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Academic year: 2021

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(1)

Novas Linguagens em Educação

Eliane dos Santos

Pascoal

(2)

Algumas questões

1- O que são novas linguagens para a

educação?

2- Para que servem?

3- Como são utilizadas normalmente no

processo educacional?

(3)

A apropriação das múltiplas

linguagens pela escola

Gláucia Guimarães (UERJ/FFP)

Eixo temático: Fazendo escola com múltiplas linguagens

Relação entre tecnologias e suas linguagens e a educação.Três tendências predominantes nos estudos sobre o tema;

(a) a primeira aborda o papel das tecnologias e linguagens, enquanto

instrumentos que possibilitam a Educação a Distância;

 (b) a segunda pensa nas tecnologias e suas linguagens para diversos

usos, destinos e finalidades (para registro e ilustração de fenômenos que não podem ser presenciados facilmente; para auxiliar no ensino para portadores de necessidades especiais; para simular fenômenos e situações reais; para aprendizagem eletrônica etc.);

(c) a terceira propõe sua inserção no ensino escolar, privilegiando sua

dimensão técnica ou lúdica, com vistas a redimensionar ou modernizar as práticas escolares;

(4)

Novas Linguagens e Tecnologias

 Ocorre que apesar da contribuição valiosa que os estudos

realizados no âmbito dessas três tendências trouxeram para a área de Educação e Tecnologia, é preciso reconhecer que elas, na maioria das vezes, reduziram as tecnologias, ora à sua dimensão técnica, ora à sua dimensão lúdica ignorando outras possibilidades da relação entre a escola e as

tecnologias

Isso porque, ao propor sua inserção na escola apenas como

recursos, alimentando a esperança de que elas pudessem tornar as instituições de ensino mais contemporâneas e as

aulas mais lúdicas, essas abordagens deixaram de lado muitas questões que nos parecem fundamentais na crise que a

sociedade e que a escola enfrentam e acabaram abrindo espaço para que as práticas pedagógicas que tentamos superar na escola continuem as mesmas.

(5)

 Seu “uso” ou sua presença na escola é necessária,

mas que não é suficiente para reconfiguração das práticas escolares.

 Não basta, portanto, inseri-la na escola privilegiando

sua dimensão técnica ou lúdica, de “uso”, isto

apenas disfarça práticas escolares antigas e, muitas vezes, circunscritas, passionais e autoritárias,

impondo mais obstáculos para a construção de uma instituição que possa atender os mais diversos

(6)

A apropriação educacional das tecnologias da comunicação e da informação –

Raquel Goulart Barreto (In Currílo: debates contemporâneos)

Não é somente o espaço convencional, mas

até nos meios mais rudes temos a tentativa

de reproduzir este espaço como único

Papert (1994) estudando os traços

definidores do trabalho docente faz uma

analogia (parábola) – Viajantes pensam

como seria 100 anos depois sua profissão

(7)

 Os únicos que se sentiram a vontade eram os

professores. – Discurso autoritário, institucionalizado – não deixando margem a dúvidas - tendência a falar

sobre coisas, mas não das as coisas, como se pudesse excluir os fatos

 Predominância da linguagem verbal – livro didático (que

normalmente não deixa espaço para outras questões, nem para os professores)– giz e lousa – Pasteurização dos conhecimentos

- Esta analogia também podem ser pensadas nas linguagens usadas

 Meramente reprodutora de conhecimento(diálogos ou

monólogo, cede a palavra etc) no sentido de aproximar aluno do conhecimento

(8)

Novas Linguagens

 Presença das múltiplas linguagens – ruptura de

limites impostos

 A convivência com a música, a pintura, a fotografia,

o cinema, com outras formas de utilização de som e com imagem, assim como a convivência com as

linguagens artificiais poderiam nos apontar para uma inserção em um universo simbólico que não é o que estabelecemos com a escola.

 Na escola textos simples com uma ou outra figura,

enquanto que no mundo lá fora os TIC produzem textos cada vez mais diversificados e complexos – lacuna entre os textos da escola e os produzidos fora dela

(9)

Aula 1- Novas Linguagens e a Construção do Conhecimento

Do mundo do conhecimento ao conhecimento do mundo

 Novas Linguagens e a educação  Construção de Relações

 Atribuição de Significados  Realização de Descobertas  Mudança de Paradigmas

 Mergulho solitário no mundo da cultura (cada um de

nós é único)

 Mergulho solidário no mundo das experiências

humanas

(10)

Conhecimento

Conhecimento não é fragmentado mas

interdependente, interligado, intersensorial..

Conhecer significa compreender todas as

dimensões da realidade, captar e expressar

esta realidade de forma cada vez mais

(11)

Pensamento

Pensar é aprender a raciocinar, organizar

logicamente, inferir, ler, escrever, ouvir,

calcular...

Hoje hipertexto, várias linguagens

(12)

 Interação com o mundo e depois “voltamos para

dentro”fazendo nossa própria síntese;

 Estímulo e motivação de quem fala;

 Aprendemos mais quando temos motivação clara;  Quando conseguimos ajuntar todos os fatores;

(13)
(14)

Linguagem

 Conhecer  Integrar  Relacionar  Comparar  Contextualizar  SignosSímbolosHistóricaSocialCultural

Interação com o mundo e

depois “voltamos para dentro”fazendo nossa própria síntese

Estímulo e motivação de

(15)

Novas linguagens - Educação

Aprendemos melhor equilibrando os processos

de interação e interiorização;

Pela interação:entramos em contato, captamos

as mensagens, ampliamos a percepção;

Pela interiorização:processo de síntese pessoal,

reelaboração;

(16)

Novas Linguagens

Não é uma receita, nem modelo único;

Professor tem um grande leque de opções;

Cada docente deve encontrar a forma mais

adequada;

Importante que ele inclua e aprenda a

(17)

Princípios metodológicos

norteadores

Integrar metodologias, linguagens, atividadesSe possível colocar o mesmo conteúdo em diferentes linguagens

Variar a forma de dar aulaPlanejar e improvisar

(cada aula é única)

Pensar nos objetivos

pretendidos

Pesquisar materiaisPensar possibilidades

Pensar o professor como

intermediador do processo (nenhuma linguagem pode

(18)

Caminhos que facilitam a

aprendizagem

 Tornar a informação significativa

 Escolher as informações verdadeiramente importantes  Aprendemos melhor quando vivenciamos, sentimos,

relacionamos, integramos a um novo contexto

Aprendemos quando integramos o sensorial o racional, o ético,

o pessoal, o social...

Aprendemos pelo pensamento divergente, pela busca, pela

organização e integração

 Aprendemos quando interagimos com o mundo, depois

interiorizamos fazendo nossa própria síntese...

(19)

Novas linguagens

Aprendemos quando relacionamos,

integramos. Uma parte importante da

aprendizagem acontece quando

conseguimos integrar todas as

tecnologias, as telemáticas, as

audiovisuais, as textuais, as orais,

musicais, lúdicas e corporais.

(20)

Professores e gestores neste

processo

 Seu principal papel é de:

 Orientador/mediador intelectual:orienta, informa, ajuda a

escolher, amplia a visão de compreensão;

 Orientador/mediador emocional: motiva, estimula,

estabelece limites;

 Orientador/mediador gerencial e comunicacional: Organiza

(21)

Algumas estratégias

Descritivas (o que vemos, o que representa);

Analíticas (que componentes ou elementos configuram o

processo de representação);

Interpretativas(centrado na produção de significados

relacionados com outras imagens);

Críticas(baseadas em argumentos fundamentados e com a

finalidade de formular novos problemas e possibilidades de representação e interpretação);

(22)

Mudanças no ensino presencial

Equilibrar o presencial e o virtual

Mudança de paradigma- sala de aula (vários

espaços e tempos diferentes)

Aulas a distância, teleconferências

Mix de tecnologias

(23)

Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente

Educar em um tempo de grandes transformações

Transmissão do Professor Memorização

Aprendizagem competitiva e Individualista

Prioriza a linguagem oral e escrita

Aprender a aprender Conhecimentos amplos Complexidade Outras linguagens Linguagem digital Múltiplas inteligências Aprendizagem colaborativa Pensamento newtoniano-cartesiano

(Fragmentação, parte – verdade absoluta, Positivismo etc)

Pensamento Holístico

(Unificação-inter-relação, pensar coletivamente, Problematização, administrar conflitos, conhecimento Provisório e relativo) etc)

(24)

Aprendizagem colaborativa e prática

pedagógica em um paradigma emergente

Ensino como pesquisa (superação da

reprodução para a produção de

conhecimento)

Abordagem Progressista (transformação

social, diálogo e discussão coletiva)

Visão Holística ou Sistêmica (busca a

superação da fragmentação do

conhecimento)

(25)

Mediação Pedagógica e o uso da

tecnologia

Processo de aprendizagem e tecnologia 4

elementos a se pensar:

1- o conceito de aprender (não ensinar)

2- O papel do aluno (ativo)

3- O papel do professor (atitude diferente)

4- O uso da tecnologia (devo perguntar o

que eu pretendo e a partir desta análise

escolher)

Referências

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