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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL- RIO-GRANDENSE CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS NÃO LICENCIADOS

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS NÃO LICENCIADOS

AVALIAÇÃO REMOTA EM UM CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

LUCIANA AZEVEDO DOS SANTOS

Pelotas/RS 2021

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS NÃO LICENCIADOS

AVALIAÇÃO REMOTA EM UM CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

LUCIANA AZEVEDO DOS SANTOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Formação Pedagógica para Graduados Não Licenciados do Campus Pelotas - Visconde da Graça do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Licenciado na Educação Profissional e Tecnológica.

Orientador: Vinicius Carvalho Beck

Pelotas/RS 2021

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RESUMO

O presente trabalho objetiva descrever e analisar a metodologia de ensino remoto utilizada em um projeto de ensino para estudantes de um curso Superior em Tecnologia em Agroindústria durante a pandemia de Coronavírus. A metodologia utilizada foi a entrevista online que é uma técnica de coleta de dados de natureza qualitativa. Pôde-se constatar que a metodologia que o professor responsável pelo projeto utilizou nas suas atividades pedagógicas remotas desenvolvidas na plataforma de ambiente virtual de aprendizagem MOODLE, constituídos pelos momentos assíncronos e síncronos semanais, através de uma sala virtual para orientações das atividades foi satisfatória, contemplando o ensino e aprendizagem e a troca de experiências, favorecendo a interação entre professor/aluno e entre os alunos, promovendo o vínculo acadêmico entre educando e educadores através do projeto de ensino, durante o período de distanciamento social, devido a Pandemia de Covid-19. No entanto é importante ressaltar que o professor responsável pelo projeto esteve extremamente atento as limitações de seus alunos para poder auxiliá-los evitando assim a desistência de alunos por dificuldades de acesso e/ou adaptação às novas tecnologias.

Palavras-chave: Avaliação de aulas remotas. Pandemia Covid-19. Atividades

Pedagógicas Não Presenciais.

ABSTRACT

The present paper aims to describe and analyze the remote teaching methodology used in a teaching project for students of a Undergraduate Course in Technology in Agribusiness during the Coronavirus pandemic. The methodology used was the online interview, which is a qualitative data collection technique. It was possible to verify that the methodology that the teacher responsible for the project used in his remote pedagogical activities developed on the MOODLE virtual learning environment platform, comprised by the weekly asynchronous and synchronous moments, through a virtual for orientations of the activities was satisfactory, contemplating teaching and learning and the exchange of experiences, favoring the interaction between teacher, student and between students, promoting the academic bond between students and educators through the teaching project, during the period of social distance, due to Pandemic of Covid-19. However, it is important to emphasize that the teacher responsible for the project was extremely aware of the limitations of his students in order to help them, thus avoiding the abandonment of students due to difficulties in accessing and / or adapting to new technologies.

Keywords: Evaluation of remote classes. Covid-19 Pandemic. Non-classroom teaching activities.

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1. INTRODUÇÃO

Em Wuhan, na China, surgiram de forma repentina, vários casos de uma suposta pneumonia ao final do ano de 2019. Algumas hipóteses discutidas pelas autoridades eram de que a origem do surto ocorreu em mercados de Wuhan, onde animais são vendidos vivos ou mortos na hora; com a exposição dos restos destes animais, poderia ter iniciado a provável causa da transmissão através do vírus de um animal infectado ao ser humano. Atualmente ainda há incertezas quanto à forma de transmissão, à origem, a potencialidade, os tratamentos no caso do coronavírus, não foi comprovada a transmissão animal e existem possibilidades de que ela seja uma mutação de outros vírus não encontrado na China; sendo então um desafio para a ciência a vacina no combate ao vírus (SOTERO; COUTINHO, 2020).

Os coronavírus são uma grande família de vírus, estão presentes em muitas espécies diferentes de animais, englobando camelos, gado, gatos e morcegos. Eventualmente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Atualmente houve a transmissão de um novo coronavírus denominado (SARS-CoV-2) e causou a COVID-19, que tornou-se uma pandemia. A doença apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

A Pandemia de Covid-19 atingiu as Instituições de Ensino de todo o mundo, o medo, a insegurança pelo alto risco de transmissão, tornou a escola um lugar temível, pois a contaminação pelo vírus pode levar a mortalidade. No dia a dia, é normal crianças e jovens estarem em contato direto com adultos de diferentes grupos familiares: professores, profissionais da educação, parentes de maneira geral, deste modo é possível afirmar que docentes e discentes se tornam os principais vetores de transmissão da Covid-19 (ARRUDA, 2020).

Perante esta situação, as políticas mundiais de retorno às atividades coletivas têm deixado as escolas em último plano, conforme dados da ONU e UNESCO (2020). Em casos mais graves, esses órgãos são extremamente rígidos, permitindo um retorno com muitas exigências sanitárias que fazem com que a escola possivelmente não volte a ser reconhecida pelos seus atores (ARRUDA, 2020).

O prolongamento temporal do distanciamento social fez com que novas medidas fossem tomadas para amenizar a problemática da educação, evitando que os

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3 alunos ficassem sem aulas neste período, aproximando os estudantes das instituições de ensino. Alguns estabelecimentos de ensino implantaram Atividades Pedagógicas não Presenciais (APNP).

Esta pesquisa aconteceu em um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no sul da região sul do Brasil. Nessa instituição foi criado um projeto de ensino através de plataformas digitais devido à Pandemia de Covid-19 para manter dos estudantes com o vínculo com o Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria e cursos superiores de áreas afins, promovendo a educação complementar em decorrência da suspensão das atividades letivas.

O projeto de ensino elaborado está englobado dentro das APNP recomendadas de acordo com o instituto federal em virtude da Pandemia de Coronavírus, para o Curso Superior em Tecnologia em Agroindústria e cursos superiores de áreas afins, visto que se caracterizam por ações em um determinado período de tempo que estimularam a reflexão do educando frente às questões relacionadas à sua formação como um todo e até mesmo dentro de sua área específica de conhecimento.

O projeto de ensino visava a necessidade de formação complementar em alimentos, promover a capacitação à uma questão pertinente, constante e emergente como a segurança alimentar, bem como os fatores sociológicos e antropológicos do ato de se alimentar e consumir, juntamente com o conhecimento das circunstâncias em que o profissional da área de alimentos pode atuar no combate a insegurança alimentar, além de manter o vínculo acadêmico entre educandos e educadores através da APNP.

O objetivo geral deste trabalho é descrever e analisar a metodologia de ensino remoto utilizada em um projeto de ensino para estudantes de um curso Superior em Tecnologia em Agroindústria de um instituto federal durante a pandemia de Coronavírus, no decorrer dos meses de outubro e novembro do ano de 2020. Outrossim, através de entrevista com o docente responsável pelo projeto foram observadas as dificuldades e limitações impostas pela situação emergencial decorrente da pandemia; as condições de trabalho e pedagógicas entre professores e alunos; e foi investigado se o projeto promoveu o vínculo acadêmico entre educando e educadores através da APNP.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A pandemia de Covid-19 explicitou as desigualdades na educação e sociais em todo mundo. Um alerta foi emitido pela ONU (2020), no qual, conforme levantamento de dados realizados, pelo menos 43% das escolas em todo o mundo não possuíam instalações básicas para lavagem das mãos com água e sabão em 2019. O relatório Progresso na Água Potável, Saneamento e Higiene nas Escolas, realça que essa situação expõe cerca de 818 milhões de crianças a um risco maior de contrair a Covid-19 e outras doenças transmissíveis.

Neste período, medidas tais como o distanciamento físico foram adotadas, como modo de combate a pandemia. O prolongamento desta medida obrigou as instituições a se adequarem ao modelo de ensino presencial de formato remoto, o que implica em uma série de aptidões por parte de professores/alunos, além do planejamento e condições (GUSSO et al., 2020).

Por causa desses transtornos na educação mundial e o grande risco de disseminação do vírus no ambiente escolar, a proposta da UNESCO, conforme divulgação da ONU (2020) é ressaltar 10 recomendações sobre ensino a distância devido ao novo coronavírus, entre eles estão: escolher as tecnologias mais adequadas de acordo com os serviços de energia elétrica e comunicações da sua área, bem como as capacidades dos alunos e professores, incluir plataformas na internet, lições de vídeo e até transmissão através da televisão ou rádio; assegurar que os programas sejam inclusivos; atentar para a segurança e proteção dos dados; dar prioridade a desafios psicossociais, antes de problemas educacionais; organizar o calendário, apoiar pais e professores no uso de tecnologias digitais, mesclar diferentes abordagens e limitar o número de aplicações, criar regras e avaliar a aprendizagem dos alunos, definir a duração das unidades com base na capacidade dos alunos; criar comunidades e aumentar a conexão.

Corroborando com essas recomendações divulgadas pela ONU, Arruda (2020) considera que as várias dificuldades encontradas na educação no período da Pandemia, podem ser sanadas através das respostas educacionais por meio das tecnologias que demonstraram ser imprescindíveis as iniciativas no sentido de considerar a excepcionalidade da circunstância e desconstruir possíveis imobilismos que pudessem prejudicar a importância da educação na vida das famílias.

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5 Independentemente da forma adotada por substituição de aulas presenciais, a ideia era que se devesse dar importância a desigualdade de acesso a ferramentas digitais de aprendizagem que existe no Brasil, englobando a infraestrutura e familiaridade dos professores com as ferramentas tecnológicas de aprendizagem. Além disso, a avaliação está sempre ligada às atividades humanas, visto que determina comparações entre coisas e valores, diferentes ou semelhantes, e constantemente direcionando escolhas, nem sempre fáceis. Visando a educação não é diferente, a avaliação abrange lugar de destaque, alunos, professores e as instituições são avaliados (BARBOSA et al. 2020).

Joye et al. (2020), conceituam que a modalidade EaD é quando professores e alunos estão mediando seu conhecimento através de contato síncrono e/ou assíncrono em espaços e tempos distintos, com ou sem uso de artefatos digitais. A principal característica do termo “a distância” é a separação física do professor e do aluno em termos espaciais, não excluindo, contudo, o contato direto dos alunos entre si ou do aluno com o professor, através dos meios tecnológicos. E a definição para “educação remota em caráter emergencial” quando compreende o uso de soluções de ensino e produção de atividades totalmente remotas, assim como, a produção de videoaulas que podem ser transmitidas por televisão ou pela Internet, sendo que após a pandemia as aulas ministradas digitalmente retornam ao formato presencial, nesse caso.

Esses autores, revelam as principais diferenças entre EaD e as atividades educacionais remotas como: na educação remota emergencial o papel do professor está em transmitir o conteúdo, estando a disposição para sanar dúvidas; o aluno passa a ser reprodutor do conteúdo, havendo uma baixa interação com o professor, as aulas síncronas ocorrem por meio de videoconferências, de forma unilateral (professor-aluno), já as aulas assíncronas ocorrem por meio de envio de tarefas, podendo ser adotado o meio impresso ou virtual. Não existe um planejamento coletivo das aulas e quando acontece, é realizado de forma solitária pelo professor.

Na EaD, o papel do professor ocorre de forma compartilhada com outros especialistas, como professores tutores e professores formadores, a depender do modelo pedagógico adotado pela instituição, havendo em alguns casos, a figura do tutor presencial como parceiro. O papel do aluno se dá através de aprendizagem colaborativa, havendo uma alta colaboração com seus pares (aluno-aluno) e professores. A interação ocorre através de sala de aula híbrida com momentos presenciais e não presenciais, com ferramentas síncronas (bate-papos) e assíncronas (fóruns e tarefas); havendo possibilidade de adoção do modelo interativo de ecossistema de aprendizagem, com

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6 junção de ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais. O planejamento pedagógico ocorre com capacitação prévia dos docentes e planejamento prévio das atividades com prazos, havendo participação de design educacional, contribuindo para o planejamento. A carga horária é adaptada ao modelo a distância, conforme previsto no projeto pedagógico.

As ferramentas síncronas são aquelas em que é necessário a participação do aluno e do professor no mesmo instante e no mesmo ambiente, devendo ambos se conectarem no mesmo momento e interagir entre si, como webconferências, chats. E as ferramentas assíncronas são aquelas desconectadas do momento real e\ou atual, ou seja, não há necessidade do professor e aluno estarem conectados ao mesmo tempo para que as tarefas sejam realizadas, como exemplo fórum, atividades, lista de discussão (DINIZ, 2020).

As atividades pedagógicas não presenciais realizadas no Projeto foram desenvolvidas em formato diferente da modalidade EaD, pois em virtude da Pandemia de Coronavírus, houve uma adaptação emergencial, não havendo deste modo o planejamento das atividades em formato coletivo, sendo deste modo regidas pelas diretrizes do que é entendido como atividades remotas.

Devido ao fato do ano de 2020 ter sido inusitado, foi fundamental avaliar periodicamente os objetivos e as habilidades que se desejam trabalhar com os alunos, assim como priorizar os conteúdos e a aprendizagem para assegurar a continuidade do processo de ensino e aprendizagem.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

Aderir ao ensino remoto foi a alternativa encontrada pelas instituições de ensino de todo o país, passando a fazer parte da rotina de milhares de estudantes brasileiros e até mesmo para outros profissionais que tiveram sua vida afetada e precisaram manter o distanciamento físico.

Os elementos necessários para um bom curso à distância (apesar de estarmos no contexto do ensino remoto, eles se aplicam aqui) segundo Moran (2005): os alunos, os ambientes de aprendizagem, a interação entre os participantes, o planejamento, a flexibilidade e a qualidade pedagógica e tecnológica. Este mesmo autor afirma que educar e educar-se a distância exige circunstâncias muito diferentes da escolarização presencial. Os alunos da educação a distância (neste caso ensino remoto) não contam

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7 com a presença freqüente e continuada de professores, nem com o contato diário com seus colegas, o que necessita de organização de lidar com os temas de estudo disponibilizados em diferentes suportes, no tempo e local mais adequados para seus estudos, num ritmo mais pessoal, requerendo determinação, perseverança, novos hábitos de estudo, novas atitudes em face da aprendizagem, novas maneiras de lidar com suas dificuldades. No entanto, os educadores comprometidos com os processos de ensino a distância têm que intensificar sua atenção com a linguagem, capacitar a trabalhar com multimídia e equipamentos especiais, maximizar o uso dos momentos presenciais, ampliar sua interlocução via diferentes canais de comunicação, gerar uma sensibilidade para captar o desenvolvimento dos alunos com quem mantêm interatividade por diferentes meios e diferentes condições.

Nesse contexto, Moran (2000) conduz a uma reflexão relevante sobre educação e o processo de ensino e aprendizagem, expressando que deve haver um equilíbrio entre o presencial e o virtual; conceber o ensino a distância com um processo desenvolvido gradualmente:

Se temos dificuldades no ensino presencial, não as resolveremos com o virtual. Se olhando-nos, estando juntos temos problemas sérios não resolvidos no processo de ensino aprendizagem, não será “espalhando-nos” e “conectando-nos” que vamos solucioná-los automaticamente (MORAN, 2000; p.142)

De acordo com o parágrafo 1º do Decreto nº 9057/2017 do Governo Federal: Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos. (BRASIL, 2017).

Lembramos que o que foi executado nas APNP no caso do projeto analisado nesta pesquisa não se caracteriza como educação a distância, mas sim como ensino remoto. Entretanto, trazemos para discussão autores e legislação sobre EaD nos casos em que eles se aplicam ao que foi realizado no ensino remoto nas escolas ao longo do ano de 2020.

Conforme Bacich e Moran (2018) observa-se que os mesmos defendem a modernização das abordagens de ensino no Brasil, conduzindo a uma educação transformadora e reorganização do ensino, tratando do esgotamento do modelo básico e superior de ensino; propondo metodologias ativas, modelos híbridos, tecnologias

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8 digitais, professores empreendedores, mudanças de hábitos culturais entre outros. Deste modo, as metodologias ativas demandam a autonomia do professor para criar atividades com potencial de promover a experiência e a aprendizagem de estudantes. Existem vários métodos associados às metodologias ativas com capacidade de encaminhar os alunos a aprendizagens por meio da experiência impulsora do desenvolvimento da autonomia, da aprendizagem e do protagonismo, como: sala de aula invertida, sala de aula compartilhada, aprendizagem por projetos, contextualização da aprendizagem, programação, ensino híbrido, criação de jogos, entre outras.

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente estudo segue uma abordagem qualitativa. Neste tipo de pesquisa não há busca de enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem utilizar instrumental estatístico na análise dos dados. Abrange a aquisição de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, pretendendo compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo (GODOY, 1995).

A entrevista qualitativa visa conceder dados básicos para o entendimento das relações entre os atores sociais e o fenômeno, tendo como propósito a compreensão minuciosa das crenças, atitudes, valores e motivações, em associação aos comportamentos das pessoas em contextos específicos (SILVA et al., 2006)

A metodologia utilizada neste trabalho foi uma entrevista, realizada através de questionário encaminhado ao Professor Responsável pelo Projeto (PRP), o qual respondeu as questões sobre as atividades pedagógicas remotas desenvolvidas na plataforma de ambiente virtual de aprendizagem MOODLE, onde foram disponibilizados textos e vídeos, escolhidos pelo coordenador ou produzidos por este, juntamente com questionamentos, fóruns, propostas de atividades para registro de freqüência, constituídos pelos momentos assíncronos. A entrevista ocorreu em dezembro de 2020, após o término do curso.

Os dados foram coletados pela autora através de áudios com as respostas do questionário enviadas pelo aplicativo WhatsApp, devido ao distanciamento físico, mantendo estes em arquivo. Os conteúdos foram disponibilizados em momentos síncronos semanais, através de uma sala virtual webconf ou Google meet para orientações dos tópicos, disponibilizados no momento assíncrono. A entrevista realizada

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9 se configurou através de questionário contendo 14 questões qualitativas sobre os momentos síncronos e assíncronos no decorrer das aulas e atividades propostas. O questionário completo está disponibilizado no apêndice 1 deste trabalho.

Ao PRP foi entregue o termo de consentimento livre e esclarecido que é um documento básico e fundamental do protocolo e da pesquisa com ética. Através deste termo, o participante da pesquisa toma as informações com fonte de esclarecimento para realizar sua decisão de forma justa e sem constrangimentos, sendo um documento de proteção legal e moral do pesquisador, uma vez que é a exteriorização clara de autorização com a participação na pesquisa. O PRP é professor de diversas disciplinas na instituição onde trabalha. Optou-se pela não identificação do professor entrevistado, por não ser o objetivo da pesquisa e sim a coleta dos dados para análise.

Conforme a Resolução Nº 510, de 7 de abril de 2016, do Conselho Nacional de Saúde este estudo está em acordo com o Art. 1, parágrafo único, não sendo obrigatório o registro nem avaliação pelo sistema CEP/CONEP em consonância com o inciso VII, onde lê-se:

VII- pesquisa que objetiva o aprofundamento teórico de situações que emergem espontânea e contingencialmente na prática profissional, desde que não revelem dados que possam identificar o sujeito;

Deste modo, este estudo não possui a obrigatoriedade de ser analisado pelo comitê de ética, como mencionado nessa resolução.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante dos resultados obtidos através da entrevista realizada ao PRP, o mesmo relata que o projeto foi aberto para o Curso de Agroindústria; as turmas vigentes no momento eram 1º, 3º, 5º e 7º semestres, no qual se inscreveram 28 participantes. Além disso, também foi disponibilizado para cursos de áreas afins, como o Curso de Viticultura e Enologia, que teve 4 participantes incritos.

A seguir serão ilustrados os resultados obtidos a partir da coleta de dados, apresentando as falas do PRP em itálico:

Questão 1: Houve a adesão dos alunos às aulas remotas síncronas? Promoveu o vínculo acadêmico entre educando e educadores?

Houve uma baixa adesão quando comparadas há turmas que possuem essa quantidade de alunos, mas aproximou o contato entre os alunos e

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10 o professor, que anteriormente era feito através de e-mail e whatsapp, sendo realizado com uma maior freqüência através das aulas.

A exigência da freqüência em atividades síncronas e do envio de atividades nos momentos assíncronos proporcionaram o vínculo acadêmico entre professores e alunos, mesmo ocorrendo uma baixa adesão dos alunos às aulas remotas.

Questão 2: De que forma foi feita a abordagem do tema proposto, estratégias e recursos definidos para a concretização dos objetivos?

As aulas do projeto eram divididas em 14 atividades, 7 síncronas e 7 assíncronas, as aulas síncronas eram realizadas sempre nas terças-feiras em horário noturno das 20h às 20h e 30 minutos, sendo utilizada a plataforma AVA institucional (e-aula), onde eram colocadas as atividades na segunda pela manhã, devendo serem entregues até a próxima semana. Na terça-feira, havia o encontro síncrono para explanação de dúvidas, falar sobre o projeto, textos lidos (retirados de artigos científicos, materiais em jornais, revista entre outros) pelos alunos; vídeos da plataforma do you tube, sobre o tema daquela semana, vídeos elaborados pelo professor; ao final de cada aula havia uma atividade assíncrona com questões sobre os textos e vídeos disponibilizados. O aluno esperava pela outra semana de atividade síncrona para esclarecimentos de dúvidas e reforço do conteúdo.

As estratégias utilizadas para abordagem do tema como aulas que se complementam, síncronas e assíncronas, materiais disponibilizados como artigos, vídeos, textos, momentos para sanar dúvidas entre outros, interação entre o professor e o aluno e entre alunos, mantinham a fluidez da aula, proporcionando com que os objetivos se concretizassem. A interação entre os participantes, o planejamento, a flexibilidade são considerados elementos para um bom curso a distância por Moran (2005), o que podemos relacionar com este projeto.

Questão 3: Houve no decorrer da aula interação entre os alunos ouvintes com o professor? Houve interação entre os alunos?

O decorrer das aulas houve interação entre os alunos e o professor e entre alunos, através de cumprimentos ao início e término das aulas, mas foi observado que raramente os alunos abriam o microfone para se comunicarem, poucas pessoas falavam no chat e a maioria não abria a web cam. Havia em aula um aluno especial que possui problemas cognitivos com dificuldade de digitação, mas o mesmo mantinha uma participação ativa no decorrer das aulas, interagindo bastante; mas no geral pode ser constatado que a interação era pequena sobre os temas.

A análise feita pelo PRP indica que alunos mais desinibidos participavam, enquanto que havia uma pequena interação entre os demais, sendo esta interação menor do que o desejado.

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11 Questão 4: Os objetivos definidos para a aula foram atendidos? O que pretende que os alunos aprendam e como saberá se os alunos aprenderam?

Os objetivos das aulas foram atingidos, pois verificou-se que eles aprenderam o conteúdo abordado, tanto nas atividades síncronas e assíncronas, pois uma atividade estava vinculada a outra. Estas atividades não eram obrigatórias, sendo das 14 atividades o aluno deveria fazer no mínimo 9 atividades para adquirir o certificado. Esta metodologia foi aplicada por entender que nem sempre o aluno está disponível para resolver as questões assíncronas, sendo avaliada a participação em aula nas atividades síncronas.

Questão 5: Houve percepção da diferenciação em relação ao ritmo de aprendizagem entre os alunos?

Através das aulas pode-se constatar o ritmo de aprendizagem entre alunos, uns alunos aprendiam de forma mais rápida que outros, principalmente o aluno especial que tinha uma maior dificuldade de aprendizagem. O histórico do aluno especial já havia sido passado para gente quanto se teve aulas presenciais antes da pandemia através da coordenação pedagógica que já vinha acompanhando, pois era um aluno egresso do curso de Agropecuária subseqüente [...] Alguns alunos tinham maior dificuldade com a tecnologia para mandar as atividades; constantes questionamentos eram feitos com os alunos para saber se o conteúdo disponibilizado estava de acordo com o tempo disponível para estudos [...].

A política de inclusão ao aluno especial é de suma importância, principalmente ao proporcionar meios para que o aluno consiga se adaptar e evoluir no processo de ensino e aprendizagem.

Questão 6: As regras estabelecidas para freqüência, participação, duração e modo de realização das tarefas estavam adequadas a realidade dos alunos?

Na elaboração do projeto questões como freqüência, participação, duração foram adequadas à realidade dos alunos, pois os alunos conseguiam realizar as atividades, mesmo tendo alguns com problemas pessoais. As aulas ficavam gravadas na plataforma dando possibilidade de assisti-las posteriormente. Houve um caso de uma aula que o aporte financeiro atrasou para a compra de computador, essa aluna conseguiu fazer as aulas síncronas, mesmo o projeto já tendo sido terminado, sem prejuízo.

Nota- se que o professor deve estar atento aos alunos no decorrer das aulas, deste modo conseguirá atender à realidade de cada aluno. O que corrobora com Moran (2005) quando menciona que os educadores devem estar comprometidos com os processos de ensino a distância intensificando sua atenção com a linguagem, maximizando o uso dos momentos presenciais, ampliando sua interlocução via diferentes canais de comunicação, gerando uma sensibilidade para captar o

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12 desenvolvimento dos alunos com quem mantêm interatividade por diferentes meios e diferentes condições.

Questão 7: Todos os alunos possuíam os recursos necessários para adesão as aulas?

Havia uma aluna que não conseguia acompanhar as atividades síncronas, pois seu computador travava na utilização de vídeos, esta aluna realizava as atividades assíncronas e as síncronas onde havíamos encontros virtuais ela não conseguia participar. Após a saída do aporte financeiro e compra de computador a aluna me procurou e foram realizadas 2 atividades síncronas com a mesma para a conclusão do curso e ganho de certificado.

Conforme percepção do PRP, o mesmo conseguiu identificar uma aluna que não tinha os recursos para acesso as aulas síncronas, pois a mesma ficava ausente nestas atividades, e por isso providenciou através da instituição de ensino o aporte financeiro para a compra de um computador. Conforme Barbosa et al. (2020), deve-se dar importância à desigualdade de acesso a fim de abranger a grande parte dos estudantes e a flexibilidade em disponibilizar o conteúdo mesmo quando o curso já havendo terminado.

Questão 8: Houve a percepção de que o ambiente do aluno prejudicou o andamento da aula? Comente.

Através da aula pôde-se perceber que alguns alunos não estavam prestando atenção na aula, pois após o término os mesmos permaneciam conectados ao ambiente virtual, deste modo o ambiente desfavoreceu para que o mesmo continuasse presente; outro aluno era a falta de aporte tecnológico; outra aluna estava em ambiente hospitalar e não pode acompanhar as aulas síncronas.

A análise do ambiente em que o aluno se encontra, demonstra o impacto no acompanhamento das aulas, quando comparado ao método de aula tradicional, em que os alunos estão em sala de aula focados no ensino do professor.

Questão 9: A metodologia empregada através do ensino remoto para o projeto de ensino de estudantes do curso Superior em Tecnologia em Agroindústria foi satisfatória? Comente.

A metodologia utilizada foi satisfatória, momentos síncronos e assíncronos eram complementares, sendo que os assíncronos tinham prazo considerado, ficando abertas até o final do curso. No começo de cada parte síncrona da semana posterior eu questionava se havia ficado dúvidas do conteúdo passado.

Questão 10: Houve a percepção de dificuldades e limitações dos alunos perante as aulas remotas? Quais foram as dificuldades e limitações? Comente.

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13 As principais dificuldades era em relação a conexão, que nem todos poderiam estar presentes, limitações que nem todos conseguiam acessar, falta de equipamento necessários, pessoas ocupadas no horário, alunos que nunca apareceram e não se tem dimensão se foi algum problema na comunicação ou desistência. A maioria dominava a parte tecnológica.

Estas dificuldades observadas pelo PRP também são relatadas por Barbosa et al. (2020), que expõe a importância da desigualdade de acesso a ferramentas de aprendizagem virtual que existe no Brasil.

Questão 11: Houve dificuldade do professor em relação as condições de trabalho e pedagógicas? E em relação as tecnologias digitais?

Eu tenho o benefício de possuir um computador veloz e de ter uma internet boa. Quando se tratando de tecnologia houve um pouco de dificuldade inicial em se adaptar aos recursos do ambiente virtual AVA, que eram bastante trabalhosos. Com relação às condições pedagógicas do projeto, o mesmo era ofertado na Agroindústria e na Viticultura, só que toda vez que um conteúdo era lançado na Agroindústria havia a necessidade de exportar para a Viticultura havendo trabalho duplicado, neste ambiente não havia uma interação para juntar as duas salas, mesmo sendo o mesmo conteúdo, como se fossem 2 projetos, embora a APNP seja a mesma. Isso é considerado uma parte limitante no projeto. Quanto às tecnologias digitais para mim foi tranqüilo, mas vi colegas terem maior dificuldade, pois já havia feito cursos para qualificação nessas áreas.

Nesse contexto, observa-se que a educação continuada, o estímulo a qualificação dos professores mostrou ser um diferencial para o êxito neste projeto.

Questão 12: O processo de avaliação dos alunos em momentos síncronos e assíncronos mostrou-se adequado? Comente.

Avaliação síncrona era avaliada presença ou ausência, não sendo possível avaliar qual aluno estava respondendo no momento. No momento assíncrono foi feita atividades variadas: atividades de avaliação discursiva, verdadeiro ou falso, marcar, enviar artigos pesquisados, temáticas diferenciais usando vários recursos. Nas atividades assíncronas de marcar o aluno deveria acertar no mínimo 6 acertos de 10, para ser considerada contabilizada.

Questão 13: O que considera que tenha ocorrido bem?

Os alunos conseguiram entender o que se tratava as aulas, esses momentos síncronos ocorreram perfeitamente bem, porque conseguimos tirar dúvidas, trocar conversas, falar sobre experiências, em alguns momentos eles não respondiam tanto, mas foi muito interessante essa troca apesar de não ser tão suficiente, foi interessante. Outra coisa que ocorreu bem foi a organização de como eu fiz esse projeto acontecer, as atividades serem liberadas semanalmente, toda a semana haver atividade para fazer, o aluno sabia que tinha aulas síncronas e assíncronas, tentando ser o mais pontual possível no horário.

Nesse contexto, as observações realizadas pelo PRP, corroboram com Joye et al. (2020), quando conceitua a modalidade EAD e a relação entre professores e alunos

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14 quando estão mediando seu conhecimento através de contato síncrono e/ou assíncrono em espaços e tempos distintos.

Questão 14: O que gostaria de alterar e como?

A plataforma deveria ser melhorada de forma única, tanto os cursos de Agroindústria como o de Viticultura ser contemplados por esse mesmo ambiente; criação de mais fórum de discussão para um aluno interagir mais com outro, estimulando os alunos.

As condições pedagógicas para o desenvolvimento das aulas são requisitos fundamentais para o bom funcionamento do ensino remoto, pois auxilia no trabalho do professor, facilitando e melhorando o desempenho das atividades quando compartilhadas em diferentes turmas.

Corroborando com este projeto, nota-se que o PRP mesmo com algumas dificuldades conseguiu executar seu trabalho, quando relacionamos a metodologia aplicada com o modelo sugerido por Moran e Bacich (2018) o que vem a inserir metodologias ativas.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o projeto desenvolvido pelo professor como atividades pedagógicas não presenciais para o período de Pandemia de Coronavírus podemos refletir que houve aspectos positivos e aspectos negativos durante o decorrer das atividades.

Quando analisamos a metodologia de ensino remoto utilizada no projeto de ensino para estudantes do Curso Superior em Tecnologia em Agroindústria e curso de áreas afins, pôde-se constatar que a metodologia empregada através de ambientes virtuais na visão do professor foi satisfatória, contemplando o ensino e aprendizagem e a troca de experiências, favorecendo a interação entre professor/aluno e entre os alunos, promovendo o vínculo acadêmico entre educando e educadores através do ensino remoto, durante o período de distanciamento físico, devido a Pandemia de Covid-19.

Considera-se a metodologia satisfatória quando analisamos no contexto geral para qual o público-alvo estava sendo contemplado; neste caso, pessoas de faixa etária adulta e para escolaridades de nível superiores; pois talvez se o estudo fosse destinado a crianças ou adolescentes deveria de ser reformulado e/ou não se conseguisse atingir tal objetivo.

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15 Ao analisar as principais dificuldades e limitações impostas pela situação emergencial decorrente da pandemia pode-se constatar que são: em relação à conexão de internet; que nem todos poderiam estar presentes nas aulas síncronas; alguns alunos não conseguiam acessar o conteúdo; falta de equipamentos necessários; pessoas ocupadas no horário da aula; alunos que nunca apareceram e não se tem dimensão se foi algum problema na comunicação ou desistência.

Observou-se certa dificuldade de trabalho e pedagógica entre professores e alunos no momento de compartilhamento de conteúdo entre os cursos de Tecnologia em Agroindústria e Viticultura e Enologia, pois mesmo sendo o mesmo projeto o trabalho teve que ser feito separadamente para cada turma, não havendo possibilidade de juntar as salas. Além disso, houve um pouco de dificuldade no início de adaptação e domínio das ferramentas digitais, mas que foi resolvido de forma simples, já que a maioria dos alunos dominava as tecnologias digitais.

Sugere-se para estudos futuros uma investigação maior, explorando diversos outros aspectos que não foram objeto desta pesquisa, mas se fazem pertinentes para esse momento de pandemia; pois o ensino remoto possui suas particularidades, diferentes da educação EaD: desigualdade social no Brasil e no mundo; situação pedagógica quanto a qualificação de professores para desenvolvimento do ensino remoto emergencial, bem como condições financeiras e psicológicas; passagem do modelo tradicional de ensino para um modelo híbrido; disponibilidade de recursos, local, tempo e espaço; o modelo remoto proporciona a inclusão e/ou exclusão de estudantes quando voltado para um público-alvo de pessoas com algum tipo de deficiência; e a qualidade do ensino ofertado.

REFERÊNCIAS

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Pandemia. Anais do 39º Seminário de Atualização de Práticas Docentes. Anápolis – Goiás. Associação Educativa Evangélica UniEVANGÉLICA, 2020.

(19)

16 BRASIL. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Presidência da República

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17 SOTERO, E.; COUTINHO; B. Memes, tecnologias e educação: ‘conversas’ com

professoras em tempos de pandemia. Disponível em:

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(21)

18

Entrevista realizada ao professor responsável pela disciplina

Questão 1: Houve a adesão dos alunos as aulas remotas síncronas? Promoveu o vínculo

acadêmico entre educando e educadores?

Questão 2: Dê que forma foi feita a abordagem do tema proposto, estratégias e recursos

definidos para a concretização dos objetivos?

Questão 3: Houve no decorrer da aula interação entre os alunos ouvintes com o

professor? Houve interação entre os alunos?

Questão 4: Os objetivos definidos para a aula foram atendidos? O que pretende que os

alunos aprendam e como saberá se os alunos aprenderam?

Questão 5: Houve percepção da diferenciação em relação ao ritmo de aprendizagem

entre os alunos?

Questão 6: As regras estabelecidas para freqüência, participação, duração e modo de

realização das tarefas estavam adequadas a realidade dos alunos?

Questão 7: Todos os alunos possuíam os recursos necessários para adesão as aulas? Questão 8: Houve a percepção de que o ambiente do aluno prejudicou o andamento da

aula? Comente.

Questão 9: A metodologia empregada através do ensino remoto para o projeto de

ensino de estudantes do curso Superior em Tecnologia em Agroindústria foi satisfatória? Comente.

Questão 10: Houve a percepção de dificuldades e limitações dos alunos perante as

aulas remotas? Quais foram as dificuldades e limitações? Comente.

Questão 11: Houve dificuldade do professor em relação as condições de trabalho e

pedagógicas? E em relação as tecnologias digitais?

Questão 12: O processo de avaliação dos alunos em momentos síncronos e assíncronos

mostrou-se adequado? Comente.

Questão 13: O que considera que tenha ocorrido bem? Questão 14: O que gostaria de alterar e como?

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