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45522028 FÍSICA_CP_1s_Vol2_2014-2017

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(1)

MATERIAL DE APOIO AO

CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO PROFESSOR

FÍSICA

ENSINO MÉDIO

1

a

SÉRIE

VOLUME 2

Nova edição 2014-2017 São Paulo

(2)

Senhoras e senhores docentes,

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.

Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.

Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.

Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho!

Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo Governo do Estado de São Paulo

Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Márcio Luiz França Gomes

Secretário da Educação Herman Voorwald Secretária-Adjunta Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional

Raquel Volpato Serbino

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Irene Kazumi Miura Coordenadora de Gestão da

Educação Básica Ghisleine Trigo Silveira Coordenadora de Gestão de

Recursos Humanos Coordenador de Informação,

Monitoramento e Avaliação Cleide Bauab Eid Bochixio

Educacional Olavo Nogueira Filho Coordenadora de Infraestrutura e

Serviços Escolares

Coordenadora de Orçamento e Finanças

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radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.

Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.

Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.

Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho!

Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo

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Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.

Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.

Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:

 incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;

 orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;

 apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.

Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.

Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn

Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,

possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.

Para saber mais Para começo de

conversa

A

NovA edição

Seções e ícones

Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.

Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.

Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:

 incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;

 orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;

 apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.

Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.

Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn

Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,

possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.

Para saber mais Para começo de

conversa

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NovA edição

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Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.

Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.

Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:

 incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;

 orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;

 apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.

Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.

Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn

Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,

possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.

Para saber mais Para começo de

conversa

Seções e ícones

Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.

Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.

Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:

 incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;

 orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;

 apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.

Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.

Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn

Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,

possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.

Para saber mais Para começo de

conversa

(6)

S

umário

orientação sobre os conteúdos do volume 8

Tema 1 − universo: elementos que o compõem 9

Situação de Aprendizagem 1 − Um passeio pela galáxia 9

Situação de Aprendizagem 2 − O que tem lá em cima? 14

Situação de Aprendizagem 3 − A Terra é uma bolinha 20

Situação de Aprendizagem 4 − O Sistema Solar 29

Situação de Aprendizagem 5 − Um pulinho à Alfa do Centauro 37

Grade de avaliação 50

Propostas de questões para aplicação em avaliação 51

Tema 2 − interação gravitacional 53

Situação de Aprendizagem 6 − As aventuras de Selene 53

Grade de avaliação 62

Propostas de questões para aplicação em avaliação 63

Proposta de Situação de recuperação 64

Tema 3 − universo, Terra e vida: Sistema Solar 65

Situação de Aprendizagem 7 – Matéria, movimento e Universo 65

Situação de Aprendizagem 8 – 2001: o futuro que já passou 72

Situação de Aprendizagem 9 – As leis de Kepler 83

Grade de avaliação 87

(7)

Situação de Aprendizagem 11 – A enciclopédia galáctica 105

Grade de avaliação 109

Propostas de questões para aplicação em avaliação 109

Proposta de Situação de recuperação 110

recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 111

Considerações finais 117

Quadro de conteúdos do Ensino médio 118

(8)

o

riEnTação SobrE oS ConTEúdoS do VoLumE

Neste Caderno, apresentamos uma sequên­

cia de Situações de Aprendizagem que têm como objetivo desenvolver noções básicas so­ bre o Universo. Os conhecimentos trabalha­ dos seguem três linhas centrais.

A primeira delas objetiva ensinar quais são e como são os componentes e as estruturas do Universo, estabelecendo relações entre as dimensões físicas e o conhecimento cotidia­ no dos alunos. Trabalha­se, ainda, as relações entre as características físicas dos planetas do Sistema Solar e suas posições espaciais.

A segunda linha refere­se à noção funda­ mental de gravidade, cuja abordagem sistemá­ tica inicia­se na Situação de Aprendizagem 6. A terceira propõe a investigação da evolu­ ção das concepções de Universo e de matéria, enfatizando aspectos da história mais recente, como o surgimento de novas concepções so­ bre o espaço e o tempo e suas repercussões.

Também apontamos para as possibilida­ des futuras que o atual conhecimento cientí­ fico permite imaginar: os próximos passos na exploração do espaço e as chances de encon­ trarmos vida fora da Terra. Do ponto de vista tecnológico, espaçonaves, sondas espaciais, satélites e outros artefatos e técnicas relacio­ nados ao tema são abordados no contexto das leis da mecânica e de suas aplicações.

Entre as habilidades e competências en­ fatizadas neste Caderno estão a leitura,

a interpretação e a produção de textos, o uso de mensagens audiovisuais e o estabe­ lecimento de relações proporcionais entre grandezas físicas, bem como a pesquisa e a organização de informações. Há ênfase nas possibilidades de estabelecer um diálogo in­ terdisciplinar com as áreas de Linguagens e de Ciências Humanas.

Em todas as Situações de Aprendizagem, enfatiza­se a ação dos alunos e propõe­se a produção de trabalhos concretos, seguindo uma série de etapas nas quais, você, profes­ sor, tenha condições de acompanhar não apenas a participação dos estudantes, mas também o nível de compreensão conceitual e o desenvolvimento das habilidades e com­ petências envolvidas.

Entre os tipos de produção solicitados aos estudantes está a confecção de maquetes e a realização de encenações de situações físicas e de simulações.

As oportunidades de avaliação de aprendi­ zagem foram consideradas na elaboração de todas as atividades, havendo diversas situações em que você, professor, deverá acompanhar o processo de leitura, interpretação, realização de medidas, confecção de gráficos e diagramas e produção de apresentações. Esperamos que, por meio dessa avaliação contínua, você tenha condições de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno e tomar medidas que permitam sanar eventuais dificuldades ainda durante o processo de aprendizagem.

(9)

T

Ema 1 − uniVErSo: ELEmEnToS QuE o ComPÕEm

Um dos maiores interesses dos jovens,

quando se trata de Ciência, é saber algo mais sobre o espaço, o Universo, os planetas, ou seja, temas ligados à astronomia e à cosmo­ logia. Além disso, cada vez mais a tecnologia espacial ganha importância na vida social e econômica, por conta das telecomunicações e por razões estratégicas.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a importância desse tema foi reconhecida e valorizada. No Ensino Médio, a disciplina que não poderia deixar de tratar o tema é a Física, uma vez que ela é a base da ciência e da tecnologia do espaço.

A proposta deste Caderno é apresentar um panorama geral dos conhecimentos atuais sobre os elementos do espaço e alguns conceitos físicos que fundamentam tais conhecimentos. A ênfase é dada na percepção de nossa relação com o espaço, suas dimensões e possibilidades, de forma que as Situa ções de Aprendizagem procuram enfocar o ponto de vista humano para as questões espaciais.

Despertar o interesse dos estudantes para que busquem aprofundar seus conhecimentos é uma das estratégias adotadas, uma vez que o tempo para se trabalhar com o tema é limitado. Você poderá verificar isso nas atividades, que su­ gerem um bom número de leituras e pesquisas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

UM PASSEIO PELA GALÁXIA

Esta Situação de Aprendizagem propõe a lei­ tura do livro de ficção O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, ao longo das aulas. Os objetivos são: estimular, por meio da ficção, a leitura de temas científicos; propiciar debates atuais sobre as relações entre as con­

dições cósmicas e o surgimento da vida e da inteligência; possibilitar a organização e a sis­ tematização de informações e conceitos físicos sobre os elementos que compõem o Universo, além de fornecer e enriquecer termos específi­ cos da astronomia e terminologia própria do discurso científico.

Conteúdos e temas: os diferentes elementos que compõem o Universo e sua organização; termos, con­

ceitos e ideias associados à descrição dos corpos celestes e sua organização; debates atuais sobre as relações entre as condições cósmicas e o surgimento da vida e da inteligência.

Competências e habilidades: ler e interpretar textos envolvendo termos e ideias científicas; narrar e

debater as situações imagináveis relacionadas à exploração do espaço.

Sugestão de estratégias: leituras, discussões em sala, narrações e debates; levantamento de representa­

ções sobre o Universo.

Sugestão de recursos: livro O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, e filme homônimo. Sugestão de avaliação: ao longo das aulas, você deve ficar atento a indicadores que mostrem que a lei­

tura está sendo realizada pelos alunos; isso pode ser verificado por meio das diversas formas descritas no tópico Encaminhando a ação.

(10)

desenvolvimento da Situação de

aprendizagem

A atividade da leitura é essencial em todas as áreas do conhecimento humano. Despertar o interesse do estudante pela leitura é abrir­lhe portas para o universo da cultura sistematiza­ da, de importância maior que qualquer outra atividade que possamos lhe proporcionar. Como a leitura de temas científicos pode ser estimulada por meio da ficção, escolhemos para esta atividade o livro O guia do mochilei-ro das galáxias, de Douglas Adams, publica­ do no Brasil pela editora Sextantea. Caberá a você, professor, acompanhar a leitura dos es­ tudantes e introduzir em suas aulas elementos dela derivados.

É fundamental que, durante a sua leitu­ ra, você destaque e anote no livro os pontos que considera relevantes para o trabalho ao longo do volume. Pode ser que ache inte­ ressante, em dado momento, dar destaque à discussão sobre probabilidade e ordens de grandeza, estimulada pelos diálogos que aparecem no capítulo 9. Ou talvez queira comentar as teorias sobre o surgimento da vida a partir das digressões do capítulo 5. No capítulo 24, poderá achar interessante a discussão do significado de infinito ou, quem sabe, discutir a ideia de ano­luz. Se tais discussões vão surgir ou não naqueles exatos pontos da leitura é algo que pode ficar em aberto, pois as mesmas questões aparecem em diversos pontos da história.

Durante a leitura do livro, os estudantes vão se defrontar com diversos conceitos e ter­ mos relacionados aos atuais modelos de Uni­

verso da ciência astronômica (planetas, galá­ xias, estrelas), referências ao surgimento da vida, questões ligadas às dimensões e distân­ cias do meio espacial e noções matemáticas.

O livro O guia do mochileiro das galáxias foi sugerido por uma série de fatores. Em pri­ meiro lugar, porque é um livro interessante e atual, com linguagem, enredo, referências e situações de nível intermediário, adequadas a jovens e adultos. A leitura, portanto, apesar do esforço exigido, não será inacessível. Trata­ ­se de um livro atraente, que possui humor, aventura e romance. Ao mesmo tempo, apre­ senta diversas situações cotidianas que abor­ dam relações humanas e problemas com os quais nos defrontamos em nosso dia a dia, ou seja, não é uma obra descolada do contexto sociocultural dos estudantes.

Além disso, o livro coloca questões cientí­ ficas relevantes e trabalha com uma termino­ logia cujas características são próprias do dis­ curso científico, com o qual os estudantes estão iniciando seu contato. Um fator essencial, no entanto, é a acessibilidade, sendo um livro ba­ rato e fácil de encontrar, além de possuir uma versão cinematográfica de 2005, razoavelmente fiel à história escrita. Se escolher outra obra, tente seguir esses critérios.

Quanto à interdisciplinaridade, na 1ª sé­ rie do Ensino Médio se estabelece o primeiro contato mais sistemático dos estudantes com os estudos literários. O planejamento de ati­ vidades conjuntas com o professor de Língua Portuguesa e Literatura pode ser bastante fru­ tífero. A leitura do livro sugerido é uma das oportunidades para isso.

a Evidentemente, a escolha do título é uma sugestão. Caso você queira escolher outra leitura, sugerimos que esteja atento

(11)

Encaminhando a ação

1. Contextualização

É importante ter em mente que qualquer obra de ficção levada para a sala de aula deve ser devidamente contextualizada, para que os alunos tenham uma compreensão adequada das relações entre essa obra e os conteúdos a ser desenvolvidos. A obra fic­ cional não possui as mesmas finalidades de uma obra didática e, portanto, seu foco não está na precisão conceitual e sim no conteú­ do artístico.

No caso específico da obra sugerida, te­ mos uma produção humorística que sati­ riza, ao mesmo tempo, a ficção científica e as relações humanas, sobretudo no que se refere aos conhecimentos científicos e tecno­ lógicos.

Dessa forma, sugerimos que você pro­ cure conhecer um pouco mais o autor, sua obra e o contexto em que ela foi produzi­ da. Douglas Adams, comediante britânico ligado ao grupo humorístico Monty Python, produzia O guia do mochileiro das galáxias como um programa de rádio para a BBC de Londres, tendo­o publicado depois na for­ ma de uma série de cinco livros, dos quais esse é o primeiro.

Não cabe aqui reproduzirmos as abun­ dantes informações sobre Adams, a série de livros e o grupo Monty Python, pois são encontradas com facilidade na internet. O que queremos enfatizar é a necessidade de dar uma breve explicação aos alunos sobre essa obra, sobre o autor e por que ela foi es­ colhida para o trabalho didático. Quanto a este último aspecto, é importante que você, professor, procure falar dos conhecimentos que a obra pode ajudar a trazer para a sala de aula (por exemplo: O que é uma galáxia? O que é uma estrela? etc.).

2. Exibição do filme

Após a contextualização do autor e da obra, que serão o foco para o desenvolvimento da Situação de Aprendizagem, pode­se orga­ nizar a classe para assistir ao filme escolhido. Sendo um longa­metragem, como é o caso de O guia do mochileiro das galáxias, será neces­ sário dispor de aproximadamente duas horas para a realização da atividade. Isso nem sem­ pre é algo simples de providenciar na escola, de forma que, se você fizer questão de exibir o filme na íntegra para os estudantes, provavel­ mente terá de fazer arranjos de horários com outros professores. A exibição integral do fil­ me em si não é essencial para o bom anda­ mento da atividade, que é focada na leitura.

Acreditamos, entretanto, que, caso seja possível, ao menos um trecho deva ser visto, pois isso certamente facilitaria a leitura dos alunos. Uma possibilidade é, após a contex­ tualização, exibir 15 a 20 minutos iniciais, de forma a estimular a curiosidade deles, e passar como tarefa que assistam a ele na íntegra, pos­ sivelmente em grupos, em suas próprias casas.

3. orientando a leitura

Oriente os alunos para que providenciem o livro. Como se trata de uma obra muito co­ nhecida, não é difícil encontrá­la em bibliote­ cas e lojas de livros usados e, eventualmente, na biblioteca da escola.

Após iniciada a leitura, é importante que, se não em toda aula, ao menos a cada semana seja feita uma verificação do andamento da lei­ tura pelos alunos: proponha questões, solicite pequenas descrições e narrações ou proponha debates sobre momentos específicos da histó­ ria. Eventualmente, peça que entreguem por escrito respostas a questões propostas ou pe­ quenos resumos ou, ainda, sorteie um aluno da classe para comentar pontos que ele julgou interessantes (ou obscuros) em sua leitura.

(12)

É possível, a cada duas aulas, fazer uma rápida verificação de leitura, usando para isso por volta de cinco minutos. Não con­ vém, porém, adotar sempre a mesma estra­ tégia, para não criar uma sistemática mecâ­ nica de leitura. Um dia, por exemplo, peça que os alunos tragam o livro à classe e eleja um deles para ler um trecho de que gostou e peça que os outros comentem. Em outra ocasião, pode­se pedir que um aluno des­ creva a leitura que realizou na semana. Em outra, ainda, pode­se pedir aos alunos que realizem, em grupo, um resumo da leitura. Pode solicitar que destaquem expressões e termos desconhecidos, discutam seu signi­ ficado ou, ainda, pode­se pedir aos alunos que pesquisem a respeito. Também é possí­ vel fazer breves julgamentos sobre as ações das personagens, estabelecendo debates. O estímulo criado por situações diversifica­ das pode incentivar a leitura dos alunos.

É preciso estar consciente, porém, de que nem todos os alunos possuem o mesmo inte­ resse e desenvoltura na leitura e ter em men­ te que o objetivo da atividade é despertar o prazer e não a obrigação de ler.

Eventualmente, se algum aluno só conse­ guir cumprir parte da leitura, isso não sig­ nifica que ele não tenha tirado proveito da atividade. Além disso, é natural que alguns simplesmente não gostem da história, o que é aceitável.

Vale a pena deixá­los expressar sua opi­ nião e confrontá­la com as diversas opiniões. E, evidentemente, pode ser que você não goste da leitura. Neste caso, sugerimos que procure uma que julgue interessante. É reco­ mendável adaptar as atividades previstas ao texto de sua escolha. Algumas alternativas a essa obra estão apresentadas no item Recur­ sos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema, no final deste Caderno.

Esta atividade é fundamentalmente de­ senvolvida em casa. É exigido dos alunos que assistam ao filme logo no início do vo­ lume e que leiam o livro ao longo dos Temas 1 e 2.

Com o intuito de preparar os alunos para a leitura do livro, as seguintes ques­ tões serão colocadas. Elas servirão também para familiarizá­los com a obra e seu autor. 1. Qual é o título do livro que seu professor

sugeriu? Sugerimos os títulos:

• O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams; • Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke;

• O robô de Júpiter, de Isaac Asimov.

Esses livros são obras de ficção. Ao longo do Caderno, você, professor, conta com outras sugestões de obras. As ques-tões de acompanhamento da leitura propostas são gerais para se adequar a diversos títulos, de ficção e de não ficção, permitindo que você faça escolhas e que os alunos leiam diferentes obras.

2. Quando soube do título, qual foi sua im­ pressão sobre o assunto do livro?

Espera-se que o aluno escreva livremente sobre suas impressões iniciais, como forma de incentivar a disposição para a leitura. 3. Qual é o nome do autor? O que seu profes­

sor comentou sobre ele?

Professor, é importante que você comente algo sobre o au-tor do livro na primeira aula e verifique se o aluno assimilou, ao menos, as informações principais.

4. Na sua opinião, qual é a relação entre esse livro e o conteúdo das aulas?

O aluno deve mencionar conceitos astronômicos, viagens espaciais, planetas, galáxias, estrelas, relacionando-os com o título ou com o tema do livro.

5. Se houve apresentação de vídeo, que vídeo foi esse? Qual a relação entre o vídeo e o livro?

Alguns livros possuem versão cinematográfica e a exibição de um trecho pode ajudar no processo de leitura. Uma sugestão

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é a exibição de um vídeo motivador. Para O robô de Júpiter, por exemplo, a exibição de um vídeo sobre os planetas pode auxiliar na compreensão do assunto pelos alunos.

Ao final da aula na qual foram apresenta­ dos o livro e o filme, solicite uma tarefa aos alunos:

1. Para a próxima aula, procure lembrar­se de ideias associadas ao espaço que aparecem em meios de comunicação, como filmes, revis­ tas, histórias em quadrinhos, jornais, tele­ jornais, documentários, livros, desenhos animados, propagandas, letras de música. Anote em seu caderno essas ideias (plane­ tas, naves, extraterrestres, estrelas e assim por diante), indicando também de onde elas foram tiradas. Se possível, faça uma pesqui­ sa sobre o tema e leve pelo menos três dos materiais encontrados para a sala de aula.

Figura 1.

O aluno deve levar para a sala de aula os materiais encontra-dos: figuras, reportagens, histórias em quadrinhos. Professor, é importante que você verifique se os materiais têm relação com o espaço; caso essa relação lhe pareça muito vaga, questione o aluno quanto à relação que ele imaginou. Trata--se de uma forma de avaliação diagnóstica das concepções prévias dos alunos.

© Clar k D unbar/ Corbis/Latinstock © T ony H allas/ SPL/Latinstock © Thom Lang/ Corbis/Latinstock © S tocktr ek I mages/ Corbis/Latinstock

2. Procure mais informações sobre o livro que será lido durante as aulas. Você pode obtê­las na internet usando o roteiro a seguir:

a) Quem é o autor? Registre sua nacionali­ dade, local onde vive(eu), data de nasci­ mento e de morte (se necessário). b) Qual é a formação do autor? Em que

profissões atua(ou)? Além de escrever, ele exerce(eu) outra atividade?

c) Que tipos de livro esse autor costuma(va) escrever? Há outros livros importantes escritos por ele? Qual(is)?

Professor, para as questões a, b e c, você precisa reunir as in-formações solicitadas para checar a pesquisa do aluno. d) Sobre o livro que você vai ler: Que in­

formações novas você conseguiu? Você encontrou opiniões a respeito dessa obra? Quais?

Essa é uma questão aberta. É possível que o aluno não en-contre opiniões sobre o livro, mas isso não compromete a atividade.

Alguns filmes e seriados de ficção cien­ tífica podem ajudar o aluno a compreender melhor a leitura desse gênero, como é o caso de Jornada nas estrelas e Star Wars (Guerra nas estrelas). Você pode orientar os alunos a pensar nos aspectos que lhes parecem fanta­ siosos e nos que se aproximam da realidade (conforme indicado em Aprendendo a apren­ der, Caderno do Aluno).

Vale a pena comentar com os alunos as­ pectos práticos e estratégicos que estão tor­ nando as tecnologias espaciais cada vez mais importantes dos pontos de vista econômico e político.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

O QUE TEM LÁ EM CIMA?

Esta Situação de Aprendizagem tem como objetivo estimular os alunos a ex­ pressar as imagens e os modelos que tra­ zem de sua cultura primeira e que dizem respeito aos elementos que compõem o

Universo. A partir dessa manifestação co­ letiva, pretende­se estimular a reflexão e o debate, para que os próprios alunos pos­ sam estabelecer e aperfeiçoar seus modelos de representação.

Conteúdos e temas: os diferentes elementos que compõem o Universo e sua organização a partir de

características comuns em relação a massa, distância, tamanho, velocidade, trajetória, formação e agrupamento.

Competências e habilidades: desenvolver atitude investigativa e de pesquisa bibliográfica e iconográfi­

ca; organizar, representar e expressar, por meio de diferentes linguagens, modelos sobre corpos celes­ tes; desenvolver a prática da escrita, com narração de eventos e descrição de fenômenos.

Sugestão de estratégias: explicitação pelos alunos dos conceitos sobre os elementos do espaço, proble­

matização e debate; sistematização coletiva por meio de imagens e elaboração em grupo de histórias.

Sugestão de recursos: imagens coletadas na internet e em livros ilustrados: planetas, asteroides, come­

tas, satélites, diferentes tipos de estrelas, galáxias, nebulosas, aglomerados globulares, aglomerados abertos, buracos negros, estrelas de nêutrons; algumas dessas imagens serão necessariamente repre­ sentações pictóricas e não fotográficas, como no caso do buraco negro e das estrelas de nêutrons; um material particularmente interessante é o livro O Universo, da série Atlas visuais, publicado pela editora Ática.

Sugestão de avaliação: verificar a qualidade dos produtos (mapa conceitual e história) elaborados

pelos alunos.

desenvolvimento da Situação de

aprendizagem

A prioridade desta Situação de Apren­ dizagem é produzir uma estrutura capaz de explicitar os modelos a partir dos quais os estudantes concebem o espaço e o Uni­ verso. Todos eles trazem, em sua bagagem cultural, representações e modelos imagina­ tivos de planetas, cometas, galáxias, estrelas e tantas outras coisas. Tais representações devem ser apresentadas e confrontadas com as diversas descrições dos outros estudan­ tes, de materiais de divulgação, do profes­ sor, entre outros. Trata­se de uma primei­

ra etapa para a construção de um modelo estruturado do conhecimento astronômico atual, fundamental para que o estudante se prepare para compreender seu significado e suas implicações culturais no mundo de hoje. Com relação aos conhecimentos siste­ matizados, a ênfase deverá recair sobre os seguintes tópicos:

f Planetas orbitam diretamente determina­ dos corpos, denominados estrelas; há ou­ tros corpos que orbitam as estrelas, mas que não são considerados planetas.

f Estrelas são astros de grande massa, que produzem luz e calor, em torno das quais

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podemos encontrar planetas e outros cor­ pos celestes.

f Satélites naturais são corpos que orbitam os planetas.

f As estrelas formam agrupamentos chama­ dos galáxias, compostos de milhões de es­ trelas.

f O Sol é uma estrela.

f As distâncias relativas entre estrelas são ex­ tremamente elevadas.

Encaminhando a ação

1. Pesquisa (solicitada na Situação de

aprendizagem 1)

A primeira etapa do trabalho é a pesqui­ sa que os alunos deverão realizar em casa. Trata­se de obter representações de quaisquer situações que se refiram ao espaço, tomado na concepção própria dos estudantes. O material de pesquisa será, fundamentalmente, aquele veiculado pelos meios de comunicação, dos quais podemos destacar:

f histórias em quadrinhos;

f propagandas (impressas, televisivas ou ra­ diofônicas);

f revistas e jornais em geral;

f livros de ficção ou de divulgação científica; f reportagens e documentários de televisão; f filmes, seriados ou desenhos animados; f telenovelas;

f video games; f jogos e brinquedos; f websites.

O tipo de objeto ou situação representada pode incluir qualquer coisa que os estudan­ tes associem ao espaço: planetas, satélites, espaçonaves, estrelas, seres extraterrestres, óvnis ou discos voadores, trajes espaciais. Nenhuma censura deverá ser realizada nes­ se processo. O aluno não precisa necessaria­ mente levar o material para a escola, mas

apenas uma descrição daquilo que encon­ trou, possivelmente em um desenho ou pa­ rágrafo redigido no caderno.

2. Estruturação

Em sala de aula, organize os alunos em grupos. Cada grupo será responsável por estru­ turar e apresentar os objetos pesquisados por seus integrantes. Oriente o trabalho dos grupos apresentando­lhes a lista de questões a seguir. 1. Quais foram os exemplos trazidos pelos co­

legas do grupo? Escreva a lista completa. Alguns exemplos: nave, Lua, estrela cadente, planeta, raios, Sol, extraterrestres (ET), meteoritos, bombas, cometa, fogue-te, nuvens, asteroide, estrelas, constelações, disco voador, ga-láxia, nebulosas, satélite, alienígenas (aliens), buracos negros. 2. Descreva três dessas situações trazidas pe­ los colegas. Não se esqueça de indicar de onde o exemplo foi tirado.

Aqui, espera-se que o aluno tente usar o próprio vocabulá-rio para descrever os materiais pesquisados. Professor, neste momento você ainda está em uma fase de avaliação diag-nóstica do nível de conhecimento dos alunos. Como neste exercício é trabalhada a habilidade de escrita, você pode avaliar a clareza e a correção do texto.

3. Agora, discuta com o grupo: Quais exem­ plos estão mais próximos da realidade? E quais parecem ser exageradamente fanta­ siosos? Por quê? Registre com suas pala­ vras as conclusões do grupo.

O aluno deve apresentar os exemplos e justificá-los. Por exem-plo: foguetes são reais porque vários já foram lançados no es-paço, e tais lançamentos foram noticiados em jornais e na TV. Extraterrestres parecem ser fantasiosos, porque só os vemos em filmes e em depoimentos sem embasamento científico, que não apresentam nenhuma prova de sua existência. 4. Observe a figura a seguir. Ela mostra

uma maneira interessante de organizar as ideias, de mostrar como uma coisa está relacionada a outra. Com seu grupo, tente elaborar um esquema como esse, usando

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os exemplos que você citou na questão 2. Ao tentar fazer isso, certamente surgirão dúvidas e discussões. Quando for preciso, peça ajuda ao professor, mas também sol­ te a imaginação, pois há muitas manei­ ras diferentes de criar o esquema, todas elas válidas. Disco voador Espaçonave Extraterrestre Estrela Planeta Sistema estelar é de um ser

originário de outro que orbita

integrante de integrante de

Figura 2.

As possibilidades de resposta são bastante variadas. Professor, você deve verificar a coerência conceitual e realizar as cor-reções necessárias.

Estimule os alunos a conversarem sobre coisas que “existem” e que “não existem”. Oriente a discussão com o objetivo de dis­ cernir aquilo que a Ciência considera prati­ camente certo (como a existência de planetas orbitando outras estrelas) daquilo que não possui qualquer evidência (como seres in­ teligentes em outros planetas) ou do que se considera improvável (espaçonaves extrater­ restres visitando a Terra), sempre lembrando que, embora o conhecimento científico seja provisório e possa mudar radicalmente, mui­ tas coisas são conhecidas com razoável grau de certeza.

Nesta etapa surgirão diversos aspectos inte­ ressantes para o encaminhamento. Os alunos ficarão em dúvida sobre muitas das relações que devem estabelecer. Saliente que, nesta ati­ vidade introdutória, as dúvidas são normais e que é importante a discussão e a argumen­ tação para verificar a coerência das ideias e as diferentes possibilidades. Observe também que muitas das dúvidas serão discutidas ao longo deste volume.

Peça aos alunos que trabalhem nessas re­ lações, solicite que entreguem por escrito o resultado da discussão do grupo, acompanha­ do da lista de filmes, livros e outros materiais consultados, enfatizando a importância de apresentar referências bibliográficas em todos os trabalhos.

3. Exposição

Terminada a etapa anterior, peça a cada grupo que exponha brevemente o que en­ controu. Outros grupos poderão comentar e eventualmente discordar das opiniões ex­ pressas pelo grupo que estiver expondo. Se possível, monte com os alunos um grande es­ quema na lousa, com os elementos trazidos pelos grupos, juntando os mapas conceituais elaborados em um único mapa maior.

5. Depois que seu esquema estiver concluído, faça a apresentação dos resultados do traba­ lho para a turma. Escreva que modificações você faria no seu esquema, incluindo aquilo que aprendeu durante as apresentações dos colegas. Esta é uma tarefa individual. Professor, você deve verificar as correções feitas pelos alunos.

4. Sistematização

Utilizando­se de uma sequência de ima­ gens que represente os diversos elementos, ela­ bore juntamente com os alunos uma estrutura hierárquica que deve incluir:

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f a Terra e a Lua;

f o Sol, os planetas do Sistema Solar e al­ guns de seus satélites;

f cometas e asteroides;

f representações de diversos tipos de estrelas; f aglomerados de estrelas e nebulosas; f galáxias.

Essas imagens podem ser obtidas na inter­ net com facilidade, por meio de sites de busca. Como se trata apenas de imagens, e não de texto, você pode aumentar as possibilidades de selecionar imagens interessantes usando termos em inglês, dos quais sugerimos uma pequena lista a seguir:

Earth, Moon, Sun, Planets, Mercury, Venus, Mars, Deimos Mars, Jupiter, Europa Jupiter, Jupiter Moons, Saturn, Titan Saturn, Uranus, Neptune, Pluto, Solar System, Comets, Halley Comet, Hale-Bopp, Asteroid, Meteorite, Red Giant, White Dwarf, Brown Dwarf, Planetary Nebulae, Open Cluster, Globular Cluster, Galaxy, Galaxies, Black Hole, Pulsar, Neutron Star, Extrasolar, Supernova.

Quanto a questões sobre discos voadores, viagens interestelares e seres de outros plane­ tas, informe­se sobre o que a Ciência sabe a esse respeito. Algumas obras de divulgação científica podem ajudá­lo a conhecer um pou­ co mais o assunto. Entre elas, indicamos: f ASIMOV, Isaac. Civilizações

extraterre-nas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. f HEIDMANN, Jean. Inteligências extrater-restres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. f SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos

demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Relançado em edição de bolso em 2006. Alertamos que há muitos livros e artigos de revistas escritos por autodenominados “ufólo­

gos” e “pesquisadores”, cujas informações são absolutamente questionáveis do ponto de vis­ ta científico. Não há uma ciência denominada ufologia aceita pela comunidade científica.

Se, por um lado, os alunos podem (e de­ vem) expressar e colocar em questão suas crenças de forma livre, não cabendo a você desqualificá­las, por outro, crenças pessoais não devem ser colocadas no mesmo pata­ mar do conhecimento científico. Seu papel é mostrar aquilo que é aceito pela comunidade científica e as razões pelas quais determina­ das afirmações não são aceitas. Por isso, para preparar­se para esse debate, sugerimos a bi­ bliografia introdutória citada anteriormente.

5. Escrevendo uma história

A seguir, apresentamos uma forma de fazer o fechamento da atividade propondo aos alu­ nos que utilizem sua imaginação.

6. Voltando a trabalhar em grupo, a tarefa agora será imaginar a história de uma via­ gem fictícia pelo espaço. Pode ser uma viagem turística, uma viagem de pesquisa, a história de alguém capturado por uma es­ paçonave alienígena, um sonho, qualquer roteiro imaginado pelo grupo. Na sala de aula, você deve apenas imaginar a história, que será escrita em casa. Agora, escreva um roteiro resumido da história, que contenha seus personagens e os fenômenos e eventos que serão vistos ao longo da viagem. Professor, avalie se o grupo propôs:

• personagens; • roteiro;

• fenômenos coerentes com o conteúdo da matéria. Se for possível, seria interessante que as his­ tórias fossem digitadas e entregues em formato eletrônico, para que pudessem ser impressas, formando um livrinho no final do processo. Se a escola ou a turma possuir um website, as nar­ rativas podem ser publicadas ali, para acesso de

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todos. Ou, então, um aluno (ou mesmo você) pode se encarregar de colocá­las em um blog. Caso nada disso seja possível, monte uma pasta com as histórias da classe para que todos os alu­ nos possam lê­las, de acordo com seu interesse.

Essa atividade pode ser organizada em qua­ tro etapas. Na primeira delas, encaminhe a for­ mação dos grupos de discussão e, de preferên­ cia, faça um breve encerramento, verificando se todos os grupos conseguiram montar o esque­ ma que será apresentado posteriormente. Você pode estimular a participação dos alunos, per­ correndo os grupos e lançando questões. Evite que o trabalho seja realizado de forma rápida e sem reflexão. Uma ideia é pedir que elaborem um pequeno cartaz em cartolina, para ser usado na exposição.

Na segunda etapa, deverá ocorrer a apre­ sentação dos grupos, com os seus comentários e o incentivo ao debate. A apresentação de cada grupo deve, idealmente, ser acompanha­ da de uma discussão com a classe. Essas duas etapas são fundamentais para que os alunos reflitam sobre os temas de estudo, explicitan­ do suas ideias e concepções. Fique atento, pois isso funciona também como uma avaliação diagnóstica, revelando aspectos que precisam de maior atenção.

Para montar a terceira etapa (sistematiza­ ção, com a apresentação de imagens), pode­se tomar como base o livro O Universo, da série Atlas visuais, publicada pela editora Ática, uma obra de fácil obtenção, com um bom re­ sumo do assunto e ótima qualidade de ima­ gens. O enfoque, porém, é um pouco distinto. Seria interessante caracterizar inicialmente o Sistema Solar, partindo da Terra, depois falar um pouco das estrelas e de sua formação, para finalmente abordar as galáxias ou, em outras palavras, as estruturas do Universo. Não cabe­ ria falar da exploração espacial nem entrar em muitos dados quantitativos.

Algumas questões (seção Você aprendeu?) podem ajudar os alunos no registro dos co­ nhecimentos adquiridos:

1. Qual é a principal diferença entre um planeta e um satélite natural?

Os planetas orbitam o Sol (assim como outros corpos, a exemplo de cometas, asteroides, planetas--anões). Os satélites naturais, por sua vez, são corpos que orbitam planetas ou planetas-anões. Espera-se aqui que o aluno perceba pelo menos que os planetas orbitam o Sol di-retamente e que os satélites orbitam os planetas.

2. Todos os corpos que orbitam o Sol são pla­ netas? Explique.

Não. Há também os cometas, os asteroides e os planetas-anões. 3. Que outros corpos do espaço podem ser

considerados similares ao Sol? Por quê? As estrelas. O Sol é uma estrela, pois é um astro que produz luz e calor por meio de reações de fusão nuclear que ocor-rem em seu interior. Neste momento, não é necessário que o aluno compreenda o que é fusão nuclear. Apenas devem ser evitadas analogias com a queima de combustíveis para não reforçar concepções espontâneas.

4. O que é uma galáxia? Tem algo a ver com constelação?

Galáxia é um imenso agrupamento de estrelas que orbitam em torno de um centro comum e é geralmente compos-ta de milhões delas. Constelação é uma das 88 regiões do céu (na qual algumas estrelas podem formar um padrão, ou desenho, convencionalmente aceito). Diferentemente das galáxias, constelações não são agrupamentos de estrelas próximas, mas simplesmente vistas na mesma direção. A etapa final e o seu resultado (as histórias) configuram a melhor oportunidade de avaliação do processo como um todo, seja com relação ao aprendizado conceitual, seja com relação ao en­ volvimento dos estudantes no processo. A reda­ ção final também pode ser avaliada pelo profes­ sor de Língua Portuguesa, como uma atividade interdisciplinar.

(19)

Em todas essas quatro etapas é importan­ te frisar a importância de iniciar a leitura do livro O guia do mochileiro das galáxias (ou o escolhido por você), que deve ser verificada a partir da próxima atividade.

1. Na sala de aula, você imaginou uma história de viagem espacial com seus colegas e definiu o roteiro. Agora chegou a hora de escrevê­la. Ela não precisa ser longa; uma ou duas pági­ nas são suficientes. Se possível, tente digitá­la no computador. Não se esqueça de que a his­ tória deve apresentar as personagens e suas características e contar um fato, com come­ ço, meio e fim. Tente também fazer um dese­ nho (à mão ou em algum programa de com­ putador) para ilustrar sua história.

Verifique a linguagem, personagens e coerência da história. 2. Agora você já deve ter seu livro de leitura

em mãos e provavelmente começou a lê­lo. Aqui vão algumas tarefas para você. a) Na capa do livro também existem textos

e imagens. Na parte de trás e nas dobras da capa (orelhas), geralmente há várias informações sobre a obra. Faça um re­ sumo dessas informações.

Professor, é importante que você consulte o livro sugerido aos alunos. Se achar interessante, peça-lhes que escrevam também sobre as imagens da capa do livro.

b) Escreva qual é a relação entre o que há na capa do livro e as informações apre­ sentadas nas aulas.

Aqui a relação pode ser bastante superficial, mas o aluno deve conseguir estabelecê-la.

c) Verifique no início do livro se há um texto chamado “prefácio” ou “introdução”. Se houver, leia­os. Eles foram escritos pelo autor da obra? O que é dito nesses textos? Para que servem?

Nem todos os livros apresentam prefácio ou introdução. Professor, você deve verificar quais tipos de texto (prefácio,

introdução, agradecimentos etc.) aparecem antes do início da história. É importante também identificar qual é a edição do livro que o aluno está lendo, porque muitas vezes, entre uma edição e outra, textos iniciais e finais podem ser adicio-nados, modificados ou retirados pela editora.

d) Procure nas páginas iniciais do livro quando ele foi escrito e responda: Quantos anos tem essa obra? Você acha que o conhecimento científico sobre o espaço mudou muito desde que o livro foi escrito? Explique. Procurando no livro (no início ou no fim), em geral, é possível encontrar essa informação, que frequentemente pode ser obtida também na internet. A segunda pergunta é mais aberta e serve para diagnosticar a visão do aluno sobre o assunto.

e) Vamos programar a leitura: Quantas páginas o livro tem? Quantos capítulos? Tente calcular quantas páginas você deve ler por semana para terminar a lei­ tura no prazo estipulado pelo professor. Vale a pena exigir do aluno um ritmo de leitura, então esse cálculo é importante. Mas tenha em mente que nem todos os alunos conseguirão acompanhar esse ritmo, o que não prejudica a atividade. As atividades com o livro foram planejadas levando em conta essas diferenças de ritmo de leitura.

3. Para a próxima Situação de Aprendiza­ gem você deve providenciar bolas dos mais variados tamanhos e tipos, a fim de realizar uma atividade sobre o Sistema Solar. Algumas sugestões: bola de gude, bolinhas de aço, bolinhas de isopor, boli­ nhas de cabeça de alfinete, bola de pingue­ ­pongue, bola de tênis, bola de borracha, bola de futebol, bola de vôlei, bola plásti­ ca grande de parque de diversões. Se pos­ sível, traga também bolinhas bem peque­ nas, como as bolinhas de isopor usadas no enchimento de almofadas.

Explique e combine com os alunos os tipos de bola que eles podem levar para a atividade da Situação de Aprendizagem 3.

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Nas próximas aulas, precisare­ mos de algumas informações im­ portantes sobre a Terra e a Lua. Faça a pesquisa em enciclopé­ dias, em livros e na internet e responda: 1. Qual é o ponto de maior altitude da su­

perfície terrestre? Qual é essa altitude em quilômetros?

A maior altitude da superfície terrestre é encontrada no Monte Everest, cerca de 8 850 m ou 8,85 km, localizado na Cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Ti-bete. O valor sofre pequenas variações de acordo com a fonte de pesquisa consultada.

2. Qual é o ponto mais profundo dos oceanos terrestres? Qual é sua profundidade? O ponto mais profundo dos oceanos terrestres está loca-lizado na Fossa das Ilhas Marianas (Oceano Pacífico), com 10 911 m, aproximadamente. O valor sofre pequenas varia-ções de acordo com a fonte de pesquisa consultada. 3. Qual é o diâmetro do planeta Terra?

O diâmetro do planeta Terra é de aproximadamente 12 756 km. O valor sofre pequenas variações de acordo com a fonte de pesquisa consultada.

4. Como a Terra não é uma esfera perfeita, há diferença entre o diâmetro polar (entre

os polos Norte e Sul) e o diâmetro equato­ rial (entre dois pontos opostos na Linha do Equador). Descubra esses valores e calcule a diferença entre eles.

Diâmetro polar: aproximadamente 12 713 km. Diâmetro equatorial: aproximadamente 12 756 km. Os valores so-frem pequenas variações de acordo com a fonte de pes-quisa consultada.

5. Qual é a distância entre a Terra e a Lua? Esse valor varia ao longo da órbita da Lua ao redor da Terra (e também ao longo do tempo). O valor médio é de apro-ximadamente 384 405 km, podendo sofrer pequenas varia-ções de acordo com a fonte de pesquisa.

6. Qual é o diâmetro da Lua?

O diâmetro da Lua é de aproximadamente 3 476 km, va-lor que sofre leves variações de acordo com a fonte de pesquisa.

Esta Situação de Aprendizagem envol­ ve dois momentos cruciais de trabalho em casa: a pesquisa e a redação final da histó­ ria. Como complemento, os alunos podem escrever como suas ideias foram se modifi­ cando ao longo da atividade, desde antes de iniciar a procura dos materiais até a elabo­ ração da história.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A TERRA É UMA BOLINHA

Esta é a primeira de uma sequência de ativi­ dades cujo objetivo é situar melhor o estudante no que concerne às dimensões do Sistema So­ lar. A proposta é tentar tornar o mais concreto possível algo de difícil visualização: as relações entre as dimensões e distâncias dos corpos

celestes no Sistema Solar. O uso de bolas de ta­ manhos variados pode ajudar muito nesse pro­ cesso, para que os próprios alunos construam um modelo preliminar. Nesta primeira ativida­ de do bloco, focaremos nossa atenção nas di­ mensões da Terra e do sistema Terra­Lua.

(21)

Conteúdos e temas: as relações entre as dimensões e as distâncias na Terra e no sistema Terra­Lua; a

esfericidade da Terra; Terra redonda: fato ou teoria?

Competências e habilidades: fazer cálculos de proporções para avaliar dimensões envolvidas em corpos

celestes; estimar e avaliar dimensões espaciais (tamanhos e distâncias); realizar comparações de cor­ pos celestes; trabalhar com diferentes ordens de grandeza.

Sugestão de estratégias: exposição; debate em aula; realização de medidas de diâmetro; simulação do

sistema Terra­Lua.

Sugestão de recursos: bolas de tamanhos diferentes, de qualquer tipo e material (isopor, futebol, vôlei,

tênis, bola de gude, pingue­pongue, basquete); ao menos uma trena (ou fita métrica) e uma régua; texto A relatividade do erro, de Isaac Asimov.

Sugestão de avaliação: verificar se os alunos conseguem efetuar os cálculos e chegar às conclusões propostas.

desenvolvimento da Situação de

aprendizagem

Comece por um questionamento da esferi­ cidade da Terra. Um bom início é perguntar aos alunos se eles acreditam que a Terra é re­ donda e que evidências possuem disso. Muitos vão falar da Terra vista do espaço, pois hoje em dia é muito fácil encontrar fotos ou vídeos com esse tipo de imagem.

Estenda a contextualização discutindo as­ pectos históricos do problema. No entanto, em razão das restrições do tempo de planejamen­ to, opte aqui por focar a questão: O que signifi-ca dizer que a Terra é redonda?

Uma discussão interessante sobre esse tema pode ser encontrada no texto A relati-vidade do erro, de Isaac Asimov. Queremos que o aluno perceba que as irregularida­ des da Terra são pequenas diante de suas dimensões.

Encaminhando a ação

1. as dimensões da Terra

Uma maneira de conduzir essa questão é pedir que os alunos comparem a Terra a uma fruta, não considerando, é claro, a cor, e sim a textura e o formato. Essa é uma discussão inte­ ressante a ser feita antes de introduzir os cálcu­ los de proporção. Contrapor as opiniões a fotos da Terra vista do espaço também é válido.

Essa discussão inicial pode ser sistematizada com atividades propostas no Caderno do Aluno: 1. Como é possível saber que a Terra tem o

formato aproximado de uma bola? Discuta com seus colegas quais são as evidências ou indícios de que a Terra não tem, na verdade, o formato de uma grande pizza, de uma fo­ lha de papel, de um palmito ou, quem sabe, até outro formato mais estranho. Escreva suas conclusões.

(22)

O aluno pode mencionar fotografias aéreas ou espaciais, as-sim como viagens de avião e de navio, que permitem cons-tatar esse formato, ou citar argumentos históricos. Exemplos: o fato de os mastros dos navios desaparecerem por último no horizonte, quando eles se afastam da costa; o formato da sombra da Terra na Lua, vista nos eclipses lunares. Qualquer uma dessas respostas, além de outras do gênero, é válida. 2. Assim como aceitamos a ideia de que a

Terra se parece com uma bola, também te­ mos certeza de que ela não é uma esfera perfeita, já que existe o relevo, com mon­ tanhas e tudo o mais, da mesma forma que uma laranja também é quase uma bola, mas longe de ser perfeitamente esférica. Se você fosse imaginar a Terra como uma fruta, qual seria uma boa representação?

Uma goiaba? Uma pera? Uma jabuticaba? Ou alguma outra fruta? Discuta com seus colegas qual seria a melhor representação. Escreva suas conclusões, justificando­as. Do ponto de vista da textura e da esfericidade da superfície, uma das melhores frutas para representar a Terra é a jabutica-ba, por ser bem lisa e esférica. Alguns alunos podem pensar em outros aspectos, como as camadas internas da Terra, que não são o foco da pergunta. Cabe ao professor orientá-los. Uma vez colocado o problema para os alu­ nos, oriente­os na escolha de uma bola para representar a Terra. Proponha uma atividade na qual eles irão medir o diâ metro da esfera es­ colhida e desenhar a circunferência correspon­ dente em papel milimetrado, como o Roteiro de experimentação a seguir.

o formato da Terra materiais

f Escolha uma das bolas solicitadas na Li­ ção de casa para representar a Terra. Essa bola deve ser menor do que uma folha de caderno, porque você vai desenhá­la em tamanho natural; mas ela não deve ser pequena demais, para não dificultar o tra­ balho (entre 8 cm e 12 cm seria razoável). f Lápis e borracha.

f Uma calculadora e uma pequena régua podem ajudar na atividade. Um com­ passo também pode ser útil.

mãos à obra

1. A primeira coisa a fazer é medir o diâ­ metro da bola escolhida para represen­ tar a Terra. Você pode colocá­la sobre a página milimetrada e usar uma régua para auxiliá­lo. Se estiver fazendo a ati­ vidade em um dia de sol, a sombra da

bola sobre o papel também pode ajudar na medida. Anote o valor obtido, em milímetros (lembre­se de que um centí­ metro equivale a dez milímetros). Diâmetro: Verifique se a medição foi feita corre-tamente. Pequenos erros são aceitáveis.

2. Na folha milimetrada, desenhe uma circunferência com diâmetro igual ao da bola, usando o valor obtido no item anterior.

Verifique se o desenho corresponde à medida efetuada. 3. Modifique o desenho de forma a levar em

conta – de acordo com o que você imagi­ na – o fato de a Terra ser levemente acha­ tada nos polos.

Deixe o aluno livre para decidir o grau de achatamento. 4. Tente acrescentar ao desenho, com base

naquilo que você imagina ser a pro­ porção correta, o relevo da Terra, com montanhas, vales e o fundo dos oceanos. Deixe o aluno livre para decidir a rugosidade a ser repre-sentada.

Referências

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