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Demonstrações Contábeis da União 2º Trimestre de 2014

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REPÚBLIC A FEDERATIVA DO BRASIL

15 de No

vembro de 18

89

Demonstrações Contábeis da União

2º Trimestre de 2014

________________________________________________________

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço Financeiro

Balanço Orçamentário

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL

Notas explicativas

(2)

2

REPÚBLIC A FEDERATIVA DO BRASIL 15 de No vembro de 18 89

Ministério da Fazenda

Secretaria do Tesouro Nacional

Demonstrações Contábeis da União

2º Trimestre de 2014

________________________________________________________

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço Financeiro

Balanço Orçamentário

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL

Notas Explicativas

Brasília

2014

(3)

3

REPÚBLIC A FEDERATIVA DO BRASIL 15 de No vembro de 18 89

MINISTRO DA FAZENDA

Guido Mantega

SECRETÁRIO-EXECUTIVO

Paulo Rogério Caffarelli

SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL

Arno Hugo Augustin Filho

SUBSECRETÁRIO DE CONTABILIDADE PÚBLICA

Gilvan da Silva Dantas

COORDENADOR-GERAL DE CONTABILIDADE E CUSTOS DA UNIÃO

Renato Pontes Dias

COORDENADORA DE SUPORTE À CONTABILIDADE DA UNIÃO

Bárbara Verônica Dias Mágero Viana

GERENTE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Sandro Alex Bezerra Vieira

EQUIPE TÉCNICA

Ivete Oliveira da Silva Ramos

Janilson Antônio da Silva Suzart

Leúde da Silva Amorim

Marcos Poubel de Castro

Marilu Cardoso da Silva

Rochester Shintani

(4)

4

Sumário

1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO ... 7

2 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ... 16

2.1 Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis ... 16

2.2 Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis ... 18

2.2.1 Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de

Itens do Imobilizado ... 18

2.2.2 Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União ... 18

2.3 Procedimentos Especiais ... 19

2.3.1 Conversão de Operações em Moeda Estrangeira ... 19

2.3.2 Integração de Saldos Contábeis e Fundação Nacional do Índio – FUNAI / Patrimônio

Indígena ... 19

2.3.3 Resultado do Banco Central do Brasil – BCB... 21

2.3.4 Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias... 21

2.4 Composição dos Principais Itens das Demonstrações ... 22

2.4.1 Balanço Patrimonial ... 22

Nota 1 – Ativo Financeiro – Disponível ... 22

Nota 2 – Ativo Financeiro – Créditos em Circulação ... 25

Nota 3 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Curto Prazo – Créditos em Circulação ... 26

Nota 4 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Longo Prazo – Créditos Realizáveis a Longo

Prazo ... 27

Nota 5 – Ativo Não Financeiro - Haveres Financeiros juntos a Estados e Municípios ... 29

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional ... 31

Nota 6 – Ativo Não Financeiro - Créditos de Gerenciamento de Fundos e Operações

Fiscais ... 31

Nota 7 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Investimentos ... 31

Nota 8 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Imobilizado ... 34

Nota 9 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Intangível ... 35

Nota 10 – Passivo Financeiro – Depósitos ... 36

Nota 11 – Passivo Financeiro – Obrigações em Circulação ... 36

Nota 12 – Passivo Financeiro – Valores Pendentes a Curto Prazo ... 40

Nota 13 – Passivo Não-Financeiro – Obrigações em Circulação ... 40

(5)

5

Nota 15 – Patrimônio Líquido ... 42

Nota 16 – Compensado – Ativo e Passivo ... 43

2.4.2 Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP ... 43

Nota 1 – Reconhecimento de Receitas e Despesas Orçamentárias ... 43

Nota 2 – Receitas Correntes ... 43

Nota 3 – Receitas e Despesas Intraorçamentárias ... 44

Nota 4 – Receitas de Capital – Operações de Crédito ... 44

Nota 5 – Receitas de Capital – Alienação de Bens ... 45

Nota 6 – Deduções da Receita ... 45

Nota 7 – Acréscimos Patrimoniais – Incorporações de Ativos, Desincorporações de

Passivos ... 46

Nota 9 – Acréscimos Patrimoniais – Ajustes de Obrigações... 47

Nota 10 – Despesas Correntes – Outras Despesas Correntes ... 48

Nota 11 – Despesas de Capital – Investimentos ... 49

Nota 12 – Despesas de Capital – Amortizações ... 51

Nota 13 – Decréscimos Patrimoniais – Ajuste de Bens, Valores e Créditos ... 51

Nota 14 – Decréscimos Patrimoniais – Incorporações de Passivos ... 52

Nota 15 – Decréscimos Patrimoniais – Ajustes de Obrigações ... 52

Nota 16 – Resultado da Equivalência Patrimonial: Confronto entre Acréscimos e

Decréscimos Patrimoniais ... 53

Nota 17 – Ajustes de Obrigações: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos

Patrimoniais ... 54

Nota 18 – Resultado Patrimonial ... 54

2.4.3 Balanço Financeiro ... 55

Nota 1 – Receitas e Despesas Intraorçamentárias ... 55

Nota 2 – Ingressos Extraorçamentários ... 56

Nota 3 – Dispêndios Extraorçamentários ... 56

2.4.4 Balanço Orçamentário ... 57

Nota 1 – Receitas Orçamentárias ... 57

Nota 2 – Despesas Orçamentárias ... 58

Nota 3 – Deduções da Receita ... 59

Nota 4 – Receitas e Despesas Intraorçamentárias ... 59

1.4.5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 59

(6)

6

2.5 Resumo dos Principais Critérios e Procedimentos Contábeis... 60

2.5.1 Receitas e Despesas Dependentes da Execução Orçamentária ... 60

2.5.2 Entradas e Saídas Independentes da Execução Orçamentária ... 60

2.5.3 Restos a Pagar ... 60

2.5.4 Disponibilidades ... 61

2.5.5 Créditos em Circulação ... 61

2.5.6 Estoques ... 61

2.5.7 Bens e Valores em Circulação e Valores Realizáveis a Longo Prazo ... 62

2.5.8 Provisão da Dívida Ativa... 62

2.5.9 Provisão dos Créditos Tributários ... 62

2.5.10 Investimentos ... 63

2.5.11 Imobilizado ... 63

2.5.12 Intangível ... 63

2.5.13 Empréstimos, Financiamentos e Refinanciamentos Concedidos ... 63

2.5.14 Dívida a Pagar ... 63

(7)

7

1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO

BALANÇO PATRIMONIAL R$ milhares ATIVO NOTA 30/06/2014 31/12/2013 ATIVO FINANCEIRO Disponível 1 686.484.514 690.952.548 Créditos em Circulação 2 46.340.731 58.334.470

Valores Pendentes a Curto Prazo - -

Ativo Financeiro a Longo Prazo 29.995 29.953

TOTAL DO ATIVO FINANCEIRO 732.855.240 749.316.971

ATIVO NÃO FINANCEIRO

Realizável a Curto Prazo 3, 5 e 6 327.125.101 284.317.891

Realizável a Longo Prazo 4, 5 e 6 2.893.760.310 2.589.294.777

3.220.885.411 2.873.612.668 Permanente Investimentos 7 307.495.983 295.162.236 Imobilizado 8 691.273.662 661.797.004 Intangível 9 1.760.096 1.528.756 Diferido 16.942 17.571 1.000.546.683 958.505.567

TOTAL DO ATIVO NÃO

FINANCEIRO 4.221.432.094 3.832.118.235 ATIVO REAL 4.954.287.334 4.581.435.206 ATIVO COMPENSADO 16 1.536.449.479 1.396.981.149 TOTAL DO ATIVO 6.490.736.814 5.978.416.355

(8)

8

BALANÇO PATRIMONIAL (continuação) R$ milhares PASSIVO NOTA 30/06/2014 31/12/2013 PASSIVO FINANCEIRO Depósitos 10 19.466.211 18.975.204 Obrigações em Circulação 11 163.105.343 236.420.164

Valores Pendentes a Curto Prazo 12 (19.999.621) 1.413.795

Passivo Financeiro a Longo Prazo 33.129 24.576

TOTAL DO PASSIVO FINANCEIRO 162.605.062 256.833.739

PASSIVO NÃO FINANCEIRO

Obrigações em Circulação 13 1.020.778.716 656.607.743

Exigível a Longo Prazo 14 2.367.523.356 2.482.383.434

Resultado de Exercícios Futuros 2.919.068 3.141.234

Instrumentos de Dívida 34.944 -

TOTAL DO PASSIVO NÃO FINANCEIRO 3.391.256.084 3.142.132.411

PASSIVO REAL 3.553.861.146 3.398.966.150

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15

Patrimônio Social/Capital Social 1.184.281.279 1.183.412.767

Reservas 9.068.936 8.247.155

Ajustes de Avaliação Patrimonial 102.578 263.254

Ajustes de Exercícios Anteriores 1.666.151 -

Ajustes do Patrimônio (460) -

Resultado do Período 214.761.889 -

Resultados Acumulados (9.454.183) (9.454.120)

Resultado do Exercício 813 (835.669)

Resultados de Exercícios Anteriores (9.454.996) (8.618.451)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.400.426.188 1.182.469.056

PASSIVO COMPENSADO 16 1.536.449.479 1.396.981.149

TOTAL DO PASSIVO 6.490.736.814 5.978.416.355

(9)

9

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

R$ milhares VARIAÇÕES ATIVAS NOTA 30/06/2014 30/06/2013 ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS CORRENTES 2 Receita Tributária 215.825.136 202.380.258 Receita de Contribuições 324.930.492 306.612.855 Receita Patrimonial 40.853.950 33.527.343 Receita Agropecuária 14.279 12.980 Receita Industrial 272.452 404.143 Receita de Serviços 21.761.037 23.886.711

Outras Transferências Correntes 215.400 262.747

Receitas Correntes a Classificar 3 531

Outras Receitas Correntes 23.619.789 28.028.476

Receita Corrente entre Órgãos do OFSS - -

TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES 627.492.539 595.116.045

RECEITAS DE CAPITAL

Operações de Crédito 4 386.951.245 263.507.951

Alienação de Bens 5 744.082 1.065.246

Amortização de Empréstimos/Financiamentos 17.012.725 18.236.358

Outras Transferências de Capital 127.399 61.881

Outras Receitas de Capital 57.401.532 35.930.554

Receita de Capital entre Órgãos do OFSS 947.124 1.400.490

TOTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL 463.184.108 320.202.479

DEDUÇÕES DA RECEITA 6 (10.675.264) (11.739.467) MUTAÇÕES ATIVAS Incorporação de Ativos 47.334.440 32.493.251 Desincorporação de Passivos 471.652.093 454.550.663

TOTAL DAS MUTAÇÕES ATIVAS 518.986.534 487.043.914

TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 1.598.987.917 1.390.622.972

EXTRAORÇAMENTÁRIAS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 1.146.848 1.197.387 INTERFERÊNCIAS ATIVAS - - ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS Incorporação de Ativos 7 567.312.344 475.960.304

Ajustes de Bens, Valores e Créditos 8 238.607.577 187.179.718

Desincorporação de Passivos 7 42.575.741 98.047.565

Ajustes de Obrigações 9 e 17 70.838.437 361.111.082

Valorizações Diversas - -

Ajustes Monetários do Balanço 5.931 84.658

Resultado da Equivalência Patrimonial 16 16.918.274 6.126.594

Ajustes de Exercícios Anteriores - -

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 936.258.304 1.128.509.921

TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS 937.405.152 1.129.707.309

RESULTADO PATRIMONIAL

Déficit - -

TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS 2.536.393.069 2.520.330.280

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10

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

(Continuação) R$ milhares VARIAÇÕES PASSIVAS NOTA 30/06/2014 30/06/2013 ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 105.906.552 100.570.073

Juros e Encargos da Dívida 73.751.829 66.658.009

Outras Despesas Correntes 10 401.482.827 364.279.583

Despesas entre Órgãos do OFSS 808.313 951.039

TOTAL DAS DESPESAS CORRENTES 581.949.521 532.458.704

DESPESAS DE CAPITAL Investimentos 11 4.919.312 3.925.384 Inversões Financeiras 30.118.698 18.683.655 Amortização/Refinanciamento da Dívida 12 398.674.810 389.018.466

Despesas entre Órgãos do OFSS - -

TOTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL 433.712.820 411.627.505

MUTAÇÕES PASSIVAS

Desincorporação de Ativos 56.388.809 37.051.257

Incorporação de Passivos 392.912.096 266.702.807

TOTAL DAS MUTAÇÕES 449.300.904 303.754.065

TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 1.464.963.246 1.247.840.273

EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 3.017.605 2.464.348 INTERFERÊNCIAS PASSIVAS - 0 DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS Desincorporação de Ativos 329.703.149 236.524.605

Ajustes de Bens, Valores e Créditos 13 33.351.234 94.288.672

Incorporação de Passivos 14 244.527.123 199.887.872

Ajustes de Obrigações 15 e 17 238.058.671 519.340.674

Ajustes Monetários do Balanço 5.000 52.058

Resultado da Equivalência Patrimonial 16 8.005.153 8.741.265

Ajustes de Exercícios Anteriores - -

TOTAL DOS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 853.650.330 1.058.835.146

TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS 856.667.935 1.061.299.495

RESULTADO PATRIMONIAL

Superávit 17 214.761.889 211.190.512

TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 2.536.393.069 2.520.330.280

(11)

11

BALANÇO FINANCEIRO RS milhares INGRESSOS NOTA 30/06/2014 30/06/2013 VARIAÇÃO % ORÇAMENTÁRIOS RECEITAS CORRENTES Receitas Tributárias 215.825.136 202.380.258 7% Receitas de Contribuição 324.930.492 306.612.855 6% Receitas Patrimoniais 40.853.950 33.527.343 22% Receitas Agropecuárias 14.279 12.980 10% Receitas Industriais 272.452 404.143 -33% Receitas de Serviços 21.761.037 23.886.711 -9% Transferências Correntes 215.400 262.747 -18%

Receitas Correntes a Classificar 3 531 -99%

Outras Receitas Correntes 23.619.789 28.028.476 -16%

Receitas Correntes Intraorçamentárias - - -

627.492.539 595.116.045 5% RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito 386.951.245 263.507.951 47% Alienação de Bens 744.082 1.065.246 -30% Amortização de Empréstimos 17.012.725 18.236.358 -7% Transferências de Capital 127.399 61.881 106%

Outras Receitas de Capital 57.401.532 35.930.554 60%

Receitas de Capital Intraorçamentárias 947.124 1.400.490 -32%

463.184.108 320.202.479 45% DEDUÇÕES DE RECEITA (10.675.264) (11.739.467) -9% TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS - - - TOTAL ORÇAMENTÁRIO 1.080.001.384 903.579.058 20% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 2 Valores em Circulação 474.238.372 525.953.857 -10% Valores a Classificar (19.999.698) (17.565.469) 14%

Valores Pendentes a Curto Prazo 68.501.323 221.999.866 -69%

Depósitos 19.466.211 15.798.570 23%

Obrigações em Circulação 536.698.294 513.845.417 4%

Receita Extraorçamentária 851.271 501.428 70%

Ajustes de Direitos e Obrigações 68.492.137 33.275.035 106%

TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS - - -

TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO 1.148.247.910 1.293.808.704 -11%

DISPONIBILIDADES DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Conta Única do Tesouro Nacional 410.271.118 323.685.048 27%

INSS 5.129.341 14.151.382 -64%

Recursos à Disposição da Dívida Pública 208.198.790 257.750.411 -19%

Aplicações Financeiras 41.825.898 48.248.765 -13% Outras Disponibilidades 25.527.401 31.377.146 -19% 690.952.548 675.212.752 2% TOTAL GERAL 2.919.201.841 2.872.600.514 2%

(12)

12

BALANÇO FINANCEIRO (continuação) R$ milhares DISPÊNDIOS NOTA 30/06/2014 30/06/2013 VARIAÇÃO % ORÇAMENTÁRIOS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 105.906.552 100.570.073 5%

Juros e Encargos da Dívida 73.751.829 66.658.009 11%

Outras Despesas Correntes 401.482.827 364.279.583 10%

Despesas Correntes Intraorçamentárias 808.313 951.039 -15%

581.949.521 532.458.704 9% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos 4.919.312 3.925.384 25% Inversões Financeiras 30.118.698 18.683.655 61% Amortização da Dívida 398.674.810 389.018.466 2%

Outras Despesas de Capital - -

Despesas de Capital Intraorçamentárias - -

433.712.820 411.627.505 5% TOTAL ORÇAMENTÁRIO 1.015.662.341 944.086.209 8% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 3 Valores em Circulação 402.140.577 427.906.400 -6% Valores a Classificar 1.413.717 974.587 45%

Valores Pendentes a Curto Prazo 68.501.323 221.999.866 -69%

Depósitos 18.975.204 16.138.737 18%

Obrigações em Circulação 657.070.871 660.976.299 -1%

Despesa Extraorçamentária 3.445.152 2.501.201 38%

Ajustes de Direitos e Obrigações 65.508.141 33.540.767 95%

TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO 1.217.054.985 1.364.037.856 -11%

DISPONIBILIDADES PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE

Conta Única do Tesouro Nacional 436.480.442 370.586.153 18%

INSS (9.287.353) (3.823.701) 143%

Recursos à Disposição da Dívida Pública 185.121.502 123.200.128 50%

Aplicações Financeiras 46.920.152 48.214.142 -3% Outras Disponibilidades 27.249.771 26.299.728 4% 686.484.514 564.476.450 22% TOTAL GERAL 2.919.201.841 2.872.600.514 2%

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RS milhares RECEITAS 30/06/2014 30/06/2013 NOTA . PREVISÃO INICIAL . PREVISÃO ATUALIZADA . REALIZAÇÃO . EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO . PREVISÃO INICIAL . PREVISÃO ATUALIZADA . REALIZAÇÃO . EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO . VARIAÇÃO REALIZAÇÃO RECEITAS CORRENTES Receitas Tributárias 443.898.327,12 443.898.327,12 209.203.516,52 234.694.810,60 418.840.506,69 418.840.506,69 194.775.912,08 224.064.594,61 7% Receitas de Contribuição 720.733.758,35 720.733.758,35 332.343.991,15 388.389.767,20 676.550.179,48 676.550.179,48 312.151.863,73 364.398.315,76 6% Receitas Patrimoniais 100.147.312,82 100.147.312,82 39.732.147,26 60.415.165,55 109.790.042,31 109.790.042,31 32.700.185,49 77.089.856,83 22% Receitas Agropecuárias 28.017,17 28.017,17 14.138,58 13.878,59 23.831,30 23.831,30 12.412,43 11.418,86 14% Receitas Industriais 1.139.720,22 1.139.720,22 369.302,20 770.418,02 1.235.805,18 1.235.805,18 470.082,40 765.722,78 -21% Receitas de Serviços 54.699.342,19 54.699.342,19 21.803.878,46 32.895.463,73 49.223.564,66 49.223.564,66 23.923.594,27 25.299.970,39 -9% Receitas Corentes a Classificar 1.231.711,10 1.231.711,10 210.897,95 1.020.813,15 995.930,52 995.930,52 248.541,40 747.389,12 -15% Transferências Correntes - - 3,18 (3,18) - - 531,10 (531,10) -99% Outras Receitas Correntes 82.747.494,60 82.747.494,60 29.858.813,69 52.888.680,91 58.059.353,97 58.059.353,97 29.742.401,96 28.316.952,01 0% 1.404.625.683,58 1.404.625.683,58 633.536.689,00 771.088.994,58 1.314.719.214,11 1.314.719.214,11 594.025.524,86 720.693.689,25 7% RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito 851.116.609,67 851.116.609,67 388.990.815,14 462.125.794,53 737.332.503,51 737.332.503,51 265.033.269,45 472.299.234,06 47% Alienação de Bens 5.483.771,33 5.483.771,33 714.112,20 4.769.659,13 10.182.730,03 10.182.730,03 1.064.766,38 9.117.963,64 -33% Amortização de Empréstimos 36.375.883,22 36.375.883,22 16.492.864,23 19.883.019,00 35.324.399,77 35.324.399,77 17.979.879,83 17.344.519,94 -8% Transferências de Capital 101.067,79 101.067,79 121.683,15 (20.615,36) 99.114,05 99.114,05 59.534,91 39.579,14 104% Outras Receitas de Capital 85.474.981,72 85.474.981,72 57.210.660,34 28.264.321,38 68.252.512,53 68.252.512,53 35.926.695,53 32.325.817,00 59% 978.552.313,73 978.552.313,73 463.530.135,06 515.022.178,68 851.191.259,89 851.191.259,89 320.064.146,11 531.127.113,78 45% SUBTOTAL I 2.383.177.997,31 2.383.177.997,31 1.097.066.824,06 1.286.111.173,25 2.165.910.474,00 2.165.910.474,00 914.089.670,97 1.251.820.803,03 20% Superávit Financeiro de Exercícios Anteriores - 16.688.497,71 - 16.688.497,71 - 16.470.558,41 - 16.470.558,41 Excesso de Arrecadação - 253.648,40 - 253.648,40 - 574.072,85 - 574.072,85 SUBTOTAL II 2.383.177.997,31 2.400.120.143,43 1.097.066.824,06 1.303.053.319,37 2.165.910.474,00 2.182.955.105,25 914.089.670,97 1.268.865.434,28 20% DÉFICIT - - - 40.507.150,99 (40.507.150,99) - TOTAL 2.383.177.997,31 2.400.120.143,43 1.097.066.824,06 1.303.053.319,37 2.165.910.474,00 2.182.955.105,25 954.596.821,96 1.228.358.283,29 15% . .

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (continuação) RS milhares DESPESAS 30/06/2014 30/06/2013 NOTA . DOTAÇÃO INICIAL . DOTAÇÃO ATUALIZADA . EXECUÇÃO . ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO . DOTAÇÃO INICIAL . DOTAÇÃO ATUALIZADA . EXECUÇÃO . ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO . VARIAÇÃO EXECUÇÃO CRÉDITOS INICIAIS/SUPLEMENTARES DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 242.003.371,22 241.673.371,22 114.016.232,37 127.657.138,86 225.983.061,15 225.983.061,15 108.140.400,56 117.842.660,59 5% Juros e Encargos da Dívida 189.474.726,09 190.023.224,17 73.751.829,45 116.271.394,71 152.888.097,22 152.889.112,22 66.658.008,55 86.231.103,67 11% Outras Despesas Correntes 949.660.245,14 954.248.559,56 408.914.495,90 545.334.063,66 858.636.752,23 858.850.763,17 366.652.305,74 492.198.457,43 12% 1.381.138.342,45 1.385.945.154,95 596.682.557,72 789.262.597,23 1.237.507.910,60 1.237.722.936,54 541.450.714,85 696.272.221,69 10% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos 81.406.076,74 82.257.585,51 4.907.490,27 77.350.095,24 86.555.836,16 86.945.649,69 3.838.792,64 83.106.857,05 28% Inversões Financeiras 75.833.712,21 76.528.424,88 27.166.998,33 49.361.426,55 62.858.840,47 63.770.213,62 17.338.305,28 46.431.908,34 57% Amortização da Dívida 812.476.166,77 814.804.007,28 398.674.810,15 416.129.197,13 747.165.760,44 751.763.590,44 389.018.465,74 362.745.124,70 2% Reserva de Contingência 32.323.699,15 32.313.692,89 - 32.313.692,89 31.822.458,00 31.822.458,00 - 31.822.458,00 1.002.039.654,86 1.005.903.710,56 430.749.298,75 575.154.411,81 928.402.895,07 934.301.911,74 410.195.563,66 524.106.348,09 5% CRÉDITOS ESPECIAIS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais - - -

Juros e Encargos da Dívida - - - 630,00 - 630,00

Outras Despesas Correntes - 6.581,21 12,44 6.568,77 - 163.294,23 4.303,70 158.990,52 -100%

- 6.581,21 12,44 6.568,77 - 163.924,23 4.303,70 159.620,52 -100% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos - 394.503,98 555,71 393.948,28 - 33.995,49 1.017,87 32.977,62 -45% Inversões Financeiras - 791.592,72 6.251,80 785.340,92 - 104.857,92 - 104.857,92 - 1.186.096,70 6.807,51 1.179.289,19 - 138.853,41 1.017,87 137.835,54 569% CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais - - - 0,90 - 0,90

Outras Despesas Correntes - 1.641.549,66 1.107.366,84 534.182,82 - 3.681.428,48 1.389.469,75 2.291.958,73 -20%

- 1.641.549,66 1.107.366,84 534.182,82 - 3.681.429,37 1.389.469,75 2.291.959,63 -20% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos - 537.050,34 27.092,92 509.957,42 - 3.192.737,74 98.647,79 3.094.089,95 -73% Inversões Financeiras - 4.900.000,00 4.154.645,81 745.354,19 - 3.754.531,23 1.457.104,35 - 185% - 5.437.050,34 4.181.738,72 1.255.311,62 - 6.947.268,97 1.555.752,14 5.391.516,83 169% SUBTOTAL 2.383.177.997,31 2.400.120.143,42 1.032.727.781,98 1.367.392.361,44 2.165.910.805,67 2.182.956.324,26 954.596.821,96 1.228.359.502,30 8% SUPERÁVIT - - 64.339.042,08 (64.339.042,08) - - - TOTAL 2.383.177.997,31 2.400.120.143,42 1.097.066.824,06 1.303.053.319,37 2.165.910.805,67 2.182.956.324,26 954.596.821,96 1.228.359.502,30 15%

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

30 de junho de 2014 R$ milhares

NOTA PATRIMÔNIO CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE LUCRO OUTRAS RESERVAS AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL LUCROS / PREJUÍZOS ACUMULADOS AÇÕES / COTAS EM TESOURARIA TOTAL

SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE 2013 - 17.997.431,51 6.878.545,62 526.779,40 123.410,52 16.714,40 109.201,46 736.475.267,27 (776.884,56) 761.350.465,63

Variação Cambial - Saldo Inicial (0) - - (9) - - - 834.532 - 834.523

Ajustes de Exercícios Anteriores 134.464.679 - (143.285) (7.435) - (1.065) (603) 82.834.306 - 217.146.597

Correção Monetária do PL - 5.000 30.597 153 11 - - (70.436) - (34.675)

Reavaliação de Ativos - - 956 - - - 157.146 49.528.211 - 49.686.312

Aumento de Capital - - 2.113.918 - - - - (10) - 2.113.908

Resultado do Exercício 283.154.357 - - - 604.720 - 283.759.077

Constituição / Reversão de Reservas 746.029.425 2.538.759 (3.291.086) (6.585) 4.447 - (2.490) (879.626.938) - (134.354.469)

Dividendos - - - -

Saldos de Integração - - - (2.693) - (2.693)

Provisão sobre o Resultado do Exercício - - - (436) - (436)

Erros/Omissões/Mudança de Critério Contábil

- - 2.001.089 - - - - (30.480) - 1.970.609

Provisão para CSLL - - - (163) - (163)

Provisões Tributárias - IRPJ Diferido - - - -

SALDO FINAL DO EXERCÍCIO DE 2013 1.163.648.461 20.541.190 7.590.734 512.903 127.868 15.650 263.254 (9.454.120) (776.885) 1.182.469.056

SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE 2014 1.163.648.461 20.541.190 7.590.734 512.903 127.868 15.650 263.254 (9.454.120) (776.885) 1.182.469.056

Variação Cambial - Saldo Inicial (362.354) - - (4) - - - 0 - (362.358)

Ajustes de Exercícios Anteriores - (5.000) (8) - - - - 3.492.266 - 3.487.258

Correção Monetária do PL - - 4.920 - 51 - - 29 - 5.000

Reavaliação de Ativos - - - 555 - - (159.864) (4.974.080) - (5.133.390)

Aumento de Capital - 8 1.274.290 - - - 1.274.298

Resultado do Exercício - - - 3.156.995 - 3.156.995

Constituição / Reversão de Reservas - 1.235.859 (1.235.859) (3.174) - - (813) 3.293 - (694)

Dividendos - - - -

Saldos de Integração - - - (460) - (460)

Provisão sobre o Resultado do Exercício - - - 1.258 - 1.258

Erros/Omissões/Mudança de Critério Contábil

- - 781.010 - - - - (17.304) - 763.707

Provisão para CSLL - - - 3.631 - 3.631

Provisões Tributárias - IRPJ Diferido - - - -

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2 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2.1 Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis

As Demonstrações Contábeis da União – DCON foram extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI e compõem a Prestação de Contas da Presidenta da República, sendo integrada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público da União – MPU e Tribunal de Contas da União – TCU.

Tem sua abrangência nas entidades da administração direta e indireta de todos os poderes que sejam integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, conforme § 5º, artigo 119 da Lei 12.919/2013, Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2014:

§5º Integrarão as demonstrações contábeis consolidadas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União somente os órgãos e as entidades cuja execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, seja registrada na modalidade total no SIAFI, conforme estabelece o caput do art. 6º.

No ano de 2008 foi publicada a Portaria MF nº 184, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público, pelos entes públicos, quanto aos procedimentos e práticas contábeis adotados na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las convergentes aos padrões estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. Nesse sentido, o Decreto nº 6.976/2009, traçou objetivos com o intuito de permitir as adequações necessárias a essa diretriz.

Assim, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, na qualidade de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, iniciou um conjunto de ações no âmbito da Contabilidade Pública trazendo uma nova concepção e exigindo nova postura e visão sobre os atos e fatos praticados pelo setor público. Tais ações contribuíram para a melhoria do nível de qualificação dos servidores envolvidos, contribuindo assim para o cumprimento do Princípio da Eficiência na Gestão do Patrimônio Público. Respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente, essas ações vêm ocorrendo de forma gradual e têm como principais objetivos:

a) A convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (International Public Sector Accounting Standard – IPSAS), publicadas pelo International Federation of

Accountants – IFAC.

b) A convergência às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Para o aperfeiçoamento da contabilidade pública brasileira, em 2008 foram publicadas as primeiras normas, agrupadas na NBC – T 16, que implicam em significativas alterações de procedimentos e em importantes interações e impactos sobre as normas atuais. Visam contribuir para o fortalecimento e a uniformização de procedimentos contábeis patrimoniais em âmbito nacional, que sirvam não só ao cumprimento dos aspectos legais, mas reflitam com fidedignidade o impacto das transações governamentais no patrimônio.

c) A adoção dos procedimentos contábeis padronizados por meio do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, publicado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 02/2012 e pela Portaria STN nº 437/2012.

As DCON foram elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, do Decreto-Lei nº 200/1967, Decreto nº 93.872/1986, Lei Complementar nº 101/2000, Disposições do CFC em cumprimento aos Princípios de Contabilidade; MCASP, Manual SIAFI e NBCASP / NBC – T 16.

As Demonstrações Contábeis são compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro, exigidos pela Lei nº 4.320/1964. Consta também a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, que é um instrumento utilizado para evidenciação das variações dos elementos do patrimônio líquido. Por meio da DMPL, é possível verificar o efetivo resultado das operações que impactaram diretamente o

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patrimônio líquido. Todas as demonstrações contábeis estão complementadas pelas notas explicativas constantes deste relatório.

O Balanço Patrimonial apresentado neste documento evidencia a situação patrimonial da União em 30 de junho de 2014. Demonstra a posição estática dos ativos e passivos da União no final do período, possibilitando ao usuário da informação conhecer qualitativa e quantitativamente a composição dos bens e direitos (ativos), das obrigações (passivos), e dos capitais, reservas e resultados acumulados da gestão patrimonial ao longo de vários exercícios (patrimônio líquido). Apresenta também os atos administrativos no grupo intitulado Compensado.

A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 14, estabelece a estrutura do Balanço Patrimonial, destacando os grupos: Ativo Financeiro, Ativo Permanente, Ativo Real, Saldo Patrimonial (Passivo Real Descoberto), Ativo Compensado e Ativo Total, Passivo Financeiro, Passivo Permanente, Passivo Real, Saldo Patrimonial (Ativo Real Líquido), Passivo Compensado e Passivo Total.

No entanto, a STN, por competência e em função da estrutura do Plano de Contas da administração federal, adotou nova metodologia e promoveu alterações na estrutura do Balanço Patrimonial, atualmente disponibilizada no SIAFI, em que o Ativo Permanente e o Passivo Permanente passaram a se chamar Ativo não Financeiro (dependente de autorização legislativa) e Passivo não Financeiro (dívida fundada e demais passivos que dependem de autorização legislativa para serem amortizados ou resgatados), e o saldo patrimonial passou a ser o Patrimônio Líquido constante da coluna do Passivo.

O Balanço Patrimonial demonstra o resultado acumulado, nele contendo o efeito do resultado do exercício levantado na DVP a partir da comparação entre as variações ativas e passivas.

A DVP evidencia as alterações ocorridas no patrimônio da União durante o exercício financeiro. Essa demonstração apura o resultado patrimonial, que pode ser positivo ou negativo dependendo do resultado líquido entre as variações ativas e passivas. O valor apurado compõe o patrimônio líquido demonstrado no Balanço Patrimonial.

A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 15, estabelece a estrutura da DVP, demonstrando as variações ativas e as variações passivas, destacando as operações orçamentárias (resultantes da execução do orçamento) e as extraorçamentárias (independentes da execução do orçamento). Cumpre lembrar que o resultado patrimonial não deve ser confundido com o resultado orçamentário apurado no balanço orçamentário, pois neste não há efeito das mutações, transferências ativas e passivas e dos fenômenos independentes da execução orçamentária evidenciados na DVP.

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Reflete o fato de que os registros contábeis da receita e da despesa ocorrem de forma a atender as especificações constantes da Lei Orçamentária Anual - LOA e dos Créditos Adicionais. Está desdobrado em Execução Orçamentária das Receitas, mostrando a previsão atualizada e a realização das receitas, e em Execução Orçamentária das Despesas, mostrando a fixação e a execução das despesas, considerado os créditos adicionais, com valores detalhados por tipo de crédito.

A análise do Balanço Orçamentário é de extrema importância para a definição dos indicadores de avaliação da gestão orçamentária, especialmente no que se refere à política fiscal pelo impacto da arrecadação das receitas e da execução da despesa pública.

O Balanço Financeiro tem sua estrutura definida no Anexo 13 da Lei nº 4.320/1964, no qual a Receita Orçamentária é desdobrada segundo as categorias econômicas e a Despesa Orçamentária segundo as funções. No entanto, no SIAFI, o Balanço Financeiro vem sendo elaborado com a estrutura de categoria econômica para a receita e para a despesa orçamentárias, em aderência à estrutura do Plano de Contas e devido à inviabilidade do desdobramento por função nesse demonstrativo.

Os ingressos e os dispêndios evidenciam a receita e a despesa orçamentárias, os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos financeiros advindos do exercício anterior. Dessa movimentação financeira resulta um saldo que é transferido para o exercício seguinte.

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18

Nas demonstrações contábeis consolidadas da União, utiliza-se critério de exclusão de itens, que elimina dos demonstrativos as transações entre os órgãos e entidades que compõem o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, uma vez que esses valores são compensáveis dentro da nova unidade contábil.

2.2 Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis

2.2.1 Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de Itens do Imobilizado

Desde 2010, para fiel evidenciação do Patrimônio da União, a STN publicou a macrofunção “02.03.30 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações” do Manual SIAFI, que instrui como deve ser feita a contabilização da depreciação, amortização, exaustão, redução ao valor recuperável e reavaliação de itens do imobilizado.

Conforme quadro a seguir, ficou estabelecido, na citada norma, um cronograma para o período de transição que determina os prazos máximos para o início da contabilização da depreciação dos ativos adquiridos em exercícios anteriores. Esse cronograma estabeleceu prazos máximos até 2013, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais foram impactados pelas reavaliações e ajustes a valor recuperável até o exercício de 2013.

GRUPOS DE ATIVOS PRAZO MÁXIMO

Aeronaves 2011

Embarcações 2011

Equipamentos de Processamento de Dados 2011

Veículos de Tração Mecânica 2011

Aparelhos e Equipamentos de Comunicação 2012

Máquinas e Equipamentos Industriais 2012

Aparelhos, Equipamentos Médicos, Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares 2013

Mobiliário em Geral 2013

Fonte: Manual SIAFI Web

2.2.2 Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União

Desde 2010, a Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB vem registrando em seu ativo, os créditos vencidos, porém ainda não inscritos em Dívida Ativa. Anteriormente esses créditos eram evidenciados apenas quando da inscrição. Apesar de tal registro não significar a adoção completa do regime de competência, expressa um avanço nesse sentido. A STN publicou, em 2011, a macrofunção “02.03.33 – Crédito Tributário a Receber e Provisão” do Manual SIAFI, que trata dos procedimentos para registro da apropriação de créditos tributários a receber e constituição da respectiva provisão, na administração pública direta da União, suas autarquias e fundações.

No Manual SIAFI, foi estabelecido um cronograma para o registro dos créditos tributários e a constituição da sua correspondente provisão para perdas, com prazo iniciando em 2012, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais sofrerão impacto até que se conclua de forma completa o reconhecimento, a mensuração e o registro. Cabe ressaltar que os prazos de implementação dos procedimentos poderão ser alterados em decorrência de outros normativos ou de particularidades que facilitem ou causem restrição à obtenção dos valores.

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19

2.3 Procedimentos Especiais

2.3.1 Conversão de Operações em Moeda Estrangeira

As demonstrações contábeis dos órgãos com unidades em moeda estrangeira são convertidas diariamente para o real até o último dia do mês do período apresentado. A taxa utilizada é a oficial do Banco Central do Brasil – BCB do último dia do período apresentado, ou a última registrada, para apresentação dos valores em moeda nacional. Os valores orçamentários são aprovados em real e executados em real e em moeda estrangeira.

Essa dualidade de moedas provoca variações monetárias, assim como a utilização de taxas de conversão diferentes para a execução orçamentária e financeira, em decorrência do espaço de tempo existente entre as etapas da execução da despesa orçamentária.

A variação cambial dos saldos em moeda estrangeira tem seus efeitos ajustados diariamente de forma automática em contas contábeis definidas pelo Órgão Central de Contabilidade, visando à consistência das informações para consulta a qualquer momento. Destaca-se que, devido à variação cambial, a fase da execução da despesa orçamentária poderá apresentar valores maiores que a dotação atualizada da despesa orçamentária, apresentando uma aparente desconformidade.

2.3.2 Integração de Saldos Contábeis e Fundação Nacional do Índio – FUNAI / Patrimônio

Indígena

Cinco entidades da administração indireta que não recebem recursos consignados nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social não têm seus patrimônios e seu planejamento orçamentário evidenciados nas demonstrações contábeis da União, aplicadas às entidades pertencentes ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, seja pelo critério de consolidação ou das participações permanentes (investimentos).

Quatro utilizam o SIAFI, em sua modalidade parcial, integrando seus saldos contábeis, por meio da operação denominada Integração de Balancetes, pois utilizam outros sistemas para registro de seus atos e fatos contábeis. Por sua vez, a FUNAI, que também não pertence aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, processa toda sua execução orçamentária e financeira por meio do SIAFI, não necessitando, portanto, submeter-se ao procedimento de integração de balancetes.

Em 2014, o BCB – Autoridade Monetária (Órgão 25280/17280), a Fundação Habitacional do Exército (Órgão 27201/16201), a Conta de Desenvolvimento Energético (Órgão 32991/32991) e Reserva Global de Reversão (Órgão 32992/32992), que não utilizam o SIAFI na modalidade total, tiveram seus saldos contábeis integrados ao SIAFI, observando os procedimentos especiais de integração de saldos e tendo por base os valores contidos nos balancetes.

Com exceção das empresas estatais dependentes, as demais empresas controladas foram reconhecidas nas demonstrações pelo valor dos Investimentos da União nestas empresas, utilizando-se o Método da Equivalência Patrimonial – MEP ou Custo, conforme procedimentos definidos no Manual SIAFI, código 02.11.22 – Participação da União no Capital de Empresas.

O próximo quadro demonstra os valores dos principais grupos do Balanço Patrimonial e da DVP com os cinco órgãos que não participam do Orçamento Fiscal e da Seguridade Fiscal e que não têm seus patrimônios evidenciados nas demonstrações consolidadas da União por meio do procedimento da consolidação ou das participações permanentes (investimentos) da União.

(20)

20

R$ milhões

Demonstrativo Itens dos

Demonstrativos

Órgãos Pertencentes

ao OFSS (BGU)

Órgãos que Fazem a Integração de Balancetes e FUNAI (Não Pertencentes ao OFSS) Total

Órgão 25280 /17280 - Banco Central do Brasil (Autoridade Monetária) Órgão 27201 /16201 - Fundo Habitacional do Exército Órgão 30205 /19209 - Fundação Nacional do Índio Órgão 32991 /32991 - Reserva Global de Reversão Órgão 32992 /32992 - Conta de Desenvolvimento Energético Balanço

Patrimonial Ativo Financeiro (1) 732.855 78.406 48 24 1.847 (8.624) 804.557

Ativo não Financeiro (2) 4.221.432 1.870.200 2.689 29 20.027 824 6.115.201

Ativo Real (1) + (2) 4.954.287 1.948.606 2.738 53 21.874 (7.799) 6.919.758

Ativo Compensado (3) 1.536.449 464.543 3.241 13 - - 2.004.246

Ativo (1) + (2) + (3) 6.490.737 2.413.149 5.979 66 21.874 (7.799) 8.924.004

Passivo Financeiro (4) 162.605 1.040.925 75 1 19.985 (10.824) 1.212.768

Passivo não Financeiro

(5) 3.391.256 884.508 81 (1) 2 - 4.275.847 Passivo Real (4) + (5) 3.553.861 1.925.434 156 0 19.988 (10.824) 5.488.615 Patrimônio Líquido (6) 1.400.426 23.172 2.581 53 1.886 3.025 1.431.143 Passivo Compensado (7) 1.536.449 464.543 3.241 13 - - 2.004.246 Passivo (4) + (5) + (6) + (7) 6.490.737 2.413.149 5.979 66 21.874 (7.799) 8.924.004 Demonstração das Variações Patrimoniais Variações Ativas Orçamentárias (8) 1.598.988 - - 8 - - 1.598.996

Variações Ativas

Extra-Orçamentárias (9) 937.405 1.657.779 10.035 1 - - 2.605.221 Variações Passivas Orçamentárias (10) 1.464.963 - - 6 - - 1.464.969 Variações Passivas Extra-Orçamentárias (11) 856.668 1.653.463 9.933 2 - - 2.520.066 Resultado Patrimonial (8) + (9) - (10) - (11) 214.762 4.316 103 2 - - 219.183

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21

2.3.3 Resultado do Banco Central do Brasil – BCB

Os resultados negativos se constituem em obrigação da União com o BCB, devendo ser objeto de pagamento até o décimo dia útil do exercício subsequente ao da aprovação das demonstrações contábeis pelo Conselho Monetário Nacional – CMN. Por sua vez, os resultados positivos são obrigações do BCB com a União, devendo ser objeto de crédito na Conta Única até o décimo dia útil subsequente ao da aprovação das demonstrações pelo CMN.

A STN, por meio da Coordenação Geral de Controle da Dívida Pública – CODIV, efetuou lançamentos na conta contábil 21221.04.02 – Resultado Negativo BCB – Custos das Reservas, gerando saldo de R$ 9,9 bilhões em 31/12/2012, tendo em vista o registro e a liquidação dos Resultados da Equalização das Reservas/Derivativos Cambiais do BCB, de que trata o art. 6º da Lei nº 11.803/2008, apurado no exercício de 2012, observada a metodologia definida na Portaria Conjunta MF/BCB nº 125/2008. Este valor permaneceu inalterado até 31/12/2013 que, conforme a legislação retro mencionada, determina que o Resultado Negativo deve ser pago até o 10º dia útil do exercício subsequente ao da aprovação das demonstrações contábeis, ou seja, deverá ser pago em janeiro de 2014. Dessa maneira, em janeiro de 2014 houve lançamentos para registro da correção monetária, no montante de R$1,1 bilhão, bem como, para o registro da baixa orçamentária para liquidação do resultado negativo junto ao BCB.

Por sua vez, o Resultado BCB – Custos das Reservas no 1º e 2º semestre de 2013 foram positivos em R$ 15,7 e 15,9 bilhões respectivamente, registrados na conta contábil 11221.05.02 – Resultado

Positivo BCB – Custos das Reservas, sendo o valor do 1º semestre atualizado em R$ 295,7 milhões,

totalizando cerca R$ 16 bilhões, cujo crédito na Conta Única ocorreu em setembro/2013. Em março de 2014 houve lançamentos para o registro da baixa dos créditos a receber decorrentes desse resultado positivo do BCB, do segundo semestre de 2013.

Já o Resultado BCB – Custos das Reservas no 1º semestre de 2014 foi negativo no montante de

R$ 51,2 bilhões, registrados na conta contábil – Resultado Negativo BCB – Custos das Reservas (passivo), e em contrapartida na conta contábil Incorporação de Passivos – Entidades Credoras, representando um decréscimo patrimonial (resultado diminutivo do exercício).

2.3.4 Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias

No segundo trimestre de 2014 foi identificada a diferença de R$1,22 bilhões (em 30 de junho de 2013, R$ 1,07 bilhões) entre o valor das despesas intraorçamentárias e das receitas intraorçamentárias, conforme demonstrado no quadro a seguir:

R$ milhões

Valores Intraorçamentários 30/06/2014 30/06/2013

Despesas Intraorçamentárias – Valores Pagos, Inclusive RP (a) 19.239 12.990 Receitas Intraorçamentárias – Valores Brutos Arrecadados (b) 18.004 11.910

Deduções das Receitas Intraorçamentárias (c) -9 -1

Diferença entre Receitas e Despesas (a – (b – c)) 1.226 1.079

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

As rotinas estabelecidas para as Receitas Intraorçamentárias e Despesas Intraorçamentárias não permitem a compatibilização de seus valores, devido a várias diferenças conceituais e operacionais.

Os regimes contábeis da despesa e receita orçamentárias são diferentes, conforme estabelecido pela Lei nº 4.320/1964, sendo que o reconhecimento da despesa se dá em um momento – no empenho – e a receita no momento do seu efetivo recebimento. Portanto, não há como conciliar os valores dentro de um mesmo exercício. Com base nesse conceito, o quadro acima foi elaborado demonstrando apenas os valores pagos da despesa intraorçamentária, inclusive os restos a pagar pagos dentro do exercício, para chegar a um valor mais próximo do que deveria ser, caso todas as rotinas fossem conciliadas.

(22)

22

No âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, existe a peculiaridade de uma rotina própria, em que não há a contabilização das receitas intraorçamentárias oriundas das rotinas decorrentes dos encargos patronais das unidades, relacionadas à prestação de serviços de terceiros (pessoas física e jurídica) e àquelas da folha de pagamento. Entretanto, do outro lado, as despesas em todas as unidades são registradas como intraorçamentárias.

Outras rotinas peculiares dizem respeito ao registro de despesas com Salário-Educação, no âmbito do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, sem o correspondente registro da receita intraorçamentária e o registro, pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC, de apenas 20% dos valores recebidos como receita intraorçamentária.

Na distribuição de dividendos das empresas estatais dependentes também ocorre o registro da receita intraorçamentária sem a correspondente despesa intraorçamentária nas unidades que fazem a distribuição.

Além das rotinas citadas, outras também são responsáveis pela diferença entre as receitas e despesas intraorçamentárias, tais como:

a) Pagamento de multa e juros pela Unidade Gestora – UG como substituto tributário;

b) Eventos em que a UG emitente é a mesma que a UG do documento nota de empenho, em que o SIAFI não registra como despesa intraorçamentária, mas que poderá dar origem a uma receita intraorçamentária;

c) Imposto de renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP sobre o lucro das empresas estatais dependentes, quando o recolhimento de tributos não guarda compatibilidade com os registros de receita intraorçamentária; d) Diferentes códigos de Documento de Arrecadação de Receitas Federais – DARF na fita da RFB, que

classificam as receitas como intraorçamentárias ou não, independente da natureza da despesa; e) Possíveis problemas da rotina da folha de pagamento, decorrentes de reclassificação de despesa,

devoluções de ordens bancárias em exercícios diferentes, dentre outros.

2.4 Composição dos Principais Itens das Demonstrações

2.4.1 Balanço Patrimonial

Nota 1 – Ativo Financeiro – Disponível

O Disponível contempla o numerário e outros bens e direitos com maior capacidade de conversibilidade em moeda e está segmentado em moeda nacional e moeda estrangeira.

(23)

23

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

DISPONÍVEL EM MOEDA ESTRANGEIRA

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

Vale destacar, por seu elevado montante, a participação da Conta Única do Tesouro Nacional que integra a rubrica “Bancos Conta Movimento” em “Disponível em Moeda Nacional”. Atualmente, a conta única é subdividida em três segmentos: a destinada à administração da dívida pública, a destinada à movimentação financeira do INSS, e a destinada às demais movimentações do Tesouro Nacional.

Essa segmentação é para maior controle, e, em especial, a segmentação da movimentação financeira do INSS ocorre também por exigência constitucional, conforme preceitua o artigo 167, inciso XI, da Constituição Federal de 1988, no qual veda a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais, de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de

0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000

Caixa Bancos Conta

Movimento Aplicações Financeiras TOTAL 30/06/2014 0,27 626.078 46.920 672.998 31/12/2013 0,14 635.386 41.826 677.212 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000

Caixa Bancos Conta

Movimento Aplicações Financeiras TOTAL 30/06/2014 7 1.472 12.007 13.486 31/12/2013 3 1.576 12.162 13.741

(24)

24

benefícios do regime geral de previdência social. A seguir, o gráfico demonstra os montantes por segmento.

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

A variação normalmente observada entre as disponibilidades do “Tesouro” e as destinadas à administração da “Dívida Pública” ocorre, principalmente, em função do procedimento utilizado para pagamento dos títulos da dívida da União. Num primeiro momento, o Tesouro Nacional efetua os pagamentos utilizando os recursos disponíveis na subconta “Tesouro”, e, posteriormente, esses recursos são repostos por meio de transferência de valores da subconta “Dívida Pública”, o que, geralmente, causa variações de grande volume entre essas subcontas.

Além dos valores apresentados acima, integram Bancos Conta Movimento as disponibilidades dos Fundos Constitucionais no valor de cerca de R$ 12,8 bilhões, outras contas no valor de R$ 1 bilhão (R$ 10,9 bilhões e outras contas no valor de R$ 0,9 bilhão, em 31 de dezembro de 2013).

No “Disponível em Moeda Nacional”, enfatizam-se os títulos do mercado aberto com direito a resgate imediato que integram o montante das aplicações financeiras efetuadas pela União. Entre as aplicações, a de maior volume se refere ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, que compõe a rubrica “Fundo de Aplicação Extramercado FAT/FUNCAFÉ/FNDE, sob supervisão do Ministério do Trabalho e Emprego, com R$ 31,2 bilhões, em 30 de junho de 2014, e R$ 26,7 bilhões, em 31 de dezembro de 2013. A seguir, pode-se verificar a evolução das aplicações financeiras da União.

-100.000 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000

Tesouro INSS Dívida Pública TOTAL

30/06/2014 436.480 (9.287) 185.122 612.315

(25)

25

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - APLICAÇÕES FINANCEIRAS

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Nota 2 – Ativo Financeiro – Créditos em Circulação

A composição dos Créditos em Circulação é demonstrada no gráfico a seguir:

CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

O item mais significativo se refere a depósitos especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, sob responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, recolhidos ao Banco do Brasil S.A., Banco do Nordeste S.A., Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Caixa Econômica Federal, Financiadora de Estudos e Projetos e Banco da Amazônia. As aplicações são

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 Fundo de Aplicação Extramercado FAT/FUNCAFE/ FNDE Fundo de Aplicação Extramercado LTN Recursos da Conta Única CTN Outras Aplicações TOTAL 30/06/2014 31.292 8.565 3.635 1.773 1.140 515 46.920 31/12/2013 26.699 8.298 3.473 1.718 1.152 485 41.826 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 Depósitos Especiais do FAT Créditos a Receber Valores em trânsito realizáveis Depósitos Realizáveis a Curto Prazo Limite de Saque do BACEN Outros 30/06/2014 25.224 15.815 2.318 1.421 1.359 204 31/12/2013 27.839 22.768 1.082 1.416 1.166 4.063

(26)

26

realizadas em conformidade com a Lei nº 8.352/1991, sendo os recursos remunerados e disponíveis para imediata movimentação.

A maior parte do item “Créditos a Receber” se refere a direitos a receber de diversas origens, como receitas arrecadadas e ainda não recolhidas à conta única; créditos tributários devidos pela aquisição de bens; benefícios pagos aos empregados a recuperar, por se tratar de gastos do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, entre outros.

Os valores restantes no item “Créditos a Receber” são basicamente recursos a receber por transferência, e correspondem aos saldos remanescentes nas unidades que não receberam os recursos financeiros ou não baixaram o crédito correspondente quando do recebimento dos recursos do acordo de cooperação técnica ou transferência voluntária.

Nota 3 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Curto Prazo – Créditos em Circulação

Os fatores que mais influenciaram a variação do item “Créditos em Circulação” no primeiro semestre de 2014 foram os decréscimos de R$ 11 bilhões no item “Empréstimos e Financiamentos” e da totalidade do resultado positivo do BCB bem como o acréscimo dos créditos tributários a receber, na ordem de R$33 bilhões.

O quadro a seguir evidencia as variações sofridas pelos itens do grupo “Créditos em Circulação”. R$ milhões

ATIVO NÃO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2013

CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO 30/06/2014 31/12/2013

(a) (b) (a) – (b) (a) / (b) %

Empréstimos e Financiamentos 96.801 107.531 (10.730) -10,0%

Créditos Tributários a Receber 138.836 105.713 33.123 31,3%

Adiantamentos Concedidos 43.184 34.893 8.291 23,8%

Diversos Responsáveis 23.612 15.324 8.288 54,1%

Créditos Administrativos 2.233 1.810 423 23,4%

Resultado positivo do BACEN - 15.919 (15.919) -100,0%

Outros Créditos em Circulação 6.413 (6.734) 13.147 -195,2%

Diversas Provisões (5.661) (11.394) 5.733 -50,3%

TOTAL 305.418 263.063 42.355 16,1%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

Desde de maio de 2010, a Secretaria da RFB passou a reconhecer os créditos tributários efetivamente devidos, registrando-os nos sistemas internos da RFB, em atendimento ao artigo 48-A, inciso II, da Lei Complementar nº 101/2000, acrescido pela Lei Complementar nº 131/2009. Isso vem causando um aumento progressivo do saldo de créditos tributários a receber.

Os créditos tributários a receber acrescentaram, de forma líquida, R$ 33 bilhões no semestre. Os impostos e contribuições que mais contribuíram para o aumento no saldo estão demonstrados na próxima tabela.

(27)

27

R$ milhões

ATIVO NÃO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2013

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER 30/06/2014 31/12/2013

(a) (b) (a) – (b) (a) / (b) %

MINISTÉRIO DA FAZENDA 138.795 105.674 33.121 31,34%

Impostos, taxas e contribuições de melhoria 50.232 37.389 12.844 34,35%

Pessoas jurídicas líquida de incentivos 22.268 14.160 8.108 57,26%

Pessoas físicas 10.935 9.883 1.052 10,64%

Outras 17.029 13.345 3.684 27,61%

Contribuições sociais a receber 88.562 68.285 20.277 29,70%

Receita do principal da contribuição para fim da seg. social 31.759 21.864 9.896 45,26%

Contribuições do segurado - assalariado 2.604 - 2.604 -

Contribuições de empresas s/ segurados assalariados 9.620 - 9.620 -

Receita do principal da contribuição sobre lucro PJ 13.250 8.647 4.603 53,24%

Multas sobre juro de mora cont. previd. regime parcelado - 12.613 (12.613) -100,00%

Outras 31.328 25.161 6.167 24,51%

OUTROS 42 40 2 4,38%

TOTAL 138.836 105.713 33.123 31,33%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

Nota 4 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Longo Prazo – Créditos Realizáveis a Longo Prazo R$ milhões

POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2013

CRÉDITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO 30/06/2014 31/12/2013

(a) (b) |(a)| – |(b)| (a) / (b) %

Créditos da União, Estados e Municípios 38.180 36.726 1.454 4,0%

Devedores - Entidades e Agentes 488 383 105 27,4%

Empréstimos e Financiamentos 1.425.897 1.329.777 96.120 7,2%

Provisão para Devedores Duvidosos – LP (76.348) (70.500) 5.848 8,3%

Créditos a Receber 18.155 18.411 (256) -1,4%

Provisão para Perdas Prováveis (8.369) (8.322) 47 0,6%

Dívida Ativa (LP) 1.469.956 1.406.777 63.179 4,5%

Provisão para Dívida Ativa (LP) (1.028.066) (1.027.990) 76 0,0%

Crédito Tributário a Receber (LP) 1.063.604 1.036.843 26.761 2,6%

Provisão para Crédito Tributário a Receber (LP) (10.265) (133.284) (123.020) -92,3%

TOTAL 2.893.234 2.588.822 304.412 11,8%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

Provisão para Crédito Tributário a Receber (LP)

Em 2012, a Secretaria da RFB iniciou a contabilização da provisão para perdas dos créditos tributários federais lançados sob sua administração. A constituição da provisão para perdas sobre os créditos tributários administrados pela RFB utiliza a metodologia baseada no histórico de recebimentos passados, em observância ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, Parte II - Procedimentos Contábeis Patrimoniais.

Na apuração foram utilizadas as seguintes bases de dados: a) Informações relativas aos exercícios financeiros de 2011, 2012 e 2013;

b) Utilização dos saldos do sistema SIAFI das contas 11214.01.00 - Créditos de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria; 11214.02.00 - Créditos de Contribuições a Receber; 11219.19.00 - Créditos

(28)

28

por Infrações Legais/Contratuais; 12218.01.00 - Créditos de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria Parcelados de Longo Prazo; 12218.02.00 - Créditos de Contribuições a Receber Parcelados de Longo Prazo; 12218.03.00 - Créditos de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria com Exigibilidade Suspensa Longo Prazo; 12218.04.00 - Créditos de Contribuições a Receber com Exigibilidade Suspensa Longo Prazo e 12219.01.00 - Créditos por Infrações Legais/Contratuais de Longo Prazo; e,

c) Dados numéricos da arrecadação das receitas federais, fornecidos pelo Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros - CETAD. Estas informações são divulgadas à sociedade brasileira através do site oficial da RFB na internet.

Utilizando-se os dados acima e a metodologia no histórico de recebimentos passados (um dos critérios definidos no MCASP Parte III), chegou-se ao índice de 0,96% para a constituição e contabilização de ajustes para perdas prováveis durante o exercício de 2014.

Para adequação a esse índice apresentado, nos meses de maio e junho foram efetuadas reversões da provisão de créditos tributários a receber, em contrapartida ao Resultado Aumentativo do Exercício – Resultado Extraorçamentário – Acréscimos Patrimoniais. Por isso o decréscimo de R$123.020 milhões, acumulado no semestre.

Dívida Ativa (LP)

O item “Dívida Ativa (LP)” está detalhado no quadro a seguir, em conjunto com a respectiva provisão para perdas:

R$ milhões

POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2013

DÍVIDA ATIVA 30/06/2014 31/12/2013

(a) (b) |(a)| – |(b)| (a) / (b) %

Créditos Inscritos 1.469.956 1.406.777 63.179 4,5%

Provisão para Perdas (1.028.066) (1.027.990) 76 0,0%

TOTAL 441.890 378.787 63.103 16,7%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional.

O aumento observado na inscrição de novos créditos concentrou-se, principalmente, nos créditos tributários não previdenciários, cerca de R$ 43 milhões, e nos créditos previdenciários, R$ 19 milhões, no período apresentado. A composição da dívida ativa está distribuída da seguinte forma:

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