• Nenhum resultado encontrado

Modelagem Conceitual com OntoUML Tipos de Objetos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Modelagem Conceitual com OntoUML Tipos de Objetos"

Copied!
60
0
0

Texto

(1)

Modelagem

Conceitual com

OntoUML – Tipos de

Objetos

Ricardo de Almeida Falbo

Engenharia de Ontologias Departamento de Informática

(2)

Agenda

• UFO – Unified Foundational Ontology

Categorias de Tipos de Objetos

A Linguagem OntoUML

(3)

Ontologia de Fundamentação Unificada

• Unified Foundational Ontology (UFO)

Desenvolvida baseada em um número de teorias das áreas de Ontologia Formal, Lógica Filosófica, Filosofia da Linguagem, Linguística e Psicologia Cognitiva. • Três partes principais: – UFO-A: uma ontologia de objetos – UFO-B: uma ontologia de eventos – UFO-C: uma ontologia de entidades sociais

(4)

Fundamentação

• (1) Tipo Sortal (Sortal Type): provê um princípio de individualização e identidade para suas instâncias. • O princípio de identidade apoia o julgamento se dois

(5)

Princípio de Identidade Única

(6)

Y

(7)

Sortal x Mixin

Maçã

cor = vermelho

Vermelho tipo = maçã

Tipo Sortal Tipo de

Caracterização (Mixin)

(8)

Fundamentação

• Uma vez que não sortais (mixins) não proveem um princípio de identidade para suas instâncias, todos os tipos não sortais em um modelo devem ser representados como classes abstratas. • Todo objeto em um modelo conceitual estrutural deve ser instância de uma classe representando um tipo sortal.

(9)

Distinções entre Categorias de

Tipos de Objetos

Object Type

Sortal Type Non-Sortal Type

Type

{Item Segurável, Vermelho}

Provê um princípio de individualização e identidade para suas instâncias?

{Pessoa, Maçã, Estudante}

DNA, Digital

(10)

Fundamentação

• (2) Um indivíduo (instância) não pode obedecer a

(11)

Um Tipo Sortal não pode ser um supertipo de um Tipo Não-Sortal.

Object Type

Sortal Type Non-Sortal Type

(12)

Rigidez (R+), Semi-Rigidez (R~) e Anti-Rigidez (R-)

• Um tipo T é rígido se para toda instância x de T, x é necessariamente uma instância de T (no senso modal). Em outras palavras, se x instancia T em um dado mundo w, então x deve instanciar T em todo mundo possível w´. Ex.: Pessoa. • Um tipo T é anti-rígido se para toda instância x de T, existe a possibilidade de x não ser uma instância de T. Em outras palavras, se x instancia T em um dado mundo w, então existe um mundo possível w´ em que x não instancia T. Ex.: Estudante. • Um tipo é semi-rígido quando ele não é nem rígido, nem anti-rígido, i.e. é rígido para algumas instâncias e não-rígido para outras. Ex.: Item Segurável.

(13)

ObjectType

Sortal Type Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type

Type

Distinções entre Categorias de

Tipos de Objetos

{Pessoa, Organização} {Item Segurável} {Estudante, Adolescente, Jogador de Futebol, Professor} É rígido ou anti-rígido?

(14)

Fundamentação

(3) Se um indivíduo é classificado como instância de dois sortais ao longo de sua história (P e P’), deve haver exatamente um único sortal rígido definitivo (S) do qual ambos sortais P e P’ são especializações e do qual eles herdam seu pricípio de identidade. P P’

S

… Estudante Professor Pessoa Ricardo

(15)

Princípio da Restrição

P P’ … (4) Instâncias de P and P’ tem de obedecer a um princípio de identidade (por (1)). (5) Os princípios de identidade obedecidos pelas instâncias de P e P’ devem ser o mesmo (por (2)) (6) O princípio de identidade comum não pode ser provido nem por P nem por P’ (tem de ser por S).

S

(16)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type

Type subKind

Distinções entre Categorias de

Tipos de Objetos

{Pessoa, Organização} {Item Segurável} {Estudante, Adolescente, Professor} {Escola}

Provê ou herda um princípio de

individualização e identidade para suas instâncias?

(17)

Fundamentação

• Uma vez que o princípio de identidade único provido por um Kind é herdado por todas as suas subclasses, então: Um tipo não sortal (Mixin) não pode aparecer em um modelo conceitual como um subtipo de um Sortal. Mixin Kind Kind

(18)

Fundamentação

• Uma vez que o princípio de identidade único provido por um Kind é herdado por todas as suas subclasses, então: Um Objeto em um modelo conceitual de domínio não pode instanciar mais do que um único Kind. • Não se deve inferir que não é possível haver herança múltipla. Apenas que um tipo não pode ter múltiplos Kinds como supertipos!

(19)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind

(20)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind

(21)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind

Um subKind TEM de ter como supertipo um (único) Kind.

(22)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind

Um tipo Anti-Rígido TEM de ter como um supertipo um (único) Kind.

(23)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind

(24)

Dependência Relational (D+)

• Um tipo T é relacionalmente dependente de outro tipo

P via a relação R, se para toda instância x de T existe uma instância y de P tal que x e y são relacionadas através de R.

(25)
(26)

Papéis (Roles)

A propriedade relacional (matriculado em) é parte

da definição do papel Estudante.

e n

(27)

Papel (Role)

• Especialização anti-rígida de um Sortal, na qual a condição de especialização é de natureza relacional (derivada da participação em uma relação). Kind Kind Role

(28)

PESSOA ESTUDANTE INSTITUIÇÃO DE ENSINO MUNDO M Kind Kind Role

(29)

PESSOA ESTUDANTE INSTITUIÇÃO DE ENSINO MUNDO M1 Kind Kind Role

(30)

PESSOA ESTUDANTE INSTITUIÇÃO DE ENSINO MUNDO M2 Kind Kind Role

(31)

Fase (Phase)

• Especialização (anti-rígida) de um Sortal, na qual a condição de especialização é intrínseca ao objeto.

• Fases são sempre definidas em Partições de Fases: conjuntos de generalização (generalization set) disjuntos e completos.

Kind

(32)

Idoso PESSOA MUNDO M1 Adulto Adolescente Criança

(33)

Idoso PESSOA MUNDO M2 Adulto Adolescente Criança

(34)

Idoso PESSOA MUNDO M3 Adulto Adolescente Criança

(35)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type

Type

subKind Phase Role

Distinções entre Categorias de

Tipos de Objetos

{Pessoa, Organização} {Insurable Item} {Estudante} {Escola} {Adolescente} Relacionalmente dependente ou independente?

(36)
(37)

Estudante

Pessoa

x

Instância de

(38)

Estudante Pessoa x Instância de

MUNDO M1

Instância de

(39)

Estudante Pessoa x Instância de

MUNDO M2

Instância de

R-Uma vez que Estudante é anti-rígido, deve existir um mundo M2 em que x não é uma instância de

(40)

Estudante Pessoa x Instância de

MUNDO M2

Instância de

R-Mas, uma vez que Pessoa é rígido então x deve ser uma instância de Pessoa em todos os

mundos, incluindo M2.

(41)

Estudante Pessoa x Instância de

MUNDO M2

Instância de

R-Entretanto, dada a semântica de supertipos, temos que em todos os mundos (incluindo M2) quem quer que seja

uma Pessoa é um Estudante, o que é uma contradição.

R+

Instância de

(42)

ObjectType

Sortal Type

Kind

Non-Sortal Type

Rigid Sortal Type Anti-Rigid Sortal Type Type

subKind Phase Role

(43)

Diferentes Categorias de Tipos de

Objetos

Categoria do Tipo Provê Identidade Herda Identidade Rigidez Dependência SORTAL « kind » + - + -« subkind » - + + -« role » - + - + « phase » - + - -NON-SORTAL -

(44)

-Diferentes Categorias de Tipos de

Objetos

Categoria do Tipo Provê Identidade

Herda

Identidade Rigidez Dependência

SORTAL « kind » + - + -« subkind » - + + -« role » - + - + « phase » - + - -NON-SORTAL « category » - - + -« roleMixin » - - - + « mixin » - - ~

(45)
(46)

-Diferentes Categorias de Tipos de Objetos

• Substance Sortal: objetos rígidos, relacionalmente independentes e que proveem um princípio de identidade para suas instâncias. • Kind: substance sortals cujas instâncias são complexos funcionais (functional complexes). Ex.: Pessoa, Carro etc. • Quantity: substance sortals cujas instâncias são quantidades. Ex.: Ouro, Areia, Água etc. • Collective: substance sortals cujas instâncias são coletivos, i.e. coleções de complexos que têm estrutura uniforme. Ex.: Grupo de pessoas, Baralho de cartas, etc.

(47)
(48)

OntoUML

• Extensão da UML que incorpora ao metamodelo da UML 2.0 algumas das distinções ontológicas capturas pela Ontologia de Fundamentação Unificada (UFO-A). • Além de incorporar primitivas de modelagem que representam essas distinções ontológicas, o metamodelo estendido de OntoUML inclui um número de restrições lógicas que governam como essas primitivas podem ser combinadas para formar modelos conceituais consistentes.

(49)

Metamodelo da UML 2.0 Extensões de OntoUML Type isAbstract:Boolean = false Classifier DirectedRelationship Generalization specific 1 generalization * general 1 /general * isCovering:Boolean = false isDisjoint:Boolean = true GeneralizationSet * * Relationship name:String[0..1] NamedElement Element /relatedElement 1..* /target 1..* /source 1..* Class Object Class

Anti Rigid Sortal Class

Mixin Class Sortal Class

{disjoint, complete}

Rigid Sortal Class

Role Phase

SubKind Substance Sortal

{disjoint, complete} {disjoint, complete} {disjoint, complete}

Non Rigid Mixin Class

{disjoint, complete}

Rigid Mixin Class

Category

{disjoint, complete}

Anti Rigid Mixin Class Semi Rigid Mixin RoleMixin Mixin Quantity isExtensional:Boolean Collective Kind {disjoint, complete}

(50)

Estereótipos de OntoUML

Categoria do Tipo Estereótipo

Kind <<kind>> Quantity <<quantity>> Collective <<collective>> Subkind <<subkind>> Phase <<phase>> Role <<role>> Category <<category>> RoleMixin <<roleMixin>> Mixin <<mixin>>

(51)
(52)

Foundational OPs e OntoUML

• OntoUML incorpora Foundational Ontology Patterns, baseados em UFO, dentre eles: – Padrão Subkind – Padrão Phase – Padrão Role – Padrão RoleMixin

(53)

Padrão Subkind

• Subkinds podem se manifestar de duas maneiras: – (i) como uma especialização de um tipo S (kind ou subkind) ou – (ii) como parte de um conjunto de generalizações (GS) que têm como superclasse comum tipo S (kind ou subkind). Kind ou Subkind Kind ou Subkind

(54)

Padrão Phase

• Fases sempre se manifestam como parte de uma Partição de Fases, na qual há sempre um único supertipo comum que é necessariamente um Sortal (S). Kind, Subkind, Phase ou Role ...

(55)

Padrão Role

• Papéis representam especializações de Sortais que têm como condição de especialização uma relação. Kind, Subkind, Phase ou Role Kind, Subkind, Phase ou Role

(56)

Padrão RoleMixin

• Problema: Papéis com tipos disjuntos admissíveis.

(57)
(58)
(59)

Padrão RoleMixin

«roleMixin» A «role» B F D E «role» C 1..* 1..*

(60)

Referências

• Guizzardi, G., Ontological Foundations for Structural Conceptual Models, Universal Press, 2005. 410 p.

Referências

Documentos relacionados

Pra você, que ainda não assistiu e ficou curioso(a), segue abaixo o link direto, caso queira ver... Falo de pessoas, da SEVIA... de tanta coisa que vi e vivi.... Espaço Salute!.

Com base nos resultados da pesquisa referente à questão sobre a internacionalização de processos de negócios habilitados pela TI com o apoio do BPM para a geração de ganhos para

1 – O reembolso das unidades de participação só se poderá efectuar a partir do 7.º ano da constituição do Fundo. 2 – A partir dessa data, o reembolso das unidades

• Lista de argumentos tipados como uma função; • Resposta tipada declarada ou inferida;. • Captura de contexto no escopo onde foi declarado; • Modificar o contexto no escopo

Gostava que muitos meninos fossem tão felizes como eu sou, mas sei que há muitas crianças neste mundo que não sabem o que é alegria, nem sabem o que é brincar8. Queria que todas

No dia do batismo, quando Ele recebeu o Espírito Santo no dia em que João batizou, João disse: “Eu observei e vi o Espírito de Deus descendo como uma pomba do céu, e uma Voz

Da mesma forma, O Filho de Deus teve uma existência com Deus, interagiu com Deus, porem como eu e você Ele não tinha um corpo como o temos hoje, mas quando chegou o momento do Filho

O presente artigo tem como objetivos relatar e discutir a experiência docente do exercício da mentoria para uma turma de graduação em Medicina durante o período de seis anos (de