XV ERIC – (ISSN 2526-4230)
Eixo Temático – Cidadania, Direitos Humanos e Cooperativismo – sala nº 39 (RESUMO)
XV ERIC – (ISSN 2526-4230)
TRANSEXUALIDADE E DIREITOS FUNDAMENTAIS: O DIREITO À IDENTIDADE DE GÊNERO
TRANSEXUALITYANDFUNDAMENTALRIGHTS:THERIGHTTOGENDER IDENTITY
Autor: Leyriane Brito Heidemann1
Orientador: Prof. Rodrigo Felicio2
RESUMO: O Brasil é um dos países que mais violenta e mata transexuais por aversão à sua condição de gênero e não há nenhuma lei que assegure os seus direitos à dignidade, liberdade e inclusão social. Objetivo: Demonstrar que tais posturas são preconceituosas e elencar os conceitos doutrinários e legais sobre o assunto. Metodologia: Levantamentos bibliográficos e hipotética-dedutiva, que consiste na escolha de hipóteses através da exposição de conceitos. Conclusões: As discussões acerca da transexualidade são ainda complexas e se encontram em processo de reflexão e aceitação social, visto que não existe uma lei específica que assegure os direitos fundamentais dos transexuais e há omissão do Ordenamento Jurídico Brasileiro diante dos vários casos registrados. Valor: A importância de se traçar novos rumos de proteção que garantam a segurança dos transexuais e a ausência de discriminação com bases na lei.
Palavras-chave: Transexualidade. Discriminações. Sociedade.
ABSTRACT: Brazil is one of the countries that most violent and kills transsexuals because of its aversion to gender and there is no law that guarantees their rights to dignity, freedom and social inclusion. Objective: Demonstrate that such positions are prejudiced and list doctrinal and legal concepts on the subject. Methodology: Bibliographical and hypothetical-deductive surveys, which consists in the choice of hypotheses through the exposition of concepts. Conclusions: Discussions about transsexuality are still complex and are in the process of reflection and social acceptance, since there is no specific law that guarantees the fundamental rights of transsexuals and there is a lack of Brazilian legal order in view of the various registered cases. Value: The importance of tracing new paths of protection that guarantee the safety of transsexuals and the absence of discrimination based on the law.
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key-words: Transsexuality. Discrimination. Society.
1 Breve currículo 1
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]” (BRASIL, 1988).
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ANALISAR A POSTURA DO STF EM JULGAR SOBRE A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO ATÉ O 3º (TERCEIRO) MÊS
GESTACIONAL NO CASO CONCRETO HC N°124.2016/ RJ
Autora: ALMEIDA, Bruna Carolline Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari – Fafiman. E-mail: brucarolinealmeida@hotmail.com
Orientador: FELICIO, Rodrigo Eder E-mail: rodrigofelicioadv@hotmail.com
RESUMO: Esta pesquisa tem por intuito analisar qual a postura utilizada pelo Superior Tribunal Federal em julgar sobre a descriminalização do aborto até o 3º mês gestacional ao caso concreto HC n° 124206/RJ, onde firmaram o entendimento que a interrupção da gravidez praticada até o terceiro mês gestacional não pode ser considerada crime. Objetivou-se analisar quais argumentos e os aspectos jurídicos que levaram a Suprema Corte a este entendimento, uma vez que o crime de aborto esta tipificado nos artigos 124 a 128 do Código Penal. No mais, ao verificar o caso em tela é possível observar colisão entre vários direitos fundamentais tais como, dignidade da pessoa humana, direito a vida, a liberdade, proporcionalidade entre outros, e que diante a isto o Supremo utilizou-se do principio da ponderação para fixar sua postura/ entendimento. E no mais, tem se por objetivo de conclusão do respectivo trabalho, analisar a postura adotada pelo supremo diante ao caso relacionado ao crime de aborto, seus argumentos, e se esta decisão poderá vir a se tornar um precedente, podendo até mesmo se chegar a uma decisão erga omnes, analisando as necessidades e os moldes da nossa sociedade.
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COOPERATIVISMO COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
Autor: Crestani Men, Daniel Valentin Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari – Fafiman. E-mail: men.cdaniel@gmail.com Orientador: Felicio, Rodrigo Eder E-mail: rodrigofelicioadv@hotmail.com
RESUMO: Esta pesquisa analisa o cooperativismo como um modelo de organização empreendedora, possibilitando, aos seus adeptos, maior desenvolvimento e sobrevivência perante as adversidades. O cooperativismo tem como valores a ajuda mutua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Atualmente, cada vez mais as sociedades civis vão ser cobradas não somente pela mera produção de seus produtos e serviços, mas sim pela qualidade com que eles são oferecidos na sociedade, frente a responsabilidade que empresa tem na sociedade e seu impacto na economia de tal sociedade, ou seja, função social da empresa. Objetiva-se demonstrar a importância de tal modelo na sociedade atual e futura, das cooperativas no território, seus vários benefícios, da demanda de mão de obra, dignidade das famílias, oportunidade para jovens e crianças e até mesmo para aqueles que se subjugam excluídos da sua comunidade. Assim, diante das exigências impostas pelo modelo econômico adotado em cada soberania e por um mercado altamente competitivo, composto por grandes empresas ligadas ao capital financeiro internacional e nacional, o cooperativismo está em constante busca por modernização e desenvolvimento, sendo o cooperativismo, a “longa manus”, ou seja, o ente que liga o cooperado ao mercado.
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CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL: A APLICABILIDADE DA TEORIA MONISTA E A CONTINUIDADE NORMATIVA TÍPICA DO ARTIGO 218 DO
CÓDIGO PENAL
Acadêmico: Roberto Baquete Entidade: Fafiman email: baquetebb@gmail.com
Coordenador: Wanderlei Lukachewski Júnior
Caráter da apresentação: Comunicação Oral.
RESUMO
Tendo em vista que existe hoje na doutrina jurídica, correntes divergentes sobre o assunto, e não obstante, uma recentemente decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), possibilitou a introdução de uma nova maneira de analisar o fato, torna-se necessário a pesquisa sobre; CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL: A APLICABILIDADE DA TEORIA MONISTA E A CONTINUIDADE NORMATIVA TÍPICA DO ARTIGO 218 DO CÓDIGO PENAL, a fim de demostrar a possibilidade quanto a revogação do referido artigo, sendo imputado ao agente central do mesmo, o crime de estupro de vulnerável, por concorrer na incidência do delito. Para tanto, é necessário a análise do artigo 29 do CP e sua aplicação, detalhar a teoria monista e teoria pluralista e ainda avaliar as decisões jurisprudências. Realiza-se, então, uma pesquisa por método dedutivo com estudo de leis, doutrinas e jurisprudências. Diante disso, verifica-se a incidência do dolo perante o crime, a aplicação da teoria monista e o estupro de vulnerável sem a necessidade de contato físico, o que impõe a constatação de que o tipo penal em análise deve ser revogado, tendo sua continuidade normativa típica introduzida ao artigo 217-A do Código Penal.
Palavras-chave: Estupro de vulnerável. Teoria monista. Continuidade normativa típica.
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LEI MARIA DA PENHA: AMPARO E PROTEÇÃO A MULHER CONTEMPORÂNEA
Autora: RAMOS, Rosenilda Emerick 1 Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari- FAFIMAN
E-mail: roseemerick2013@hotmail.com Orientador: LUKACHEWSKI JÚNIOR, Wanderlei2
E-mail: wlukacheski@yahoo.com
RESUMO: Esta pesquisa busca compreender por que, mesmo tendo uma lei que lhe dá amparo, ainda na contemporaneidade, tantas mulheres que são vítimas de violência, negligenciam tal situação perante a sociedade e até mesmo das autoridades. Objetiva-se: conhecer o papel social da mulher no contexto social dentre as décadas de 70 até a atualidade visualizando suas conquistas dentro de uma sociedade de base patriarcal. E também, compreender como a referida Lei Maria da Penha - Lei 11.340/2006 - trata sobre a violência contra a mulher. E ainda, apresentar os processos de composição da Lei, apontando os preliminares desta, apresentando como foram as primeiras versões até se chegar a redação atual, a qual ainda tem passado por ajustes. Assim, acredita-se que mesmo conhecendo a Lei Maria da Penha, sabendo de seus direitos e as disposições da mesma, muitas mulheres sentem-se inibidas a sua utilização visto que, acabam acreditando nas promessas de mudança dos atos, perdoando seus parceiros e dando-lhes sempre outra chance. No entanto, a busca por conhecimento e apoio tem mostrado a muitas delas que sua denúncia e persistência, embora cause alguns transtornos, é a melhor maneira de se defender contra a violência doméstica, ainda tão presente na atualidade.
Palavra-chave: Lei Maria da Penha. Mulher. Respeito.
1 Acadêmica do 5º Ano do Curso de Direito da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, FAFIMAN, turma 2019.
2 Mestre em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário de Maringá-CESUMAR-; Pós-graduação Latu sensu em direito, em nível de especialização em Direito Aplicado,; Graduado pela Universidade de Estadual de Maringá – UEM. Ex-Coordenador e atualmente professor do Curso de Direito da FAFIMAN- Mandaguari; Advogado militante nas áreas Cível, Penal e Trabalhista.
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FEMINICÍDIO
Autor: HAMESSI, Matheus Waldhelm. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari – Fafiman. E-mail: mhamessi@gmail.com Orientador: LUKACHEWSKI JÚNIOR, Wanderlei E-mail: wlukachewski@yahoo.com.br
RESUMO: A pesquisa em questão analisa o feminicídio, sendo o assassinato de uma mulher pela simples condição da mesma ser mulher. As motivações mais comuns que regem tal ato são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade que detêm sobre as mulheres, muito comum em sociedades que estão severamente marcadas por papéis que são discriminatórios ao feminino, que infelizmente condiz com a realidade da sociedade brasileira. Sendo comum e preocupante o feminicídio cometido por parceiro íntimo da vítima em questão, em razão de violência doméstica e familiar, sendo de maneira geral antecedido por outras formas de violência, que muitas vezes deveria ser evitado. O crime de feminicídio íntimo foi incluído na legislação brasileira em razão do vigor da Lei nº 13.104/2015, que o incluiu e modificou o artigo 121 do Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/1940), de modo que prevê o feminicídio como uma circunstância qualificadora do crime de homicídio, ou seja, matar uma mulher em virtude da sua condição de sexo feminino, quando o crime por sua vez envolve “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. De maneira, que espera concluir sobre a aplicação da presente qualificadora e se é possível solucionar e prevenir.
XV ERIC – (ISSN 2526-4230) ESTUPRO MARITAL
Autora: Souza, Thaís da Silva1
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari- Fafiman. E-mail: thaisadvocacia@outlook.com.br
Orientador: LUKACHEWSKI JÚNIOR, Wanderlei2
E-mail: wlukachewski@yahoo.com.br
RESUMO: Quando o assunto é violência, de imediato surge em nossas mentes a imagem da mulher, uma das maiores vítimas desse crime no Brasil e no mundo. Hoje no Brasil os crimes praticados contra elas são conhecidos como Feminicídio (Lei 13.104/15), que é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher, cuja pena é de 12 a 30 anos podendo ser aumentada de 1/3 até a metade em alguns casos. A fim de se aprofundar neste tema, a autora escolheu falar sobre o Estupro Marital, cuja pratica é realizada pelo cônjuge contra sua mulher, no momento em que ele força sua parceira a ter relações sexuais sem o devido consentimento. Este crime esta previsto no artigo 214 do código de processo penal, cuja pena é de 2 a 7 anos. Com intenção de proteger a mulher, foi criada a Lei Maria da Penha (lei nº 11.340/06), que a defende dos crimes de abuso ou agressões, nas quais ela encontra se em momento de fragilidade em relação à parte agressora. Antes da lei a mulher poderia a qualquer momento desistir da denúncia oferecida ao agressor, o que após a lei somente se torna possível a desistência quando a vítima estiver perante juiz.
Palavra-chave: Estupro Marital. Pena. Dignidade Humana.
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1 Acadêmica do 5° ano do Curso de Direito da Fundação Faculdade de Filosofia,
Ciências, e Letras de Mandaguari- FAFIMAN. É Membro De Comissão Própria De Avaliação- FAFIMAN.
1 Mestre em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário de Maringá- CESUMAR;
Pós Graduação latu sensu em direito, em nível de especialização em direito aplicado; Graduado pela Universidade Estadual de Maringá-UEM; Ex- Coordenador e atualmente é Professor do curso de Direito da FAFIMAN- Mandaguari; Advogado militante nas áreas: Cível, Penal, e Trabalhista.
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O CONCEITO DE JUSTIÇA E SUA EFETIVIDADE SOB A ÓTICA DO ARTIGO 4º DA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DE DIREITO BRASILEIRO – LINDB THE CONCEPT OF JUSTICE AND ITS EFFECTIVENESS UNDER THE ARTICLE 4
OF THE LAW OF INTRODUCTION TO BRAZILIAN LAW STANDARDS - LINDB
Sherllon Gil dos Santos Alves - FAFIMAN
sherllon_alves@hotmail.com
Rodrigo Eder Felicio – FAFIMAN(orientador)
rodrigofelicioadv@hotmail.com
Comunicação Oral
RESUMO: O presente artigo tem como objeto de estudo a LINDB – Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro, especificamente em seu artigo 4º que versa sobre as lacunas legislativas existentes em nosso ordenamento jurídico pátrio, que precisam ser supridas de formas alternativas para que não haja um afastamento do Estado na resolução da lide em análise, visto que o Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição não permite que o Estado deixe qualquer procedimento judicial sem resposta. Para tanto, foi utilizado o método hipotético dedutivo através de uma pesquisa bibliográfica em jurisprudências, doutrinas e periódicos sobre o tema. Com isso, pôde-se chegar a um entendimento quanto à efetividade da justiça frente à omissão das leis frente ao caso concreto, evidenciando a importância de se prever regras para quando a lei não atinge de forma específica o problema que está em questão, propondo uma solução.
Palavras-chave: LINDB. Conceito de Justiça. Efetividade da jurisdição.
ABSTRACT: This article has as its object of study the LINDB - Law of Introduction to the Rules of Brazilian Law, specifically in its article 4 which deals with the legislative gaps in our homeland, which need to be filled in alternative ways so that there is no departure from the State in the resolution of the dispute under consideration, as the Principle of Inafastability of Jurisdiction does not allow the State to leave any judicial process unanswered. Therefore, the hypothetical deductive method was used through a bibliographical research in jurisprudence, doctrines and journals on the subject. Thus, it was possible to reach an understanding as to the effectiveness of justice in face of the omission of the laws in the specific case, highlighting the importance of providing rules for when the law does not specifically address the problem in question, proposing a solution.
