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Acolhimento e seu papel na rede de atenção psicossocial

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

GLÊNYA PESSÔA SILVA DE ARAUJO

ACOLHIMENTO E SEU PAPEL NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.

RECIFE (PE) 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

GLÊNYA PESSÔA SILVA DE ARAUJO

ACOLHIMENTO E SEU PAPEL NA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Atenção Psicossocial do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Profa. Orientadora: Jussara Gue Martini

RECIFE (PE) 2014

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FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado Acolhimento e seu papel na Rede de Atenção Psicossocial de autoria do aluno Glênya Pessôa Silva de Araujo foi examinado e avaliado pela banca

avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Atenção Psicossocial.

_____________________________________ Profa. Dra. Jussara Gue Martini

Orientadora da Monografia.

_____________________________________ Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos Coordenadora de Monografia

Recife (PE) 2014

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos colegas, envolvidos no cuidado dos portadores de Transtorno mental e de seus familiares, no CAPS Espaço Vida.

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AGRADECIMENTOS

A Carlos Eduardo Feitosa, meu colega de trabalho, por ter me orientado durante a execução deste TCC, e a minha família por ter me dado o apoio necessário para que

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 6

2.1. O Processo da Reforma Psiquiátrica ... 6

2.2. Política de Saúde Metal e CAPS ... 7

2.3. Acolhimento ... 11

3. MÉTODO ... 13

4. RESULTADOS E ANÁLISE ... 14

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 17

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RESUMO

Atualmente o país passa por um processo de reestruturação da atenção em saúde mental, decorrente do processo de reforma psiquiátrica e de humanização no cuidado dos portadores de transtorno mental. Com os modelos substitutivos, advindos desse processo, surgem novos questionamentos quanto a estrutura da rede de atenção integral desses pacientes, assim como as tecnologias utilizadas para aperfeiçoar e organizar um cuidado preconizado pelo SUS. Dentre esses questionamentos, o processo de acolhimento surge como um elemento fundamental de cuidado e de organização territorial da assistência à saúde mental. A partir dos dados de acolhimento registrados em um CAPS II da cidade do Recife, e da definição de acolhimento nas diversas instituições, traçou-se um perfil das dificuldades encontradas na articulação entre instituições e como o componente do acolhimento pode ser um elemento crucial para o cuidado singular do portador de transtorno mental, assim como elemento agregador da rede de atenção psicossocial.

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil vem passando por um processo de reestruturação da atenção em saúde mental e neste novo contexto, os portadores de algum tipo de transtorno psíquico e seus familiares passaram a ter outras oportunidades e perspectivas para as suas vidas, assim como os profissionais que atuam na área e os gestores da rede de saúde pública. Essas mudanças não tratam apenas da criação de tipos diferentes de serviços, mas do enraizamento de novas concepções sobre o sofrimento humano e dos modos de acolher e tratar as pessoas com sofrimento psíquico (ZEFERINO, et al, 2013).

Este processo chamado Reforma Psiquiátrica requer a transformação do conjunto de práticas e saberes que estão ligados ao tema da loucura, do sofrimento psíquico e do transtorno mental. Pretendendo permitir ao sujeito com histórico psiquiátrico um lugar novo, a partir da valorização de suas possibilidades, buscando a inserção social destas pessoas (ZEFERINO, et al, 2013).

Observa-se que na Reforma Psiquiátrica conta-se com a participação de vários atores e de várias políticas públicas referentes ao cuidado em saúde, como à assistência social, à educação, à cultura, à economia e ao trabalho.

Esta mudança de paradigma em relação ao tratamento de pessoas com transtorno mental é urgente, pois, segundo a Organização Mundial de Saúde (2001) acredita-se que os transtornos mentais serão a segunda causa de adoecimento da população em 2020. E por este motivo, nossos serviços de saúde, devem estar preparados para receber a demanda esperada, seja na atenção básica ou na especializada. Nesta perspectiva, um dos recursos tecnológicos fundamentais é o acolhimento.

A Reforma Psiquiátrica tem como proposta transformar o modelo assistencial em saúde mental e situar o portador de transtorno mental como um cidadão. Pretendendo acabar com a prática de internamento como forma de exclusão social desses indivíduos, através da substituição do modelo manicomial, pela criação de uma rede de serviços territoriais de atenção psicossocial de base comunitária (DESVIAT, 1999).

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) responsável pelo oferecimento da linha de cuidados vinculados à atenção psicossocial da população (BRASIL, 2011a), foi criada a partir da promulgação da lei nº 10.216/ 01 (BRASIL, 2011), que dispõe

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sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental e a Lei nº 8080/90 (BRASIL, 1990), que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, organização e o funcionamento dos serviços de saúde correspondentes.

A RAPS se propõe a organização dos serviços de saúde de forma integrada, articulada e efetiva, por meio da ampliação e diversificação das ações e equipamentos de saúde, garantindo desta forma, o acesso universal e o cuidado integra l e qualificado através de uma assistência multiprofissional (BRASIL, 2011a).

A RAPS também surge como forma de garantir a desinstitucionalização das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de internação de longa permanência; a reabilitação e reinserção social através do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária; atenção às situações de crise; entre outras (BRASIL, 2011a).

A RAPS tem como componentes e pontos de atenção, de acordo com os Artigos 5º e 6º da Portaria 3.088/2011 (BRASIL, 2011a):

Atenção Básica: Unidade Básica de Saúde; Equipes de Atenção Básica para Populações em Situações Específicas (equipes para consultórios na rua e equipes de apoio aos serviços do componente atenção residencial de caráter transitório) e Centros de Convivência;

Atenção Psicossocial Estratégica: Centros de Atenção Psicossocial;, nas suas diversas modalidades( CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS Ad, CAPS Ad III e CAPS i), e estão relacionados ao nº de habitantes da população.

Atenção de urgência e emergência: SAMU 192, Sala de Estabilização, Unidade de pronto atendimento, Pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde, Centro de Atenção Psicossocial, UPA 24h;

Atenção Hospitalar de Caráter Transitório: Unidade de Acolhimento; Serviços de Atenção em Regime Residencial;

Atenção Hospitalar: Enfermaria Especializada em Hospitais Gerais; Serviço Hospitalar de Referência;

Estratégias de desinstitucionalização: Residências Terapêuticas; Programa de Volta para Casa;

Reabilitação Psicossocial: empreendimentos solidários e cooperativas sociais.

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Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), em suas diversas modalidades, se constituem numa das principais estratégias da Reforma Psiquiátrica. Realizam o acolhimento e atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e com necessidades decorrentes do uso de Crack, álcool e outras drogas, de forma articulada, com os outros pontos de atenção e demais redes, visando estimular a integração social e familiar de seus usuários, apoiando suas iniciativas de busca da autonomia, oferecendo suporte de uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar, priorizando os espaços coletivos (BRASIL, 2003a).

A consolidação da relação entre profissionais, usuários e familiares nos serviços de saúde mental encontra-se no acolhimento. Para Brognoli e Rodrigues (2012), o acolhimento está relacionado tanto a possibilidade de vínculo quanto à responsabilização dos profissionais pelo vínculo que se cria.

O Acolhimento é a escuta qualificada e a postura cidadã e humanizada ofertada a qualquer usuário que procura a unidade básica de Saúde, e está relacionada tanto com a atitude individual do profissional de saúde, como também com a reorganização do processo de trabalho do serviço, de forma a facilitar a escuta dos usuários e a responder positivamente a necessidades de saúde trazida por ele, de acordo com o grau de risco e vulnerabilidade identificado.

A partir da minha prática profissional, enquanto enfermeira, de um CAPS tipo II, na cidade de Recife, surgiu o interesse em saber mais sobre o acolhimento e de como ele pode funcionar como um instrumento organizador da RAPS.

O presente estudo objetiva analisar o processo de acolhimento e suas implicações para a atenção em saúde mental; definindo o seu conceito no campo da saúde mental; identificando a importância do mesmo para a organização da rede de saúde mental e avaliar de que forma o processo de acolhimento pode corroborar para uma maior resolubilidade das demandas que chegam ao CAPS.

Este estudo poderá contribuir para uma maior reflexão dos profissionais da RAPS sobre o acolhimento e sobre a função que cada serviço, componente da rede, desempenha, para que se ofereça a população uma resposta positiva, com encaminhamentos eficazes, possibilitando a reorganização da rede de atenção.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. O PROCESSO DE REFORMA PSIQUIÁTRICA

O início do processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil é contemporâneo da eclosão do “movimento sanitário”, nos anos 70, em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado. No entanto, apesar da contemporaneidade tem uma história própria, inscrita num contexto internacional de mudanças pela superação da violência asilar e do modelo assistencial hospitalocêntrico.

A Reforma Psiquiátrica é um processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública. Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios (BRASIL, 2005).

A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem. A Reforma Psiquiátrica, além de denunciar os manicômios como instituições de violências, propõe a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias, inclusivas e libertárias (www.saude.gov.br/vpc/reforma/html).

Buscando garantir a integralidade do cuidado, o Ministério da saúde lança mão de arranjos organizativos de ações e serviços, de diferentes densidades

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tecnológicas, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, lógico e de gestão. São as Redes de Atenção à Saúde (RAS) no SUS (BACKES, 2013).

A partir da promulgação da Lei 10.216.- 26/04/2001 (BRASIL, 2001) e da realização da III conferência nacional de Saúde Mental, surge a Política de Saúde Mental, que alinhada às diretrizes da reforma psiquiátrica, consolidou-se ganhando maior sustentação e visibilidade. Desta forma, redirecionando a assistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de serviços de base comunitária e dispondo sobre os direitos das pessoas com transtornos mentais (BRASIL, 2005).

A OMS, 2001, estima que uma, em cada 4 pessoas, será afetada por transtorno mental em alguma fase da vida até 2020. E, segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2005) no Brasil, 3% da população em geral sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, 6% apresentam transtornos mentais graves decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas, e 12% da população necessitam de algum atendimento em saúde mental contínuo ou eventual. (CARDOSO, et al,2013).

A estimativa, acima, deixa claro que os principais desafios da Reforma Psiquiátrica, ainda são a acessibilidade e equidade. O que torna legítima a busca por práticas transformadoras e organizadoras do cuidado em saúde. Para diminuir este impacto na saúde pública é fundamental que a qualidade do atendimento seja garantida em todas as regiões do país, mesmo as mais carentes e distantes dos centros universitários, e pode ser assegurada através de um forte programa de capacitação, supervisão e formação de multiplicadores. Vale ressaltar que o distanciamento entre as instituições de formação e pesquisa e a saúde pública, no Brasil, agrava as carências de formação e qualificação de profissionais.

2.2. POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL E CAPS

A Política de Saúde Mental no Brasil promove a redução programada de leitos psiquiátricos de longa permanência, incentivando que as internações psiquiátricas, quando necessárias, aconteçam no âmbito dos hospitais gerais e que sejam de curta duração. Além disso, essa política visa à constituição de uma rede de dispositivos diferenciados que permitam a atenção ao portador de sofrimento mental no seu território, a desinstitucionalização de pacientes de longa permanência em hospitais psiquiátricos e, ainda, ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio da inserção pelo trabalho, da cultura e do lazer (BRASIL, 2014).

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A organização da gestão e da atenção em redes de atenção (BRASIL, 2010a) influiu para a constituição da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que propõe a organização dos serviços de forma integrada, articulada e efetiva, por meio da ampliação e diversificação das ações e equipamentos de saúde, com a garantia do acesso universal, ofertando cuidado integral com qualidade e assistência multiprofissional. Deste modo, a RAPS é constituída, segundo o Ministério da Saúde, de diferentes pontos de atenção para atender pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas (CARDOSO, et al, 2013).

Esta rede substitutiva é constituída pelos seguintes componentes e pontos de atenção:

 Atenção Básica: Unidade Básica de Saúde; Equipes de Atenção Básica para população em Situações Especificas (equipes para consultórios na rua e equipes de apoio aos serviços do componente atenção residencial de caráter transitório) e Centros de Convivência;

 Atenção Psicossocial Estratégica: Centros de Atenção Psicossocial;

 Atenção de Urgência e Emergência: SAMU 192, Sala de Estabilização, Unidade de Pronto Atendimento, Pronto Socorro, Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial, UPA 24 h;

 Atenção Residencial de Caráter Transitório: Unidade de Acolhimento; Serviço de Atenção em Regime Residencial;

 Atenção Hospitalar: Enfermaria Especializada em Hospitais Gerais; Serviço Hospitalar de Referência;

 Estratégias de Desinstitucionalização: Residências Terapêuticas; Programa de Volta para Casa;

 Reabilitação Psicossocial: empreendimentos solidários e cooperativas sociais. Apesar de considerarmos a importância de todos os componentes da RAPS, no nosso estudo nos deteremos nos CAPS, especificamente no tipo II, uma vez que foi onde o estudo foi desenvolvido.

Na década de 80, o modelo do CAPS começa a surgir nas cidades brasileiras. Atualmente são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento diário e personalizado, às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras

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drogas, realizando acompanhamento clínico e a reinserção social destas pessoas através do acesso ao trabalho, lazer, exercícios dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários (Brasil, 2011a). Estes são atualmente regulamentados pelas portarias ministeriais nº 336/02, 3088/2011 e PT 130/2012, (CARDOSO, 2013). É função, portanto, e por excelência, dos CAPS organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais no território, consolidando assim, a política de saúde mental.

Os CAPS constituem-se uma das portas de entrada da nova rede assistencial destinada às pessoas que vivenciam intenso sofrimento psíquico, não podendo prevalecer a ideia de que este é o único meio de tratamento, caso contrário, comete-se o mesmo equívoco do paradigma anterior à reforma psiquiátrica (LOPES, 2010).

Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) os CAPS deverão obedecer a alguns princípios básicos:

1 Devem se responsabilizar pelo Acolhimento de 100% da demanda dos portadores de transtornos severos de seu território;

2 Garantir a presença de profissional responsável durante todo o período de funcionamento da unidade (plantão técnico);

3 Criar uma ambiência terapêutica acolhedora no serviço que possa incluir pacientes muito desestruturados que não consigam acompanhar as atividades propostas da unidade.

A portaria GM nº 336, de 19/02/2002, estabelece que os CAPS poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPSII, CAPS III, CAPSi II e CAPSad II definidos por ordem crescente de porte/complexidade abrangência populacional, idade do usuário e tipo de transtorno. E deverão estar capacitados para realizar prioritariamente atendimento de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não.-intensivo (BRASIL, 2004). Segundo dados do Ministério da saúde, existem hoje, no país, 251CAPS I, implantados, 266 CAPS II, 25 CAPS III; 56 CAPSi e 91 CAPS ad (BRASIL, 2005).

Os profissionais que trabalham nos CAPS possuem diversas formações e integram uma equipe multiprofissional. É um grupo de diferentes técnicos de nível superior e de nível médio. Os profissionais de nível superior são: enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, professores de educação física ou outros necessários para as atividades oferecidas

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nos CAPS. E os profissionais de nível médio, podem ser: técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos, educadores e artesãos. Os CAPS contam ainda com equipes de limpeza e de cozinha (BRASIL, 2004).

Todos os CAPS devem obedecer à exigência da diversidade profissional e cada tipo de CAPS (CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi e CAPSad) tem suas próprias características quanto aos tipos e à quantidade de profissionais.

Para os CAPS tipo II, onde foi realizado o presente estudo, a especificação da equipe mínima necessária, por turno de atendimento é, segundo a Portaria GM nº 336/02: 01 médico psiquiatra, 01 enfermeiro com formação em Saúde Mental, 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico; 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão.

A rede de atenção à saúde mental brasileira é parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), rede organizada de ações e serviços públicos de saúde, instituída no Brasil pela Lei Federal nº 8080/90. Este funciona regulando e organizando as ações e serviços de saúde em todo o território nacional de forma regionalizada e hierarquizada e atendendo aos seus princípios de acesso universal aos serviços e ações de saúde, integralidade das ações, e equidade de ofertas de ações e serviços; a descentralização político-administrativa, com direção única do sistema em cada esfera de governo; e o controle social das ações, exercido por Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde, com representação dos usuários, trabalhadores, prestadores de serviços, organizações da sociedade civil e instituições formadoras (BRASIL, 2005).

É função, portanto, e por excelência, dos CAPS organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios.

A posição estratégica dos Centros de Atenção Psicossocial como articuladores da rede de atenção de saúde mental em seu território, é, por excelência, promotora de autonomia, já que articula os recursos existentes em variadas redes: sócio-sanitárias, jurídicas, sociais e educacionais, entre outras. A tarefa de promover a reinserção social exige uma articulação ampla, desenhada com variados componentes ou recursos da assistência, para a promoção da vida comunitária e da autonomia dos usuários dos serviços. Os CAPS, no processo de construção de uma

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lógica comunitária de atenção à saúde mental, oferecem então os recursos fundamentais para a reinserção social de pessoas com transtornos mentais.

2.3. ACOLHIMENTO

O Acolhimento é compreendido como ações comunicacionais, atos de receber e ouvir a população que procura os serviços de saúde, dando respostas adequadas para cada demanda em todo o percurso da busca; desde a recepção e o atendimento individual ou coletivo, até o encaminhamento externo, retorno, remarcação e alta. (SANTOS, et al, 2007).

Organizar-se a partir do acolhimento dos usuários exige que a equipe reflita sobre o conjunto de ofertas que ela tem apresentado para lidar com as necessidades de saúde da população, quando necessário, na realização de uma escuta qualificada da demanda (Brasil, 2013).

Entendemos que para a consolidação da nova política de atenção á saúde, especialmente, da Saúde mental, é necessário à construção de práticas e recursos tecnológicos inovadores. E através da tecnologia do acolhimento é possível construir esta nova prática. De acordo com o Ministério da Saúde (2013),.é importante que as equipes discutam e definam o modo como os profissionais participaram do acolhimento. Quem vai receber o usuário; o que fazer de imediato; quando encaminhar/ agendar consulta médica; como organizar a agenda dos profissionais; que outras ofertas de cuidado podem ser necessárias etc. Ou seja, é fundamental ampliar a capacidade clínica da equipe de saúde, para escutar de forma ampliada, reconhecer riscos e vulnerabilidades e realizar/ acionar intervenções.

Este artigo compartilha da ideia de Silva JR e Mascarenhas (2004), onde a singularidade do acolhimento pode ser vista em três dimensões: técnica, postura e reorientação do serviço, conforme descritas a seguir.

•Técnica: trata da maneira de instrumentalizar e organizar os procedimentos e as ações para compreender a demanda do sujeito (SILVA JR; MASCARENHAS, 2004.), além de incluir o registro do atendimento realizado, o qual, por meio de uma linguagem viva, expressará a proposta de cuidado (ROCHA, 2005).

•Postura: refere-se à forma como o profissional ou equipe recebem e se posicionam no momento em que o sujeito, o seu acompanhante ou sua família chegam ao serviço (SCHMIDT; FIGUEIREDO,2009).

•Reorientação do serviço: essa dimensão, para Franco et al in (ZEFERINO, 2013), significa que o acolhimento é um princípio que reorienta e organiza o

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processo de trabalho em equipe, visando garantir acesso, resolutividade e ações humanizadas por meio de uma gestão participativa, democrática e interativa entre os envolvidos nos serviços de saúde.

De acordo com a política de humanização (BRASIL, 2010), a consolidação da relação entre profissionais, usuários e familiares nos serviços de saúde mental encontra no acolhimento um dos seus princípios éticos de integralidade. Dentre as funções do acolhimento estão o alívio dos sintomas de sujeito por meio da escuta e a devolução do discurso do sujeito, resignificado pelo profissional que acolhe. Ao demonstrar sua relevância no estabelecimento do vínculo entre usuário-família e profissional, o cuidado é viabilizado pelo profissional (ZEFERINO, 2013).

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3. MÉTODO

A experiência aqui relatada realizou-se em duas etapas. Inicialmente fez-se uma busca das publicações sobre Acolhimento em saúde mental e, em seguida, um levantamento dos atendimentos de acolhimento realizados no Centro de Atenção psicossocial (CAPS) II – Espaço Vida, em Recife - PE. Adotou-se a Revisão narrativa da Literatura, por sua contribuição no processo de sistematização e análise dos resultados, visando à compreensão de um determinado tema a partir de outros estudos.

Os critérios de inclusão adotados consideraram estudos disponíveis gratuitamente no formato completo, publicados no período de 1999 a 2014, nos idiomas português, espanhol e inglês, na área de enfermagem. A busca pela literatura ocorreu nos meses de setembro a fevereiro de 2014 nas bases de dados LILACS e SciELO. Contemplaram um universo de 24 estudos. Os descritores selecionados foram acolhimento e saúde mental. Os resultados desta revisão compõem o referencial teórico deste manuscrito.

O levantamento do número de acolhimentos realizados no CAPS Espaço Vida, no ano de 2013, assim como o número de usuários que foram admitidos, e os que foram referenciados para outros serviços da Rede de Saúde Mental foram discutidos com base nos referenciais identificados na revisão.

O produto do estudo se refere a uma nova modalidade assistencial, TECNOLOGIA DE CUIDADO OU DE CONDUTA, realizou-se em um CAPS tipo II do Município de Recife-PE, no período de setembro de 2013 a fevereiro de 2014.

Não foi necessário submissão ao Comitê de Ética, uma vez que não se tratou de pesquisa com seres humanos, mas de uma prática de cuidado profissional.

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4. RESULTADO E ANÁLISE

O município de Recife- PE está dividido em 6 Regiões Político Administrativas (RPAs) e têm 54% de cobertura da estratégia Equipes de Saúde da Família (ESF). E a Rede de Atenção Psicossocial é composta por: 255 Equipes de Saúde da Família; 20 Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF); 31 Polos do Programa Academia da Cidade; 17 CAPS; 04 Albergues Terapêuticos; 28 Residências terapêuticas. Sendo que, na RPA 4, contamos com: 01 CAPS transtorno; 01 CAPS Ad; 01 Albergue terapêutico; 04 Polos de Academia da cidade; 03 equipes de NASF; 40 (ESF) o equivalente à 51% de cobertura de ESF, apenas, e 07 Residências terapêuticas.

O estudo aconteceu simultaneamente, ao desenvolvimento de minhas atividades, enquanto membro da equipe multidisciplinar no CAPS II Espaço Vida, localizado na RPA 4 em Recife, a partir da observação de que a maior parte dos usuários que foram acolhidos em nosso serviço, no ano de 2013, não tiveram indicação de admissão no CAPS, e necessitavam de acompanhamento ambulatorial de psiquiatria, psicoterapia, neurologia, do NASF e da ESF, entre outros.

O CAPS Espaço Vida é do tipo II (destina-se aos portadores de transtorno mentais), funciona em dias úteis das 07 às 18 h, em dois turnos e está situado na RPA 4 do Município de Recife-PE. Apresenta três modalidades de cuidados: Intensivo; Semi-intensivo e Não-intensivo. A escolha pela modalidade adequada a cada usuário vai depender do grau de comprometimento do usuário admitido e da avaliação dos técnicos, seja o que realiza o acolhimento, sejam os demais, no momento da reunião. O projeto terapêutico também pode ser definido em equipe.

O CAPS desenvolve as seguintes atividades, de acordo com a demanda apresentada: acolhimento, grupos operativos com usuários e/ou familiares, atendimento individual á usuários e/ou familiares; visitas domiciliares, matriciamento; reuniões com a equipe técnica; assembleias; atividade física; reuniões clínico-institucionais; apoio a residências terapêuticas, e outras articulações com os equipamentos do território.

Os profissionais que compõem a equipe atualmente são: 01 psiquiatra; 03 enfermeiras; 02 técnicos de enfermagem; 02 terapeutas ocupacionais; 01 farmacêutico; 01 assistente social; 02 psicólogos; 02 educadores físicos (Projeto

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Academia da Cidade); 01 gerente operacional; o1 gerente administrativo; 04 técnicos administrativos; 01 copeira; 02 auxiliares de higiene; 04 vigilantes. Estando esta equipe em desacordo com o que preconiza a portaria GM nº 336 de 19 de fevereiro de 2002 no que se refere à equipe mínima do CAPS e que se mostra insuficiente para a nossa demanda.

O acolhimento, tema deste estudo, no CAPS em questão, acontece em situações informais (na recepção dos usuários novos, por qualquer funcionário da equipe, e no contato diário, com os usuários já admitidos no serviço), e/ou formais (realizado por um técnico escalado para esse fim, numa sala específica). São realizados em média 4 a 5 acolhimentos por dia, porém a orientação é acolher a todos os usuários que chegarem ao serviço.

Durante o acolhimento ao usuário e família, escutam-se as demandas, e avalia-se a necessidade, ou não, dele ser admitido no CAPS. Caso não seja necessária a admissão, prossegue-se com os encaminhamentos e articulações cabíveis em cada caso. Solicitamos sempre, que a família acompanhe o usuário no acolhimento para podermos fechar os acordos terapêuticos e ter uma ideia da configuração familiar.

Neste estudo, constatou-se que em 2013 foram realizados no CAPS 744 acolhimentos, dos quais 288 resultaram em admissões no CAPS e 461 foram referenciados para outros serviços e espaços terapêuticos. Percebeu-se ainda, que grande parte desta demanda chegou até o serviço, pelo desconhecimento dos serviços da rede e/ou pela dificuldade em acessá-los. Problema este potencializado pela baixa cobertura no território pelas ESF e NASF, pelo déficit de funcionários no serviço, e pela não existência de um programa de educação permanente.

O pouco ou inexistente conhecimento, sobre os serviços da rede, apontam uma desarticulação entre esses serviços, o que dificulta o acompanhamento integral do usuário dos serviços de saúde mental. As situações encontradas de baixa cobertura territorial por ESF e NASF, e o déficit de profissionais corroboram para tal desarticulação. Essa realidade é lamentável, pois tendo em vista a concepção do acolhimento como tecnologia de cuidado, e de instrumento organizador do processo de trabalho, entende-se que o processo de escuta e recepção do usuário, não pode estar desvencilhado do conhecimento da rede de assistência.

A implementação de um acolhimento de qualidade, requer uma discussão não só dos técnicos dos serviços que compõem a RAPS, mas da própria gestão que

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regulamenta, conduz e fiscaliza as atuações de cuidados dos usuários. O processo de acolhimento como um todo requer considerar o acolhimento das instituições entre si, como no caso do matriciamento, que visa instrumentalizar e dar suporte técnico aos outros serviços, nos casos em que estes, tenham dificuldades em manejar os casos existentes no território.

Diante do exposto, se faz primordial um maior investimento, por parte da gestão, na recomposição e capacitação das equipes do CAPS, fomentando assim o apoio matricial, ou seja, a instrumentalização das equipes da atenção básica e NASF para o acompanhamento dos casos de transtorno mais leves; a ampliação do número de equipes de ESF e de equipes NASF, o que poderá resultar no aumento da capacidade resolutiva no território. Em relação aos profissionais da rede de saúde mental, se faz necessária a adoção de uma nova tecnologia, que veio transformar o modelo de atenção à saúde como um todo: o Acolhimento. A disponibilidade para a escuta e para fazer articulações é fundamental, na organização das demandas, assim como, a internalização dos princípios e diretrizes, do acolhimento pelos profissionais, para que finalmente seja ofertada à população uma assistência de qualidade.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por se tratar, o Acolhimento, de uma estratégia relativamente nova, no campo da saúde como um todo, e especialmente na saúde mental, observa-se diferentes maneiras de executá-lo na prática dos diversos serviços de saúde. No entanto, concordo com (FRANCO, 1999), quando ele pensa no acolhimento enquanto diretriz operacional usuário-centrada, que inverte a lógica de organização e funcionamento dos serviços de saúde, partindo dos princípios de garantir acessibilidade a todos que procuram o serviço, reorganizar o processo de trabalho e qualificar a relação trabalhador - usuário.

O que transparece mais enfaticamente no estudo em relação ao acolhimento é a sua contemporaneidade, a capacidade de despertar energias adormecidas e movimentar os diversos seguimentos dos serviços de saúde da rede de atenção à saúde (FRANCO, 1999).

Apesar dos avanços alcançados com a adoção do recurso tecnológico, Acolhimento, em nosso serviço, ainda há muito que a fazer e conhecer. E talvez esta busca nunca termine, pois se trata de um processo que exige dinamicidade, permanente busca pelo conhecimento e efetiva articulação entre os serviços da rede.

A assistência qualificada eficaz dependerá da adoção desta postura acolhedora e organizadora da rede de Atenção a Saúde Mental pelos profissionais da equipe e pelos gestores dos serviços de atenção á saúde.

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6. REFERÊNCIAS

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