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POLÍTICA DE MELHORIA DA QUALIDADE DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE ENSINO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

POLÍTICA DE MELHORIA DA QUALIDADE DOS CURSOS DE

GRADUAÇÃO

(2)

FLUXO DE CONTRUÇÃO DO DOCUMENTO

CONSULTA PÚBLICA:

Colher contribuições da comunidade para aprimorar o

documento.

CAGEN:

Contribuições dos Diretores de Desenvolvimento Educacional ou

equivalentes do IFMA.

COLDIR:

Discussão e contribuições dos Dirigentes.

CONSUP:

Apreciação do Documento final.

(3)

PROJETO DE RESOLUÇÃO AO CONSELHO SUPERIOR DO IFMA

EMENTA: Aprova a política de

melhoria da qualidade dos cursos de Graduação do IFMA.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° A política de melhoria da qualidade dos cursos de Graduação oferecidos pelo IFMA

constitui-se em importante instrumento de fortalecimento da missão institucional de promover a educação profissional científica e tecnológica comprometida com a formação cidadã para o desenvolvimento sustentável.

Art. 2° O desenvolvimento da política de melhoria da qualidade dos cursos de Graduação será

acompanhado e avaliado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFMA.

Art. 3° Para o desenvolvimento da política, o IFMA utilizará como referencial os seguintes

indicadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP/MEC e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior CAPES.

I – o Índice Geral de Cursos (IGC) como indicador da instituição;

II – o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Conceito de Curso (CC) gerado pelas avaliações in loco do MEC/INEP para os cursos de Graduação;

III – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

CAPÍTULO II

DO PROGRAMA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 4° O programa de melhoria dos indicadores dos cursos de Graduação será coordenado pelo

Departamento de Graduação da Prenae, com base nos indicadores CPC e CC.

§1° Deverão ser considerados os indicadores obtidos nos três últimos anos.

§2° Nos casos da inexistência dos indicadores mencionados no caput deste artigo, os cursos

deverão fazer autoavaliação para o desenvolvimento do programa, sob coordenação da CPA.

Art. 5° Todos os cursos de Graduação do IFMA deverão ter um Plano de Ação Bianual do Curso de

Graduação (PABCG), propondo estratégias para enfrentamento das fragilidades e encaminhamentos de melhorias dos indicadores.

Art. 6° Fica criada a Comissão Permanente de Acompanhamento da Qualidade dos Cursos de

Graduação (CGRAD) com o objetivo de avaliar e acompanhar os PABCG no IFMA.

Art. 7° A CGRAD tem a seguinte composição:

I – o Pró-Reitor de Ensino e Assuntos Estudantis, seu presidente; II - o Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional; III – o Diretor de Educação da Prenae;

(4)

V – um representante da CPA;

VI – o Procurador Educacional Institucional (PI);

VII - um representante dos Diretores-Gerais dos Campi com oferta de cursos de Graduação; VIII – um representante dos Dirigentes Máximos de Ensino dos Campi com oferta de cursos de Graduação.

Art 8º A cada dois (02) anos, no máximo, os cursos do IFMA devem passar por um processo de

Avaliação Interna de Curso (AIC) para identificar a necessidade de ajustes ou alterações, atendendo à legislação vigente, à demanda dos docentes e estudantes e ao mundo do trabalho.

I – A avaliação dos cursos de graduação deverá ocorrer com antecedência mínima de 01 (ano) antes do ciclo previsto de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

II – A CGRAD será responsável para definir um cronograma de avaliação interna dos cursos de graduação sucedida de um relatório de diagnóstico situacional das dimensões pedagógica, docente e de infraestrutura.

§1°. A relação dos cursos avaliados em cada ano será definida por portaria do Reitor.

§2°. As despesas originárias da realização da Avaliação Interna de Curso serão de responsabilidade

do Campus responsável pelo curso de graduação.

Art. 9°. O programa para melhoria dos indicadores dos cursos de Graduação contempla as

seguintes dimensões:

I – desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); II – questionário do estudante (3 dimensões: Organização Didático-Pedagógica; Infraestrutura e Instalações Físicas; e Oportunidades de Ampliação da Formação Acadêmica e Profissional); III – corpo docente;

IV – organização Didático-Pedagógica; V – infraestrutura.

§1° Para os cursos com CPC, aplicam-se as dimensões I, II e III.

§2° Para os cursos com CC ou autoavaliados, aplicam-se as dimensões III, IV e V.

Art. 10. Fica institucionalizada a Semana de Avaliação e Planejamento definida no Calendário de

Referência da Prenae, sob a responsabilidade do Departamento de Graduação.

§1° A Semana de Avaliação e Planejamento deverá incluir análise e discussão do PABCG dos cursos

e estratégias para enfrentamento das fragilidades no que for de sua competência, conforme diretrizes estabelecidas pela Prenae e CPA.

§2° A participação dos docentes e dos Diretores de Desenvolvimento Educacional ou equivalente

dos Campi na Semana de Avaliação e Planejamento é obrigatória.

Art. 11. Os PABCG deverão ser formalizados em processos pelas Coordenações de Curso

contendo, no mínimo, os seguintes tópicos: I – análise situacional;

II - objetivos;

III – análise dos Relatórios de Avaliação externa do INEP/MEC para os cursos já avaliados em processos de Reconhecimento e/ou de Renovação de Reconhecimento.

IV - estratégias para melhoria da qualidade do curso; V - cronograma das ações e definição dos responsáveis; VI - resultados esperados para cada dimensão.

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Art. 12. No que se refere ao PABCG, compete:

I - à Prenae:

a) definir o calendário anual para o desenvolvimento das etapas de oficinas e encaminhamentos relativos ao PABCG;

b) orientar a elaboração do PABCG pelas coordenações dos cursos e membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE).

II - à Coordenação de Curso:

a) elaborar o PABCG juntamente com o NDE, devendo contemplar a análise dos relatórios das avaliações do curso (ENADE, avaliações externas do MEC ou autoavaliação), além dos aspectos relevantes para a qualidade da formação dos alunos;

b) submeter, após parecer técnico da CGRAD, o PABCG à aprovação do Colegiado do Curso e do Conselho Diretor do Campus (CONDIR);

c) encaminhar o PABCG à CGRAD, após aprovação do Conselho Diretor, para fins de registro e acompanhamento;

d) encaminhar relatório anual à CGRAD, após aprovação pelo Colegiado do Curso conforme calendário estabelecido pela Prenae, nos termos do inciso I deste artigo.

III - à CGRAD:

a) emitir parecer técnico sobre os PABCG; b) acompanhar a execução do PABCG.

Art. 13. No que se refere à dimensão desempenho dos estudantes no ENADE, compete:

I - à Prenae:

a) realizar oficinas com os coordenadores de cursos e membros do NDE para orientação e análise dos relatórios do ENADE, observando os ciclos avaliativos do INEP;

b) realizar o Seminário ENADE do IFMA em conjunto com a Semana de Avaliação;

c) disponibilizar no site do IFMA link sobre o ENADE com a Portaria, dúvidas, calendário das atividades específicas para a realização do ENADE.

II - à Coordenação de Curso:

a) avaliar e identificar o perfil dos ingressantes do respectivo curso, juntamente com NDE, a partir do questionário do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM);

b) identificar o perfil dos concluintes do respectivo curso para inscrição no ENADE; c) participar do Seminário ENADE do IFMA.

d) realizar encontros de sensibilização junto aos alunos explicando os processos avaliativos do ENADE buscando a compreensão e comprometimento deles para com o processo.

e) Promover discussão formal, sistematizada com os docentes sobre a qualidade do curso considerando os resultados dos estudantes alcançados no ENADE.

Art. 14. No que se refere à dimensão percepção discente sobre as condições do processo

formativo no ENADE, compete: I - à Coordenação de Curso:

a) discutir, juntamente com o NDE, as questões relativas ao Questionário Obrigatório do Estudante, integrante do ENADE, para fins de elaboração, execução e acompanhamento do PABCG;

b) sensibilizar os alunos para a importância da avaliação da docência;

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d) divulgar junto aos alunos as ações do Núcleo de Apoio às pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, orientação acadêmica e os programas institucionais de apoio, como monitoria, tutoria e hábitos de estudos;

e) divulgar junto aos alunos as composições dos órgãos colegiados, as atividades de cultura, de lazer e de interação social, promovidas pela instituição.

II – às Diretorias de Desenvolvimento Educacional ou equivalentes dos Campi,

a) discutir os resultados da Avaliação da Docência na Semana de Avaliação e Planejamento e adotar os encaminhamentos necessários.

b)criar ou ampliar espaços coletivos, de forma sistematizada para discussão dos resultados das

avaliações e a troca de experiências sobre decisões tomadas com vistas à consolidação de uma cultura avaliativa na instituição.

Art. 15. No que se refere à dimensão corpo docente, compete: I – aos Docentes:

a) disponibilizar, no prazo estabelecido pela coordenação, as informações e respectivas comprovações solicitadas pela Coordenação do Curso para subsidiar o processo de avaliação; b) participar das reuniões agendadas de avaliações in loco;

II - à Coordenação de Curso, fortalecer a Orientação Acadêmica como atividade sistêmica e continuada, conforme Regulamento dos Cursos de Graduação do IFMA;

III – à chefia imediata dos docentes, exigir que o corpo docente, mantenha atualizada a apresentação e utilização dos Planos de Curso na condução do processo de ensino aprendizagem.

Art. 16. No que se refere à dimensão organização didático-pedagógica, compete:

I – à Prenae:

a) promover oficinas para os membros do NDE e demais interessados visando à atualização dos PPC;

b) realizar oficinas para docentes objetivando o aperfeiçoamento e atualização de metodologias de aprendizagem e uso das novas Tecnologias da Informação;

c) realizar oficinas para os coordenadores de cursos e demais interessados, para esclarecimentos sobre os procedimentos acadêmicos, de gestão e pedagógicos relativos ao funcionamento dos cursos de graduação;

d) realizar, juntamente com a CPA, oficinas para os coordenadores de cursos e demais interessados sobre os procedimentos da avaliação in loco;

II - à Coordenação de Curso, submeter os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) para atualização permanente.

Art. 17. No que se refere à dimensão infraestrutura, compete:

I – ao Procurador Educacional Institucional (PI), acompanhar as demandas decorrentes do processo de avaliação in loco referentes a infraestrutura e encaminhá-las às Diretorias-Gerais de Campi e demais setores competentes na instituição;

II – às Diretorias-Gerais de Campi, encaminhar e acompanhar a implantação das medidas visando a melhoria das condições de acessibilidade, rede, acervo bibliográfico, laboratórios e outras necessidades estruturais que impactam na construção dos indicadores.

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CAPÍTULO IV

DO INDICE DE MELHORIA DA QUALIDADE (IMQ)

Art. 18. O Índice de Melhoria da Qualidade (IMQ) dos Cursos de Graduação é o valor constituído

das notas resultantes na Avaliação Interna do Curso (AIC) e da meta para avaliação externa do curso (nota 5), conforme expressão abaixo.

𝐼𝑀𝑄 = (1 −𝐴𝐼𝐶

5 ) × 100

§1° O IMQ mede a necessidade de melhorias no curso de graduação para obtenção da meta de

avaliação externa, sendo quanto maior o IMQ, maior a necessidade de melhoria.

§2° Anualmente a Prenae deverá enviar documento para as Pró-Reitoria de Administração e de

Planejamento e Desenvolvimento Institucional com as demandas de melhorias dos cursos de graduação apuradas nos PABCG, adotando o IMQ como critério de priorização.

§3° A AIC será medida com 2 (duas) casas decimais.

§4° O IMQ será medido em percentual com 2 (duas) casas decimais.

CAPÍTULO V

DO BANCO DE AVALIADORES

Art. 19. Fica instituído o Banco de Avaliadores Interno de Curso, composto por docentes da

educação superior capacitados pelo IFMA para realizar as avaliações dos cursos de graduação.

§1° Compete à Prenae a constituição e a manutenção do Banco de Avaliadores.

§2° Compete ao Departamento de Pesquisa Institucional a gestão do Banco de Avaliadores. Art. 20. A seleção de docentes para o processo de capacitação para composição do Banco de

Avaliadores deverá ocorrer de acordo com as demandas de avaliações, sendo que para se tornar avaliador, é necessário preencher os seguintes requisitos mínimos:

I. Ser docente atuante na educação superior nos últimos 2 (dois) anos; II. Possuir titulação stricto sensu;

III. Não estar respondendo a processo administrativo ou ético; IV. Estar livre de pendências junto ao IFMA;

V. Informar, anualmente, ao menos 3 (três) períodos na agenda de disponibilidade.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21 As dúvidas suscitadas na aplicação desta resolução e os casos omissos, serão resolvidos

pela Prenae.

Art. 22. Todos os processos e procedimentos previstos neste regulamento deverão sem realizados

por meio eletrônico via Sistema Único de Administração Pública (SUAP).

Art. 23 A Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação poderá ser revisadas a cada

a cada 2 (dois) anos conforme necessidade identifica pela CGRAD.

(8)

Maranhão

Pró-Reitoria de

Ensino e

Assuntos Estudantis

FEDERAL

INSTITUTO

Referências

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