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1º estágio_Dano Moral - Cia A+®rea - Atraso de V+¦o - For+ºa Maior

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Academic year: 2021

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Poder Judiciário do Estado da Paraíba

Comarca de Campina Grande

3ª Vara Cível

S E N T E N Ç A

Processo nº : 001.2008.013.790-2

Natureza/ação : Indenização por Danos Morais

Autor(a) : ANDRÉ NUNES BARBOSA

Ré : GOL TRANSPORTES AÉREOS S/A

CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO DOMÉSTICO. ATRASO DE VÔO: Contrato de transporte aéreo de

passageiro – Pane nos radares dos controladores do tráfego aéreo - Atraso de aproximadamente nove horas – Informações adequadas aos passageiros – Ações tendentes à minoração dos desconfortos causados pela excessiva demora - Inexistência – Evento decorrente de força maior – Excludente que justifica o atraso em si, mas não elide a responsabilidade da companhia pela inexistência de ações tendentes à minoração dos efeitos danosos do atraso - Reflexo negativo no equilíbrio psicossocial do usuário – Eventos danoso configurado. Nexo de causalidade não elidido pela força maior.

É dever de toda companhia aérea não só transportar o passageiro, como levá-lo incólume ao destino.

Não oferecido o suporte necessário para atenuar tais situações, como na hipótese dos autos, impõe-se sanção pecuniária maior do que o parâmetro adotado em casos análogos.

O dano moral decorrente de atraso de vôo prescinde de prova, sendo que a responsabilidade de seu causador opera-se in re ipsa, por força do simples fato da sua violação em virtude do desconforto, da aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro.

Procedência do pedido. Vistos etc.

ANDRÉ NUNES BARBOSA, já qualificado(a), por intermédio de advogado(a)

regularmente habilitado(a), ingressou em juízo com a presente ação indenizatória contra a

GOL TRANSPORTES AÉREOS S/A, igualmente qualificado(a), objetivando reparação por

danos morais sofridos em razão de ilícito contratual cometido pela suplicada.

De acordo com a petição inicial, teria o autor adquiriu junto à suplicada um bilhete de passagem para o trecho São Paulo/SP – Recife/PE, com embarque previsto para às 15:50 horas do dia 30/06/2007, com chegada prevista para 18:50 horas; que não obstante, o vôo só veio a sair de São Paulo às 00:24 horas, chegando no Recife às 03:40 horas; que sofreu atraso no vôo de aproximadamente 09 (nove) horas; que ao procurar o balcão da companhia suplicada, fora informado que não havia autorização da Aeronáutica para decolagem, devido a uma pane nos radares; que o atraso no vôo causou angústia, uma espera interminável,

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provocando imenso dissabor, notadamente pela falta de informações e apoio logístico, notadamente em face da possibilidade de não chegar a tempo no sepultamento de seu genitor.

Atribuindo à causa o valor de (R$ 7.000,00) instruiu a petição inicial com os documentos de fls. 09/12.

Regularmente citado(a), o(a) promovido(a) ofereceu contestação (fls. 17/30), desacompanhada de documentos de caráter probante, argüindo, à guisa de preliminar, a incompetência do juízo e a ilegitimidade passiva ad causam. No mérito, sustentou que os vôos marcados para o dia 30/06/2007 sofreram atrasos e cancelamentos em virtude de razões alheias à vontade da contestante, causados por força maior: más condições metereológicas aliadas à crise dos operadores de vôo, estando, portanto, isenta de qualquer responsabilidade, a teor do que prescreve o art 256, inc. II, § 1º, letra “b”, da Lei nº 7.565/86.

Impugnação à contestação (fls. 50/52), acompanhada de novos documentos (fls. 53/57).

Audiência preliminar conciliatória (fls. 62).

Petição informando a incorporação da suplicada pela VRG LINHAS AÉRES S/A – fls. 72/122.

Vindo-me os autos conclusos, passo a proferir julgamento antecipado da lide.

É o relatório, em apertada síntese. DECIDO:

PRELIMINARMENTE

1. Defiro a substituição da suplicada pela VRG LINHAS AÉRES S/A., procedendo-se as modificações necessárias na D. R. e Autuação do preprocedendo-sente feito.

2. Defiro a habilitação de fls. 122/123, devendo as intimações ser veiculadas, exclusivamente, em nome do Bel. Carlos Gomes Filho – OAB/PB 10.302.

3. Da incompetência do juízo e da ilegitimidade passiva ad causam

A alegação de incompetência do juízo não merece guarida, uma vez que, estabelecendo-se a demanda entre o passageiro e a companhia área, deverá o juiz decidi-la nos limites de sua competência jurisdicional, notadamente por tratar-se de questão já dirimida no âmbito federal, conforme se infere das fls. 53/57.

Rejeito, portanto, a preliminar de incompetência do juízo.

Já no que diz respeito à ilegitimidade passiva, estando esta alicerçada em razões de mérito, será apreciada no tópico correspondente.

NO MÉRITO

Trata-se de ação ordinária de indenização intentada contra companhia aérea, reclamando reparação por danos morais sofridos em razão de injustificável atraso em vôo, nos termos retratados na petição inicial.

Inicialmente, ressalte-se que se está diante de típica relação de consumo, aplicando-se ao presente litígio, em sua totalidade, as regras do Código de Defesa do Consumidor, a teor de seu art. 2º e § 2º do art. 3º, in verbis:

“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.”.

Art.

3º ... § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.”.

Em matéria de reparação de danos decorrentes da má prestação de serviços, a responsabilidade civil do prestador, de índole contratual, é objetiva, informada pela teoria do risco profissional, achando-se disciplinada nos artigos arts. 6º, inc. VI, e 14, do Código de Defesa do Consumidor, in litteris:

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... ..

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.”.

“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido.

... ..

§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.”.

A propósito do tema, prelecionam Nery Jr. e Nery1 que:

“A norma (CDC 6º VI) estabelece a responsabilidade objetiva como sendo o sistema geral da responsabilidade do CDC. Assim, toda indenização derivada de relação de consumo, sujeita-se ao regime da responsabilidade objetiva, salvo quando o Código expressamente disponha em contrário (v.g. CDC 14 § 4º)”.

No presente caso concreto, a suplicada sustenta que os vôos marcados para o dia 30/06/2007 sofreram atrasos e cancelamentos em virtude de razões alheias à sua vontade, posto que causados por força maior: más condições metereológicas aliadas à crise dos operadores de vôo, estando, portanto, isenta de qualquer responsabilidade, a teor do que prescreve o art 256, inc. II, § 1º, letra “b”, da Lei nº 7.565/86.

Não vejo, contudo, como firmar um juízo de valor sob à ótica da defesa.

É que, para que a força maior exclua a responsabilidade do transportador, faz-se necessário que se trate de acontecimento imprevisível e invencível, em cujo qualificativo não se enquadram as más condições metereológicas, tampouco eventuais falhas nos radares dos operadores de vôo, tratando-se de acontecimento perfeitamente previsíveis e remediáveis.

Com efeito, o que se reclama na presente demanda não é o atraso em si, este invencível, mas a falta de apoio logístico ao passageiro, entregue à própria sorte no saguão do aeroporto de Guarulhos/SP, onde sofreu, por aproximadamente 09 (nove) horas, a angústia pela iminente perda do sepultamento de seu genitor, sem qualquer apoio logístico por parte da suplicada, causando-lhe indizível sofrimento, tal como retratado na peça inicial – fls. 04.

Neste sentido, embora a força maior seja motivo justificante do atraso do vôo, esta excludente não pode ser invocada para justificar o desprezo da suplicada em relação à acomodação de seus passageiros em condições condignas, causando-lhe inúmeros transtornos sem qualquer medida capaz de amenizar os desconfortos experimentados pelos usuários em razão de atraso superior a quatro horas, em manifesto descompasso com o que determinam os arts. 230 e 231 do CBA:

“Art. 230. Em caso de atraso da partida por mais de 4 (quatro) horas, o transportador providenciará o embarque do passageiro, em vôo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, se houver, ou restituirá, de imediato, se o passageiro o preferir, o valor do bilhete de passagem.

Art. 231. Quando o transporte sofrer interrupção ou atraso em aeroporto de escala por período superior a 4 (quatro) horas, qualquer que seja o motivo, o passageiro poderá optar pelo endosso do bilhete de passagem ou pela imediata devolução do preço.

1 NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Novo Código Civil e Legislação Extravagante Anotados, 1ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002, p. 725.

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Parágrafo único. Todas as despesas decorrentes da interrupção ou atraso da viagem, inclusive transporte de qualquer espécie, alimentação e hospedagem, correrão por conta do transportador contratual, sem prejuízo da responsabilidade civil.”.

Em casos semelhantes, assim vem decidindo o c. STJ:

Recurso Especial. Ação indenizatória. Transporte Aéreo. Atraso em vôo c/c adiamento de viagem. Responsabilidade Civil. Hipóteses de exclusão. Caso Fortuito ou Força Maior. Pássaros. Sucção pela turbina de avião. A responsabilização do transportador aéreo pelos danos causados a passageiros por atraso em vôo e adiamento da viagem programada, ainda que considerada objetiva, não é infensa às excludentes de responsabilidade civil. As avarias provocadas em turbinas de aviões, pelo tragamento de urubus, constituem-se em fato corriqueiro no Brasil, ao qual não se pode atribuir a nota de imprevisibilidade marcante do caso fortuito. É dever de toda companhia aérea não só transportar o passageiro como levá-lo incólume ao destino. Se a aeronave é avariada pela sucção de grandes pássaros, impõe a cautela seja o maquinário revisto e os passageiros remanejados para vôos alternos em outras companhias. O atraso por si só decorrente desta operação impõe a responsabilização da empresa aérea, nos termos da atividade de risco que oferece” (REsp. 401.397, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 27.6.02, RSTJ 161/320; Lex-STJ 160/108).

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ATRASO DE VÔO INTERNACIONAL - APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR EM DETRIMENTO DAS REGRAS DA CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. DESNECESSIDADE

DE COMPROVAÇÃO DO DANO. CONDENAÇÃO EM FRANCO POINCARÉ

-CONVERSÃO PARA DES - POSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO EM PARTE. 1 - A responsabilidade civil por atraso de vôo internacional deve ser apurada a luz do Código de Defesa do Consumidor, não se restringindo as situações descritas na Convenção de Varsóvia, eis que aquele traz em seu bojo a orientação constitucional de que o dano moral é amplamente indenizável. 2. O dano moral decorrente de atraso de vôo prescinde de prova, sendo que a responsabilidade de seu causador opera-se in re

ipsa , por força do simples fato da sua violação em virtude do

desconforto, da aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro. 3 - Não obstante o texto Constitucional assegurar

indenização por dano moral sem restrições quantitativas e do Código de Defesa do Consumidor garantir a indenização plena dos danos causados pelo mau funcionamento dos serviços em relação ao consumo, o pedido da parte autora limita a indenização ao equivalente a 5.000 francos poincaré, cujos precedentes desta Egrégia Corte determinam a sua conversão para 332 DES (Direito Especial de Saque). 4 - Recurso Especial conhecido e parcialmente provido (STJ - RECURSO ESPECIAL – 299532, 4ª T., rel. Des. Honildo Amaral De Mello Castro (Des. Convocado do TJ/AP) – grifei.

CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ATRASO DE VÔO INTERNACIONAL. INDENIZAÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA AÉREA. "CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO". REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7-STJ. DANO MORAL. VALOR. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. CDC. PREVALÊNCIA. TARIFAÇÃO NÃO MAIS PREVALENTE. VALOR AINDA ASSIM EXCESSIVO. REDUÇÃO. I. A questão acerca da transferência da responsabilidade para outra transportadora, que opera trecho da viagem, contrariamente ao entendimento das instâncias ordinárias, enfrenta o óbice das Súmulas n. 5 e 7-STJ. II. Após o advento do Código de Defesa do Consumidor, não mais prevalece, para efeito indenizatório, a tarifação prevista tanto na Convenção de Varsóvia, quanto no Código Brasileiro de Aeronáutica, segundo o entendimento pacificado no âmbito da 2ª Seção do STJ. Precedentes do STJ. III. Não obstante a infra-estrutura dos modernos aeroportos ou a disponibilização de hotéis e transporte adequados, tal não se

revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo

se configura excessivo, a gerar pesado desconforto e aflição ao passageiro, extrapolando a situação de mera vicissitude, plenamente suportável. IV. Não oferecido o suporte necessário para atenuar tais situações, como na hipótese dos autos, impõe-se sanção pecuniária maior do que o parâmetro adotado em casos análogos, sem contudo, chegar-se a excesso que

venha a produzir enriquecimento sem causa. V. Recurso especial parcialmente conhecido e provido em parte, para reduzir a

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indenização a patamar razoável (STJ - RESP - RECURSO ESPECIAL – 740968, Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, 4ª Turma, DJ DATA:12/11/2007 PG:00221).

Tenho, portanto, como perfeitamente demonstrando o ato danoso e o nexo de causalidade, não aproveitando a suplicada a excludente invocada – força maior, porquanto, não obstante justifique o atraso do vôo em si, não elide da responsabilidade da companhia ora demandada pela angústia, desconforto e aflição vivenciada pelo autor ao longo de aproximadamente 09 (nove) horas de interminável espera, situação em muito agravada pela ausência de informação adequada por parte da companhia, cuja responsabilidade se opera

in re ipsa.

Com efeito, é intuitivo mesmo que qualquer pessoa, achando-se nas circunstâncias retratadas na petição inicial, sentir-se-ia tomada por sentimentos de angústia, revolta e indignação, mergulhando num turbilhão de emoções negativas capazes de afetar-lhe o equilíbrio físico e mental.

Evidentemente que, tratando-se de dano moral puro, não há de se exigir do ofendido a prova de sua extensão, posto que, desenvolvendo-se no âmago do ofendido, tais manifestações são, por sua própria natureza incomensuráveis; demonstrados o ato danoso e o nexo de causalidade, a repercussão negativa na esfera íntima da vítima se presume in re

ipsa.

Quanto ao montante indenizável, sabe-se que, na ausência de critérios objetivos, o valor da reparação pelo dano moral submete-se ao prudente arbítrio do juiz, considerando-se, para tal fim, a considerável extensão do dano causado, o elevado grau de culpa do agente, o descaso a que foi relegado o suplicante, a situação econômica das partes, etc., finalidade pedagógica, tendente ao desestímulo de novos ilícitos, caso em que o valor equivalente de R$ 10.000,00 (dez mil reais) atende aos critérios de suficiência, adequação e razoabilidade.

Por tais fundamentos e tudo o mais que dos autos consta, JULGO

PROCEDENTE O PEDIDO, condenando a suplicada a indenizar o suplicante, a título de

danos morais, mediante o pagamento da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), devidamente corrigida pelo INPC, a contar desta data, e acrescida de juros moratórios de 1% a.m, estes a partir da citação.

Condena a ré, finalmente, em honorários advocatícios, em favor do patrono do(a) autor(a), no equivalente a 15% (quinze por cento) do valor da condenação, além do

pagamento das custas processuais.

P. R. Intimem-se.

Campina Grande, 09 de dezembro de 2009.

MANUEL MARIA ANTUNES DE MELO

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