PERFIL DO USUÁRIO DE CRACK NO BRASIL
Monique Marques Manfrê 1 Silvio Yasui 2
1 Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade Estadual Paulista -Faculdade de Ciências e Letras de Assis 2 Professor Assistente Doutor – Universidade Estadual Paulista- Faculdade de
Ciências e Letras de Assis
Resumo
Este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre o perfil do usuário de crack. Atualmente, muito se tem falado sobre o efeito do crack em seus usuários, sendo uma droga com alto potencial de dependência, porém muitas vezes se desconsidera as características desses usuários. Assim, o presente estudo tem como objetivo sintetizar o perfil sócio demográfico dos usuários de crack no Brasil. Decorre daí a importância de elucidar estes dados, para conhecer melhor essa população. O método de pesquisa adotado foi à revisão de literatura, com base em dados (BIREME e SCIELO), no período compreendido de 2000 a 2012.
Palavras-chave: cocaína crack, usuários de drogas, políticas públicas.
INTRODUÇÃO
O consumo de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública. De acordo com a própria Organização Mundial de Saúde cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o
mundo consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. (OMS, 2001 apud BRASIL, 2004).
As drogas estão presentes na maioria das culturas, modificando apenas o modo de uso, objetivos e o alcance. (RIBEIRO, 2005). Interessa-nos destacar, o consumo de crack no Brasil, localizado no início a São Paulo, iniciou-se por volta da década de 1990, se disseminando no País por ser uma droga de custo mais baixo, sendo uma droga que prejudica a saúde de seus usuários e a qualidade de vida das famílias.
Em São Paulo, os traficantes impuseram essa nova forma de uso da cocaína (crack), ou seja, de início o crack era ofertado a usuários de drogas como única alternativa. Buscavam maconha ou cocaína em pó e só encontravam crack(...) A intensidade e o rápido início da euforia combinados com a forte compulsão de uso que se desenvolve fazem do crack uma droga com alto potencial de dependência. (NAPPO et al 1996, apud NAPPO et al 2004 p. 16, 18)
De acordo com a pesquisa publicada pelo Centro Brasileiro de informações sobre drogas (CARLINI et al, 2006), em 108 cidades do território nacional, o uso do crack atingia a 0,7% dos 7.939 entrevistados, enquanto o uso do álcool alcançou 74,6%.
Para Nery (2011) ao crack foi alçado a uma posição na saúde pública, que não corresponde à realidade se comparado ao álcool e tabaco. Para Amarante e Souza (s.d) em termos populacionais, seus efeitos são menores do que o de outras drogas por conta da menor prevalência relativa de seu uso.
Neste sentido são muitos os questionamentos e desafios no modo como certos temas têm sido habitualmente tratados, especialmente quando o assunto é o uso do crack. Assim muitas vezes a percepção distorcida da realidade do uso do crack promove simplificações reducionistas, desconsiderando os diferentes grupos de usuários e que a dependência de drogas afeta os indivíduos em diferentes contextos e circunstâncias e por diferentes motivações.
Dada esta condição, o objetivo do presente estudo é traçar o perfil sócio demográfico dos usuários de crack no Brasil, deste modo conhecer melhor essa população.
Trata-se de uma revisão de literatura relacionada com a problemática do crack, que tem com objeto de estudo o perfil sócio demográfico dos usuários de crack no Brasil. As informações apresentadas foram produzidas a partir de identificação e seleção dos artigos publicados. A localização dos artigos englobou os trabalhos publicados a partir de 2000 e as seguintes bases de dados foram consultadas BIREME e SCIELO.
Em todas as bases de dados o descritor “crack”, foi combinado com os descritores relacionados ao tema do presente artigo “perfil” e “usuários”. A busca dos artigos foi realizada em língua portuguesa e inglesa.
Os artigos foram selecionados pelos títulos e resumos de acordo com o objetivo do estudo. Os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos que abordavam o perfil sócio demográfico dos usuários de crack no Brasil, assim o crack deveria ser a droga de preferência não sendo critério de exclusão o uso de outras substâncias psicoativas, no período compreendido de 2000 a 2012.
Todas as buscas (BIREME/SCIELO) foram realizadas no período de janeiro a fevereiro de 2013. A seleção dos artigos foi feita conforme o tema proposto.
Para melhor compreensão dos resultados da pesquisa, os trabalhos foram sistematizados e estão apresentados na tabela 1, onde consta o autor, ano de publicação, o local, grupo e metodologia
DISCUSSÕES E RESULTADOS
Na base de dados BIREME foram pré-selecionados 124 artigos e no SCIELO 55 artigos, totalizando 179 artigos, desses foram excluídos os textos duplicados. A partir da leitura de títulos e resumos foram selecionados 08 artigos, porém 02 artigos foram excluídos por que não foram encontrados na integra. Assim 06 artigos foram analisados na integra.
Tabela 1
Autor/ Ano Local e Período Grupo Metodologia Lessa Horta et al (2011) Igrejinha, Taquara e Novo Hamburgo/ Usuários de crack acolhidos em Centro de Atenção Psicossocial Questionário padronizado/Inventários para diagnósticos de dependência e de abuso para drogas ilícitas da
2009 a 2010 Substance Abuse and Mental Health Services Administration (SAMHSA)/Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), Werneck Vargens et al. (2011) Rio de Janeiro/ 2007 a 2008 Pacientes acolhidos no Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas (Projad) Estudo transversal descritivo/fichas de
acolhimento/ livro de registro do grupo de acolhimento/ dados de prontuários
Duailibi et al (2008)
Brasil Revisão da Literatura
Garcia de Oliveira e Nappo (2008) São Paulo/ 2004 a 2005 Usuários e ex-usuários de crack na cidade de São Paulo
Estudo qualitativo etnográfico/ entrevista semi-estruturada Guimarães, et al. (2008) Porto Alegre/ 2007 Usuários de crack do sexo masculino internados na Unidade de Desintoxicação do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS)
Questionário sociodemográfico e de avaliação do consumo de substâncias psicoativas e de antecedentes criminais com 55 questões/ Mini-Exame do Estado Mental/ Inventário Beck de Ansiedade/ Inventário Beck de Depressão/ Fagerström Test for Nicotine Dependence/ Escala Analógico-Visual de Fissura Linhares Garcia et al. (2012) Santa Cruz do Sul/ 2010 a 2011
Sujeitos que estavam vinculados aos serviços de tratamento (ESF, CAPSia, CAPSad e Hospitais de referência) e a espaços comunitários. Totalizando 200 entrevistas, sendo 100
Roteiro de Entrevista semi-estruturadas
com familiares e 100 com usuários de drogas.
Observando-se a tabela em anexo, nota-se que a maioria da população estudada estava vinculada a algum serviço de tratamento como os Centros de Atenção Psicossocial, Hospitais, entre outros.
Em todos os estudos selecionados observou-se uma predominância masculina no uso do crack1. Corroborando com o Relatório Brasileiro sobre Drogas (BRASIL, 2009), em que o crack aparece com maior prevalência de consumo pelo sexo masculino.
Os dados apontam que os usuários de crack em sua maioria, são jovens, ou seja, no início da idade adulto jovem. Conforme aponta a literatura a maioria dos usuários começam a consumir drogas no período da adolescência (LINHARES GARCIA et al, 2012) e a faixa etária de 12 e 17 anos, já existem relatos de uso das mais variadas drogas. (CARLINI et al, 2006) já que a adolescência se constitui pela instabilidade da própria fase do desenvolvimento, em uma população mais vulnerável ao uso (RIBEIRO, 2005).
Segundo os estudos analisados os usuários em sua maioria são de baixo nível socioeconômico. Para Duailibi et al (2008) nos últimos anos, o crack também começou a aparecer entre os grupos de renda mais alta, apesar da droga ainda ser prevalente entre as classes de renda mais baixa.
É importante ressaltar que para Lessa Horta et al (2011) pessoas com maior comprometimento social parecem não chegar às redes de saúde, o que remete à necessidade dos municípios implementarem estratégias de facilitação do acesso.
Sem dúvida, esse é um trabalho desafiador e complexo, já que não é uma demanda resultante apenas do uso ou dependência do crack, mas associado à vulnerabilidade econômica e social.
Assim, a intersetorialidade é imprescindível, já que aposta em uma nova arquitetura de cuidado, porém é um desafio, não acontece de maneira automática, já que exige a articulação entre os diferentes atores e segmentos sociais, a fim de que seja capaz de produzir respostas mais significativas.
Dessa forma, um fator interessante a se considerar é sobre a importância das políticas públicas, para que esta seja uma facilitadora ao acesso desses usuários aos serviços. Porém tal produção não ocorre somente pelo estabelecimento de leis, e sim pela ampliação da
comunicação entre os diversos setores e pela sua implementação no cotidiano dos serviços. Assim, este é o desafio aprender a olhar toda a complexidade da rede, trata-se de reconhecer o papel que o território possui nesse processo, buscando a integração e interação entre os setores e atores envolvidos, na busca de um cuidado integral.
Assim, ressaltamos a importância das políticas públicas, para que não seja apenas outra política de governo, mas sim dispositivos para criação de espaços que atendam às necessidades dos diferentes atores e que seja capaz de produzir respostas mais significativas, levando-se em conta a complexidade dos sujeitos e a multicausalidade dos problemas de saúde na atualidade e seja assim, um facilitador para que estes usuários possam chegar aos serviços.
Do mesmo modo, destacamos a relevância das redes, estratégia necessária para a transformação no campo da saúde, já que nenhum serviço sozinho é capaz de produzir respostas significativas a essa população. Deste modo, qualquer serviço de saúde necessita de outros serviços para oferecer um atendimento integral ao sujeito e dessa maneira ser capaz de produzir diferenças e novos sujeitos.
Consideramos a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para fortalecer seu caráter de rede e garantir a acessibilidade dos usuários de crack aos serviços e equipamentos, visando à assistência ao usuário em todas as suas necessidades.
Dessa maneira, não há um tratamento único que seja apropriado para todos os casos, mas uma multiplicidade de ações, centrado na atenção psicossocial, levando se em conta as características dos indivíduos.
Neste contexto, somos impulsionados a pensar em que mundo queremos inserir os usuários de crack, em grades, excluídos ou no território onde a vida acontece, em que se produz encontros de afetação e de sentidos.
Assim a importância de pensar a problemática do crack por outro enfoque, com a criação de serviços substitutivos. A partir de 2002 segundo portaria n° 336/GM os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), são criados oficialmente para serem substitutivos as internações em hospitais psiquiátricos.
Muitas vezes há, equivocadamente, a percepção que os CAPSad, consistem, no único recurso de atenção aos usuários de álcool e outras drogas. Para Yasui (2010, p. 68), o CAPS, mais do que um serviço, é uma estratégia de mudança do modelo de assistência que inclui necessariamente a reorganização da rede assistencial a partir de uma lógica territorial, o que
significa ativar os recursos existentes na comunidade para compor e tecer as múltiplas estratégias de cuidado.
Nesta perspectiva o CAPS se torna especialmente importante, quando não é pensado apenas como um serviço, mas sim como uma estratégia, uma rede de cuidados que acontecem no território e que visa resgatar a subjetividade e a história desses indivíduos. Pois bem sabemos que hoje existem várias cidades no Brasil que não possuem os CAPS, mas que podem trabalhar na lógica da atenção psicossocial.
Para Linhares Garcia et al(2012)
É importante reconhecer que o uso de drogas pode significar uma possível demanda de tratamento, mas não deve ser esquecido que o uso pode também configurar um modo de experienciar a vida, ou seja, um modo ser e de estar no mundo, uma escolha que deve ser respeitada exatamente por viver-se numa sociedade de direitos (...). Desse conhecimento decorre o necessário acolhimento dos sujeitos nas suas singularidades, o que possibilita planejar formas de atenção e tratamento.
Nesse cenário, as políticas públicas tem se mostrado favoráveis ao modelo de saúde baseado na lógica da redução de danos, em práticas voltadas para minimizar as consequências do uso de drogas, dentro de uma perspectiva de saúde pública, visando propostas mais flexíveis, que superem a abordagem única de abstinência.
Essa oferta de cuidados pautada na redução de danos mostra resultados significativos, já que a clínica a ser desenvolvida deve ser fundamentada na singularidade do sujeito, respeitando a dimensão do sujeito e o seu modo de viver, além de aproximar a população usuária que não procura os serviços de saúde de outros serviços de natureza diversa.
As pesquisas também apontam que a maioria dos usuários de crack tem baixo grau de escolaridade. A partir dessa perspectiva, compreende-se a necessidade de maior integração e articulação entre a comunidade, as escolas e os serviços e reforça novamente a necessidade de práticas intersetoriais.
Para Linhares Garcia et al (2012) a baixa escolaridade pode estar relacionada como consequência do uso precoce das drogas, contudo também é possível supor que o abandono da escola pode ter levado ao comportamento de consumo dessas substâncias.
Observa-se também maior predomínio de sujeitos solteiros (LINHARES GARCIA, 2012; WERNECK VARGENS et al, 2011; LESSA HORTA et al, 2011; GUIMARÃES et al,2008; GARCIA DE OLIVEIRA e NAPPO, 2008). Deste modo, o perfil do usuário de crack, descrito pela primeira vez há mais de 11 anos foi identificado como homem, jovem, de baixa escolaridade e sem vínculos empregatícios formais. Assim, o perfil sócio demográfico do usuário de crack é praticamente o mesmo se comparado ao longo dos últimos anos. (NAPPO et al 1996 apud GARCIA DE OLIVEIRA e NAPPO 2008)
Assim, torna se tão importante o reconhecimento do perfil sócio demográfico e das características e necessidades desses usuários, para que deste modo sejam realizadas ações na busca de um cuidado integral e a busca da autonomia do sujeito.
CONCLUSÕES
Com a conclusão da presente revisão fica evidente a necessidade de conhecer as particularidades desses sujeitos usuários de crack, já que muitos discursos em torno do crack e seus usuários ainda vêm carregados de preconceitos. Assim torna-se fundamental conhecer aspectos da vida do indivíduo, conhecer seu ambiente, compreendendo que tal conhecimento é indispensável para entender esta problemática
Tal estudo não tem como pretensão rotular as pessoas que sofrem com o uso e abuso do crack, mas sim contribuir para as políticas de crack no Brasil e o atendimento integral a essa população.
Portanto, a mudança da relação social com o fenômeno drogas e o envolvimento de diversos autores da sociedade permitem novas possibilidades e ações de saúde.
É importante referir, que a produção do cuidado deve se estabelecer em rede, ativando todos os serviços da rede de saúde e os recursos existentes no território, necessários ao projeto terapêutico singular do usuário, com o objetivo de uma abordagem integral e humanizada.
Dessa forma, torna-se imprescindível, identificar o perfil sócio demográfico dos usuários de crack, para que através dessas evidenciações, esses sujeitos tenham maior visibilidade social, sem que sejam excluídos ou marginalizados pela sociedade. E isso se torna especialmente importante quando se deseja promover o acolhimento e o melhor encaminhamento ao usuário, respeitando sempre a sua singularidade.
Outro fator importante é problematizar por que o crack vem sendo mais consumido pelo sexo masculino, quais os motivos desta realidade no Brasil, para que através dessas evidenciações possa se construir novas estratégias para a abordagem desse problema social. É importante, ainda, que pesquisas nessa área sejam ampliadas, para que deste modo possa ter uma melhor compreensão sobre o perfil desses usuários. Assim, é necessário um novo olhar sobre esse sujeito, fator determinante para criar e aperfeiçoar os recursos disponíveis, possibilitando também um reposicionamento do usuário, para que este possa se reconhecer como autor da possibilidade de mudanças.
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