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Anno XVII

Hio- de Janeiro — Quarta-feira 4 de Novembro de 1891

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HUJA DO OUVIDO!»

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PE NOTICIAS

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PAGAMENTO ADIANTADO

TYPOO-APHIA

vo nu a «ktk »i. euraiiiin» it»

Tiragem 40.000 exemplares

1

Storootypuda o impressa nns maoliinas rotativas de Marinoni, na typographia da

sociedade anonyma « Gazefà. de Notícias »

lül.

,

NUMERO AVULSO 60 RS.

h assij-iluru con.;» m qujl.|ii.r dii e lerminin em lia de nurjo, juatio, Ml.ntl.ro ta itirnste

0 Sr. presidente da republica

ei

Segundo nps informam, o Diário Offl-" ciai devo publicar hojo uma proclama-ção f|iie o Sr. presidente dn Itepublica dirijo A Nação expondo largamonto os motivos quo o lovam a decretar a disso-loção do actual Congresso.

..'essa prçclftmaçao o Sr. presidonto da llopubllca annuncia quo brcTomonto con-vidará o' paiz a eleger os sous novos representantes.

Sabemos que foram tomadas as provi-deucias para quo a ordem publica nao seja alterada. ^\

mm.

O Sr. goneralissimo prcsldcnlo da Rc-publica tove hontom uma longa confo-rencia eom o Sr. ajudante-general o os commandanles dos corpos d'esta guar-niçuo.

A nova lei üo anonymato

As sociedades anonymas estrangeiras ou cm conimandila por acçOes, quo actual-mento funecionau. no paiz, são obrigadas pela recente lei a renovar opsàiàeAe au-etorisação, aflm dc poder cm continuar.

j pedido devo ser feito dentro de O.v, da publicação jPubliça^p]

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f4*4-kM. sessenta dias, contados

da referida lei.

As que o não fizerem, podem ser dissol-ridas e declaradas em liquidação ; seus representantes ficarão pessoal e illimi-tadamente responsáveis pelos compro-missos quo tiverem as mesmas socie-dades, c sujeitos á lallcncla, como se opo-rassem por conta própria.

Taes são as disposições íinaes do decreto EObre sociedades anonymas, nas quaes não acreditaríamos, sc"as não houvéssemos lido nas columnas da folha oflicial.

Não se pólo lovar mais longo o arbi-trio, o desconhecimento do direito alheio c das próprias conveniências nacionaes. As sociedades anonymas estrangeiras o\i em commandita por acções, que de presente existem no paiz, n'elle se esta beleceram o começaram seus negócios cm virtudo do-auetorisação que alcançaram dos poderes competentes, e depois de preenchidas todas ás formalidades exi-•

Tjidaspela legislação era vigor __L Por essa concessão,T'

jxo flaço* ,s5o, . i_ 'firam", •|-j*ujrci* _dram di se não

thoses enTquo por lei é forçosa a llqui-dação afltS-lptidá."

Como, pois, se lhes vêm exigir quoj dirijam ao governo novo pedido do aueto risação .

E' iníquo e absurdo. Qual será o objocl do pedido? Serem admittidas no paiz exercerem o seu commercio.

, Mas essa faculdade jã lhes foi dada, a possuem, já a exercem mui legitima-mente.

Tara que, pois, fazel-o?

; Duvidamos quo qualquer cempanhia estrangeira so submetta a semelhante injuneção,—salvo se no decreto quo lhe houver concedido auetorisação para func-cionar, estiver incluida a cláusula do poder ser cila cassada a bel-prazer do

governo. !

Se não veriilear-se esse caso, nenhum gerente ou director, o fará, se tiver con-seiencia, não só do seu direito, mas do sin dever para com os que lhe confiaram capitães.

Dada a concessão e preenchidas as formalidades legaes para tornar-se effc-ctiva, cila deixa do ser uma graça, uma mercê, para assumir o caracter de con-tracto, quo o governo, como uma das par-tes, não pôde desprezar ou violar a seu falante.

Nenhum gerente ou director fará novo requerimento, dizemol-o,porque, além de tudo, elle importará desistência do direito adquirido e reconhecimento de que ao governo assiste o denãorespeital-o, como se não existisse.

ii Nenhum o fará, porque, feito o podido, ípso facto obriga-se o peticionaiio, se quizer ntilisar-se da auetorisação, a con-formar-se com as condições que ao go verno aprouver impõr-lhe.

E de que natureza e alcance poderão ser taes condições, bem o deixam ver os diversos parugraphos do art. 84, nos quaes reservou-se o poder executivo o direito dc: 1* augmentar o ffitaii.ítm da garantia pecuniária que as companhias deverão iepositar para iniciar suas operações;

2' designar a estação fiscal ou o esta-belecimento bancário cm quo o deposito se deve elTcctuar;

3* ltevogar a todo o tempo a auetori-sação.

Reconhecemos acima que uma hypò-these lia em que o governo teria a direito dc exigir novo pedido de auetorisação. Agora, porém, accrn»:entaremos que, quando esse direito existisse, não devera ser exercido senão cm casos excepcio-•aos.

5u'imnt'*'i jus, sütiima injuria. Seria contra toda a equidade, já não attendendo a consideraçõesde outra ordem, quo a uma sociedade honesta, que pra-tica livremente o seu commercio, que trouxe para o paiz seus capitães e n'elle os empregou, concorrendo assim para a riqueza o progresso d'essc paiz, se reti-rasse repentinamente o direito de prose-guir, ou so lho impuzessem novas con-(lições de que não cogitara, contra as quaes suppunha-sc garantida, confiando na boa fé c respeitabilidade dos poderes publicos.

O paiz cm que vingassem taes theorias, ver-se-hia exposto ã mais severa censura de todos os povos cultos, talvez tx represa-lias cruéis, e aeria evitado por todos aquelles que a outra cousa não aspiram senão A segurança dc pessoas o bens, e A liberdade de exercerem uma profissão li-cita, segundo os dictames da honra e da dignidade.

Estas disposições do decreto não têm justificação possível.

Ella. sio, além do tudo, o formal des-mentido das mais s.lemncs promessas feitas ao iniciar-se o regimen da Ropu-blica.

"•'So

_» obrigou eile a respeitar Iodos os compron-i.sos regularmente contrahidos peb imperio deposto t

Em presença do facto. _'oita ordom nfto so admiro ninguom da baixa progressiva do cambio, o nem do qno os títulos brasi-leiros so depreciem de dia cm dia nas praças estrangeiras, som embargo do quo iámul* deixou o lirasil do pagar pontual» mente a sous credores.

EXPLICAÇÕES

Nfto foi om vão quo npellámos para o» competentes quo nos pudessem esclarecei* acerca das duvidas que hontem manifes-támos, sohro as razões da não saneção da lei dc responsabilidade do prcsldcnlo da Republico.

As cartas quo cm seguida publicamos, desfazem completamente essas duvidas o justificam o voto do senado.

«Eis ns cartas:

ii Levantando duvidas acerca da vola-<ão do senado, rolatlvnmento ho projecto da loi de responsabilidade presidencial vetado pelo executivo, o Gaseta cobriu com a sua auetoridado a mais faina appli-c ção quo sappli-c haja dado ao nosso moderno direito publico.

A questão acha-se tão explicita e cia-ramonto regulada pela Constituição, quo não admitto sequer a duvida.

O ai t. 53 estabelece dous tribunaes para o julgamento do presidenta da He-publica: o Supremo Tribunal Federal, para os crimes communs; c o senado pura o* do responsabilidade.

O projecto do lei cm questão otcupa-so exclusivamente dos crimes do responsa-bilidade.

Mas o ori.33 § 3' da mesma Constituição estatuo que o senado, julgando o presi-dente da Republica pelos crimes do ros-ponsabilidade, somento lhe applicará ai /,'__*.*.(» de perda do cargo _ ?* neap-C.-dade de e.v.-rcer qualquer outro, o isto som prejuízo da (_,¥__*. da justiça ordi' naria contra o condemnado. '***

E' manifesto, portanto, que, além da cnndcmnação política, que não pôde ir além da perda do cargo c respectiva in-habilitação, o condemnado está sujeito á acção da justiça ordinária, perante a qual poderá sor condemnado nas penas comminiidas pela legislação commum para os mesmos actos ou crimes.

Nem se comprehende n possibilidade de dar-se intelligencia diversa ao pre-ccito constitucional.

So erro houvesse, seria da própria Con-stituição, o não da lei em elaboração.

Masquem conhece um pouco o nosso diroito publico, quem d'cllo possuo algu-mas noções, sabe que não ha erro algum. O que ha, ê o desejo auti-patriotico de confundir cousas claras, para perturbar a execução do systema.

O senado c um tribunal politico c não judiciário: o seu julgamento, quo por isso mesmo é de natureza puramente politica, limita-so á destituição do cargo. Por con-seqüência, dada a condemnação, desappa-rece, ex-vi da sentença, a qualidade do funecionario. Em outros termos, o con-demnado deixa do ser .presir

político o aua «ehtonça do condomnaçfio uma medida.administrativa da caracter preliminar om relação ao processo Judl-clnrlo, o que toni do responder mala tardo, perante os tribunaes da justiça cominum, o cidadão já destituído datcargo do jirc.sldentii dn llopubllca.

lista _ a doutrina ensinada uniforme-monte por todos os publicistas o common-tuiloivs da Constitui ..'iu dns Estados Uni-dos, do ond. 6 originário o engenhoso mecanismo (1'este systema, o, omlttlndo por brovldiido suas citações, contentamo-nos por ngora com transcrevor em sun Integra os próprios textos da* Constitui-çOes dos Esiudos Unidos c Republica Ar-gontlnn.

Constituição dos Estados Unidos da America do Norte, soe. IV, art. 7' i

« Os julgamentos proferidos cm cnso do impiachmant não terão outro elfeito senão destituir o aceusado do seu empreso o declarai-o incapaz para oceupar qual-quer outro, lionorillco, de confiança ou remunerado, nos listados Unidos; a parte comlemnada, entretanto, poderá ser de novo sitbmetttdn a processo e julgada a punida, segundo as leis, pelos tribunaes da íustiça ordinária.»

Constituição da Republica Argentina, art. 52:

« Sua sontonça (do senado) terá npenas por elfeito a destituição do aceusado ou a declaração do sua incapacidade para oceupar qualquer emprego de honra, con-fiança ou cstipcndlado pela nação. Porém a parto coiideinnada ficará, não obstante, sujeita ú aceusação, julgamento c pena-lidade, conformo as lois dos tribunaes ordinários.»

DESASTRE Ni E. DE F. GENTCAL

MORTES E FERIMENTOS

S. Paulo, 3, ( 2 h. da t.) Honlem, no kilometro 107 da Estrada do Ferro Central, entre ns estações de S. José o Jacarchy, descarrillou o trem expresso que vinha do Rio.

O comboio compunha-se do cinco car-ros, sendo os dofcp/itaQciros do segunda classe, um com o compartímí^lo do cor-reio o bagagem, o os dois últimos dc 'sp_i; meira classo.

O trem vinha atrazado. Para ganhar a hora, o machinisia deu toda a velocidade á machina no kilometro citado.

Os dois primeiros carros, na oecasião dc entrarem cm uma curva fortíssima, des-carrillaram, ficando cm estilhaços, ca ma-china tombou para o lado esquerdo da

linha. '

-Passada a primeira confusão, vorifleou-sc que os tres últimos carros estavam in-tactos.

Sob os destroços dos outros carros havia grande numero de feridos, quarenta o dous dos quaes gravem^^^g cadavcw».ji,*,,•.-,*_>_.üi* tiibiT*' '-'""-*

do « Canal ¦>, nprosontada *dlrocta,monte Aquclle ministorio por Man.iel 1'ornnndcs do Oliveira Torto Junior o outros. :

Attendendo a quo se cogita do nssnm-pto quo alfecta oxcltislvnmento os in-teresses do município, iwnla.o governo quo assista a osso coiisrtho-çpnipotcncla para resolver a questão do.qtl-so trata, nns tormos do decreto n. 2W ío 2.> do fevereiro do ÍSDO; o uma vez.quo, rpspel-tndos os direitos da empreza conccsslo-naria n que so reforoo decreto n. 81U de 11 do outubro do mosmo anno, .-«o obri-guein os proponentos' n realisar, som ônus para os cofres públicos, os, molho-' rauicntos indicados polo engenheiro Julio Rovy nos ollicios o mnis dociimontoD que acompanharam o aviso do mini-terl. a meu cargo, do 27 dn junho do 1887, diri-gldo ú camara dos Srs. deputados. _

Polo Sr. ministro da ngrlcultnra foi declarado ao senado, om resposta ao seu olliclon. 59 do 2!) do setemliro ultimo, que o decreto n. SOO dc 18 dé outubro do nnno pnssado concedeu no coronel - Dlo-nyslo Cerqueira, Carlos Napoleão Poeta o capitão João do Rogo Biirros cessão* dijs terras patiImoniaos quo no* Estado dc Santa Catharina rovorterom ou houverem revertido para o domínio da nação,' mo-dianto a Indemnisaçao da importância quo para esso flm o governo despender ou houver despendido cm uma xona do sois kilometros para cada lado da linha da .estrada do forro que, nos termos do mesmo decreto, os concessionários são obrigados a construir, sendo presente-monto cessionária d'cssa concessão a com-panhia Estreito de ti. Francisco o

Cho-lim. ________

O ministério reunc-sc hojo om confe-rencia na secretaria das^reluções esto-rloios.

O nosso distineto patrício Dr. Vieira Monteiro, cx-primeiro secretaria, da le-gação brasileira cm Pariz c actualmonte ministro do Brasil em Bruxcllas. foi agraciado com a cruz do commondador da Legião de Honra, distineção quo re-ciisou, ii vista da disposição constitu-eional que não permitte nos cidadãos brasileiros acccitarcm condocorações cs-trangeiras.

;«.(*ói'-fosso direito ó perfeita-laò direito americano; e, para outra auetoridade, citaremos palavras dc Sotry no sou ímmentario sobre a Consti-iniia. ^-—

'onstituiçüo limitado a con-iferida pelo senado somento do funecionorio e á perda icidade para outro eiuprego, nente onviou o aceusado para ordinários, afim de roceber do seu crime. D'esto modo, quo as nossas leis castigam a capital, receberá o castigo què"'nti-f6rrespondo; a corrupção nos altos funecionarios será tratada com n mesma inexorável severidade que se applica aos mais humildes criminosos. »

Diz mais o sábio commentador: - Foi um acto de sabedoria, de sã poli-tica e justiça o separar-se, n'ostas espe-cies de processos, o que era politico do quo era puramente civil, remettendo-so um ao poder politico, o outro ao poder judiciário ordinário; confiar no senado o juizo e a condemnação politica, c ao ju-rado o juizo o a condemnação civil.__

Para dissipar as duvidas da Gaseta, parece quo isto basta.» ¦., ,

« Sr. reji-ctor. — Dé. accordo com pensar da commissão mixtá do que ema-nou a lei que define os crimes de res-ponsabilldade. do. presidente . da Repu-blica, corre-me o dever do oppor no sou editorial do hoje, sob a epigraphe — Le qalidade —, as razões de ordem consti-tucioiíal e jurídica a que atove-se aquella commissão, para declarar no projecto que organisou, que, em crimes de responsa-bilidade, seria o presidente da Republica julgado pelo senado, sam prejuízo da acção da justiça ordinária, qua julgará o delinqüente segundo o direito proces-suai e criminal commum. \ Estudando a questão do ponto do vista de sua eonstituclonalidadc, esqueceu V. a disposição do art. 33, § 3, da Consti-tuição, que é aliás o assento jurídico da matéria, para sô considerar, de um modo absoluto e nbstracto, a posterior disposi-ção do'art. 53, evidentemente subordi-nada á primeira.

Ora, o art. 33, § 3',dispõo precisamente o seguinte:

>> Náo poderá (o sonado) impor outras penas mais que a perda do cargo e a incapacidade para exercer qualquer outro, sem prejuízo da acçdo da justiça ordi-naria conlra o condemnado.»

E' principio do hermenêutica quo uma loi não deve ser interpretada por uma só do suns disposições, e a violação d'este pi-incinio ô que se mo afigura o vicio capital da argumentação produzida contra o trabalho da commissão mixta.

E' preciso não confundir, no estudo d'este ponto do nosso direito constitucio-nal, hypothcscs que são, no sentido da lui, completamente distinctas, secundo'6 um crime commum ou de responsabilidade aquelle que é imputado ao .alto funceió-nario, posto que cm um, como em outro caso. seja sempre a cainara dos deputados n tribunal competente para promover e decretar a accúsaçSo.

Se commum'q crime, será o aceusado julgado pelo Supremo Tribunal Federal; so. porém, de responsabilidade, pertencerá o julgamento ao senado, mas, n'cstn caso, sem prejuízo da acção da justiça ordinária contra o delinqüente, quo jà então tem perdido o cargo de presidente da Republica c como simples cidadão comparece perante os tribunaes da justiça commum.

Nem ha -is »'n idem na espécie. O se-nado sò poderá impor ao condemse-nado a pena do perda do emprego, ou esta aggra-vada pela Incapacidade para exercer outro, ficando á justiça ordinária a commi-nação das outras penas do direito com-mum, segundo a natureza do delicio e os elementos de sua qualificação jurídica.

Exercendo esta funeção do tribunal jul-gador, o senado, quando condemna, outra cousa não faz, ha theoria do direito pu-blico americano—que n'csta parte é o nosso—senão decretar uma medida do na-tiirezaadministrativa. posto que mediante as fôrmas dc um processo judiciário, cm garantia do aceusado. E d'ahi vem não poder o senado comminar outras penas, além da perda do emprego o a incapaci-dade, que cm muitos casos seriam insuf-flcientes para a punição do dilinquente c importariam grando injustiça, quando comparadas com outras mais graves, im-postas a funecionario de cathogoria info-rior, que incorresse cm crime igual r.o do presidente da Republica, no exercício das funeções do próprio emprego.

Os que combatem o projecto da com-missão, partem dc um p: nto dc vista er-ronco, quando estudam o papel do senado no processo pelos crimes ae responsa-bilidade do presidente da Republica; voem n'aque!Ia corporação um tribunal com a missão judiciaria d.i camara dos lords, na Inglaterra, quando, segundo a theoria do direito americano, seu papel é todo

?ÜÒ(:*-0* Ípíp-S_^^'':rcòJo cadáver fot ¦èhcohtràdo debaixo Aojender, o chefe do trem, Tliámàz fiagden1, o ajudante d'cste, cujo nomo so ignora, o bagageiro o dous' empregados do correio.

O foguista está jjra.vcmentc ferido ç. foi transpm-!a__kija__à<JÍ£-(«_a da Miserirj' cordia do Jacarchy.' "_r_

Foi tambem encontrado o cadáver de um menino cujo nome so ignora.

Logo que aqui so recebeu noticia do desastre, seguiu um trem do soccorros com ambulância, o medico Dr. Evaristo Veiga e o engenheiro Pereira Gabriel, do S. José.

D'esta estação partiu horas depois o trem de passageiros, qno aqui chegou ás 2 1/2 horas da madrugada do hoje.

A machina que trazia o trem descarril-lado, era completamente nova, como Iam-bom era novo o pessoal do trem. O ma-chinista pola primeira vez viajava da Cachoeira para cá.

Dizem alguns passageiros que vinte metros além do ponto em que so deu o desastre, ha um grande aterro .de ambos os lados da linha, de modo quo, so o dos-carrillamento ahi so desse,-uonbum cárrò escaparia.

O trem de soccorros ainda não chegou. Por informações, prestadas pelos pas-sagèiros aqiii chegados, parece certo qiie os passageiros da primeira classe nada seílreram em conseqüência do desastre, por lerem os guarda-freios d'esses carros apertado a tempo os breahs.

CmUE OU 5U.C.DI0?

Ha dons dias qne os moradores as. Avenida Magalhães, á rua do Haddnck Lobo n. 40, sentiam forte máu cheiro dentro da avenida. Hontem, como se activasso o fétido, nm dos moradores tratou de vôr so descobria de onde olle so eximia.a, e verificou que do quarto n. 10, onde morava João Cardoso do Figueiredo, estabelecido conj. casa de barbeiro, á rua de Gonçalves Dias, elevado numero de moscas varejas penetravam pelas veno-zianas. Coílocada uma escada, viram em cima da cama um vulto; -.immediata-mento coismunicaram ao criado da nvo-nida. o este, procurando o proprietário, * ** ¦-•¦¦¦ * -^-jcorrido. Este, tendo ilo quo diziam os mo

' "fia

Diário fias Câmaras

,3Í SENADO

Ao molo-dla o uni quarto,.achondo-ac prctnnles 39 Srs. senadores, foi aberta a suss-n,'»b a presidência do Sr. Prudente A nefa da .cisão antecedente foi np-provada' som debate. O oxpcdlento tevo o competente destino.

O 8r. Ilnnilr» Hni-eellOM declara que so hontem e.stlvcsse presente, quando ao precedeu á votação pelos dous terços sobro ti decreto definindo os crimes do respouiabiliilado. do presidente dn repu-blica, ou quo este oppo/. o veto, toria vo-tado pela proposição do Congresso, isto é, contra o veto.

Não pedindo mais nenhum Sr. aonador a palavra sobre matnvia do expediente, passa-se á ordem do dia:

Decisão da votação empatada no nrt. 2* da proposição da camara dns deputados, n. .83, sobro emissão, rcsgnte e con vor-são do papel do Estado, dó Banco dn Ro-publica c dos bancos emissores.

Não havendo quem peça a palavra 6 a-discii-tão encerra-la, o procedendo-se ii votação, 6 o artigo rogellado.

De conformidade coma decisão hon tom tomada pcio senado, qiio dispensou o intcrsFlclo, entra a proposição daTamara desdo l»go cm 3* discussão.

(Nas.jgalerias o nos corredores nota-se uma çnueuricnci.i desusada : muitos dé-putadáfc jornalistas, * membros do" com-mercio e do outras distinctas classes, c

algumas dumas.) .'¦-'

Podava palavra o Sr. Ruy Barbosa. (HaUOsao logo üm movimento do geral attoiiÇÍSí)

O.Stg-presidente concede-lhe a pa-

lavra.:'-O Hr. Uuy I._-_-1n>«-_ começa di-zendo. que o seu estado* dc saudo ainda lho nSO permittia oceupar a tribuna. E' todavia forçado a vir occnpar-se larga-mento da questão que so debato pela sua importância e gravidade, e por tor sido um dos'collabm adores do systema politico o financeiro da republica. Assim espera que o gj>|ndo, magnânimo como sempre, lhe r^lerará hoje a deficiência de seu me-rito, conio sempre tem feito levando principalmente ngora cm conta a singular posiç.ãí do orador na questão que se OgitOr

. Não so traia da defeza pessoal do or_**__i§fc$ia bem podia deixal-a á justiça do tempo. * - ..

Formou-sa o ohidgr na escola do res-peito 4 opinião quo so"*-Jflsjgira c_o -«Ui; vlcçõei-.sinceras c profundas, dite proeo-deu da altar- comprehcnsão do dever; mas ta/iibom o seu espirito sente a frieza do desprezo por aquelles quo j só preten-dem atacar a honra o a virtude cívica no tribunal da consciência publica.

O qiíã so liquida pois n'estc momento não ó á causa do orador, mas a da nação, que soiacha cm jogo.

Depois de outras generalidades, entran-do em matéria refere-so ao sebastianis-mo, c diz que a monarchia é um elemento

«-ÉMhêS.^.•/*.:¦ ;<*.'.vi*; .'--;;_•.-.,¦=«,

do algum dos últimos magnatas do

Im-perio.

Vat varias cltàçWsdo factos o do artigos do Jornal do Cvuimercio para mostrar como o ncu systoma foi appíaudido, tanto om relação ns emissões quo nuctorlsou, como á cobrança do imposto da impor-tação om ouro.

Entra om seguida cm um largo desen-voivimento pnra mostrar como não ú cx-cetsiva n actual massa do papel em cir-culação. Em sua demonstração compara com dndoi estatísticos a noasa situação quanto ti extensão de território c ú den-sidale da população com a Françac com os Estados Unidos, o d'cssas parallclos conclue qua n emissão actual está abaixo das necessidades.

Occupa-so cm seguida mais detida-mento das causas quo determinaram a baixa do cambio.

Mncontra n primeira causa nas medidas financeiras decretadas pelo Sr, Araripe, sohre as sociedades nnonymns.

Provou o seu suecessor nn pasta da fazenda pôr cobro nos excessos da bolsa, e então o seu systema consistia cm curar o doido cortando-iho a caboça I (llilari-dada.)

Proliigando o emprego d'cs.as medidas, cujos clfeitos foram desastrosos, o orador passa a mostrar qua a crise da agiotagem entre nós não.chegou até ondo forani os inglezes cm 1825. Ahi até so inventou uma companiiia para fazer ouro.

Refere tambem n propósito o que oc-correu em França por oecasião da crise do 1882..

O Su.' PnnsmuNTE observa ao orador quo já excedeu a hora destinada ú pri-meira parlo da ordom do dia.

O Sn. Saldanha Mauinuo requer ur-gcncla da discussão para que o orador prosiga cm seu discurso.

E' approvado. ti.

OSr.Uuynarliosa, continuando, trata do seus planos sobre o recebimento dos direitos de importação cm ouro. Lô alguns trechos do seu relatório para mos-trnr quaes eram as suas idéas a respeito dessas medidas. O seu suecessor pensa, porém, de modo dilTcrcntc.

Passando a assignalnr outras causas do baixa do cambio accentua a insta, bilidade das medidas do governo, pri-meiro decretando, o depois suspen-dendo o seu decreto sobre sociedades anonymas. D'csses c do outros factos nccumulados provém a desconfiança, fnetor dos mais importantes nas relações do commercio internacional.

Pnra mostrar como. os inimigos da republica procuram augmentar essa des-confiança, alarmando a opinião, conta o caso dc um telegramma, que foi d'uqui expedido para a Bahia, o abi aflixado, e i]tftT*_iV_Jrr-c<t Deodoro morto. IFlorinno apunhalado. AlíneldaBarreto aprisionado, .fil o quinhentos "Sftldados devastam o saqueam a capital. » (//Raridade.)

Indica denois como um do? .**".«í... fortes fnetores da oaixa do cambio o cxcc"__'.<>< de importação ; cita algarismos para provar a importância d'essé augmento.

Outra causa é a especulação do Banco Inglez, ha poucos dias, accentuada em uma publicação do secretario da legação ingleza ; ello ahi nflirma quo de facto o

hnmeni.i nn iiiMrté^-.Mfaiii-i «om o daver dc _*igitcW__o jí __^»_nt-d«. tado do putrefacção. DcitáC_o,'ãtrave..sado' na cama, envolto em um lençol e co-boíto..por um cobertor^ no infeliz en-contraram 4 profunda golpes de nava-lliá'f__-n.iiò*pescoço, òiitro sobre o cora-ção.é^dousenuum dos braços. Segundo Informações Q«*--'*-ólliÊmosi-soiibèmos qiio jl-__íi_atij^míi_i-__.- " 'n Figuqiredo, xr bue- líao .inipress^ ..,£;»^'Cs<»___

visihhós; pírYjjiié-Figueiredo .oa^a-sa ao vicio da' embriaguez, e todas jis noites entrava tarde para casa o era sempre o ultimo a sahir.

Ultimamente notaram es mesmos vi-zinhos que, juntamente com Figueiredo, costumava pernoitar um indivíduo hes-panhol, que diziam ser oflicial barbeiro, empregado em sua casa, o que desdo o dia do desapparocimcnto do Figueiredo não mais fora visto.

A navalha foi encontrada em cima do uma mesa. O cadáver foi remettido para o Necrotério. No chão, junto ii cama, havia uma grande poça de sangue.

Seria um suicídio ou um assassinato com o flm de roubar o assassinado, por-que diziam quo elle andava sempro com grande somma de dinheiro nos bolsos? Compete á policia averiguar o easo.

Foram detidos para averiguações o ge-rente e um oilicial do estabelecimento do fallecido.

O Sr. ministro da agricultura declarou ao governador do .Estado do Amazonas ter resolvido pôr a sua disposição, con-formo requisitou em ofiicio n. 12 de 28 do moz passado, os moveis e utensilios existentes na delegacia da Inspectoria geral do terras c colonisação.

— A's 3 horas.

Victimas do desastrèffalleceram os se-guintes empregados do correio i Luiz Baptista Moraes, praticante do 2' classe, o José Constancio' Lustosa, 3' oilicial. Joaquim Rodrigues dos Santos, car-teiro de 2* classo ficou gravemento ferido. Os dous primeiros vinham em serviço do correio ; o ultimo embarcou em

Gua-ratinguetá. ... , /

(Gasela da Noticias.) Do logar do senistro foram-nos trans-mittidas as seguintes informações :

Pelos vestígios encontrados no leito da linha verificou-se quo o descarrillamento oceorrido hontem (2) ás 4 horas e 18 ml-nutos da tardo foi devido a vir arras-tando uma peça da locomotiva, a qual, montando sobre om dormente na parte exterior do uma curva no kilometro 395, entre S. José dos Campos o Jaearèliy.fèz saltar fóra dos trilhos a locomotiva, qtie tombou.

Ficaram inutilisados um carro de ba-gagem o um de 2* classo.

Morreram: o machinista Regadas, o chefe de trem Thomaz Lagdon, o doils empregados do correio.

Ficaram gravemente feridos: uma

õriãnçsrfllh_~deumr.mmlgrantera*-iual

falleceu lioras depois; o ajudante do chefe do trem e um empregado do correio.

Feridos levemente : o foguista, o ba-gageiro e diversos passageiros de 2' classe:

A linha ficou pouco damnificada, c ás 0 horas da manhi de hojo (3) estava des-impedida.

O Sr. ministro do interior dirigiu hoh-tem a seguinto portaria ao conselho de intendencia:

-Com o ofiicio n. 500 de 17 de agosto ul-timo, o conselho do intendencia municipal submetida A consideração (Veste minis-terio o projeeto de postura quo adoptára em sessão do dia 8 do mesmo mez, rela-tiva á prohibição da lavagem de roupas nas estalagens e casas que não tiverehi quintal.

Attendendo não só a que, antes do estabelecimento de lavanderias publicas, não será possivei impor a medida, aliás ulil. da prohibição alludida, visto como d'est'arte se tolheria a liber-dade individual o não so daria remédio ao mal que so pretende evitar, mas aitjda ao parecer da inspectoria geral de hygiene, que addiiou nova providencia ao mencionado projecto de postura, re-solveu o governo approval-lo com ns mo-dificações constanfes da cópia junta.

Por esta oecasião cabe-me rccommen-dar ao conselho da intendencia que ás concessões quo por ventura haja de fazor para a installação de taes lavàndeiras, de-verá preceder uma conveniente divisão da cidade em zonas ou perímetros aprp-priados, ' o " quo nns contractos respo-ctivos não haja pri..legio, salvo i» gâ-rantia do zona restricta nps . limites ,do art. 1*-fdá. postura,'sendo, ou.trosini,: fixados os preceitos .hygienlços das coná-trucções o as regras para o funeciona-mento dos estabelecifuneciona-mentos.

A municipalidado solicitará do governo a concessão dos favores quo. para o fim de levar a efTeito esta medida nygichicí, excederem dc sua alçada.

Ó Sr. ministro do interior dirigiu ao conselho de intendencia municipal a se-guinte portaria:

o Remclto ao conselho de intendencia municipal, para que tomo na considera-ção que merecer, as quatro inclusas pro-postas referentes a melhoramentos no «Canal do Mangue», as quaes, acompa-nliádas do.» respectivos requerimentos, plantas o mais documentos juntos, ma foram transníiltidas pelo ministério da agricultura com aviso de 10 do mez pas-sado, em que declara nada ter que oppor quanto à realisação dc taes melhora-mentos.

A primeira proposta, firmada pelo Dr. Antonio Noves da It.chn, versa sobre a ab.rtura de uma avenida que, partindo da praça da Republica, vá terminar em dois boiilerards, um para a Tijuea, outro para Caseadura ; a segunda, pelo Dr. An-tonio Ferreira Pontes, rcUtira ao estabe-lecimento de um mercade; a terceira, por Morris N. Kohn, sobre a consiriiçção de U-iboiil. rard; a quarta,finalmente, sobre o estabelecimento de um grande mercado em toda a zona div duas margens

cambi» cata mon

Portaria a que so refere:

« Art. 1* Logo que forem estabelecidas lavàndeiras publicas, será expressamente prohibida a lavagem do roupas em casas quo não tenham quintal e nos pateos in-ternos das mesmas casas, bem assim nos pateos ou avenidas dns estalagens que cs-tiverem situadasa 1,500 metros no máximo das mesma lavanderias, não podendo ser feita sobro os telhados, nem abi expostas ao sol roupas molhadas .

Art. 2'. Todos os hospitaes e cosas dc saude serão providas do lavanderias cs-peciacs, em que sc empregue processo chimico e a vapor para as roupas dos respectivos estabelecimentos, marcando-se-lhes o prazo de seis mezes.

Art. 3*. Incorrerão na multa do 10S a 308 o do dobro na reincidência os infra-dores da prci n'o po tira.»

*_* .

as instituições republicanas.

Siiio esses os que ainda hoje, quando a dèsòrdím passa pelas ruas, applaudem das janellas dos hotois.

Nn ouinião do orador, não ha a temer o sebiisíianitmo. A republica unitária podecii..levar á,restauração raonarchica: mas^.-dr-sTalismo matou-a. ^ . —_nrt»ifova***** •_u-ttt.i_.cS--- -««atras /-st*-*** pois, ao nbrigo_l_sso perigo. .

O que haé ã-eampanha do descrédito, que se fnz subterrâneo, o qno explora todas as fontes da mentira; 6 a politica dos aventureiros, quo se manifesta na immidencia.dos mais cynicos e na au-dama dos mais ousados.

E' no terreno das finanças que elles principalmente operam, promovendo a crise que atravessamos.

Mostrando como so unem esses vários elementos perturbadores, para os quaes muito valem o cabo submarino e a City, o orador rememora a historia de hontem, para que a. opinião reconheça a futili-dado das aceusações qne sc fazem con. tra as medidas que foram decretadas pelo governo provisório, e os perigos in-caiciilaveis a quo nos expõem os que querom-fazer ohj'a por essas*intrigas.

O orador não respondo ás aggrcssBos pessoaes; ha affrontas que santlficam os quo-as soffrem, o são como que a-sua-glo-rlficaçiío.

Refere-se-n'cste ponto a um conde- do império qué. foi uma das suas primeiras visitas depois de 15 dc novembro, e que lhe fez então protestos do lealdade.á republica. Entretanto, ha pouco cila pu-blicavá um papel, que vivamente impres-sionou o. orador. Comb a aranha da ruina parecia tecer uma teia para tudo ehvol-ver.

O orador como que dá a entonder quo ha n'csso documento a collaboração de certo inimigo da republica.

Por tüdó isto o orador vai fazer o in-ventario da herança que a monarchia na questão financeira deixou á republica, declarando o que encontrou om 16 do no-vembro o ministro da fazenda.

Expõe então minuciosamente o estado cm que se achava o ultimo empréstimo ; as operações do governo com o Baneo Nacional; os privilégios d*este, e o con-tracto do resgato do papel-moeda.

Desenvolvendo todos estes pontos, pro-cura mostrar como o cambio c artificial, a como a sua queda, sc devia dar fatal-mente logo quo se esgotasso os recursos do imperio; afllrma que não tinha seriedade o contracto com o Banco Nacional para a convcrtibilidaJc, c que por tanto esse banco não podia satisfazer ás necessida-des do paiz.

Sustenta igualmente que foi o Banco Nacional que iniciou as especulações da bolsa. O aglo do 453 em cada uma das suas acções foi a origem fatal d'csse jogo, que ainda na monarchia se fez em con-dicções estupendas.

Lò vários documentos e diversos ar-tigos para justificar estas nllirmações.

Toi assim .que a republica encontrou formada ilò paiz uma'crise ècnnon.ica. O cdifl-hi quo de_ab(iií fò* esso levantado nas; Vésperas da revolução.; olló- devia cahir em ruínas' logo que se proclamou a republica. .

O cambio não desceu por eotisa da ro-volução, nem nelas medidas do ministro da fazenda da dictadura.

Attendendo á aceusação que lhe tem feito de haver sustentado o cambio com recursos do thesouro, logo depois dc pro--etamada-a-rcpublicar diz quoé Verdade,

flnancéiri EstranB Rnali

ousado por esse banco, 'fm milhão esterlino, que se articulam bs.argumentos,

dt-WsW

Er.c;rron-se hontem, conforme prévi--mente fora annunciado, perante a con-pregação da Faculdado dc Medicina, a inscripção do concurso ao logar de pre-parador da cadeira do phnrmacologia c arto de formular. Estão insei-iplos os Srs.: Dr. Francisco Alpueu Cavalcante de Albuquerque, e pharmaceuticos Fran-cisco Gomes Bittencourt c Antonio Au-gusto Ferrari.

Hontem, ás 3 horas da madrugada, os gatunos, arrombaudo' as paredes aos fnn-_03 das c__..s da rua do Mattoso n. 145 e da de Mariz e Barros n. 25 A, subira-liiram das mesmas diversos objectos e valores..

mas consta do seu relatório, onde o fado está consignado a fl. 313.

Lê o trecho, justificando cm seguida o acto pelns cireumstancias extraordinárias da revolução.

O governo provisório não podia hesitar em tomar essa resolução pari evitar o descalabro, salvando interesso do ordem muito superior..

O quo praticou o governo foi simples-mente um acto do bom senso. Sc não procedesse assim, o cambio teria sido sero.

Compara o orador este procedimento, nas cireumstancias extraordinárias cm que se achou o governo da revolução, com o que tiveram os ministros da mo-narcliia, sustentando muitas vezes altas artificiaeí por meros caprichos, para fa-zèrcíii figura, e não porquo noonsclliass* a medida um grande interesse publico. Depois de muitas outra, considerações, passa a mosTrar como os ministros do governo provisório acharam nn espolio da monarchia a pluralidade de bancos emis-sores e n garantia das emissões sobre titulos do Estado.

Cita as leis de novembro de ISSl, 5 do janeiro de 1SS9 c 0 dc julho do mesmo j anno, apoiando-so ainda na õ;iiniab dò i S.*. Affonso Celso, sustentada cm um dis-curso proferido no parlamento o cujo trecho lc ao senado.

O orador, tendo, eomo ministro da fa-zenda, dc escolher a garantiu das emis-soes entre ouro o apoli.e3, não podia hesitar em respeitar as tradicções. Não

cita a opinião do barão dc Mauá, mas a -deio cm

senado •íltóít«vrt^*1-'hbnt!Ími . projecto'- lò- S«*: A..Çavalcaritl^qt--; geitou. •¦!¦¦'¦¦".. ¦ ._. ¦,.':...-.

Não lhe parece que esse silencio pOMft robiistccer-o credito ou tranquillisar a

¦I praça. . .

'***' O Sr. _.A'OT----BAHciJt-__s-(-in aparla) diz quero nobre senador pelo Rio*OtronJo do ísorle podia ter apresentado o seu projecto na commissão mixta, e ahi seria discutido.

O Sr. A. Cavalcanti («di parte.) Ai?. que.não apresentou o projoeto na com-missão, porque lá tratava-so de syndi-catos.

. Ha reclamações e protestos contra este aparte, dizendo alguns Srs. senadores quo é uma offensa á commissão.

O onADor. observa que dou a hora, e tambem não tendo mais forças para con-tinuar, pede para continuar amanhã, por ter ainda muitos pontos do que se oceu-par, grandes questões que importam á defeza da republica. (Ifti-.o bem, muito bem. O orador é comprimentado.)

A discussão fica adiada pela hora. O Sn. PtiEsim-NTE dá para hojo a se-guinte ordem do dia:

Continuação da 3* discussão da propo-siçãof da. camara .dos,, deputados sçb.o, émissãó-resgatò o conversão do

papel-moeda;

3' discussão da proposição da camara dos deputados, n. 45, regulando o modo pcl(> qual os auditores de guerra não per-derão os seus logares;

2* dita da proposição da eamara dos deputados, n. 72, elevando a lOOgOOO men-saes a pensão concedida a D, Maria Joso-phiná Pereira Pinto;

2* porte (das 3' horas da tarde em diante ou antes):

Discussão das emendas oflerecidas e approvadas na 3* discussão dn proposição da camara dos deputados n. 09, regu-lando a extradição de criminosos entre os Estados e ontro estes e o Districto Federal; 3* discussão do projecto do sonado, n. 58, sobre transferencias do praças do exercito para a reserva ;

3" discussão do projecto do sonado, n. 54, concedendo ao capitão reformado do exercito, Luiz José da Fonseca Ramos, melhoramento do reforma;

3* discussão da proposição da camara dos deputados, n. 00, sobre próprios na-cionaes, nos Estados.

Levanta-se a sessão ás 4 horas da tarde.

CAMARA DOS DEPUTADOS

PRESIDÊNCIA DO SR. B3R3ARDIK0 CAMPOS

Ao meio-dia abre-se a sessão, sendo lida c approva la a acta da sessão ante-cedente.

E' encerrada a discussão unica do pa-recer n. 226 (da commissão do policia), suspendendo a disposição do art. 163 do regulamento, relativa ávotaçáo,das ma-terins em __2* ãisciissáo, para que seja votado por. titulos o projecto de lei elei-jòrnl.', :.!>' ¦'¦-.¦¦-.-.

Não havendo numero para se votar a matéria encerrada, entra cm discussão o orçamento' do ministerio da instrucção publica, correios o telegraphos.

- O Sr. Er leo Coelho continua a discutir o assumpto, no quo fora ante-hontem interrompido pela necessidade de se ..entrar na votação dos projectos dis-eutídos. Trata-da-nomeaçáo- dc; lentes, declarando que no provimento de cadeiras o Sr., D. Pedro II era correctissimo. Ellé, orador, apezar de ser republicano histórico, concorreu a uma cadeira ra escola de Medicina, c embora estive"sse á frento da propaganda, taes foram as suas provas de habilitação, que o ex Imperador o fez nomear. O principe deposto, n'cste as-sumpto, era de um espirito altamente jus-liceiró. Néni sé pense que o orador ê so-bastianista; nunca o foi, mas a verdade deve-se dizer, custe o que custar.

Nem todos os nomeados são compo-tentes; o orador, porém, não quer discutir individualidades, não pretende sahir do terreno dos princípios. Foram preteridas muitas pessoas que tinham direito aos logares preenchidos por indivíduos atè extranhosaos corpos docentes. Leo pa-recer da commissão respecliva sob:-e lentes sem cfnciirso.

A Constituição incumbe exclusivamente ao Congresso legislar sobre o ensino su-perior no Districto Federal. E' contra isso. Passa a tratar da importância que cush á nação cada bacharel de S. Paulo c Te. -nambuco o cada doutorando da Babia ou dulCapital Federal. Um doutorando da D. h'.. custa lS:00OS; csVa somma terá do subir niuito; cada engenheiro da E.coh Polytechnica custa 13:0003 o tanto. Entra em muitos outros dados estatísticos para demonstrar o que diz.

Pen.a qno a instrucção deve ser minis-tr.ida pelos muni.ipios. Que interesse ter.i o Amazonas c;n que aqui exista ufh Gymnasio Nacional de educação?

Não se invoqrc .i Allemanha como iro-matéria dc educação, porque

este pnl/. b uulvciiiitarlo o eucnclaliriCiito oilicial.

1'ii-isa n demonstrar quo o Sr. Uchfia tem commettido uma longa séiie do dc_. .certos o não se tem revelado ua altura da pasta du instrucção publica.

Quer a instrucção livro pela iniciativa particular.

A Idéa principal a que obedecem-todas ns suas emendas ,'• transferir para o.Dis-tricto Federal todos os serviços drfflni-trneçiin que aqui existem o quo figuram nas taboas orçamentarias.

Pretende tnmbcm extinguir os cursos anncxos.

Em foca da democracia, para nuo augmento da vencimentos para os profes-sores públicos 1

Já ncha do mais a jubilação quo so concede, sem condição alguma *, qjicr n jubllneão apenas cm caso do Invalide/.

Infelizmente esta republica tove n má sorte do ser confiada u um chefe de Estado qun nada entendo (Postas cousas.

Attnci ns gratificações addieionaes como uma immornüdatlc.

E' nesto ponto interrompido pelo Sr. presidente, quo lho observa estar torml-lindo o seu tempo. O orador requero a camara concede mais meia hora.

Propõe quo so supprlmam ns gratlfl-cações addieionaes nos fonccionnrlas ad-minis!.ativos da Faculdado do Medicina. Quando foi director d'cstn escola, propô. ao governo que diminuísse o numero dc conservadores e augnicntassc n dc bedéis. Não h.i frasco nenhum, nrmnrio do ferro, qualquer cousa emfim, que não tenha um conservador ganhando 2:4008. tanto quanto um escripturario do the-souro.

Propõe quo se transformo o Internato (Posta capital cm externato.

Passa tambem n tratar do instituto dc hygicno, propondo reformas a reipcito.

Quer u juncçiio das cadeiras dc medi-cina legal o do hygiene publica, medida esta quo já cm tempo propuzera ao seu mestre, Dr. Benjamin Constant.

Não iò as suas emendas para não fati-gar a camara, mas fati-garanto que cilas rcolisani economias superiores a 2.700 contos, sem desorganisar um só dos insti-tutos As educação.

Repete, para concluir, que sempro ac-cusou Benjamin Constant dc ter consen-tido quo o presidente da republica, n'um regimen federal, estabelecesse um regi-men dc instrucção verdadeiraregi-mente uni-versitario.

E_ pela liberdade absoluta de ensino em imtílutos de educação, de todos os graus. Não perdoa tambem ao grande morto o ter regeitado o posto de chefo do governo provisório, que lhe competia por todas as suas qualidades moraes, porque só por este meio poderíamos ter uma republica séria, honesta, real.

(O orador é muito comprimentado). Entra em votação o orçamento geral da receita, que é approvado e adoptado cm 2' discussão.

)•;' npprovado o parecer n. 223 (da commis-^o de policia") suspendendo a dis-posição do'a.-.-_G3 do regulamento in-terno, relativo á Mação das matérias cm 2* discussão, para quÓTS^iavotado por tl-tulos o projecto do lei clc-itoriíA*

Entra cm votação o projecto.^— , E' approvado o titulo primeiro. O Sn. Freitas requer preferencia para a votação das emendas que tem parecer favorável da commissão.

i R'. npprovado o requerimento. -;ievanta-so,animada discussão, no vo-1(i it»r-íO' tilna.emonda do Sr, Freitas ao uft »rt.•;_t; traiaVa-se tfe-se ¦tiber.-M-os.anal-fl-P-fl'—Vr*-1— pelo regulamento Al-Bt vlmânlP'''fVEa_t|_m

nnaes. !>.*>• >ife__ í.»_í':

Fot rogeItn__-_J_in$isHtoB ¦.-»-.•-.. E' approvada ií -eguIn»^»itfèfiiiÈi«6 art. 3* : Em vez do — no._dia 5 de' a_HI do ultimo nnno da legislatura — diga»so

. no dia 5 de abril do cada anno. Ao nrt. 5' nccrcscento-se — tendo o presidento o voto de qualidado om caso dc empate.

Ao art. 7* § _•: Depois das palavras— 4*,*o 7'—accrcscento—e 8*. — A. Milton. Ao art. 9' — in-fine acereseente-se— dos quaes se dará recibo. — Rodrigues Fernandes.

Ao nrt. 9', § 2' (ultima parte): Sub-stiluam-so as palavras — no caso de em-pate, considernr-se-ha o mais velho—por estas outras — no caso do empate, a sorto decidirá. — A. Milton.

Ao § 3' do art. 14: — Depois das pala-vras — vindo do paiz estrangeiro o antes das — ou do outro Estado —accrcscento-se: de outro municipio do mesmo Estado. Sala das sessões, 22 de outubro do 181)0. — Chagas Lobato. .

Ao art. 17 : — Em vez de— ser inelu-idos pclá commissão'^'diga-ío ser quh-litieados o alistados pela commissão.— Santos Pereira.

Ao art. 17, letra 5 :—Substituam-so ns polavras — ou outro qualquer documento suppletivo, por estas —ou outro qual-quer documento qiio provo a maioridade civil.— -1. Milton.

Ao nrt. 20, § "2* : — Substituam-se ás palavras — 24 horas, por estas outras — 48 horas.—.4. Milton.

Ao art. 20, § 4': — Em Iogar do tres dias, diga-se — oito dias.— A. Milton. Ao art. 27 : — Supprima-so a ultima parte do artigo. — Augusto de Freitas. Ao art. 23: — Accresconte-se no fim — lançando-so as averbações necessárias, em soguimenlo a eada nome no livro re-'spectiro.— A. Milton.

AO art. 28—accresccnte-se—§ 3' con-clnido o alistamento, a commissão mu nicipal mandará Immediatamente tran screver no livro do notas do tabellião a lista dos eleitores qualificados, da qual deverá dar certidão a quCm solicitar.— Fernandes. ¦

Ao art. 29, § 3*—aceresconte-so as pa-lavras — sem que o eleitor—as seguintes —on sen procurador assigne.—Augusto de Freitas;

Ao § 3' do nrt. 29: accrescenlo-sn «sendo admittido a assignar pelo eleitor que não pudor escrever, outro por ello indicado-.—Borges de Medeiros a outros. Ao art. 31—súbstilna-so pelo seguinte: Não poderão sor votados para deputado ou senador:

e' os secrotarios do govorno nos Es-tados;

c) os ajudantes-gencraes do exorcito ou armada;

f) os commandantcs de districtos mili tares;

¦ g) os commandantes de corpos militares ou dò policia nos Estados em qno. exer cereni as stins' funeções, equiparado i estes o Districto Federal.

Paragrapho unico. A incompatibilidade acima definida vigorará até-,seis mezes depois do cessadas as funcçOe.. dos refe-ridos funecionarios.—Augustode Freitas. Substitutivo ao art. 31.—Substitua-se pslo seguinte:.

Art. 31. São inelegíveis para o Con-gresso Nacional:

Os ministro» do presidente da repu-blica e os directores de sua secretarias c do Thesouro Nacional; *

II Os governadores ou presidentes e os vice-govornadores ou vice-presidontes dos Estados;

HI Os commandantcs de districto mi-iitar no respectivo districto;

VI Os funecionarios militares, investi-dos de commaninvesti-dos de forças de terra c mar nos Estados em quo os exercerem;

As auetoridades policiaes;

VI Os commandantes c. oíKciaes dos corpos do policia e milícia; '

YII 03 membros do poder judiciário federal;

VIII Os magistrados estaduaes. salvo se estiverem avulsos ou cm disponibilidade mais de um anno antes da eleição;

IX Os funecionarios administrativos, federaes, estaduaes denii-éivcis iiidepon-dontemenle de sentença nos respectivos Estados.—Jurfío do Brasil.

Ao art. 32: — Conforme o disposto no art. 24 da Constituição, não pódc ser eleito deputado ou senador ao Congresso Nacional o cidadão quo fòr presidente ou director de banco, companhia ou empreza rpie'gozar favores do governo federal, indicados nos números abaixo (as indi-cações são as do projecto.)

Artigo. O cidadão que, eleito deputado on senador, aeceitar qualquer dai com-missões constantes do artigo anterior, tím por esse facto renunciado o mandato legislativo, Ceando considerado vago o

cl.ii*_io1,ftr* M nmiM,ar Piwwlor a nor. Sala daiiOMOM, 22 do outubro Uo 1891. —Chagai Lobato.

__ «,!.*'. ?_! An ",' 2 a'c"° •"¦"«o

nôera-Sm iciii «uio mó mu mew, iU,tca iln eleição."li".? <» Wlnto:- ou os «uo o

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i qj ¦ i?,u •'«•¦i'0'*<*í.._».

í™.... "' *¦"¦ Aco.o».oiile_i-_o ns pa« i™.«_____".ü °.1.* __'• ••'•¦••ver «•«''tendo por oecasião da eleição.

Sala das _os«5^, 21 de outubro do 1891. —Leovigildo Filgueiras.

J\\ «htohdôr-se^lift,, por ultimo anno do periodo presidencial, para os el.elto. da presento artigo, o om que so der n vaga q!'0nivf,r ''"««"".procncliidn, contnndo-so atu 00 dias depois da mesma vaga. ti. 11, —J. I . Meira de Vasconcellos.

E aniiiinclada a votação da seguinte emenda :

An nrt. 37 : - Substitua-so pelo

so-guinte *

A eleição do dopnlndos tambem serit*' reita por J.stndos, sendo a estos enulna -ralo o Districto Federal.

Paragrapho unico. Cada eleitor votari çm lista incompleta, contendo tros qunr-tos do numero dos deputados do Estado ou do Dlittlcto Federal, o, quando esso;.-. numero não fòr dlvlsivcl por quatro, addiclonará na mesma lista a fracuão ou fracçues.

S.ila das sessões, 21 do oulubro de 1891.' — Laoviiiildo Filgueiras, - A- Milton. v. dada por npprovnda. Varlds depu-tados protestam o pedem verificação da* votação. A sessão torna-se tumultuosa.

O Sr. Mornc* narro* requer . votação nominal. (Trocam-se muitos npartes. Itosurgc o tumulto. O Sr. pre-sidonte suspende a sessão, visio nio Serem nttendidas ns suas observações.)

Continua n sessão doz minutos 'depois. Procedc-so á chamada.

Picspondem sim os Srs.: índio, Nln», Chermont, Bacellnr, Costa Rodrigues, Martinlio Rodrigues, Barbosa Uma, Be-zerril, Scrpn, José Avelino, Bcvilacqua; Nascimento, Itelumba, Tolcntino, Gon-çalves Forreira, José Mariano, Juvencio, André Cavalcanto, Meira. Bellarmiuo Car-neiro, Oiticica, Rabino, Tosta, Itios, Se-verino, Paula Guimarães, Milton, Sodr5, Dionysio, Filgueiras, Hermes, Manhã», Cyrillo, Oliveira Pinto, Virgílio. Guana-liara, Oiirique, Vinhnos. João Pinheiro, Pacifico, Stocklcr, Matta Machado, Al-varo Botcllio, Domingos ltocha, Domin-gos Porto, Mendonça, Miiller, Campos, Schmidti Lacerda o Cassiano do Nasci-mento. (Ao todo 51.)

Respondem «flo os seguintes Srs.: Bolfort Vieira, Ucliôa Rodrigues, l.o-driguo- Fernnndes, Henrique de Car-vnlho. Anfrisio Fialho, Nogueira Para-naguá, Pires Ferreira. Frederico Borges, Sá Andrade, Joaquim Pernambuco, l!ay-mundo Bandeira, Pereira Lyra, Espirito Santo, Ivo do Prado, Oliveira Valladão, Fe-lisbclloFreire, Auguslodo Freitas, Paulo Argollo, Garcia Pires, Santos Pereira, Cus-todiode Mello, Medrado, Pires e Albuquer-uc, MunizFi-cii ..Alhaydc Junior.Foi seci iermes, Kilo Peçanha, França Carvallio, Baptista da Matta, Frdes da Cruz, Ei-ico Coelho, Aristides Lobo, Fiirnulm Wer-necl., Thomaz Dellino, Antonio Olyntho, Badaró, Leonel Filho, Chagas Lobato, Jacob di Paixão. Gonçalves Chavt-s, Fe-liciãniK.Pennn, Dutra Nicapio. Manuol FulgenciòvAstoIpho Pio, Carlos das Cha-gas, Costa^Laehado, Pallota, Ferreira Rabello, João N<i'iz,, Fraricisco*Gl1cerio, Cesário Motta, Mor_*i»Pa.ros,l.on.ingos da Mornos, Mursa, Rodrigues Alves, Alfrodo Ellis, Moreira da Silva, Ar.tónio Azeredo, Caetano de Albumierque,Marc-_-&de Ma-... -'"ujujàft Gonçalvos, VT-tVírino

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emenda''eTptij*.

jecto da commissão mi...í-1-iiÍ seja .a cloição feita por distríc

deputados, cqtiiparando-so nos Estados). para tal fim, a Capital Federal.

Passa-se ao expediente.

Faliam os Srs.: Gliccrio", nprêsenfáMÍõ um requerimento em que solicita infor-mações do ministorio da agricultura; Pires Ferreira o Arthur Rios, aquello sobro o projecto de auxilio ás victimas da secca do Estado do Piauhy o este sobre idêntico projecto, com relação ao Estado da Bahia.

Levanta-se a sessão.

Continua hoje a votação do projecto de reforma eleitoral.

Moléstias dos olhos.—O f)r. Neves da Rocha, especialista. Consultório, ma Pri-meiro do _J_MCV*. 8, de 11/2 ás 4 horas. -ife."" '' i\ov\ismi"to*te™i**«$m£h.M.*r)-centrado umaspedrK. do còr brarica,' inglez o morador i O subdelegado da Gloria ¥8

daver para o necrotério, ond., , _ ser photngrapliado, os Drs. Rego BarfOS e Nemosio Quadros procederam a exame o nutopsía.

AlfredoKnauss sahiu ás4horas dama-drogada do hotel, aflm de embarcar pnra a Europa, sondo o seu cadáver encontrado com diversas contusões no rosto, paro-cendo tratar-se do um crime.

Nas roupas do cadáver foram encon* Irados 8'0 rs. em dinheiro o uns papeis, sendo certo quo o fallecido dispunha do bens.

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^TT-iiraâ^LwivI. t»l M. apl» MH»iM|._JMtra io iiot-i*__£*ii. * _• mminees-le. délié-s.de O Sr. ministro da agrieultnrapuctorisott o governador do Estado do Rio Grands do Norte a nomear o agrimensor pratlio Elias Fidelis para servir na colônia An-tonio Pi-adn, o para auxiliar da mesma •olonia Bento de Lavra Pinto.

Já estão na escola nacional do Bellas Artes os caixões que contém os quadros que o Sr. conde do Figueiredo adquiriu no Salon, do Pariz, esto anno, e offertou aquelle estabelecimento do instrucção artística.

Dentro em breve terão os nossos ama-dores o profissionaos oecasião do avaliar _hk oiTerln do Sr. conde do Figueiredo.

Na 17* pretoria foi n.I__ado o primeiro proclama de casamento do Dr. Luiz Jose de Oliveira com D. EüsãLaúra déO^-teira.

O Sr. Dr. Tupinambi, 4* delegado do policia, remet.eu hontem os seguintes ia-qiieritos:

AoDr. juiz da 3* pretoria, o inque» rito sobre o espancamento de Sopbia Ro-2embei*g,.em_que_são- aceusados como autores Mathildc Frcnt c Blum do tal; o inquérito a que procedeu acerca dos dis-turbios havidos na noite de 9 do mel findo entre populares e a força publica. Ao Dr. juiz da 1* pretoria remetteu o inquérito sobre debentures falsificados da Companhia Geral dc Estradas de Ferro* O Sr. senador A. Cavalcanti pede-nos para declarar que o aparte dado lioutêrt. cm resposta ao Sr. senador R. Barcellos foi esto :—»N:"o fiz parto da commlssfic. assim como ní.S o faço de syndicatos. _E, portanto, sem a menor allusáo oi-ensiva a quom quer quo seja.»

O Sr. presidente da republica assistia hontem á missa mandada rezar por ..Im» da baroneza do Ja?uaiíio, seguindo depois para a casa do Sr. barão de Luccna*

Vimos ha dias no excellente estabeleci-mento do joalheiros dos Srs. Loureiro & Roque, á rua dos Ourives, uma delicada c nv.mosa obra de ourivesaria. E'um»' pe^a -"íi fórma dc chalet, quo servo ao mesmo tempo de tintciio c de guarda-jóias. O trabalho c delicadíssimo e de uma grande ditl-culdade. Esta peça foi feita em Portugal, c esteve na exposição de 1 _ri_. lendo o seu auclor um dos principaes pre-mios.

Assumiu hont-in o cargo de snbucie-gado do 2* distri-to da fre?:cc_ia da Bant'Ai*.na o tenente- Joio _o Costa Barros Sayão.

Referências

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