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Análise do perfil profissional e sociodemográfico dos fisioterapeutas que atuam na cidade de Tubarão/SC

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Academic year: 2021

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ANÁLISE DO PERFIL PROFISSIONAL E SOCIODEMOGRÁFICO DOS FISIOTERAPEUTAS QUE ATUAM NA CIDADE DE TUBARÃO/SC

ANALYSIS OF THE PROFESSIONAL AND SOCIODEMOGRAPHIC PROFILE OF THE PHYSIOTHERAPISTS ACTING IN THE CITY OF TUBARÃO / SC

PERFIL FISIOTERAPEUTAS ATUANTES EM TUBARÃO / SC

PROFILE PHYSIOTHERAPISTS ACTING IN TUBARÃO / SC

Palavras-Chaves: Fisioterapeutas. Área de atuação profissional. Competência Profissional.

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RESUMO

___________________________________________________________________________ Introdução: A Fisioterapia é considerada uma profissão nova da saúde, mesmo possuindo

registros terapêuticos desde os anos 4.000 a.C. O fisioterapeuta pode atuar em vários ramos, a profissão aborda muitas especialidades. O conhecimento do perfil do profissional é importante para conhecer as dificuldades encontradas, onde os conselhos possam desenvolver estruturas adequadas aos profissionais, podendo proporcionar um rumo para que o mercado de trabalho se adequando as necessidades da profissão, pensando nos melhores serviços para oferecer à sociedade. Objetivos: Investigar o perfil profissional e sociodemográfico dos fisioterapeutas que atuam na cidade de Tubarão/SC. Metodologia: Estudo descritivo transversal e quantitativo. A amostra foi composta por 40 fisioterapeutas atuantes na cidade de Tubarão-SC. A pesquisa ocorreu através de um questionário que foi entregue aos profissionais no seu local de trabalho.

Resultados: Os resultados foram expressos em tabelas de frequências e/ou porcentagem. Todos

os fisioterapeutas são filiados ao CREFITO-10 sendo que 75,5 % são do sexo feminino. A formação de 27 dos fisioterapeutas entrevistados foi na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, em Tubarão-SC. Constatamos que os profissionais atuam em mais de uma área, a Trauma-ortopédico consta com 28 profissionais. Conclusão: Foi possível investigar diversos pontos na área da Fisioterapia, sendo um deles a área de atuação dos profissionais, destacando um alto índice de atuantes na área de Trauma-Ortopédico. Este aspecto contribui de forma ampla para os universitários. Entretanto é esperado que este estudo traga uma credibilidade para a profissão e que os futuros fisioterapeutas consigam observar uma forma ampla de atuar.

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ABSTRACT

___________________________________________________________________________

Introduction: Physiotherapy is considered a new health Professional, even having therapeutic

records since 4000 BC. The physiotherapist can act in several areas, having specialties. Knowledge of the professional profile is important to understand the difficulties encountered, in which the Council can develop appropriate structures for the professionals and provide a way for them to adapt to the market’s needs, having in mind the best service to offer. Objectives: To investigate the professional and sociodemographic profile of physiotherapists working in the Tubarão / SC. Methodology: Cross–sectional quantitative descriptive study. The sample consisted of 40 physiotherapists working in the city of Tubarão-SC. The research was conducted using a questionnaire delivered to professional working place. Results: The results were expressed in tables of frequency and / or percentage. All physiotherapists were affiliated to CREFITO-10 and 75.5% were female. The graduation of 27 of the physiotherapists interviewed was at the University of the Southern of Santa Catarina - UNISUL, in Tubarão-SC. We found that professionals worked in more than one area, 28 of them in the Trauma-orthopedic area. Conclusion: It was possible to investigate several points in physiotherapy area, one of them the area of action of these professionals, highlighting a high number of participants in the Trauma orthopedic area. This aspect contributes broadly to the college students. However, this study expected to bring credibility to the professional are and for future physiotherapists to be able to observe a broader way of acting.

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Introdução

A Fisioterapia é considerada uma profissão nova na área da saúde, mesmo que possua registros do uso de meios físicos com finalidades terapêuticas desde os anos 4.000 a.C1,2. As primeiras escolas fisioterapêuticas surgiram em 1895 e 1902 na Alemanha e Inglaterra, no tempo antigo os povos acabavam se preocupando com alguns incômodos que na verdade hoje é conhecida como doenças1,2. Com isso, utilizavam agentes físicos como recursos e técnicas, podemos citar um exemplo desse recurso, que seria o peixe elétrico para a utilização da corrente elétrica com intuito de um tratamento que atualmente é um recurso que a Fisioterapia utiliza conhecido como eletroterapia1,2.

A partir da década de 1960 e 1970, o Brasil começou a experimentar novas experiências com a expansão do ensino superior em diversas profissões, como a fisioterapia, tendo como objetivo a duração do curso de três anos e sendo reconhecidos como técnicos nesta área3,4. Isto se deve ao Parecer 388/63, redigido por uma comissão de peritos, no Conselho Federal de Educação, e aprovado em 10 de dezembro de 1963 pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), reconhecendo os cursos de Fisioterapia5. No dia 13 de outubro de 1969, através do Decreto-Lei 938, a fisioterapia se tornou profissão. No art. 2º está definido que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos são profissionais de nível superior e no art. 3º, que é exclusivo do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterapêuticas com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente4,5. Neste mesmo período foi criado o conselho de Fisioterapia com o intuito de incorporar os trabalhadores à área de trabalho no setor da saúde com regulamentação tendo como função de desenvolver, restaurar e conservar a estrutura física do paciente3,4.

Após a conquista de tornar a Fisioterapia uma graduação da área da saúde, os profissionais que possuíam os seus respectivos diplomas puderam exercer sua profissão como fisioterapeuta, aumentando sua demanda de trabalho para ajudar a população com seu conhecimento, e dentro das normas para atuar de forma correta com seus pacientes6. A necessidade da criação de cursos de Fisioterapia deu-se por diversos quadros epidemiológicos e com o surgimento de indústrias que resultavam em funcionários acidentados em horário de expediente, necessitando de reabilitação para voltarem a sua área de trabalho2,7. No decorrer da regulamentação da profissão de fisioterapeuta em 1969 possuíamos no Brasil seis cursos de graduação, mas ao longo dos quinze anos surgiram outros dezesseis, chegando ao total 22 cursos em 1984, entretanto a oferta de vagas foi lenta devido ao caimento na expansão do ensino superior no país, devido à repressão do regime militar a educação superior e da falta de conhecimento sobre os benefícios da Fisioterapia na saúde da população7.

Mas em 1990 ocorreu uma grande evolução em que o ensino superior obteve um forte crescimento devido às normas que estavam mudando na política e o reconhecimento e respeito atribuído a Fisioterapia juntamente com a valorização da profissão pela sociedade8. No que se refere à evolução da identidade profissional do fisioterapeuta mostra um perfil com o objetivo curativo-reabilitador mostrando um tratamento de indivíduos com sequelas de traumas e lesões no sistema musculoesquelético7. Este modelo de formação do perfil persistiu durante muitos anos, mesmo com algumas mudanças significativas no perfil epidemiológico e na organização do sistema de saúde brasileiro7.

Mas pensando nos 40 anos de Fisioterapia, podemos afirmar que com o passar dos anos o foco para distinguir a melhor forma de conhecimento, tratamento em relação ao melhor benefício ao indivíduo está na prática levando a Fisioterapia baseada em evidências4. Em 1975 foi criado o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) conhecido como uma Autarquia Federal pela Lei nº 6316 tendo o objetivo de normatizar e exercer o controle científico, ético e social dos fisioterapeutas e terapeuta ocupacional, com o objetivo de fiscalizar o profissional em todo território nacional preservando o bem-estar do povo brasileiro9.

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Vendo desta forma o motivo do conselho ser criado, foi desenvolvido o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª região (CREFITO-1) formado pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas tornando-se responsável para normatizar e exercer o controle ético, científico, e social das atividades de Fisioterapia e Terapia Ocupacional10. Conforme a expansão dessa profissão foi ocorrendo, começou a ser criado novos CREFITOS para aumentar a fiscalização e defesa da atuação dos profissionais fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais para outras regiões, como o de Santa Catarina conhecido como o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Décima Região (CREFITO - 10)10.

A pesquisa em questão poderá nos mostrar algumas diferenças que ocorrem na Cidade de Tubarão localizada em Santa Catarina (SC) para que os conselhos consigam desenvolver estruturas adequadas para os profissionais, como suporte para as necessidades que foram encontradas no questionário. Podendo proporcionar um rumo para que o mercado de trabalho se adeque as necessidades da profissão, pensando nos melhores serviços para oferecer à sociedade.

Ainda existem poucos estudos para identificar o perfil dos profissionais atuantes no nosso país. Devido a este fato justificasse a pesquisa aqui descrita, pelo interesse de conhecer os profissionais que atuam na cidade de Tubarão/SC, na qual conta com um curso de graduação de Fisioterapia, inserido na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

O objetivo geral da pesquisa foi investigar o perfil profissional e sociodemográfico dos fisioterapeutas que atuam na cidade de Tubarão/SC. Os objetivos específicos foram: conhecer o perfil sociodemográfico (sexo, faixa etária, escolaridade e remuneração) e profissional (local e situação de trabalho, formação e capacitação, campo e áreas de atuação, clientela, demanda de serviços e participação em associações de classe) dos fisioterapeutas da cidade em questão.

Metodologia

Está pesquisa é caracterizada como descritiva transversal e quantitativa. O CREFITO – 10 informou por e-mail que na sua base de dados consta 149 fisioterapeutas cadastrados até o mês de outubro de 2018 na cidade de Tubarão-S.C. Porém este cadastro não informa se estes profissionais estão atuando na cidade, que é o objetivo da pesquisa. Sendo assim, através das redes sociais e do Google Maps foram localizadas as clínicas e os profissionais que estavam atuando na cidade de Tubarão SC, sendo encontrado 18 clínicas de fisioterapia.

Todos os fisioterapeutas foram abordados pessoalmente no seu local de trabalho e convidados a participar de forma voluntária da pesquisa. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi entregue o questionário elaborado e estruturado pelos pesquisadores. O questionário era recolhido em média uma semana após a entrega. A data de coleta ocorreu de fevereiro a outubro de 2018. O estudo seguiu a resolução CNS 466/12 e obteve-se parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) pelo número do parecer: 1.939.544.

A amostra constituiu de 40 fisioterapeutas, todos registrados no CREFITO – 10 de acordo com a informação fornecida pelo questionário aplicado. Nas questões que abordamos em relação a especialização e a área de atuação utilizamos como critério de ofício à proposta pelo COFFITO9 para colocar as áreas de especialidade profissional, adicionando o item de Pilates. Colocamos o item “outros” para as respostas que não se enquadravam nas opções que estavam em proposta.

As variáveis numéricas foram categorizadas em sexo, idade com faixa etárias de 5 anos, estado civil, filhos, ano de formação (graduação, especialização, mestrado e doutorado) e

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em ano de conclusão da graduação sendo expressas em tabelas de frequências e/ou porcentagem. Os gráficos reportados como figura foram gerados no Microsoft Excel®.Os dados

foram analisados no pacote estatístico IBM SPSS Statistics® versão 24.0. Testou-se a

associação e a correlação da variável faixa de renda com as variáveis faixa etária, jornada de trabalho e renda salarial por meio dos testes Qui-quadrado e Correlação de Pearson, respectivamente, mantendo significância estatística estipulada em 95%.

Resultados

Os resultados estão expressos de acordo com os tópicos do questionário: Identificação, dados profissionais, dados empregatícios e primeiro emprego como fisioterapeuta. A população contou com 40 fisioterapeutas, todos filiados ao CREFITO-10 sendo 72,5 % (29) do sexo feminino e 27,5 % (11) do sexo masculino. A idade foi quantificada em escala intervalada de 5 anos, sendo que os resultados são expressos na Tabela 1.

Em relação ao estado civil, 21 (52,5 %) são casados, 13 (32,5 %) são solteiros, 2 (5 %) são divorciados e 4 (10 %) estão em união estável, sendo que do total, 16 (40 %) possuem filhos. Contabilizamos oito (8) fisioterapeutas com um filho, sete (7) com dois (2) filhos e apenas um com três (3) filhos.

Sobre os dados profissionais, a Figura 1 apresenta o número de fisioterapeutas em relação ao ano de formação em que concluíram o curso de graduação em Fisioterapia. A formação de vinte e sete (67,5 %) dos fisioterapeutas entrevistados foi na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, em Tubarão-SC, sendo que as outras universidades citadas foram Pontifícia Universidade Católica do Paraná (5 %), Universidade do Estado de Santa Cataria (5 %), Universidade Federal de Santa Catarina (2,5 %), Universidade do Extremo Sul Catarinense (7,5 %), Universidade Luterana do Brasil (2,5 %), Universidade Federal de Santa Maria (2,5 %), Universidade do Oeste de Santa Catarina (2,5 %) e dois (5 %) não responderam.

A especialização está sempre em constante crescimento, pois a fisioterapia consta com diversas áreas de aprimoramento profissional, sendo que no questionário avaliado vinte e cinco (62,5 %) dos fisioterapeutas já concluíram a especialização, quatro (10 %) estão cursando, dez (25 %) fisioterapeutas não realizaram especialização e um (2,5 %) não respondeu conforme Tabela 2.

A área de atuação profissional está expressa na Tabela 3, de acordo com as especialidades do COFFITO. Constatamos que os profissionais atuam em mais de uma área, a Trauma-ortopédico consta com vinte e oito (28) profissionais, em seguida vem a Dermatofuncional e a Neurofuncional com nove (9) profissionais em cada. A técnica de Pilates também possui nove (9) fisioterapeutas, porém ela ainda não entra como especialidade do COFFITO. Em relação ao doutorado, apenas um (1) fisioterapeuta está cursando, dois (2) já possuem pós-doutorado, dois (2) estão cursando mestrado e apenas um (1) já possui mestrado concluído.

Em relação aos dados empregatícios, conforme observamos no questionário, vinte e três (57,5 %) profissionais trabalham como profissional liberal três (7,5 %) trabalham como profissional liberal e empregado, treze (32,5 %) são empregados e um (2,5 %) não respondeu. Destes, vinte e seis (26) atuam no município de Tubarão, um (1) em Gravatal, um (1) em Criciúma, um (1) em Armazém e onze (11) não responderam.

A atuação profissional também envolve o local de trabalho, os fisioterapeutas assinalaram mais de uma opção, sendo assim trinta e um (31) profissionais atuam em clínica, três (3) estão trabalhando em universidades, quatro (4) atuantes com Home Care, vinte e cinco (25) em hospital, dois (2) em unidade básica de saúde e um (1) profissional trabalha em outro local mas não especificou, um (1) na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

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A Tabela 4 mostra a jornada de trabalho do fisioterapeuta e a renda salarial. Podemos observar que vinte e seis (66 %) profissionais trabalham acima de 8 horas diárias, doze (30 %) trabalham de 5 h até 8 h diárias, um (2,5 %) trabalha com jornada de até 4 horas e um (2,5 %) não responderam. Na renda salarial, os números mais expressivos são dezoito profissionais (45 %) ganham de 3 a 5 salários, e nove (22,5 %) profissionais ganham de 6 a 8 salários, mas vendo que muitos desses profissionais trabalham com uma jornada acima de 8h sendo muito alta para conseguir garantir um bom salário.

A correlação entre a faixa etária, jornada de trabalho e renda salarial também foram analisadas. Existe diferença estatisticamente significativa (Correlação de Pearson) entre a jornada de trabalho e a renda salarial, p=0,014 (p<0,05), os demais dados não foram significativos. O teste Qui-quadrado expressa a associação entre todas as variáveis com valor de p<0,001.

O último apontamento do questionário foi sobre o primeiro emprego/trabalho como fisioterapeuta. Na Figura 2 expressamos a pergunta em relação ao grau de satisfação dos fisioterapeutas. Através da análise do grau de satisfação dos fisioterapeutas, é observado um resultado expressivo com vinte e dois (55 %) profissionais que estão satisfeitos com a profissão, sendo que quatro (10 %) estão muito satisfeitos, seis (15 %) estão parcialmente satisfeitos, uma pessoa quer mudar de profissão, mas ninguém marcou estar insatisfeito. No entanto oito (20 %) profissionais não responderam à questão.

Os resultados a partir deste momento possuem relação com as perguntas voltadas a conquista do primeiro emprego/trabalho dos fisioterapeutas participantes da pesquisa (Figura 3). A conquista do primeiro emprego ocorreu para treze (32,5 %) profissionais através da indicação de terceiros, onze (27,5 %) por apresentação curricular, sendo que cinco (12,5 %) pessoas mostram que conseguiram com vontade e determinação, uma (2,5 %) pessoa com estágio extracurricular, nenhum dos profissionais marcou seu primeiro emprego como concurso e dez (25 %) pessoas não responderam.

As dificuldades encontradas para a conquista do primeiro emprego estão apresentadas na Figura 4. Entre os entrevistados treze (13) relataram não encontrar dificuldades para encontrar o primeiro emprego. Porém sete (7) pessoas colocaram encontrar dificuldade com salário compatível e cinco (5) dificuldade para a formação da sua clientela. A marcação na alternativa outros envolveu três (3) entrevistados, especificando como dificuldade de investimento financeiro e capacidade de “conhecer a pessoa certa”. Algumas pessoas colocaram mais de uma marcação, sendo que uma delas mostrou não ter dificuldade, mas relatou dificuldade com o salário compatível, uma pessoa obteve dificuldade com o salário compatível e dificuldade na formação da clientela e outra pessoa afirmou dificuldade com o salário compatível e insegurança ao potencial de formação e seis (6) pessoas não responderam.

A questão sobre quais atribuições é dada as dificuldades do primeiro emprego envolveu mais de uma resposta por entrevistado (Figura 5). A falta de reconhecimento da profissão pela sociedade foi o mais assinalado (18 profissionais), seguido da restrição do mercado de trabalho (18) profissionais, assinalado também a falta de reconhecimento da profissão por outros profissionais da saúde (12 profissionais) e infelizmente 18 profissionais não responderam à questão.

O tempo que demorou para conseguir colocação no mercado de trabalho está apresentado na Figura 6. Os resultados demonstram que dezesseis (40 %) profissionais conseguiram entrar no ramo de trabalho com colocação imediata, sete (17,5 %) conseguiram entre 6 a 12 meses, sete (17,5 %) profissionais conseguiram em até 6 meses após formado, uma (2,5 %) pessoa marcou conseguir seu primeiro emprego entre 1 a 2 anos, duas (5 %) pessoas marcaram adquirir seu emprego com mais de 5 anos e finalizando com sete (17,5 %) profissionais que não responderam.

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Discussão

Os profissionais fisioterapeutas da cidade de Tubarão-SC são constituídos por uma maioria do sexo feminino (72,5 %), corroborando com os dados da Confederação Mundial de Fisioterapia que em 2015 constatou que no Brasil há cerca de 70% dos profissionais do sexo feminino11 e com demais estudos realizados em diferentes cidades brasileiras que também encontraram o sexo feminino predominante na área12–15.

O estudo mostrou que a idade média dos fisioterapeutas da cidade é de 30 anos, sendo considerados jovens na área de atuação. Fato destacasse pelo aumento da demanda e procura do curso de graduação em Fisioterapia, principalmente na universidade da cidade em questão16, e justificado pela procura de cursos de qualidade desde 20097.

O curso de Fisioterapia da UNISUL Tubarão iniciou em 1998 com a formação da primeira turma em 200217. De acordo com o questionário aplicado podemos observar que temos apenas um profissional formado por ano em data anterior ao curso na cidade citada, sendo os anos de 1989, 1992, 1999. No ano de 2003 esse número aumentou para 5 indivíduos mostrando relação com a formação da primeira turma da graduação na área16, aumentando o índice comparado aos anos anteriores. No Brasil, em 1997 foi adotado uma expansão do ensino superior alegando ampliar a oferta do curso em relação ao tempo de formação, de quatro a cinco anos, calculando assim que de 2001 em diante a demanda aumentaria nos cursos de graduação12,15.

Em relação aos programas de pós-graduação, os profissionais acabam procurando uma possível especialização, com o intuito de se aperfeiçoar no ramo de trabalho e estarem melhor preparados para o mercado de trabalho18,19. Essa influência acontece por diversos fatores como: predisposição individual, aumento do mercado de trabalho, influência dos pais, convicções religiosas, situação econômica18. A busca pela pós-graduação ocorre devido ao fato dos profissionais procurarem por mais conhecimento13, corroborando com a presente pesquisa onde 25 fisioterapeutas já concluíram sua especialização, e 4 estão cursando. Na cidade de Tubarão não existe curso de especialização direto para a área, os cursos que ocorrem são de curta-duração, realizados nas clínicas da cidade. Alguns profissionais da cidade oferecem este aprimoramento e outros buscam trazer profissionais de fora, renomeados para poder contribuir com a formação local e também facilitar aos profissionais não sendo necessário se deslocar a outra cidade aumentando o gasto com estadia, alimentação e combustível.

Na relação de campo de trabalho a fisioterapia possui diversas áreas para seguir de acordo com o COFFITO20, porém algumas áreas não foram encontradas na Cidade de Tubarão-SC como: esportiva, gerontologia, saúde do trabalho, oncologia, evidenciando um foco maior em ortopedia e dermatofuncional. Desta forma o mercado de trabalho na região ainda pode ser explorado, tanto em relação ao número de profissionais, mas principalmente na formação de profissionais nestas demais áreas de atuação. A área de oncologia, principalmente, conta com os dois hospitais da cidade com serviços prestados na quimioterapia e os pacientes possuem dificuldade em encontrar um profissional que atua especificamente para este fim.

A área de trauma ortopédico tem o maior número de fisioterapeutas trabalhando (28), relacionando assim o fato do graduando receber diversos conteúdos que potencializam o modelo curativo reabilitador, relacionado com a área da reabilitação7,14,15. Em relação às áreas de atuação, esta pesquisa confirma os dados obtidos em outro estudo realizado em nível nacional13, que aponta a área de traumato-ortopedia como o campo mais importante de atuação profissional. Os fisioterapeutas são profissionais que investem em sua capacitação e, embora alguns se interessem em capacitar-se na área de saúde coletiva ou pública, isso não garante sua atuação nessa área. A dificuldade em fazer parte de um sistema público de saúde é expressiva em diversas regiões do país. Além disso, a política do sistema de saúde público ainda deixa a desejar na contratação dos profissionais para que possam dar conta da demanda populacional14.

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A predominância da atuação dos fisioterapeutas pesquisados em clínicas, condiz com o mercado de trabalho atual15,21. Tanto a pesquisa efetivada quanto estudos já realizados demonstram que a oportunidade de trabalho acaba sendo melhor neste ambiente. As clínicas possibilitam que mais de um profissional possam atuar no mesmo local, com áreas distintas de aperfeiçoamento, e também com o revezamento do local de trabalho. Na cidade as clínicas multiprofissionais sobressaem as demais pela facilidade de em um local serem prestados diferentes serviços.

O estudo mostra o que os profissionais possuem mais de um emprego e trabalham com uma carga horária elevada de mais de 8 horas diárias, mostrando uma irregularidade com a Lei Federal que limita uma jornada de trabalho com 30 horas semanais para os fisioterapeutas22. Sendo que os dados da pesquisa ainda mostram que a associação de jornada de trabalho com o regime de trabalho que os profissionais atuam de forma autônoma e empresariais fazem com que eles tenham que trabalhar diversas horas a mais que celetistas e estatutários pelo fato possuírem seu próprio horário, conforme outros estudos15,23,24. Destacando que a maioria dos entrevistados (22) são profissionais liberais e empregados, afirmando a perspectiva de duplo emprego e carga horária elevada para completar sua renda mensal por conta da má remuneração14,25.

Badaró e Guilhem13, analisaram o perfil dos fisioterapeutas da cidade de Santa Maria (RS), e constatamos que a realidade da atual pesquisa na cidade de Tubarão é reproduzida em outro estado. A maioria dos fisioterapeutas também são mulheres com uma faixa etária de 30 anos, a área musculoesquelética é a mais procurada em aperfeiçoamento profissional e a quanto à remuneração, verificou-se que 44,7% dos fisioterapeutas recebiam até quatro salários mínimos, e 38,3% referiram renda acima de nove salários13.

Estudos que apontam que a renda salarial dos fisioterapeutas, independente do estado em que atuam, prevalecem na faixa de um salário mínimo de R$ 3.000,00por mês14,15. Corroborando com o estudo em questão onde 45 % dos entrevistados ganham na faixa de 3 a 5 salários mínimos. Existe pelo conselho o Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos (CHF)10, que deve ser a base para que os fisioterapeutas estimem o valor dos procedimentos que realizam diariamente, sejam esses em clínica, domicílio ou hospitais. Porém a realidade é diferente, a disputa pelo menor preço ainda é uma realidade entre a população e isto dificulta com que os profissionais consigam trabalhar dentro das leis que apoiam a profissão.

O grau de satisfação profissional dos fisioterapeutas egressos pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UDESC) e pelos egressos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou em ambos os casos um grau satisfatório com a profissão26,27, conseguindo assim confirmar junto ao estudo o resultado de satisfação com o trabalho de 22 fisioterapeutas confirmando este requisito. A satisfação profissional é um forte indício de que o profissional está no caminho certo, as dificuldades estão sempre presentes em qualquer profissão, porém nesta ainda falta a união das classes para que ocorra o fortalecimento profissional, onde eles possam ser mais reconhecidos e remunerados.

No requisito do primeiro emprego foi abordado em um estudo que realizar estágios extracurriculares, estágio voluntário facilita a entrada no mercado de trabalho e ocorrendo assim a eliminação de qualquer dificuldade para atuar28. Porém o estudo mostrou que dezoito (18) dos entrevistados pontuaram adquirir seu primeiro emprego por indicações de terceiros e ressaltando não ter dificuldades para sua aquisição. Em virtude de ser uma cidade pequena, as pessoas se conhecem mais, e assim facilitam esta afirmação da indicação de terceiros. A colocação no mercado de trabalho é relatada como imediata, sendo que a cidade de Tubarão-SC possui 104 mil habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 201729.

Através do estudo foi observado que ocorre dificuldade na profissão com falta de reconhecimento, restrição no mercado de trabalho porém ao analisar alguns artigos observamos

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que eles indicam em primeira questão da desvalorização da remuneração, afirmando que para um profissional se estabelecer no mercado de trabalho pode levar até três anos28,30,31

Conclusão

No estudo foi possível investigar diversos pontos na área da Fisioterapia, sendo um deles a área de atuação dos profissionais, destacando um alto índice de atuantes na área de Trauma-Ortopédico. Em função deste aspecto podemos contribuir de forma ampla para os universitários que tendem a se formar com pouco conhecimento sobre as áreas que podem ser ofertadas levando a um campo de trabalho amplo e vantajoso. Este artigo mostra diversas especialidades que não estão sendo abordadas, que não possuem profissionais atuantes e que são necessárias na cidade de Tubarão-SC.

Um dado que chamou atenção, foi a carga horária muito elevada para conseguir adquirir um salário digno para tal profissional, desta forma é possível observar o quanto a profissão ainda é desvalorizada pela sociedade e por outros profissionais. De acordo com essa afirmação podemos analisar uma sensibilização dos atuantes para que ocorra uma união em que todos possam formar uma padronização dos valores no atendimento (algo que já existe) para que os salários sejam dignos da profissão e da competência de tal profissional. No entanto é esperado que o estudo traga uma credibilidade para a profissão e que os futuros fisioterapeutas consigam observar uma forma ampla de atuar.

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26. Shiwa S, João S. O Perfil dos Fisioterapeutas Egressos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rev Grad USP. 2018;3(2):99–106.

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28. Almeida A, Guimarães R. O lugar social do fisioterapeuta brasileiro. Fisioter Pesq. 2009;16(1):82–8.

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31. Bardagi MP BR. Autoconceito, Auto-eficácia profissional e comportamento exploratório em universitários concluintes. Avaliação. 2010 Mar;(1):41–56.

(13)

FIGURAS E TABELAS

Figura 1: Relação do número de fisioterapeutas entrevistados por ano de formação.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

Figura 2: Grau de satisfação dos fisioterapeutas entrevistados com o trabalho.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados. 0 1 2 3 4 5 1989 1992 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009 2010 2011 2014 2016 2017 2018 N ú m ero d e fis iot era p eu ta s Ano de formação 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Muito Satisfeito Satisfeito Parcialmente Satisfeito Mudar de Profissão Não Respondeu

(14)

Figura 3: Pergunta sobre como foi a conquista do primeiro emprego/trabalho.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

Figura 4: Pergunta sobre quais as dificuldades encontradas para a conquista do primeiro

emprego.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados. 0 2 4 6 8 10 12 14 Apresentação Curricular Indicação de Terceiros Estágio Extra Curriculares Vontade de Determinação Não Respondeu N ú m e ro d e fi si o te rap e u tas 0 2 4 6 8 10 12 14

(15)

Figura 5: Pergunta sobre o que o entrevistado atribui as dificuldades em conseguir o primeiro

emprego.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

Figura 6: Pergunta sobre quanto tempo demorou para o entrevistado conseguir colocação no

mercado de trabalho.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 N ú m ero d e fis iot era p eu ta s 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Colocação Imediata Até 6 meses após formado 6 meses a 12 meses 1 ano a 2 anos Mais de 5 anos Não Respondeu N ú m e ro d e fi si o te rap e u tas

(16)

Tabela 1: Frequência e porcentagem da faixa etária dos fisioterapeutas entrevistados atuantes

na cidade de Tubarão/SC.

Faixa etária Frequência / porcentagem

Número de Fisioterapeutas 18 a 25 anos 10 (25 %) 26 a 30 anos 4 (10 %) 31 a 35 anos 15 (37,5 %) 36 a 40 anos 8 (20 %) 41 a 45 anos 2 (5 %) Mais de 50 anos 1 (2,5 %)

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

Tabela 2: Especialidades dos fisioterapeutas entrevistados mais citadas de acordo com o

COFFITO.

Número de Fisioterapeutas

Especialidades de acordo com o COFFITO

7 Dermatofuncional

6 Terapia Manual e Postural

5 3 4

Trauma ortopédico Acupuntura

Reeducação Postural Global Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados.

Tabela 3: Relação entre o número de fisioterapeutas e a área de atuação profissional dos

entrevistados atuantes na cidade de Tubarão/SC.

Número de Fisioterapeutas Área de atuação

28 Traumato-ortopédica 9 Neurofuncional 7 Dermatofuncional 7 Respiratória 4 Aquática 3 Osteopatia 3 Terapia Intensiva 2 Saúde da Mulher 1 Acupuntura

(17)

Tabela 4: Relação entre a jornada de trabalho e a renda salarial dos fisioterapeutas entrevistados

atuantes na cidade de Tubarão/SC.

Jornada de Trabalho Frequência / porcentagem Número de Fisioterapeutas

Jornada até 4h 1 (2,5 %)

Jornada de 5h até 8h 12 (30 %)

Jornada acima de 8h 26 (66 %)

Não Respondeu a Jornada 1 (2,5 %)

Renda Salarial Frequência / porcentagem Número de Fisioterapeutas

Renda até 2 salários 6 (15 %)

Renda entre 3 a 5 salários 18 (45 %)

Renda entre 6 a 8 salários 9 (22,5 %)

Acima de 8 salários 5 (12,5 %)

Não responderam 2 (5 %)

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados. Dados expressos em Frequência e porcentagem.

Referências

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