruto – EEB.

Foto 004 – Vista interna da EEEB. À esquerda, bombas autoescorvantes; à direita, barrilete adaptado para bomba submersível.

Foto 005 – Vista externa do tratamento preliminar (torres à direita da foto). À esquerda é possível visualizar os reatores UASB.

Foto 006 – Vista superior do reator UASB recentemente reformado pela OA. No momento, outra unidade encontra-se em obra de recuperação.

Foto 001 – Vista interna da rua de acesso da ETE Jardim das Flores. A unidade é protegida por muro e portão de alambrado.

Foto 002 – Vista externa da casa de operação da ETE.

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1.3.1.2. Subsistema Jardim Palmeiras Rede Coletora, Coletores-Tronco e Emissários

Assim como o Subsistema Jardim Flores, o Subsistema Jardim Palmeiras tem como principal curso d’água o Rio Corumbataí e abrange região ao sul da Rodovia Washington Luiz (SP-310), desde o Jardim Novo Wenzel e Jardim Bom Sucesso até os bairros Jardim Nova Rio Claro, Jardim Residencial das Palmeiras e Jardim Esmeralda.

Foto 007 – Vista do tanque de aeração em operação na ETE Jardim das Flores.

Foto 008 – Vista superior dos decantadores secundário do tipo lamelar (alta taxa).

Foto 009 – À esquerda, parede dos decantadores secundários; à direita, elevatórias de recirculação e excesso de lodo.

Foto 012 – Vista externa do prédio de desidratação mecânica de lodo (centrífuga).

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Uma parcela dos esgotos gerados neste subsistema é coletada e transportada para a Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Jardim Palmeiras, localizada no Bairro Jardim Residencial Palmeiras, onde os efluentes líquidos após receberem tratamento são lançados no Rio Corumbataí. Ressalte-se que esta unidade de tratamento será descrita com maiores detalhamentos mais adiante neste mesmo relatório.

A ETE Jardim Palmeiras é alimentada pelo Emissário Palmeiras, com extensão total aproximada de 560 m e diâmetros variando de 250 a 300 mm (Manilha Cerâmica), recebendo uma parcela dos esgotos gerados na Bacia 05 através de 02 (dois) coletores-tronco:

- Bacia 05:

CT Diário Ville (Ø 200 mm – PVC / extensão ≈ 430 metros);

CT Telesp (Ø 200 a 250 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 940 metros).

Na Bacia 05 a região do Bairro Jardim Nova Rio Claro, muito embora seja servida por redes coletoras, tem seus esgotos lançados “in natura” em um único ponto no Rio Corumbataí.

Além da Bacia 05, também fazem parte do Subsistema Jardim Palmeiras a Bacia 04 e Bacia 04A, servidas por 04 (quatro) coletores-tronco que atualmente lançam seus esgotos “in natura”

no Rio Corumbataí, a saber:

- Bacia 04:

CT Benjamim de Castro (Ø 300 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 950 metros);

CT Nova Veneza (Ø 250 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 390 metros);

CT Maria Cristina (Ø 200 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 350 metros).

- Bacia 04A:

CT Bacia 04A (Ø 250 a 400 mm – Manilha Cerâmica / extensão ≈ 1.060 metros).

Cabe destacar na Bacia 04A a existência de um novo loteamento denominado Bom Retiro I e II, que compreende uma extensão do Bairro Jardim Novo Wenzel. Muito embora esteja fora da área de concessão da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, este loteamento tem seus esgotos coletados e drenados para a rede sob sua responsabilidade, com posterior lançamento no Rio Corumbataí junto aos esgotos gerados na bacia.

Além dos loteamentos citados anteriormente, também na Bacia 04A está localizado o Bairro Dom Bosco, que atualmente está desconectado do sistema de redes coletoras existente, sendo atendido por fossas sépticas individuais.

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No desenho 371-50-HID-201, apresentado no Relatório Técnico R1 “Serviços Preliminares”, pode-se visualizar um esquema sucinto dos principais coletores-tronco e emissários do Subsistema Jardim Palmeiras descrito anteriormente, onde são apresentados os seus traçados básicos e principais características que subsidiaram o diagnóstico do sistema existente.

Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Jardim Palmeiras

A ETE Jardim Palmeiras está localizada na Rua 15, nº. 801 – Jardim das Palmeiras, e tem como corpo receptor o Rio Corumbataí, que segundo Decreto Estadual nº. 10.755 de 01/1977, pertence à Classe 2 do Decreto Estadual Nº.8.468 e Resolução CONAMA nº.357, de 03/2005.

O projeto original da ETE teve como meta o atendimento de uma população de 4.265 habitantes até 2010, com etapa única de obras. O projeto previu ainda a possibilidade de duplicação da capacidade com a execução de um segundo reator UASB e transformação da lagoa de aeração e de sedimentação de lodo em um sistema de lodos ativados.

A ETE Jardim Palmeiras foi executada conforme previsto em seu projeto original e atualmente continua operando da mesma forma desde o início de sua implantação, com capacidade para tratar 19 L/s, apresentando 14 L/s como média de tratamento atual.

A estação atualmente é formada pelas seguintes unidades principais:

- Gradeamento, Calha Parshall, Caixa de Areia e Estação Elevatória de Esgoto Bruto;

- Reator anaeróbio compartimentado (UASB) - Reator aeróbio (Tanque de Aeração);

- Unidade para sedimentação de lodo (Lagoa de Decantação) - Medição Final de Vazão (Calha Parshall).

O Gráfico G-1/6 apresentado a seguir, resume a eficiência do processo de tratamento da ETE em termos percentuais de remoção de DBO e DQO, a partir de registros periódicos realizados pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no período de outubro de 2015 a setembro de 2016.

Referências

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