• Nenhum resultado encontrado

PROGRAMA DE DISCIPLINA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROGRAMA DE DISCIPLINA"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Disciplina Código

Questão Ambiental e Energética

Semestre Ano Letivo

1º 2014

Área de Concentração “Desenvolvimento Territorial”

Linha de Pesquisa:

1 – Campesinato, capitalismo e tecnologias; 2 – Políticas públicas, ambiente e territórios;

3 – Educação, Saúde e Cultura. Curso: MESTRADO

Número de créditos: 4 Carga Horária: 60 horas Professores responsáveis:

Pedro Ivan Christoffoli Dorival Gonçalves Junior

DISCIPLINA OFERECIDA NOS DIAS: 17 a 21 de Março/2014 Horário: 08:00 às 12:00 - 14:00 às 18:00

Aulas teóricas: 40 Aulas práticas: 20

EMENTA

A disciplina objetiva discutir a questão ambiental e energética tanto a partir da constituição física da natureza, quanto da apropriação das paisagens naturais pelos agentes e atores sociais e suas particularidades sob o capitalismo. A emergência da questão ambiental nas sociedades modernas coloca um importante desafio, orientando a reflexão acerca das possibilidades de um desenvolvimento sustentável. Por isso, esta disciplina necessariamente deve discutir esta problemática desde uma perspectiva multidisciplinar, articulando saberes das Ciências Sociais com as Ciências Naturais, abordando questões que permitam aos estudantes se apropriar dos elementos centrais do complexo debate atual, incorporando em suas reflexões

(2)

para o curso a dimensão sócio-ambiental do desenvolvimento.  

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Questão Ambiental:

1.1. Economia Capitalista, Meio Ambiente e Mudanças Globais

1.2. Problemas Ambientais: Desmatamento e Erosão; Estiagens e Inundações; Mudanças Climáticas e Aquecimento Global

1.3. Desastres Naturais, Risco e Vulnerabilidade Socioespacial 1.4. A Questão Ambiental no Brasil

1.5. O modelo produtivo do agronegócio e a questão ambiental

1.6. Desafios da construção da Agroecologia como matriz produtiva para a agricultura brasileira

2. Energia:

2.1. Panorama mundial da questão energética e ambiental.

2.2. Concepção hegemônica de ciência, natureza e economia.

2.3. A noção de energia e meio Ambiente segundo o pensamento hegemônico.

2.4. Noções fundamentais sobre energia e suas principais tecnologias. 2.5. Geografia dos recursos naturais energéticos.

2.6. Matriz energética e as principais cadeias produtivas de energia.

2.7. A indústria de energia e a questões ambientais, segundo a perspectiva do pensamento hegemônico.

2.8. Bases fundamentais para compreensão da questão energética e ambiental vinculada a realidade social.

2.9. Análise histórica e social da indústria de energia.

2.10. Contradições dos processos de produção energéticos e a emergência das questões ambientais.

2.11. Atuais modelos de organização industrial da energia. 2.12. Regulação ambiental relacionada à indústria de energia.

2.13. Principais cenários de conflitos (em nível nacional e internacional) vinculados às questões energéticas e ambientais.

2.14. Debate: Sustentabilidade Ambiental x Políticas Energéticas. OBJETIVOS

Oportunizar aos alunos a análise dos fatores históricos, políticos e econômicos determinantes da atual condição energético-ambiental no planeta. Discutir a influência econômica nas questões ambientais e energética. Apresentar as categorias centrais relacionadas à produção, ao transporte e ao uso final da energia, abordando as principais concepções existentes de: meio ambiente; natureza; ciência; tecnologia; organização da produção; e organização da distribuição

(3)

da produção. Estas – categorias e concepções – serão utilizadas em suas múltiplas relações e interações, de maneira a induzir à reflexão da temática “Energia e Meio Ambiente”, como processo histórico-social criado no âmbito das contradições sociais, econômicas e ambientais, forjadas no interior dos sistemas de produção; distribuição e consumo de energia, na atualidade.

METODOLOGIA

O curso terá como dinâmica as aulas expositivas dialogadas, quando se pretende oferecer as definições e conceitos gerais sobre os temas tratados. A seguir, teremos a leitura e análise de textos referenciais básicos para subsidiar as discussões e elaboração de trabalhos. Pretende-se propor um seminário final para debater os principais problemas ambientais e energéticos, suas causas e conseqüências.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação constituirá da produção de um texto analítico sobre os temas propostos e um seminário final resultante dos debates (50% da avaliação). Prevê-se um trabalho monográfico a ser definido em conjunto com os alunos (50% da avaliação).

BIBLIOGRAFIA

AB’SABER, A.N. Os domínios de natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. ALIER, J. M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Edifurb, 2008.

ALTIERI, M. Agroecologia. As bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989

BANCO MUNDIAL. Desenvolvimento e mudança climática. São Paulo: Ed. Da UNESP, 2010. BEAUD, M.; BOUGUERRA, M. O estado do ambiente no mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

BECKER. B.; MIRANDA, M. (orgs.). A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

BÔA NOVA, A. C. Energia e Classes Sociais; Edições Loyola; São Paulo, SP; 1985.

BRAILOVSKY, A.E. História ecológica de iberoamérica. Buenos Aires: Le Monde Diplomatique, 2006.

BRANCO, A.M. (org.). Política Energética e Crise de Desenvolvimento, Paz e Terra, São Paulo,

2002.

CAPORAL, F. C. R. COSTABEBBER, J.A. Agroecologia: conceitos e princípios para a

(4)

http://agroecologiaealternativasecologicas.blogspot.com.br/2009/07/agroecologia-conceitos-e-principios.html . Ultimo acesso em Dez/2013.

CAVALCANTI, C. (org.). Desenvolvimento e Natureza: Estudos para uma Sociedade

Sustentável; Editora Cortez; São Paulo, SP; 1995.

CECHIN, A. A natureza como limite da economia. São Paulo: EDUSP/SENAC, 2010.

DAVIGNON, E. Energia e Desenvolvimento: Quais desafios? Quais Métodos? Editora Marco

Zero & AIE-COPPE/UFRJ; Rio de Janeiro, RJ, 1986.

FERREIRA, L. C.; VIOLA, E. (orgs.). Incertezas de sustentabilidade na globalização. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996.

FOSTER, J. B. A Ecologia de Marx, materialismo e natureza. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005.

GOLDEMBERG, J. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento; EDUSP; São Paulo; 1998.

GONÇALVES JUNIOR, D. Reestruturação do setor elétrico brasileiro: estratégia de retomada da taxa de acumulação do capital ?; São Paulo, 2002 . 246p. Dissertação (Mestrado) - Programa Interunidades de Pós-graduação em Energia, Universidade de São Paulo.http://www.iee.usp.br/biblioteca/producao/2002/teses02.htm

GONÇALVES JUNIOR, D. Reformas na indústria elétrica brasileira: a disputa pelas ‘fontes’ e o controle dos excedentes. 416p. Tese (Doutorado em Energia) Programa Interunidades de

Pós-Graduação em Energia da Universidade de São Paulo,

2007. http://www.iee.usp.br/biblioteca/producao/2007/teses2007.htm

HABERMAS, J. 1986. Ciência e Técnica como Ideologia [1968] Madrid: Tecnos.

HÉMERY, D.; DELÉAGE, J; DEBEIR, J. Uma História da Energia; EdUnB; Brasília, DF; 2ª

edição, 2007.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder; Editora

Vozes & PNUMA; Petrópolis, RJ; 5ª Edição, 2007.

LÖWY, M. Eco-socialismo e planificação democrática In: Crítica Marxista,n. 29, 2009.

MARTIN, JEAN-MARIE. A Economia Mundial da Energia; Editora UNESP; 1992.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

MAY, P. H. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

MULLER, C. A. Hidrelétricas Meio Ambiente e Desenvolvimento; Editora McGraw-Hill Ltda; São

Paulo, SP; 1996.

(5)

Curitiba, PR; 2002.

PRIGOGINE, I. & STENGERS, I. A Nova Aliança; Universidade de Brasília, UnB ; Brasília, DF ;

1991.

ROSA, L. P., TOLMASQUIM, M.T., PIRES, J.C.L. A Reforma do Setor Elétrico No Brasil e no

Mundo: Uma Visão Crítica, Relume Dumará, Rio de Janeiro, 1998.

SAUER; I. L. A Reconstrução do Setor Elétrico Brasileiro; Editora Paz e Terra & UFMS; São

Paulo/Campo Grande; 2003.

SAUER; I. L. Política Energética e Crise de Desenvolvimento; Editora Paz e Terra; São Paulo;

2002.

STERN, P. C. (org.). Mudanças e Agressões ao Meio Ambiente; Editora McGraw-Hill Ltda; São

Paulo, SP; 1993.

TIGRE, B. P. Tecnologia e Meio Ambiente; Editora UFRJ; Rio de Janeiro, RJ; 1994.

Professor Responsável pela disciplina: Pedro Ivan Christoffoli

Referências

Documentos relacionados

Os alunos que concluam com aproveitamento este curso, ficam habilitados com o 9.º ano de escolaridade e certificação profissional, podem prosseguir estudos em cursos vocacionais

Sabiamente, a nova lei vai contemplar a prorrogação sucessiva desse prazo nas hipóteses excepcionais de impedimento de acesso à área de pesquisa ou de falta de

Trata-se de um relato de pesquisa e experiência prática, de natureza descritiva, sobre a vivência em um projeto de extensão universitário multidisciplinar realizado na

No 1T18, a JBS registrou uma receita líquida consolidada de R$39.783,2 milhões, o que representa um aumento de 5,8% frente ao 1T17, com destaque para as unidades JBS USA Carne

* Observar e anotar quanto tempo a água ficou pingando e o quanto dela foi liberado em cada amostra de solo, marcando com uma canetinha em seu suporte (parte da

II - os docentes efetivos, com regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais, terão sua carga horária alocada, preferencialmente, para ministrar aulas, sendo o mínimo de 8 (oito)

Portanto, apesar de existir algum conhecimento dos assentados sobre legislação ambiental, principalmente no que tange o PA no qual se localiza seu lote, a impossibilidade

Assim, além de suas cinco dimensões não poderem ser mensuradas simultaneamente, já que fazem mais ou menos sentido dependendo do momento da mensuração, seu nível de