Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo
Demonstrações financeiras
Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
3 - 4Balanços patrimoniais - Ativo
5Balanços patrimoniais - Passivo
6Demonstrações de resultados
7Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
8Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto
9Notas explicativas às demonstrações financeiras
10 - 24KPMG Auditores Independentes
R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467
01060-970 - São Paulo, SP - Brasil
Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Aos
Administradores e aos Acionistas do
Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo (Nova denominação social do Dresdner Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo em função da aquisição do controle acionário pelo The Bank of Nova Scotia) São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações financeiras do Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo (Nova denominação social do Dresdner Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo em função da aquisição do controle acionário pelo The Bank of Nova Scotia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo,13 de fevereiro de 2012
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Giuseppe Masi
SCOTIABANK BRASIL S.A. BANCO MÚLTIPLO
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
2011 2010
Ativo
Circulante 374.408 464.873
Disponibilidades 1.089 1.340
Aplicações interfinanceiras de liquidez 6.066 17.234 Aplicações no mercado aberto 3.499 15.003 Aplicações em depósitos interfinanceiros 2.567 2.231 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 346.694 419.551
Carteira própria 329.287 114.541
Instrumentos financeiros derivativos - 239.623 Vinculados à prestação de garantias 17.407 65.387 Relações interfinanceiras 29 65
Créditos vinculados:
Depósitos no Banco Central 29 65
Operações de crédito 2.640 23.102
Operações de crédito
Setor público - 4.428
Setor privado 2.640 18.807
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (133)
Outros créditos 17.597 3.207
Carteira de câmbio 9.401
-Negociação e intermediação de valores 12 852
Diversos 8.230 2.355
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (46)
-Outros valores e bens 293 374
Despesas antecipadas 293 374
Realizável a longo prazo 44.369 52.283
Operações de crédito - 10.138
Operações de crédito
Setor público - 7.741
Setor privado - 2.629
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (232)
Outros créditos 44.345 42.032
Diversos 44.345 42.032
Outros valores e bens 24 113
Despesas antecipadas 24 113
Permanente 6.316 6.954
Investimentos 6 6
Outros investimentos 6 6
Imobilizado de uso 5.328 6.587
Outras imobilizações de uso 12.738 13.334
Depreciações acumuladas (7.410) (6.747)
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
2011 2010 Passivo Circulante 38.365 212.550 Depósitos 12.533 185.539 Depósitos à vista 86 95 Depósitos interfinanceiros - 150.788 Depósitos a prazo 12.447 34.656
Obrigações por empréstimos 9.391
-Empréstimos no exterior 9.391
-Outras obrigações 16.441 27.011
Fiscais e previdenciárias 8.612 14.957
Negociação e intermediação de valores 30 3.775
Diversas 7.799 8.279
Exigível a longo prazo 22.102 42.313
Depósitos - 11.143 Depósitos a prazo - 11.143 Outras obrigações 22.102 31.170 Fiscais e previdenciárias 6.746 15.677 Diversas 15.356 15.493 Patrimônio líquido 364.626 269.247 Capital: De domiciliados no exterior 266.222 177.382 Reservas de lucros 98.404 91.865 Total do passivo 425.093 524.110
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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por lote de mil ações)
2º Semestre
2011 2011 2010 Receitas da intermediação financeira 19.888 44.912 50.287
Operações de crédito 1.347 3.455 7.951 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 18.156 27.820 23.539 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 385 13.637 18.797
Despesas da intermediação financeira (3.601) (13.626) (26.610)
Operações de captação no mercado (3.561) (13.577) (26.472) Operações de empréstimos, cessões e repasses (179) (179) -Resultado de operações de câmbio (133) (188) (177) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 272 318 39
Resultado bruto da intermediação financeira 16.287 31.286 23.677 Outras receitas (despesas) operacionais (8.571) (27.879) (19.062)
Receitas de prestação de serviços - - 7.303 Despesas de pessoal (10.369) (20.544) (17.655) Outras despesas administrativas (8.610) (15.995) (16.638) Despesas tributárias (1.770) (4.677) (2.919) Outras receitas operacionais 12.197 13.406 11.492 Outras despesas operacionais (19) (69) (645)
Resultado operacional 7.716 3.407 4.615 Resultado não operacional (213) (175) 281 Resultado antes da tributação e participações no lucro 7.503 3.232 4.896 Imposto de renda e contribuição social 3.027 3.307 1.523
Provisão para imposto de renda 1.443 978 961 Provisão para contribuição social 1.584 2.329 562
Lucro líquido do semestre / exercício 10.530 6.539 6.419 Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 5,50 3,41 4,46
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E
SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Em milhares de reais)
Capital Aumento Atualização de títulos Incentivos Ajustes de avaliação Lucros (prejuízos)
social de capital patrimoniais Outras Legal Estatutárias Fiscais patrimonial acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2010 174.741 - 2.641 13 12.224 - - 487 73.209 263.315
Aumento de capital conforme AGE de 17/12/2010 - 2.641 (2.641) - - - - - -
-Transferência conforme Estatuto e AGE de 17/12/2010 - - - - - 73.209 - - (73.209)
-Transferência conforme AGE de 17/12/2010 - - - (13) - - 13 - -
-Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - - - (487) - (487)
Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 6.419 6.419
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal - - - - 321 - - - (321)
-Reservas estatutárias - - - - - 6.098 - - (6.098) -Saldos em 31 de dezembro de 2010 174.741 2.641 - - 12.545 79.307 13 - - 269.247 Saldos em 1º de janeiro de 2011 174.741 2.641 - - 12.545 79.307 13 - - 269.247
Aprovação do aumento de capital em 28/09/2011 2.641 (2.641) - - - - - - -
-Aumento de capital conforme AGE de 23/11/2011 88.840 - - - - - - - - 88.840
Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 6.539 6.539
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal - - - - 327 - - - (327)
-Reservas estatutárias - - - - - 6.212 - - (6.212) -Saldos em 31 de dezembro de 2011 266.222 - - - 12.872 85.519 13 - - 364.626 Saldos em 1º de julho de 2011 174.741 2.641 - - 12.545 79.307 13 - (3.991) 265.256
Aprovação do aumento de capital em 28/09/2011 2.641 (2.641) - - - - - - -
-Aumento de capital conforme AGE de 23/11/2011 88.840 - - - - - - - - 88.840
Lucro líquido do semestre - - - - - - - - 10.530 10.530
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal - - - - 327 - - - (327)
-Reservas estatutárias - - - - - 6.212 - - (6.212) -Saldos em 31 de dezembro de 2011 266.222 - - - 12.872 85.519 13 - - 364.626
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Em milhares de reais)
2º Semestre
2011 2011 2010
Atividades operacionais
Lucro líquido do semestre / exercício 10.530 6.539 6.419 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido
(Reversão) de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (319) (365) (39)
Constituição de provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 46 46
-Depreciações e amortizações 985 1.905 1.613 (Ganho) na alienação de investimentos - - (117)
Perda na baixa de imobilizado de uso 23 23 112
Perda na baixa de diferido / intangível 190 190
-Despesas (reversão) com provisões fiscais e trabalhistas (10.011) (9.623) 800
Movimentação em títulos e valores mobiliários, líquida dos efeitos tributários - - (487)
Variação de ativos e obrigações (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez (2.567) (2.567) -Redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 73.159 72.857 74.405 Reversão (aumento) em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 36 36 (61)
(Aumento) em relações interdependências (165) - (28)
Redução em operações de crédito 17.614 30.965 52.525 Redução (aumento) em outros créditos (15.839) (16.749) 55.906 Redução (aumento) em outros valores e bens 174 170 (7)
(Redução) em depósitos (168.043) (184.149) (101.930) (Redução) em recursos de aceites e emissão de títulos - - (49.944) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 9.391 9.391 -(Redução) em outras obrigações (3.077) (10.015) (37.579) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (87.873) (101.346) 1.588 Atividades de investimentos Alienação de investimentos - - 130
Alienação de imobilizado de uso 93 1.030 -Aquisição de imobilizado de uso (136) (1.399) (2.459) Aplicações no ativo intangível (1) (1.111) -Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (44) (1.480) (2.329) Atividades de financiamentos Aumento de capital em dinheiro 88.840 88.840 -Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos 88.840 88.840 -Aumento (redução) líquido(a) de caixa e equivalente de caixa 923 (13.986) (741)
Disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez no início do semestre / exercício 3.665 18.574 19.315 Disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez no fim do semestre / exercício 4.588 4.588 18.574 Aumento (redução) líquido(a) de caixa e equivalente de caixa 923 (13.986) (741)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
1. Contexto Operacional
O Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo (“Banco”) está organizado e autorizado a exercer a sua atividade como Banco Múltiplo e a operar por meio das carteiras comercial (incluindo câmbio) e investimentos.
Como resultado do Contrato de Compra e Venda de Ações assinado em 16 de setembro de 2010 e das
respectivas aprovações por parte do Banco Central do Brasil, o controle acionário e a gestão do Banco
foram transferidos para o The Bank of Nova Scotia e para o BNS Investments Inc., ambos com sede
no Canada. A partir de 03 de Outubro de 2011, a razão social do Banco passou a ser Scotiabank Brasil S.A. Banco Múltiplo.
2. Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária e as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e do Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), quando aplicáveis.
A autorização para a emissão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria em 13 de fevereiro de 2012.
As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de certos instrumentos financeiros, provisões para contingências, outras provisões e sobre a determinação da vida útil de certos ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas.
Os valores realizáveis e exigíveis até um ano e após um ano são segregados, respectivamente, em circulante e longo prazo, na forma da regulamentação vigente.
As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas com base no método indireto e os valores de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e às aplicações interfinanceiras de liquidez - aplicações em operações compromissadas, com conversibilidade imediata, ou com prazo original igual ou inferior a noventa dias e as reservas no BACEN.
3. Descrição das Principais Práticas Contábeis a) Apuração de resultado
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
b) Ativos circulante e realizável a longo prazo
Demonstrados pelos valores de realização, deduzido quando aplicável das correspondentes rendas a apropriar, incluindo os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos, e ajustados por provisão, quando aplicável até a data do balanço.
c) Títulos e valores mobiliários
O Banco classifica seus títulos e valores mobiliários em títulos para negociação que incluem aqueles adquiridos com o objetivo de serem ativa e freqüentemente negociados, sendo contabilizados pelo valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização, conforme previsto na Circular nº 3.068/01, em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. Independentemente do prazo de vencimento, os títulos para negociação são classificados no ativo circulante.
d) Instrumentos financeiros derivativos
De acordo com a Circular nº 3.082/02 e regulamentações posteriores, os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da Administração para fins ou não de proteção (hedge).
As operações que utilizam instrumentos financeiros efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.
e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Fundamentada na análise das operações em aberto, efetuada pela Administração para concluir quanto ao valor adequado para absorver prováveis perdas na sua realização levando em conta a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, bem como o disposto na Resolução CMN nº 2.682/99.
f) Permanente
Demonstrado ao custo, combinado com os seguintes aspectos:
• Outros investimentos: são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável;
• Depreciação: calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo 10% para móveis, equipamentos, sistema de segurança e instalações e 20% para veículos e sistema de processamento de dados; e
• Amortização dos ativos intangíveis e do diferido: calculada pelo método linear, em até 5 anos. Os ativos diferidos estão representados por aquisição e desenvolvimento de logiciais registrados até
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
g) Redução ao valor recuperável
Os ativos têm o seu valor recuperável testado, no mínimo anualmente, caso haja indicadores de perda de valor.
h) Passivos circulante e exigível a longo prazo
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias (em base pro rata) e cambiais incorridos.
i) Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A contribuição social é calculada à alíquota de 15% sobre o resultado tributável.
j) PIS e COFINS
As contribuições para o PIS são provisionadas pela alíquota de 0,65% e para a COFINS pela alíquota de 4%, na forma da legislação vigente.
k) Contingências
O Banco segue as diretrizes da Resolução CMN nº 3.823/09 que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas.
Nas demonstrações financeiras não são reconhecidos os ativos contingentes, exceto quando da existência de evidências que propiciam a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.
As ações são classificadas como perda provável, possível ou remota, sendo constituída provisão para aquelas de perda provável, de acordo com a estimativa do valor da perda, considerando-se a opinião de nossos assessores jurídicos, a natureza das ações e o posicionamento dos tribunais para causas de natureza semelhante.
4. Aplicações Interfinanceiras de liquidez
2011 2010
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
5. Títulos e Valores Mobiliários
O custo atualizado (acrescidos dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:
2011 2010
Até 365 dias
Valor de mercado /
contábil atualizado Custo
Valor de mercado /
contábil atualizadoCusto
Títulos para negociação
Carteira própria 329.287 329.287 326.759 114.541 114.891
LTN 329.287 329.287 326.759 114.507 114.857
NTN - - - 34 34
Vinculados à prestação de garantias 17.407 17.407 17.273 65.387 65.586
LTN - depositados na BM&FBovespa 16.225 16.225 16.100 63.247 63.440
LTN - depositados na clearing de câmbio 1.182 1.182 1.173 2.140 2.146
Total de títulos para negociação 346.694 346.694 344.032 179.928 180.477
Os títulos públicos encontram-se custodiados junto ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).
O valor de mercado é apurado com base nos preços dos ativos divulgados por fontes externas, como ANBIMA, Corretoras / Distribuidoras ou pelo método de descapitalização de fluxos de pagamentos futuros por fatores de desconto correspondentes às taxas obtidas das curvas de mercado.
6. Instrumentos Financeiros Derivativos
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender às necessidades próprias e de seus clientes. Essas operações têm por finalidade gerenciar as exposições de riscos de mercado, que estão associados a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices. A política de atuação, o controle, o estabelecimento de estratégias de operações, bem como o limite dessas posições, seguem diretrizes da Administração do Banco.
As operações de futuros, “swap” e opções são registradas em contas patrimoniais e de compensação pelo valor do contrato ou valor referencial e estão registradas na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Mercadorias e de Futuros ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos.
Os quadros a seguir demonstram os valores referenciais atualizados ao preço de mercado, os respectivos ajustes a receber e a pagar e as exposições líquidas nos balanços patrimoniais para os instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2011 e 2010:
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
2011 2010
Valores de mercado Valores de mercado
Valores referenciais
Ajuste a receber
(pagar) referenciais Valores
Ajuste a receber (pagar) Contratos futuros Posição comprada 111.725 4 468.938 (3.553) DI 92.967 6 114.844 93 DDI - - 258.612 (2.665) Dólar 18.758 (2) 95.482 (981) Posição vendida 380.396 (19) 773.431 631 DI 360.713 (25) 698.217 (127) DDI 18.743 2 75.214 758 Dólar 940 4 - -
Em 31 de dezembro de 2011, além dos ajustes diários de contratos futuros, encontra-se registrado na rubrica “Outras obrigações - negociação e intermediação de valores” no passivo circulante, o montante de R$ 3 (2010 - R$ 1), referente a comissões e corretagens a liquidar junto à BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Mercadorias e de Futuros.
2010
Valores de mercado Valores de custo Valores referenciais Exposição líquida ativa / (passiva) Exposição líquida ativa / (passiva) Contratos de “swap” Posição ativa 519.469 519.469 495.743 CDI 146.107 146.107 138.718 Prefixado 373.362 373.362 357.025 Posição passiva (279.846) (279.846) (270.819) Dólar (279.846) (279.846) (270.819) Opções listadas - - 67
Compra de opção de venda - IDI - - 210
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
(Em milhares de reais)
2011 2010 Até 1 mês De 1 a 6 meses De 6 a 12 meses Acima de
12 meses Total Total
Contratos futuros Posição comprada 90.200 2.924 18.601 - 111.725 468.938 DI 71.442 2.924 18.601 - 92.967 114.844 DDI - - - 258.612 Dólar 18.758 - - - 18.758 95.482 Posição vendida 18.743 940 355.263 5.450 380.396 773.431 DI - - 355.263 5.450 360.713 698.217 DDI 18.743 - - - 18.743 75.214 Dólar - 940 - - 940 - Contratos de “swap” - - - - - 239.623 CDI - - - 146.107 Prefixado - - - 373.362 Dólar - - - - - (279.846)
O risco de mercado e de crédito associado a esses produtos, bem como os riscos operacionais, são similares aos relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros.
Uma área independente das áreas operacionais e de negócios é responsável pela avaliação e mensuração dos ativos e passivos existentes no Banco, estando assim enquadrado nas Circulares do BACEN nºs. 3.068 e 3.082. Esses cálculos são baseados em preços, taxas ou informações coletadas de fontes independentes, como BM&FBovespa, Corretoras, Banco Central, ANBIMA, entre outros.
7. Gerenciamento de Riscos a) Risco operacional
O Banco possui uma estrutura de risco operacional responsável por identificar, avaliar, monitorar, controlar, reduzir e reportar os riscos da organização, sendo amplamente difundida dentro da organização. Dentro desse contexto, todos os funcionários possuem acesso direto a todas as ferramentas, metodologias e relatórios produzidos pelo departamento de risco operacional, facilitando a disseminação da cultura de controle de riscos dentro do Banco.
A estrutura de Risco Operacional no Banco também contempla a participação da Diretoria Executiva, que é envolvida imediatamente em todos os eventos relevantes de risco e participa ativamente no acompanhamento das ações que visam à mitigação desses riscos. Adicionalmente ao acompanhamento diário, a Área de Risk Management também reporta os principais eventos de risco operacional do mês em um relatório enviado aos chefes de área e às Diretorias Executivas do Banco e do Grupo Scotiabank.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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(Em milhares de reais)
b) Administração de riscos de mercado
Em linha com as determinações da casa matriz e seguindo sempre as melhores práticas de administração de riscos aplicadas internacionalmente, o Banco possui uma estrutura de administração e controle de riscos abrangente, integrada e independente das áreas de negócio que busca a otimização da relação risco/retorno, privilegiando o acompanhamento eficaz e o rigoroso controle dos fatores de exposição a riscos. Um conjunto integrado de processos utilizando plataformas de sistemas locais e globais é responsável pela apuração, análise e reporte dos riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional. Os limites de risco são determinados e aprovados pela diretoria local e pela casa matriz e monitorados de forma preventiva.
Nesse contexto, o gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma diária por meio da utilização de modelos proprietários e instrumentos como VaR - Value-at-Risk, stress test, backtesting, análise de sensibilidade de juros, câmbio e volatilidade.
A observância dos requerimentos do Grupo Scotiabank permitiu ao Banco o atendimento integral às exigências do BACEN no que se refere à implementação da estrutura de risco do mercado (Resolução CMN nº 3.464/07). Além disso, o Banco apura desde julho de 2008 as parcelas de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), segundo os critérios definidos pela Resolução CMN nº 3.490/07.
c) Administração de risco de crédito
Em linha com as determinações do Banco Central do Brasil (Resoluções CMN nºs 2.682/99, 2.844/01, 3.721/09, e outras), e da filosofia de risco da organização, o Banco possui uma estrutura de gerenciamento de risco de crédito, que engloba a análise e o estabelecimento de limites de crédito individuais para toda a gama de tomadores, bem como a análise e o monitoramento do risco de crédito agregado do Banco, que considera todas as linhas de produtos oferecidas pelo Banco, e todos os segmentos econômicos nos quais os tomadores atuam.
A cultura de risco de crédito é fortemente difundida no Banco, e a descrição dos produtos oferecidos aos tomadores, contempla a identificação dos riscos de crédito, de mercado e operacional, bem como os sistemas de informação que irão controlá-los. Os limites de crédito individuais para tomadores são aprovados com a utilização de técnicas/ metodologias próprias do Banco, e revistos pelo menos uma vez ao ano, juntamente com os respectivos “ratings”, sendo que estes, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/99, são revistos semestralmente para riscos de crédito que excedam 5% do patrimônio líquido de referência do Banco.
De forma sistemática, a Diretoria Executiva e as áreas de risco atuam ativamente no gerenciamento dos riscos de crédito, que compreende a aprovação dos limites de crédito individuais, e das respectivas políticas institucionais. Adicionalmente, atuam no monitoramento da carteira de crédito agregada e dos
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8. Operações de Crédito
a) Composição da carteira de crédito por tipo de operação, atividade e prazo
2011 A vencer Até 1 mês De 1 a 2 meses De 2 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses Total 2011 Total 2010 Setor público
Cédula de crédito bancário - - - - - - 12.169
Outros serviços - - - - 12.169 Setor privado Financiamentos adquiridos (1) 262 259 256 744 1.119 2.640 21.436 Indústria 1 - - 1 1 3 30 Comércio - 1 1 2 2 6 64 Outros serviços 4 4 3 10 16 37 466 Pessoas físicas 257 254 252 731 1.100 2.594 20.876
Adiantamentos sobre contratos de
câmbio (ACC) - - - - 9.212 9.212
-Indústria - - - - 9.212 9.212
-Rendas a receber de ACC - - - - 25 25
-Indústria - - - - 25 25
-Devedores por compra de valores e
bens - - - - - - 262
Outros serviços - - - - 262
Total 262 259 256 744 10.356 11.877 33.867
(1) Os contratos de financiamentos adquiridos possuem cláusula de coobrigação do cedente.
b) Concentração do risco de crédito
2011 2010
Principal devedor 9.237 12.169
Percentual sobre o total da carteira de crédito 77,8% 35,9%
20 maiores devedores 9.615 12.952
Percentual sobre o total da carteira de crédito 80,9% 38,2%
c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Nível de Total da carteira Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Risco Provisionamento 2011 2010 2011 2010
AA 0,0% 2.640 21.698 - -
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(Em milhares de reais)
d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
2011 2010
Saldos no início do período (365) (404)
Constituição de provisão (46) -
Reversão de provisão 365 39
Saldos no final do período (46) (365)
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, não houve recuperações e renegociações de créditos.
9. Carteira de Câmbio - Circulante
2011
Câmbio comprado a liquidar 9.376
Rendas a receber de adiantamentos concedidos 25
Total 9.401
Obrigações por compra de câmbio 9.212
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (9.212)
Total -
10. Outros Créditos - Diversos
2011 2010
Depósitos judiciais (i) 42.093 40.095
Antecipação de IRPJ e CSLL 8.079 2.048
Impostos e contribuições a compensar 2.253 1.936
Adiantamentos e antecipações salariais 147 43
Outros 3 265
Total 52.575 44.387
Ativo circulante 8.230 2.355
Realizável a longo prazo 44.345 42.032
(i) Em 31 de dezembro de 2011, inclui um depósito judicial no montante de R$ 30.657 (2010 - R$ 29.310), relativo a um processo tributário correspondente ao auto de infração pela indedutibilidade das despesas sobre operações de assunção de dívida, registradas pela então Cotinco Assessoria Empresarial Ltda., empresa não financeira incorporada pelo Banco em 2003. Pela adesão ao
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(Em milhares de reais)
12. Obrigações por Empréstimos
Em 31 de dezembro de 2011, referem-se à linha de crédito a exportação obtida junto ao The Bank of Nova Scotia - Toronto com juros de 2,016% ao ano e variação cambial, com vencimento em novembro de 2012.
13. Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias
2011 2010
Provisão para IRPJ e CSLL sobre lucros a pagar 7.028 1.366
Provisão para IRPJ e CSLL diferidos (a) 4.351 16.252
Provisão para contingências fiscais e obrigações legais (nota 15 “d”) 2.466 12.211
Impostos e contribuições sobre salários 1.389 422
PIS e COFINS a recolher 76 225
Outras 48 158
Total 15.358 30.634
Passivo circulante 8.612 14.957
Exigível a longo prazo 6.746 15.677
(a) Refere-se à provisão de imposto de renda e contribuição social sobre o ajuste positivo líquido a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e derivativos e atualização monetária de depósitos judiciais.
14. Outras Obrigações - Diversas
2011 2010
Contas a pagar - anistia fiscal da Lei nº 11.941/09 (nota 10) 13.186 13.186
Salários, gratificações e encargos sociais 7.375 5.144
Provisão para contingências trabalhistas (nota 15 “d”) 1.844 2.084
Valores a pagar a sociedades ligadas - 61
Contas a pagar - despesas administrativas 745 3.245
Provisão de Fundo Garantidor de Créditos 5 20
Outras - 32
Total 23.155 23.772
Passivo circulante 7.799 8.279
Exigível a longo prazo 15.356 15.493
15. Contingências e Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias a) Contingências ativas
O Banco não possui qualquer ativo contingente reconhecido em seu balanço, assim como não possui neste momento, processos judiciais que gerem expectativa de ganhos futuros.
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(Em milhares de reais)
Os processos trabalhistas em sua maioria referem-se a ações ajuizadas por ex-empregados e terceirizados com o objetivo de obter indenizações relativas às reclamações de direitos trabalhistas, substancialmente no que se refere ao pagamento de horas extras.
Os processos fiscais são decorrentes de tributos que o Banco vem discutindo judicialmente, sendo o principal deles relativo a um pedido de compensação de imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras feito pela então Cotinco Assessoria Empresarial Ltda., empresa não financeira incorporada pelo Banco em 2003. Na opinião dos assessores jurídicos, este processo fiscal está classificado como perda possível.
Os processos judiciais e administrativos são classificados por probabilidade de perda em provável, possível e remota, por meio de avaliação na qual se utilizam parâmetros como as decisões judiciais e o histórico de perdas em ações semelhantes.
O Banco possui outros processos fiscais e trabalhistas em discussão, os quais baseados na opinião dos assessores jurídicos, mantêm provisões constituídas para esses passivos contingentes, em montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas. Os valores provisionados em 31 de dezembro de 2011 e 2010, encontram-se registrados nas rubricas “Outras obrigações - fiscais e previdenciárias” (nota 13) e “Outras obrigações - diversas” (nota 14), no exigível a longo prazo.
c) Obrigações legais
Em 31 de dezembro de 2011, o principal processo refere-se ao Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), pela majoração da alíquota com base no Decreto nº 6.042/07 no montante de R$ 1.166 (nota 13).
Com referência ao processo que questiona os recolhimentos do Programa de Integração Social - PIS, nos termos da Emenda Constitucional n°17/97, em novembro de 2011 foi revertida parte da provisão existente, no montante de R$ 10.315 (nota 20 “a”), motivada pelo cancelamento do auto de infração que havia constituído o débito tributário.
d) Movimentação dos saldos
Saldo em
31/12/2010 Constituição Utilização Reversão Atualização 31/12/2011 Saldo em Depósitos judiciais
Trabalhistas 2.084 - (362) (40) 162 1.844 53
Contingências fiscais - - - - - - 39.108
Obrigações legais 12.211 52 - (10.315) 518 2.466 2.932
Total 14.295 52 (362) (10.355) 680 4.310 (i) 42.093 (i) Vide nota 10
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(Em milhares de reais)
16. Patrimônio Líquido
O capital social, totalmente integralizado, está representado por 1.916.202.199 (2010 - 1.439.579.162) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.
O Banco Central do Brasil aprovou em 28 de setembro de 2011 e em 23 de novembro de 2011, respectivamente, aumento de capital social de R$ 2.641, conforme Assembléia Geral Extraoridnária de 17 de dezembro de 2010 e R$ 88.840, conforme Assembléia Geral Extraordinária de 21 de novembro de 2011, sendo este último integralizado em dinheiro, com a emissão de 476.623.037 novas ações, sem valor nominal, pelo investidor The Bank of Nova Scotia.
Em 31 de dezembro de 2011, não há decisão de Assembléia Geral Ordinária no sentido de distribuição de dividendos mínimos.
17. Imposto de Renda e Contribuição Social
a) Cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social incidentes sobre as operações
2011 2010
Imposto
de renda Contribuição social de renda Imposto Contribuição social
Resultado antes da tributação e após participações nos
lucros 3.232 3.232 4.896 4.896
Adições (exclusões) temporárias
Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos 31.927 31.927 10.844 10.844
Outras (10.780) (10.780) (11.039) (11.039)
Adições (exclusões) permanentes 1.572 512 281 264
Base tributável antes da compensação 25.951 24.891 4.982 4.965
Compensação do prejuízo fiscal e da base negativa da
contribuição social (7.785) (7.467) (1.494) (1.489)
Base tributável 18.166 17.424 3.488 3.476
Alíquotas 15% e 10% 15% 15% e 10% 15%
Total IRPJ e CSLL antes dos incentivos (4.517) (2.614) (848) (521)
Incentivos fiscais e patrocínio de caráter cultural 103 - 3 -
Total IRPJ e CSLL no exercício (4.414) (2.614) (845) (521)
Ajustes de exercícios anteriores (2.046) 480 854 512
Passivo fiscal diferido 7.438 4.463 952 571
Total 978 2.329 961 562
b) Movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferidos de acordo com a natureza e origem
Saldo em
31/12/2010 Constituição Realização
Saldo em
31/12/2011 Passivo fiscal diferido
Marcação a mercado de derivativos e títulos e
valores mobiliários - IRPJ (i) 7.992 - (7.916) 76
Marcação a mercado de derivativos e títulos e
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(Em milhares de reais)
Saldo em
31/12/2009 Constituição Realização
Saldo em 31/12/2010 Passivo fiscal diferido
Marcação a mercado de derivativos e
títulos e valores mobiliários - IRPJ (i) 9.483 - (1.491) 7.992
Marcação a mercado de derivativos e
títulos e valores mobiliários - CSLL (i) 5.691 - (896) 4.795
Outros passivos diferidos - IRPJ 1.626 539 - 2.165
Outros passivos diferidos - CSLL 975 325 - 1.300
17.775 864 (2.387) 16.252
Marcação a mercado de títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda - IRPJ
203 - (203)
Marcação a mercado de títulos e valores mobiliários classificados na categoria
disponíveis para venda - CSLL 122 - (122)
325 - (325)
-Total 18.100 864 (2.712) 16.252
(i) Passivo fiscal diferido de IRPJ e CSLL, líquido dos créditos tributários calculados sobre a marcação a mercado (MtM) dos títulos e valores mobiliários e derivativos, considerando a compatibilidade de prazos de realização.
Em 31 de dezembro de 2011, o Banco possui créditos tributários não contabilizados sobre diferenças temporárias no valor de R$ 4.206 (2010 - R$ 7.645) e sobre prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social no valor de R$ 20.107 (2010 - R$ 22.323).
18. Partes Relacionadas
As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução CMN nº 3.750/09, observado o Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação de Partes Relacionadas, aprovado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas.
Em razão da transferência do controle acionário e da gestão do Banco, conforme mencionado na nota nº 1, as informações abaixo em 31 de dezembro de 2011 referem-se ao atual controlador e os demais períodos ao antigo controlador.
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(Em milhares de reais)
a) Transações com partes relacionadas
31/12/2011 30/09/2011 31/12/2010
Ativo
Disponibilidades 19 845 1.030
Passivo
Depósitos a prazo - (11.181) (39.617)
Obrigações por empréstimos (9.391) - -
Outras obrigações - - (61)
Receitas (despesas)
Receitas de prestação de serviços - - 7.136
Outras receitas operacionais - 4 2.019
Despesas de operações de captação no mercado - (1.461) (9.242)
Despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses (i) (179) - -
Resultado de operações de câmbio (i) (474) 86 (158)
Outras despesas administrativas - (2) (1.151)
(i) Os montantes de R$ 179 e R$ 474, referem-se respectivamente, à linha de crédito a exportação (nota12) e à variação cambial das disponibilidades em moeda estrangeira junto a entidade The Bank of Nova Scotia - Toronto.
b) Remuneração da administração
Para fins de divulgação da remuneração dos administradores foram considerados os diretores estatutários. A despesa no exercício com a remuneração dos administradores, incluindo salários e encargos, participações nos lucros e gratificações, encargos sobre gratificações e outros benefícios de longo prazo exclusivos aos diretores, monta um total de R$ 4.669 (2010 - R$ 2.703).
19. Índice de Solvabilidade (Basiléia) e Limites Operacionais
Seguem os demonstrativos de alocação de capital regulamentar com base no Novo Acordo de Capital (Basiléia II) e dos limites operacionais em 31 de dezembro de 2011 e 2010:
2011 2010
Exposições ponderadas por fator de risco (PEPR) 7.733 12.776
Risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros (PJUR) 151 1.287
Risco operacional (POPR) 4.731 9.071
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) - Resolução CMN nº. 3.490/07 12.615 23.134
Patrimônio de Referência (PR) 364.621 269.109
Excesso de capital 352.006 245.975
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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(Em milhares de reais)
2011
Limite Situação Margem
Índice de imobilização - Resolução CMN nº. 2.283/96 182.310 6.311 175.999
Patrimônio líquido mínimo - Resolução CMN nº.2.099/94 36.500 364.626 328.126
Capital realizado mínimo - Resolução CMN nº. 2.099/94 36.500 266.222 229.722
2010
Limite Situação Margem
Índice de imobilização - Resolução CMN nº. 2.283/96 134.554 6.816 127.738
Patrimônio líquido mínimo - Resolução CMN nº.2.099/94 36.500 269.247 232.747
Capital realizado mínimo - Resolução CMN nº. 2.099/94 36.500 177.381 140.881
20. Outras Informações
a) Outras receitas operacionais
2011 2010
Juros sobre títulos precatórios - 5.555
Reversão de provisões operacionais (nota 15 “c”) 10.328 2.156
Atualização de depósitos judiciais 2.173 2.135
Atualização de tributos federais - SELIC 639 35
Outras 266 1.611
Total 13.406 11.492
b) Acordo de compensação e liquidação de obrigações
Em 31 de dezembro de 2010, o Banco possuía acordo de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, em conformidade com a Resolução CMN nº. 3.263/05, resultando em maior garantia de liquidação de seus haveres para com instituições financeiras com as quais possuía essa modalidade de acordo.
c) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros
O Banco não possui operações objeto de venda ou de transferência com retenção substancial dos riscos e benefícios de ativos financeiros, em conformidade com a Resolução CMN n° 3.809/09.