ANÁLISE POLÍTICA GOVERNO FEDERAL E CONGRESSO

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ANÁLISE POLÍTICA

GOVERNO FEDERAL E

CONGRESSO

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NOVO CICLO DEMOCRÁTICO

ESQUEMA ANALÍTICO

Resultados Eleitorais

Desenho do

Governo

Perfil

do

Congresso

Sociedade

Civil

GOVERNABILIDADE

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HIPÓTESES DE ANÁLISE

1.

Esgotamento no arranjo institucional construído desde a redemocratização, encerrando a Nova República e abrindo um novo ciclo.

2.

A eleição de 2018 reforça a crescente dificuldade da governabilidade decorrente de um sistema político fragmentado e disfuncional, da

existência de frágeis maiorias parlamentares, da profunda crise econômica-fiscal, da disputa de poder entre os Poderes da República e da nova lógica de organização e participação da sociedade civil no presidencialismo.

3.

Pode-se explicar as razões do voto em Bolsonaro a partir de cinco principais vetores: antipetismo, anticorrupção, conservadorismo de valores,

anti-establishment e anti-democracia.

4.

Sem apresentar um claro programa de governo e sem ser exposto durante a campanha ao contraditório, Bolsonaro alimentou expectativas difusas,

contraditórias e conflituosas dos eleitores. O governo terá inúmeras frentes de potencial conflito.

5.

Bolsonaro sinaliza que construirá uma relação direta com os cidadãos em busca de apoio à sua agenda. Entretanto, ao estruturar seu governo com superministérios, busca blindar-se aos eventuais fracassos. Troca-se de posto, do Ipiranga para a Petrobrás.

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2006 2010 2014 PSDB PT PSDB PT PSDB PT PSB

BALANÇO DAS ELEIÇÕES

2018 – 2º TURNO 11.094.698 31.371.704 47.040.906 57.797.847 NÚMEROS TOTAIS: BOLSONARO, HADDAD, ABSTENÇÕES E NULOS/BRANCOS

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Rejeição às políticas do PT Mensalão

Petrolão

Impunidade (foro privilegiado) Crise dos serviços públicos

Conservadorismo de valores

Desejo de renovação e repúdio às práticas toma-lá-da-cá

Incorporação dos vetores

Figura popular e simples

Comunicação sem intermediação Centralidade da popularidade Renovação no Congresso e em Estados BOLSONARO RENOVAÇÃO

O SENTIDO DO VOTO

Violência Desesperança Ausência de autoridade Antipetismo Conservadorismo Anticorrupção Antiestablishment Antidemocracia

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PERFIL BOLSONARO

“Objetivo é fazer Brasil semelhante ao que ‘era há 40, 50 anos’.”

“Senhoras e senhores, vivenciamos um novo tempo. As eleições de outubro revelaram uma

realidade distinta das práticas do passado.

O poder popular não precisa mais de intermediação, as novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e

seus representantes.”

“Somos um país cristão. Não existe essa historinha de Estado laico, não. O Estado é cristão.”

›

Bolsonaro não calibrou as expectativas de seu eleitorado.

›

Contrariando analistas, que esperavam alguma moderação no pós-eleição,

redobrou a aposta ideológica na escolha de ministros.

›

O perfil de Bolsonaro é de um idealista conservador, em busca de uma revolução de costumes e de uma nova forma de organização da política e da sociedade.

›

Oposição à agenda progressista dos últimos governos (FHC, Lula e Dilma).

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NÚCLEO JUSTIÇA NÚCLEO ECONÔMICO NÚCLEO IDEOLÓGICO NÚCLEO POLÍTICO NÚCLEO MILITAR Sérgio Moro General Theophilo Luiz Pontel Paulo Guedes Rogério Marinho Roberto Campos Neto

Marcos Troyjo Marcos Cintra Paulo Uebel Salim Mattar Eduardo Bolsonaro Flávio Bolsonaro Carlos Bolsonaro Ricardo Vélez Rodrigues Ernesto Araújo Tereza Cristina Damares Alves Onyx Lorenzoni Gustavo Bebianno Clã Bolsonaro Luiz Mandetta Osmar Terra Hamilton Mourão Santos Cruz Augusto Heleno Azevedo e Silva Bento Costa Marcos Pontes

GOVERNO BOLSONARO

NÚCLEOS DE PODER

Núcleo Justiça Núcleo Político Núcleo Militar Núcleo Justiça Núcleo Econômico BOLSONARO Núcleo Ideológico

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FRENTES DE CONFLITUOSIDADE LATENTE

Conflito Redistributivo Meio Ambiente

› Responsabilidade fiscal (Guedes) vs. Corporativismo e lobbies setoriais › Guedes vs. Governadores eleitos › Guedes & mercado vs. Privilégios

previdenciário s

› Simplificação vs. Status quo tributário

› Expansão agrícola vs. Reservas indígenas › Projetos de infraestrutura vs. Ambientalistas › Negacionismo vs. Adesão ao acordo de

mudanças climáticas

› Revisionismo vs. Código florestal

Congresso Nacional Direitos Humanos

› Frentes Parlamentares vs. Partidos › Newcomers vs. Lideranças experientes

› Base vs. Oposição

› Conservadores vs. Progressistas

› Conservadorismo religioso e ideológico vs. Movimentos identitários

› Endurecimento penal vs. Política prisional inclusiva

› Natalismo vs. Aborto

Indústria e Comércio _{Políticas Sociais}

› Abertura comercial vs Setores subsidiados › Competidores internacionais vs. Indústria local › Fim do subsídio do “Sistema S” vs. Empresários

› Escola sem Partido vs. Independência pedagógica

› Focalização vs. Universalização de programas › Meritocracia vs. Cotas

Relações Exteriores _{Estratégia de Desenvolvimento}

› Bilateralismo vs. Multilateralismo

› Inserção internacional vs. Estratégia de desenvolvimento regional

› Posicionamento ideológico vs. Princípios da não-intervenção e do interesse nacional.

› Privatização vs. Controle estratégico › Restrição ao investidor estrangeiro vs.

Integração econômica e produtiva global › Minérios estratégicos, terras, Amazônia e mar

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UNIÃO X ESTADOS

Fonte: Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais de 2018

› Desrespeito à Lei de

Responsabilidade Fiscal, déficit nas previdências estaduais, dívida consolidada crescente › Governadores dependerão do governo federal › Impacto na governabilidade PSC

Estados que gastam mais de 60%da receita corrente líquida em despesas com pessoal (ativos e inativos)

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GEOPOLÍTICA DO PODER

DF Damares Alves (SE) – Direitos HumanosGomes de Freitas (RJ) – Infraestrutura Almeida Mendonça ( SP) – AGU

MG _{Wagner Rosário (MG) – Transparência/CGU}

Marcelo Álvaro Antônio (MG) – Turismo

RJ _{Jair Bolsonaro (RJ) – Presidência da República}

Paulo Guedes (RJ) – Economia

Fernando Azevedo e Silva (RJ) – Defesa Gustavo Bebianno (RJ) – Secretaria-geral Albuquerque Jr. (RJ) – Minas e Energia Vélez Rodrigues (Colômbia) – Educação

SP _{Marcos Pontes (SP) – Ciência e Tecnologia}

Roberto Campos Neto (RS) – Banco Central Ricardo Salles (SP) – Meio Ambiente

MS _{Tereza Cristina (MS) – Agricultura}

Luiz Henrique Mandetta (MS) – Saúde

PR _{Sérgio Moro (PR) – Justiça}

Augusto Heleno (PR) – GSI

Gustavo H. Canuto (SP) – Desenv. Regional Hamilton Mourão (RS) – Vice-presidência

RS _{Onyx Lorenzoni (RS) – Casa Civil}

Ernesto Araújo (RS) – Relações Exteriores Santos Cruz (RS) – Sec. de Governo Osmar Terra (RS) – Cidadania

MINISTÉRIOS BOLSONARO

9 militaresno 1º escalão

Contando Bolsonaro e Mourão

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ATORES COM INFLUÊNCIA NO GOVERNO

Evangélicos

› Silas Malafaia (RJ) › Edir Macedo (RJ) › Takayama (PR) › Magno Malta (BA) › José Wellington Bezerra da Costa (CE) Liberais › Millenium › Líderes do Amanhã › Instituto Liberal › Mises Brasil › Fundação Indigo Academia › Chicago › FGV/RJ › Dom Cabral/MG Ruralistas e Empresários › Nabhan Garcia (SP) › Ana Amélia (RS) › Neri Geller (MT) › Luciano Hang (SC) › Paulo Marinho (RJ) › Eraí Maggi (MT) Servidores públicos › Militares › Polícia Militar › Guardas penitenciários Organizações › CNI › CNA › CNS › FIERJ › SRB/UDR › EMBRAPA Mídia › Twitter e Redes de WhatsApp de Bolsonaro › TV Record › O Antagonista › Rádio Jovem Pan › SBT Sociedade civil e Redes organizadas › Caminhoneiros › Movimentos Sociais › Eleitores › Endireita Brasil › MBL

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

PARTIDO 2014 ABRIL/18 2019 PT 68 61 56 PSL 1 8 52* PP 38 50 37 MDB 65 51 34 PSD 36 37 34 PR 34 40 33 PSB 34 26 32 PRB 21 21 30 PSDB 54 49 29 DEM 21 43 29 PDT 20 19 28 SD 15 10 13 PODE 4 17 11 PTB 25 16 10 21 ₂₀ ₁₉ 21 22 28 30 1994 1998 2002 2006 2010 2014 2018

FHC FHC Lula Lula Dilma Dilma Bolsonaro

PARTIDOS COM REPRESENTAÇÃO NA CÂMARA

PERSPECTIVAS:

BASE DE APOIO E OPOSIÇÃO

Possível base governista oficial PSL, DEM, PTB, PR, PP Possíveis partidos independentes MDB, PSD, PRB, PSDB, PODE Oposição PT, PSB, PDT, SD, PSOL Indefinidos Outros 138 161 139 75

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PARTIDOS ATINGIDOS PELA CLÁUSULA DE BARREIRA PCO PTC PSTU PRP PCB PMN PMB REDE PRTB PPL DC PCdoB Fusão: PPS? Migrações para o PSL? Não elegeram nenhum deputado Fusão

• 12 partidos barrados: Deputados podem mudar de legenda livremente

• PSL questiona no TSE se deputados de partidos que se fundem também podem migrar e o critério de 10% do Q.E.

• Potencial aumento do PSL e da base de apoio de Bolsonaro • Tempo de TV e fundo partidário: números da eleição 2018

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Fusão: PODE + PHS? Com as regras de 2030, apenas 11 partidos teriam sobrevivido: PT, PSL, PP, PSD, MDB, PR, PSB, PRB, DEM, PSDB, PDT

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Renovação Oficial Renovação Real

2014 2018

RENOVAÇÃO: CÂMARA DOS DEPUTADOS

262 (51,07%) 57 (11,11%) 117 (22,80%) 223 (43,46%)

› Renovação oficial: deputados eleitos que não fizeram parte da Legislatura anterior

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SENADO FEDERAL

PARTIDO 2018 2019 MDB 18 12 PSDB 12 8 PSD 5 7 DEM 5 6 PP 6 6 PT 9 6 PODE 5 5 REDE 1 5 PDT 3 4 PSL 0 4

PARTIDOS COM REPRESENTAÇÃO NO SENADO

10 ₉ 11 14

15 18

22

1994 1998 2002 2006 2010 2014 2018

FHC FHC Lula Lula Dilma Dilma Bolsonaro Das 54 vagas

disputadas, 46 serão

ocupadas por nomes que não estavam no Senado (85,18%).

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GOVERNABILIDADE INSTITUCIONAL

SISTEMA ATUAL

Executivo Legislativo Judiciário MECANISMOS DE INCENTIVOS › Agenda-setting › Medidas provisórias › Emendas parlamentares › Cargos de livre nomeação › Agências reguladoras › Orçamento

› Estrutura Federal nos Estados

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

› Poucos pontos de veto

› Alto grau de coesão partidária › Alta aprovação de projetos do

Executivo

JUDICIÁRIO LEGISLATIVO EXECUTIVO

› Presidente STF › Ministros STF › PGR* › Presidentes › Mesas Diretoras › Colégio de Líderes › Comissões › Presidente › Casa Civil › Secretaria de Governo

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POSSÍVEIS MECANISMOS

› Negociação com as Frentes

Parlamentares

› Negociação no varejo › Pressão popular sobre o

Congresso

CARACTERÍSTICAS ESPERADAS

› Sobreposição de deputados entre frentes e falta de coesão em temas importantes

› Mecanismos de punição fracos › Maior dificuldade em

negociações

› Período de lua de mel limitado (6 meses)

› Reação dos atores tradicionais

FRENTES 2019 TOTAL CÂMARA SENADO

Ruralista 104 76 28 Evangélica 91 84 7 Seg. Pública 103 93 10 ARTICULAÇÃO POLÍTICA

DESAFIOS DA GOVERNABILIDADE

GOVERNO BOLSONARO

Fonte: DIAP

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› A Presidência da Câmara e do Senado garante

poder de definir as pautas, engavetar projetos e estabelecer o ritmo das votações.

› Reação dos atores tradicionais ao presidente

“anti-sistema”:

› 15 partidos buscam isolar PT e PSL da Mesa

Diretora e das Presidências das Comissões.

› Renan Calheiros (MDB-AL) › Simone Tebet (MDB-MS) › Tasso Jereissati (PSDB-CE) › Davi Alcolumbre (DEM-AP) › Espiridião Amin (PP-SC) › Kátia Abreu (PDT-TO) › Rodrigo Maia (DEM-RJ) › João Campos (PRB-GO) › Fábio Ramalho (MDB-MG) › Capitão Augusto (PR-SP) › Alceu Moreira (MDB-RS) › JHC (PSB-AL)

SENADO E CÂMARA

PRESIDÊNCIAS, MESAS E COMISSÕES

CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA CÂMARA

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Aproximação com EUA

Mudança da embaixada brasileira em Israel Desprestígio da agenda ambiental (IBAMA, multas, clima, saída da COP) Revisão do status das comunidades indígenas

AGENDA POLÍTICA E LEGISLATIVA DO GOVERNO

PRINCIPAIS TEMAS

EC ON ÔMI CA SE GU RA NÇA IDE OL OGIA Reforma da Previdência Privatizações Reforma Tributária

Desvinculação e desindexação do Orçamento

Abertura comercial gradual e redução de tarifas da indústria

Redução da maioridade penal Abertura do Mercado de armas

Flexibilização das Regras para o Porte de Armas Retaguarda Jurídica para agentes de segurança

Desequilíbrio Fiscal Estagnação Econômica (crescimento e política de preços-combustíveis e fretes) Violência/Segurança Pública Desemprego Pobreza/Desigualdade GRANDES DESAFIOS E CONFLITOS DO PAÍS

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SUSTENTAÇÃO DO GOVERNO

POPULARIDADE

APOIO POPULAR

› Sociedade polarizada (apoio vs. oposição

a Bolsonaro)

› Período de lua de mel entre apoiadores

› Altas expectativas vs. barganha

institucional

› Articulação e representação dos grupos

organizados

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DIRETA

› Apelo de massa comparável ao Lula

› Influência por meio de discursos e

engajamento público

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NOVO CICLO DEMOCRÁTICO

Plataformas Digitais

›

Comunicação direta com cidadãos.

›

Novo espaço de relacionamento e construção da opinião pública.

›

Tendência de menor crença em informações sem fonte confiável.

›

Estrutura partidária e tempo de TV e rádio têm o peso mitigado com a

migração da campanha da mídia tradicional para a digital.

Reorganização Partidária

›

Cláusula de barreira aumenta progressivamente até 3% em 2030.

›

Fim das coligações.

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CONCLUSÕES

›

Início do governo com alta expectativa da população.

›

O crescimento econômico (2,5 a 3,0 %) abrirá espaço para a

consolidação política do governo. Alta chance de aprovação das

reformas (previdência, tributária, privatização e ambiente de negócios).

›

O ciclo conservador será longo (de 8 a 12 anos).

›

Domínio das agendas econômica (Guedes) e de segurança (Moro).

›

Avanço em 2019 da reorganização dos campos políticos e partidos.

›

Doria reorganiza o campo da centro direta (PSDB, PSD, DEM, PMDB e

PP) e uma forte candidatura (Doria ou Meirelles)

›

Embate PT vs PDT e PSB definirá o campo de oposição e o futuro

candidato de centro esquerda.

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REORGANIZAÇÃO DOS CAMPOS POLÍTICOS

CENTRO-DIREITA

CENTRO-ESQUERDA DIREITA EXTREMA DIREITA EXTREMA ESQUERDA ESQUERDA

PT PSOL PSB PDT PPS PSDB DEM PP NOVO PSL

› Esquerda: o PT garante o domínio, secundado pelo PSOL.

› Centro-esquerda: PSB e PDT, e em menor escala o PPS, disputam espaço na

centro-esquerda e buscam algumas formas de alianças.

› Centro-Direita: a aliança entre o PSDB (Dória), PSD (Kassab), DEM (Maia e Rodrigo Garcia) e

PP (Mussi) constitui o núcleo alternativo de poder no campo conservador. O Novo tenta se colocar.

› Direita: PSL garante seu domínio.

PR

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