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55º Congresso Brasileiro de Cerâmica, 29 de maio a 01 de junho de 2011, Porto de Galinhas, PE, Brasil

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SÍNTESE DE “WHISKERS” DE CaSiO3 EM FLUXO SALINO PARA O REFORÇO DE BIOMATERIAIS

M. Motisuke1,a, C. A. Bertran2

1

Instituto de Ciência e Tecnologia, UNIFESP, São José dos Campos, SP

2

Instituto de Química, UNICAMP, Campinas, SP

a

Rua Talim, 330, Vila Nair, São José dos Campos, CEP 12231-280, São José dos Campos, SP

motisuke@unifesp.br

RESUMO

Há tempos emprega-se “whiskers” cerâmicos como reforço de materiais nas mais diversas aplicações, porém os materiais com os quais estes são comumente fabricados (carbeto e nitreto de silício) não permitem a sua utilização no campo dos biomateriais devido à sua elevada toxicidade. Assim, torna-se interessante sintetizar “whiskers” biocompatíveis capazes de reforçar biomateriais cerâmicos e poliméricos sem prejudicar a saúde dos pacientes. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo propor uma rota de síntese de “whiskers” de CaSiO3, uma biocerâmica

biocompatível, bioativa e reabsorvível. Utilizou-se um fluxo de NaCl/KCl a 900°C para crescer cristais de wollastonita que foram caracterizados por difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura. O método proposto mostrou-se eficiente para o crescimento de "whiskers" com razão de aspecto da ordem de 10.

Palavras-chave: wollastonita, whiskers, síntese por fusão de sais

INTRODUÇÃO

Silicato de Cálcio (wollastonita)

Dentre as biocerâmicas utilizadas para o reparo de defeitos ósseos os silicatos, em especial a wollastonita, são materiais de grande interesse uma vez que estudos publicados na literatura (1; 2; 3) demonstraram a bioatividade de vitrocerâmicas compostas por CaO e SiO2 e com baixas ou nenhuma quantidade de P2O5 pela

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evidência da formação de uma capa de apatita tanto em fluído corpóreo simulado (FCS) como “in vivo”. Estes resultados foram de encontro à crença da época de que para uma biocerâmica induzir a precipitação de uma capa de apatita era necessário que sua composição tivesse CaO e P2O5 (4).

O mecanismo envolvido na formação da capa de apatita na superfície de amostras de wollastonita imersas em FCS foi descrita por de Aza e colaboradores (5): em pH igual a 7,25 o mecanismo de reação começa com a troca iônica de íons H3O+ do FCS com íons cálcio instáveis levando a formação de uma camada de hidrogel de sílica amorfo e um repentino aumento do pH de 9,0 para 10,5 na interface wollastonita / FCS. Esta condição permite uma dissolução parcial da sílica amorfa e a subsequente precipitação de apatita. De acordo com este trabalho, o mecanismo é o mesmo tanto para materiais cristalinos como amorfos baseados em sílica (SiO2).

Síntese de “whiskers” por fusão de sais

A fabricação de “whiskers” e fibras cerâmicas não é um processo simples. As metodologias comumente empregadas método hidrotérmico (6; 7), decomposição de agentes quelantes (8) e microemulsão (9) são inviáveis em larga escala por sua complexidade e elevado custo. Além disso, estes processos normalmente levam à produção de compostos de baixa cristalinidade, baixa relação de aspecto e, principalmente, baixa pureza de fase cristalina resultando para whiskers de biocerâmicas, em compostos com biocompatibilidade e bioatividade prejudicadas (10).

A síntese por fusão de sais (MSS) (7; 11) é há muito é utilizada na preparação de ferritas, titanatos, niobatos, mulita, entre outros “whiskers” empregados na fabricação de suportes para catalisadores. Por isso, este método apresenta um diferencial quanto à complexidade de síntese e controle das propriedades. A fusão de sais é uma metodologia simples para a fabricação de “whiskers” cerâmicos. Este método emprega uma mistura de sais alcalinos e nanopartículas da cerâmica (ou óxidos e sais que darão origem a esta cerâmica) que é aquecida até a formação de um fluxo (fusão dos sais) que dará a mobilidade e a solubilidade necessárias para a formação e/ ou crescimento do “whisker” (12).

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A morfologia e a relação de aspecto do “whisker” sintetizado por fusão de sais dependem da temperatura e composição do fluxo e do tamanho de partícula dos materiais precursores (7; 11; 13) e em comparação com métodos cerâmicos convencionais (reação no estado sólido) é vantajoso, pois utiliza temperaturas mais baixas e permite o controle do tamanho da partícula formada (11; 14).

A escolha do fluxo salino é de extrema importância para que se possa controlar de maneira satisfatória o crescimento e a morfologia do grão formado. Existem dois critérios que devem sempre ser considerados (14):

• O ponto de fusão do sal deve ser baixo e apropriado para a síntese da fase cristalina desejada; e

• O sal deve ter elevada solubilidade em água para que seja lavado facilmente após a síntese, evitando contaminações.

A Figura 1 mostra esquematicamente as etapas de um processo MSS para a fabricação de um composto cerâmico.

Figura 1 - Esquema do processo MSS. Adaptado de Yoon e colaboradores (11).

“Whiskers” de wollastonita (CaSiO3) foram preparados por Hayashi e colaboradores (7) a partir de partículas desta mesma cerâmica em um fluxo de NaCl, KCl em temperaturas variando de 850 a 1000°C. O com primento dos “whiskers” foi diretamente afetado pela mobilidade dos componentes no fluxo salino que está

Sal

Óxidos

Estágio I: mistura dos óxidos com sal

Sal fundido Estágio II: Fusão do sal, rearranjo e difusão dos óxidos Estágio III: Nucleação e crescimento da fase desejada.

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intimamente ligado à taxa de difusão dos componentes e/ ou à viscosidade do fluxo durante o aquecimento do sistema. Assim, para o fluxo composto de uma mistura de 1:1 de NaCl+KCl há uma maior diferença entre a temperatura de fusão do fluxo e a temperatura de síntese, resultando em “whiskers” com maior relação de aspecto. Os pontos de fusão do NaCl, KCl e NaCl+KCl (1:1) são, respectivamente, 801, 774 e 645°C.

Geralmente, os materiais de partida se dissolvem completamente no fluxo durante o tratamento térmico e os cristais sintetizados são obtidos durante o resfriamento. A solubilidade da wollastonita no fluxo de sais deve ser bem baixa para que se considere que o material de partida não se dissolva completamente no fluxo. Este fato sugere que os whiskers devem crescer basicamente segundo o mecanismo de Ostwald ripening, no qual o crescimento se dá não durante o resfriamento, mas sim na fusão. A taxa de dissolução dos materiais depende das propriedades dos materiais de partida como tamanho de partícula e atividade química (11).

Tas (14) estudou a influência dos fatores de processo (composição de fluxo, temperatura e tempo de reação) no crescimento de “whiskers” de hidroxiapatita. Neste estudo verificou-se que o processo ocorria da seguinte maneira: (i) A fase líquida formada pelo fluxo dissolve todos os materiais de partida; (ii) com o aumento da temperatura, partículas de HA são formadas através de um processo de nucleação e crescimento e (iii) conforme o fluxo resfria, passando por seu ponto de fusão até a temperatura ambiente, uma rápida cristalização da cerâmica ocorre ao longo do eixo de crescimento preferencial.

A solubilidade da cerâmica no fluxo de sais fundidos, dependente da temperatura, é um fator determinante no processo de síntese por fusão de sais (14). Assim, um estudo detalhado sobre solubilidade de cada cerâmica nos sais que compõe o fluxo passa a ser uma etapa fundamental para o sucesso do processo.

MATERIAIS E MÉTODOS

A síntese de “whiskers” de wollastonita, CaSiO3, foi feita utilizando o método de fusão de sais reativo partindo-se de carbonato de cálcio, CaCO3, obtido em laboratório (15) e dióxido de silício, SiO2, (gentilmente cedido pelo LLPQC-Unicamp).

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Primeiramente, o CaCO3 foi calcinado a 800°C durante 2 horas para transformá-lo em óxido de cálcio, CaO, Equação (A). Em seguida, este foi misturado em proporção equimolar com SiO2 e, finalmente, esta mistura foi dispersada em um fluxo salino NaCl-KCl em razão 6:1. A mistura NaCl-KCl-CaO-SiO2 foi levada a um forno tipo mufla a 900°C.

Foram testados diferentes tempos de patamar a fim de se determinar o tempo necessário para a total formação do CaSiO3 sem, no entanto, afetar a razão de aspecto dos “whiskers”. A reação de formação da wollastonita está descrita na Equação (B). A tabela 1 mostra as condições de síntese de cada amostra.

2 800 3 CaO CO CaCO ∆ →oC + Equação (A) 3 2 CaSiO SiO

CaO + NaCl−KCl→ Equação (B)

Tabela 1 - Condições de síntese e nomenclatura das amostras.

Amostra T (°C) Patamar (min)

WCaSiO3-30min

900

30

WCaSiO3-120min 120

WCaSiO3-360min 360

As fases cristalinas formadas após a síntese foram determinadas por meio de difração de raios X (Shimadzu XRD7000, 10-40°, 30mA , 40kV). A morfologia e a razão de aspecto dos “whiskers” foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura (JEOL JSM6360-LV e JEOL 5900LV) das amostras recobertas com ouro (Bal-Tec MCS 010).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O método proposto mostrou-se eficiente na síntese de “whiskers” de wollastonita, com razão de aspecto da ordem de 10, a partir da mistura de seus óxidos precursores (CaO e SiO2) em um fluxo NaCl-KCl. Entretanto, de acordo com o difratograma de raios X da amostra obtida após 30 e 120 minutos (Figura 2) a reação de formação da wollastonita não foi completa e uma grande quantidade de óxido de silício cristalino (cristobalita, JCPDS 04-0349) se formou.

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Figura 2 - Difração de raios X dos "whiskers" obtidos e da sílica utilizada como precursor do CaSiO3. Legenda: C = cristobalita (JCPDS 04-0379) e W = wollastonita (JCPDS

43-1450).

De fato, nas micrografias eletrônicas da Figura 3 e Figura 4 observa-se que a amostra apresenta-se heterogênea, com agulhas de wollastonita e aglomerados de partículas, provavelmente de cristobalita. Já na amostra obtida após 360 minutos (Figura 5), os “whiskers” de wollastonita são predominantes e apresentam morfologia mais homogênea. Entretanto, entre os emaranhados de agulhas observa-se a preobserva-sença de partículas de cristobalita como pode também observa-ser evidenciado no difratograma de raios X (Figura 2).

Figura 3 - Whiskers CaSiO3 obtidos após reação em fluxo salino de NaCl-KCl a 900°C por

30 minutos. Amostra heterogênea, mas observa-se a formação de agulhas com razão de aspecto da ordem de 10.

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Figura 4 - Whiskers CaSiO

120 minutos. Amostra ainda bastante heterogênea, mas observa

mais bem definidas e com razão de aspecto maior que 10.

Figura 5 - Whiskers de

NaCl-KCl a 900°C por 360 minutos. Amostra com predomínio de agulhas com razão de aspecto maior que 10, mas ainda observa

A quantidade de cristobalita

patamar a 900°C como pode ser observado na difração de raios X e nas micrografias eletrônicas de varredura. Entretanto, não foi realizada uma medida quantitativa da cinética de reação de formação de

ocorre durante a formação do fluxo salino.

Para que a formação de “whiskers” aconteça é necessário que os precursores estejam totalmente solubilizados no fluxo salino. Apesar de ser visível que o tempo de patamar influência na eficiência da reação de

wollastonita, o fato da reação não ter alcançado 100% mesmo após 360 minutos pode ser explicado pela baixa reatividade e/ ou solubilidade dos precursores utilizados. E a formação de

fato do precursor utilizado já possuir uma pequena fração de fase cristalina que apresenta reatividade extremamente baixa e, consequentemente, reduz o rendimento da reação de formação do CaSiO

observa a presença do CaO que não reagiu durante o processo, pois este, provavelmente, foi lavado junto com o processo de eliminação da fase salina.

Whiskers CaSiO3 obtidos após reação em fluxo salino de NaCl

120 minutos. Amostra ainda bastante heterogênea, mas observa-se a formação de agulhas mais bem definidas e com razão de aspecto maior que 10.

Whiskers de CaSiO3 obtidos após reação de CaO e SiO2 em fluxo salino de

KCl a 900°C por 360 minutos. Amostra com predomínio de agulhas com razão de aspecto maior que 10, mas ainda observa-se a presença de partículas.

cristobalita parece diminuir conforme se aumenta o tempo de patamar a 900°C como pode ser observado na difração de raios X e nas micrografias eletrônicas de varredura. Entretanto, não foi realizada uma medida quantitativa da cinética de reação de formação de wollastonita, Equação (B), ocorre durante a formação do fluxo salino.

Para que a formação de “whiskers” aconteça é necessário que os precursores estejam totalmente solubilizados no fluxo salino. Apesar de ser visível que o tempo de patamar influência na eficiência da reação de formação dos “whiskers” de , o fato da reação não ter alcançado 100% mesmo após 360 minutos pode ser explicado pela baixa reatividade e/ ou solubilidade dos precursores utilizados. E a formação de cristobalita durante a síntese pode ter aconte

fato do precursor utilizado já possuir uma pequena fração de fase cristalina que apresenta reatividade extremamente baixa e, consequentemente, reduz o rendimento da reação de formação do CaSiO3. Nos difratogramas de raios X não se nça do CaO que não reagiu durante o processo, pois este, provavelmente, foi lavado junto com o processo de eliminação da fase salina.

obtidos após reação em fluxo salino de NaCl-KCl a 900°C por se a formação de agulhas mais bem definidas e com razão de aspecto maior que 10.

em fluxo salino de KCl a 900°C por 360 minutos. Amostra com predomínio de agulhas com razão de aspecto

se a presença de partículas.

conforme se aumenta o tempo de patamar a 900°C como pode ser observado na difração de raios X e nas micrografias eletrônicas de varredura. Entretanto, não foi realizada uma medida , Equação (B), que

Para que a formação de “whiskers” aconteça é necessário que os precursores estejam totalmente solubilizados no fluxo salino. Apesar de ser visível que o tempo formação dos “whiskers” de , o fato da reação não ter alcançado 100% mesmo após 360 minutos pode ser explicado pela baixa reatividade e/ ou solubilidade dos precursores durante a síntese pode ter acontecido pelo fato do precursor utilizado já possuir uma pequena fração de fase cristalina que apresenta reatividade extremamente baixa e, consequentemente, reduz o . Nos difratogramas de raios X não se nça do CaO que não reagiu durante o processo, pois este, provavelmente, foi lavado junto com o processo de eliminação da fase salina.

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CONCLUSÕES

A metodologia proposta para a fabricação de “whiskers” de wollastonita foi válida, entretanto, é necessário padronizá-la para que seja possível a obtenção de “whiskers” com razão de aspecto, homogeneidade de morfologia e composição satisfatórias para permitir a sua aplicação como reforço de matrizes de cimento de fosfato de cálcio.

Além disso, é interessante buscar outra fonte de sílica. A formação de cristobalita durante a síntese pode ter acontecido pelo fato do precursor utilizado já possuir uma pequena fração de fase cristalina que apresenta reatividade extremamente baixa e, consequentemente, reduz o rendimento da reação de formação do CaSiO3.

AGRADECIMENTOS

Os autores gostariam de agradecer à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo pelo apoio financeiro e ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron pelas micrografias eletrônicas de varredura da figura 3.

REFERÊNCIAS

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4. Pernot, F., et al. New glass-ceramic materials for prosthetic applications. Journal of Materials Science. 1979, Vol. 14.

5. de Aza, P. N., et al. Bioceramics-simulated body fluid interfaces: pH and its influence of hydroxyapatite formation. Journal of Materials Science: Materials in Medicine. 7, 1996, Vol. 7.

6. Kobayashi, M., Petrykin, V. e Kakihana, M. Hydrothermal Synthesis and Photocatalytic Activity of Whisker-like Rutile-type Titanium Dioxide. Journal of the American Ceramic Society. 2009, Vol. 92.

(9)

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16. Yoshikawa, M. e Toda, T. Reconstruction of alveolar bone defect by calcium phosphate compounds. Journal of Biomedical Materials Research B Applied Biomaterials. 2000, Vol. 53, 4.

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SYNTHESIS OF CaSiO3 WHISKERS BY ALKALINE SALT FLUX FOR BIOMATERIALS REINFORCEMENT

ABSTRACT

Ceramic materials reinforcement by whiskers has been employed for a long time in a variety of industrial applications. Nevertheless, the materials by which these whiskers are commonly made of (carbide and silicon nitride) do not allow their use in the biomaterials field due to the high toxicity related to these materials. Then, it is of interest to synthesize ceramic whiskers which could reinforce biocompatible ceramic and polymeric biomaterials without harming the patients’ health. In this manner, the aim of this work is to propose a synthetic route to produce whiskers of CaSiO3

(wollastonite): a biocompatible, bioactive and resorbable biomaterial. It was employed the molten salt synthesis at 900°C to grow wollastonite crystals which were characterized by X ray diffraction and scanning electron microscopy. The proposed method was efficient for growing whiskers with aspect ratio ranging 10.

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