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Cenário Macro XP Investimentos Janeiro 2021

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Academic year: 2021

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Cenário Macro

XP Investimentos

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2 2

Brasil: Cenário de 22 depende dos avanços de 21

• Fatores externos e risco doméstico pressionaram o câmbio neste início do ano. Entendemos que os fundamentos ainda sugerem o real mais valorizado. Projetamos 4,9 reais por dólar em 2021 e 4,8 em 2022.

• O fim dos programas emergenciais pesa sobre a atividade. O mercado de trabalho melhor, os juros baixos e, mais adiante, a vacina, tendem a manter o crescimento positivo.

• Apreciação cambial e contração fiscal dão conforto ao Copom para manter a Selic em 2% por ora. Projetamos que o ciclo de alta deve começar em maio e se prolongar em 2022 até a Selic atingir 4,50%. Para o final de 2021, projetamos Selic a 3,50% a.a..

• O risco fiscal segue elevado, ainda que a dinâmica da inflação ajude no cumprimento do teto de gastos em 2022. Avançar nas reformas é crucial para garantir um cenário equilibrado em 2021 e adiante.

(3)

Manutenção do regime fiscal ancora nosso cenário

macroeconômico

Projeções

2018

2019

2020 2021 (E)

2022 (E)

Crescimento do PIB (var. real %)

1,3

1,1

-4,6

3,4

2,0

Taxa de desemprego (%, dessaz., fim de período)

12,2

11,5

14,7

14,6

11,8

IPCA (var. 12m %)

3,8

4,3

4,5

3,5

3,4

SELIC (% a.a, fim de período)

6,5

4,5

2,0

3,5

4,5

Câmbio (R$/US$, fim de período)

3,9

4,0

5,19

4,90

4,80

Resultado primário (% PIB)

-1,6

-0,9

-10,7

-3,1

-2,3

Dívida bruta - DBGG (% PIB)

76,5

75,8

90,2

91,0

92,3

Balança Comercial (US$ Bi)

59,8

48,0

50,9

74

64

Exportações (US$ Bi)

241,0

225,4

209,8

259

267

Importações (US$ Bi)

181,2

177,4

158,9

184

203

(4)

Atividade

(5)

A recuperação da atividade econômica brasileira tem acontecido de forma distinta. Varejo e indústria, sustentados por estímulos fiscais e creditícios, já retornaram ao patamar pré-pandemia. Serviços, por outro lado, seguem fragilizados pelo distanciamento social e pela substituição parcial da demanda de serviços por bens. No final de 2020, observa-se uma natural perda de fôlego do varejo e maior ímpeto do serviços na esteira da redução do distanciamento social. Indústria continuar forte.

Retomada espalhada, mas em ritmo diferente entre setores

20 40 60 80 100 120 140

Desempenho desde o início da crise

Setores selecionados, dados dessazonalizados, fev/20 = 100 Fonte: IBGE Elaboração: XP Investimentos

Varejo de Material de Construção Varejo de Móveis e Eletrodomésticos Indústria de Transformação

Hiper e Supermercados

Serviços de Informação e Comunicação Venda de Carros e Motos

IBC-BR Serviços

Indústria Extrativa

Bares, Restaurantes e Serviços às Famílias

(6)

6

Os últimos sinais de recuperação do mercado de trabalho são mistos. Por um lado, o retorno parcial dos trabalhadores informais à força de trabalho e o aumento do número de admissões (principalmente temporárias) retratam uma recuperação incipiente. Por outro lado, o aumento das demissões no mercado de trabalho formal e o fim dos programas de estímulo do governo como o BEm (Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda) e dos auxílios emergenciais trazem riscos adicionais ao cenário.

6

A sustentabilidade depende do mercado de trabalho. Sinais ambíguos, por enquanto ...

+ 1 Milhão de empregos em out/20 80 82 84 86 88 90 92 94 96 ou t/ 12 fev /1 3 ju n/ 13 ou t/ 13 fev/ 14 ju n/ 14 ou t/ 14 fev /1 5 ju n/ 15 ou t/ 15 fev /1 6 ju n/ 16 ou t/ 16 fev /1 7 ju n/ 17 ou t/ 17 fev /1 8 ju n/ 18 ou t/ 18 fev /1 9 ju n/ 19 ou t/ 19 fev /2 0 ju n/ 20 ou t/ 20

Mercado de Trabalho - População Ocupada Dados dessazonalizados, em milhões de pessoas

Fonte: IBGE Elaboração: XP Investimentos

(7)

Dados de confiança em novembro também já denotam certo arrefecimento. A confiança dos consumidores segue bastante aquém do nível pré-pandemia, enquanto a confiança dos empresários parece perder ímpeto na margem.

Confiança retomou e dá sinais de acomodação

50 60 70 80 90 100 110 120 dez/ 10 dez/ 11 dez/ 12 dez/ 13 dez/ 14 dez/ 15 dez/ 16 dez/ 17 dez/ 18 dez/ 19 dez/ 20 Índices de Confiança Fonte: FGV Empresários Consumidores

(8)

8

Se o regime fiscal permanecer inalterado e se a política monetária continuar expansionista, os estímulos creditícios podem voltar a ser um importante vetor de crescimento da economia brasileira, assim como foram entre os anos de 2017 e 2019.

8

Crédito tende a ser um motor importante de atividade em 2021

-35,00 -30,00 -25,00 -20,00 -15,00 -10,00 -5,00 ,00 5,00 10,00 15,00 20,00 nov /1 3 m ai /1 4 nov /1 4 m ai /1 5 nov /1 5 m ai /1 6 nov /1 6 m ai /1 7 nov /1 7 m ai /1 8 nov /1 8 m ai /1 9 nov /1 9 m ai /2 0 nov /2 0

Crédito x Atividade Econômica

Variação YoY em média móvel trimestral - Real Indicadores Padronizados

Fonte: BCB Elaboração: XP Investimentos

Crédito Cíclico (Concessões) IBC-BR

(9)

-13,0245 -10,9238 -7,7601 -7,3829 -5,2548 -5,0851 -5,0409 -4,9792 -4,9704 -1,1739 -,9845 2,2002 2,4368 4,3099 4,3348 -15,00 -10,00 -5,00 ,00 5,00 10,00 Outros Serviços Transporte Construção Transformação SERVIÇOS INDÚSTRIA PIB Comércio Adm Pública SIC SIUP Imobiliárias AGROPECUÁRIA Interm. Financeira Extrativa Desempenho em 2020

Taxa acumulada ao longo do ano

Fonte: IBGE Elaboração: XP Investimentos

Essa heterogênea recuperação setorial está contemplada em nosso cenário. Mantemos nossas projeções para o crescimento do PIB em -4,6% para 2020 e de 3,4% para 2021. Para 2022, esperamos que o PIB cresça 2,0%. Vale lembrar que o carrego estatístico para 2021 está em 2,3%.

(10)
(11)

O choque no preço dos alimentos continua pressionando o IPCA.

Inflação corrente pressionada por alimentos...

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 -9,00 0,00 9,00 18,00 27,00 36,00 45,00 dez/ 08 set /0 9 ju n/ 10 m ar /1 1 dez/ 11 set /1 2 ju n/ 13 m ar /1 4 dez/ 14 set /1 5 ju n/ 16 m ar /1 7 dez/ 17 set /1 8 ju n/ 19 m ar /2 0 dez/ 20 Carnes

(IPCA acumulado em 12 meses)

Fonte: IBGE. Elaboração: XP Investimentos.

Carnes - Eixo da esq. IPCA - Eixo da dir. 0,00 2,50 5,00 7,50 10,00 12,50 15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 dez/ 07 dez/ 08 dez/ 09 dez/ 10 dez/ 11 dez/ 12 dez/ 13 dez/ 14 dez/ 15 dez/ 16 dez/ 17 dez/ 18 dez/ 19 dez/ 20

Alimentação dentro e fora do domicílio

(IPCA acumulado em 12 meses)

Fonte: IBGE. Elaboração: XP Investimentos.

Alimentação no domicílio

(12)

12

Assim como a recomposição do setor de serviços e o descasamento entre oferta e demanda de bens duráveis.

12

... Recomposição de margem nos serviços e escassez de insumos em bens duráveis

-0,60 -0,40 -0,20 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 Inflação de serviços

(IPCA, variação mensal)

2020 Média (2017-2019) -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50

Inflação de bens duráveis

(IPCA, variação mensal)

(13)

Diante da volatilidade que tem se estendido por mais tempo do que o previsto inicialmente, vemos risco de alta para a nossa projeção de 3,5% para o IPCA de 2021. Mas diante da expectativa de que a descompressão aconteça a partir do segundo semestre desse ano, projetamos inflação de 3,4% em 2022.

Ajustes de preços tende a ser temporário, mas vai se espraiar para inicio de 2021

1,5 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 17 -18 r-1 8 n-1 8 o-1 8 t-18 18 -19 r-1 9 n-1 9 o-1 9 t-19 19 -20 r-2 0 n-2 0 o-2 0 t-20 20 -21 r-21 n-2 1 o-2 1 t-21 21 -22 r-2 2 n-2 2 o-2 2 t-22 22 IPCA vs. meta (Acumulado em 12 meses)

(14)

14

Para frente, a ociosidade da economia e o câmbio mais apreciado (ver parte de setor externo) devem reduzir a pressão nos preços. Esperamos que a inflação subjacente volte a rodar em patamar compatível com a trajetória de metas.

14

No médio prazo, inflação deve voltar a rodar perto ou abaixo da meta

8,5 4,0 3,1 4,4 2,5 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 1S2017 2S2017 1S2018 2S2018 1S2019 2S2019 1S2020 2S2020

(Proj. XP) (Proj. XP)1S2021 (Proj. XP)2S2021 (Proj. XP)1S2022 (Proj. XP)2S2022

IPCA semestral

(anualizado e dessaz.)

(15)
(16)

16 16

O resultado fiscal esperado para o ano reflete as respostas do governo aos efeitos da covid-19 na economia, consolidando o que figurará como recorde negativo para as contas públicas no Brasil.

Covid reverte o (gradual) processo de consolidação fiscal

-12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 2020 2021 2022

Resultado primário governo geral

(% PIB)

(17)

A forte resposta ajudou na retomada, mas deixa uma incerteza, dado a já delicada situação fiscal do Brasil antes da pandemia.

Reação à crise foi uma das mais intensas entre países emergentes

0 3 6 9 12 15 18 21 N ov a Zel ân di a Si ng ap ur a Can ad a Es tad os U ni do s Jap ão R ei no U ni do A us tr al ia Br as il Ch ile A lem an ha Tai lân di a Per u D in am ar ca N or ueg a Á fr ic a do S ul Sué ci a Fr anç a It al ia Sui ça H ol and a R ep úb lic a Tc hec a Ch ina Bé lg ic a A rg ent ina Es pa nh a Cor ei a do S ul In dones ia Col om bi a A ráb ia Sau di ta R om êni a Em ir ad os Á rab es In di a Eg it o Tu rq ui a Impulso Fiscal (% PIB)

(18)

18

Ainda sem clareza sobre a trajetória dos gastos no pós crise pandêmica, a cautela sobre a sustentabilidade das contas públicas se fortalece no início de 2021, apesar de resultados positivos do lado da arrecadação.

18

Arrecadação é ajudada pela retomada da economia

-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20

Jan Fev Mar Apr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

D

ifer

en

ça

%

Arrecadação principais impostos estaduais

(2019 X 2020)

Fonte: Ministério da Economia. Elaboração: XP Investimentos

Mês contra mês Acumulado 60 80 100 120 140 160 180 nov -0 7 m ai -0 8 nov -0 8 m ai -0 9 nov -0 9 m ai -1 0 nov -1 0 m ai -1 1 nov -1 1 m ai -1 2 nov -1 2 m ai -1 3 nov -1 3 m ai -1 4 nov -1 4 m ai -1 5 nov -1 5 m ai -1 6 nov -1 6 m ai -1 7 nov -1 7 m ai -1 8 nov -1 8 m ai -1 9 nov -1 9 m ai -2 0 nov -2 0

Arrecadação Real Dessazonalizada

(R$ bilhões)

(19)

Diante da alta necessidade de financiamento fruto do aumento de gastos, o Tesouro Nacional acelera emissões, aproveitando a janela de oportunidade de juros baixos e ambiente externo favorável. Porém, a dívida se torna mais curta e com maior parcela atrelada à Selic.

... Mas não é suficiente para aliviar a elevada necessidade de financiamento do

Tesouro

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%

Juros nominais setor público consolidado

(Acm. 12 meses, % PIB)

Fonte: Banco Central. Elaboração: XP Investimentos

0 1 2 3 4 5 6

Prazo médio das emissões da DPMFi

(Anos)

(20)

20

Apesar do relativo alívio de curto prazo e da robustez do caixa prudencial, o encurtamento se torna um risco relevante para frente, especialmente se o Banco Central precisar subir a taxa de juros antes do esperado.

20

Encurtamento da dívida foi preciso, mas é um risco adiante

773 583 584 514 476 418 341 321 297 334 392 461 666 773 811 721 642 662 656 470 771 737 767 829 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

dez/19 jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 set/20 out/20 nov/20

Saldo conta única

(R$ bilhões)

Fonte: Banco Central e STN. Elaboração: XP Investimentos

Recursos disponíveis para pagamento da dívida Recursos vinculados a outras despesas

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Títulos públicos a vencer em 12 meses

(% do total por indexador)

Fonte: Tesouro Nacional. Elaboração: XP Investimentos

(21)

Não há por onde fugir. A sustentabilidade fiscal, refletida na trajetória da dívida pública, segue o maior risco do cenário atual.

É preciso sinalizar com medidas que levem à sustentabilidade da dívida à frente

Medidas que garantem o cumprimento do teto de gastos a partir de 2021 (considerando um novo programa social, baseado em

realocação de recursos): Até 2023:

• Redirecionamento emendas individuais não vinculadas à saúde

não usados no financiamento temporário do programa social → R$ 4,7 bilhões em 2023

• Redução da jornada de servidores → R$ 15 bilhões em três anos

• Gatilho do teto e congelamento de pessoal (por mais um ano,

considerando congelamento de até 2022) → 4,7 bilhões em 2023

• Suspensão reajuste aposentadorias acima de 3 salários mínimos

calculado em cascata (por dois anos) → R$ 17,7 bilhões em três anos

• Auditoria e reforço de monitoramento da previdência e

assistência → R$ 8 bilhões A partir de 2024:

• Reforma administrativa → R$ 10 bilhões após 5 anos de aprovação • Rever procedimentos jurídicos para redução de precatórios

• Reforma FGTS/Seguro Desemprego → de R$ 8 bilhões a R$ 12

bilhões

• Não correção nominal do Salário Mínimo por mínimo 1 ano (R$ 20 bilhões) 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Trajetória Dívida/PIB (DBGG/PIB)

Fonte: Banco Central,. Elaboração e projeções: XP Investimentos

(22)

Setor

(23)

Em 2021, esperamos que o superávit comercial aumente, principalmente pelos altos preços de commodities. Em 2022, a desaceleração dos preços de exportação reduzirá marginalmente o superávit.

Superávit Comercial aumentará em 2021

-07 -07 -01 -01 03 13 25 34 45 47 40 25 25 20 30 19 02 -04 20 48 67 58 48 51 74 64 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 19 97 19 98 19 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 2020 21 (e) 22 (e)

Balança Comercial Brasileira (US$ Bi)

(24)

24 24

A recuperação dos principais parceiros comerciais brasileiros também ajudará o setor exportador, enquanto a China continuará com a demanda em alta em 2021.

Recuperação dos Parceiros Comerciais Brasileiros em 2021

63 31 30 10 68 26 21 08 0 10 20 30 40 50 60 70 80

China Zona do Euro EUA Argentina

2019 2020

Exportações Brasileiras: Principais Destinos (US$ Bi)

(25)

Apesar da queda nos Investimentos Diretos, a situação externa do país segue confortável por conta da queda no déficit em Conta Corrente. Os fundamentos econômicos apontam para apreciação cambial em 2021.

Balanço de Pagamentos Segue Positivo

-06% -04% -02% 00% 02% 04% 06% nov /9 5 nov /9 6 nov /9 7 nov /9 8 nov /9 9 nov /0 0 nov /0 1 nov /0 2 nov /0 3 nov /0 4 nov /0 5 nov /0 6 nov /0 7 nov /0 8 nov /0 9 nov /1 0 nov /1 1 nov /1 2 nov /1 3 nov /1 4 nov /1 5 nov /1 6 nov /1 7 nov /1 8 nov /1 9 nov /2 0

Brasil: Conta Corrente e IDP (12M %PIB)

(26)

26 26

Nosso modelo estrutural continua apontando para uma valorização da moeda brasileira com preço alvo de 4,9 / USD no final de 2021. Para 2022, o modelo indica continuação da apreciação do Real até 4,8 / USD no final do ano.

Real deve apreciar em relação ao dólar americano

3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 jan -2 0 jan -2 0 jan -2 0 fev -2 0 fev -2 0 m ar -2 0 m ar -2 0 m ar -2 0 ab r-2 0 ab r-2 0 ab r-2 0 m ai -2 0 m ai -2 0 ju n-2 0 ju n-2 0 ju n-2 0 ju l-20 ju l-20 ju l-20 ag o-2 0 ag o-2 0 set -2 0 set -2 0 set -2 0 ou t-20 ou t-20 ou t-20 nov -2 0 nov -2 0 dez-20 dez-20 dez-20 jan -2 1 Taxa de Câmbio

Fonte: Bloomberg. Elaboração: XP Investimentos

Dez21 4,9 Dez22 4,8

(27)

Política

(28)

28

• Em sua última reunião, o Copom manteve os juros em 2,00%. No comunicado, o Comitê retirou o “forward guidance” e manteve o balanço de riscos para inflação.

• O Copom avaliou que o estímulo monetário “extraordinariamente elevado” segue adequado. Mas adicionou “neste momento” no texto, sinalizando que pode iniciar um ajuste adiante.

• Acreditamos que a elevada incerteza sugere cautela ao reduzir o grau de estímulo.

• Os dados recentes – atividade melhor no final do ano passado, choque inflacionário se prolongando – e a sinalização do comunicado nos fazem acreditar que o Copom optará por antecipar o ciclo de alta de juros para maio (antes, agosto). Projetamos agora a taxa Selic em 3,50% no final de 2021 (antes 3,00%) e 4,50% em 2022 (antes 4,00%).

28

Cenário Base: Selic estável por um longo período

3,50 4,50 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

dez/16 jun/17 dez/17 jun/18 dez/18 jun/19 dez/19 jun/20 dez/20 jun/21 dez/21 jun/22 dez/22

SELIC Fonte: BCB

Projeção: XP Investimentos

(29)

Nosso cenário é ancorado na manutenção do regime fiscal

.

Projeções: cenário administrável, com retomada gradual e inflação sob controle

Projeções

2018

2019

2020 2021 (E)

2022 (E)

Crescimento do PIB (var. real %)

1,3

1,1

-4,6

3,4

2,0

Taxa de desemprego (%, dessaz., fim de período)

12,2

11,5

14,7

14,6

11,8

IPCA (var. 12m %)

3,8

4,3

4,5

3,5

3,4

SELIC (% a.a, fim de período)

6,5

4,5

2,0

3,5

4,5

Câmbio (R$/US$, fim de período)

3,9

4,0

5,19

4,90

4,80

Resultado primário (% PIB)

-1,6

-0,9

-10,7

-3,1

-2,3

Dívida bruta - DBGG (% PIB)

76,5

75,8

90,2

91,0

92,3

Balança Comercial (US$ Bi)

59,8

48,0

50,9

74

64

Exportações (US$ Bi)

241,0

225,4

209,8

259

267

Importações (US$ Bi)

181,2

177,4

158,9

184

203

(30)

30

Disclaimer

Este relatório foi preparado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM nº 598/2018. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e análises políticas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra/venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra/venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A XP Investimentos não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. A XP Investimentos não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. O responsável pela elaboração deste relatório certifica que as opiniões expressas nele refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação a XP Investimentos. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida a sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: www.xpi.com.br.

(31)

Caio Megale

Economista-chefe

Lisandra Barbero

Rachel Sá

Vitor Vidal

Macro Strategy

Alexandre Maluf

Lais Costa

Victor Scalet

Alberto J. Bernal

Estrategista-chefe global

Andrés Pardo

Estrategista-chefe

LatAm

Referências

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