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Índice. Prefácio...9. Palavras Prévias...13

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Índice

Prefácio...9

Palavras Prévias... 13

Procurandoosbraços Perdidosda vénusde Milo... 17

1. Introdução... 17

2. Definindo a questão ... 18

3. A relação filosofia‑pedagogia ... 20

3. 1. Dimensão filosófica da pedagogia e dimensão pedagógica da filosofia ... 21

3. 2. Antes ou depois? ... 22

4. O problema e a sua problematização ... 25

5. O problema: formulação e reformulação ... 27

6. O ensino e a filosofia ... 30

7. Análise da componente pedagógica da filosofia à luz de quatro perguntas ... 31

7. 1. O que queremos ensinar na disciplina de Filosofia? ... 32

7. 2. O como ensinar a Filosofia ... 36

7. 2. 1. A questão de como ensinar ou do genericamente pedagógico... 36

7. 2. 2. A questão do como ensinar ou do restritamente pedagógico e um exemplo ilustrativo ... 42

7. 3. Para que ensinamos ou queremos que aprendam? ... 44

7. 4. A quem queremos ensinar? Ou quem consideramos que merece aprender? .... 48

coMochegaràterra ProMetida?... 53

1. Esboço da questão ... 53

2. Quais são as intenções com que se ensina e aprende? ... 54

3. Que formação interessa? ... 56

4. Hipóteses proporcionadas por algumas taxonomias ... 57

5. Um simples exercício ... 62

6. Inversão do exercício ...66

7. A necessidade de opção ... 71

senhoraouserva?... 75

1. Introdução com problema ... 75

2. Que relação há entre a filosofia e o seu ensino? ... 76

(2)

8

4. Onde tem origem o filosófico do ensino da filosofia? ... 81

5. Três questões centrais para este problema ... 82

5. 1. A filosofia tem em si a sua didáctica? ... 84

5. 2. E será a didáctica da filosofia um problema filosófico? ... 88

5. 3. Dupla perspectiva e filosofia da educação ... 96

6. Que filosofia da educação para a didáctica da filosofia? ... 97

serve o servo seu senhor ou o senhor seu servo?... 101

1. Formulação de problema ... 101

2. O filosofar e as suas condições ... 105

3. Da dimensão pedagógica da filosofia ... 110

4. A questão dos objectivos/modelos ... 116

Conclusão ... 121

o caMinho Para Ítaca... 123

1. Proposta para um “acordo didáctico” ... 123

2. Círculos concêntricos ... 124

2. 1. Filosofia versus filosofar ... 124

2. 2. Aprender a filosofar ... 126

2. 3. Duas condições ... 128

2. 4. A formação filosófica – resultado do método e do conteúdo... 130

3. Avaliação e diferenciação ... 131

3. 1. Da consequente avaliação formativa ... 131

3. 2. Uma avaliação que não iluda a avaliação ... 132

3. 3. A “diferenciação pedagógica” ... 136

4. Críticas ao “acordo didáctico” ... 137

4. 1. Um falso dilema ... 137

caMinho e descoberta de caMinho... 143

1. Os processos cognitivo e filosófico ... 143

2. Para uma especial organização taxonómica ... 146

3. Objectivos filosóficos ... 148

4. Objectivos operacionais ... 152

5. Aprender recuperando estruturas intelectivas ... 156

6. Esquema de uma sequência ... 158

7. Um programa diferente ... 161

8. Condições indispensáveis ao processo filosófico ... 165

9. Objectivos gerais ... 169

10. Algumas atitudes básicas ... 176

11. Fases de uma reconstrução didáctica ... 180

Passos Para uM caMinho PossÍvel... 185

1. Introdução... 185

2. Objectivos gerais para um acesso à prática e à exigência filosóficas ... 186

3. Como dominar estes objectivos? ... 189

4. Proposta de uma sequência transdisciplinar ... 192

(3)

9

P

refácio

Qual é a essência do “filosófico do ensino da filosofia” e em que se

dis-tingue do “filosófico da filosofia” (p. 63)? A esta questão se dedica João

Boavida nestes sete ensaios, compilados sob o título Educação Filosófica.

Estas reflexões enquadram-se na problemática fundamental da relação

entre a filosofia e a pedagogia e estão relacionadas com a questão do

filosofar na área da educação, que, tanto no que respeita à filosofia como

à pedagogia, não tem sido alvo de suficiente consideração, ou até

mes-mo ignorado, fenómeno não exclusivo da paisagem científica portuguesa.

O investigador alemão da área da Didáctica da Filosofia Ekkehard Martens

(2003, p. 14) declara que “[…] o filosofar dentro da educação tem

ampla-mente, não só na filosofia como também nas Ciências da Educação, uma

existência na sombra”.

João Boavida, que há mais de 30 anos se confronta com o problema da

relação entre a filosofia e a pedagogia, explora, em sete ensaios, diversas

abordagens para esta problemática, que nos convencem não somente

devi-do às suas reflexões filosóficas mas também pela sua dimensão inovadevi-dora.

O relacionamento entre a pedagogia e a filosofia e a irreductibilidade

da dimensão pedagógica à filosófica, e vice-versa, conduzem à questão do

“filosófico do ensino da filosofia” e à sua diferença em relação ao “filosófico

da filosofia”.

O “filosófico da filosofia” encontra-se, para Boavida, nos seus conteúdos

e problemas. Todavia, a transmissão de um conteúdo filosófico, por si só,

não significa à partida a sua problematização pelo aluno, a qual é, contudo,

condição indispensável para realizar a actividade filosófica que consegue

(4)

1 0

efectivamente formar. Nesta interface se desenvolve o “filosófico do ensino

da filosofia”, que necessita, para a sua realização, de uma didáctica

espe-cífica para o seu ensino e aprendizagem. O filosofar, uma dialéctica entre

análise e síntese no pensamento dos alunos, somente é possível através de

uma didáctica específica com métodos e objectivos que valorizam as

expe-riências concretas do aluno. Só neste caso, segundo Boavida, as questões

filosóficas surgem como verdadeiros problemas para os jovens, que se

tor-nam, neste processo, pensadores. Por isso, o autor exige, como ponto de

partida para esta didáctica específica, uma “nova filosofia da educação”

(p. 83), em cujo centro se encontra a actividade filosófica no processo da

sua concretização.

Boavida não se contenta com a reivindicação de uma didáctica

específi-ca para o ensino/aprendizagem da filosofia, que faça emergir “o filosófico

do ensino da filosofia“, ele questiona as condições sob as quais se pode

concretizar a formação filosófica dos alunos. A resposta para esta questão

é, para ele, de natureza pedagógica e requer uma pedagogia que, tendo em

vista a situação actual da sociedade, se dedique construtivamente às

condi-ções concretas de activação de um processo de fundamentação racional.

Neste contexto, Boavida sublinha, como condição para a realização dos

objectivos gerais ou finalidades do ensino e da aprendizagem da filosofia,

como o atingir da autonomia tendo como base o uso da razão, que têm

que ser formulados pequenos objectivos específicos, que se relacionem com

as condições concretas de cada aluno: somente deste modo, segundo o

autor (p. 104), pode desenvolver-se uma “participação numa razão comum”,

que possibilite a “comunicação profunda que se faz pelos espíritos”.

A concentração no horizonte concreto de experiências dos alunos, das

suas vivências problemáticas, que se manifestam nos seus itinerários

educa-tivos individuais – como princípio importante de uma didáctica específica

para a filosofia – é a condição para a realização das finalidades do ensino

da filosofia: o desenvolvimento do uso da razão, o pensamento rigoroso e

exigente, em suma, o filosofar.

Finalmente Boavida, no ensaio “Passos para um caminho possível”,

ela-bora um esboço para uma sequência transdisciplinar para o ensino e

aprendizagem da filosofia, que esteja em condições de realizar os objectivos,

(5)

1 1

e, deste modo, seguir as orientações de uma „didáctica da filosofia a partir

de problemas“ (p. 160).

As teses de Boavida sobre o significado do itinerário pedagógico dos

alunos em geral (Boavida, 1981, 1989), e, particularmente, na área da

edu-cação filosófica, como as expostas nestes Ensaios, representam uma

contribuição importante para a investigação sobre o itinerário educativo,

tanto em Portugal, como além-fronteiras. Como, por exemplo, para a

in-vestigação desenvolvida na Alemanha sobre o itinerário educativo

(“Bildungsgangforschung”) que vários autores têm estudado (Meyer/Reinartz,

1998; Hericks/Keuffer/Kräft/Kunze, 2001; Trautmann, 2004; Schenk, 2005;

Meyer/Kunze/Trautmann, 2007), e mais específicamente em relação à área

da investigação sobre a educação filosófica, Schippling, 2005, 2006, 2009.

Além disso, o autor é um de poucos que trata, no contexto da

investi-gação sobre o itinerário educativo, as questões concretas para a realização

de um “filosofar dentro da educação”: um problema, ao qual, até agora, foi,

tanto da parte da Filosofia como da Pedagogia, como constatou Martens

(2003, p. 14), prestada atenção insuficiente. Desta forma, ele segue a tese

de Immanuel Kant (1781, p. 541) de que “não se pode aprender filosofia

nenhuma, mas sim, a filosofar” e procura não só analisá-la em todos os

seus aspectos e implicações, como tenta concretizá-la na área da educação

filosófica, fazendo do problema uma parte substancial da solução.

Os Ensaios não só fornecem uma contribuição importante e inovadora

para a área da Filosofia da Educação, da Didáctica da Filosofia e da

inves-tigação sobre o itinerário educativo, mas também criam pontes entre as

áreas da Filosofia e das Ciências da Educação que, na realidade do dia-a-dia

científico, raramente são reconhecidas.

Anne Schippling (Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg)

Halle/Saale, 2 de Fevereiro de 2010

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