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EQUIPE TÉCNICA HOM ENAGEM AOS SÓCIOS FUNDADORES DO SENGE- BA. 2 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro 3

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Academic year: 2021

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EQUIPE TÉCNICA

2 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro 3

Coordenação/Elaboração Engº Civil Ubiratan Félix Pereira dos Santos Prof essor do CEFET- BA

Engª de Alimentos M árcia Ângela Nori Prof essora da UEFS

Colaboradores Engª Civil Anna Virgínia M uniz M achado Prof essora Adjunt a da UFF

Engº Civil Areobaldo Aflitos Prof essor Tit ular da UEFS

Engº Civil Paulo Gustavo Lins Cavalcante Prof essor Adjunt o da UFBA

Engª de Alimentos Wânia Silveira da Rocha Prof essora Assist ent e da UEFS

Projeto Gráfico Marcus Cordeiro Tiragem da 1ª Edição 20.000 exemplares

Diretoria do triênio 2005- 2008 Engº Civil Ubirat an Félix Pereira dos Sant os

Gest ão Compromisso Com A Engenharia Presidente

Enga. de Aliment os Márcia Ângela Nori Vice- Presidente

Engº Civil Emanuele Filibert o Marimpiet ri Secretário Geral

Engº Civil Paulo Robert o Nasciment o de Medeiros Tesoureiro

Enga. Agrimensora Maria de Fát ima Aquery Vidal Dir. de Comunicação

Engº Agrônomo Aroldo Souza Andrade Dir. Relações Sindicais

Geólogo Benedit o Célio Eugenio Silva Dir. de Relações com a Sociedade Suplentes Engº Químico Jair Franco Lima Gomes

Engº Civil Arival Guimarães Cidade

Engº Civil Arnaldo Evangelist a Rebouças Oliveira Conselho fiscal Engº Civil Mauro Carvalho Vasconcelos

Engº Civil Francisco Pinheiro Reis Engº Civil Areobaldo Oliveira Af lit os Suplentes Engº Elet ricist a Ast hon José Reis D`Alcânt ara

Engº Civil Esmeraldino da Silva Pereira

Expediente Rua Alexandre de Gusmão, 04 Rio Vermelho - Salvador/Ba Tel/Fax (71) 3335 0510

www.sengeba.org.br Senge@ sengeba.org.br

Accioly Vieira de Andrade Alf redo Nogueira Passos Af onso de Souza Pit angueira Alcides Teixeira

Álvaro Nuno de Barros Pereira César Teles Ferreira

Fernando de Almeida Bagi Francisco Cardoso da Silva Filho Frederico Espinheira de Sá Gent il Marinho Barbosa Gilbert o Queiroz de Salles Guilherme Moreira da Silva Lima Jado Cout o Maciel

Joaquim Pint o Coelho Jorge Olivieri de Souza e Silva José Lourenço de Almeida Cost a José Moreira Caldas

José Soares Espinheira Lauro Diniz Gonçalvez Milt on da Rocha Oliveira Oscar Carrascosa Oswaldo Vieira de Campos Solon Nelson de S. Guimarães 1º Conselho Diretor (1937- 1939)

President e: Nogueira Passos

Vice- President e: José Lourenço de Almeida Cost a 1º Secret ário: Guilherme Moreira da Silva Lima

2º Secret ário: Gilbert o Queiroz de Sales, subst it uido por Accioly Vieira de Andrade Tesoureiro: José Soares Espinheira, subst it uido por Gent il Marinho Barbosa Diretores Álvaro Nuno de Barros Pereira

Gilbert o Queiros de Sales Joaquim Pint o Coelho Jorge Olivieri de Souza e Silva José Moreira Caldas Leonardo Mario Carichio Oscar Caet ano da Silva Oswaldo C. Vieira de Campos Rosent ino Pereira da Mot a Solon Nelson de Souza Guimarães Suplentes do Conselho Diretor Rosent ino Pereira da Mot a

João Sales de Brit o Machado Helenauro Soares Sampaio Albert o Sá Oliveira Hermildo Af onso Guerreiro Conselho Fiscal Francisco Cardoso da Silva Filho

Jado do Cout o Maciel Lauro de Andrade Sampaio Suplentes do Conselho Fiscal Álvaro Hermano da Silva

HOM ENAGEM AOS SÓCIOS FUNDADORES DO SENGE- BA

(3)

ÍNDICE

O M anual do Engenheiro, pret ende orient ar e inf ormar aos prof issionais e est udant es, sobre a hist ória, a organização p r o f i ssi o n al , si n d i cal e asso ci at i va d o s p r o f i ssi o n ai s d e Engenharia, assim como a at uação do SENGE- BA - Sindicat o de En g en h ei r o s d a Bah i a, ABEA - Asso ci ação Br asi l ei r a d e Engenharia de Aliment os, ANEAC - Associação dos Engenheiros e Arquit et os da Caixa, CEB - Clube de Engenharia da Bahia e da FISENGE - Federação de Sindicat os de Engenheiros.

Além dist o, são abordadas as responsabilidades civil, penal e t écn i ca, o ex er cíci o e at r i b u i çõ es d o s p r o f i ssi o n ai s, a r egu l am en t ação do Sal ár i o M ín i m o Pr of i ssi on al (SM P), a Anot ação de Responsabilidade Técnica (ART) e t oda a legislação sobre a Ét ica Prof issional.

Com esta publicação, as entidades que subscrevem este manual, oferecem aos profissionais e à sociedade a sua contribuição para a valorização prof issional e reaf irmam O Compromisso com a Engenharia, Arquit et ura, Agronomia e com o Brasil.

Engenheiro Civil Ubirat an Félix Pereira dos Sant os Presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia

Engenheiro de Aliment os Marcelo José Durant e Presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Alimentos

Arquit et a e Urbanist a Eleonora Lisboa Mascia

Presidente da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa

Engenheiro Civil João Bat ist a Paim Presidente do Clube de Engenharia da Bahia

Engenheiro Elet ricist a Olimpio Alves Sant os Presidente da Federação de Sindicatos de Engenheiros

APRESENTAÇÃO

1 ENTIDADES SIGNATÁRIAS 6

2 HISTÓRIA DA ENGENHARIA 1 2

SÍM BOLO DA ENGENHARIA 1 4

3 ATUAÇÃO PROFISSIONAL 1 5

4 ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL 16

ENTIDADES SINDICAIS 1 6

ENTIDADES ASSOCIATIVAS 1 6

SISTEM A CONFEA- CREA 1 8

5 SALÁRIO M ÍNIM O PROFISSIONAL 20

6 RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS 2 2

7 EXERCÍCIO PROFISSIONAL 26

8 ÉTICA PROFISSIONAL 31

9 CONCLUSÃO 1 9

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 2 7

ANEXOS 2 8

(4)

6 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro 7

1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS

SENGE - BA O Sindicat o dos Engenheiros da Bahia f oi f undado em 27 de set embro de 1937 represent ando os prof issionais da engenharia que at uam nas diversas cat egorias de t rabalhadores t ais como:

Químicos, Pet roquímicos, Pesquisa e Desenvolviment o, Elet ricit ários, Met alúrgicos, Const rução Civil, Consult oria e Projet os, Geologia e Mineração, Ext ensão Rural e Pesquisa Agropecuária, Servidores Públicos, Trat ament o e Purif icação de Água.

O Sindicat o é f iliado a CUT- Cent ral Única dos Trabalhadores e a FISENGE - Federação Int erest adual de Sindicat o de Engenheiros e possui uma base de vint e mil engenheiros, agrônomos, geólogos, t écnicos agrícolas e indust riais de nível médio e t ecnólogos, que at uam nos diversos ramos de produção ou como prof issionais liberais, sendo que, at ualment e, desse mont ant e 4.800 são f iliados.

Durant e t odos esses anos desenvolveu uma lut a const ant e junt o à cat egoria, t endo part icipação import ant e na campanha do “Pet róleo é Nosso”, em def esa da Engenharia e da Soberania Nacional. A part ir de 1981, o Sindicat o iniciou um t rabalho mais próximo às cat egorias majorit árias, sendo base para a f ormação dos Sindicat os dos Trabalhadores em Trat ament o e Purif icação de Água (SINDAE) e dos Trabalhadores em Empresas de Perícias, Pesquisas e Inf ormações (SINDIPEC). Além dist o o Sindicat o part icipou pela campanha das Diret as Já, Fora Collor, dos moviment os dos servidores públicos municipais, est aduais e f ederais por melhores condições de t rabalho e das campanhas salariais das empresas est at ais e do set or privado.

O Sindicat o é dirigido por uma Diret oria, compost a de set e Diret ores t it ulares e t rês suplent es, eleit a a cada t rês anos, junt ament e com o Conselho Fiscal, compost o de t rês membros ef et ivos e dois suplent es.

As principais ações propost as no Plano de Gest ão são:

• Def esa do salário mínimo prof issional;

• Valorização prof issional;

• Promoção de debat es, seminários e event os de t emas relacionados à engenharia;

• Celebração de acordos colet ivos;

• Part icipação no Fórum Est adual de Ref orma Urbana;

• Part icipação no Fórum em Def esa do São Francisco;

• Par t i ci pação na Fr ent e Naci onal de Saneam ent o Ambient al;

• Part icipação na Coordenação da Campanha Est adual dos Planos Diret ores Municipais Part icipat ivos;

• Promoção e part icipação em event os direcionados aos est udant es de Engenharia;

• Part icipação no Plenário e nas câmaras especializadas do CREA- BA;

• Promoção de cursos de at ualização prof issional;

• Elaboração de jornais, bolet ins e periódicos que abordam assunt os de int eresse da engenharia, da Bahia e do Brasil.

ABEA Fundada em 07 de junho de 1975, a ABEA Associação Brasileira de Engenheiros de Aliment os, é uma ent idade de classe, de âmbit o nacional, organizada sob a f orma de sociedade civil, sem f ins lucrat ivos, que se dest ina à valorização da prof issão de Engenharia de Aliment os, junt o à sociedade civil, aos poderes públicos, empresas e inst it uições públicas e privadas, zelando pela rigorosa observância da ét ica prof issional em def esa da sociedade e t endo por met a cont ribuir com o desenvolviment o sócio - econômico do país.

As principais diretrizes de atuação da ABEA para a valorização profissional da Engenharia de Alimentos são:

Promoção Profissional, at ravés de part icipação em f eiras do set or, event os acadêmicos, debat es t écnicos e cont ribuições t ecnológicas aos órgãos governament ais e da iniciat iva privada.

Prerrogativa Profissional, at uando na def esa de int eresses da classe, ampliação do mercado de t rabalho e apoio em recolocação e seleção dos prof issionais.

Programa de Treinamento e Desenvolvimento, promovendo a atualização dos profissionais através de cursos e seminários técnicos, em que as mais recentes e modernas tecnologias para a indústria de alimentos apresentam formas de agregar maior valor aos produtos do setor alimentício de forma segura e viável.

Promove ainda, parcerias que visam publicações científicas e tecnológicas e intercâmbios técnicos no país e no exterior.

Promoção Social, realização conjunt a de projet os sociais em parceria com organizações públicas e privadas e empresas do set or aliment ício.

1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS

(5)

Programa de Relacionamento, incent ivando o int ercâmbio de inf ormações ent re os Prof issionais do Set or de Aliment os e sua int egração aos set ores t ecnológicos da cadeia produt iva.

O profissional e sua missão

“O Brasil com sua vocação comprovadament e agro- indust rial, apresent a t odas as condições para f irmar- se como pot ência na produção e na indust rialização de aliment os mas, t em que ser compet it ivo, principalment e no it em preço aliado à qualidade. Como conseguir isso? Buscando soluções t ecnológicas e agregando valores.

Assim, surgiu a necessidade de um prof issional com conheciment o específ ico, o prof issional Engenheiro de Aliment os, cujo perf il se est abeleceu em 1966, no primeiro curso implant ado na UNICAM P ( criação do Dr. André Tosello, à época, Diret or do ITAL Inst it ut o de Tecnologia de Aliment os), que possuindo f ormação aprimorada de engenharia, conheciment os específ icos sobre as mat érias- primas e a t ecnologia de aliment os, est á habilit ado a criar soluções que garant am segurança aliment ar e viabilidade t écnica e econômica, permit indo às empresas de aliment os, se t ornarem mais compet it ivas e socialment e responsáveis. Emprega a t ecnologia como dif erencial dos grandes negócios.”

ANEAC A ANEAC - Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da CAIXA, entidade fundada em 2002, congrega os profissionais de Engenharia e Arquitetura que compõem o quadro técnico da Caixa Econômica Federal. Contando hoje com 831 técnicos presentes em todos os estados da federação, a ANEAC promove a discussão de diversos t emas relacionados às at ividades profissionais.

A valorização das atividades profissionais de Engenharia e Arquitetura dentro da CAIXA é um dos desafios para a ANEAC, que vem promovendo ações para que novas fronteiras do conhecimento sejam levadas a seus associados.

O sucesso das operações da CAIXA nas áreas de infra- estrutura, tecnologia, saneamento e habitação está intrinsecamente ligado à atuação de Engenheiros e Arquitetos do quadro da empresa.

Buscando soluções t ecnológicas e agregando valores.

Emprega a t ecnologia como dif erencial dos grandes negócios.”

Um dos principais objetivos dos profissionais de Engenharia e Arquitetura da CAIXA é garantir que os recursos investidos pelo governo federal cumpram a função social a que se destinam.

Ao longo da história da CAIXA, a área de Engenharia e Arquit et ura const ruiu um pat rimônio de inf ormações e conheciment o que possui carát er est rat égico para o desenvolvimento do país.

Lutar pelas causas da Engenharia e Arquitetura e fortalecer o moviment o organizado dos empregados são ações que fortalecem a CAIXA como instituição pública de referência para todos os brasileiros.

CEB O Clube de Engenharia da Bahia, t eve origem na Sociedade de Engenheiros da Pref eit ura Municipal de Salvador, f undada em 06 de novembro de 1941, que logo se t ransf ormou em Sociedade dos Engenheiros da Cidade do Salvador, ampliando suas ações em 1944 quando se const it uiu em Sociedade dos Engenheiros da Bahia.

Em 1969 t eve aprovado seu primeiro est at ut o como Clube, inspirado no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, inst it uindo- se o Clube de Engenharia da Bahia.

As primeiras diret orias cuidaram da est rut uração da ent idade, da criação de um bolet im inf ormat ivo para divulgação da programação das at ividades do CEB e deu- se início à const rução da sede própria na Rua Carlos Gomes. Com a inauguração em 1972, o CEB passou a of erecer cursos t écnicos e a desenvolver ações nas áreas de ent ret eniment o e art e. Em 1975, f oi criada a bibliot eca com acervo de 800 livros e vários periódicos.

Desde sua f undação, t em buscado compor e part icipar em órgãos de deliberação de ent idades públicas, a exemplo do Conselho Rodoviário Est adual, do Conselho Est adual de Meio Ambient e, do Conselho de Desenvolviment o Urbano e Conselho Pleno de Cont ribuint es da Pref eit ura Municipal de Salvador, Câmaras Especializadas no CREA, do Programa de Melhoria da Qualidade das Obras Públicas da Bahia QUALIOP, do Conselho Superior da Fundação Escola Polit écnica, Câmara Técnica de Unidades de Conservação do CEPRAMB.

Plenament e sint onizado com a Sociedade Brasileira em seus anseios, o Clube de Engenharia da Bahia f oi uma f orça viva nos moviment os pela anist ia, na lut a pelas eleições diret as para President e da República.

1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS 1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS

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10 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro 11

FISENGE A FISENGE - Federação Int erest adual de Sindicat os de Engenheiros f oi criada em 1993, ent idade classist a f iliada à Cent ral Única dos Trabalhadores (CUT) e à Union Net work Int ernat ional (UNI). Com sede na cidade do Rio de Janeiro, é const it uída por Sindicat os de Engenheiros de onze est ados brasileiros. A Diret oria é compost a por 9 diret ores, com mandat os de t rês anos, eleit os no CONSENGE - Congresso Nacional de Sindicat os de Engenheiros.

A FISENGE t em por missão art icular e coordenar a at uação dos sindicat os f iliados, represent ar e def ender os prof issionais da sua base e cont ribuir para a const rução de uma sociedade just a, f rat erna e solidária e um Brasil soberano, sust ent ável e democrát ico e cujo os objet ivos são:

Art iculação e def esa das reivindicações dos prof issionais represent ados pelos sindicat os f iliados;

Consolidação dos sindicat os como inst it uições sociais e polít icas livres e aut ônomas;

Part icipação democrát ica dos t rabalhadores e dos prof issionais da Engenharia na organização da sociedade e do Est ado Brasileiro.

A f undação da FISENGE f oi um desdobrament o da renovação nos sindicat os de engenheiros (SENGE´s), a part ir dos anos 80.

Est a renovação acompanhou o surgiment o de um sindicalismo mais combat ivo no Brasil, que t eve papel f undament al na lut a cont ra a Dit adura Milit ar e pela anist ia.

Em 1983, com a f undação da Cent ral Única dos Trabalhadores (CUT), muit os Sindicat os se ident if icaram com as concepções e prát icas def endidas pela Cent ral. Durant e esses anos, os SENGEs est iveram present es nas diversas lut as polít icas do país: Diret as Já, nas greves de t rabalhadores, na Const it uint e, no "Fora Collor", e out ras, buscando a democracia polít ica e social do Brasil. Os SENGEs ident if icados com a renovação sindical no Brasil const it uíram uma Coordenação Nacional em 1990 e, em 1993, criaram a FISENGE.

A FISENGE vem part icipando de import ant es moviment os sociais e polít icos, apoiando as lut as pela Ref orma Agrária, cont ra o desemprego, cont ra a privat ização das empresas est at ais, e t endo papel at uant e na realização do plebiscit o da dívida ext erna. Int egra ainda a Frent e Nacional de Saneament o

Ambient al e o Fórum Nacional de Ref orma Urbana. Est á empenhada na const rução de um novo projet o para o Brasil, al i cer çad o n a so l i d ar i ed ad e, n a d em o cr aci a, n o desenvolviment o sust ent ável e na colaboração int ernacional.

1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS 1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES SIGNATÁRIAS

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2. HISTÓRIA DA ENGENHARIA 2. HISTÓRIA DA ENGENHARIA

Entende-se por Engenharia, a atividade profissional de aplicação da ciência e da tecnologia à transformação dos recursos da Natureza, para o usufruto da Humanidade. A resolução de problemas é comum a toda a atividade de engenharia. Os problem as podem envolver aspectos qualitativos e quantitativos, físicos ou econômicos, e podem demandar modelagem matemática ou senso comum. O processo de síntese criativa ou projeto, associando idéias na criação de soluções novas e melhores, é de grande importância.

Embora os problemas de engenharia variem em escopo e complexidade, a mesma abordagem geral é aplicável. Inicia-se com uma análise da situação e um plano preliminar de estudo.

A seguir, o problema é reduzido a categorias de subproblemas que possam ser claramente definidos. Os subproblemas são elaborados através de raciocínios dedutivos a partir de princípios, leis, e teorias conhecidas ou por sínteses criativas, como em projetos novos. As respostas ou projetos são sempre validadas quanto à sua adequação e acurácia. E, finalmente, os resultados para os subproblemas são interpretados em termos do problema original e documentados de modo apropriado.

A Engenharia, como profissão, é antiga. O primeiro engenheiro conhecido pelo nome próprio e por suas realizações é Imhotep, construtor da Pirâmide de Saqqarah, no Egito, provavelmente em torno de 2550 A.C.. Seus sucessores desenvolveram a Engenharia Civil e elaboraram registros como a "De Architectura ", de Vitruvius, uma obra em 10 volumes publicada em Roma, no século I D.C. , sobre materiais de construção, hidráulica, medidas e planejamento urbano.

Na Ásia, a Engenharia teve desenvolvimento isolado mas muito similar ao do Ocidente, com técnicas de construção, hidráulica e metalurgia que contribuíram para o estabelecimento de civilizações como o Império Mongol, cujas cidades muito impressionaram Marco Polo no século XIII.

A Engenharia Oceânica foi revolucionada com a Escola de Sagres, fundada pelo Infante D. Henrique em 1416, que alçou Portugal à condição de potência marítima e viabilizou a integração de todos os continentes da Terra. A geração de tecnologia estava integrada a um projeto nacional e a uma formação escolar planejada.

A Engenharia Mecânica tem seu berço na Inglaterra e na Escócia, como uma derivação das invenções do escocês James Watt e das máquinas têxteis da Revolução Industrial. A indústria de máquinas-ferramenta inglesa promoveu a engenharia mecânica no mundo. As lâmpadas elétricas de

Thomas Edison, dos EUA, e o motor e gerador elétrico do Z.T. Gramme, belga, em torno de 1872-75, levaram ao desenvolvimento da engenharia elétrica e eletrônica. O número de engenheiros elétricos e eletrônicos superou todas as outras especialidades, no mundo, ao final do século XX.

A Engenharia Química se desenvolveu, no século XIX, a partir da difusão de processos industriais envolvendo reações químicas na metalurgia, produção de alimentos, têxteis e outros produtos. O uso de produtos químicos demandou uma indústria de produção em massa destes produtos, por volta de 1880.

No início do século XX, nos EUA, o projeto de processos, de produção em massa, de produtos complexos montados teve início, com a “Administração Científica" de F.W.Taylor e H.

Ford, e inaugurou a engenharia de produção, galgando importância crescente ao inovar e criar soluções para a produção em massa. Na produção em grande escala de produtos complexos remanufaturados, os estudos de engenharia de produção se agregam aos de engenharia de produtos, numa atividade de engenharia propriamente simultânea (ou concorrente ), descaracterizando uma visão de práticas de engenharia por especialidades

Ao final do século XX, tendências como a nanotecnologia apontam para a criação de novos materiais apoiados em manufatura molecular, como os fulerenos, assim como para processos de produção-consumo planejados de modo a recuperar materiais e componentes produzidos, como a remanufatura, em implantação na indústria automobilística da Alemanha, por força de leis federais.

No Brasil. o ensino de engenharia originou-se na área militar, em 1699, no Rio de Janeiro, por ordem do Rei D.

Pedro I , de Portugal, dando origem à bicentenária Escola Politécnica da UFRJ, antecedendo à École Politechnique (Paris, 1794), considerada referência, e a todas as escolas de engenharia das Américas.

Em dezembro de 1933, no Governo de Getulio Vargas, é promulgado o Decreto Federal 23.569, que regulamentou as profissões de Engenharia, Arquitetura e Agrimensores e instituindo os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Arquitetura. Em 1966, a Lei 5.194 revoga tacitamente este decreto, con ferin do m aior auton om ia ao CONFEA, incluindo a expressão Agronomia nas denominações dos Conselhos.

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14 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro15

2. HISTÓRIA DA ENGENHARIA

As atribuições profissionais dos engenheiros podem ser agrupadas nas seguintes atividades:

1. Pesquisa - com base na mat emát ica e em conceit os cient íf icos, t écnicas experiment ais e raciocínios indut ivos e dedut ivos, o engenheiro de pesquisa busca novos princípios, leis, t eorias e processos.

2. Desenvolvimento - o engenheiro aplica os result ados da pesquisa a problemas concret os, gerando modelos de novos produt os, processos e sist emas de produção.

3. Projeto - o engenheiro elabora, planeja, especif ica e dimensiona os processos de produção, equipament os, inst alações, mat eriais, de modo que at enda os requisit os t écnicos que assegurem a qualidade do produt o.

4. Produção e Operação - o engenheiro at ua especialment e em processos de produção, reciclagem e remanuf at ura em grande escala, projet ando sist emas int egrados de pessoas, equipament os e mat eriais, assegurando a qualidade, a produt ividade, e a preservação das pessoas e do meio- ambient e. O engenheiro cuida da gest ão das máquinas, mat eriais e energia,inf ormações e pessoas , de modo a assegurar a conf iabilidade e economia dos processos de produção.

5. Ensino - at ua basicament e, na f ormação e capacit ação de novos prof issionais, da mão- de- obra t écnico operacional e de apoio às at ividades da Engenharia .

As est at íst icas disponíveis não permit em a discriminação quant it at iva das f unções exercidas pelos engenheiros no Brasil, uma vez que os regist ros of iciais resumem- se a aspect os f ormais, relat ivos aos levant ament os do minist ério do Trabalho.

É de se esperar, em cont ext os de produção em massa, que as f unções relat ivas à concepção ocupem menos os engenheiros que aquelas relat ivas a produção e operação.

3. ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Símbolo da Engenharia A Minerva tornou-se um símbolo que identifica as profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREAs, com suas insígnias:

a lança, o capacete e a égide. É tida na Mitologia greco-romana como uma das principais guerreiras de um longínquo passado utópico.

História fabulosa dos deuses, semi-deuses e heróis da antiguidade greco-romana, próprios de um povo, de uma civilização e de uma religião, a mitologia registra que a deusa romana Minerva que os gregos chamam Atena, de onde se origina o nome atual da atual capital da Grécia nasceu de Júpiter, o deus dos deuses e não teve mãe.

O nome Minerva está vinculado a “m ens” mente, e “m em ini”

recordar. Esta relação da deusa com os politécnicos tem, em realidade, correspondência com seus atributos mitológicos.

Minerva é deusa guerreira e protetora, mas, ao mesmo tempo, deusa da sabedoria e da reflexão.

Ela não vence seus inimigos pela força bruta, mas pelos ardis que inventa, pela astúcia e pela inteligência de seus estratagemas. Minerva tem a face feminina e a masculina:

embora mulher, é uma deusa virgem que defende o poder masculino. É a senhora das técnicas, da racionalidade instrumental, a criadora das saídas de engenhosidade.

Deusa guerreira, da sabedoria, das atividades práticas, mas também do trabalho artesanal de fiação, do espírito criativo e da vida especulativa, ela reúne aspectos fundamentais à formação do politécnico. A Minerva sintetiza duas dimensões do trabalho do engenheiro: a criação, por um lado, e a execução, por outro.

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Entidades Sindicais São entidades de direito privado que representam uma determinada categoria profissional (engenheiros, professores e etc.) ou trabalhadores de um ramo de produção (metalúrgico, químico, educação e etc.), que tem como objetivo defender e reivindicar os interesses trabalhista sociais e salariais.

No Brasil, existe a unicidade sindical que permite a existência de apenas uma única entidade sindical de categoria profissional e/ou de ramo de produção por base territorial, que pode ser um município (Sindicato dos Servidores Públicos de Salvador), uma região (Sindicato dos Bancários da Região Sudoeste da Bahia), o estado (Sindicato dos Engenheiros da Bahia) ou de base nacional (UNAFISCO Sindicato Nacional dos Auditores).

A filiação ao Sindicato é voluntária, cabendo apenas aos seus associados através da contribuição social ajudar na manutenção da estrutura sindical.

A contribuição sindical anual (antigo imposto sindical) é obrigatória por lei para todos os membros ativos de uma determinada categoria profissional e/ou de ramo de produção, mas o seu pagamento não significa que o contribuinte está sindicalizado, pois para que isto ocorra o profissional tem de voluntariamente se associar a sua entidade sindical e pagar a contribuição social.

A estrutura sindical brasileira tem quatro níveis: Sindicato (SENGE BA), Federação (FISENGE) e Confederação (CNPL) e Central Sindical (CUT). Os profissionais de engenharia, tem a peculiaridade de optar em participar dos sindicatos de profissionais (SENGE BA) ou dos majoritários do seu ramo de atividade principal (urbanitários, educação, servidores públicos e etc).

Entidades Associativas São Entidades de direito privado e sem fins lucrativos, que congrega profissionais afins e em torno de interesses comuns, podendo ser:

Associação que congrega profissionais por modalidade profissional, tais como: ABEA (Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos), ABENC (Associação Brasileira de Engenheiros Civis), etc;

Associação que congrega profissionais de uma mesma ci dade ou r egi ão geogr áf i ca, t ai s com o AFENG (Associação Feirense de Engenheiros), AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas), etc;

Associação que congrega prof issionais de uma mesma empresa, t ais como ANEAC (Associação Nacional de Engenheiros e Arquit et os da Caixa), AEPET (Associação de Engenheiros da Pet robras), et c;

Associação que congrega prof issionais de diversas modalidades (engenheiros, arquit et os, geólogos e et c.), de uma área de at uação prof issional: ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanit ária e Ambient al), ANEST (Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho), et c.

Os Inst it ut os e Clubes de Engenharia t ambém são enquadrados como ent idades associat ivas, podemos cit ar como exemplo o Clube de Engenharia da Bahia e o IBAPE- BA - Inst it ut o Brasileiro de Avaliação e Perícia da Bahia. O est at ut o de uma associação são elaborados e aprovados pelos seus associados e regist rados no cart ório de t ít ulos e document os.

Os est at ut os f ixam ent re out ros, os objet ivos da ent idade e a const it uição do seu quadro associat ivo, os objet ivos da ent idade que geralment e são volt ados para a int egração, promoção e valorização prof issional. A filiação à Associação é volunt ária, cabendo apenas aos seus associados at ravés da anuidade e/ou mensalidade ajudar na sua manut enção.

È import ant e ressalt ar que, quant o maior o número de f iliados, maior será a represent at ividade da Associação perant e a sociedade.

Regulamentação Profissional No Brasil existem profissões regulamentadas e outras não, as primeiras adotam regulamentação própria, por intermédio de normas especificas que disciplinam o exercício e a fiscalização das atividades dos profissionais a ela submetidos.

A regulament ação se just if ica nas prof issões cujas as at ividades causam impact os econômicos, ambient ais e sociais, na saúde humana e animal. No Brasil, apenas é regulament ada a prof issão cujo exercício indiscriminado af et a ou coloca em risco a sociedade. Assim cada cat egoria prof issional t em a sua legislação própria: a Lei 4.215/63 (advogados), Lei 3.268/57 (Médicos), Lei 3.820/67 (Farmacêut icos) e a Lei 5.194/66 (Engenheiros, Arquit et os, Agrônomos e as demais prof issões af ins).

4. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL 4. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

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18 M anual do Engenheiro M anual do Engenheiro19

É import ant e ressalt ar que é condição necessária e f undament al para o exercício das prof issões regulament adas, o regist ro e o pagament o da anuidade no devido conselho prof issional.

Sist ema CONFEA - CREA As prof issões de Engenharia, Arquit et ura e Agronomia são regulament adas pela Lei 5194/66 e pelas resoluções emit idas pelo CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquit et ura e Agronomia.

O CONFEA é uma aut arquia f ederal, especial, que t em como missão f iscalizar e regulament ar o exercício ét ico e legal da prof issão em prol da sociedade. Não se pode, port ant o, conf undir com a def esa os int eresses individuais e colet ivos dos prof issionais (f unção reservada aos sindicat os) e com a f iscalização do uso e ordenament o do solo urbano, liberação de alvarás ou embargar const rução de obras irregulares (papel legalment e at ribuído às pref eit uras municipais).

É import ant e lembrarmos a singularidade da nat ureza mult i- prof issional do Sist ema CONFEA- CREA, sendo o único Conselho no Brasil que congrega quase 1000 prof issões (engenheiros de t odas as modalidades, t écnicos indust riais e agrícolas, geógraf os, met eorologist as, geólogos, Arquit et os e Urbanist as Agrônomos e et c.), represent ando um universo de 850 mil prof issionais.

O President e do CONFEA é eleit o pelo vot o diret o de t odos os prof issionais regist rados e em dia com a anuidade, para um mandat o de t rês anos, podendo ser reeleit o uma única vez. Já os Conselheiros Federais (que são 18) são eleit os pelo vot o diret o, para um mandat o de t rês anos, represent ando as modalidades da engenharia (10), Arquit et ura e Urbanismo (4) e modalidades da Agronomia (4) em sist ema de rodízio ent re os 27 est ados da Federação Brasileira.

Os CREAs - Conselhos Regionais de Engenharia, Arquit et ura e Agronomia, t ambém são aut arquias f ederais especiais, com jurisdições individuais em cada Est ado da Federação e administ rado pelos próprios prof issionais at ravés da indicação dos conselheiros pelas ent idades represent at ivas das prof issões (sindicat os, associações, inst it uições de ensino t écnico e universit ário) para um mandat o de t rês anos.

O President e do CREA é eleit o pelo vot o diret o de t odos os prof issionais regist rados e em dia com a anuidade para um mandat o de t rês anos, podendo ser a reeleit o uma única vez . É considerado “relevant e serviço prest ado à nação” o exercício do mandat o de Conselheiro e President e no Sist ema CONFEA CREA, não podendo, por essas f unções, “ per ceber remuneração”.

São componentes do Sistema do Sistema CONFEA/CREAs:

Instituições de Ensino - São responsáveis pela f ormação prof issional, geração de t ecnologias at ravés da pesquisa e a int egração à comunidade at ravés da ext ensão. É at ravés da escola que a sociedade t ransf ere ao cidadão os conheci m ent os acum ul ados hi st or i cam ent e sobr e det erminada área do saber. A habilit ação t écnico- cient if ica f ornecida pela escola e at est ada pelo diploma é uma das condições necessárias para o exercício prof issional.

Entidades Associativas - São ent idades que promovem a int egração e def esa dos prof issionais em t orno de int eresses comuns.

Entidades Sindicais - São ent idades que t em como objet ivo a def esa dos direit os e int eresses coorporat ivos d as cat egorias prof issionais.

4. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL 4. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

Referências

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