onvida
Sustentabilidade
•É o desafio das pessoas e organizações em atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro, focado no:
•Desafio de preservar a qualidade de vida. •Manter o desenvolvimento tecnológico. •Sem exaurir (acabar) com os recursos do planeta.
O planeta “Gota d’água”
Se toda água disponível no planeta fosse representada por 100 litros
97,5 litros seriam de água salgada 2,5 litros seriam de água potável 10 mililítros estão acessíveis pelo homem
O planeta “Gota d’água”
Consumo Mundial por segmento
Agricultura Indústria Ser Humano
70% 20% 10%
Fonte: ONU
O planeta “Gota d’água”
O planeta “Gota d’água”
Consumo médio da população mundial
(padrão de consumo dos habitantes por região do planeta)
Fonte: Global Footprint Network
Pegada Ecológica
= Volume de hectare porindivíduo, destinado a
atender suas necessidades e consumos (água,
alimentos, combustíveis, energia, resíduos
Consumo médio da população mundial
(unidade de medida = “pegada ecológica”)
Fonte: Global Footprint Network
População de referência Pegada ecológica atual
Africanos 1,4 ha Asiáticos 1,8 ha Latino-americanos 2,6 ha Europeus 4,7 ha Oceania 5,4 ha Norte-americanos 7,9 ha
Capacidade do planeta Terra
(terras cultiváveis + pastagens + áreas edificadas + áreas de pesca)
Fonte: Global Footprint Network
Capacidade do planeta = 13,4 bilhões de hectares “REGENERÁVEIS”
(terras e águas produtivas)
Atualmente cada indivíduo demanda 2,7 hectares (média mundial da “Pegada Ecológica”)
Projeções de evolução
em função da Pegada Ecológica
Fonte: Global Footprint Network
População Mundial vivendo como Pegada ecológica Quantidade máxima de habitantes Africanos 1,4 ha 9,6 bilhões Asiáticos 1,8 ha 7,4 bilhões Latino-americanos 2,6 ha 5,2 bilhões Europeus 4,7 ha 2,9 bilhões Oceania 5,4 ha 2,5 bilhões Norte-americanos 7,9 ha 1,7 bilhões
“Sustentabilidade”
10 verdades sobre a Sustentabilidade
1ª) As pessoas sabem o que isso significa:
evidente que não queremos salvar o mundo, mas
encontrar maneiras de sustentar os negócios / pessoas, bem como regenerar o planeta.
2ª) Tudo deve ser verde: ou seja, não é preciso que sejamos “Naturalistas”, mas sim que as
tecnologias e decisões favoreçam e reduzam os Impactos Ambientais.
“Sustentabilidade”
10 verdades sobre a Sustentabilidade
3ª) Preservar a natureza: ou seja, precisamos garantir que os recursos disponíveis sejam consumidos e
distribuídos adequadamente.
4ª) Reciclagem não é tudo: ou seja, também é preciso garantir processos menos impactantes, gerando menor volume de resíduos.
5ª) Meio ambiente é investimento: de fato, na primeira implantação (ou adequação) o custo tem impacto, porém no médio e longo prazo temos retorno garantido.
“Sustentabilidade”
10 verdades sobre a Sustentabilidade
6ª) Não precisa reduzir o padrão de vida:ou seja, precisamos ter consumo consciente e definir critérios para estilo de vida sustentável (por exemplo: consumo do veículo; embalagens; construções; moda).
7ª) Depende de todos: ou seja, precisamos do
compromisso da Sociedade organizada, Consumidores, Governo e Empresários.
8ª) Não depende somente da tecnologia: de fato,
podemos ter redução de impactos com a melhora das
“Sustentabilidade”
10 verdades sobre a Sustentabilidade
9ª) O problema não é a quantidade de pessoas:
mas sim a relação entre população e hábitos de consumo (China tem 30% de geração dos gases do efeito estufa quando comparado aos EUA).
10ª) Não será possível sem esforço: todos os países e pessoas terão que contribuir, seja, no seu nível de consumo doméstico (alimento, produto de limpeza, água, energia) ou nas deciões empresariais (ampliação, novo produto, nova aquisição).
Intro
dução
• Status do cenário de pneus no Brasil.
• Total produzido no Brasil- 60.000.000 un/ano. • Reciclados por volta de 90%
• Recuperados- 316.000 ton.
• Recuperação de energia- 64%(202.000 ton). • Aditivo para asfalto- 2% (6.300 ton).
Recursos Disponíveis
• Pulverização.
• Pirólise.
Reciclagem de Borracha
Vulcanizada
• Por ser insolúvel e infusível, a reciclagem
deste tipo de material é um desafio.
• Reaproveitamento de rebarba e refugo de
borracha vulcanizada.
Pulverização Criogênica
• Tipo de pó obtido.
• Permite obtenção de pó de até 500 mesh.
• Os grãos apresentam superfície angular.
• Grãos abaixo de 100 microns (140 mesh)
apresentam baixa compatibilidade com a
matriz elastomérica.
Pulverização Criogênica
• O Processo criogênico é mais adequado para moagem de compostos de borracha butílica e borracha termoplástica.
• Este tipo de pó apresenta área superficial menor em comparação com pó obtido por moagem
mecânica.
• Devido suas características de superfície, pó originário de moagem criôgenica apresenta baixa adesão com a matriz polimérica.
Tipo de pó obtido
• Pó obtido pelo processo criogênico apresentam superfície angular.
Vantagens do Processo Criogênico
• O processo criogênico é ideal para
separar fibras e aço.
• Este processo é ideal para formar
aglomerados com PU para revestir pista
de atletismo, playground, etc.
• O emprego de pó moído criogenicamente
reduz a resistência ao ozônio do artigo
final em maior grau em comparação com
o pó moído mecanicamente.
Moagem Mecânica
• Moinhos de rolo ou refinador produzem grãos de até 500 microns (40 mesh).
• Moinhos de disco produzem grãos de até 100 microns (140 mesh).
• Para moagem o pó devera estar completamente vulcanizado.
• As borrachas Nitrílicas que contenham PVC, são difíceis de pulverizar, em razão da termoplasticidade do PVC. • Para se conseguir produtividade, alguns tipos de
elastômeros, para serem moidos necessitam emprego de chiller.
Tipo de pó obtido
• Processo mecânico produz grânulos
fraturados e com alta área superficial.
Moagem Mecânica
• Pó de borracha obtido através de moagem
mecânica apresentam área superficial três
vezes maior em comparação com pó
Emprego de pó em
Composto de borracha
• Pó de borracha originário de processo
mecânico são ideais para serem
Moagem Mecânica
• A granulometria para a aplicação deve
situar-se entre 180 microns (80 mesh) e
150 microns (100 mesh).
• Grãos de borracha obtidos por moagem
mecânica apresentam grãos cavernosos
por onde o polímero penetrará.
Fatores que influenciam o desempenho dos
compostos que tenham pó
• Topografia da superfície do pó. • Origem do pó.
• Composição da borracha que origina o pó. • Processo de moagem.
• Pureza do pó.
• Tamanho dos grãos e sua distribuição. • Concentração do pó em composto.
• Granulometria do pó.
• Funcionalidade da superfície do grão (presença de grupos polares).
• A presença de pó moído, desde que nas condições ideais agrega melhora na
processabilidade.
• Quando o pó e o elastômero matriz possuem a mesma origem, o pó poderá ser considerado como um extensor do elastômero.
• Devido principalmente ao aumento da viscosidade, a presença do pó reduz o
aprisionamento de ar durante o processo de moagem.
• Melhora a extrudabilidade.
Características do composto Carregado
com pó moído
Características do composto Carregado
com pó moído
• Reduz a nervatura do composto.
• Diminui o esforço da extrusora.
• Reduz a pressão na transferência e na
injeção.
• A contração é menor em vulcanizados que
contenham pó.
Emprego de pó de silicone
• O silicone é um material fácil de ser moído.
• Devido suas características próprias o silicone se compatibiliza muito bem e o pó de silicone curado adere perfeitamente com o material cru. • O pó de silicone deverá ter a mesma coloração
do material matriz.
• O silicone pode aceitar até 60 partes do material moído
Emprego de pó em
Polímero Fluorado
• Fluorados, dependendo das exigências
poderá aceitar até 100 partes de pó.
• O pó de polímeros fluorados deverão ser
isentos de qualquer forma de
Modificação da superfície do pó
• Durante a moagem mecânica, alguma ligações são rompidas, ocorrendo uma semi
desvulcanização da superfície.
• Halogenação – Acido diclorocianurico. • Oxidação – Gases reativos.
• Tratamento através de UV - com foto iniciadores.
• Tratamento com mistura de gases (halogenos e oxigênio) – Formação de grupos polares
Ordem de adição do pó
• A adição do pó antes ou depois das
cargas interferem nos resultados.
• Normalmente os melhores resultados são
obtidos adicionando-se o pó após a
Moagem Mecânica
• Material moído atua como extensor de polímero
matriz, com mínimas alterações nas propriedades do composto.
Como tratar Rebarbas
• As rebarbas deverão ser separadas é
preferencialmente emprega-las no mesmo composto que as originou.
• Separar por classe de polímero do mesmo grupo.
• Manter o material o mais limpo possível. • É imperativo que o material esteja
completamente vulcanizado antes de seguir para moagem.
• Material mal vulcanizado provoca empastamento do pó.
Regeneração Superficial
• O atrito mecânico e a temperatura gerada
durante a moagem mecânica provoca
uma, regeneração na superfície do pó o
que facilita a sua compatibilidade com o
polímero matriz.
PIRÓLISE
• A pirólise pode ser definida como sendo a
decomposição térmica de um material orgânico, na ausência de ar, e na presença de nitrogênio ou ainda sob vácuo.
• Na pressão ambiente, o processo gera menor quantidade de óleo e maior quantidade de gás. • Elastômero se decompõem entre 300 e 500°C.
PIRÓLISE
• A Pirólise de material pneumático, sem os
componentes de aço, resulta nos
seguintes materiais:
Carbon Black (CBP) 35%
Óleo 45%
Gás 20%
Utilização dos materiais de
Pirólise
• Gás – o gás resultante do processo é
normalmente empregado com fonte de energia no próprio processo.
• Óleo – pode ser utilizado como combustível, como plastificante ou poderá seguir para
craqueamento.
• Carbon Black – poderá ser empregado como carga reforçante, porque, deverá ser empregado com cautela, em razão de seu alto teor de
Equipamento de Moagem
• Alguns equipamentos são empregados
para moagem de borracha, cada um deles
com sua limitação.
Equipamento de Moagem
• Moinho de Facas – Este tipo de moinho
possibilita obtenção de material de até 10 mesh. • Cilindro Quebrador – Resulta em material
entre 10 e 20 mesh, mais eficiente e produtivo que o moinho de facas.
• Cilindro Refinador – Possibilita a obtenção de pó de até 40 mesh (500 microns).
Moinho de Disco
• Este tipo de moinho em condições
normais produz pó com granulometria 100
mesh.
• Para se ter produtividade é necessário
alimentar o moinho com material #20/30
mesh.
Considerações sobre
emprego de borracha pulverizada
• Quando a borracha pulverizada é
acrescentada no cilindro após o banbury.
• Reduz a Temperatura do composto.
Densidade das Cargas
• A borracha pulverizada possui a mesma
densidade do composto que a originou.
• Carbonato de cálcio --- 2,7 g/cm
3• Caulim --- 2,6 g/cm
3• Talco --- 2,7 g/cm
3Composto NBR Pó # 50 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N-550 80,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # 50 5,0 10,0 15,0 Total 202,5 207,5 212,5 217,5
Dureza Shore A 75 75 75 75
Ruptura kgf/cm2 238 228 227 210
Alongamento % 204 225 205 204
TS1 min/160°C 1,08 1,04 1,07 1,06
T90 min/160°C 3,33 3,36 3,28 3,38
Composto NBR Pó # 80 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N-550 80,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # 80 5,0 10,0 15,0 Total 202,5 207,5 212,5 217,5
Dureza Shore A 75 74 75 75
Ruptura kgf/cm2 238 245 220 214
Alongamento % 204 217 211 208
TS1 min/160°C 1,08 1,00 1,06 1,02
T90 min/160°C 3,33 3,36 3,05 3,24
Composto NBR Pó # 100 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N-550 80,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # 100 10,0 30,0 60,0 Total 202,5 212,5 232,5 262,5
Dureza Shore A 75 76 75 75 Ruptura kgf/cm2 238 220 202 190 Alongamento % 204 193 201 206 TS1 min/160°C 1,08 1,04 1,28 1,15 T90 min/160°C 3,33 3,32 3,31 3,18 Densidade g/cm3 1,168 1,131 1,122 1,063
Resistência a agentes
químicos e temperatura
• A presença do material pulverizado não deverá alterar estas características desde que o
material que deu origem ao pó tenha as
mesmas características do composto que irá recebe-lo.
• Quando se utiliza injetora, dependendo do porte da peça a ser produzida, a quantidade de
massa perdida nos canais chega a ser até superior a soma das peças produzidas e a
solução para esse dilema são as placas frias, cold runner ou cold plate.
Sistema flexível de quantidades e
coordenadas de bicos
Sistema flexível de quantidades e
coordenadas de bicos
Sistema flexível de quantidades e
coordenadas de bicos
Sistema flexível de quantidades e
coordenadas de bicos
Sistema flexível de quantidades e
coordenadas de bicos
Detalhes principais
• Não possui placa de aquecimento (aquecido pela injetora).
• Não possui placa isolante.
• Não possui anéis de vedação nos bicos. • Compacto.
• Todas as peças do conjunto principal possuem tratamento térmico.
• Canais de injeção com curvas arredondadas.
• Possibilidade de aumentar ou diminuir quantidade de bicos (Standard).
• Possibilita rápida montagem e desmontagem do bico na própria máquina.
Conclusão
• Para manuseio e manutenção exige apenas conhecimentos mecânicos.
• Set up rápido.
• Mantém a temperatura homogênea no molde. • Baixo custo mensal para manutenção.