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Cartilha com orientações para o MEI solicitar os benefícios previdenciários.

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Academic year: 2021

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Cartilha com orientações para o MEI

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Sumário

Introdução ... 3

Benefícios concedidos ao MEI e sua família ... 4

Aposentadoria por tempo de contribuição ... 4

Aposentadoria por tempo de contribuição acima de um salário mínimo ... 5

Aposentadoria por invalidez ... 6

Auxílio-doença ... 8

Salário maternidade ... 10

Pensão por morte ... 12

Auxílio-reclusão ... 14

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Introdução

Uma das grandes vantagens do trabalhador informal se tornar um microempreendedor individual – MEI é o fato de passar a ter direito a benefícios previdenciários.

Para ter direito aos benefícios, o MEI, em regra geral, faz uma contribuição mensal fixa à previdência social correspondente à 5% (cinco por cento) do salário mínimo vigente. Em virtude de o salário mínimo ser constantemente atualizado, tal valor também sobre alteração.

Os benefícios abrangem o próprio microempresário e sua família. Os benefícios do empresário são:

 Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65. É necessários pelo menos 15 anos de contribuição

 Aposentadoria por invalidez: é necessário 1 ano de contribuição  Auxílio doença: é necessário 1 ano de contribuição

 Salário maternidade: são necessários 10 meses de contribuição Os benefícios para família são:

 Pensão por morte: a partir do primeiro pagamento em dia  Auxílio reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia

Importante ressaltar que se o MEI contribui com base no salário mínimo, qualquer dos benefícios concedidos também terão como base tal salário.

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Benefícios concedidos ao MEI e sua família

Aposentadoria por tempo de contribuição

A Aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício devido ao cidadão que comprovar o tempo total de 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos de contribuição, se mulher. Conforme quadro abaixo:

Modalidade Idade mínima Tempo total de contribuição Carência

Regra 85/95

progressiva

Não há idade mínima

Soma da idade + o tempo de contribuição 85 anos (mulher) 95 anos (homem) 180 meses efetivamente trabalhados Regra com 30/35 anos de contribuição Não há idade mínima 30 anos (mulher) 35 anos (homem) 180 meses efetivamente trabalhados Regra para proporcional* 48 anos (mulher) 53 anos (homem) 25 anos de contribuição + adicional (mulher) 30 anos de contribuição + adicional (homem) 180 meses efetivamente trabalhados *Outras informações

 Tempo exigido para proporcional: o adicional de tempo citado na regra transitória corresponde a 40% do tempo que faltava para o cidadão atingir o tempo mínimo da proporcional que era exigido em 16/12/1998 (30 anos para homem e 25 para mulher). Exemplo: um homem que tinha 20 anos de contribuição nessa data, precisava de 10 para aposentar-se pela proporcional. Logo, para aposentar-se pela proporcional hoje, deverá comprovar 34 anos (30 anos + 40% de 10 anos).

 Valor da aposentadoria proporcional: a aposentadoria proporcional tem valor reduzido, que vai de 70 a 90% do salário-de-benefício.

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 Fim da aposentadoria proporcional: a aposentadoria proporcional foi extinta em 16/12/1998. Só tem direito a esta modalidade quem já contribuía até esta data;  Observações

 Adicional de 25% para beneficiário que precisa de assistência permanente de terceiros: somente o aposentado por invalidez possui este direito.

 Período de carência: para ter direito a este benefício, é necessário que o cidadão tenha efetivamente trabalhado por no mínimo 180 meses. Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não são considerados para atender a este requisito (carência);

 Requerimento por terceiros: caso não possa comparecer ao INSS, você tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar.

 Solicitação do benefício

Poderá agendar eletronicamente o atendimento através da página da Previdência na Internet, selecionando a opção "Requerimento de salário-maternidade", ou pela Central de Atendimento 135.

 Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar:  Um documento de identificação válido e oficial com foto;  O número do CPF;

 Carteiras de trabalho, carnês de contribuição e outros documentos que comprovem pagamento ao INSS.

Aposentadoria por tempo de contribuição acima de um salário mínimo

Caso o microempreendedor individual – MEI queira se aposentar pelo tempo de contribuição, há a possibilidade de contribuir com mais de um salário mínimo à Previdência.

Caso queira assim proceder, o MEI deve comprar o carnê de pagamento laranja do INSS em qualquer papelaria, preencher o número do PIS (para quem possua este número anteriormente ao registro da empresa) ou o NIT (consta no certificado gerado quando do

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registro da empresa como Microempreendedor Individual – MEI no Portal do Empreendedor).

Para calcular o valor, você deve ter como base o benefício que deseja receber, que deve estar entre um salário mínimo (R$ 880,00) e o teto máximo de contribuição ao INSS (R$ 5.189,82 em 08/2016). Após a escolha, calcule 20% do valor escolhido e diminua 5% de um salário mínimo. O resultado será o valor a ser pago no carnê.

Veja um exemplo:

Base escolhida: R$ 1.000,00

a) 20% sobre a base escolhida: R$ 200,00

b) 5% sobre o salário mínimo (R$ 880,00): R$ 44,00 Valor a ser pago (a – b ou R$ 200 – R$ 44,00) = R$ 156,00 O código de recolhimento será 1910.

Aposentadoria por invalidez

A Aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.

Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia-médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação em outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada.

 Outras informações

 Doença anterior à filiação à Previdência: não tem direito à aposentadoria por invalidez quem se filiar à Previdência Social já portador de doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade;

 Adicional de 25% para acompanhante: o aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra pessoa poderá ter direito a um acréscimo de

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25% no valor de seu benefício, inclusive sobre o 13º salário, conforme determina o art. 45 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991. Nesse caso é necessário efetuar o requerimento na agência do INSS onde é mantido o benefício. Além disso, o segurado passará por uma nova avaliação médico-pericial do INSS. Caso o benefício seja cessado por óbito, o valor não será incorporado à pensão deixada aos dependentes.

 Fim do benefício: a aposentadoria por invalidez deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e/ou volta ao trabalho.

 Revisão periódica do benefício: de acordo com a lei, o aposentado por invalidez deve fazer perícia médica a cada dois anos para comprovar que permanece inválido. Os maiores de 60 (sessenta) anos são isentos dessa obrigação, conforme a Lei n. 13.063/2014.

 Solicitação de acompanhante em perícia médica: o cidadão poderá solicitar a presença de um acompanhante (inclusive seu próprio médico) durante a realização da perícia. Para tanto, é necessário preencher o formulário de solicitação de acompanhante e levá-lo no dia da realização da perícia. O pedido será analisado pelo perito médico e poderá ser negado, com a devida fundamentação, caso a presença de terceiro possa interferir no ato pericial.

 O aposentado por invalidez que retorna ao trabalho como MEI ou realizando qualquer outra atividade é considerado recuperado e apto ao trabalho, portanto, deixará de receber o benefício por invalidez.

 Solicitação do benefício

Agende pela Central de Atendimento 135.  Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar:  Um documento de identificação válido e oficial com foto;  O número do CPF;

 Carteiras de trabalho, carnês de contribuição e outros documentos que comprovem pagamento ao INSS.

 Documentos médicos que comprovem a causa do problema de saúde, o tratamento médico indicado e o período sugerido de afastamento do trabalho;

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8 Auxílio-doença

O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho. O empregado deve imprimir o requerimento gerado pelo sistema e levá-lo ao INSS no dia da perícia, com carimbo e assinatura da empresa.

Caso não possa comparecer à perícia médica no dia e hora marcados, você pode solicitar a remarcação, uma única vez, até três dias antes da data agendada, comparecendo diretamente na agência antes da data da perícia.

O pedido de prorrogação deve ser solicitado nos últimos 15 dias do benefício. Caso não concorde com o indeferimento ou a cessação do benefício e não seja mais possível requerer pedido de prorrogação, o segurado pode entrar com recurso à Junta de Recursos, em até 30 dias contados a partir da data em que tomar ciência da decisão (Portaria MDSA nº 152, de 25/08/2016).

 Principais requisitos

 Possuir a carência de 12 contribuições (isenta em caso de acidente de trabalho ou doenças previstas em lei);

 Possuir qualidade de segurado (caso tenha perdido, deverá cumprir toda a carência novamente);

 Comprovar doença que torne o cidadão temporariamente incapaz de trabalhar;  Caso perca a qualidade de segurado, deverá cumprir toda a carência novamente;  Para o empregado em empresa: estar afastado do trabalho há pelo menos 15 dias

(corridos ou intercalados dentro do prazo de 60 dias).  Benefícios concedidos ou reativados por decisão judicial

 O auxílio-doença concedido por decisão judicial será cessado na data fixada pelo Judiciário ou, na ausência de fixação, em cento em vinte dias contados da data da concessão/reativação.

 Nos quinze últimos dias do auxílio-doença, o segurado poderá requerer a prorrogação do benefício comparecendo em uma agência do INSS, caso ainda esteja incapaz de retornar ao trabalho.

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 No dia da perícia médica para revisão de decisão judicial, será necessário apresentar os seguintes documentos:

 Documento de identificação com foto (RG ou CTPS);

 Sentença/acórdão ou decisão judicial que determinou a implantação/reativação do benefício;

 Laudo médico judicial;

 Toda documentação médica que disponha em relação à doença/lesão (laudos, exames, atestados, receitas, etc.).

 O benefício será cessado caso o(a) segurado(a) ou seu representante não compareçam, nos 15 últimos dias do benefício, à uma agência do INSS para requerer a prorrogação do benefício de auxílio-doença concedido/reativado judicialmente.

 Outras informações

 Fim do benefício: ocorre quando o segurado recupera a capacidade ou retorna ao trabalho;

 Data do início do pagamento: caso o pedido seja feito depois de 30 dias de afastamento, o INSS não se responsabiliza pelo pagamento de valores retroativos;  Cancelamento do pedido: o pedido de auxílio-doença só poderá ser cancelado na

agência do INSS em que a perícia médica foi agendada;

 Comprovação da incapacidade: deve ser realizada em perícia médica da Previdência Social. O não comparecimento implica no indeferimento e arquivamento do pedido.

 Solicitação de acompanhante em perícia médica: o cidadão poderá solicitar a presença de um acompanhante (inclusive seu próprio médico) durante a realização da perícia. Para tanto, é necessário preencher o formulário de solicitação de acompanhante e levá-lo no dia da realização da perícia. O pedido será analisado pelo perito médico e poderá ser negado, com a devida fundamentação, caso a presença de terceiro possa interferir no ato pericial.

 Solicitação do benefício

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 Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar:  Um documento de identificação válido e oficial com foto;  O número do CPF;

 Carteiras de trabalho, carnês de contribuição e outros documentos que comprovem pagamento ao INSS.

 Documentos médicos que comprovem a causa do problema de saúde, o tratamento médico indicado e o período sugerido de afastamento do trabalho;

Salário maternidade

O salário maternidade é um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança. Casos específicos estão descritos no quadro abaixo.

Evento gerador Onde pedir? Quando pedir? Como comprovar?

Parto (inclusive de

natimorto) No INSS

A partir de 28 dias antes do parto

Atestado médico (caso se afaste 28 dias antes do parto) ou certidão de nascimento

Adoção No INSS

A partir da adoção ou guarda para fins de adoção Termo de guarda ou certidão nova Aborto não-criminoso No INSS A partir da ocorrência do aborto Atestado médico comprovando a situação

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 Duração do benefício

A duração do salário-maternidade dependerá do tipo do evento que deu origem ao benefício:

 120 (cento e vinte) dias no caso de parto;

 120 (cento e vinte) dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 (doze) anos de idade.

 120 (cento e vinte) dias, no caso de natimorto;

 14 (quatorze) dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério médico.

 Solicitação do benefício

Poderá agendar eletronicamente o atendimento através da página da Previdência na Internet, selecionando a opção "Requerimento de salário-maternidade", ou pela Central de Atendimento 135. O salário-maternidade da Microempreendedora Individual será pago diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e a contribuição previdenciária devida pela MEI durante o recebimento do salário-maternidade será descontada automaticamente do valor desse benefício.

 Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar:  Um documento de identificação válido e oficial com foto;  O número do CPF;

 Os comprovantes de pagamento do DAS (carência de 10 meses anterior ao nascimento);

 A certidão de nascimento (vivo ou morto) do dependente;

 Em caso de afastamento 28 dias antes do parto, apresentar atestado médico original, específico para gestante.

 Observações

 Em caso de guarda, deve apresentar o Termo de Guarda com a indicação de que a guarda destina-se à adoção.

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 Em caso de adoção, deverá apresentar a nova certidão de nascimento expedida após a decisão judicial.

 Em caso do MEI ser homem e sua esposa não estiver recebendo o salário maternidade e não tiver renda, o mesmo terá direito a receber o seguro maternidade.

Pensão por morte

A pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do segurado do INSS que vier a falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida declarada judicialmente.

 Principais requisitos

Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar os seguintes requisitos:  Que o falecido possuísse qualidade de segurado do INSS na data do óbito;  A duração do benefício pode variar conforme a quantidade de contribuições do

falecido, além de outros fatores.

 Se o falecido já recebia algum benefício do INSS, é possível fazer o pedido pela Internet e enviar os documentos necessários pelos Correios. Esta forma de pedir é simples, rápida e fácil.

 Duração do benefício

A pensão por morte tem duração máxima variável, conforme a idade e o tipo do beneficiário.

Para o (a) cônjuge, o (a) companheiro (a), o (a) cônjuge divorciado (a) ou separado (a) judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia:

Duração de 4 meses a contar da data do óbito:

 Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência ou;

 Se o casamento ou união estável se iniciou em menos de 2 anos antes do falecimento do segurado;

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Duração variável conforme a tabela abaixo:

 Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável; ou

 Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, independentemente da quantidade de contribuições e tempo de casamento/união estável.

Idade do dependente na data do óbito Duração máxima do benefício ou cota

Menos de 21 (vinte e um) anos 3 (três) anos Entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis)

anos

6 (seis) anos

Entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos

10 (dez) anos

Entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos 15 (quinze) anos Entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta

e três) anos

20 (vinte) anos

A partir de 44 (quarenta e quatro) anos Vitalício

Para o cônjuge inválido ou com deficiência:

 O benefício será devido enquanto durar a deficiência ou invalidez, respeitando-se os prazos mínimos descritos na tabela acima.

Para os filhos, equiparados ou irmãos do falecido (desde que comprovem o direito):

 O benefício é devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

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 Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar:  Um documento de identificação válido e oficial com foto;  O número do CPF;

 Os comprovantes de pagamento do DAS;

 É obrigatório a apresentar a certidão de óbito e o documento de identificação do falecido.

 Outras informações

 Caso não possa comparecer à agência do INSS pessoalmente, o cidadão poderá nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar.

 Os agendamentos para requerentes menores de 16 anos de idade devem ser feitos pela Central de Atendimento 135.

 Se segurado não deixar dependentes menores ou incapazes, o resíduo de valor correspondente entre o início do mês e a data do óbito será pago aos herdeiros mediante apresentação de alvará judicial.

 A Pensão por morte de companheiro ou cônjuge poderá ser acumulada com a Pensão por morte de filho.

 O dependente condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado na morte do segurado (com o devido trânsito em julgado), não terá direito à Pensão por morte, a partir da data da entrada em vigor da Lei nº 13.135, de 17 de junho de 2015.

Auxílio-reclusão

O Auxílio-reclusão é um benefício devido apenas aos dependentes do segurado do INSS (ou seja, que contribui regularmente) preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O segurado não pode estar recebendo salário de empresa nem benefício do INSS.

Para que os dependentes tenham direito, é necessário que o último salário recebido pelo segurado esteja dentro do limite previsto pela legislação (atualmente, R$ 1.212,64). Caso o último salário do segurado esteja acima deste valor, não há direito ao benefício.

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 Principais requisitos

Em relação ao segurado recluso:

 Possuir qualidade de segurado na data da prisão;

 Estar recluso em regime fechado ou semiaberto (desde que a execução da pena seja em colônia agrícola, industrial ou similar);

 Possuir o último salário-de-contribuição abaixo do valor previsto na legislação, conforme a época da prisão;

Em relação aos dependentes:

 Para cônjuge ou companheira: comprovar casamento ou união estável na data em que o segurado foi preso;

 Para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão (desde que comprove a dependência), de ambos os sexos: possuir menos de 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência;

 Documentos necessários

 Declaração expedida pela autoridade carcerária, informando a data da prisão e o regime carcerário do segurado recluso;

 Documento de identificação do requerente. O documento deve ser válido, oficial, legível e com foto;

 Documento de identificação do segurado recluso. O documento deve ser válido, oficial, legível e com foto;

 Número do CPF do requerente;  Duração do benefício

O auxílio-reclusão tem duração variável conforme a idade e o tipo de beneficiário. Além disso, caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é encerrado.

Para o (a) cônjuge, o (a) companheiro (a), o (a) cônjuge divorciado (a) ou separado (a) judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia:

Duração de 4 meses a contar da data da prisão:

 Se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência ou;

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 Se o casamento ou união estável se iniciar em menos de 2 anos antes do recolhimento do segurado à prisão;

Duração variável conforme a tabela abaixo:

 Se a prisão ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável;

Idade do dependente na data da prisão Duração máxima do benefício ou cota

Menos de 21 (vinte e um) anos 3 (três) anos Entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos 6 (seis) anos Entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos 10 (dez) anos Entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos 15 (quinze) anos Entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)

anos

20 (vinte) anos

A partir de 44 (quarenta e quatro) anos Vitalício

Para o cônjuge inválido ou com deficiência:

 O benefício será devido enquanto durar a deficiência ou invalidez, respeitando-se os prazos mínimos descritos na tabela acima.

Para os filhos, equiparados ou irmãos do segurado recluso (desde que comprovem o direito):

 O benefício é devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

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 Outras informações

 Se a declaração carcerária apresentada no requerimento do benefício permitir a identificação plena do segurado recluso, não é necessária a apresentação dos documentos de identificação do recluso. Entretanto, se for necessário o acerto de dados cadastrais do recluso, se faz necessária a apresentação do documento de identificação.

 A cada três meses deverá ser apresentada nova declaração de cárcere, emitida pela unidade prisional.

 Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e 18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude.

 Assim que o segurado recluso for posto em liberdade, o dependente ou responsável deverá apresentar imediatamente o alvará de soltura, para que não ocorra recebimento indevido do benefício.

 Em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto, o dependente ou responsável também deverá procurar a Agência do INSS para solicitar o encerramento imediato do benefício e, no caso de nova prisão posterior, deverá requerer um novo benefício, mesmo nos casos de fuga com posterior recaptura.

 O Auxílio-reclusão será devido a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou da data do requerimento, se posterior.

 Em caso de morte do segurado na cadeia, o Auxílio-reclusão é convertido para pensão.

 A cota do Auxílio-reclusão será dividida em partes iguais a todos os dependentes habilitados.

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Conclusão

Diante do que foi exposto, ressalta-se a importância do pagamento em dia da guia DAS, pois os benefícios só serão concedidos mediante o pagamento do tempo de carência, visto que a previdência funciona como uma seguradora do MEI.

Em caso de gozo de benefício de auxílio-doença ou de salário-maternidade não é necessário o recolhimento da contribuição do MEI à Previdência Social, desde que o período do benefício englobe o mês inteiro.

Caso o início do gozo do auxílio-doença e do salário-maternidade transcorra dentro do mês, será obrigatório o recolhimento da contribuição do MEI relativo àquele mês. Quando não for efetivado o recolhimento da contribuição previdenciária (benefícios que englobem o mês inteiro), o ICMS e ISS acumularão até completar R$ 10,00. Completando esse valor é possível emitir o DAS no portal do empreendedor.

Caso o recolhimento não ocorra no mês que completou os R$ 10,00, serão cobrados juros e multas sobre todo o valor acumulado, obedecendo aos meses de competência das contribuições.

Referências

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