• Nenhum resultado encontrado

Sistema online para cálculo de juros bancários

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Sistema online para cálculo de juros bancários"

Copied!
57
0
0

Texto

(1)

UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCEEng – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

GIOVANI LUIZ BONA

SISTEMA ONLINE PARA CÁLCULO DE JUROS BANCÁRIOS

Ijuí (RS), 2013

(2)

GIOVANI LUIZ BONA

SISTEMA ONLINE PARA CÁLCULO DE JUROS BANCÁRIOS

Trabalho de Conclusão de Curso do Cur-so apresentado ao CurCur-so de Informática – de Sistemas de Informação do Departa-mento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito para a obtenção do título Bacharel em Informática – Siste-mas de Informação.

Coordenador da disciplina: Ms. Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro Orientador: Ms. Romário Lopes Alcântara

Ijuí (RS), 2013

(3)

GIOVANI LUIZ BONA

SISTEMA ONLINE PARA CÁLCULO DE JUROS BANCÁRIOS

Trabalho de Conclusão de Curso do Cur-so apresentado ao CurCur-so de Informática – de Sistemas de Informação do Departa-mento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito para a obtenção do título Bacharel em Informática – Siste-mas de Informação.

______________________________________ Orientador: Prof. (Ms) Romário Lopes Alcântara

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ Prof. Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro (Ms)

Ijuí (RS), 2013

(4)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha companheira de vida Naiara, aos meus pais Nelci e Dirlei Bona, pessoas amadas e especiais, por saberem respeitar este momento, apoiando-me e encorajando-apoiando-me em apoiando-meus passos nesta realização.

Agradeço à meu orientador, Romário Lopes Alcântara pelo caminho percorri-do em conjunto, levanpercorri-do-me a evoluir em meu percurso acadêmico/profissional.

Agradeço aos meu irmão Giordano, meus sogros Ironita e Olimpio, e toda a grande família por sempre acreditarem que este sonho seria possível e persistiram comigo, esta conquista também é um pouco de vocês!

Agradeço aos colegas e amigos de faculdade pelas horas em que estivemos juntos, dividindo experiências de vida, trabalho e amadurecendo neste período aca-dêmico. Aos colegas de trabalho professores e aos colegas colaboradores, por se permitirem ouvir, compreender minhas angústias e auxiliarem na elaboração deste sistema, através de testes e sugestões.

De modo geral, agradeço ao apoio recebido de todos os professores, familia-res e amigos durante este período de dedicação à construção de um saber.

Aos amigos e parentes por possibilitarem e saberem não só perdoar a retira-da e o silêncio que este o ato de escrita e construção de um sistema exige, mas também por muitas conversas cotidianas que perpassaram esta elaboração.

(5)

RESUMO

Nos últimos anos houve a crescente busca pelo acesso a informação. Atualmente, a tecnologia está presente em todos os lugares, pois a informática faz parte do cotidi-ano das pessoas, muitas vezes como uma ferramenta indispensável para o trabalho e até mesmo o lazer. Outra questão em ascensão é o consumo em grande escala, no qual a busca de crédito aumentou consideravelmente e também aqueles que buscam aplicações financeiras. Diante deste contexto, percebeu-se a necessidade de ferramentas que auxiliem na tomada de decisão para a efetivação de emprésti-mos bancários e aplicações financeiras. O presente sistema tem como objetivos principais facilitar ao usuário o entendimento da forma de aplicação e possibilitar a simulação, no que diz respeito aos sistemas de amortização, bem como as fórmulas e cálculos para os mesmos. Para isso, utilizou-se de ferramentas de modelagem de sistemas.

(6)

ABSTRACT

In recent years there has been a growing demand for access to information. Current-ly, the technology is present everywhere, because the computer is part of everyday life, often as an indispensable tool for the job and even leisure. Another issue is the rise in consumption on a large scale, in which the pursuit of credit increased consi-derably and also those seeking investments. Given this context, we realized the need for tools that assist in decision making for effective bank loans and investments. This system has as main objectives to facilitate user understanding of the application form and enable the simulation, with regard to systems of recovery as well as the formulas and calculations for the same. For this, we used modeling tools systems.

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sistema de Amortização Constante ... 30

Figura 2: Cálculo Price ... 31

Figura 3: Tabela Price ... 32

Figura 4: Simulação investimentos em depósito a prazo ... 34

Figura 5: Regras de Poupança ...35

Figura 6: Caso de Uso Sistema Online para cálculo de juros bancários ... 44

Figura 7: Diagrama de sequência 01 – Cadastros ... 45

Figura 8: Diagrama de sequência 02 – Simulações ... 46

Figura 9: Diagrama de sequência 03: Cadastrar Taxa e Relações ... 47

Figura 10: Diagrama de sequência 04: Simulações e relações...48

Figura 11: Protótipo diagrama de classes ... 49

Figura 12: Login ... 49

Figura 13: Cadastro de usuário ... 50

Figura 14: Cadastro de Taxas ... 50

Figura 15: Simulação Sac ... 51

Figura 16: Resultado SAC x PRICE x SACRE ... 51

Figura 17: Simulação aplicação financeira ... 52

(8)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 11

1 CENÁRIO FINANCEIRO ATUAL ... 13

1.1 História do crédito ... 13

1.1 Financiamento x Empréstimo ... 15

1.2 Regulação do sistema financeiro ... 15

1.2 Conselho Monetário Nacional (CNM) ... 16

1.2.1 Banco Central do Brasil – Bacen ... 17

1.2.2 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ... 17

1.3 Crédito na atualidade ... 18

1.4 O Consumidor Exigente ... 19

1.5 O mercado financeiro atual x Era da Informação ... 20

2 ASPECTOS GERAIS E FERRAMENTAS PARA CÁLCULOS DE JUROS ... 22

2.1 Ferramental e elementos utilizados para os cálculos do sistema ... 22

2.1.1 Linguagens de programação... 23

2.1.2 Banco de dados ... 24

2.1.3 Servidor web: ... 25

2.2 Elementos financeiros do sistema ... 25

2.2.1 Variáveis envolvidas ... 26

2.2.2 Juro ... 27

2.2.3 Taxa Efetiva x Taxa Equivalente ... 27

(9)

2.2.5 Periodicidade ... 28

2.3 Sistemas de Amortização ... 29

2.3.1 SAC... 29

2.3.2 PRICE ... 31

2.3.3 SACRE – Sistema de amortização constante ... 32

2.4 Desconto Simples e Composto ... 33

2.5 Investimentos ... 33

2.5.1 Poupança ... 34

2.5.2 Aplicações Financeiras ... 36

3 ANÁLISE E MODELAGEM DO SISTEMA ONLINE PARA CÁLCULOS ... 37

3.1 Visão Geral ... 37 3.2 Modelagem do Sistema ... 38 3.2.1 – UML... 39 3.2.1 Proposta de Modelagem ... 39 3.3.2 Domínio ... 40 3.2.3 Objetivos do Sistema ... 40 3.2.3.1 Objetivos gerais ... 40 3.2.3.2 Objetivos Específicos ... 41 3.2.4 Análise de Requisitos ... 41 3.2.5 – Local do Sistema ... 42 3.2.6 Cenários Primários ... 42 3.2.7 Cenários Secundários ... 42 3.2.8 Caso de Uso ... 43 3.2.9 Diagramas de sequência... 44 3.2.10 Diagrama de classe ... 48 3.3. Projeto de Telas ... 49 4 Conclusão ... 53

(10)

5 REFERÊNCIAS: ... 55 5.1 Referências da Web ... 56

(11)

INTRODUÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso foi elaborado para desenvolver as com-petências e habilidades trabalhadas durante o percurso de graduação em Informáti-ca: Sistemas de Informação, com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o mesmo.

Para desenvolver este trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas, ba-seadas em autores que trabalham teoricamente sobre os sistemas de amortização, planilhas desenvolvidas na ferramenta Excel com cálculos pré-prontos, enfim, o a-porte teórico que adquiri ao longo da graduação para colocar em prática em um sis-tema.

O interesse em desenvolver um sistema de cálculos online na área financeira surgiu devido ao meu trabalho, no momento em que sinto a dificuldade das pessoas que não detém conhecimento da área financeira, encontram quando procuram pelos serviços de instituições bancárias. Também, enquanto professor de informática de um Curso Técnico em Administração, percebi a necessidade de uma ferramenta que auxiliasse nas competências e habilidades desenvolvidas durante o curso, de modo que professores e alunos pudessem visualizar de forma mais clara os conteúdos trabalhados teoricamente, através da simulação – prática – da área de finanças.

A construção deste trabalho se deu, inicialmente, pela contextualização do cenário econômico financeiro atual, contemplando também a articulação de alguns conceitos da área financeira. É apresentado o país de uma forma econômica, sendo conceituado os principais indicadores no mercado financeiro com suas devidas in-terpretações. No segundo capítulo são trabalhadas as ferramentas necessárias para a modelagem, bem como a parte conceitual de cada cálculo. E por fim, a

(12)

modela-gem do sistema como um todo, quando é colocado em prática os conceitos, as fór-mulas e todo o aparato da parte funcional do sistema.

O trabalho em si, consiste numa demonstração para qualquer público de todo o aparato para a construção de uma ferramenta que auxilie para simulações on-line. Ele demonstra toda parte conceitual de parte financeira utilizada no sistema e todo o ferramental da modelagem de sistemas, linguagem utilizada e banco de dados, bem como seus diagramas e uma projeção de telas.

(13)

1 CENÁRIO FINANCEIRO ATUAL

O mercado financeiro surge quando uma economia supera o estágio econô-mico do escambo e passa a realizar suas trocas através de uma unidade padrão de valor, a moeda. A utilização da moeda supera uma limitação importante das trocas num sistema de escambo: a necessidade de haver uma coincidência de necessida-des inversas entre comprador e vendedor.

Com o uso da moeda, não é preciso que a contraparte que possui aquilo que se quer adquirir necessite dos produtos que se tem a oferecer para uma troca. Pode-se, primeiro, trocar por moeda os produtos que se tem com aqueles que dele neces-sitam e, com moeda, adquirir de terceiros aquilo que se quer ou precisa. Além disso, podemos simplesmente nos abster de consumir e, assim acumular riqueza.

1.1 História do crédito

A Revolução Industrial provocou uma mudança no mercado de trabalho e, com isso, o trabalho físico, pouco a pouco foi sendo substituído pelo intelectual, o que acarretou mudanças na natureza e na forma de mensurar essa força de traba-lho, surgindo novos tipos de atividades altamente qualificadas. Essa nova realidade alterou as relações entre pessoas e empresas, atingindo todos os setores produtivos e exigindo, dessa forma, também um novo perfil de gerência dos recursos que ad-ministrariam essa situação.

Com vistas a aumentar os índices de produtividade das empresas, foram eli-minadas e/ou transformadas várias funções e profissões, exigindo daqueles que de-sejam se manter no mercado de trabalho melhores qualificações, um novo modo de gerenciar e de avaliar as estratégias financeiras, entre outras estratégias indispen-sáveis para a sobrevivência das empresas. Nesse sentido, observa-se que a

(14)

inova-ção tecnológica acelerou, intensificou e qualificou a forma de trabalhar, aumentando a produção com o mesmo número de trabalhadores ou até mesmo com um número reduzido destes.

As estratégias, políticas ou decisões a serem tomadas para manter a empre-sa no mercado podem ser encontradas em diverempre-sas obras que tratam da área finan-ceira, evidenciando critérios, técnicas de avaliação e seleção de diretrizes para a tomada de decisão e orientando, ainda, sobre os investimentos que poderão ser fei-tos para agregar valor às empresas.

Quando o crédito aumenta a demanda pelo investimento, este investimento extra dirige-se ao processo de produção e modifica o valor produzido. Ele poderia aumentar, manter ou reduzir a força de trabalho, dependendo se está duplicando a tecnologia existente ou introduzindo novas tecnologias ou ganhos produtivos. As decisões para aumentar investimentos dependem do estado das artes tecnológicas e da demanda do mercado. Um mercado em expansão convida à duplicação da produção existente com aumento da força de trabalho e do valor produzido. Um mercado estável ou retraído impõe ganhos em produtividade. Estes ganhos resultam de avanços tecnológicos ou de economias de escala, quando há concentração de capitais e terceirização. Estas mudanças mantêm ou até mesmo reduzem o valor produzido. Seu objetivo é aumentar as margens de lucro pela redução do custo do trabalho e dispensa temporária da força de trabalho.

Ao falar de história de crédito, ou melhor, do surgimento do nosso sistema fi-nanceiro, é pertinente iniciar pela vinda da família real portuguesa para o Brasil com um início que, a partir daí nasce o Banco do Brasil, primeira instituição financeira do país. Posteriormente, tivemos quase 100 anos de espera para acontecer um fato marcante, quando em 1920 foi fundada a Inspetoria Geral dos Bancos, cujo objetivo era fiscalizar as instituições financeiras atuantes da época, que contava com outras além do Banco do Brasil. Dando sequência a esta retrospectiva histórica, temos a Segunda Guerra Mundial, um importante marco, que trouxe consigo vários aconte-cimentos favoráveis a organização financeira mundial, onde temos como grande o exemplo a criação do FMI (Fundo Monetário Internacional).

(15)

1.2 Financiamento x Empréstimo

Instituições Financeiras possuem em seu balcão várias modalidades de crédi-to com várias formas, prazos e tabela de taxas. Dentre esses crédicrédi-tos podemos divi-di-los em duas grandes famílias: empréstimos e financiamentos.

O empréstimo, de forma mais geral, caracteriza-se como um contrato definido entre o cliente e a instituição com capital, taxa e prazo, acrescido pelos juros; tendo que ser devolvido conforme cláusulas da cédula. Esse crédito não tem destinação específica.

Um financiamento é facultar o capital necessário a um empreendimento, ou seja, ter uma finalidade, uma definição para qual o mesmo está sendo tomado. Te-mos como exemplo, o financiamento de automóvel ou o financiamento da casa pró-pria.

1.3 Regulação do sistema financeiro

Conforme ANBIMA (2010)1 o Sistema Financeiro Brasileiro pode ser entendi-do como um conjunto de instrumentos; mecanismos e instituições que asseguram a canalização da poupança para o investimento, ou seja, dos setores que possuem recursos financeiros superavitários para os que desejam ou necessitam de recursos (deficitários).

O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado em quatro grandes “mercados” nos quais são realizados diversos tipos de operações:

 Mercado monetário: é o mercado no qual se concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo, a fim de garantir a

1

Certificado Profissional ANBIMA (2010) – Módulo I – Sistema Financeiro Nacional. As informações contidas neste capítulo foram tomadas do Módulo I sobre o Sistema Financeiro Nacional. Este material bibliográfico é elaborado para uso exclusivo de profissionais da área financeira, para obter certificação exigida para exercer determinados cargos.

(16)

liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua neste mercado praticando a chamada Política Monetária.

 Mercado de crédito: nele atuam diversas instituições financeiras e não finan-ceiras prestando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo pra agentes deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, regulação e fiscalização deste mercado.

 Mercado de Capitais: tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediá-rios. A Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo contro-le, regulação e fiscalização deste mercado.

 Mercado de câmbio: local onde são negociadas as trocas de moedas es-trangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da taxa de câmbio atuando atra-vés de sua Política Cambial.

1.4 Conselho Monetário Nacional (CNM)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Finan-ceiro Nacional. Foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e sofreu al-gumas alterações em sua composição ao longo dos anos.

O CMN tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. Sua composição atual é:

- Ministro da Fazenda, como presidente do Conselho; - Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; - Presidente do Banco Central do Brasil;

Os seus membros reúnem-se periodicamente para deliberar sobre assuntos relacionados à suas competências. As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgando no Diário Ofi-cial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil, na Internet.

(17)

As principais atribuições do Conselho Monetário Nacional são:

- Normatizar a constituição e regulamentos das instituições financeiras; - Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômi-cos;

- Disciplinar todos os tipos de crédito; - Estabelecer a meta anual da inflação.

1.4.1 Banco Central do Brasil – Bacen

O Banco Central do Brasil foi criado em 1964, pela Lei da Reforma Bancária (Lei 4.595 de 31/12/64). Sua sede é em Brasília e possui representações regionais em outros estados. É uma autarquia Federal que tem como principal missão institu-cional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nainstitu-cional e da solidez do SFN.

A partir da Constituição de 1988, o Bacen passou a ter o exercício exclusivo para emissão de moeda. O presidente do BC e os seus diretores são nomeados pe-lo Presidente da República após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma arguição pública e posterior votação secreta.

As principais atribuições do Banco Central são:

- Autorizar o funcionamento e fiscalizar as instituições financeiras; - Emitir moeda;

- Controlar crédito e capitais estrangeiros; - Executar a política monetária e cambial.

1.4.2 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país, promovendo medidas incentivadoras para a canaliza-ção de poupança de investimentos ao mercado de capitais. Suas principais atribui-ções são:

(18)

- Promover medidas incentivadoras da canalização da poupança ao mercado de capitais;

- Estimular o funcionamento das bolsas e das instituições operadoras do mer-cado de capitais;

- Proteger os investidores do mercado de capitais;

1.5 Crédito na atualidade

No cotidiano de nossas vidas, necessitamos de instituições que nos ajudem a manipular e a intermediar o papel-moeda, a moeda metálica e os títulos financeiros e de crédito. O impulso do crédito atualmente é muito forte na sociedade, pois há expansão com recursos livres, ou seja, aquela onde o crédito pode ser livremente oferecido pela instituição financeira com taxas e condições pactuadas com o toma-dor sem limitações impostas pelo governo.

O grande avanço da tecnologia nos dias atuais, nesse contexto da “era da in-formação” temos a informação levada de forma muito rápida ao consumidor final, onde esse se torna cada dia, a cada hora, mais exigente e conseqüentemente mais investigador. A partir destes fatos, podemos dizer que o cliente é buscador de infor-mação e de novas descobertas a partir da Rede Mundial de Computadores (Inter-net), fato este que traz uma nova temática a ser abordada.

O mundo das finanças ou o sistema financeiro está constantemente presente no dia-a-dia das pessoas, pois o governo, através da implementação de políticas públicas traz várias formas de acesso ao crédito com taxas e prazos diferenciados daqueles praticados no comércio em geral. A Lei da Oferta e Procura relaciona-se ao mencionado anteriormente, pois a demanda para essas linhas cresceu em gran-de escala e, através disso, o consumidor/cliente começou a procurar novas formas de questionar as instituições financeiras. Nesta situação, a sociedade passou a co-nhecer melhor a sua ou as suas instituições financeiras, questionando-as sobre o modo de parcelamento e os cálculos/taxas aplicadas em seu emprésti-mo/financiamento. Deste modo,

(19)

(...) se para a compra de equipamentos procuramos obter um financiamento através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial), por exemplo, a maneira pela qual será feita a distribuição de pagamen-tos de principal e juros, no prazo da operação, obedece a determinados cri-térios. O conjunto desses critérios representa um sistema de amortização. Para os empréstimos e financiamentos realizados, encontramos diversas formas de amortização. Um sistema de amortização representa a resposta à pergunta: de que forma iremos pagar o principal e os juros relativos a uma determinada operação? (SENAC, 2008, p. 43).

O processo pelo qual as pessoas buscam estes conhecimentos, se dá de cer-ta forma, devido ao aumento de renda das pessoas, como no caso do aumento do índice de pertencentes a classe ‘C’ nos últimos anos. Assim, conhecer os sistemas de amortização já faz parte de uma boa “fatia” da sociedade, para assim poder ad-ministrar as contas e exigir mais das instituições financeiras no momento da aderên-cia ao crédito.

Dutra (2000, p. 19) em suas discussões sobre economia, diz que os paga-mentos, para se amortizar (quitar) uma dívida podem ser feitos em parcelas iguais ou diferentes, com periodicidade mensal, trimestral, anual, quinzenal ou em períodos variáveis. Os sistemas de amortização mais utilizados em todos os países implicam em prestações mensais compostas por duas parcelas distintas: uma de capital (chamada de amortização) e outra de juros. E neste caso, os sistemas mais utiliza-dos no mundo são o Sistema de Prestações Iguais (ou uniformes) e o Sistema de Amortização Constante (SAC).

O sistema financeiro nacional trabalha atualmente com vários sistemas de amortização, mas, os usados pelas financeiras e pelas instituições financeiras não ultrapassa dez formas de pagamento. Os sistemas de amortização mais usados são o Sistema Francês (PRICE) e o Sistema de Amortização Constante (SAC), pois suas usabilidades são diretas em créditos comerciais ou até mesmo nas linhas do BNDES que são conhecidas e usadas pelo Sistema de Crédito Brasileiro.

1.6 O Consumidor Exigente

O consumidor final é amplamente exigente e, frente a isso faz-se necessário dispor usuários um sistema Online para simulação destes tipos de financiamento e

(20)

também para esclarecer de que forma este usuário paga sua prestação, pois afinal é este público que desembolsa periodicamente o pagamento de seus compromissos.

Atualmente, o mercado é extremamente exigente quanto às transações diá-rias, que ao longo dos últimos anos vem revelando um novo perfil de consumidor, mais consciente de seus direitos e em busca da melhor relação custo-benefício. As-pectos como o aumento da concorrência em grandes centros e pontos de comércio em geral, a popularização da Internet que chega hoje com tanta facilidade aos usuá-rios finais, resultaram neste novo consumidor que questiona mais antes de comprar, que pesquisa mais antes de efetivar seu negócio.

Este novo perfil pode ser relacionado a questão do crédito, onde buscam me-nores taxa/tarifas, a partir de questionamentos na hora de adquirir um empréstimo ou financiamento. O reflexo desse consumidor, além de sua postura crítica, encon-tra-se no crescente interesse pelo e-commerce (comércio virtual). No Brasil, essa vertente de consumo tem velocidade proporcional à oferta de marcas e empresas que apostam em novas tecnologias para seduzirem seus clientes.

Além das classes A e B, houve uma maior confiança das classes C e D na uti-lização da Internet como ferramenta de pesquisa e compra, tornando-se uma ten-dência em livre ascensão no mercado atual.

1.7 O mercado financeiro atual x Era da Informação

Diante do contexto social atual, no qual a internet vem se popularizando em grande escala, acessar informações, compras diversas, movimentos bancários, a-cessar as redes sociais, pesquisa e entretenimento são atividades que fazem parte da rotina das pessoas. Através do acesso á internet, todas essas atividades podem ser realizadas sem sair de casa ou do trabalho.

Além disso, vale salientar que o Governo tem criado políticas públicas volta-das para a população de baixa renda, facilitando significativamente o acesso ao cré-dito em várias linhas. Pode-se citar como exemplo, o acesso pelo SNH – Sistema Nacional de Habitação, que visa oferecer créditos com juros diferenciados, com pra-zos alongados deixando o financiamento com parcelas acessíveis, e ainda, de acor-do com a renda e a região em que o imóvel se encontra, disponibilizanacor-do um valor

(21)

subsidiado, que consiste em uma “ajuda” do Governo Federal, através do desconto de um valor proporcional a cada parcela do financiamento.

Neste sentido,o setor da agricultura também vem sendo beneficiado por proje-tos Governamentais, principalmente através de recursos oriundos do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que consiste em uma empre-sa pública federal, considerada hoje como principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da econo-mia, políticas públicas que incluem as dimensões social, regional e ambiental.

É importante destacar que trabalho em uma instituição financeira como assis-tente de negócios durante o dia e à noite como professor de Informática de um Cur-so Técnico em Administração, de forma que faz parte de minhas vivências diárias o contato com as questões relativas a cálculos de juros, investimentos e afins, bem como o contato com pessoas que acabam necessitando de um sistema como este que proponho no presente trabalho. Frequentemente, me deparo com situações na quais me dou conta de que os consumidores estão cada vez mais exigentes, pois buscam informações mais completas possíveis, quanto as taxas de juros, por exem-plo, que estão inclusas nas linhas de créditos que desejam utilizar, fato que compra-va, mais uma vez, a necessidade de um sistema que ofereça essas informações de forma acessível e efetiva para os consumidores.

Outro fator importante a ser destacado é o fato de alunos de cursos técnicos, principalmente de administração e contabilidade, que necessitam de uma ferramenta auxiliar para ajudar nas disciplinas da área financeira, possibilitando a interligação entre o conhecimento adquirido através de simulações práticas e objetivas.

Deste modo, ainda considerando o contexto socioeconômico-cultural em que encontramo-nos inseridos, o presente trabalho se justifica na medida em que foi i-dentificada a carência de um sistema online que realize cálculos de juros da mesma forma que as instituições financeiras os utilizam, para que a população possa ter acesso, sem precisar deslocar-se até as instituições em questão.

(22)

2 ASPECTOS GERAIS E FERRAMENTAS PARA CÁLCULOS DE

JUROS

Financiamento é uma operação financeira em que a parte financiadora, em geral uma instituição financeira, fornece para uma outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa executar algum investimento es-pecífico previamente acordado. Ao contrário do empréstimo, os recursos do financiamento precisam necessariamente ser investido do modo acordado em contrato.

A calculadora é um dispositivo para a realização de cálculos numéricos. Este tipo (online ou considerado uma calculadora bancária) é considerado distinto das máquinas calculadoras e dos computadores, pois traz uma aplicação diretamente para um fim específico. Como por exemplo, temos calculadoras voltadas para enge-nheiros, calculadoras para arquitetos, enfim, esta uma maneira de simulação voltado a área da economia, mas ligada a parte financeira.

Neste capítulo veremos o que o sistema web irá fazer e quais as maneiras que foram utilizadas para seu desenvolvimento. Também veremos explicações teóri-cas de cada item, tendo assim um maior embasamento em teorias provadas e con-cretas.

2.1 Ferramental e elementos utilizados para os cálculos do sistema

Software pode ser definido como um conjunto de programas, em linguagem capaz de interagir com a máquina, que quando executadas produzem a ação e o desempenho que esperamos. Apresenta estruturas de dados a fim de que os

(23)

pro-gramas manipulem de forma adequada as informações. E ainda, documenta as ope-rações e o uso de programas.

2.1.1 Linguagens de programação

Segundo informações disponíveis no www.infoescola.com, concluímos que o computador é uma super calculadora, capaz de fazer cálculos muito mais rápido que nós, mas para isso devemos dizer para o computador o que deve ser calculado e qual a maneira que o cálculo deve ser feito. A função das linguagens de programa-ção é exatamente essa, ou seja, servir de um meio de comunicaprograma-ção entre computa-dores e humanos.

Para o desenvolvimento do sistema web será utilizada as seguintes ferramen-tas, listadas abaixo:

 PHP (Hypertext Preprocessor): linguagem de programação, permite criar sites WEB dinâmicos, possibilitando uma interação com o usuário através de formu-lários, parâmetros da URL e links.

Conforme informações constantes no Wikipedia bem como citados em livros de programação também, concluímos que PHP é uma linguagem interpretada livre, usada originalmente apenas para o desenvolvimento de aplicações presentes e atu-antes no lado do servidor, capazes de gerar conteúdo dinâmico na www.

Trata-se de uma linguagem extremamente modularizada, o que a torna ideal para instalação e uso em servidores web. Diversos módulos são criados no repositó-rio de extensões PECL e alguns destes módulos são introduzidos como padrão em novas versões da linguagem.

No desenvolvimento foi utilizado esta linguagem por ser um software gratuito e de código aberto publicado sob a PHP Licence. É uma linguagem que considero de domínio especifico, pois sua principal área é para o desenvolvimento web. Consi-dero um propósito principal de implementar soluções web, simples e ao mesmo tem-po eficientes.

 HTML (HyperText Markup Language): um código simples que descreve as páginas Internet. A sua função é "marcar" os títulos, sub-títulos, pa-rágrafos, hiperligações, etc. O navegador interpreta-o e cria a sua

(24)

re-presentação, que é mostrada ao utilizador. Dada a sua natureza, as páginas Internet nunca são mostradas exatamente da mesma forma em navegadores diferentes.

 CSS (Cascading Styles Sheet): é a definição da aparência de um ar-quivo que utiliza linguagem de marcação (e.g., HTML, XML). A tradu-ção do acrônimo resulta em Folhas de Estilo, ou seja, é a formatatradu-ção dos estilos, desenvolvida para estabelecer instruções detalhadas à de-finição de estilos em parágrafos, fontes, bordas, cor ou imagens de fundo, etc. em uma página web.

2.1.2 Banco de dados

Para começarmos a falar sobre BD – Banco de Dados, precisamos fazer rela-ções com o mundo externo, para podermos entender de forma mais clara e objetiva. Imaginem que vocês possuem uma empresa, todos os dados dos seus clientes es-tão armazenados em fichas, guardas em fichários num enorme armário empoeirado. Sempre que você precisa consultar o endereço, por exemplo, de um deles, você não acha a ficha ou não entende o que está escrito. Essa situação pode ser evitada se cadastrarmos os nossos clientes utilizando um programa específico que trabalhe com banco de dados.

Num linguajar mais tradicional podemos citar que um banco de dados é sim-plesmente um conjunto de informações onde os dados são organizados de forma lógica e estruturados. Por exemplo, um cadastro de estoque de filmes de uma loca-dora é um banco de dados. Nele podemos cadastrar um novo filme, alterar algum existente ou excluir algum indesejado. Tempos atrás, quando a maioria das empre-sas não eram feitas manualmente.

Após termos uma conclusão do que é um banco de dados, precisamos saber sobre SGBD, Sitema Gerenciador de Banco de Dados, que são aplicativos respon-sáveis pela administração e gerenciamento de uma ou mais base de dados, onde o objetivo principal é gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados.

O sistema gerenciador de banco de dados utilizado no sistema foi o MySQL, sendo o mais popular banco de dados SQL Open Source, é fornecido pela MySQL

(25)

AB – empresa comercial cujo negócios é fornecer serviços relacionados ao banco de dados MYSQL. Foi utilizados este SGBD pois é, extremamente rápido, confiável, e fácil de usar e, é do tipo cliente/servidor que consiste de um servidor SQL multi-tarefa que você pode ligar à sua aplicação para chegar a um produto mais rápido, menor e mais facilmente gerenciável.

2.1.3 Servidor web:

Conforme Drusian; Lopes (2007), o servidor Apache é o servidor mais usado no mundo, tendo atualmente um domínio de mais de 60%. Teve sua primeira versão oficial lançada em 1995, desde lá houve várias mudanças no projeto, sendo a ultima versão de 22 de julho de 2013 (4.6). É um servidor web livre, sendo compatível com o protocolo HTTP e suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, permitindo inclusive que o usuário escreva seus próprios módulos.

O servidor Apache é capaz de executar códigos em PHP e pode atuar até como servidor FTP. A utilização mais conhecida que combina com o Apache é a lin-guagem PHP e o banco de dados MYSQL.

Caracteriza-se como um servidor é de fácil instalação, e a exigência de hard-ware depende de sua aplicação, mas um PC Pentium com 64 MB de memória RAM é capaz de excuta-lo tranquilamente em um ambiente corporativo pequeno. No en-tanto, quando se trata de um site na internet, é interessante ter máquinas tão pode-rosas quanto o que exige o nível de acesso.

2.2 Elementos financeiros do sistema

A matemática financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas apli-cações e nos pagamentos de empréstimos. A parte financeira fornece várias formas e diversos instrumentos para o estudo e a avaliação das formas de aplicação do di-nheiro, também em relação ao pagamento de empréstimos.

(26)

Como sabemos, na sociedade atual quase todas as pessoas estão envolvidas em transações financeiras, ou melhor, transações de juros, as compras a crédito, o cheque especial, as compras de casas próprias, são apenas alguns exemplos deste envolvimento. Quando se fala em administradores formados e que pretendem ser profissionais diferenciados em suas atividades, estes devem possuir conhecimento destas informações, pois a questão de juros nas empresas é mais intensa. Podemos citar como exemplo disso os descontos de duplicatas, as compras a prazo, vendas a prazo e obtenção de empréstimos.

Conforme Casarotto; Kopitittke (2010), podemos afirmar, sem medo de errar, que todas as transações que envolvem dinheiro, ou mais genericamente capital, de-vem ser analisadas considerando-se os juros envolvidos explicitamente ou implici-tamente. Uma compra a vista também é analisada considerando-se juros.

Quando trabalhamos ou mesmo estudamos questões financeiras/econômicas, notamos que as quantias de dinheiro envolvidas são sempre relacionadas a um fator indispensável e incontrolável: o tempo. Todas as quantias de dinheiro serão referi-das a uma data, e somente poderão ser transferida pra outra data (tempo) conside-rando os juros envolvidos na transferência.

Os sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos tratam da ma-neira que o principal e os encargos financeiros são restituídos ao credor do capital. A palavra amortização talvez não seja tão conhecida pelos usuários finais, sendo mais usada por profissionais da área financeira, mas, refere-se ao pagamento do principal (capital ou valor presente), o qual é efetuado, geralmente, mediante parcelas perió-dicas (mensais, trimestrais, anuais, ...).

Veremos durante este capítulo as principais formas de amortização bem co-mo o estudo dos vários sistemas, tendo assim uma grande importância nos terco-mos empregados nas operações de empréstimos e financiamentos.

2.2.1 Variáveis envolvidas

Nas definições da parte financeira temos várias envolvidas em todos os cálcu-los e situações/entendimentos. Geralmente, os caçucálcu-los da área financeira

(27)

necessi-tam de pelo mínimo três, para assim podermos concluir o questionamento. Vejamos a seguir quais são as principais.

2.2.1.1 Juro

A palavra juro é muito utilizada pela sociedade, talvez a mais utilizada na área financeira, porque no senso comum entende-se que a definição de juro é a taxa apli-cada na operação. Pessoas que não tem conhecimento utilizam de perguntas como: “- Qual é o juro que você me paga?”, “– Qual o juro deste empréstimo?”. De certa forma, não podemos dizer que isto está errado, pois os consumidores de crédito se preocupam bastante com a taxa e não muito pela remuneração ou pelo montante.

Conforme Neto (2010) pode-se dizer que receber uma quantia hoje em dinhei-ro ou no futudinhei-ro (daqui a algum tempo) são equivalentes. Resumindo, uma unidade monetária hoje é preferível à mesma unidade monetária disponível amanhã. A ma-temática financeira trata do estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo. Se obje-tivo é o de efetuar análises e comparações dos vários fluxos de entrada e saída de dinheiro de caixa verificados em diferentes momentos.

Segundo Puccini (2009), “define-se juros como sendo a remuneração do capi-tal, a qualquer título”. Digamos a partir daí, que são válidas as seguintes expressões como conceito de juros:

a) remuneração do capital empregado em atividades produtivas; b) custo do capital de terceiros;

c) remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado.

2.2.1.2 Taxa Efetiva x Taxa Equivalente

Taxa efetiva é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu tempo co-incide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Este tipo de taxa é utilizada nas calculadoras financeiras e nas funções financeiras das planilhas eletrô-nicas.

(28)

Já por taxa equivalente, entende-se as taxas de juros que permitem o mesmo crescimento do dinheiro, no regime de juros compostos.

Para as taxas serem equivalentes é necessário que sejam comparadas duas ou mais taxas efetivas ou capitalizadas, de forma que, quando aplicadas sobre o mesmo capital durante um mesmo período de tempo, produzam o mesmo montante.

2.2.1.3 Capital ou Valor Presente

O valor presente é o valor monetário (PV) do ponto zero da escala de tempo, que é equivalente à soma de suas parcelas futuras, descontadas para o ponto zero, com uma determinada taxa de juros.

O capital, como é mais conhecido, é o valor a ser financiado ou emprestado, dependendo do contexto. Também não, se tratando apenas da busca de crédito, as vezes, pode ser considerado o valor inicial de uma aplicação.

Traduzindo Valor Presente temos como o primeiro valor, o valor emprestado pela instituição a seu tomador de crédito.

2.2.1.4 Periodicidade

Transcrevendo ideias bibliográficas se baseando em Neto (2001), é a periodi-cidade que reflete os intervalos de tempo em que os fluxos de caixa ocorrem. Se esses intervalos forem sempre iguais, diz-se que os fluxos são periódicos, enqua-drando-se no modelo-padrão apresentado.

Periodicidade também não é uma palavra tão habitual, sendo mais utilizada pelos profissionais da área financeira, ou seja, é de quanto em quanto tempo que as parcelas vencem. Temos como exemplo um financiamento mensal de 48 parcelas onde a periodicidade é mensal, pois a cada mês temos uma amortização no capital.

(29)

2.3 Sistemas de Amortização

Quando falamos em contratos da área financeira, em qualquer linha de crédi-to, existe uma forma ou melhor, um modelo de como é feito o cálculo do mesmo. A palavra amortização, diz respeito ao pagamento de uma divida, “aos poucos” como muitos dizem, através de uma periodicidade, de pagamento mensais, semestrais, anuais ou como o credor/mutuante negociar com o devedor/mutuário.

Concluímos que cada prestação paga corresponde à soma do reembolso do capital do capital ou pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembol-so de ambos, sabendo que os juros sempre são calculados a partir, ou reembol-sobre, o sal-do devesal-dor.

Nos próximos subcapítulos veremos três tipos de amortização, as mais utili-zadas pela sociedade, pelos bancos e financeiras. Teremos o SAC, mais conhecido como sistema de amortização utilizado pelo SNH – Sistema Nacional de Habitação; o PRICE, utilizado em empréstimos pessoais, conhecidos como CDC; e, SACRE, pouco utilizado, mas em alguns casos em financiamentos subsidiados pelo governo.

2.3.1 SAC

O Sistema de Amortização Constante é amplamente utilizado em operações de longo prazo, tendo como principal utilização as linhas do Sistema Nacional Habi-tacional, pois possuem recurso oriundos do Governo Federal e linhas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que injetam recursos para instituições financeiras repassarem para seus cliente/associados facilitando o acesso. Hoje, a Linha PRONAF2 Mais Alimentos é muito conhecida em nossa regi-ão, por se tratar de um crédito para pequenos produtores rurais facilitando a compra de equipamentos e o melhoramento de suas propriedades. Possui recurso disponibi-lizado pelo BNDES tendo uma taxa média utilizada nos últimos anos de 2% a.a. (ao ano).

2

(30)

O SAC é um tipo de sistema que passa uma vantagem em comparação ao sistema francês: como sua amortização já é definida desde o início, suas prestações são periódicas, sucessivas e decrescentes, mas, numa análise pormenorizada, a diferença final de valores é mínima. O SAC é muito usado em sistemas de longo prazo, como contratos habitacionais; como a amorti-zação é constante, tem uma facilidade de cálculo de saldo devedor, não ne-cessitando da calculadora financeira. (SILVA; CRUZ, 2008, p. 220)

O SAC é um sistema de amortização composto pela formação de juros gera-dos pelo saldo devedor, juntadas a um percentual fixo do saldo devedor desde o iní-cio do financiamento. O percentual de amortização é sempre o mesmo, ficando as-sim, uma parcela decrescente, porque obviamente, os juros serão menores, pois o saldo devedor vai baixando. Veja a figura a seguir que mostra o Sistema de Amorti-zação Constante:

Figura 1: Sistema de Amortização Constante

Fonte: Divisiengenharia (s/d, p. 30).

Popularmente conhecido como Sistema Financeiro de Habitação (SFH), pois foi adotado nos financiamentos de compra da casa própria, muito usado nos financi-amentos de longo prazo. Neste sistema as amortizações são constantes, de modo que o saldo devedor diminui linearmente e se obtém subtraindo do principal o valor da amortização vezes o número de prestações pagas.

(31)

2.3.2 PRICE

Este sistema de amortização é conhecido pelos nomes “Sistema Price” ou “Sistema de Prestação Constante”, sendo utilizado nas compras a prazo de bens e consumo – credito direto ao consumidor. Neste sistema as prestações são constan-tes. Conforme Casarotto Filho (2010),

(...) quando uma dívida é saldada em prestações, o devedor deverá, nor-malmente, restituir o principal mais os juros. As prestações pagas são com-postas de uma parcela de juros e uma parcela de amortização. A amortiza-ção corresponde à parcela da prestações que é descontada do principal. (p. 54).

A parcela de juros decresce com o tempo e a parcela de amortização aumen-ta com o tempo.

O esquema abaixo mostra a maneira pela qual é calculado no sistema:

Figura 2: Cálculo Price

Fonte: Souza (2001, p. 31).

O Sistema de Amortização Francês é popularmente conhecido no Brasil como Sistema Price. Este método é comumente utilizado pelas Instituições Financeiras e pelas Financeiras para empréstimos/financiamentos de crédito comercial e o crédito pessoal. Amplamente utilizado, principalmente nos últimos anos, para financiamen-tos de veículos, pois possui um método de pagamento em parcelas fixas do começo até o final do montante.

Assim como o Sistema de Amortização Constante (SAC), a tabela price é um dos tipos de amortização utilizados em financiamentos imobiliários. Nesse sistema, é a parcela (amortização + juros) que é constante, de forma que, ao contrário do SAC, o saldo devedor não se reduz desde o início do financiamento, mas apenas do meio para o final do contrato e os juros de-crescem. A Tabela Price é também chamada de Sistema Francês de Amor-tização. (FULGENCIO, 2007, p. 627)

(32)

O sistema PRICE destaca-se atualmente pelo fato de não ter oscilação de ju-ros de mercado, ou seja, independente da situação macro-econômica do país peran-te aumento da inflação, alperan-teração da Taxa Selic3 e outros, a parcela do tomador não é alterada, permanecendo fixada do começo até o fim do empréstimo. Por outro la-do, este método não amortiza do capital nas primeiras parcelas, pagando então so-mente juros, o que deve ser bem pensado pelo cliente que tem interesse em liquidar a operação já no começo, para que não o faço, pois estará perdendo assim um valor significante.

Vejamos logo abaixo um esquema do Sistema PRICE:

Figura 3: Tabela Price

Fonte: Wikipedia (2013, p. 32)

2.3.3 SACRE – Sistema de amortização constante

Este sistema de amortização constante, permite maior amortização do valor emprestado, reduzindo, simultaneamente a parcela de juros sobre o saldo devedor. Devido a isso, inicia com prestações mensais mais altas, se comparado à tabela Pri-ce. Pelo sistema SACRE, as prestações mensais mantêm-se em volta da estabilida-de e no estabilida-decorrer do financiamento os valores tenestabilida-dem a estabilida-decrescer, assim a

3

(33)

ção inicial pode comprometer somente até 30% da renda familiar e o prazo máximo de financiamento é de 25 anos.

2.4 Desconto Simples e Composto

Um comerciante necessitando de dinheiro para pode pagar seus credores, tendo em seu poder pagar seus credores, tendo em seu poder duplicatas e notas promissórias de seus clientes (porém com vencimento para prazos posteriores), po-derá procurar uma instituição financeira que opera com desconto e adiantar a impor-tância destes valores. A imporimpor-tância recebida será menor que a dos valores cons-tantes nos títulos descontados, por que estes títulos ainda não poderão ser cobrados e isso só será possível no dia do seu vencimento. Este valor então cobrado (a dife-rença entre o valor nominal e o valor atual) por esta operação é chamado de des-conto.

Outro exemplo de desconto a ser considerado é quando um devedor pretende saldar suas dívidas antes do vencimento. É lógico que só fará tal operação mediante uma redução de valores. Esta redução é chamada de desconto.

Quanto ao desconto simples, são identificados dois tipos: o desconto “por dentro” (ou racional) e o desconto “por fora” (ou bancário, ou comercial).

O desconto composto é utilizado basicamente em operações de logo prazo, podendo ser identificado, em dois tipos, igualmente ao desconto simples: o desconto “por dentro” e o “desconto por fora”. O desconto composto “por fora” se caracteriza pela incidência sucessiva da taxa de desconto sobre o valor nominal do título, o qual é deduzido, em cada período, dos descontos obtidos em períodos anteriores. Já o desconto “por dentro” (ou racional) é calculado da mesma maneira somente tendo por base o valor atual do titulo.

2.5 Investimentos

(34)

Neste contexto de investir o dinheiro em uma instituição financeira, é impor-tante saber que quanto mais dinheiro você tem, melhores são as opções de investi-mento que estão para o seu alcance. A partir desta análise vale a pena reavaliar seus investimentos em tempos e pesquisar por novos produtor.A seguir verá a tão conhecida Poupança e as Aplicações, também conhecidas como depósitos a pra-zo.

No simular teremos várias opções de investimento, onde teremos no Banco de Dados os índices de 2 anos atrás, pode simular de várias formas a aplicação do dinheiro.

Os investimentos, conhecidos também como poupança por muitos usuários é calculado com base na planilha fornecida pelo Sicredi, como mostra a imagem.

Figura 4: Simulação investimentos em depósito a prazo:

Fonte: Portal Corporativo Sicredi (2013, p. 34)

2.5.1 Poupança

Poupança é o investimento mais conhecido no Sistema Financeiro Nacional. Abaixo segue as regras do produto:

(35)

Figura 5: Regras de Poupança

Fonte: Portal Corporativo Sicredi (2013, p. 35)

Abaixo segue uma definição sobre a TR, que é utilizada no cálculo da pou-pança.

TR – Taxa Referencial de Juros

A taxa Referencial de Juros (TR) é utilizada como indexador de vários inves-timentos e contratos com o Sistema Financeiro de Habilitação (SFH) e do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS). Também integra a remuneração da poupan-ça. Ela é calculada a partir da Taxa Básica Financeira (TBF), que é a remuneração mensal média dos CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibo de Depó-sito Bancário) emitidos pelas 30 maiores instituições financeiras à taxa de mercado pré-fixada por prazos de 30 a 35 dias corridos. A TR é obtida aplicando um redutor “R” para cada TBF. A taxa é calculada e divulgada diariamente pelo Banco Central, considerando o número de dias úteis do período de referência em relação ao ano de 252 úteis.

(36)

2.5.2 Aplicações Financeiras

Os depósitos a prazo são títulos de emissão de dívida de instituições financei-ras. São títulos de crédito que os emissores utilizam para captar recursos de investi-dores. Sendo títulos de renda fixa, o investidor dos recursos torna-se credor do e-missor, que ao lançar esses títulos, aumenta seu passivo. Quando do vencimento, o título é resgatado e o capital retorna ao investidor acrescido dos juros do período. Normalmente emitido pelos bancos como Certificado de Depósito Bancário (CDB), nas cooperativas singulares os depósitos a prazo são emitidos como Recibo de De-pósito Cooperativo (RDC). As características entre os dois são semelhantes, com a diferença de que os recibos não podem ser usados como garantia, nem ter sua titu-laridade transferida. Os depósitos a prazo são importantes produtos de captação para cooperativas, pois geram recursos para elas mesmas. Os recursos captados são destinados às demandas de crédito de outros associados e para a liquidez das cooperativas.

Principais Indexadores

Conforme o tipo de remuneração os títulos de renda fixa podem ser:

 Pré-fixados: quando o investidor sabe, no momento da compra, o montante em reais que receberá no vencimento;

 Pós-fixados: são títulos cujo valor face é corrigido por um indexador como: DI, TR, IGP-M, Selic, entre outros.

(37)

3 ANÁLISE E MODELAGEM DO SISTEMA ONLINE PARA

CÁLCU-LOS

A principal preocupação para o desenvolvedor de software, deve ser a cons-trução de um produto (software) capaz de atender às necessidades de seus usuá-rios e suas respectivas demandas de negócio, a partir de uma verificação apurada e detalhada dos problemas a serem resolvidos, aliada aos desejos do usuário sobre a questão. Ou seja, não basta simplesmente modelar e programar o sistema de qual-quer jeito, é preciso construir uma solução de qualidade para o usuário.

Modelar um sistema é uma atividade de primeira grandeza. A modelagem é a parte central de todas as atividades que levam à construção e a consequente im-plantação de um bom sistema de software. É importante destacar que nem sempre as solicitações e requisições oriundas do solicitante do software parecerão lógicas sob a ótica da área de desenvolvimento, mas serão motivadas por questões políti-cas, negociais ou estruturais no que tange a cultura da empresa ou mesmo interes-sado envolvido. O objetivo principal para um desenvolvedor deve ser o de considerar todos estes requisitos para o desenvolvimento do software.

3.1 Visão Geral

A busca constante pela inovação e pelos novos desafios tecnológicos nos di-ferentes setores da economia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Apsar, ainda, atualmente temos uma forte resistência por diversas áreas, como por e-xemplo pessoas da atividade rural ou mesmo pessoas que não possuem acesso à internet.

Sabemos que, de uma forma nem tanto generalizada, a grande maioria das pessoas, conhecidos com credores, não possui a real situação do cálculo do seu

(38)

empréstimo, ou de um simples ganho de uma aplicação. Também não possui bem exemplificado, ou detalhado, os encargos e/ou tributos que são embutidos no seu contrato de crédito.

Nesse contexto, o uso do software, será bem representado por um sistema que faça simulações aos usuários nos principais tipos de cálculos financeiros (envol-vimento de juros) e que traga de forma simples e prática o resultado na tela via web.

3.2 Modelagem do Sistema

A modelagem de um sistema é uma simplificação da realidade (Booch, 2000). Para desenvolver um software, capaz de possui uma vida longa, e com quali-dade duradoura, de forma rápida e com o mínimo de desperdício de tempo e retra-balho é preciso dispor das pessoas certas, ferramentas adequadas e com o enfoque correto. Para isso é necessário um processo seguro, capaz de ser adaptado aos no-vas necessidades do negócio. Temos essas afirmações embasadas em Booch.

Podemos perceber a partir de uma matéria publicada no site “T.M.T. Tem Mais Tudo” em 2 de março de 2012 que a modelagem de sistemas esta em levantar informações suficientes para melhor entender o sistema em que estamos desenvol-vendo, chamado de levantamento de requisitos, com a modelagem conseguimos visualizar como ele é e principalmente como desejamos que seja. Nos modelos vou especificar a estrutura e comportamento do sistema proporcionando um guia para construção.

Os modelos podem abranger planos mais gerais com uma visão panorâmica do sistema considerado, onde um bom modelo inclui aqueles componentes que tem ampla repercussão e omite os componentes menores que não são relevantes em um determinado nível de abstração (BOOCH, 2000).

Concluímos que a modelagem é uma representação simplificada de algo real. Fazendo uma analogia com um planta de uma casa, ela apresenta todos os cômo-dos que o imóvel terá, suas medidas e disposições cômo-dos móveis e quando modela-mos um software, também identificamodela-mos o que esse futuro sistema deverá fazer. Es-taremos tratando as questões funcionais e seus fluxos de dados.

(39)

Qualquer projeto será beneficiado pelo uso de modelagem inclusive no se-tor de softwares comerciais, em que às vezes é mais comum distribuir soft-wares inadequados devido à produtividade oferecida pelas linguagens de programação visual, a modelagem poderá auxiliar a equipe de desenvolvi-mento a visualizar melhor o planejadesenvolvi-mento do sistema e permitir que o de-senvolvimento seja mais rápido ajudando a construir um item correto (Boo-ch, 2000).

3.2.1 – UML

A UML permite o desenvolvimento de modelos que auxiliem na compreensão de um sistema. A UML apresenta um vocabulário e regras que possibilitam aos de-senvolvedores criar e ler os modelos que representam os objetos, classes e demais componentes do sistema.

A linguagem de modelagem unificada é empregada para a visualização, a es-pecificação, a construção e a documentação de artefatos que façam uso de siste-mas complexos de software. Abrange todas as visões necessárias ao desenvolvi-mento e implantação de sistemas, desde sistemas de informação corporativos a se-rem distribuídos a aplicações baseadas em Web até sistemas complexos embutidos de tempo real.

A UML é apenas a linguagem padrão para criação da estrutura de projetos de softwares. Ela poderá ser empregada na visualização, especificação, construção e documentação de qualquer objeto construído em escala industrial (artefato) que utili-zam sistemas complexos de software.

3.2.2 Proposta de Modelagem

(40)

3.2.3 Domínio

O domínio do sistema enfatiza um Sistema via Web voltada para simulações sobre os principais Sistemas de Amortização que são utilizados pelas instituições financeiras no Brasil. Será aplicado diretamente no Curso Técnico em Administração como ferramenta de apoio para os alunos, já que eles possuem desenvolvimento via Microsoft Excel com planilhas de cálculo. Também será aplicado no Sicredi onde trabalho para pequenas simulações internas de empréstimos e financiamentos.

3.2.4 Objetivos do Sistema

Este sistema tem como objetivo principal a disponibilização de uma ferramen-ta, considerada um sistema web, para simulações e explicações relacionadas a juros bancários. No âmbito de cada simulação dependendo do tipo escolhido o usuário terá uma explanação detalhada do cálculo, trazendo a partir daí uma forma simples de explicação para o usuário de qualquer nível, tendo ou não conhecimento da área. O sistema web destaca também a rigor que auxilia o usuário após a simula-ção para uma futura tomada de decisão, sendo que a partir dos dados informados pode-se ter um relatório completo da real aplicação.

3.2.4.1 Objetivos gerais

Este sistema tem como objetivo principal a simulação de cálculos financeiros desde sua forma simples até cálculos avançados que são utilizados pelas institui-ções financeiras. Em cada simulação teremos explicainstitui-ções teóricas do modelo de sistemas de amortização utilizado bem como o calculo desenvolvido em forma de tabela, descrevendo detalhadamente por parcela o valor amortizado, o valor de ju-ros, total da parcela e saldo devedor.

(41)

Além destas explicações citados no parágrafo anterior teremos cadastrado no banco de dados indexadores que são utilizados para remunerar a poupança e/ou aplicações e também para empréstimos.

O usuário tem a opção de gerar a simulação em formato .pdf ficando uma forma mais acessível.

3.2.3.2 Objetivos Específicos

- Efetuar cálculos de forma fácil e eficiente; - Explanar sobre o tipo de cálculo realizado; - Gerar relatório dos cálculos realizados;

3.2.4 Análise de Requisitos

1. Cadastrar usuários 2. Cadastro de Taxa Selic 3. Cadastro de Taxa Referencial 4. Cadastro de CDI diário

5. Simulação Sistema de Amortização Constante 6. Simulação Sistema PRICE (Simulação = Cálculos) 7. Simulação Poupança

8. Simulação Aplicações Financeiras 9. Simulação Desconto Simples 10. Simulação Desconto Composto 11. Emitir Relação de Taxas

12. Emissão do cálculo em formatos diversos (txt, pdf) 13. Geração da Simulação

(42)

3.2.5 – Local do Sistema

O sistema será implantado e/ou disponibilizado para alunos do Colégio Co-mendador Soares de Barros para uso como auxilio nas disciplinas financeiras, sendo uma demanda do colegiado. Também será utilizado onde trabalho atualmente, no Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi, sendo base para cálculos internos repas-sando para seus associados.

No mês de Setembro de 2012, realizou-se uma entrevista com o grupo de pro-fessores do curso técnico, onde também atuo como professor da parte de Informáti-ca, tendo como base cálculos financeiros em Excel, e, após várias demandas viu-se a importância de termos tanto aos professores quanto aos alunos uma ferramenta que auxiliasse no desenvolvimento das atividades financeiras.

Generalizando, o sistema será implantado num servidor web sendo disponibili-zados aos usuários através de senha e permissão de acesso. Contudo, a título de experimento e testes poderá ser instalado e executado em um servidor local.

3.2.6 Cenários Primários

- O Gerencidor faz login no sistema. - O Gerencidor cadastra o usuário - O usuário faz login no sistema. - O usuário realiza os cadastros.

- O usuário realiza movimento/simulações.. - O usuário emite relações.

3.2.7 Cenários Secundários

- Falha na conexão com o servidor / Tente mais tarde. - Falha de Login / Tente novamente.

(43)

- O sistema está inoperante / Tente mais tarde. - O BD está inoperante / Acesse mais tarde.

3.2.8 Caso de Uso

Booch (2000, p. 41) diz que um caso de uso é um conjunto de ações que um sistema executa para produzir determinado resultado. Representado através de um diagrama, que mostra um conjunto de casos de usos e os atores, bem como seus relacionamentos.

Os casos de usos são utilizados para especificar o comportamento desejado para o sistema, mas não determinam como esse comportamento será executado. Isto facilita a comunicação entre usuários e desenvolvedores, uma vez que não se preocupa com os detalhes.

Fowler e Scott (2000) afirmam que um caso de uso é um conjunto de cenários amarrados por um objetivo comum de um usuário. Um cenário descreve uma se-qüência de passos gerada pela interação do usuário com o sistema para alcançar um objetivo pré-determinado.

(44)

Figura 6: Caso de Uso Sistema Online para cálculo de juros bancários:

Fonte: Bona (2013, p.44)

3.2.9 Diagramas de sequência

Segundo Fowler e Scott (2000) os diagramas de seqüência são um tipo de dia-grama de interação. Para Booch (2000), estes diadia-gramas dão ênfase à ordenação temporal das mensagens.

(45)

Figura 7: Diagrama de sequência 01 – Cadastros:

Fonte: Bona (2013, p.45)

Ações:

- O Administrador acessa o sistema / Recebe retorno; - O Adminstrador cadastra as taxas / Recebe Retorno;

(46)

Figura 8: Diagrama de sequência 02 – Simulações

Fonte: Bona (2013, p.46)

Ações:

- O usuário acessa o sistema / Recebe retorno; - O usuário simula os cálculos / Recebe retorno;

(47)

Figura 9: Diagrama de sequência 03: Cadastrar Taxa e Relações

Fonte: Bona (2013, p.47)

Ações:

- O Administrador acessa o sistema / Recebe retorno; - O Administrador cadastra as taxas / Recebe retorno; - O Administrador emite as relações / Recebe Retorno;

(48)

Figura 10: Diagrama de sequência 04: Simulações e relações

Fonte: Bona (2013, p.48)

Ações:

- O usuário acessa o sistema / Recebe retorno; - O usuário simula os cálculos / Recebe retorno; - O usuário emite relações / Recebe retorno;

3.2.10 Diagrama de classe

Booch (2000) afirma que um diagrama de classes mostra um conjunto de classes, interfaces, colaborações e seus relacionamentos. Usados para fazer a mo-delagem da visão estática do sistema, representado basicamente os serviços que o sistema irá fornecer aos usuários finais.

Os diagramas de classes podem ser usados para representar o super conjun-to de diagramas de entidade-relacionamenconjun-to (E-R) para o projeconjun-to lógico de banco de

(49)

dados. Podemos definir uma classe como um conjunto de objetos que compartilham os mesmos atributos, operações, relacionamentos e semântica.

Segue protótipo de diagrama de classes do sistema:

Figura 11: Protótipo diagrama de classes:

Fonte: Bona (2013, p. 49)

3.3. Projeto de Telas

1. Tela Login:

Figura 12: Login

(50)

2. Cadastro de Usuário:

Figura 13: cadastro de usuário

Fonte: Bona (2013, p.50)

3. Cadastro de Taxas: (administrador)

Figura 14: Cadastro de Taxas

(51)

4. Simulação SAC:

Figura 15: Simulação Sac:

Fonte: Bona (2013, p.51)

5. Resultado SAC x PRICE x SACRE:

Figura 16: Resultado SAC x PRICE x SACRE

(52)

6. Simulação Aplicação Financeira:

Figura 17: Simulação aplicação financeira:

Fonte: Bona (2013, p.52)

7. Resultado da simulação de aplicação financeira

Figura 18: Resultado da simulação de aplicação financeira:

(53)

4 Conclusão

Este trabalho teve como objetivo a realização de um pequeno Web site que auxiliasse pessoas em geral no esclarecimento cálculos financeiros.

Do estudo bibliográfico obteve-se o referencial para a elaboração do estudo e modelagem do projeto do software proposto. Também, a partir des-tas pesquisas conseguiu-se demonstrar no trabalho a definição de cada item calculado sendo que a partir disto se desenvolveu no sistema a maneira exa-ta de se fazer o cálculo.

O processo de engenharia de software aplicado através da UML permi-te ao desenvolvedor identificar as reais necessidades dos usuários, conhe-cendo o domínio da aplicação.

Este trabalho apresenta de forma clara e objetiva uma mescla da parte econômica com a parte sistêmica, pois traz definições de juros de sua forma simples até sua forma mais completa. Este trabalho trouxe todo o apanhado teórico necessário para por um sistema web funcionando perfeitamente, ten-do conhecimento de banco de daten-dos, linguagem de programação e matemá-tica financeira.

Tendo em vista a futura implementação geral deste projeto de software é possível que diversas funcionalidades sejam implantadas, como exemplo temos a restrição de dados digitados tanto para o administrador do sistema como para os usuários. Restrições essas que podem permitir uma maior agi-lidade nos cálculos e uma entrada correta dos parâmetros financeiros.

Para trabalhos futuros, a partir da criação deste pequeno web site de simu-lações financeiras verificou-se que existem inúmeras funcionalidades a serem vincu-ladas a este sistema. Poderão ser realizadas inclusões de novos módulos ao siste-ma e novas funcionalidades na parte gráfica principalmente que, facilitarão ao usuá-rio uma maior flexibilidade na questão de interação do sistema personalizado.

(54)

Um fator muito importante que deve ser fortemente observado é no que diz respeito a segurança, uma vez que o sistema é executado via web e, sabemos que o risco é alto, pois temos como um dos objetivos a precisão do cálculo e isso impac-ta em variáveis que estão no banco de dados.

Referências

Documentos relacionados

compreensão e interpretação de propostas de redação e textos de apoio / comprensión e interpretación de propuestas de redacción y textos de apoyo desenvolvimento de

ed è una delle cause della permanente ostilità contro il potere da parte dell’opinione pubblica. 2) Oggi non basta più il semplice decentramento amministrativo.

Predicted values were calculated by measuring the joint probability of effects on isopods’ biomass variation found for single exposures to different soil

A direção dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares (SFH) fica sempre a cargo de um farmacêutico. São várias as funções desempenhadas pelo FH no decorrer da sua atividade

 Efetuar uma prospecção fitoquímica do extrato metanólico das cascas da raiz de Guettarda platypoda, evidenciando os principais grupos de substâncias presentes na tentativa

forficata recém-colhidas foram tratadas com escarificação mecânica, imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 5 e 10 minutos, sementes armazenadas na geladeira (3 ± 1

Atualmente os currículos em ensino de ciências sinalizam que os conteúdos difundidos em sala de aula devem proporcionar ao educando o desenvolvimento de competências e habilidades

Por ofício registado no Secretariado-Geral da Comissão em 17 de Maio de 2004, as autoridades dinamarquesas solicitaram autorização, nos termos do artigo 27º da Directiva 77/388/CEE