4. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
Vedação é o processo usado para impedir a passagem, demaneira estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidosparticulados (pó) de um meio para outro.Os elementos de vedação atuam de maneira diversificada e sãoespecíficos para cada tipo de atuação. Podemos citar como exemplos as tampas,bombas,eixos,cabeçotes de motores,válvulas entre outros.
O material do elemento vedador deve ser compatível com oproduto a ser vedado, para que não ocorra uma reação químicaentre eles. Um vazamento pode parar uma máquina e causar contaminação do produto que, consequentemente, deixará de ser comercializado, resultando emprejuízo à empresa.
Esses elementos, geralmente, localizam-se entre duas peças fixas (junções fixas) ou emduas peças em movimento relativo (junções móveis). As junções cujas peças apresentam movimentorelativo se subdividem em:
• Girantes (quando o movimento é de rotação); e • Deslizantes.
Junção fixa e móvel no acoplamento cilindro e pistão
Bons exemplos de elementos de vedação são garrafasfechadas com rolha de cortiça, tampas de coroa das garrafas de bebidasgaseificadas e tampas de fecho das garrafas térmicas.
Garrafa com rolha de cortiça
Existem situações que
cuidados que requer atenção aos seguintes aspectos: • Temperatura - a vedação torna
muito elevada;
• Acabamento das peças
dassuperfícies a serem vedadas;
• Pressão - quanto mais elevada for a pressão do fluido, tanto maior será a possibilidade de escapamento, ou seja, a vedação torna
• Estado físico - os fluidos líquidos são mais fáceis de serem vedados do que os fluidos em estado gasoso.
4.1. JUNTAS
Por definição, junta
partes separáveis de uma união mecânica, impedir a passagem de fluidos por um preenchendo as imperfeições da superfície
uma vedação eficaz. Para conseguirmos uma vedação satisfatória, alguns fatores devem ser considerados, tais como:
• Escolha do material; • Temperatura;
• Tipo de fluido (o fluido pode ser corrosivo ao material da junta empregada);
arrafa com rolha de cortiça Tampa de coroa para bebidas gaseificadas
Existem situações que a vedação exige procedimentos específicos e certos requer atenção aos seguintes aspectos:
a vedação torna-se mais difícil quando a
Acabamento das peças - uma boa vedação requer bom acabamento superfícies a serem vedadas;
quanto mais elevada for a pressão do fluido, tanto maior será bilidade de escapamento, ou seja, a vedação torna
os fluidos líquidos são mais fáceis de serem vedados do que os fluidos em estado gasoso.
de vedação é todo material comprimido entre duas partes separáveis de uma união mecânica, que tem como objetivo principal impedir a passagem de fluidos por um determinado período.Elas trabalham preenchendo as imperfeições da superfície entre os flanges, proporcionan uma vedação eficaz. Para conseguirmos uma vedação satisfatória, alguns
devem ser considerados, tais como: Escolha do material;
Tipo de fluido (o fluido pode ser corrosivo ao material da junta ampa de coroa para bebidas
gaseificadas
s específicos e certos
quando a temperatura é
uma boa vedação requer bom acabamento
quanto mais elevada for a pressão do fluido, tanto maior será bilidade de escapamento, ou seja, a vedação torna-se mais difícil; os fluidos líquidos são mais fáceis de serem vedados do
é todo material comprimido entre duas que tem como objetivo principal Elas trabalham , proporcionando uma vedação eficaz. Para conseguirmos uma vedação satisfatória, alguns
• Força de vedação (deve haver uma pressão residual sobre a junta, de modo a mantê-la em contato com as superfícies dos flanges, evitando vazamentos); e
• Força de esmagamento (a força de esmagamento inicial deve ser limitada para não destruir a junta por esmagamento excessivo).
4.1.1. PRINCIPAIS TIPOS DE JUNTAS a) Juntas de borracha
São vedações empregadas geralmente em partes estáticas, muito usadas em equipamentos como por exemplo na união de flanges.
b) Juntas de papelão
São empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como, por exemplo, nas tampas de caixas de engrenagens. Esse tipo de junta pode ser comprada pronta ou confeccionada conforme o formato da peça que vai utilizá-la.
c) Juntas metálicas
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas temperaturas. São geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou chumbo. São normalmente aplicadas em flanges de grande aperto.
d) Juntas de teflon
Material empregado na vedação de produtos como óleo, ar e água. As juntas de teflon suportam temperaturas de até 260°C.
e) Juntas de amianto
Material empregado na vedação de fornos e outros equipamentos. O amianto suporta elevadas temperaturas e ataques químicos de muitos produtos corrosivos.
f) Juntas de cortiça
Material empregado em vedações estáticas de produtos como óleo, ar e água submetidos a baixas pressões. As juntas de cortiça são muito utilizadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas de engrenagens, dentre outros.
4.2. TRAVAS E VEDANTES QUÍMICOS
As travas e vedantes químicos são geralmente resinas anaeróbicas que endurecem na ausência do oxigênioe são desenvolvidas em indústrias do ramo químico por meio de tecnologiasavançadas. São resinas líquidas livres de solventes, que se polimerizam (curam /endurecem), em contato com metal e pela ausência de ar.Tais resinas apresentam vários níveis de viscosidade e resistênciae são aplicadas, por exemplo, nos seguintes casos:
• Travamento anaeróbico de parafusos; • Adesão anaeróbica de estruturas; • Vedação anaeróbica; e
O travamento mecânico de porcas e parafusos convencional é obtido com o atritoentre as superfícies.Quanto maior o aperto, maior o travamento.O espaço vazio entre os filetes das roscas, causa uma série de problemas entre duas superfícies justapostas.O contato de metal com metal, mesmo que bem acabado, nunca será superior a 30%.Com a trava química, os espaços vazios, entre os filetes da rosca, são perfeitamente preenchidos, amoldando-se às rugosidades e com a expulsão do ar, se polimeriza, travando, vedando e evitando o atrito entre as superfícies.Assim, cerca de 70% restantes, será onde a trava química irá atuar.
O uso de travas químicas apresentam uma série de vantagens, tais como: • Evita reapertos periódicos;
• Evita que parafusos, porcas e prisioneiros se soltem pela vibração; • Elimina arruelas, porcas e parafusos especiais; e
• Veda as roscas, eliminando vazamentos.
A trava química possui a vantagem de lubrificar as roscas durante a montagem e, após um certo tempo, se polimerizar. Polimerizando-se, a trava química se endurece e oferece maior resistência à desmontagem. De fato, para se desmontar o acoplamento entre uma porca e um parafuso travados quimicamente, exige-se o cisalhamento ou quebra do produto polimerizado. O afrouxamento ou o auto-afrouxamento, em decorrência de possíveis vibrações, são eliminados com o uso de travas químicas.
5. ELEMENTOS ELÁSTICOS
Determinadas partes de um projeto mecânico podem ser unidos com elementos elásticos semsofrerem alterações quando são deslocadas. Assim, as molas são os principais elementos de máquinas usados como componentes defixação elástica.
As uniões elásticas podem ser usadas para amortecer choques, reduzir ou absorvervibrações e para tornar possível o retorno de um componente mecânico à suaposição primitiva. Bons exemplos no emprego de molas em uniões elásticas são estofamentos, válvulas de descarga,suspensão de automóvel, relógios, brinquedos.
5.1. MOLAS
Ao longo da historia a mola sempre exerceu um importante papel no desenvolvimento de equipamentos que sofrem força.A mola esta presente desde de uma simples caneta, até em naves aeroespaciais, existe uma diversificada gama de formatos e composição.
Por definição mola é um objeto e com que se dá impulso ou resistência a qualquer peça, para imprimir movimentos, amortecer embates, prender um objeto, destinada a reagir, depois de haver sido dobrada, vergada, distendida ou comprimida, apartir desta definição podemos notar a importância de tal peça para a sociedade.
Qualquer elemento mecânico, metálico ou não, pode ser considerado como uma mola, pois todos possuem alguma elasticidade e respondem elasticamente pelo menos em um pequeno intervalo de solicitação. Essa resposta elástica depende diretamente da maneira de construção do elemento e de qual material foi confeccionado.
As molas podem ser feitas de aço, latão, cobre,bronze, borracha, madeira, plastiprene, dentre outros materiais.As molas de borracha e de arames de aço com pequenos diâmetros, solicitadosa tração, apresentam a vantagem de constituírem elementos com menor pesoe volume em relação à energia armazenada.
As molas sofrem deformação quando são submetidas aação de algumaforça, mas tendem a voltar ao estado normal, ou seja, ao repouso, quando a força pára.Uma mola deve apresentar deformações relativamente
grandes, sem ultrapassar o limite elástico, isto é, sem sofrer deformação permanente ou arriamento.Arriamento é o nome popular do fenômeno de histerese.
As principais funções das molas são: • Armazenar energia potencial; • Amortecer choques;
• Distribuir cargas;
• Limitar vazão ou esforços.
5.1.1. PRINCIPAIS TIPOS DEMOLAS
As molas podem ser classificadas quanto à sua formageométrica ou segundo o modo como resistem aos esforços.Quanto à forma geométrica, as molas podem ser:
• Helicoidais (apresentam forma de hélice); ou • Planas.
Molas Helicoidais
As molas helicoidaissão os tipos mais comuns usadas em projetos mecânicos. São feitas geralmente com barrasde aço enroladas em forma de hélice cilíndrica ou cônica. Essas barras podemterseção retangular, circular, quadrada dentre outras. Geralmente, as molas helicoidais são enroladas à direita. Quando a mola helicoidal for enrolada à esquerda, o sentido da hélicedeve ser indicado no desenho.
Segundo o modo como resistem aos esforços, as molas helicoidais podem funcionar por compressão, tração ou portorção.
a) Molas Helicoidais de Compressão
A mola helicoidal de compressão é formada por espirais. Quando esta molaé comprimida por alguma força, o espaço entre as espiras diminui,tornandomenor o comprimento da mola. Bons exemplos de molas de compressão podem ser observados na ação das molas em um sistema de suspensão dos automóveis.
De: diâmetro externo; Di: diâmetro interno; H: comprimento da mola;
d: diâmetro da seção do arame; p: passo da mola;
nº: número de espiras da mola.
As molas de compressão são enroladas com as espiras separadas de formaque possam ser comprimidas.
b) Molas Helicoidais de Tração
A mola helicoidal de tração possui, além dasespiras, ganchos nas extremidades. Esses ganchos são também denominados de olhais.Para a mola helicoidal de tração desempenhar sua função, deve ser esticada,aumentando seu comprimento. Em estado de repouso, ela volta ao seu comprimentonormal. Esse tipo de mola é usado, como por exemplo em balanças digitais, cama elástica, dentre outros.
De (diâmetro externo); Di (diâmetro interno);
d (diâmetro da seção do arame); p (passo);
nº(número de espiras da mola).
As características damola helicoidal de tração são quase asmesmas da mola helicoidal decompressão, diferenciando-se emrelação ao comprimento, pois na mola helicoidalde tração, H representa o comprimentototal da mola (soma docomprimento do corpo da mola mais ocomprimento dos ganchos).A mola de tração é enrolada, preferencialmente, com as espiras em contato uma com a outra, deforma a poder ser estendida.As extremidades normalmente terminam em dois ganchos de forma circular onde são presos os elementos.
c) Molas Helicoidais de Torção
A mola helicoidal de torção tem dois braços de alavancas, além das espiras. Elas podem ser observadas, por exemplo em pregadorores de roupas.
De: Diâmetro externo da mola; Di: Diâmetro interno da mola; H: comprimento da mola;
d: diâmetro da seção do arame; p: passo;
nº: número de espiras;
r: comprimento do braço de alavanca; a: ângulo entre as pontas da mola.
As forças que atuam sobre asmolas de torção são perpendiculares ao seueixo, enquanto que nas molas de torção e decompressão a força segue a mesma direçãodo eixo.
Molas planas
São geralmente feitas de material plano ou em fita. Podem ser simples, prato, feixe de molas e espiral.
Feixe de molas
Mola espiral
a) Mola plana simples
Geralmente são usadas fixando uma das extremidades, ficando livre a outra. Quando sofrem a ação de uma força,a mola é flexionada em direção oposta.
b) Mola prato
Tem a forma de um tronco de cone com paredesde seção retangular. Geralmente funcionam associadas entre si, empilhadas, formandocolunas.
Molas prato acopladas no mesmo
sentido Molas prato acopladas em sentido alternado
De:diâmetro externo da mola; Di: diâmetro interno da mola; H: comprimento da mola;
h: comprimento do tronco interno da mola;
e: espessura da mola.
c) Feixe de molas
O feixe de molas é feito de diversas peças planasde comprimento variável, moldadas de maneiraque fiquem retas sob a ação de uma força. Éempregado em pequenos espaços (altura),especialmente em veículos pesados (caminhões).
d) Mola espiral
A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Geralmente são feitas de barras ou de lâminas com seçãoretangular. São enroladas de tal forma quetodas as espiras ficam concêntricas e coplanares.Essetipo de mola é muito
De: diâmetro externo da mola L: largura da seção da lâmina; e: espessura da seção da lâmina; nº: número de espiras.
6. ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
Os elementos de transmissão são destinados a transmissão de força e/ou velocidade de um elemento a outro.
V
F
t
d
F
t
T
P
=
⋅
⋅
=
=
Onde: P = potência; T = trabalho (kgf . m); t = tempo (s); F = força (kgf); d = distância (m); e V = velocidade (m/s).Classificação dos mecanismos de transmissão de potência
Os mecanismos de transmissão de potência podem ser classificados
de acordo com suas classes ou seus gêneros.
a) Classes:
• Relação de transmissão constante em sinal e grandeza.
• Relação de transmissão constante em sinal e variável em grandeza.
• Relação de transmissão variável em sinal e grandeza.
b) Gêneros:
• Transmissão por contato direto:
Rodas de aderência (embreagem) e engrenagens.
• Transmissão por contato indireto: Intermediário rígido (biela, cardã);
Intermediário flexível (correia, cabo, corrente).
Na transmissão por contato indireto usando polias e correias, para grandes distâncias é recomendado o uso de cabos e não correias. O diâmetro de uma polia deve ser no máximo 5 vezes o diâmetro da outra, caso contrário pode ocorrer deslizamento (patinagem).
Relação diâmetro, rpm e número de dentes:
2 2 1 1
n
D
n
D
⋅
=
⋅
2 2 1 1n
N
n
N
⋅
=
⋅
60
n
D
v
=
⋅
⋅
π
Onde: v = velocidade angular; D= diâmetro da polia; N = número de dentes; eExercícios resolvidos:
1. Dimensionar os diâmetros das polias .
M1⇒n = 2200 rpm V = 30 m/s M2⇒n = 4350 rpm • M1
m
r
m
D
D
D
n
D
v
1800
2200
0
,
2604
0
,
1302
60
2200
30
60
=
⇒
=
⇒
⋅
⋅
=
⇒
⋅
⋅
=
⇒
⋅
⋅
=
π
π
π
• M2m
r
m
D
D
D
n
D
v
1800
4350
0
,
1317
0
,
0659
60
4350
30
60
=
⇒
=
⇒
⋅
⋅
=
⇒
⋅
⋅
=
⇒
⋅
⋅
=
π
π
π
Oum
D
D
N
D
N
D
0
,
1317
4350
2200
2604
,
0
4350
2200
2604
,
0
2 2 2 2 1 1=
⋅
=
⇒
⋅
=
⋅
⇒
⋅
=
⋅
2. No sistema de transmissão por engrenagens abaixo, calcular o número
de rotações por minuto (rpm) do eixo 6, sabendo 1200 rpm e os dados das engrenagens são: N 18 D; N4 = 72 D; N
3. Calcular a rotação da broca da furadeira de coluna abaixo:
No sistema de transmissão por engrenagens abaixo, calcular o número de rotações por minuto (rpm) do eixo 6, sabendo-se que o do motor é de 1200 rpm e os dados das engrenagens são: N1 = 20 D; N
= 72 D; N5 = 25 D e N6 = 75 D. n = ?6 2 2 1 1
n
N
n
N
⋅
=
⋅
n
n
75
1200
20
⋅
=
⋅
2⇒
2rpm
n
n
2⇒
3=
320
4 4 3 3n
N
n
N
⋅
=
⋅
n
n
72
320
18
⋅
=
⋅
4⇒
4=
rpm
n
n
4⇒
5=
80
6 6 5 5n
N
n
N
⋅
=
⋅
n
n
75
80
25
⋅
=
⋅
6⇒
6=
Calcular a rotação da broca da furadeira de coluna abaixo:
2 2 1 1
n
D
n
D
⋅
=
⋅
n
30
,
0
1450
05
,
0
⋅
=
⋅
2⇒
rpm
n
n
2⇒
3=
241
,
67
4 4 3 3n
D
n
D
⋅
=
⋅
n
12
,
0
67
,
241
25
,
0
⋅
=
⋅
4⇒
rpm
n
n
4⇒
5=
503
,
47
6 6 5 5n
N
n
N
⋅
=
⋅
n
n
23
47
,
503
25
⋅
=
⋅
6⇒
rpm
broca
n
6(
)
⇒
547
,
25
No sistema de transmissão por engrenagens abaixo, calcular o número se que o do motor é de = 20 D; N2 = 75 D; N3 =
rpm
320
=
rpm
80
=
rpm
67
,
26
Calcular a rotação da broca da furadeira de coluna abaixo:
rpm
n
2=
241
,
67
⇒
rpm
n
4=
503
,
47
⇒
rpm
n
6=
547
,
25
rpm
4. Considerando que não há patinagem entre as rodas e o solo, calcular
avelocidade do trator abaixo em Km/h.
Dados: Motor = 1800 rpm • A = Embreagem; • B = 10 D; • C = 30 D; • D = 10 D; • E = 50 D; • F = 10 D; • G = 60 D; • H = 20 D; e • I = 60 D. B
n
N
n
N
n
N
⋅
=
⋅
⇒
⋅
2 2 1 1n
n
C C30
1800
10
⋅
=
⋅
⇒
=
E E D Dn
N
n
N
⋅
=
⋅
n
n
E E50
600
10
⋅
=
⋅
⇒
=
G F F F En
N
n
N
n
=
⇒
⋅
=
n
n
G G60
120
10
⋅
=
⋅
⇒
=
I H H H Gn
N
n
N
n
=
⇒
⋅
=
Considerando que não há patinagem entre as rodas e o solo, calcular avelocidade do trator abaixo em Km/h.
C C B
=
N ⋅
n
rpm
600
=
rpm
120
Gn
⋅
rpm
20
In
⋅
5. Considerando que para ter um bom funcionamento a trilhadora de grãos
abaixo deverá trabalhar numa rotação de 800 rpm. Determine o número de dentes de sua engrenagem.
2 2 1 1
n
N
n
N
⋅
=
⋅
rpm
n
n
1233
,
33
30
1850
20
⋅
=
⋅
2⇒
2=
4 4 3 3 3 2n
N
n
N
n
n
=
⇒
⋅
=
⋅
rpm
n
n
1027
,
78
30
33
,
1233
25
⋅
=
⋅
4⇒
4=
6 6 5 5 5N
n
N
n
n
n
=
⇒
⋅
=
⋅
4dentes
N
N
800
44
,
97
45
78
,
1027
35
⋅
=
6⋅
⇒
6=
≈
6.1. ENGRENAGENSEngrenagens, também conhecidas como rodas dentadas, são elementos de máquina usados na transmissão entre eixos. São rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois eixos. São usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro. As engrenagens geralmente operam aos pares, onde os dentes de uma delas se encaixa nos espaços entre os dentes de outra.
A transmissão por engrenagens é realizada por contato direto. Para transmitir movimento uniforme e contínuo, as superfícies de contato da engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas, de acordo com um perfil específico. Se a roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor, o trem de engrenagem atua de maneira a reduzir a velocidade e aumentar o torque, se a
roda maior está no eixo motor, o trem atua como um acelerador da velocidade e redutor do torque.
As engrenagens apre
diferenciam em formato e tipo de transmissão de movimento. Dessa forma, podemos classificar as engrenagens empregadas normalmente dentro dos seguintes tipos:
• Engrenagem cilíndrica de dentes retos
paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. Durante o movimento, os dentes da roda motora (pinhão) empurram os dentes da roda movida (coroa), rolando um contra outro, sem escorregar.
de baixa rotação, por causa do ruído que produz.
roda maior está no eixo motor, o trem atua como um acelerador da velocidade
Partes de uma engrenagem.
As engrenagens apresentam-se de tamanhos variados, mas também se diferenciam em formato e tipo de transmissão de movimento. Dessa forma, podemos classificar as engrenagens empregadas normalmente dentro dos
agem cilíndrica de dentes retos: os dentes
paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. Durante o movimento, os dentes da roda motora (pinhão) empurram os dentes da roda movida (coroa), rolando um contra outro, sem escorregar. É empregada na transmissão de baixa rotação, por causa do ruído que produz.
roda maior está no eixo motor, o trem atua como um acelerador da velocidade
tamanhos variados, mas também se diferenciam em formato e tipo de transmissão de movimento. Dessa forma, podemos classificar as engrenagens empregadas normalmente dentro dos
os dentes são dispostos paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. Durante o movimento, os dentes da roda motora (pinhão) empurram os dentes da roda movida (coroa), É empregada na transmissão
utilizada para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90º).
• Engrenagem ci
transmissões planetárias e comandos finais de máquinas pesadas, as duas rodas do mesmo conjunto giram no mesmo sentido.
utilizada para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90º).
Engrenagem cilíndrica com dentes internos: é usada em
transmissões planetárias e comandos finais de máquinas pesadas, as duas rodas do mesmo conjunto giram no mesmo sentido.
utilizada para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90º).
é usada em transmissões planetárias e comandos finais de máquinas pesadas, as
• Engrenagem cilíndrica com cremalheira
considerada como uma coroa dentada com diâmetro primitivo infinitamente grande. É usada para transformar movimento giratório em longitudinal.
• Engrenagem cônica com dentes retos
árvores se cruzam; o ângulo de interseção é geralmente 90º, podendo ser menor ou maior. Os dentes das rodas cônicas têm um formato também cônico. A engrenagem cônica é usada para mudar a rotação e direção da força, em baixas velocida
m cilíndrica com cremalheira: a cremalheira pode ser
considerada como uma coroa dentada com diâmetro primitivo infinitamente grande. É usada para transformar movimento giratório em longitudinal.
agem cônica com dentes retos: é empregada quando as
árvores se cruzam; o ângulo de interseção é geralmente 90º, podendo ser menor ou maior. Os dentes das rodas cônicas têm um formato também cônico. A engrenagem cônica é usada para mudar a rotação e direção da força, em baixas velocidades.
a cremalheira pode ser considerada como uma coroa dentada com diâmetro primitivo infinitamente grande. É usada para transformar movimento giratório em longitudinal.
é empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo de interseção é geralmente 90º, podendo ser menor ou maior. Os dentes das rodas cônicas têm um formato também cônico. A engrenagem cônica é usada para mudar a rotação e
• Engrenagem cilíndrica com dentes oblíquos:
ângulo de 8 a 20º com o eixo da árvore. Os dentes possuem o perfil da envolvente e podem estar inclinados à direita ou à esquerda. Sempre engrenam vários dentes simultaneamente, o que dá um funcionamento suave e silencioso. Podem operar com velocidades periféricas de até 160m/s.
• Engrenagem cilíndrica com dentes em V
engrenagem espinha de peixe. Possui dentado helicoidal duplo com uma hélice à direita e outra à esquerda.
Engrenagem cilíndrica com dentes oblíquos: seus dentes formam um
ângulo de 8 a 20º com o eixo da árvore. Os dentes possuem o perfil da envolvente e podem estar inclinados à direita ou à esquerda. Sempre vários dentes simultaneamente, o que dá um funcionamento suave e silencioso. Podem operar com velocidades periféricas de até
agem cilíndrica com dentes em V: conhecida também como
engrenagem espinha de peixe. Possui dentado helicoidal duplo com uma hélice à direita e outra à esquerda.
seus dentes formam um ângulo de 8 a 20º com o eixo da árvore. Os dentes possuem o perfil da envolvente e podem estar inclinados à direita ou à esquerda. Sempre vários dentes simultaneamente, o que dá um funcionamento suave e silencioso. Podem operar com velocidades periféricas de até
conhecida também como engrenagem espinha de peixe. Possui dentado helicoidal duplo com
• Engrenagem cônica com dentes em espiral
de rodas cônicas deve transmitir grandes potências e girar suavemente, pois com este formato de dentes consegue
simultâneo de dois dentes.
• Parafuso sem-fim e engrenagem côncava
servem para transmissão entre dois eixos perpendiculares entre si. São usados quando se precisa obter grande redução de velocidade e conseqüente aumento de momento torsor (torque).
em cônica com dentes em espiral: empregada quando o par
de rodas cônicas deve transmitir grandes potências e girar suavemente, pois com este formato de dentes consegue-se o engrenamento simultâneo de dois dentes.
fim e engrenagem côncava: o sem-fim e a coroa
servem para transmissão entre dois eixos perpendiculares entre si. São usados quando se precisa obter grande redução de velocidade e conseqüente aumento de momento torsor (torque).
empregada quando o par de rodas cônicas deve transmitir grandes potências e girar suavemente, se o engrenamento
fim e a coroa servem para transmissão entre dois eixos perpendiculares entre si. São usados quando se precisa obter grande redução de velocidade e