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PNV2330 - Frota e bandeira nacional_Marcos

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Academic year: 2021

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São Paulo - 2012 PNV2330 Prof. Marcos Pinto

Comercio Exterior e a

Marinha Mercante Brasileira

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Apresentação

• Faltam navios próprios para o comércio exterior • Fretes realizados mais por afretamento e por navios estrangeiros • Porque a frota mercante diminuiu tanto? • O Caso SUNAMAM

• Porque ter uma marinha mercante forte? • Porque não se investir na marinha mercante? • O que está mudando hoje em dia • Investimentos da petrobrás na frota. • Considerações sobre o que foi tratado na apresentação Conclusão Situação atual Prós e Contras Decadência da frota Frota Mercante

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Evolução da Frota Mercante Brasileira por tipo de Navegação:

• Esse gráfico mostra que depois de 1986, ocorre uma grande queda na frota de navios de longo curso, que são exatamente os navios utilizados para o comércio exterior (95% do comércio exterior em valor é feito por mar).

Apartir de 1986 – Queda da frota Apartir de 1986 –

Queda da frota

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Evolução do Volume Transportado Por Tipo de Navegação:

PROBLEMAS: • Maior necessidade de transporte é de longo curso • Maior deficiência da frota mercante é de longo curso Fonte: Antaq

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Deixamos de gerar frete por navios próprios

• Variação nos fretes de N.P. de -87,13% a.p. (-12,77% a.a.).

• No total (Bandeira Brasileira), tivemos uma variação nos fretes de -43,90% a.p. (-3.78% a.a).

• Não houve uma grande variação no mercado de N.A.

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Os navios próprios perdem espaço para o afretamento

• Fica evidente a falta de investimento em navios próprios vendo que em 1986 mais de 50% dos fretes eram resultado de NP e em 2001 cerca de 10%.

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Enquanto a geração de fretes por navios com Bandeira Brasileira diminui, a

por Bandeira Estrangeira aumenta

• Crescimento de 168,96% a.p. (6,82% a.a.) nos fretes por B.E. .

• Os fretes com B.B. apresenteram uma variação de

-43,90% a.p. (-3,78% a.a.)

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Assim, a Bandeira Estrangeira ganha espaço no mercado de fretes

• Em 1987, 47,00% dos fretes por navios com bandeira brasileira, Em 2001, apenas 13,15%. Não só os fretes por B.E. cresceram bastante como os fretes por B.B. diminuíram, por isso os navios com bandeira brasileira tem perdido tanto espaço no mercado de fretes

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Como é a Marinha Mercante Brasileira

Criação do FMM e do AFRMM:

Os anos 70 foram o período de melhor desempenho da Marinha Mercante brasileira graças à criação, anos antes, do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Nesse período o Brasil alcançava (em 1972) o segundo parque industrial de navios mercantes do mundo perdendo apenas para o Japão.

Geração de empregos:

Ainda assim, a Marinha Mercante brasileira gera diretamente cerca de 10.000 (o efeito multiplicador estimado é de três empregos indiretos para cada direto). No final da década de 70, no entanto, o setor já chegou a empregar cerca de 40 mil pessoas.

Frota marítima brasileira:

A frota marítima brasileira responde por pouco mais de 1% da tonelagem total de navios no mundo, ocupando a posição de 19ª frota mercante mundial (segundo números do Unctad, divulgados em 2001.), entretanto a nossa frota é considerada desatualizada e com idade média elevada ( acima de 18 anos ) .

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Por quê a Marinha Mercante Brasileira perdeu tanto espaço?

Abertura rápida e completa do mercado naval

A indústria naval brasileira ficou rapidamente desprotegida e não teve

como competir com a indústria naval internacional.

Falta de planejamento no uso do Fundo da Marinha Mercante

Caso do SUNAMAM

Falta de competitividade da indústria naval brasileira

Por ser um ramo industrial que sempre teve subsídios e proteções do

governo, nunca houve competição suficiente para se desenvolver

uma indústria naval de ponta no Brasil.

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Os estaleiros foram acusados de levantar empréstimos para fazer navios inexistentes e

superfaturados (levou até o suicídio de Paulo Ferraz, presidente do Estaleiro Mauá)

• Funcionários da SUNAMAM e de outros setores da administração foram acusados de fraudar contratos para beneficiar amadores e construtores

• Inadimplência elevada: cerca de 700 contratos em inadimplência (~ de 30% em valor)

• SUNAMAM extinta e suas funções (subsídios para o setor e gestão do FMM) foram passadas para o BNDES

• A SUNAMAM (Superintendência Nacional da Marinha Mercante) foi criada em 1969 para arrecadar fundos junto ao mercado financeiro para financiar o FMM (Fundo da Marinha Mercante), responsável por financiar a marinha mercante

• Ao final de 1983, o Governo herdara da SUNAMAM uma dívida de U$3,3Bi (U$2,0 Bi para bancos estrangeiros) por causa do endividamento para o FMM. Cerca de 40% da receita da SUNAMAM era gasta com os encargos da sua dívida

• O FMM (que era beneficiado com tributos dos fretes de exportação – 20% a 50% do frete) já não estava mais arrecadando como era esperado devido a uma crise no período que resultou numa queda nas exportações

Porque essa mudança a partir da década de 80? Escândalo da SUNAMAM: o

declínio da Marinha Mercante

Contextualização

Quem era o responsável por todo esse endividamento? “Escândalo da SUNAMAM“

Conclusão:

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Mas, por quê ter uma Marinha Mercante Forte?

Dependência do mar para o comércio exterior:

O Brasil tem grande dependência do mar, cerca de 95% (em valor) do comércio exterior brasileiro é realizado por via marítima.

Soberania Nacional:

A manutenção de uma frota mercante nacional pode ser muito útil em situações especiais como conflitos diplomáticos e/ou militares.

Se proteger das variações do preço do frete no mercado

internacional:

É fundamental para controlar práticas abusivas de preços do transporte marítimo.

Buscar divisas:

Por não ter uma frota própria de longo curso, estima-se que o país deixa de

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E por quê não investir na Marinha Mercante?

Custo de oportunidade alto em se investir na marinha mercante:

Temos um grande custo de oportunidade para se ter uma marinha mercante forte uma vez que o afretamento de navios estrangeiros é mais barato, não requer grandes

investimentos e a frota estrangeira é mais moderna.

Investir em outros setores: Ex. Portos

O Brasil apresenta outras deficiências que precisam ser sanadas a investir em uma marinha mercante, que é um “problema” que consegue ser resolvido com o

afretamento de navios estrangeiros.

Ex. É necessario a modernização e adequação dos portos brasileiros, que são desatualizados, limitados e caros.

(14)

 Foco de investimentos do governo é atualmente na indústria petrolífera (petrobrás com 40Bi em encomendas até 2012, Em 22/06/2010 a petrobrás aprovou um aumento de 30% nos investimentos até 2014, sendo este mais de 220Bi)

 BNDES aprovou entre 2000 e 2009 um total de 18,7 Bi para a indústria naval, só em 2010 o BNDES tem disponível para o setor 4,7 Bi

 Investimentos da Petrobrás: para atingir a meta de atender a Petrobras em 100%, na cabotagem, e 50%, no longo curso, a Transpetro começou a estruturar o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef)

 O Programa foi desenvolvido com base em três premissas essenciais: construir os navios no Brasil, alcançar um nível de 65% de nacionalização e oferecer condições para os estaleiros conquistarem competitividade, com a prática de preços e prazos internacionais

 Na primeira fase do Programa já foram contratados 23 navios(10 navios do tipo Suezmax - Estaleiro Atlântico Sul; 5 navios do tipo Aframax - Estaleiro Atlântico Sul; 4 navios do tipo Panamax - EISA - Estaleiro Ilha e 4 navios do tipo Produtos Estaleiro Mauá Petro-UM)

 Foco de investimentos do governo é atualmente na indústria petrolífera (petrobrás com 40Bi em encomendas até 2012, Em 22/06/2010 a petrobrás aprovou um aumento de 30% nos investimentos até 2014, sendo este mais de 220Bi)

 BNDES aprovou entre 2000 e 2009 um total de 18,7 Bi para a indústria naval, só em 2010 o BNDES tem disponível para o setor 4,7 Bi

 Investimentos da Petrobrás: para atingir a meta de atender a Petrobras em 100%, na cabotagem, e 50%, no longo curso, a Transpetro começou a estruturar o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef)

 O Programa foi desenvolvido com base em três premissas essenciais: construir os navios no Brasil, alcançar um nível de 65% de nacionalização e oferecer condições para os estaleiros conquistarem competitividade, com a prática de preços e prazos internacionais

 Na primeira fase do Programa já foram contratados 23 navios(10 navios do tipo Suezmax - Estaleiro Atlântico Sul; 5 navios do tipo Aframax - Estaleiro Atlântico Sul; 4 navios do tipo Panamax - EISA - Estaleiro Ilha e 4 navios do tipo Produtos Estaleiro Mauá Petro-UM)

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 Vemos que ao longo dos anos ocorreu uma mudança no perfil do transporte marítmo

do comercio exterior brasileiro, este que na decada de 80 tinha uma grande

concentração de navios próprios passou a contar com os navios estrangeiros, devido a alguns fatores discutidos na apresentação ( Destaque para o escândalo da

Sunamam.)

 A marinha mercante brasileira pode ser considerada bem deficitária atualmente,

apresentando uma frota desatualizada e com idade média alta

 Atualmente, o governo está investindo alto no desenvolvimento da indústria naval

brasileira

 Pelo ponto de vista político, acredito que seja necessário um investimento na marinha

mercante brasileira

 Pelo ponto de vista econômico, acredito que outros setores como o de infraestrutura

dos portos tenha uma necessidade maior de investimento

 Vemos que ao longo dos anos ocorreu uma mudança no perfil do transporte marítmo

do comercio exterior brasileiro, este que na decada de 80 tinha uma grande

concentração de navios próprios passou a contar com os navios estrangeiros, devido a alguns fatores discutidos na apresentação ( Destaque para o escândalo da

Sunamam.)

 A marinha mercante brasileira pode ser considerada bem deficitária atualmente,

apresentando uma frota desatualizada e com idade média alta

 Atualmente, o governo está investindo alto no desenvolvimento da indústria naval

brasileira

 Pelo ponto de vista político, acredito que seja necessário um investimento na marinha

mercante brasileira

 Pelo ponto de vista econômico, acredito que outros setores como o de infraestrutura

dos portos tenha uma necessidade maior de investimento

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Bibliografia

Site do Ministério dos transportes / Departamento de Marinha Mercante Site: www.portalnaval.com.br

Jornal Brasil Econômico: Matéria: “ Indústria Naval Brasileira Precisa de Frota Para o Comércio Exterior (19/05/2010).

Sinaval: Site www.sinaval.org.br Antaq: Site www.antaq.gov.br

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Referências

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