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(1)

EMPREENDEDORISMO

Revisão

 Prof. Roger C. De Seta

(2)

O que diferencia os empreendedores de outras

pessoas?

Preste atenção em uma palavra que se repetiu

três vezes no trecho acima: pessoas.

Quais são essas diferenças e como elas se

formam nas pessoas?

São os empreendedores pessoas com superpoderes?

Este é o ponto de partida desta

charada ou questão que gera tanto

debate: antes de tudo, o

empreendedor é uma pessoa.

(3)

Joseph A. Schumpeter (1934), economista

austríaco, relaciona o empreendedor ao

desenvolvimento econômico, argumentando

que este é impulsionado por um chamado

“processo de destruição criativa”, no qual se

considera a necessidade de renovar e de

destruir o velho para se criar o novo.

O empreendedor é quem gera e

mantém tal processo.

(4)

Para criar algo, é preciso agir

“todos podem, se quiserem agir de forma

empreendedora. É empreendedor, em qualquer

área, alguém que sonha e busca transformar o

seu sonho em realidade”. (DOLABELA, 2008)

(5)

Entre os argumentos de Schumpeter e os de

Dolabela, temos um intervalo de mais de 60

anos

e

ambos

trazem

um

elemento

determinante e comum:

a ação geradora de

resultados.

Quem age para alcançar

os resultados esperados?

Os empreendedores.

(6)

O que diferencia os empreendedores é

justamente a forma como agem na busca

daquilo

que

esperam

alcançar.

São

os

comportamentos

que

determinam

os

empreendedores.

Muitas

vezes

as

pessoas

consideradas

empreendedoras são vistas como “deuses”,

“infalíveis”, “inatingíveis”, “pessoas de sorte

extrema”, entre outros adjetivos.

(7)

• Muitos dizem que não se pode formar empreendedores;

• Alguns afirmam que eles têm seu diferencial comportamental

trazido na herança genética;

• Outros profissionais entendem que é na vivência da infância e

da adolescência que se formam tais diferenças, vinculadas a certos estímulos oferecidos pelo meio.

• Há também quem sustente a ideia do surgimento aleatório de

empreendedores.

Afinal, como ser empreendedor?

É possível aprender a empreender?

(8)

O empreendedor é um ser social, e assim sendo, se estabelece e se desenvolve pela relação entre suas características individuais e o meio em que vive, em um desenvolvimento contínuo.

Os empreendedores, assim como eu e você, são pessoas que aprendem e se desenvolvem a cada dia, agindo com comprometimento e persistência diante das diversas situações da vida.

(9)

O fato é que estamos falando de comportamento, da forma como as pessoas agem. Desta forma, um caminho é estimular que as pessoas decidam por agir de determinada forma, tendo consciência dos riscos e das possibilidades envolvidas nesta decisão.

Percebe-se que não é possível

imaginar apenas um ensino teórico

na formação de um empreendedor;

(10)

É importante termos consciência de que não se pode estabelecer uma relação absoluta de causa e efeito. Ou seja, se uma pessoa apresenta tais traços ou padrão de conduta, não se pode afirmar de forma absoluta que certamente vai obter sucesso. Na prática, os empreendedores diferenciam-se pelo

elevado grau de realização que possuem.

É possível fazer uma simples relação e dizer que os empreendedores são, essencialmente, realizadores; são pessoas que “fazem acontecer”, como se diz

(11)

O empreendedor persiste, acredita em sua capacidade e vê os fracassos como oportunidades de aprendizado. Planeja e avalia os resultados alcançados, buscando excelência naquilo que desenvolve.

Empreendedores não esperam a vida passar

observando-a pela janela; eles fazem parte do cenário como agentes de transformação e realização.

(12)

Para empreender, o “ser” deve se relacionar de forma equilibrada com o “saber” e com o “fazer”. É preciso se conhecer, saber o que se pretende alcançar, se posicionar em um ciclo de contínuo aprendizado e agir de forma planejada e focada aos objetivos propostos.

Empreender é buscar, é uma ação cíclica; não é chegar e parar. Como se percebe, para ser empreendedor é preciso predispor-se a isso, predispor-se a se desenvolver como tal.

(13)

MOTIVAÇÃO PESSOAL

Objetivos:

Sensibilizar os estudantes para identificar suas motivações e refletir sobre planos de vida.

(14)

Motivo de realização

(15)

Desejo de alcançar algo difícil. As pessoas se

interessam pelo seu próprio desenvolvimento,

por destacarem-se aceitando responsabilidades

pessoais e, também, por tentarem fazer bem

as coisas, terem sucesso, inclusive acima dos

prêmios.

(16)

Exigem um padrão de sucesso, domínio de tarefas

complexas e superação de outras (gostam de assumir

responsabilidades, de correr riscos calculados, querem

retorno concreto sobre seu desempenho, desejam

influenciar seus resultados utilizando sua capacidade e

não são motivadas pelo dinheiro em si).

(17)

Os indivíduos com esse tipo de necessidade pretendem,

mais que obter sucesso individual, obter feedback

concreto do seu grau de desempenho no grupo, pois

buscam fazer melhor as coisas.

Procuram encarar os problemas, retroalimentar-se

para saber os resultados e enfrentar o fracasso.

(18)

Procura alcançar sucesso perante uma norma de

excelência;

Aspira alcançar metas elevadas e realistas;

Responde positivamente à competição;

Toma iniciativa;

Prefere tarefas em que possa ser diretamente

responsável pelos resultados;

Assume riscos moderados;

Relaciona-se preferencialmente com peritos.

(19)

Motivo de AFILIAÇÃO

Motivação predominante pelas necessidades de afiliação ou afeto (participação social)

(20)

Desejo de travar relacionamentos pessoais

próximos, evitar conflito, estabelecer fortes

amizades, ser solicitado e aceito pelos outros.

As pessoas perseguem a amizade e a cooperação

no lugar do confronto; procuram a compreensão e

as boas relações.

(21)

É uma necessidade social, de companheirismo e apoio

por ideias em comum, para desenvolvimento de

relacionamentos significativos com pessoas (podem estar

motivados por cargos que exigem interação frequente

com colegas).

Demonstram ter dificuldade em avaliar os subordinados

de forma objetiva, pois as pessoas são mais importantes

do que a produção de outputs.

(22)

A aproximação com os demais pode se dar por um

desejo de confirmação de suas ideias. As pessoas

com as mesmas ideias tendem a se procurar, por

estarem no “mesmo barco” (quem se sente

infeliz não procura apenas uma companhia, mas

outra pessoa na mesma condição).

(23)

Procura relações interpessoais fortes;

Faz esforços para conquistar amizades e

restaurar relações;

Atribui mais importância às pessoas que às

tarefas;

Procura aprovação dos outros para as suas

opiniões e atividades;

Procura pessoas com as mesmas ideias ou

situação do momento.

(24)

Motivo de Poder

Motivação predominante pelas necessidades de poder

(25)

Desejo de ser responsável pelos demais e ter

autoridade sobre outros. Preferem o confronto,

a concorrência e se preocupam muito com seu

prestígio, reputação e com a influência que

possam exercer sobre as outras pessoas,

inclusive mais do que com os seus resultados.

(26)

Procuram posições de liderança e possuem elevada

tendência ao poder associado a atividades

competitivas.

As pessoas desejam ter uma elevada valorização de

si mesmas, solidamente firmada na realidade do

momento, manifestada pelo reconhecimento e

respeito dos outros.

(27)

Procura controlar ou influenciar as outras

pessoas e dominar os meios que lhe permitam

exercer essa influência;

Tenta assumir posições de liderança

espontaneamente;

Necessita/gosta de provocar impacto;

Preocupa-se com o prestígio;

Assume riscos elevados.

(28)

David McClelland é o autor da Teoria das

Necessidades Adquiridas, preconiza que as pessoas

são impulsionadas a agirem motivadas pelas suas

necessidades de realização, afiliação e poder,

adquiridas com seu desenvolvimento natural.

Ele argumenta, em sua teoria, que todas as

pessoas possuem um pouco destas necessidades,

em graus diferentes; contudo, uma delas será

característica destacada da pessoa.

(29)

Características

(30)
(31)
(32)

Algumas características são mais

importantes do que as outras?

As características dão base umas

às outras? Uma exige a outra?

(33)

• Conjunto de realização:

enfoca aceitação, habilidade e tendência para tomar

inciativas e procurar alcançar maior qualidade,

produtividade, crescimento e lucratividade na

atividade desenvolvida. Envolve também a tendência

de se colocar em situações moderadamente

desafiadoras, conforme cada contexto e

empreendedor, e de agir com determinação e

compromisso na busca de resultados esperados;

(34)

• Conjunto de planejamento:

envolve a tendência de agir com foco na busca de

resultados claramente especificados, de pesquisar

sobre a melhor forma de desenvolver uma

determinada atividade e se colocar em processo

contínuo de aprendizagem, bem como de agir de

maneira orientada, ou seja, planejada na busca do

que se pretende alcançar;

(35)

• Conjunto de poder:

envolve a tendência a confiar em si e no próprio

potencial para realizar atividades diversas e superar

desafios, bem como a disposição a estabelecer e

manter contato com pessoas que representem

contatos-chave para seus objetivos. Envolve, ainda, a

habilidade de influenciar e persuadir pessoas a partir

do consciente estabelecimento de estratégias para

este fim.

(36)
(37)
(38)

São consideradas características

mobilizadoras pela clareza com que

direcionam o empreendedor para

uma ação focada na busca de

resultados e por impulsionarem as

demais.

Os empreendedores agem

direcionados para resultados já

estabelecidos como metas a serem

alcançadas. Persistência e

comprometimento vão permitir a

sustentação do propósito de

conquista das metas;

Essas quatro

características não são

mais importantes do

que as outras, pois as

dez são importantes de

serem praticadas. Elas,

apenas, sustentam e

mobilizam a prática

empreendedora

orientada para

resultados.

(39)
(40)

“UMA PEQUENA

FÁBULA SOBRE COMO

EMPREENDEDORES

PERCEBEM

(41)

“UMA PEQUENA FÁBULA SOBRE COMO

EMPREENDEDORES PERCEBEM OPORTUNIDADES”

Em um dia de 2003, Poss andava pelas ruas de Boston quando notou um caminhão de lixo bloqueando o tráfego. Espalhando

detritos pelo chão e soltando fumaça como um charuto, o veículo não era um exemplo de eficiência e sustentabilidade. Intrigado com o que vira, Poss estudou melhor o problema. Descobriu que os caminhões de lixo consumiam mais de 3,5 bilhões de litros de diesel por ano nos Estados Unidos.

Pior ainda, só rodavam 5 km com um galão de combustível, o equivalente a 3,7 litros. Na época, havia um debate entre os

municípios sobre a viabilidade de adquirir veículos mais eficientes e traçar rotas de coleta mais inteligentes. Não era a melhor

opção, na visão de Poss. Mais viável e barato do que organizar um processo de coleta mais eficiente, por que não reduzir a

(42)

“UMA PEQUENA FÁBULA SOBRE COMO

EMPREENDEDORES PERCEBEM OPORTUNIDADES”

Se as lixeiras comportassem mais lixo, não precisariam ser esvaziadas tão constantemente.

Se o lixo não precisasse ser coletado tão frequentemente, os custos e a poluição seriam reduzidos. E, se as lixeiras não transbordassem, não haveria muitos detritos nas

(43)

“UMA PEQUENA FÁBULA SOBRE COMO

EMPREENDEDORES PERCEBEM OPORTUNIDADES”

Ele levou a discussão para um grupo de amigos interessados em causas sociais. O debate engrossou e choveram sugestões. As ideias, somadas à experiência prévia de Poss com

tecnologias solares, resultaram na criação da lixeira com

compactador, capaz de armazenar cinco vezes mais lixo que as convencionais. Com a invenção, a frequência das coletas caiu, e os custos e as emissões diminuíram cerca de 80%.

Jim Poss usou três práticas comuns a empreendedores de sucesso, afirmam os estudiosos H. James Wilson, Danna Greenberg e Kate McKone-Sweet. Eles estudaram 1.500

empresas, atrás de padrões para identificar o nascimento de boas ideias.

(44)

“Conceitos Teóricos”

Contar com conhecimento próprio e social

Empreendedores criam oportunidades dentro do contexto de quem são, do que sabem e de quem conhecem. Poss

começou com um problema percebido por ele em sua vida

cotidiana. Ele aplicou seus conhecimentos prévios e conectou as ideias com seus pares. É uma trajetória de inovação

(45)

Usar cognição ambidestra

O que os pesquisadores querem dizer é que Poss foi capaz de oscilar entre a previsão e a criação no que diz respeito a seus pensamentos e a suas ações. A previsão é baseada na análise usando informações disponíveis, que funciona melhor em

condições com baixos níveis de incerteza.

Já a criação refere-se ao esforço para gerar informações que não existem ou não estão acessíveis. Poss usou a previsão

quando analisou as informações financeiras e operacionais sobre o consumo de combustível pelos caminhões. Quando as informações não estavam disponíveis, ele as criou por meio de conversas e protótipos.

(46)

“Conceitos Teóricos”

Usar cognição ambidestra

Em um esforço consciente, uma dessas maneiras de pensar pode ser usada para informar e ampliar a outra, com

abordagens complementares. Ao intercalar previsão e

criação, os empreendedores são capazes de criar mais valor do que usando apenas uma das formas de pensar.

(47)

“Conceitos Teóricos”

Considerar simultaneamente valores sociais, ambientais e econômicos

Essa visão holística é capaz de analisar todo o escopo de impactos que os empreendedores precisam levar em

consideração. Poss foi capaz de considerar,

simultaneamente, os benefícios para os clientes (redução de custos para os municípios) e o impacto ambiental (menos

emissões de poluentes), sem desprezar a busca pelo lucro ou privilegiar um aspecto mais do que o outro.

(48)

ARTIGO “COMO SABER

SE UMA IDEIA É MALUCA

OU GENIAL?”

(49)

ARTIGO “COMO SABER SE UMA IDEIA É MALUCA OU GENIAL?”

Segundo o consultor Kaihan Kripendorff, especialista em inovação e colunista da Fast Company, existe um método

bastante eficaz para fazer a distinção. Com essa ferramenta, seria possível estabelecer quais ideias realmente valem a

pena, antes de partir para pesquisas de mercado e criação de protótipos.

(50)

ARTIGO “COMO SABER SE UMA IDEIA É MALUCA OU GENIAL?”

O primeiro passo é avaliar a ideia segundo dois critérios: impacto e viabilidade.

Para medir o impacto, imagine que você tem na mão uma varinha mágica, capaz de concretizar qualquer ideia em questão de segundos. Então, reúna todas as ideias

apresentadas por seus sócios e funcionários e responda às questões a seguir. Qual dessas ideias teria mais impacto

sobre os lucros da empresa? Qual delas ajudaria o negócio a

crescer? Usando esse critério, classifique as ideias em alto impacto, impacto médio e baixo impacto.

(51)

ARTIGO “COMO SABER SE UMA IDEIA É MALUCA OU GENIAL?”

Depois, passe para a viabilidade.

Avalie o grau de dificuldade de cada proposta. Quanto custa colocar a ideia em prática? Com que rapidez isso pode ser feito? Sua empresa tem capacidade e conhecimento para implementá-la? Qual a complexidade da sua execução? Usando esses critérios, classifique as ideias em alta viabilidade, viabilidade média ou baixa viabilidade.

Juntando as duas avaliações, você poderá classificar as ideias em quatro tipos.

(52)

ARTIGO “COMO SABER SE UMA IDEIA É MALUCA OU GENIAL?”

Vencedoras

São as que têm alto impacto e alta viabilidade. Coloque esses projetos na rua imediatamente.

Corretas

São ideias fáceis de executar, mas que não terão alto

impacto sobre a situação da empresa. Você pode até colocar em prática, mas não deve ser sua prioridade.

(53)

ARTIGO “COMO SABER SE UMA IDEIA É MALUCA OU GENIAL?”

Nocivas

São ideias de baixo impacto e baixa viabilidade, ou seja,

difíceis de realizar. Jogue fora imediatamente, para evitar o desperdício de recursos.

Malucas

Apresentam baixa viabilidade, mas teriam um alto impacto sobre os lucros e o crescimento da empresa. A maioria dos empreendedores tende a descartar esse tipo de projeto, pois acha que são uma perda de tempo.

Já os mais ousados se debruçam sobre essas ideias, investindo tempo

e recursos para torná-las realidade. Eles descobriram que a verdadeira

fórmula da inovação está em transformar ideias “malucas” em

(54)
(55)
(56)

O Mercado

O mercado pode ser entendido pelo conjunto das relações

em um espaço em que agentes econômicos (pessoas físicas

e jurídicas) procedem à troca de bens e/ou serviços por

unidades monetárias ou por outros bens e/ou serviços,

por isso se caracteriza pela relação entre a oferta e a

demanda de bens ou serviços

(57)
(58)

O Mercado

O mercado é formado por alguns componentes básicos:

o mercado consumidor, o mercador fornecedor e o mercado

concorrente.

Tais componentes relacionam-se na dinâmica do mercado.

Todo empreendimento, toda atividade empreendedora

sofre influência do mercado e de seus componentes em

interação.

A própria dinâmica do mercado atribui múltiplos papéis a

um empreendimento. Por exemplo, ele faz parte do

mercado fornecedor aos clientes que pretende atender, ao

mesmo tempo em que é cliente de seus fornecedores;

(59)

O Mercado

✓✓ Na perspectiva de identificação de oportunidades, é fundamental analisar a relação do mercado e seus componentes:

❍❍ Existe demanda? Que necessidades e expectativa do mercado consumidor os produtos/serviços atenderão?

fundamental que o empreendedor mantenha um olhar atento

ao mercado e às constantes mudanças pelas quais ele passa para ampliar sua

(60)
(61)
(62)

O Mercado

ao desenvolver uma atividade empreendedora, esta passa a

estar inserida em uma estrutura de mercado. Isso significa

dizer que todo empreendimento está inserido em um

determinado contexto e se relaciona com outros

elementos do mercado;

✓✓ Tal estrutura de mercado é dinâmica pelas relações

estabelecidas pelos seus elementos, como representado no

gráfico do slide – é como se olhássemos mais de perto o

(63)

O Mercado

✓✓ É importante que o empreendedor conheça o papel que

desempenha na estrutura do mercado em que atua ou que

pretende atuar, podendo, assim, identificar oportunidades

de produtos e serviços a serem oferecidos, possibilidades

de parcerias, entre outros aspectos.

É fundamental perceber a atividade empreendedora como

pertencente a uma estrutura encadeada por relações de

mercado, sofrendo influência deste mercado em que está

ou estará inserida e também sabendo que o influenciará;

(64)
(65)

Análise dos Ambientes Externos e Internos

✓✓ Independentemente da posição ocupada na estrutura

de mercado demonstrada, todo empreendimento tem,

obviamente, um ambiente interno – da porta para dentro –

e, por estar nesta estrutura de mercado, existe um

(66)

✓✓ Um empreendedor não pode sair fazendo o que bem

entende (ou pelo menos não deveria), sem avaliar suas

condições e riscos para a tomada de decisões. Tais

decisões devem ser tomadas a partir de uma análise

combinada das variáveis do ambiente interno e do

ambiente externo, que influenciam direta ou

indiretamente o desenvolvimento de qualquer atividade

empreendedora;

(67)
(68)

Ambiente Externo

❍❍ Aspectos econômicos globais e locais: condições da economia mundial que afetam a oferta de determinados produtos, preços, taxas de juros que podem restringir ou estimular o financiamento, assim como as mesmas condições econômicas “mais localizadas”

(país, cidade), e outras situações, como apoio ao empreendedorismo, incentivos fiscais etc.;

❍❍ Fornecedores: ressalte a importância de estabelecer uma

parceira com os fornecedores – identificar fornecedores necessários, localização, preços, condições de entrega, qualidade, enfim, avaliar os fornecedores;

(69)

❍❍ Concorrentes: quantos são os concorrentes, de que forma atuam, imagem diante dos clientes, facilidade/dificuldade para entrada de novos concorrentes no mercado;

❍❍ Clientes: o fator gerador de toda a operacionalização de uma

atividade empreendedora, pois gera a demanda: qual o público-alvo, quantificar o público, necessidades, expectativas, potencial de

consumo;

❍❍ Legislação: aspectos legais que podem agir como fatores

restritivos ou favoráveis, como legislação tributária diferenciada para setores específicos;

(70)

❍❍ Características do setor:

• Cadeia de suprimentos: conforme a atividade a ser desenvolvida, identificar a dinâmica da cadeia de suprimentos do setor. Exemplo: uma confecção – o tecido utilizado já passou pela produção na tecelagem que, por sua vez, necessitou do fio, fabricado na fiação que, dependendo da característica do material, necessitou de matéria-prima, como o algodão ou as fibras sintéticas;

• Tendências: atualizar-se sobre tendências do setor e tendências globais; • Sazonalidade: identificar períodos de maior e menor oferta dos produtos/

serviços consumidos e o comportamento de preços e condições de fornecimento. Da mesma forma, identificar períodos de maior ou menor demanda dos produtos/ serviços a serem oferecidos;

• Inovação: grau de inovação do setor e expectativa do mercado, desenvolvimento e acesso a novas tecnologias, inovações em gestão.

(71)

❍❍ Sustentabilidade: adotar práticas de gestão que favoreçam o desenvolvimento sustentável. Em muitos setores, a exigência para este aspecto é fortemente presente;

❍❍ Acesso a linhas de financiamento: o acesso a linhas de

financiamento para fins diversos, por exemplo, para capital de giro, para investimento em Educação Profissional, para aquisição de

equipamentos, entre outros;

❍❍ Aspectos naturais e geográficos: condições climáticas, aspectos geográficos da região, situações circunstanciais (chuva demais, calor de menos etc.).

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(73)

Ambiente Interno

Além do ambiente externo, o ambiente interno traz variáveis que necessitam da atenção do empreendedor;

✓✓ Alguns aspectos do ambiente interno que influenciam a capacidade de atender aos clientes em suas expectativas e necessidades: ❍❍ Aspectos estruturais; ❍❍ Aspectos de organização; ❍❍ Pessoas envolvidas; ❍❍ Definição de processos; ❍❍ Gestão do negócio.

(74)

Ambiente Interno

De forma simplificada, essa é a representação de qualquer atividade empreendedora (podemos pensar em uma empresa, em um projeto social, entre outros exemplos):

Tem uma determinada estrutura física que precisa estar organizada para que as pessoas envolvidas possam realizar os diversos processos de trabalho, sendo que isso tudo precisa ser gerenciado, pois envolve o investimento de recursos, requer planejamento acompanhamento dos resultados etc. Tudo isso pensando em aproveitar as

(75)
(76)

Competividade

✓✓ Diante da complexidade e do dinamismo das relações

estabelecidas no mercado, a competitividade representa desafio constante no dia a dia do empreendedor;

✓✓ A competitividade pode ser compreendida como a capacidade de explorar, de forma estratégica, a estrutura e os padrões de

concorrência do mercado em que se atua ou se quer atuar e, assim, conseguir rentabilidade em longo prazo. Ou seja, é colocar em ação toda capacidade instalada, física e intelectual, para adotar

estratégias que possibilitem conquistar, manter e expandir a participação no mercado e o alcance de resultados positivos;

(77)
(78)

Valor Agregado

✓✓ No mercado dinâmico e competitivo, os olhos do empreendedor devem estar cada vez mais atentos aos clientes, às suas necessidades e expectativas. Desta forma, agregar valor ao que se oferece,

considerando determinante para isso a percepção do cliente, será de grande importância para ampliar a competitividade;

✓✓ No processo de identificação de oportunidades, cabe ao

empreendedor atenção para buscar informações sobre o mercado em que pretende atuar ou expandir suas atividades e, cada vez mais,

Referências

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