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SEMINÁRIO Sistema de Arquivos

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

BC1518 - SISTEMAS OPERACIONAIS

Alunos:

Guilherme Yuji Tuyama

Kauê Vidal

Ricardo Koiti Sato

Rogério Kiyoshi Kaneko

SEMINÁRIO

(2)

Extended File System 3

(3)

MinixFS

Inicialmente o Linux trabalhava com o

mesmo sistema de arquivos do Minix, o

MinixFS;

Porém, esse sistema era muito limitado:

Endereços de blocos de dados com 16

bits;

Partições com no máximo 64 MB;

Nomes de arquivo com no máximo 14

caracteres.

(4)

EXT

Devido a essas limitações, Rémy Card

criou um novo sistema voltado

especificamente para o Linux, o EXT.

Ele foi incluído no Linux 0.96c em julho de

1992.

Embora fosse superior ao MinixFS (

suportava partições de até 2GB e os

nomes de arquivos podiam ter até 255

caracteres), tinha um baixo desempenho e

problemas de fragmentação de arquivos.

(5)

EXT2

Já em 1993, surgem o EXT2 (também

criado por Rémy Card) e o Xia FS .

O EXT2 suportava partições de até 32TB,

porém sem nenhum sistema de tolerância

a falhas:

Se o sistema fosse desligado de maneira

incorreta, era necessário usar um

programa para verificar erros no disco

(processo muito demorado).

(6)

Sistemas de Arquivos Com

Registros de Mudanças

Para resolver os problemas de inconsistência

do sistema de arquivos (que surgem após

desligar o sistema incorretamente), surgem os

sistemas de arquivos com registros de

mudanças.

Nesses sistemas todas as mudanças efetuadas

são armazenadas no sistema de arquivos (em

intervalos de tempo pré-definidos).

Caso ocorra algum problema, essas

informações podem ser usadas para evitar que

dados sejam corrompidos.

(7)

EXT3

Em 1999 lançou-se o EXT3. Uma continuação

do EXT2.

Compatível com o EXT2.

Surgiu com a proposta de suprir uma das

maiores deficiências do EXT2, a incapacidade

de se recuperar de falhas de forma eficiente.

Para isso, o EXT3 surge como um sistema de

arquivos com registro de mudanças.

Sendo assim, todas as alterações realizadas são

armazenadas pelo sistema de arquivos. Se

houver uma falha, o sistema pode ser reparado

muito mais rapidamente.

(8)

EXT3

Apresenta três modos de operação

possíveis:

Cada um deles apresenta suas próprias

características relacionadas a que dados

gravar e em que intervalo de tempo.

(9)

Modos de operação

Modo gravação: Apenas informações

sobre a estrutura de sistema de arquivos

são armazenadas (em momentos de

inatividade), isto é, somente os

metadados são gravados.

Problema: Pode ocorrer corrupção de

dados (dados não chegaram a ser

gravados, mas as mudanças nos

metadados foram armazenadas).

(10)

Modos de operação

Modo solicitado: é feita uma cópia de

segurança de todos os arquivos

modificados ainda não gravados no

disco.

Ou seja, os dados são gravados antes do

diário. Na recuperação ambos estarão

(11)

Modos de operação

Modo dados: Após o término de cada

operação tanto dados como metadados

são armazenados no diário.

Com isso há uma perda de desempenho

(gravação deve der feita no arquivo e no

diário), porém tanto os dados como o

sistema de arquivos estarão consistentes

após uma possível recuperação.

(12)

Problemas do EXT3

Por ser uma extensão do EXT2, não

possui diversos recursos que outros

sistemas de arquivos com registros de

mudanças possuem.

Seu desempenho é menor que o de seus

principais concorrentes.

(13)

ReiserFs

O sistema de arquivos ReiserFS teve sua primeira aparição no ano de 2001

Foi criado por Hans Reiser, responsável também pela criação da NAMESYS

empresa responśavel por gerenciar os trabalhos do projeto.

Empresa não opera comercialmente desde 2007.

(14)

ReiserFs

Características:

-Journaling: Recurso responsável por manter a integridade dos dados em caso de, por exemplo, erros no sistema

causados por desligamento incorreto ou por alguma falha de hardware.

-Suporte a arquivos com mais de 2GB.

- Os objetos do sistema de arquivos são organizados utilizando uma estrutura de dados chamado Árvore B+

(15)

ReiserFs

Com o journaling, o sistema registra em uma área especial chamada "journal" ou "log", as ações que serão feitas nos arquivos.

Depois de realizadas e tidas como concluídas, as ações são apagadas.

Diferente do sistema Ext3, as técnicas de Journaling se limitam aos metadados.

(16)

ReiserFs

O ReiserFS trata toda a partição como se fosse uma única tabela de banco de dados contendo diretórios, arquivos e metadados dentro de uma mesma árvore, utilizando o

esquema B+Tree para organizar e localizá-los.

Usa árvores balanceadas para tornar a busca de arquivos, informações sobre segurança e outros metadados

(17)

ReiserFs

Basicamente, todos esses itens são classificados em:

Inodes: onde são classificadas as informações referentes a cada arquivo, isto é, os metadados.

Direct items: são os arquivos em si, mas quando

armazenados nas "folhas" das sub-árvores e, embora tenham tamanho variável, são compostos por blocos de dados pequenos.

Indirect items: São os blocos maiores não são incluídos nas árvores (por isso recebem esse nome) e são "localizáveis" por ponteiros que indicam onde estão armazenados

(18)

ReiserFs

O ReiserFS é rápido. Seu ganho de velocidade em relação a outros sistemas de arquivos varia de acordo com cada operação em disco.

Para arquivos grandes, a leitura/escrita é limitada pela

velocidade do dispositivo de armazenamento e pelo canal de entrada e saída da controladora de discos.

A abertura de arquivos requer a leitura dos metadados, armazenados no inode em uma área distinta dos dados. Após localizar a entrada referente ao arquivo, o sistema realiza a leitura nos setores que contem os dados.

(19)

ReiserFs

Alocação dinâmica de inodes: diferente do Ext3 que dispõe tamanho fixo, o ReiserFS aloca o tamanho exato que o

arquivo necessita.

Isso faz com que o espaço em disco seja melhor aproveitado.

Mas em contrapartida pode exigir mais recurso de

(20)

Reiser4

Reiser4 é o sucessor do ReiserFS. Ele oferece:

Journaling mais eficiente;

Melhor suporte a grandes quantidades de arquivos pequenos;

Gerenciamento mais rápido de diretórios com muitos arquivos (na casa dos milhares);

Estrutura de arquivos dinamicamente otimizada;

Transações atômicas na modificação do sistema de arquivos. Neste caso, uma operação só pode ser tida como concluída se executada por completo, ou seja, não há meio termo: ou está feito ou não está.

(21)

NTFS

O NTFS (New Technology File System -

Sistema de Arquivos de Nova Tecnologia) é o

sistema de arquivos mais utilizado por

computadores baseados em Windows NT,

incluindo o 2000 e o XP.

(22)

NTFS - Principais Características

Confiabilidade: O NTFS foi criado para ser o mais confiável possível e necessitar do mínimo possível de manutenção ao

sistema de arquivos.

Expansibilidade: Um sistema de arquivos feito para servidores não pode se dar ao luxo de suportar apenas os

discos rígidos mais comuns. Ao contrário do FAT, que somente suporta partições de 4Gb, o NTFS foi desenhado para suportar discos de até 16 exabytes (264 bytes).

(23)

NTFS - Principais Características

Eficiência: O FAT desperdiçava enormes quantidades de espaço em disco. Com o NTFS, esses desperdícios foram

evitados ao máximo.

O NTFS não lida com os setores individuais de um disco, mas em vez disso utiliza clusters como a unidade de alocação de disco.

Tamanho da Partição Tamanho do Cluster até 512Mb 512 bytes

até 1GB 1KB

até 2GB 2KB

(24)

NTFS - Principais Características

Segurança: Através de permissões de arquivos e pastas, o NTFS permite controlar o acesso aos dados.

Nomes de arquivos: Ao contrário do FAT (16 bits), o NTFS suporta nomes de arquivos e pastas com até 255 caracteres.

(25)

NTFS

Cada arquivo no NTFS é descrito por um ou mais registros em um array armazenado em um arquivo especial, chamado tabela mestra de arquivos (MFT - Master File Table).

O arquivo MFT é o arquivo mais importante do NTFS. Esta tabela armazena todos os atributos que um arquivo pode

conter, e cada arquivo ou pasta tem uma entrada na MFT. Vários outros atributos existem, mas os principais são:

Standard Information Attribute ou Atributo Padrão de

Informações: Neste atributo estão contidas informações sobre quando o arquivo foi criado, modificado, ou acessado pela

última vez

(26)

NTFS

File Name Attribute ou Atributo de Nome do Arquivo:

Como o próprio nome já sugere, este atributo armazena o nome do arquivo.

Data Attribute ou Atributo de Dados: Aqui é armazenado o

conteúdo do arquivo:

Security Descriptor Atribute ou Atributo Descritor de Segurança: Este atributo contém as configurações de

segurança do arquivo.

(27)

NTFS - Metadados

Arquivos de metadados são arquivos contendo informações sobre o volume em si. São criados automaticamente na

formatação e armazenados no começo do volume. As primeiras 16 entradas da MFT são reservadas a esses arquivos. Alguns desses arquivos de metadados são:

$MFT: A própria MFT é um arquivo e, por isso, deve ter uma entrada na MFT.

$MFTMirr: Espelho das primeiras 16 entradas da MFT, para que os arquivos de metadados possam ser acessados em caso de corrupção da MFT original.

(28)

NTFS - Metadados

$LogFile: Contém o log de transações do NTFS

$Volume: Informações sobre o volume, como versão do NTFS e data de criação.

$AttrDef: Define os tipos de atributos disponíveis para serem utilizados em arquivos e pastas NTFS.

"." (ponto, sem aspas): Contém um indicador para o

diretório ou pasta raiz (topo da herarquia) do volume.

$Bitmap: Mapa que descreve quais clusters estão utilizados no momento e quais estão disponíveis para gravação de

dados.

(29)

NTFS - Metadados

$Boot: Contém a cópia do código de boot do volume ou um indicador para ela.

$BadClus: Lista os clusters defeituosos do volume, para garantir que o sistema de arquivos não os utilize.

$Quota: Arquivo contendo a tabela de utilização das cotas de disco.

$UpCase: Tabela que contém informações de como converter os nomes de arquivos para o formato Unicode (formato que universalizou a forma de representação de caracteres em computadores, permitindo milhares de

caracteres diferentes, suportando assim inclusive línguas Asiáticas, como o Japonês).

(30)

Google File System

Computação de Sistema Distribuído Desempenho

Escalabilidade Confiabilidade Disponibilidade

(31)

Google File System

-Interface

Arquivos organizados hierarquicamente Suporte de operações usuais em arquivos

criar, deletar, ler, escrever, abrir e fechar

Snapshot

(32)

Google File System

-Arquitetura Cluster de Computadores GFS Master Chunkservers GFS Client

(33)

Google File System

(34)

Google File System

-Arquitetura

Arquivos

Divididos em partes de 64MB (Chunk)

Chunk handle 64 bits

Confiabilidade

(35)

Google File System

-Arquitetura

Master

Armazena os metadados do sistema de arquivos

metadados : namespaces, informação do controle de acesso, mapeamento de arquivos para os chunks e localização atual dos chunks

Controle de atividades gerais do sistema

Gerenciamento do empréstimo de chuncks Coleta de lixo

Migração de chunks entre chunkservers Comunicação periódica com os chunkservers

(36)

Google File System

-Arquitetura

Chunkservers

Armazena chunks em disco como arquivos Linux Client

Comunica com o master e os chunkservers Metadados obtidos pelo master

Qualquer outra comunicação de dados é feita diretamente com os chunkservers

- Ambos, client e chunkservers, não fazem uso de cache para os arquivos

(37)

Google File System

-Escrita Client Master Chunkserver primário Chunkserver secundário Chunkserver secundário 1 2 3 3 3 4 5 5 6 6 7

(38)

Google File System

-Leitura Client Master Chunkserver #2 Chunkserver #3 Chunkserver #1 1 2 3 4

(39)

Google File System

http://labs.google.com/papers/gfs.html

http://communication.howstuffworks.com/google-file-system. htm/printable

(40)

Referências Bibliográficas

Guia do Hardware - EXT3. termos técnicos do

GdH. Disponível em:

http://www.

guiadohardware.net/termos/ext3

Acessado em

3 de agosto de 2010.

M. Tim Jones.IBM. Anatomia dos Sistemas de

Arquivos de journaling do Linux - Disponível

em: <http://www.ibm.

com/developerworks/br/library/l-journaling-filesystems/> Acessado em 3 de agosto de

2010.

(41)

Referências Bibliográficas

http://www.baboo.com.

br/conteudo/modelos/Tudo-sobre-NTFS_a4519_z0.aspx (Acessado em 3 de

agosto de 2010)

http://www.gdhpress.com.br/hmc/leia/index.

php?p=cap5-18 (Acessado em 3 de agosto de

2010)

(42)

Referencias Bibliográficas

http://web.archive.org/web/20071023172417/www. namesys.com/ http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Sistemas-de-arquivos-EXT3-e-ReiserFS-no-GNU-Linux/?pagina= http://pt.wikipedia.org/wiki/Reiser4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Reiser

Referências

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