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FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL EDUCAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

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FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL EDUCAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL (FASSEB)

Autoria: Paula Rudimila de Jesus Veríssimo e Lázara Divina Coelho

GOIÂNIA 2019/2

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SUMÁRIO

Cap. 1 – Da natureza . . . 03

Cap. 2 – Do conceito e dos princípios . . . 03

Cap. 3 – Dos objetivos . . . . 04

Cap. 4 – Das áreas do conhecimento e temáticas . . . 05

Cap. 5 – Da modalidade das atividades . . . 07

Cap. 6 – Das competências . . . 11

Cp. 7 – Do registro . . . 12

Cap. 8 – Da execução . . . 13

Cap. 7 – Das disposições gerais . . . 13

REFERÊNCIAS . . . 14

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I – DA NATUREZA

Art. 1° – O presente documento regulamenta as Atividades de Extensão dos cursos de Graduação, da Faculdade Assembleiana do Brasil (FASSEB) em atendimento a normativa legal da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, conforme Resolução nº 07 de 18 de dezembro de 2018, publicada no Diário Oficial da União (DOU), de 19 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, conforme Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024, Meta 12.7) e os seguintes documentos institucionais: Regimento Interno, Plano de Desenvolvimento Institucional e Projetos Políticos Pedagógicos (PPCs). (Ver ANEXO A).

II – DO CONCEITO E PRINCÍPIOS

Art. 2º – A Extensão Universitária é parte integrante na formação do estudante e, em integração com os cursos de graduação, deve colaborar na criação de espaços de convergência que estimulem a integração entre as unidades acadêmicas e a sociedade, para o desenvolvimento de ações de extensão.

§ 1º – Considera-se Atividades de Extensão as intervenções que envolvem diretamente as comunidades externas à formação do estudante, prioritariamente em áreas de grande pertinência social.

§ 2º – Os estudantes serão os protagonistas na organização, execução e avaliação da ação na comunidade, mesmo tendo um coordenador (a) do Projeto.

§ 3º – A realização das atividades de extensão é obrigatória para todos os estudantes dos cursos de graduação da FASSEB, as quais devem corresponder a um mínimo de 10% (dez por cento) de carga horária total da matriz curricular de cada curso.

Art. 3° – A Extensão Universitária constitui-se em processo interdisciplinar, político, educacional, tecnológico, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Faculdade Assembleiana do Brasil e os outros setores da sociedade.

Art. 4° – As atividades de extensão da FASSEB reger-se-ão pelos seguintes princípios (Res. 7/2018, Art. 5º e 6º):

I. Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos, da participação e do contato com as questões complexas contemporâneas presentes no contexto social;

II. Contribuição na formação integral do estudante, estimulando sua formação como cidadão crítico e responsável;

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III. Estabelecimento de diálogo construtivo e transformador com os demais setores da sociedade brasileira e internacional, respeitando e promovendo a interculturalidade;

IV. Promoção de iniciativas que expressem o compromisso social das instituições de ensino superior com todas as áreas, em especial, as de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção, e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a educação ambiental, educação étnico-racial, direitos humanos e educação indígena;

V. Articulação entre ensino/extensão/pesquisa, ancorada em processo único, interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico e tecnológico;

VI. Promoção da reflexão ética quanto à dimensão social do ensino e da pesquisa;

VII. Produção de mudanças na própria instituição superior e nos demais setores da sociedade, a partir da construção e aplicação de conhecimento, bem como por outras atividades acadêmicas e sociais;

VIII. Incentivo à atuação da comunidade acadêmica e técnica na contribuição ao enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural;

IX. Apoio em princípios éticos que expressem o compromisso social da FASSEB;

X. Atuação na produção e na construção de conhecimentos, atualizados e coerentes, voltados para o desenvolvimento social, equitativo, sustentável, com a realidade brasileira.

XI. Respeito ao caráter confessional da Instituição.

III – DOS OBJETIVOS

Art. 4° – São os objetivos das atividades de extensão da FASSEB:

I. Desenvolver ações indispensáveis para a formação do discente, a qualificação do docente e o intercâmbio com a sociedade;

II. Assegurar uma relação dialógica entre a FASSEB e a sociedade;

III. Promover ações voltadas para o atendimento de necessidades sociais emergentes;

IV. Estimular as relações multi, inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais entre a FASSEB e a sociedade;

V. Utilizar a tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da educação, incluindo a educação continuada e a distância;

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VI. Valorizar as ações voltadas para o desenvolvimento, produção e preservação da cultura e arte local, regional e nacional;

VII. Promover ações relacionadas à educação ambiental e ao desenvolvimento sustentado;

VIII. Valorizar as ações interinstitucionais e as atividades voltadas para o intercâmbio e a solidariedade internacional;

IX. Socializar e divulgar o conhecimento, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país;

X. Avaliar todas as suas ações por meio de uma avaliação institucional permanente.

IV – DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO E TEMÁTICAS

Art. 6° – Para melhor identificar, organizar, acompanhar e operacionalizar as atividades de extensão da FASSEB será necessário que estejam correlacionadas a determinada área de conhecimento e temática.

Art. 7° – As Áreas do Conhecimento para a classificação das atividades de extensão são:

I. Ciências Exatas e da Terra; II. Ciências Biológicas; III. Engenharia / Tecnologia; IV. Ciências da Saúde;

V. Ciências Agrárias; VI. Ciências Sociais; VII. Ciências Humanas;

VIII. Lingüística, Letras e Artes.

Art. 8° – As Áreas Temáticas para a classificação das atividades de extensão são:

I. Comunicação; II. Cultura;

III. Direitos Humanos e Justiça; IV. Educação;

V. Meio Ambiente; VI. Saúde;

VII. Tecnologia e Produção; VIII. Trabalho.

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Art. 9° – As áreas temáticas para a classificação das atividades de extensão descrevem-se como:

I. Comunicação: comunicação social; mídia comunitária; comunicação escrita e eletrônica; produção e difusão de material educativo; televisão universitária e rádio universitária; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas de comunicação social; cooperação interinstitucional e cooperação internacional na área.

II. Cultura: desenvolvimento cultural; cultura, memória e patrimônio; cultura e memória social; cultura e sociedade; folclore, artesanato e tradições culturais; produção cultural e artística na área de artes plásticas e artes gráficas; produção cultural e artística na área de fotografia, cinema e vídeo; produção cultural e artística na área de música e dança, produção teatral e circense;

III. Direitos Humanos e Justiça: assistência jurídica; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de direitos humanos, como aquelas relacionadas aos direitos fundamentais do ser humano, ao meio ambiente e sustentabilidade, à educação para as relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira; direitos de grupos sociais; organizações populares e questões agrárias;

IV. Educação: educação básica; educação e cidadania; educação à distância; educação continuada; educação de jovens e adultos; educação especial; educação para a melhor idade; educação especial; educação infantil; ensino fundamental; ensino médio; incentivo à leitura; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de educação; cooperação interinstitucional e internacional na área;

V. Meio Ambiente: preservação e sustentabilidade do meio ambiente; meio ambiente e desenvolvimento sustentável; desenvolvimento regional sustentável; aspectos de meio ambiente e sustentabilidade do desenvolvimento urbano e do desenvolvimento rural; educação ambiental; gestão de recursos naturais e sistemas integrados para bacias regionais; VI. Saúde: promoção à saúde e qualidade de vida; atenção a grupos de

pessoas com necessidades especiais; atenção integral à mulher; atenção integral à criança; atenção integral à saúde de adultos; atenção integral à terceira idade; atenção integral ao adolescente e ao jovem; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de saúde; cooperação interinstitucional e cooperação internacional na área; desenvolvimento do sistema de saúde; saúde e segurança no trabalho; esporte, lazer e saúde; hospitais e clínicas universitárias; novas

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endemias, pandemias e epidemias; saúde da família; uso e dependência de drogas;

VII. Tecnologia e Produção: transferência de tecnologias apropriadas; empreendedorismo; empresas juniores; inovação tecnológica; pólos tecnológicos; direitos de propriedade e patentes;

VIII. Trabalho: reforma agrária e trabalho rural; trabalho e inclusão social; educação profissional; organizações populares para o trabalho; cooperativas populares; questão agrária; saúde e segurança no trabalho; trabalho infantil; turismo e oportunidades de trabalho.

Art. 10° – A Faculdade Assembleiana do Brasil, em consonância com a legislação educacional vigente e com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Instituição (PDI) e o Projeto Político Pedagógico de seus cursos (PPCS), adota três áreas temáticas para a classificação das atividades de Extensão:

I. Direitos Humanos e Justiça, nos segundo e terceiros semestres de seus Cursos, com carga horária semestral de 50 (cinquenta), totalizando 100 (cem) horas;

II. Comunicação, nos quarto e quinto semestres de seus Cursos, com carga horária semestral de 50 (cinquenta) horas, totalizando 100 (cem) horas; e III. Educação, no sexto semestre de seus Cursos, com carga horária total de

100 (cem) horas.

V – DA MODALIDADE DAS ATIVIDADES

Art. 11° – As atividades de extensão da FASSEB serão executadas sob a forma de Programas, Projetos, Cursos e/ou Oficinas, Eventos e Prestação de Serviços.

Art. 12º As modalidades de Atividades de Extensão discriminadas no Artigo 11º (Programas, Projetos, Cursos e/ou Oficinas, Eventos e Prestação de Serviços), serão executadas, prioritariamente, por meio dos programas institucionais; poderão ser realizadas, também, por meio de atividades de natureza governamental que atendam as políticas municipais, estaduais, distrital e nacional.

§ Único – No caso de adoção de atividades de natureza governamental descritas no caput deste Artigo, cabe à Direção Acadêmica promover, legal e operacionalmente, as devidas parcerias.

Art. 13° – Considera-se Programa o conjunto articulado de projetos e outras atividades de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços), integrando tais atividades com a pesquisa e o ensino. Tem caráter orgânico-institucional, clareza de

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diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo.

§ 1º – Os Programas de Extensão devem coordenar as atividades que abrangem experiências político-pedagógicas que viabilizem a troca entre o conhecimento acadêmico e o saber popular, associando a participação junto a diferentes segmentos da sociedade, integrando ações e divulgando as experiências resultantes dessas ações em benefício da comunidade, na realização do compromisso social da FASSEB;

§ 2º – Os Programas de Extensão deverão ter duração mínima de 3 (três) anos correspondentes ao ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e ao tempo regular de integralização da Matriz Curricular;

§ 3º – Os Programas de Extensão deverão ser institucionalizados mediante nomeação clara no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projetos Pedagógicos dos cursos e instituídos por meio de Resolução do Conselho Acadêmico.

Art. 14° – A FASSEB adota, a priori, três Programas de Extensão alicerçados nas áreas temáticas:

I. Direitos Humanos e Justiça II. Comunicação

III. Educação.

§ 1º – Os Programas de Extensão poderão ser criados, a partir da leitura da realidade social, observando-se as áreas temáticas definidas no Artigo 13º desse Regulamento, mediante proposição apresentada à Diretoria Acadêmica para análise, aprovação e execução;

§ 2º – Todos os Projetos, Cursos e/ou Oficinas, Eventos e Prestação de Serviços, a serem desenvolvidos no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, como atividades de extensão, terão origem nos programas de Extensão e estarão diretamente relacionados à missão da IES.

Art. 15° – Considera-se Projeto um conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, que envolva docentes, discentes e colaboradores técnico-administrativos (da carreira de nível superior), desenvolvido junto à comunidade com objetivo específico e prazo determinado de até 1 (um) ano, vinculado a um programa específico e executado mediante edital específico.

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§ 1º – Todos os Projetos a serem desenvolvidos no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, como atividades de extensão, terão origem nos programas de Extensão e estarão diretamente relacionados à missão da IES;

§ 2º – Os projetos de extensão devem ser orientados para as intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas à formação do estudante, prioritariamente em áreas de grande pertinência social;

§ 3º – Os projetos de extensão deverão ser encaminhados à Diretoria Acadêmica, para análise, aprovação e liberação para a execução.

Art. 16

º

– Considera-se Curso e/ou Oficina de Extensão aquela ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejada e organizada de modo sistemático, ofertada à comunidade com o objetivo de socialização do conhecimento acadêmico, potencializando o processo de interação IES-Sociedade e articulando a comunidade acadêmica com as necessidades concretas da sociedade.

§ 1º – Todos os Cursos e/ou Oficinas, a serem desenvolvidos no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, como atividades de extensão, terão origem nos Projetos de Extensão e estarão diretamente relacionados à missão da IES.

§ 2º – A carga horária dos Cursos e/ou Oficinas de Extensão deve ser, no mínimo, de 8 (oito) horas;

§ 3º – Os Cursos e/ou Oficinas de Extensão serão executados sob as formas temáticas definidas no Art. 10º deste Regulamento e estarão abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos para cada caso.

Art. 17º – Considera-se Evento a ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, com caráter específico de divulgação do conhecimento ou produto científico, cultural, artístico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela FASSEB.

§ 1º – Todos os Eventos, a serem desenvolvidos no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, como atividades de extensão, terão origem nos Projetos de Extensão e estarão diretamente relacionados à missão da IES.

§ 2º – Os Eventos de Extensão serão executados sob as formas temáticas definidas no Art. 10º deste Regulamento e estarão direcionados, especialmente, ao público externo.

Art. 18º – Os Eventos de Extensão deverão ser classificados conforme as seguintes especificidades:

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I. Congresso: evento de grandes proporções, de âmbito regional, nacional ou internacional, com duração de três a sete dias, que reúne participantes de uma comunidade científica ou profissional ampla. Realizado como um conjunto de atividades, como mesas-redondas, palestras, conferências, apresentação de trabalhos, cursos, minicursos, oficinas/workshops; os cursos incluídos no congresso, com duração igual ou superior a oito horas devem, também, ser registradas e certificadas como curso.

II. Seminário: evento científico de âmbito menor do que o congresso, tanto em termos de duração (horas, um ou dois dias), quanto de número de participantes, cobrindo campos de conhecimento mais especializados. Incluem-se nessa classificação: eventos de médio porte, como encontro, simpósio, jornada, colóquio, fórum, reunião, mesa-redonda, etc.

III. Ciclo de debates: encontros sequenciais que visam à discussão de um tema específico. Incluem-se nessa classificação: ciclo, circuito, semana, etc.

IV. Exposição: exibição pública de obras de arte, produtos, serviços, etc. Em geral é utilizada para a promoção e venda de produtos e serviços. Incluem-se nessa classificação: feira, salão, mostra, lançamento, etc. V. Espetáculo: demonstração pública de eventos cênicos musicais.

Incluem-se nessa classificação: recital, concerto, show, apreIncluem-sentação teatral, exibição de cinema e televisão, demonstração pública de canto, dança e interpretação musical, etc.

VI. Evento esportivo: inclui campeonato, torneio, olimpíada, apresentação esportiva.

VII. Festival: série de ações/eventos ou espetáculos artísticos e culturais ou esportivos, realizados concomitantemente, em geral em edições periódicas.

VIII. Outros: ação pontual de mobilização que visa a um objetivo definido. Inclui campanha ou outra atividade que não se insere nas especificidades citadas.

Art. 19º – A Prestação de Serviços é constituída de estudo e solução de problemas dos meios profissional ou social, realizados por discentes dos cursos de graduação da Faculdade, com a orientação direta da Coordenação de Extensão e, quando for o caso, pela Coordenação específica de projeto em questão.

§ 1º – Todas as atividades de Prestação de Serviços, a serem desenvolvidas no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Assembleiana do Brasil, como atividades de extensão, terão origem nos Projetos de Extensão e estarão diretamente relacionadas à missão da IES.

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§ 2º – Quando a Prestação de Serviços for oferecida como curso ou projeto específico, deve ser registrada como tal.

Art. 20º – As atividades de Prestação de Serviços deverão ser classificadas conforme as seguintes especialidades, todas marcadas pelo atendimento ao público em locais pré-estabelecidos pela equipe organizadora e pelo livre acesso desse público:

I. Atendimento em Direitos Humanos e Justiça II. Atendimento em Comunicação

III. Atendimento em Educação.

VI – DAS COMPETÊNCIAS

Art. 21º – Compete aos discentes, docentes e técnico-administrativos (da carreira de nível superior) da FASSEB, propor as Atividades de Extensão, desde que estejam em acordo com marco regulatório vigente, o Plano de Desenvolvimento Institucional da IES, o Projeto Político Pedagógico de cada curso e este Regulamento.

§ Único – Esses mesmos atores (discentes, docentes e técnico-administrativos da carreira de nível superior) da FASSEB são convidados a elaborar projetos para o desenvolvimento de Atividades de Extensão, desde que estejam em acordo com marco regulatório vigente, o Plano de Desenvolvimento Institucional da IES, o Projeto Político Pedagógico de cada curso e este Regulamento.

Art. 22º – Compete aos órgãos colegiados da FASSEB (na ordem: Colegiado de Curso, Conselho Acadêmico e Conselho Superior), receber as propostas de Programas de Extensão, com as respectivas propostas de Projetos, analisá-las e aprová-las.

§ 1º – As propostas de Cursos e/ou Oficinas, Eventos e atividades de Prestação de Serviços são recebidas, analisadas e aprovadas pelos órgãos colegiados no âmbito dos cursos (Colegiado de Curso e Conselho Acadêmico);

§ 2º – As propostas de Programas de Extensão, com as respectivas propostas de Projetos, poderão ser analisadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), mediante encaminhamento da Direção Acadêmica.

Art. 23º – Compete à Direção Acadêmica da IES supervisionar as Atividades de Extensão aprovadas pelo Conselho Superior (RI, Art. 66):

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II. Projetos de Extensão.

§ Único – As Atividades Extensionistas que integram os Projetos (Cursos e/ou Oficinas, Eventos e atividades de Prestação de Serviço) são de responsabilidade da Coordenação de Extensão da Faculdade.

Art. 24º – Compete à Direção Acadêmica da FASSEB produzir e publicar edital, quando necessário, acerca do desenvolvimento de atividades de extensão, no âmbito institucional.

Art. 25º – Compete à Coordenação de Extensão atuar de forma articulada com a política de Extensão da FASSEB, orientar professores, técnicos e discentes acerca das normas e procedimentos da Extensão, buscando sempre a integração Ensino, Pesquisa e Extensão com objetivo de promoção e implementação de programas interdisciplinares.

§ Único – A Coordenação de Extensão divulgará, semestralmente, edital de atividades de extensão a serem executadas pelos discentes.

Art. 26º – Compete à Comissão Própria de Avaliação (CPA), da FASSEB, divulgar a avaliação semestral de atividades de extensão, no âmbito institucional e na comunidade geral.

Art. 27º – Compete aos estudantes, coordenados pela Coordenação de Extensão, sugerir, executar, fiscalizar e avaliar o processo de desenvolvimento de atividades de extensão.

Art. 28º – Compete à Coordenação de Extensão da FASSEB produzir e divulgar os relatórios semestrais das Atividades de Extensão, no âmbito institucional e na comunidade geral.

Art. 29º – Compete à Secretaria de Registro e Controle Acadêmico (SRCA) da FASSEB arquivar a documentação inerente aos programas, projetos e relatórios das atividades de extensão, após sua execução.

VII – DO REGISTRO

Art. 30º – As Atividades de Extensão deverão ser cadastradas e registradas na Coordenadoria de Extensão, via sistema.

§ Único – A Coordenação de Extensão fará a gestão do sistema de Informação com o objetivo de assegurar o reconhecimento acadêmico para fins de

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avaliação e desempenho dos docentes, técnicos-administrativo (de carreira de nível superior) e discentes.

Art. 31º – As Atividades de Extensão devem ser adequadamente registradas no histórico escolar do estudante para confirmação de creditação curricular.

VII – DA EXECUÇÃO

Art. 32º – As atividades de extensão, dos cursos de Graduação da FASSEB, serão realizadas presencialmente, seja em curso na modalidade à distância e/ou presencial.

§ 1º – Para os cursos na modalidade a distância, as atividades de extensão serão realizadas na região compatível com o Polo de apoio presencial no qual o estudante esteja matriculado.

§ 2º – Em caso de inexistência de Polo de apoio presencial, dos cursos a distância, as atividades de extensão serão realizadas no campus central (sede) da FASSEB.

Art. 33º – As atividades de extensão podem ser realizadas com a parceria entre instituições de ensino superior, de modo que incentive a mobilidade interinstitucional de estudantes e docentes.

§ Único – Nesse caso, cabe à Direção Acadêmica promover, legal e operacionalmente, as devidas parcerias.

VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 34º – As especificidades não contempladas no presente documento deverão ser regulamentadas em documentos específicos, sob a competência da Direção Acadêmica da FASSEB.

§ Único – São exemplos de especificidades: modelo de programa e de projeto, regulamento de captação de recursos, carga horária de atividades docentes que contemplam a extensão etc.

Art. 35º – Os casos omissos serão apreciados pela Direção da Faculdade Assembleiana do Brasil.

Art. 36º – Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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REFERÊNCIAS

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FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS (FORPROEX). Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Extensão Universitária, v.1). Disponível em:

<

https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Plano-nacional-de-extensao-universitaria-editado.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2019.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS (FORPROEX). Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012. Dipsonível em: <

https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Política-Nacional-de-Extensão-Universitária-e-book.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2019.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES nº 608/2018. Discute e apresenta parecer sobre a instituição das Diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira. Outubro/2018. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10

2551-pces608-18&category_slug=novembro-2018-pdf&Itemid=30192>. Acesso em:

17 dez. 2019.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 7/2018, de 18 de dezembro de 2018. Estabelece Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto

na Meta 12.7

da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências. DOU nº 243, 19.12.2018,

Seção 1, p. 49 e 50. Disponível em

<http://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Resol_7cne.pdf>. Acesso em: 17 dez.

2019.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Portaria nº 1.350/2018, de 14 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://www.abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Port-MEC-1350-2018-12-14.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2019.

(15)

NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo Horizonte: PROEX/UFMG; O Fórum, 2000.

______. Políticas de Extensão Universitária Brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). Regulamento da Extensão Universitária na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT). Pro-Reitoria de Extensão. Forum de Pro-reitores de Extensão (Forproex). Forproex Norte define os indicadores para a avaliação da extensão. Matéria publicada em 9 dez. 2019 e ratificada em 12 dez. 2019. Disponível em: <

https://ww2.uft.edu.br/index.php/ultimas-noticias/26666-forproex-norte-define-os-indicadores-para-avaliacao-da-extensao>. Acesso em: 18

dez. 2019.

FONTES DISPONÍVEIS NA INTERNET

http://www.emaj.ufsc.br/principiosExtensao.pdf https://www.ufmg.br/congrext/Avalia/Avalia1.pdf http://www.mackenzie.br/documentos.html http://www.unifia.edu.br/regulamentos/regulamentos/Extensao.pdf http://portal.unp.br/arquivos/pdf/institucional/docinstitucionais/editaiseformdeextensa o/regulamentos/atividadeextensao-acaocomunitaria.pdf http://www.msb.br/UserFiles/File/2011/REGULAMENTO%20DAS%20ATIVIDADES %20DE%20EXTENSAO%202011.pdf http://www.famath.com.br/pos/pagina/showpage.aspx?cdi=140&tpc=1&pg=Regulam ento%20dos%20Cursos%20de%20Extens%C3%A3o http://www.ufrrj.br/portal/modulo/dext/formularios/normas_de_extensao.pdf

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http://www.renex.org.br/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/01-Plano-Nacional-Extensao/Plano-nacional-de-extensao-universitaria-editado.pdf http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/06-Organizacao-e-Sistematizacao/Organizacao-e-Sistematizacao.pdf http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf.

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ANEXO A – INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO A PARTIR DA PRÓXIMA AVALIAÇÃO IN LOCO

Fonte: Fórum de Pró-reitores de Extensão (Forproex Norte). Publicado em: 9 dez. 2019 e republicado em: 12 dez. 2019. Disponível em: <

https://ww2.uft.edu.br/index.php/ultimas-

noticias/26666-forproex-norte-define-os-indicadores-para-avaliacao-da-extensao>. Acesso em: 18 dez. 2019.

Dimensão 1 - Política de Gestão

 Garantia da qualidade na extensão;

 Estrutura organizacional de suporte à Extensão Universitária;

 Valorização da prática extensionista como critério de promoção na carreira;

 Recursos do orçamento anual público voltado para extensão; Dimensão 2 - Infraestrutura

 Estrutura de pessoal nos órgãos/setores de gestão da extensão;

 Sistemas informatizados de apoio à extensão; Dimensão 3 - Relação Universidade–Sociedade

 Público alcançado por programas e projetos;

 Público alcançado por cursos e eventos;

 Ações de extensão dirigidas às escolas públicas;

 Inclusão de população vulnerável nas ações extensionistas; Dimensão 4 - Plano Acadêmico

 Participação geral da extensão no apoio ao estudante;

 Participação de docentes na extensão;

 Regulamentação de critérios para inclusão da extensão nos currículos;

 Participação de técnicos administrativos na extensão. Dimensão 5 - Produção Acadêmica

 Ações de extensão desenvolvidas por modalidade;

 Publicação de artigos em periódicos com base em resultados da extensão;

Referências

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