MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
FÍSICA
ENSINO MÉDIO
1
aSÉRIE
VOLUME 2
Nova edição 2014-2017 São PauloSenhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho!
Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo Governo do Estado de São Paulo
Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Márcio Luiz França Gomes
Secretário da Educação Herman Voorwald Secretária-Adjunta Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional
Raquel Volpato Serbino
Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Irene Kazumi Miura Coordenadora de Gestão da
Educação Básica Ghisleine Trigo Silveira Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos Coordenador de Informação,
Monitoramento e Avaliação Cleide Bauab Eid Bochixio
Educacional Olavo Nogueira Filho Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Coordenadora de Orçamento e Finanças
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho!
Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo
Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.
Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:
incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;
orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;
apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.
Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.
Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn
Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,
possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.
Para saber mais Para começo de
conversa
A
NovA edição
Seções e ícones
Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.
Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:
incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;
orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;
apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.
Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.
Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn
Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,
possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.
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A
NovA edição
Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.
Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:
incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;
orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;
apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.
Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.
Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn
Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,
possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.
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Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009.
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professo-res da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações ofe-recidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram re-vistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orien-tações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem.
Para tanto, as diversas equipes curricula-res da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-nos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades:
incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem;
orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-vidades;
apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade pre-sente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet.
Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodo-lógico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-crever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também in-cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também res-peitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-des, elas aparecem destacadas.
Leitura e análise Lição de casa Pesquisa em grupo Pesquisa de campo Aprendendo a aprender Roteiro de experimentação Pesquisa individual Apreciação Você aprendeu? O que penso sobre arte? Ação expressiva ! ? Situated learning Homework Learn to learn
Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram anali-sados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas,
possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxi-ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo con-temporâneo.
Para saber mais Para começo de
conversa
S
umário
orientação sobre os conteúdos do volume 8
Tema 1 − universo: elementos que o compõem 9
Situação de Aprendizagem 1 − Um passeio pela galáxia 9
Situação de Aprendizagem 2 − O que tem lá em cima? 14
Situação de Aprendizagem 3 − A Terra é uma bolinha 20
Situação de Aprendizagem 4 − O Sistema Solar 29
Situação de Aprendizagem 5 − Um pulinho à Alfa do Centauro 37
Grade de avaliação 50
Propostas de questões para aplicação em avaliação 51
Tema 2 − interação gravitacional 53
Situação de Aprendizagem 6 − As aventuras de Selene 53
Grade de avaliação 62
Propostas de questões para aplicação em avaliação 63
Proposta de Situação de recuperação 64
Tema 3 − universo, Terra e vida: Sistema Solar 65
Situação de Aprendizagem 7 – Matéria, movimento e Universo 65
Situação de Aprendizagem 8 – 2001: o futuro que já passou 72
Situação de Aprendizagem 9 – As leis de Kepler 83
Grade de avaliação 87
Situação de Aprendizagem 11 – A enciclopédia galáctica 105
Grade de avaliação 109
Propostas de questões para aplicação em avaliação 109
Proposta de Situação de recuperação 110
recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 111
Considerações finais 117
Quadro de conteúdos do Ensino médio 118
o
riEnTação SobrE oS ConTEúdoS do VoLumE
Neste Caderno, apresentamos uma sequência de Situações de Aprendizagem que têm como objetivo desenvolver noções básicas so bre o Universo. Os conhecimentos trabalha dos seguem três linhas centrais.
A primeira delas objetiva ensinar quais são e como são os componentes e as estruturas do Universo, estabelecendo relações entre as dimensões físicas e o conhecimento cotidia no dos alunos. Trabalhase, ainda, as relações entre as características físicas dos planetas do Sistema Solar e suas posições espaciais.
A segunda linha referese à noção funda mental de gravidade, cuja abordagem sistemá tica iniciase na Situação de Aprendizagem 6. A terceira propõe a investigação da evolu ção das concepções de Universo e de matéria, enfatizando aspectos da história mais recente, como o surgimento de novas concepções so bre o espaço e o tempo e suas repercussões.
Também apontamos para as possibilida des futuras que o atual conhecimento cientí fico permite imaginar: os próximos passos na exploração do espaço e as chances de encon trarmos vida fora da Terra. Do ponto de vista tecnológico, espaçonaves, sondas espaciais, satélites e outros artefatos e técnicas relacio nados ao tema são abordados no contexto das leis da mecânica e de suas aplicações.
Entre as habilidades e competências en fatizadas neste Caderno estão a leitura,
a interpretação e a produção de textos, o uso de mensagens audiovisuais e o estabe lecimento de relações proporcionais entre grandezas físicas, bem como a pesquisa e a organização de informações. Há ênfase nas possibilidades de estabelecer um diálogo in terdisciplinar com as áreas de Linguagens e de Ciências Humanas.
Em todas as Situações de Aprendizagem, enfatizase a ação dos alunos e propõese a produção de trabalhos concretos, seguindo uma série de etapas nas quais, você, profes sor, tenha condições de acompanhar não apenas a participação dos estudantes, mas também o nível de compreensão conceitual e o desenvolvimento das habilidades e com petências envolvidas.
Entre os tipos de produção solicitados aos estudantes está a confecção de maquetes e a realização de encenações de situações físicas e de simulações.
As oportunidades de avaliação de aprendi zagem foram consideradas na elaboração de todas as atividades, havendo diversas situações em que você, professor, deverá acompanhar o processo de leitura, interpretação, realização de medidas, confecção de gráficos e diagramas e produção de apresentações. Esperamos que, por meio dessa avaliação contínua, você tenha condições de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno e tomar medidas que permitam sanar eventuais dificuldades ainda durante o processo de aprendizagem.
T
Ema 1 − uniVErSo: ELEmEnToS QuE o ComPÕEm
Um dos maiores interesses dos jovens,quando se trata de Ciência, é saber algo mais sobre o espaço, o Universo, os planetas, ou seja, temas ligados à astronomia e à cosmo logia. Além disso, cada vez mais a tecnologia espacial ganha importância na vida social e econômica, por conta das telecomunicações e por razões estratégicas.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a importância desse tema foi reconhecida e valorizada. No Ensino Médio, a disciplina que não poderia deixar de tratar o tema é a Física, uma vez que ela é a base da ciência e da tecnologia do espaço.
A proposta deste Caderno é apresentar um panorama geral dos conhecimentos atuais sobre os elementos do espaço e alguns conceitos físicos que fundamentam tais conhecimentos. A ênfase é dada na percepção de nossa relação com o espaço, suas dimensões e possibilidades, de forma que as Situa ções de Aprendizagem procuram enfocar o ponto de vista humano para as questões espaciais.
Despertar o interesse dos estudantes para que busquem aprofundar seus conhecimentos é uma das estratégias adotadas, uma vez que o tempo para se trabalhar com o tema é limitado. Você poderá verificar isso nas atividades, que su gerem um bom número de leituras e pesquisas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
UM PASSEIO PELA GALÁXIA
Esta Situação de Aprendizagem propõe a lei tura do livro de ficção O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, ao longo das aulas. Os objetivos são: estimular, por meio da ficção, a leitura de temas científicos; propiciar debates atuais sobre as relações entre as con
dições cósmicas e o surgimento da vida e da inteligência; possibilitar a organização e a sis tematização de informações e conceitos físicos sobre os elementos que compõem o Universo, além de fornecer e enriquecer termos específi cos da astronomia e terminologia própria do discurso científico.
Conteúdos e temas: os diferentes elementos que compõem o Universo e sua organização; termos, con
ceitos e ideias associados à descrição dos corpos celestes e sua organização; debates atuais sobre as relações entre as condições cósmicas e o surgimento da vida e da inteligência.
Competências e habilidades: ler e interpretar textos envolvendo termos e ideias científicas; narrar e
debater as situações imagináveis relacionadas à exploração do espaço.
Sugestão de estratégias: leituras, discussões em sala, narrações e debates; levantamento de representa
ções sobre o Universo.
Sugestão de recursos: livro O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, e filme homônimo. Sugestão de avaliação: ao longo das aulas, você deve ficar atento a indicadores que mostrem que a lei
tura está sendo realizada pelos alunos; isso pode ser verificado por meio das diversas formas descritas no tópico Encaminhando a ação.
desenvolvimento da Situação de
aprendizagem
A atividade da leitura é essencial em todas as áreas do conhecimento humano. Despertar o interesse do estudante pela leitura é abrirlhe portas para o universo da cultura sistematiza da, de importância maior que qualquer outra atividade que possamos lhe proporcionar. Como a leitura de temas científicos pode ser estimulada por meio da ficção, escolhemos para esta atividade o livro O guia do mochilei-ro das galáxias, de Douglas Adams, publica do no Brasil pela editora Sextantea. Caberá a você, professor, acompanhar a leitura dos es tudantes e introduzir em suas aulas elementos dela derivados.
É fundamental que, durante a sua leitu ra, você destaque e anote no livro os pontos que considera relevantes para o trabalho ao longo do volume. Pode ser que ache inte ressante, em dado momento, dar destaque à discussão sobre probabilidade e ordens de grandeza, estimulada pelos diálogos que aparecem no capítulo 9. Ou talvez queira comentar as teorias sobre o surgimento da vida a partir das digressões do capítulo 5. No capítulo 24, poderá achar interessante a discussão do significado de infinito ou, quem sabe, discutir a ideia de anoluz. Se tais discussões vão surgir ou não naqueles exatos pontos da leitura é algo que pode ficar em aberto, pois as mesmas questões aparecem em diversos pontos da história.
Durante a leitura do livro, os estudantes vão se defrontar com diversos conceitos e ter mos relacionados aos atuais modelos de Uni
verso da ciência astronômica (planetas, galá xias, estrelas), referências ao surgimento da vida, questões ligadas às dimensões e distân cias do meio espacial e noções matemáticas.
O livro O guia do mochileiro das galáxias foi sugerido por uma série de fatores. Em pri meiro lugar, porque é um livro interessante e atual, com linguagem, enredo, referências e situações de nível intermediário, adequadas a jovens e adultos. A leitura, portanto, apesar do esforço exigido, não será inacessível. Trata se de um livro atraente, que possui humor, aventura e romance. Ao mesmo tempo, apre senta diversas situações cotidianas que abor dam relações humanas e problemas com os quais nos defrontamos em nosso dia a dia, ou seja, não é uma obra descolada do contexto sociocultural dos estudantes.
Além disso, o livro coloca questões cientí ficas relevantes e trabalha com uma termino logia cujas características são próprias do dis curso científico, com o qual os estudantes estão iniciando seu contato. Um fator essencial, no entanto, é a acessibilidade, sendo um livro ba rato e fácil de encontrar, além de possuir uma versão cinematográfica de 2005, razoavelmente fiel à história escrita. Se escolher outra obra, tente seguir esses critérios.
Quanto à interdisciplinaridade, na 1ª sé rie do Ensino Médio se estabelece o primeiro contato mais sistemático dos estudantes com os estudos literários. O planejamento de ati vidades conjuntas com o professor de Língua Portuguesa e Literatura pode ser bastante fru tífero. A leitura do livro sugerido é uma das oportunidades para isso.
a Evidentemente, a escolha do título é uma sugestão. Caso você queira escolher outra leitura, sugerimos que esteja atento
Encaminhando a ação
1. Contextualização
É importante ter em mente que qualquer obra de ficção levada para a sala de aula deve ser devidamente contextualizada, para que os alunos tenham uma compreensão adequada das relações entre essa obra e os conteúdos a ser desenvolvidos. A obra fic cional não possui as mesmas finalidades de uma obra didática e, portanto, seu foco não está na precisão conceitual e sim no conteú do artístico.
No caso específico da obra sugerida, te mos uma produção humorística que sati riza, ao mesmo tempo, a ficção científica e as relações humanas, sobretudo no que se refere aos conhecimentos científicos e tecno lógicos.
Dessa forma, sugerimos que você pro cure conhecer um pouco mais o autor, sua obra e o contexto em que ela foi produzi da. Douglas Adams, comediante britânico ligado ao grupo humorístico Monty Python, produzia O guia do mochileiro das galáxias como um programa de rádio para a BBC de Londres, tendoo publicado depois na for ma de uma série de cinco livros, dos quais esse é o primeiro.
Não cabe aqui reproduzirmos as abun dantes informações sobre Adams, a série de livros e o grupo Monty Python, pois são encontradas com facilidade na internet. O que queremos enfatizar é a necessidade de dar uma breve explicação aos alunos sobre essa obra, sobre o autor e por que ela foi es colhida para o trabalho didático. Quanto a este último aspecto, é importante que você, professor, procure falar dos conhecimentos que a obra pode ajudar a trazer para a sala de aula (por exemplo: O que é uma galáxia? O que é uma estrela? etc.).
2. Exibição do filme
Após a contextualização do autor e da obra, que serão o foco para o desenvolvimento da Situação de Aprendizagem, podese orga nizar a classe para assistir ao filme escolhido. Sendo um longametragem, como é o caso de O guia do mochileiro das galáxias, será neces sário dispor de aproximadamente duas horas para a realização da atividade. Isso nem sem pre é algo simples de providenciar na escola, de forma que, se você fizer questão de exibir o filme na íntegra para os estudantes, provavel mente terá de fazer arranjos de horários com outros professores. A exibição integral do fil me em si não é essencial para o bom anda mento da atividade, que é focada na leitura.
Acreditamos, entretanto, que, caso seja possível, ao menos um trecho deva ser visto, pois isso certamente facilitaria a leitura dos alunos. Uma possibilidade é, após a contex tualização, exibir 15 a 20 minutos iniciais, de forma a estimular a curiosidade deles, e passar como tarefa que assistam a ele na íntegra, pos sivelmente em grupos, em suas próprias casas.
3. orientando a leitura
Oriente os alunos para que providenciem o livro. Como se trata de uma obra muito co nhecida, não é difícil encontrála em bibliote cas e lojas de livros usados e, eventualmente, na biblioteca da escola.
Após iniciada a leitura, é importante que, se não em toda aula, ao menos a cada semana seja feita uma verificação do andamento da lei tura pelos alunos: proponha questões, solicite pequenas descrições e narrações ou proponha debates sobre momentos específicos da histó ria. Eventualmente, peça que entreguem por escrito respostas a questões propostas ou pe quenos resumos ou, ainda, sorteie um aluno da classe para comentar pontos que ele julgou interessantes (ou obscuros) em sua leitura.
É possível, a cada duas aulas, fazer uma rápida verificação de leitura, usando para isso por volta de cinco minutos. Não con vém, porém, adotar sempre a mesma estra tégia, para não criar uma sistemática mecâ nica de leitura. Um dia, por exemplo, peça que os alunos tragam o livro à classe e eleja um deles para ler um trecho de que gostou e peça que os outros comentem. Em outra ocasião, podese pedir que um aluno des creva a leitura que realizou na semana. Em outra, ainda, podese pedir aos alunos que realizem, em grupo, um resumo da leitura. Pode solicitar que destaquem expressões e termos desconhecidos, discutam seu signi ficado ou, ainda, podese pedir aos alunos que pesquisem a respeito. Também é possí vel fazer breves julgamentos sobre as ações das personagens, estabelecendo debates. O estímulo criado por situações diversifica das pode incentivar a leitura dos alunos.
É preciso estar consciente, porém, de que nem todos os alunos possuem o mesmo inte resse e desenvoltura na leitura e ter em men te que o objetivo da atividade é despertar o prazer e não a obrigação de ler.
Eventualmente, se algum aluno só conse guir cumprir parte da leitura, isso não sig nifica que ele não tenha tirado proveito da atividade. Além disso, é natural que alguns simplesmente não gostem da história, o que é aceitável.
Vale a pena deixálos expressar sua opi nião e confrontála com as diversas opiniões. E, evidentemente, pode ser que você não goste da leitura. Neste caso, sugerimos que procure uma que julgue interessante. É reco mendável adaptar as atividades previstas ao texto de sua escolha. Algumas alternativas a essa obra estão apresentadas no item Recur sos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema, no final deste Caderno.
Esta atividade é fundamentalmente de senvolvida em casa. É exigido dos alunos que assistam ao filme logo no início do vo lume e que leiam o livro ao longo dos Temas 1 e 2.
Com o intuito de preparar os alunos para a leitura do livro, as seguintes ques tões serão colocadas. Elas servirão também para familiarizálos com a obra e seu autor. 1. Qual é o título do livro que seu professor
sugeriu? Sugerimos os títulos:
• O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams; • Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke;
• O robô de Júpiter, de Isaac Asimov.
Esses livros são obras de ficção. Ao longo do Caderno, você, professor, conta com outras sugestões de obras. As ques-tões de acompanhamento da leitura propostas são gerais para se adequar a diversos títulos, de ficção e de não ficção, permitindo que você faça escolhas e que os alunos leiam diferentes obras.
2. Quando soube do título, qual foi sua im pressão sobre o assunto do livro?
Espera-se que o aluno escreva livremente sobre suas impressões iniciais, como forma de incentivar a disposição para a leitura. 3. Qual é o nome do autor? O que seu profes
sor comentou sobre ele?
Professor, é importante que você comente algo sobre o au-tor do livro na primeira aula e verifique se o aluno assimilou, ao menos, as informações principais.
4. Na sua opinião, qual é a relação entre esse livro e o conteúdo das aulas?
O aluno deve mencionar conceitos astronômicos, viagens espaciais, planetas, galáxias, estrelas, relacionando-os com o título ou com o tema do livro.
5. Se houve apresentação de vídeo, que vídeo foi esse? Qual a relação entre o vídeo e o livro?
Alguns livros possuem versão cinematográfica e a exibição de um trecho pode ajudar no processo de leitura. Uma sugestão
é a exibição de um vídeo motivador. Para O robô de Júpiter, por exemplo, a exibição de um vídeo sobre os planetas pode auxiliar na compreensão do assunto pelos alunos.
Ao final da aula na qual foram apresenta dos o livro e o filme, solicite uma tarefa aos alunos:
1. Para a próxima aula, procure lembrarse de ideias associadas ao espaço que aparecem em meios de comunicação, como filmes, revis tas, histórias em quadrinhos, jornais, tele jornais, documentários, livros, desenhos animados, propagandas, letras de música. Anote em seu caderno essas ideias (plane tas, naves, extraterrestres, estrelas e assim por diante), indicando também de onde elas foram tiradas. Se possível, faça uma pesqui sa sobre o tema e leve pelo menos três dos materiais encontrados para a sala de aula.
Figura 1.
O aluno deve levar para a sala de aula os materiais encontra-dos: figuras, reportagens, histórias em quadrinhos. Professor, é importante que você verifique se os materiais têm relação com o espaço; caso essa relação lhe pareça muito vaga, questione o aluno quanto à relação que ele imaginou. Trata--se de uma forma de avaliação diagnóstica das concepções prévias dos alunos.
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2. Procure mais informações sobre o livro que será lido durante as aulas. Você pode obtêlas na internet usando o roteiro a seguir:
a) Quem é o autor? Registre sua nacionali dade, local onde vive(eu), data de nasci mento e de morte (se necessário). b) Qual é a formação do autor? Em que
profissões atua(ou)? Além de escrever, ele exerce(eu) outra atividade?
c) Que tipos de livro esse autor costuma(va) escrever? Há outros livros importantes escritos por ele? Qual(is)?
Professor, para as questões a, b e c, você precisa reunir as in-formações solicitadas para checar a pesquisa do aluno. d) Sobre o livro que você vai ler: Que in
formações novas você conseguiu? Você encontrou opiniões a respeito dessa obra? Quais?
Essa é uma questão aberta. É possível que o aluno não en-contre opiniões sobre o livro, mas isso não compromete a atividade.
Alguns filmes e seriados de ficção cien tífica podem ajudar o aluno a compreender melhor a leitura desse gênero, como é o caso de Jornada nas estrelas e Star Wars (Guerra nas estrelas). Você pode orientar os alunos a pensar nos aspectos que lhes parecem fanta siosos e nos que se aproximam da realidade (conforme indicado em Aprendendo a apren der, Caderno do Aluno).
Vale a pena comentar com os alunos as pectos práticos e estratégicos que estão tor nando as tecnologias espaciais cada vez mais importantes dos pontos de vista econômico e político.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O QUE TEM LÁ EM CIMA?
Esta Situação de Aprendizagem tem como objetivo estimular os alunos a ex pressar as imagens e os modelos que tra zem de sua cultura primeira e que dizem respeito aos elementos que compõem o
Universo. A partir dessa manifestação co letiva, pretendese estimular a reflexão e o debate, para que os próprios alunos pos sam estabelecer e aperfeiçoar seus modelos de representação.
Conteúdos e temas: os diferentes elementos que compõem o Universo e sua organização a partir de
características comuns em relação a massa, distância, tamanho, velocidade, trajetória, formação e agrupamento.
Competências e habilidades: desenvolver atitude investigativa e de pesquisa bibliográfica e iconográfi
ca; organizar, representar e expressar, por meio de diferentes linguagens, modelos sobre corpos celes tes; desenvolver a prática da escrita, com narração de eventos e descrição de fenômenos.
Sugestão de estratégias: explicitação pelos alunos dos conceitos sobre os elementos do espaço, proble
matização e debate; sistematização coletiva por meio de imagens e elaboração em grupo de histórias.
Sugestão de recursos: imagens coletadas na internet e em livros ilustrados: planetas, asteroides, come
tas, satélites, diferentes tipos de estrelas, galáxias, nebulosas, aglomerados globulares, aglomerados abertos, buracos negros, estrelas de nêutrons; algumas dessas imagens serão necessariamente repre sentações pictóricas e não fotográficas, como no caso do buraco negro e das estrelas de nêutrons; um material particularmente interessante é o livro O Universo, da série Atlas visuais, publicado pela editora Ática.
Sugestão de avaliação: verificar a qualidade dos produtos (mapa conceitual e história) elaborados
pelos alunos.
desenvolvimento da Situação de
aprendizagem
A prioridade desta Situação de Apren dizagem é produzir uma estrutura capaz de explicitar os modelos a partir dos quais os estudantes concebem o espaço e o Uni verso. Todos eles trazem, em sua bagagem cultural, representações e modelos imagina tivos de planetas, cometas, galáxias, estrelas e tantas outras coisas. Tais representações devem ser apresentadas e confrontadas com as diversas descrições dos outros estudan tes, de materiais de divulgação, do profes sor, entre outros. Tratase de uma primei
ra etapa para a construção de um modelo estruturado do conhecimento astronômico atual, fundamental para que o estudante se prepare para compreender seu significado e suas implicações culturais no mundo de hoje. Com relação aos conhecimentos siste matizados, a ênfase deverá recair sobre os seguintes tópicos:
f Planetas orbitam diretamente determina dos corpos, denominados estrelas; há ou tros corpos que orbitam as estrelas, mas que não são considerados planetas.
f Estrelas são astros de grande massa, que produzem luz e calor, em torno das quais
podemos encontrar planetas e outros cor pos celestes.
f Satélites naturais são corpos que orbitam os planetas.
f As estrelas formam agrupamentos chama dos galáxias, compostos de milhões de es trelas.
f O Sol é uma estrela.
f As distâncias relativas entre estrelas são ex tremamente elevadas.
Encaminhando a ação
1. Pesquisa (solicitada na Situação de
aprendizagem 1)
A primeira etapa do trabalho é a pesqui sa que os alunos deverão realizar em casa. Tratase de obter representações de quaisquer situações que se refiram ao espaço, tomado na concepção própria dos estudantes. O material de pesquisa será, fundamentalmente, aquele veiculado pelos meios de comunicação, dos quais podemos destacar:
f histórias em quadrinhos;
f propagandas (impressas, televisivas ou ra diofônicas);
f revistas e jornais em geral;
f livros de ficção ou de divulgação científica; f reportagens e documentários de televisão; f filmes, seriados ou desenhos animados; f telenovelas;
f video games; f jogos e brinquedos; f websites.
O tipo de objeto ou situação representada pode incluir qualquer coisa que os estudan tes associem ao espaço: planetas, satélites, espaçonaves, estrelas, seres extraterrestres, óvnis ou discos voadores, trajes espaciais. Nenhuma censura deverá ser realizada nes se processo. O aluno não precisa necessaria mente levar o material para a escola, mas
apenas uma descrição daquilo que encon trou, possivelmente em um desenho ou pa rágrafo redigido no caderno.
2. Estruturação
Em sala de aula, organize os alunos em grupos. Cada grupo será responsável por estru turar e apresentar os objetos pesquisados por seus integrantes. Oriente o trabalho dos grupos apresentandolhes a lista de questões a seguir. 1. Quais foram os exemplos trazidos pelos co
legas do grupo? Escreva a lista completa. Alguns exemplos: nave, Lua, estrela cadente, planeta, raios, Sol, extraterrestres (ET), meteoritos, bombas, cometa, fogue-te, nuvens, asteroide, estrelas, constelações, disco voador, ga-láxia, nebulosas, satélite, alienígenas (aliens), buracos negros. 2. Descreva três dessas situações trazidas pe los colegas. Não se esqueça de indicar de onde o exemplo foi tirado.
Aqui, espera-se que o aluno tente usar o próprio vocabulá-rio para descrever os materiais pesquisados. Professor, neste momento você ainda está em uma fase de avaliação diag-nóstica do nível de conhecimento dos alunos. Como neste exercício é trabalhada a habilidade de escrita, você pode avaliar a clareza e a correção do texto.
3. Agora, discuta com o grupo: Quais exem plos estão mais próximos da realidade? E quais parecem ser exageradamente fanta siosos? Por quê? Registre com suas pala vras as conclusões do grupo.
O aluno deve apresentar os exemplos e justificá-los. Por exem-plo: foguetes são reais porque vários já foram lançados no es-paço, e tais lançamentos foram noticiados em jornais e na TV. Extraterrestres parecem ser fantasiosos, porque só os vemos em filmes e em depoimentos sem embasamento científico, que não apresentam nenhuma prova de sua existência. 4. Observe a figura a seguir. Ela mostra
uma maneira interessante de organizar as ideias, de mostrar como uma coisa está relacionada a outra. Com seu grupo, tente elaborar um esquema como esse, usando
os exemplos que você citou na questão 2. Ao tentar fazer isso, certamente surgirão dúvidas e discussões. Quando for preciso, peça ajuda ao professor, mas também sol te a imaginação, pois há muitas manei ras diferentes de criar o esquema, todas elas válidas. Disco voador Espaçonave Extraterrestre Estrela Planeta Sistema estelar é de um ser
originário de outro que orbita
integrante de integrante de
Figura 2.
As possibilidades de resposta são bastante variadas. Professor, você deve verificar a coerência conceitual e realizar as cor-reções necessárias.
Estimule os alunos a conversarem sobre coisas que “existem” e que “não existem”. Oriente a discussão com o objetivo de dis cernir aquilo que a Ciência considera prati camente certo (como a existência de planetas orbitando outras estrelas) daquilo que não possui qualquer evidência (como seres in teligentes em outros planetas) ou do que se considera improvável (espaçonaves extrater restres visitando a Terra), sempre lembrando que, embora o conhecimento científico seja provisório e possa mudar radicalmente, mui tas coisas são conhecidas com razoável grau de certeza.
Nesta etapa surgirão diversos aspectos inte ressantes para o encaminhamento. Os alunos ficarão em dúvida sobre muitas das relações que devem estabelecer. Saliente que, nesta ati vidade introdutória, as dúvidas são normais e que é importante a discussão e a argumen tação para verificar a coerência das ideias e as diferentes possibilidades. Observe também que muitas das dúvidas serão discutidas ao longo deste volume.
Peça aos alunos que trabalhem nessas re lações, solicite que entreguem por escrito o resultado da discussão do grupo, acompanha do da lista de filmes, livros e outros materiais consultados, enfatizando a importância de apresentar referências bibliográficas em todos os trabalhos.
3. Exposição
Terminada a etapa anterior, peça a cada grupo que exponha brevemente o que en controu. Outros grupos poderão comentar e eventualmente discordar das opiniões ex pressas pelo grupo que estiver expondo. Se possível, monte com os alunos um grande es quema na lousa, com os elementos trazidos pelos grupos, juntando os mapas conceituais elaborados em um único mapa maior.
5. Depois que seu esquema estiver concluído, faça a apresentação dos resultados do traba lho para a turma. Escreva que modificações você faria no seu esquema, incluindo aquilo que aprendeu durante as apresentações dos colegas. Esta é uma tarefa individual. Professor, você deve verificar as correções feitas pelos alunos.
4. Sistematização
Utilizandose de uma sequência de ima gens que represente os diversos elementos, ela bore juntamente com os alunos uma estrutura hierárquica que deve incluir:
f a Terra e a Lua;
f o Sol, os planetas do Sistema Solar e al guns de seus satélites;
f cometas e asteroides;
f representações de diversos tipos de estrelas; f aglomerados de estrelas e nebulosas; f galáxias.
Essas imagens podem ser obtidas na inter net com facilidade, por meio de sites de busca. Como se trata apenas de imagens, e não de texto, você pode aumentar as possibilidades de selecionar imagens interessantes usando termos em inglês, dos quais sugerimos uma pequena lista a seguir:
Earth, Moon, Sun, Planets, Mercury, Venus, Mars, Deimos Mars, Jupiter, Europa Jupiter, Jupiter Moons, Saturn, Titan Saturn, Uranus, Neptune, Pluto, Solar System, Comets, Halley Comet, Hale-Bopp, Asteroid, Meteorite, Red Giant, White Dwarf, Brown Dwarf, Planetary Nebulae, Open Cluster, Globular Cluster, Galaxy, Galaxies, Black Hole, Pulsar, Neutron Star, Extrasolar, Supernova.
Quanto a questões sobre discos voadores, viagens interestelares e seres de outros plane tas, informese sobre o que a Ciência sabe a esse respeito. Algumas obras de divulgação científica podem ajudálo a conhecer um pou co mais o assunto. Entre elas, indicamos: f ASIMOV, Isaac. Civilizações
extraterre-nas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. f HEIDMANN, Jean. Inteligências extrater-restres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. f SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos
demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Relançado em edição de bolso em 2006. Alertamos que há muitos livros e artigos de revistas escritos por autodenominados “ufólo
gos” e “pesquisadores”, cujas informações são absolutamente questionáveis do ponto de vis ta científico. Não há uma ciência denominada ufologia aceita pela comunidade científica.
Se, por um lado, os alunos podem (e de vem) expressar e colocar em questão suas crenças de forma livre, não cabendo a você desqualificálas, por outro, crenças pessoais não devem ser colocadas no mesmo pata mar do conhecimento científico. Seu papel é mostrar aquilo que é aceito pela comunidade científica e as razões pelas quais determina das afirmações não são aceitas. Por isso, para prepararse para esse debate, sugerimos a bi bliografia introdutória citada anteriormente.
5. Escrevendo uma história
A seguir, apresentamos uma forma de fazer o fechamento da atividade propondo aos alu nos que utilizem sua imaginação.
6. Voltando a trabalhar em grupo, a tarefa agora será imaginar a história de uma via gem fictícia pelo espaço. Pode ser uma viagem turística, uma viagem de pesquisa, a história de alguém capturado por uma es paçonave alienígena, um sonho, qualquer roteiro imaginado pelo grupo. Na sala de aula, você deve apenas imaginar a história, que será escrita em casa. Agora, escreva um roteiro resumido da história, que contenha seus personagens e os fenômenos e eventos que serão vistos ao longo da viagem. Professor, avalie se o grupo propôs:
• personagens; • roteiro;
• fenômenos coerentes com o conteúdo da matéria. Se for possível, seria interessante que as his tórias fossem digitadas e entregues em formato eletrônico, para que pudessem ser impressas, formando um livrinho no final do processo. Se a escola ou a turma possuir um website, as nar rativas podem ser publicadas ali, para acesso de
todos. Ou, então, um aluno (ou mesmo você) pode se encarregar de colocálas em um blog. Caso nada disso seja possível, monte uma pasta com as histórias da classe para que todos os alu nos possam lêlas, de acordo com seu interesse.
Essa atividade pode ser organizada em qua tro etapas. Na primeira delas, encaminhe a for mação dos grupos de discussão e, de preferên cia, faça um breve encerramento, verificando se todos os grupos conseguiram montar o esque ma que será apresentado posteriormente. Você pode estimular a participação dos alunos, per correndo os grupos e lançando questões. Evite que o trabalho seja realizado de forma rápida e sem reflexão. Uma ideia é pedir que elaborem um pequeno cartaz em cartolina, para ser usado na exposição.
Na segunda etapa, deverá ocorrer a apre sentação dos grupos, com os seus comentários e o incentivo ao debate. A apresentação de cada grupo deve, idealmente, ser acompanha da de uma discussão com a classe. Essas duas etapas são fundamentais para que os alunos reflitam sobre os temas de estudo, explicitan do suas ideias e concepções. Fique atento, pois isso funciona também como uma avaliação diagnóstica, revelando aspectos que precisam de maior atenção.
Para montar a terceira etapa (sistematiza ção, com a apresentação de imagens), podese tomar como base o livro O Universo, da série Atlas visuais, publicada pela editora Ática, uma obra de fácil obtenção, com um bom re sumo do assunto e ótima qualidade de ima gens. O enfoque, porém, é um pouco distinto. Seria interessante caracterizar inicialmente o Sistema Solar, partindo da Terra, depois falar um pouco das estrelas e de sua formação, para finalmente abordar as galáxias ou, em outras palavras, as estruturas do Universo. Não cabe ria falar da exploração espacial nem entrar em muitos dados quantitativos.
Algumas questões (seção Você aprendeu?) podem ajudar os alunos no registro dos co nhecimentos adquiridos:
1. Qual é a principal diferença entre um planeta e um satélite natural?
Os planetas orbitam o Sol (assim como outros corpos, a exemplo de cometas, asteroides, planetas--anões). Os satélites naturais, por sua vez, são corpos que orbitam planetas ou planetas-anões. Espera-se aqui que o aluno perceba pelo menos que os planetas orbitam o Sol di-retamente e que os satélites orbitam os planetas.
2. Todos os corpos que orbitam o Sol são pla netas? Explique.
Não. Há também os cometas, os asteroides e os planetas-anões. 3. Que outros corpos do espaço podem ser
considerados similares ao Sol? Por quê? As estrelas. O Sol é uma estrela, pois é um astro que produz luz e calor por meio de reações de fusão nuclear que ocor-rem em seu interior. Neste momento, não é necessário que o aluno compreenda o que é fusão nuclear. Apenas devem ser evitadas analogias com a queima de combustíveis para não reforçar concepções espontâneas.
4. O que é uma galáxia? Tem algo a ver com constelação?
Galáxia é um imenso agrupamento de estrelas que orbitam em torno de um centro comum e é geralmente compos-ta de milhões delas. Constelação é uma das 88 regiões do céu (na qual algumas estrelas podem formar um padrão, ou desenho, convencionalmente aceito). Diferentemente das galáxias, constelações não são agrupamentos de estrelas próximas, mas simplesmente vistas na mesma direção. A etapa final e o seu resultado (as histórias) configuram a melhor oportunidade de avaliação do processo como um todo, seja com relação ao aprendizado conceitual, seja com relação ao en volvimento dos estudantes no processo. A reda ção final também pode ser avaliada pelo profes sor de Língua Portuguesa, como uma atividade interdisciplinar.
Em todas essas quatro etapas é importan te frisar a importância de iniciar a leitura do livro O guia do mochileiro das galáxias (ou o escolhido por você), que deve ser verificada a partir da próxima atividade.
1. Na sala de aula, você imaginou uma história de viagem espacial com seus colegas e definiu o roteiro. Agora chegou a hora de escrevêla. Ela não precisa ser longa; uma ou duas pági nas são suficientes. Se possível, tente digitála no computador. Não se esqueça de que a his tória deve apresentar as personagens e suas características e contar um fato, com come ço, meio e fim. Tente também fazer um dese nho (à mão ou em algum programa de com putador) para ilustrar sua história.
Verifique a linguagem, personagens e coerência da história. 2. Agora você já deve ter seu livro de leitura
em mãos e provavelmente começou a lêlo. Aqui vão algumas tarefas para você. a) Na capa do livro também existem textos
e imagens. Na parte de trás e nas dobras da capa (orelhas), geralmente há várias informações sobre a obra. Faça um re sumo dessas informações.
Professor, é importante que você consulte o livro sugerido aos alunos. Se achar interessante, peça-lhes que escrevam também sobre as imagens da capa do livro.
b) Escreva qual é a relação entre o que há na capa do livro e as informações apre sentadas nas aulas.
Aqui a relação pode ser bastante superficial, mas o aluno deve conseguir estabelecê-la.
c) Verifique no início do livro se há um texto chamado “prefácio” ou “introdução”. Se houver, leiaos. Eles foram escritos pelo autor da obra? O que é dito nesses textos? Para que servem?
Nem todos os livros apresentam prefácio ou introdução. Professor, você deve verificar quais tipos de texto (prefácio,
introdução, agradecimentos etc.) aparecem antes do início da história. É importante também identificar qual é a edição do livro que o aluno está lendo, porque muitas vezes, entre uma edição e outra, textos iniciais e finais podem ser adicio-nados, modificados ou retirados pela editora.
d) Procure nas páginas iniciais do livro quando ele foi escrito e responda: Quantos anos tem essa obra? Você acha que o conhecimento científico sobre o espaço mudou muito desde que o livro foi escrito? Explique. Procurando no livro (no início ou no fim), em geral, é possível encontrar essa informação, que frequentemente pode ser obtida também na internet. A segunda pergunta é mais aberta e serve para diagnosticar a visão do aluno sobre o assunto.
e) Vamos programar a leitura: Quantas páginas o livro tem? Quantos capítulos? Tente calcular quantas páginas você deve ler por semana para terminar a lei tura no prazo estipulado pelo professor. Vale a pena exigir do aluno um ritmo de leitura, então esse cálculo é importante. Mas tenha em mente que nem todos os alunos conseguirão acompanhar esse ritmo, o que não prejudica a atividade. As atividades com o livro foram planejadas levando em conta essas diferenças de ritmo de leitura.
3. Para a próxima Situação de Aprendiza gem você deve providenciar bolas dos mais variados tamanhos e tipos, a fim de realizar uma atividade sobre o Sistema Solar. Algumas sugestões: bola de gude, bolinhas de aço, bolinhas de isopor, boli nhas de cabeça de alfinete, bola de pingue pongue, bola de tênis, bola de borracha, bola de futebol, bola de vôlei, bola plásti ca grande de parque de diversões. Se pos sível, traga também bolinhas bem peque nas, como as bolinhas de isopor usadas no enchimento de almofadas.
Explique e combine com os alunos os tipos de bola que eles podem levar para a atividade da Situação de Aprendizagem 3.
Nas próximas aulas, precisare mos de algumas informações im portantes sobre a Terra e a Lua. Faça a pesquisa em enciclopé dias, em livros e na internet e responda: 1. Qual é o ponto de maior altitude da su
perfície terrestre? Qual é essa altitude em quilômetros?
A maior altitude da superfície terrestre é encontrada no Monte Everest, cerca de 8 850 m ou 8,85 km, localizado na Cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Ti-bete. O valor sofre pequenas variações de acordo com a fonte de pesquisa consultada.
2. Qual é o ponto mais profundo dos oceanos terrestres? Qual é sua profundidade? O ponto mais profundo dos oceanos terrestres está loca-lizado na Fossa das Ilhas Marianas (Oceano Pacífico), com 10 911 m, aproximadamente. O valor sofre pequenas varia-ções de acordo com a fonte de pesquisa consultada. 3. Qual é o diâmetro do planeta Terra?
O diâmetro do planeta Terra é de aproximadamente 12 756 km. O valor sofre pequenas variações de acordo com a fonte de pesquisa consultada.
4. Como a Terra não é uma esfera perfeita, há diferença entre o diâmetro polar (entre
os polos Norte e Sul) e o diâmetro equato rial (entre dois pontos opostos na Linha do Equador). Descubra esses valores e calcule a diferença entre eles.
Diâmetro polar: aproximadamente 12 713 km. Diâmetro equatorial: aproximadamente 12 756 km. Os valores so-frem pequenas variações de acordo com a fonte de pes-quisa consultada.
5. Qual é a distância entre a Terra e a Lua? Esse valor varia ao longo da órbita da Lua ao redor da Terra (e também ao longo do tempo). O valor médio é de apro-ximadamente 384 405 km, podendo sofrer pequenas varia-ções de acordo com a fonte de pesquisa.
6. Qual é o diâmetro da Lua?
O diâmetro da Lua é de aproximadamente 3 476 km, va-lor que sofre leves variações de acordo com a fonte de pesquisa.
Esta Situação de Aprendizagem envol ve dois momentos cruciais de trabalho em casa: a pesquisa e a redação final da histó ria. Como complemento, os alunos podem escrever como suas ideias foram se modifi cando ao longo da atividade, desde antes de iniciar a procura dos materiais até a elabo ração da história.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
A TERRA É UMA BOLINHA
Esta é a primeira de uma sequência de ativi dades cujo objetivo é situar melhor o estudante no que concerne às dimensões do Sistema So lar. A proposta é tentar tornar o mais concreto possível algo de difícil visualização: as relações entre as dimensões e distâncias dos corpos
celestes no Sistema Solar. O uso de bolas de ta manhos variados pode ajudar muito nesse pro cesso, para que os próprios alunos construam um modelo preliminar. Nesta primeira ativida de do bloco, focaremos nossa atenção nas di mensões da Terra e do sistema TerraLua.
Conteúdos e temas: as relações entre as dimensões e as distâncias na Terra e no sistema TerraLua; a
esfericidade da Terra; Terra redonda: fato ou teoria?
Competências e habilidades: fazer cálculos de proporções para avaliar dimensões envolvidas em corpos
celestes; estimar e avaliar dimensões espaciais (tamanhos e distâncias); realizar comparações de cor pos celestes; trabalhar com diferentes ordens de grandeza.
Sugestão de estratégias: exposição; debate em aula; realização de medidas de diâmetro; simulação do
sistema TerraLua.
Sugestão de recursos: bolas de tamanhos diferentes, de qualquer tipo e material (isopor, futebol, vôlei,
tênis, bola de gude, pinguepongue, basquete); ao menos uma trena (ou fita métrica) e uma régua; texto A relatividade do erro, de Isaac Asimov.
Sugestão de avaliação: verificar se os alunos conseguem efetuar os cálculos e chegar às conclusões propostas.
desenvolvimento da Situação de
aprendizagem
Comece por um questionamento da esferi cidade da Terra. Um bom início é perguntar aos alunos se eles acreditam que a Terra é re donda e que evidências possuem disso. Muitos vão falar da Terra vista do espaço, pois hoje em dia é muito fácil encontrar fotos ou vídeos com esse tipo de imagem.
Estenda a contextualização discutindo as pectos históricos do problema. No entanto, em razão das restrições do tempo de planejamen to, opte aqui por focar a questão: O que signifi-ca dizer que a Terra é redonda?
Uma discussão interessante sobre esse tema pode ser encontrada no texto A relati-vidade do erro, de Isaac Asimov. Queremos que o aluno perceba que as irregularida des da Terra são pequenas diante de suas dimensões.
Encaminhando a ação
1. as dimensões da Terra
Uma maneira de conduzir essa questão é pedir que os alunos comparem a Terra a uma fruta, não considerando, é claro, a cor, e sim a textura e o formato. Essa é uma discussão inte ressante a ser feita antes de introduzir os cálcu los de proporção. Contrapor as opiniões a fotos da Terra vista do espaço também é válido.
Essa discussão inicial pode ser sistematizada com atividades propostas no Caderno do Aluno: 1. Como é possível saber que a Terra tem o
formato aproximado de uma bola? Discuta com seus colegas quais são as evidências ou indícios de que a Terra não tem, na verdade, o formato de uma grande pizza, de uma fo lha de papel, de um palmito ou, quem sabe, até outro formato mais estranho. Escreva suas conclusões.
O aluno pode mencionar fotografias aéreas ou espaciais, as-sim como viagens de avião e de navio, que permitem cons-tatar esse formato, ou citar argumentos históricos. Exemplos: o fato de os mastros dos navios desaparecerem por último no horizonte, quando eles se afastam da costa; o formato da sombra da Terra na Lua, vista nos eclipses lunares. Qualquer uma dessas respostas, além de outras do gênero, é válida. 2. Assim como aceitamos a ideia de que a
Terra se parece com uma bola, também te mos certeza de que ela não é uma esfera perfeita, já que existe o relevo, com mon tanhas e tudo o mais, da mesma forma que uma laranja também é quase uma bola, mas longe de ser perfeitamente esférica. Se você fosse imaginar a Terra como uma fruta, qual seria uma boa representação?
Uma goiaba? Uma pera? Uma jabuticaba? Ou alguma outra fruta? Discuta com seus colegas qual seria a melhor representação. Escreva suas conclusões, justificandoas. Do ponto de vista da textura e da esfericidade da superfície, uma das melhores frutas para representar a Terra é a jabutica-ba, por ser bem lisa e esférica. Alguns alunos podem pensar em outros aspectos, como as camadas internas da Terra, que não são o foco da pergunta. Cabe ao professor orientá-los. Uma vez colocado o problema para os alu nos, orienteos na escolha de uma bola para representar a Terra. Proponha uma atividade na qual eles irão medir o diâ metro da esfera es colhida e desenhar a circunferência correspon dente em papel milimetrado, como o Roteiro de experimentação a seguir.
o formato da Terra materiais
f Escolha uma das bolas solicitadas na Li ção de casa para representar a Terra. Essa bola deve ser menor do que uma folha de caderno, porque você vai desenhála em tamanho natural; mas ela não deve ser pequena demais, para não dificultar o tra balho (entre 8 cm e 12 cm seria razoável). f Lápis e borracha.
f Uma calculadora e uma pequena régua podem ajudar na atividade. Um com passo também pode ser útil.
mãos à obra
1. A primeira coisa a fazer é medir o diâ metro da bola escolhida para represen tar a Terra. Você pode colocála sobre a página milimetrada e usar uma régua para auxiliálo. Se estiver fazendo a ati vidade em um dia de sol, a sombra da
bola sobre o papel também pode ajudar na medida. Anote o valor obtido, em milímetros (lembrese de que um centí metro equivale a dez milímetros). Diâmetro: Verifique se a medição foi feita corre-tamente. Pequenos erros são aceitáveis.
2. Na folha milimetrada, desenhe uma circunferência com diâmetro igual ao da bola, usando o valor obtido no item anterior.
Verifique se o desenho corresponde à medida efetuada. 3. Modifique o desenho de forma a levar em
conta – de acordo com o que você imagi na – o fato de a Terra ser levemente acha tada nos polos.
Deixe o aluno livre para decidir o grau de achatamento. 4. Tente acrescentar ao desenho, com base
naquilo que você imagina ser a pro porção correta, o relevo da Terra, com montanhas, vales e o fundo dos oceanos. Deixe o aluno livre para decidir a rugosidade a ser repre-sentada.