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MSB-AulaTeórica04

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(1)

MANUTENÇÃO DE SISTEMAS

BIOMÉDICOS

Aula Teórica 04

(2)

AULA 04 – MSB

 Fundamentos de Segurança para

(3)

Fundamentos de Segurança

para Unidades de Saúde

 Aumento no uso de Eletroeletrônicos na

Prática Médica;

 Procedimentos que fazem uso de técnicas

invasivas;

 Paciente desprovido de sua proteção elétrica

natural (PELE);

 Eletricamente sensível;

 Correntes elétricas de baixa intensidade

(4)

Fundamentos de Segurança

para Unidades de Saúde

(5)

Fundamentos de Segurança

para Unidades de Saúde

 Falta de Gestão de Manutenção de EMH

Adequada;

 Ausência de Profissionais Qualificados;

 Paciente, Operador, Instalações;

(6)

Fundamentos de Segurança

para Unidades de Saúde

 Últimos 40 anos: Qualidade e Segurança no

ambiente Médico-Hospitalar;

 Satisfação das expectativas do cliente;

 Planos de Contingência – situações de

emergência;

 Cerca de 30% dos equipamentos:

Inoperantes ou operando precariamente, devido a má utilização, desgastes naturais, falta de manutenção – Choques Elétricos.

(7)

Fundamentos de Segurança

para Unidades de Saúde

 EAS: Uma das Áreas mais complexas

(Atividades e Riscos Profissionais);

- Industrial (lavanderia, caldeira, cozinha); - Hotelaria;

- Atividades profissionais insalubres;

- PACIENTES: Riscos Biológicos (infecções), Tecnológicos (erros e mau funcionamento de EMH), Intercorrências (erros médicos), Formas de Energia (Laser, Radiações Ionizantes).

(8)

Conceitos de Segurança Elétrica

no Ambiente Hospitalar

 Choque Elétrico: Circulação da corrente

através do corpo humano;

 Seus Efeitos dependem de:



Intensidade da Corrente

(Ampéres); 

Duração do Choque

(segundos);



Freqüência

(Hertz);



Densidade da Corrente

(mA/mm2); 

Caminho percorrido pela corrente

.

(9)

Efeitos Fisiológicos causados

pela Eletricidade

 Contrações Musculares;

 Fibrilação e Parada Cardíaca;  Queimaduras;

 Danos a Órgãos: Liberação de toxinas

(10)

Intensidade da Corrente

 A corrente elétrica causará um efeito

fisiológico dependendo da sua intensidade;

(11)

Intensidade da Corrente

INTENSIDADE EFEITO

Menor que 1 mA Imperceptível se aplicada externamente; Se aplicada ao miocárdio, pode causar fibrilação ventricular

Entre 1 e 10 mA Limiar de percepção

Entre 10 e 30 mA Perda do controle motor

Entre 30 e 75 mA Paralisia ventilatória

Entre 75 e 250 mA Fibrilação ventricular

Entre 250 mA e 5 A Contração miocárdica sustentada

(12)

Duração do Choque

 Danos provocados pela corrente elétrica

são proporcionais à duração do choque.

 Relação Direta: Duração do Choque e

(13)

Duração do Choque

(14)

Duração do Choque

Efeitos Fisiológicos da Corrente Contínua em função da Duração do Choque

Região Provável Efeito Fisiológico

DC-1 Nenhum efeito perceptível DC-2 Limiar de percepção

DC-3 Risco de paralisia muscular

DC-4-1 Risco de 5% de Fibrilação Ventricular DC-4-2 Risco de 10% de Fibrilação Ventricular DC-4-3 Risco de 50% de Fibrilação Ventricular DC-4 Risco de 90% de Fibrilação Ventricular

(15)

Duração do Choque

Limiar de Fibrilação Ventricular em Função da Duração do Choque em Corrente Alternada

(16)

Freqüência da Corrente Elétrica

 Dependendo da Freqüência do sinal que

está ocasionando o choque, os tecidos poderão ser afetados ou não pela corrente.

(17)

Freqüência da Corrente Elétrica

Limiar de perda do controle motor em função da Freqüência do sinal (IEC 479)

Freqüência (Hz)

Probabilidade (%) da ocorrência de perda do controle motor

(18)

Densidade da Corrente

 Intensidade da corrente com a área de

contato do corpo

Densidade da Corrente Efeito

< 10mA/mm2 Em geral, não são observadas alterações na pele

Entre 20 e 50 mA/mm2 Coloração marrom na pele, na região de contato

> 50 mA/mm2 Possibilidade de carbonização dos tecidos

(19)

Caminho percorrido pela

Corrente

 Os efeitos fisiológicos do choque estão

associados à estimulação dos tecidos submetidos à corrente elétrica;

 Caminhos entre mão e braço, poderão

causar perda do controle motor do membro;

 Caminhos que passam pelo coração,

(20)

Caminho percorrido pela

Corrente

Caminho de corrente que passa pelo coração, devendo ser evitado devido ao aumento do

(21)

Classificação dos Choque

Elétricos

 Tipo de Contato: DIRETO ou INDIRETO

 Local de Aplicação: MICROCHOQUE e

(22)

CONTATO DIRETO

São as situações onde o contato ocorre com partes vivas sobre tensão, ou seja, condutores elétricos (fios e cabos) sem a proteção de um isolante ("choque no fio desencapado").

(23)

CONTATO INDIRETO

São aquelas situações onde o contato ocorre com partes metálicas de equipamentos e instalações que tenham sido energizadas acidentalmente devido a uma falha de isolação ("o famoso choque na porta da geladeira").

(24)

CONTATO INDIRETO

 A pele, atua como atenuadora de corrente,

por oferecer um caminho de alta impedância, se comparada com outros tecidos do corpo humano.

 Pele Intacta – Resistência de 15 KΩ a 1 MΩ;  Pele Rompida – Resistência de 100 a 500 Ω.

(25)

MACROCHOQUE

Devido aos contatos

estabelecidos externamente ao corpo, estando a pele

intacta, pode atingir o paciente e o pessoal médico

(26)

MACROCHOQUE

 Ocorre em equipamentos que possuem

partes de metal (gabinete) às quais o pessoal médico/paciente tem acesso;

 Pode ocasionar: Sensação de desconforto,

até a morte, caso partes vitais (coração) sejam atingidas.

(27)

MICROCHOQUE

É o choque elétrico provocado dentro do organismo, proveniente

de procedimento invasivo, aplicado no coração ou próximo a

ele, por meio de catéteres ou eletrodos.

(28)

MICROCHOQUE

 Pode ocorrer durante procedimentos

cirúrgicos (onde o contato é feito internamente ao corpo, sem a proteção da pele);

(29)

MICROCHOQUE

Risco de queimadura em Unidades Eletrocirúrgicas

Unidades Eletrocirúrgicas; possuem um Eletrodo Ativo (que realiza o corte dos tecidos ou coagulação de peq. Vasos) e

um Eletrodo Passivo (retorno), responsável pela dispersão da corrente elétrica proveniente do eletrodo ativo,

evitando a ocorrência de queimaduras.

(30)

MICROCHOQUE

Risco de queimadura em Unidades Eletrocirúrgicas

Caso não seja estabelecido um bom contato entre o eletrodo passivo (sob o paciente) e o paciente, a corrente elétrica fluirá por outros caminhos de baixa impedância.

Placa mal colocada, o paciente poderá sofrer queimaduras no local onde estão os eletrodos de ECG.

(31)

MICROCHOQUE

Muitos dispositivos utilizados para manter o contato entre o equipamento e o paciente são do tipo adesivo e o paciente geralmente encontra-se inconsciente ou debilitado, não se manifestando quanto à sensação de choque.

(32)

Segurança na utilização de

EEM

 Garantia da Qualidade associada a 04 Fatores:

- Instalações: operação dentro dos parâmetros para os quais foi projetado;

- Equipamentos: programa de MC, MP, Aquisição (baseado em normas);

- Usuários: qualificação na operação, evitar riscos (paciente, operador, equipamento)

- Assistência Técnica: Conhecimento técnico + Conceitos de qualidade no ambiente hospitalar

(33)

NBR IEC 60601-1

 Norma vigente no Brasil;

 Segurança de Equipamentos Eletromédicos;  Publicada pela ABNT em 1994;

 Parte I: Prescrições gerais para segurança;  Gerais: Aplicadas a todo EEM;

 Particulares: Exigências e Recomendações

(34)

Testes de Segurança Elétrica

NBR IEC 60601

(35)

Testes de Segurança Elétrica

NBR IEC 60601

O Analisador verifica a

qualidade do

aterramento

do Equipamento em teste, a

Corrente de Fuga nas Partes Aplicadas e

Carcaça

, fazendo várias combinações de Alimentação.

Inverte Alimentação, Retira o Aterramento, para verificar possíveis falhas a que o equipamento esteja sujeito e Identifica o Grau de Segurança oferecido ao Paciente e ao Usuário.

(36)

Testes de Segurança Elétrica

NBR IEC 60601

 São aplicados de acordo com a classe dos

equipamentos e o Tipo de suas partes aplicadas;

 Tipo e Grau de Proteção contra choque

elétrico;

 O equipamento energizado por uma fonte

de alimentação elétrica externa, pode ser: Classe I ou Classe II;

(37)

Testes de Segurança Elétrica

NBR IEC 60601

 Classe I: Proteção contra choque elétrico não se

fundamenta apenas na isolação básica;

- Conexão do equipamento ao aterramento;

- Equipamentos com fonte interna e aterramento;

- Impossibilitar que partes metálicas acessíveis possam ficar sob tensão na ocorrência de uma falha na isolação;

- Monitor Multiparâmetros, Ap. de Anestesia, Hemodiálise.

(38)

Testes de Segurança Elétrica

NBR IEC 60601

 Classe II: Proteção contra choque elétrico

não se fundamenta apenas na isolação básica; - Precauções de Segurança Adicionais;

- Não é realizado teste de aterramento de carcaça;

- Equipamentos que utilizam fonte externa;

- Balança Antropométrica e Pediátrica, Eletrocardiógrafo Dixtal EP-3.

(39)

Proteção contra choque

elétrico das partes aplicadas

 Parte Aplicada = Contato com o paciente.

 Tipo B: Menor grau de proteção ao paciente;

- Não apresenta isolação elétrica entre a parte aplicada e a rede elétrica;

- Não apropriada para aplicação cardíaca direta;

- Hemodiálise, Ventilador Pulmonar, Balança Antropométrica.

(40)

Proteção contra choque

elétrico das partes aplicadas

 Tipo BF: Grau de Proteção alcançado pela

isolação entre as partes aplicadas e demais

partes aterradas

; Limitando a Intensidade da corrente fluindo através do paciente;

- Não apropriada para aplicação cardíaca direta;

- Oximetria de Pulso Portátil e do Monitor Multiparamétrico, Módulo de PNI, Bomba de Infusão.

(41)

Proteção contra choque

elétrico das partes aplicadas

 Tipo CF: Fornece maior Grau de Proteção ao

Paciente alcançado pelo

aumento da isolação

das partes aterradas;

- Limitando ainda mais Intensidade da corrente fluindo através do paciente;

- Apropriadas para aplicação cardíaca direta; - Bisturi Elétrico, Cardioversor / Desfibrilador e ECG (Monitor Cardíaco).

(42)

Normas da série NBR IEC 60601

Publicadas



NBR IEC 60601-1

– Prescrições Gerais para

Segurança (11/1997);



NBR IEC 60601-1-2

– Prescrições Gerais

para Segurança - Compatibilidade Eletromagnética (10/1997);



NBR

IEC

60601-2-2

– Prescrições

Particulares de Segurança – Equipamento Cirúrgico de Alta Freqüência.

(43)

Normas da série NBR IEC 60601

Publicadas



NBR IEC 60601-2-5

: Prescrições Particulares

de Segurança – Equipamentos de Ultrassom (04/1997);



NBR IEC 60601-2-12

: Prescrições Particulares

de Segurança – Equipamentos para Ventilação Pulmonar (04/1998);



NBR IEC 60601-2-16

: Prescrições Particulares

de Segurança – Equipamentos de Hemodiálise (04/1997).

Referências

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