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P68 - O Imaginário da Liderança

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Academic year: 2021

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P68 - O Imaginário da Liderança

Alberto Alvarães

www.albertoalvaraes.adm.br alberto@albertoalvaraes.adm.br

O que me deixaria O que me deixaria O que me deixaria O que me deixaria minimamente feliz...

minimamente feliz...

minimamente feliz...

minimamente feliz...

Apresentar aos participantes as possíveis percepções do imaginário dos funcionários acerca de liderança a fim de que esses líderes compreendam melhor suas atitudes e

comportamentos.

Compartilhar questões acerca do inconsciente coletivo que influenciam os resultados da equipe.

Demonstrar percepções importantes a

respeito da liderança que não se apresentam

de maneira clara.

(2)

Como cheguei at Como cheguei at Como cheguei at Como cheguei at Como cheguei at Como cheguei at Como cheguei at

Como cheguei at é é é é é é é é este este este este este este este este assunto...

assunto...

assunto...

assunto...

assunto...

assunto...

assunto...

assunto...

Bacharelado em Administração de Empresas.

Pós-graduação em Filosofia, Pedagogia e Docência do Ensino Superior.

Mestrado em Educação

Doutorado em Tecnologias Educacionais.

A Aprendizagem Significativa A Aprendizagem Significativa A Aprendizagem Significativa A Aprendizagem Significativa (David

(David (David

(David Ausubel Ausubel Ausubel Ausubel))))

A aprendizagem significativa acontece quando há sentido nas relações entre os novos conceitos e conhecimentos já existentes no sujeito com uma experiência anterior.

Há aprendizagem significativa quando a nova informação pode se relacionar de modo não arbitrário e substancial.

Por outro lado, embora não contraposta, a

aprendizagem mecânica é uma assimilação de

conceitos sem significação.

(3)

Uma reflex Uma reflex Uma reflex

Uma reflexã ã ão... ã o... o... o...

Se para que ocorra a aprendizagem significativa é necessário que o novo

conceito se ligue a conceitos pré- existentes, quando e como foi o início

dessa cadeia de significados?

?

?

?

?

O imagin O imagin O imagin

O imaginá á ário a partir do á rio a partir do rio a partir do rio a partir do inconsciente

inconsciente inconsciente inconsciente

É razoável aceitar que alguns conceitos inconscientes dão significação a conceitos conscientes (por exemplo: chegar atrasado em uma reunião é poder).

Corrobora com isso, o conceito de

inconsciente coletivo de Jung.

(4)

O Inconsciente Coletivo O Inconsciente Coletivo O Inconsciente Coletivo O Inconsciente Coletivo

Inconsciente coletivo é a base comum da natureza humana, “a parte da psique que retém e transmite a herança psicológica comum da humanidade [por meio de

símbolos]. Estes símbolos são tão antigos e tão pouco familiares ao homem moderno que este não é capaz de compreendê-los ou

assimilá-los diretamente” (JUNG, 1987, p.107)

SÍMBOLOS INCONSCIENTES

SÍMBOLOS CONSCIENTES

IMAGINÁRIO

COMPREENSÃO PARTICULAR DO MUNDO

(5)

Um exemplo de estudo a esse respeito:

Um exemplo de estudo a esse respeito:

Um exemplo de estudo a esse respeito:

Um exemplo de estudo a esse respeito:

GEST GEST GEST

GESTÃ Ã Ã ÃO EMPRESARIAL BASEADA EM MITOS: O EMPRESARIAL BASEADA EM MITOS: O EMPRESARIAL BASEADA EM MITOS: O EMPRESARIAL BASEADA EM MITOS:

MODELOS SIMB MODELOS SIMB MODELOS SIMB

MODELOS SIMBÓ Ó ÓLICOS NA CULTURA Ó LICOS NA CULTURA LICOS NA CULTURA LICOS NA CULTURA ORGANIZACIONAL

ORGANIZACIONAL ORGANIZACIONAL ORGANIZACIONAL

XXI ENANGRAD (Bras XXI ENANGRAD (Bras XXI ENANGRAD (Bras

XXI ENANGRAD (Brasíííília, DF, 2010) lia, DF, 2010) lia, DF, 2010) lia, DF, 2010) V CADUFF (Volta Redonda, RJ, 2010) V CADUFF (Volta Redonda, RJ, 2010) V CADUFF (Volta Redonda, RJ, 2010) V CADUFF (Volta Redonda, RJ, 2010)

Justificativa Justificativa Justificativa Justificativa

Constatação de modelos e “receitas” que cada vez mais são utilizados como soluções prontas para os problemas da gestão empresarial.

“não se escrevem teorias gerenciais, estudam-se biografias de bem-sucedidos e existem milhões de publicações com artigos curtos e práticos que procuram dar dicas de como se portar para satisfazer às exigências do mercado”

(GALVÃO, 2006).

Um guru “promete às pessoas uma saída do caos que sentem, [...] cultivam discípulos dependentes, em vez de pensadores independentes” (FULLAN, 2009).

relação entre crenças e constatações: “noções

preconcebidas versus evidência substantiva” (ROBBINS,

2005)

(6)

Justificativa Justificativa Justificativa Justificativa

Constatação de modelos e “receitas” que cada vez mais são utilizados como soluções

prontas para os problemas da gestão empresarial.

◦ “as pessoas procuram gurus porque não sabem soletrar charlatão” (DRUCKER, apud FULLAN, 2009).

◦ questionamento das ações gerenciais que se baseiam em práticas “de sucesso” implantadas em outras empresas, e que são consideradas modelos, a serem seguidas e aplicadas em qualquer situação de problema ou necessidade o qual, supõe-se, seja semelhante (PFEFFER e SUTTON, 2006).

Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa

Os mitos como os que “revelam e induzem as transformações da energia psíquica que

acontecem no inconsciente, seja na sua dimensão pessoal, seja na coletiva” (ULSON, 1995).

conceitua-se a gestão empresarial baseada

em mitos como a forma de administrar

baseada nesse tipo de modelo simbólico.

(7)

Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa Propostas da pesquisa

Objetivo: apresentar reflexões a respeito da influência da gestão empresarial baseada em mitos na cultura organizacional.

Caminho metodol Caminho metodol Caminho metodol

Caminho metodoló ó ó ógico gico gico gico

Crippa (1975) acerca da influência dos mitos na cultura.

Conceitos de cultura organizacional de Schein (2009).

Busca de uma sustentação prática, a partir de um levantamento de obras da área de gestão empresarial:

◦ Obras na área de gestão empresarial vendidas em um determinado período de tempo.

◦ Classificação da abordagem das obras

(8)

Classifica Classifica Classifica

Classificaçã çã çã ção de abordagens o de abordagens o de abordagens o de abordagens dos livros utilizada na pesquisa dos livros utilizada na pesquisa dos livros utilizada na pesquisa dos livros utilizada na pesquisa

Resultados constatados

Resultados constatados

Resultados constatados

Resultados constatados

(janeiro a abril de 2010)

(janeiro a abril de 2010)

(janeiro a abril de 2010)

(janeiro a abril de 2010)

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Resultados constatados Resultados constatados Resultados constatados Resultados constatados (janeiro a abril de 2010) (janeiro a abril de 2010) (janeiro a abril de 2010) (janeiro a abril de 2010)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Baseado em Personalidade

Baseado em modelo de gestão

Baseado em princípios básicos de Administração Não classificada

A B C

Conclus Conclus Conclus

Conclusõ õ ões do estudo õ es do estudo es do estudo es do estudo

Relevante maior procura por obras que apresentam mitos em forma de práticas e personalidades: indícios da gestão empresarial baseada em mitos.

A imitação desses modelos pode se transformar em inibidores naturais de habilidades e

competências que o mercado exige dos gestores.

A gestão baseada em mitos pode ser uma

contradição com a área de gestão que tem como princípio a capacidade de buscar fatos e

evidências para a tomada de decisões racionais

(SOBRAL e PECI, 2008).

(10)

Conclus Conclus Conclus

Conclusõ õ ões do estudo õ es do estudo es do estudo es do estudo

Reflexões:

1.

Mito é determinante ou experiência?

2.

Todos os mitos são aplicáveis?

3.

Mito não seria uma “imitação irracional”?

4.

Que equilíbrio está sendo utilizado entre mito e análise baseada em evidências?

A significa A significa A significa

A significaçã çã çã ção de conceitos o de conceitos o de conceitos o de conceitos

Estrutura cognitiva do sujeito (consciente)

Inconsciente coletivo

Conceitos “já significados”

Tênues limites

(11)

O imagin O imagin O imagin

O imaginá á ário da lideran á rio da lideran rio da lideran rio da lideranç ç ça ç a a a

O imaginário do líder: define as suas atitudes

O imaginário dos liderados: a imagem do líder percebida pelos outros

IMAGEM DO LÍDER

FATORES INCONSCIENTES:

MITOS CULTURA

FATORES CONSCIENTES:

VALORES PESSOAIS EXPERIÊNCIAS ROTINEIRAS INFORMAÇÕES

O imagin O imagin O imagin

O imaginá á ário da lideran á rio da lideran rio da lideran rio da lideranç ç ça ç a a a

FATORES INCONSCIENTES:

MITOS CULTURA

FATORES CONSCIENTES:

VALORES PESSOAIS EXPERIÊNCIAS ROTINEIRAS

INFORMAÇÕES ATITUDES

DO LÍDER

(12)

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

O imaginário, os mitos, os símbolos não são elementos “nocivos”, eles fazem parte do ser humano e são determinantes de sua cultura.

O reconhecimento dos mesmos são fontes de aprendizagem e compreensão do mundo e das atitudes do ser humano.

Mas, para evitar as “armadilhas” provocadas por esses elementos, ou melhor, pela

incorreta interpretação desses elementos, são necessários cuidados e reflexões especiais...

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

Nas atitudes dos líderes:

◦ Em que medida as suas ações são baseadas em evidências?

◦ O quanto as suas ações são baseadas em fatos (constatações mensuráveis) e não em opiniões (fruto do imaginário)?

◦ Que elementos de seu inconsciente coletivo

influenciam em sua forma de gerenciar e agir?

(13)

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

Para encerrar...

Na imagem percebida do líder:

◦ O líder deve compreender que, em grande parte, a sua imagem é fruto do inconsciente coletivo de seus comandados:

Poder

Auto-estima

Fatores sociais diversos

Bibliografia Bibliografia Bibliografia Bibliografia

CRIPPA, Adolpho. Mito e CulturaMito e CulturaMito e CulturaMito e Cultura. São Paulo: Convívio, 1975

FULLAN, Michael. O significado da mudanO significado da mudanO significado da mudanO significado da mudançççça educacionala educacionala educacionala educacional. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

GALVÃO, Marcelo. Gravatas de PedraGravatas de PedraGravatas de Pedra: Competências, Mitos e Heróis. Rio de Janeiro:Gravatas de Pedra Qualitymark, 2006

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus sO homem e seus sO homem e seus síííímbolosO homem e seus smbolosmbolosmbolos. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987 MOREIRA, Marco Antonio. A teoria da aprendizagem significativaA teoria da aprendizagem significativaA teoria da aprendizagem significativaA teoria da aprendizagem significativa. Brasília: UnB, 2006 ________, MASINI, Elcie F. Salzano. Aprendizagem significativa: a teoria de DavidAprendizagem significativa: a teoria de DavidAprendizagem significativa: a teoria de DavidAprendizagem significativa: a teoria de David AusubelAusubelAusubel. Ausubel

São Paulo: Centauro, 2006.

PFEFFER, Jeffrey; SUTTON, Robert I.. A verdade dos fatos: gerenciamento baseado em A verdade dos fatos: gerenciamento baseado em A verdade dos fatos: gerenciamento baseado em A verdade dos fatos: gerenciamento baseado em evid

evidevid

evidêêênciasênciasnciasncias. São Paulo: Campus, 2006

ROBBINS, Stephen P.. Comportamento OrganizacionalComportamento OrganizacionalComportamento OrganizacionalComportamento Organizacional. 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2005.

SCHEIN, Edgar H.. Cultura Organizacional e LideranCultura Organizacional e LideranCultura Organizacional e LiderançCultura Organizacional e Liderançççaaaa. São Paulo: Atlas, 2009.

SOBRAL, Felipe; PECI, Alketa. AdministraAdministraAdministraAdministraçãçãçãção: teoria e pro: teoria e pro: teoria e pro: teoria e práááática no contexto brasileirotica no contexto brasileirotica no contexto brasileirotica no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson, 2008.

ULSON, Glauco. Mitos escatolMitos escatolMitos escatolóMitos escatolóógicos gregosógicos gregosgicos gregosgicos gregos In: BOECHAT, Walter (org.). Mitos e arquétipos do homem contemporâneo. 2ª ed. Petrópolis: Vozes 1995

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