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SÉRIE SIMON SNOW Sempre em frente (vol. 1) O filho rebelde (vol. 2) TAMBÉM DE RAINBOW ROWELL Eleanor & Park Fangirl

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Academic year: 2021

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SÉRIE SIMON SNOW

Sempre em frente (vol. 1) O filho rebelde (vol. 2)

TAMBÉM DE RAINBOW ROWELL

Eleanor & Park Fangirl

(3)

SIMON SNOW

VOL. 2

Tradução lígia azevedo

(4)

Copyright © 2019 by Rainbow Rowell

Publicado mediante acordo com a autora por intermédio de The Lotts Agency, Ltd.

O selo Seguinte pertence à Editora Schwarcz S.A.

Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

título original Wayward Son capa Olga Grlic

ilustração de capa Kevin Wada ilustrações de miolo Jim Tierney preparação Sofia Soter

revisão Jane Pessoa e Luciana Baraldi

[2020]

Todos os direitos desta edição reservados à editora schwarcz s.a.

Rua Bandeira Paulista, 702, cj. 32 04532-002 — São Paulo — sp Telefone: (11) 3707-3500 www.seguinte.com.br contato@seguinte.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) (Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)

Rowell, Rainbow

O filho rebelde / Rainbow Rowell ; tradução Lígia Azevedo. — 1a ed. — São Paulo : Seguinte, 2020. — (Simon Snow ; v. 2)

Título original: Wayward Son ISBN 978-85-5534-117-5

1. Ficção juvenil I. Título. II. Série.

20-45215 CDD-028.5

Índice para catálogo sistemático: 1. Ficção : Literatura juvenil 028.5

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Para Rosey e Laddie. Que vocês saibam que são amados

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EPÍLOGO

Simon Snow fez o que devia fazer.

O que todos disseram que um dia ele faria. Encontrou o grande vilão — encontrou dois grandes vilões, aliás, e acabou com eles.

Não esperava sobreviver a isso. E não sobreviveu.

Baz lhe disse uma vez que tudo era uma história, e Simon era o herói. Foi quando eles estavam dançando. Se tocando. Baz olhava para Simon como se tudo fosse possível para eles a partir daquele momen-to, como se o amor fosse inevitável.

Tudo era uma história. E Simon era o herói. Ele salvou o dia. É nesse momento que as histórias acabam: todo mundo olhando adiante, rumo ao “felizes para sempre”.

Isto é o que acontece quando você tenta continuar depois do fim.

Quando sua hora já chegou e passou. Quando você já fez o que de-veria fazer.

As luzes do cinema se apagam, as páginas ficam em branco.

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1

BAZ

Simon Snow está deitado no sofá.

Simon Snow está quase o tempo todo deitado no sofá ultima-mente. Com as asas de couro vermelho encolhidas atrás dele como um travesseiro e uma lata de sidra barata na mão.

Ele costumava segurar a espada assim. Como se fosse um apêndice. O verão finalmente chegou a Londres. Passei o dia estudando — as provas serão na semana que vem. Bunce e eu estamos enterrados em li-vros. Ambos fingimos que Snow também está estudando para as provas. Aposto que ele não aparece na faculdade há semanas. Não sai do sofá a menos que seja para ir até a esquina comprar salgadinho e sidra. Ele enrola o rabo na cintura e esconde as asas sob uma capa impermeável bege horrorosa — parece o Quasímodo. Ou que está pelado por baixo. Ou três crianças, uma em cima da outra, fingindo ser um adulto babaca.

Da última vez que vi Snow sem as asas e o rabo, Bunce tinha aca-bado de voltar de uma aula. Ela lançou um feitiço de encobrimento nele sem nem pensar — e Simon ficou puto com ela. “Caralho, Penny, eu aviso quando precisar da sua magia!”

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um de nós por perto — fazendo um chá que Snow não vai beber, oferecendo legumes que ele não vai comer, fazendo perguntas que não vai responder…

Acho que, na maioria dos dias, ele odeia olhar pra nossa cara. Acho que ele odeia olhar pra minha cara. Talvez eu devesse enten-der o recado…

Mas Simon Snow sempre odiou olhar pra minha cara — com al-gumas exceções recentes e agridoces. De certo modo, a cara que ele faz quando chego (como se tivesse acabado de lembrar de uma histó-ria horrível) é a única coisa que ainda reconheço.

Eu o amei em momentos piores. Eu o amei desesperadamente… Então o que é um pouquinho mais de desespero?

— Vou comprar comida — digo. — Quer alguma coisa? Ele não desvia o olhar da televisão.

Tento de novo.

— Quer alguma coisa, Snow?

Um mês atrás, eu teria ido até o sofá e cutucado seu ombro. Três meses atrás, teria dado um beijo em sua bochecha. Em setembro, quando Snow e Bunce se mudaram para este apartamento, eu teria que afastar minha boca da dele para poder fazer essa pergunta, e talvez ele nem me deixasse terminar.

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2

SIMON

Maya Angelou disse que, quando uma pessoa lhe mostra quem ela é, você deve acreditar.

Ouvi isso em um programa de televisão inspirador. Começou de-pois de Law & Order, e não mudei de canal.

Quando uma pessoa lhe mostra quem é, acredite nela.

É o que vou a dizer a Baz quando terminar com ele.

Vou fazer isso para que Baz não tenha que fazer.

Dá pra notar que ele quer terminar. É visível no jeito como olha para mim. Ou no jeito como não olha para mim — porque, se olhas-se, teria que encarar o inútil com quem acabou ficando. O completo fracasso.

Baz está na faculdade. E se dando bem.

Está lindo como sempre. (Mais lindo do que nunca, na verdade. Mais alto, mais atrevido, e agora pode deixar crescer a barba se quiser. Como se a adolescência ainda não tivesse terminado de lhe dar as car-tas mais alcar-tas do jogo.)

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E ainda provou que estava certo: o Mago era mesmo malvado! E eu era mesmo uma fraude — “o pior Escolhido que já foi escolhi-do no munescolhi-do”, como Baz costumava dizer. Ele estava certo o tempo todo a meu respeito.

Quando uma pessoa lhe mostra quem é, acredite nela.

Quando uma pessoa fode com absolutamente tudo, essa pessoa fica toda fodida.

Não sei como deixar isso mais óbvio para ele. Fico deitado aqui no sofá. Não tenho nenhum plano. Não tenho nenhum potencial. É assim que eu sou.

Baz se apaixonou pelo que eu era — poder e potência sem con-trole. Bombas nucleares não são nada além de potência.

Agora, sou o que vem depois.

Agora, sou o sapo de três cabeças. Sou partículas radioativas. Acho que Baz já teria terminado se não sentisse tanta pena de mim. (E se não tivesse prometido me amar. Feiticeiros são ligados nes-se lance de honra.)

Então eu mesmo vou fazer isso. Sou capaz. Uma vez, um ogro-es-pinho lançou um ferrão no meu ombro, e eu o arranquei com meus próprios dentes — sei lidar com a dor.

É só que…

Queria mais algumas noites assim. Dele aqui comigo, sendo meu ao menos na superfície.

Nunca terei outra pessoa como Baz. Não tem ninguém como ele; é como namorar um personagem lendário. Ele é um vampiro heroico, um feiticeiro talentoso. É muito lindo. (Eu também já fui um perso-nagem lendário. Fui profetizado, sabia? Fazia parte da tradição oral.)

Queria mais algumas noites disso…

Mas odeio ver Baz sofrer. Odeio ser o motivo de seu sofrimento. — Baz — eu digo.

Sento e deixo de lado a lata de sidra. (Ele odeia sidra, não supor-ta nem o cheiro.)

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Baz está de pé na porta. — Oi?

Engulo em seco.

— Quando uma pessoa te mostra quem é…

Então Penny entra, batendo a porta no ombro de Baz. — Pelo amor de Crowley, Bunce!

— Pronto!

Penny deixa a mochila cair. Está usando uma camiseta roxa larga, e seu cabelo castanho-escuro está preso em um coque bagunçado no alto da cabeça.

— O quê? — Baz franze a testa.

— Nós — ela aponta para Baz e para mim — vamos sair de férias! Esfrego os olhos com as palmas da mão. Estão cheios de remela, mesmo eu já tendo acordado há horas.

— Não vamos, não — murmuro.

— Vamos para os Estados Unidos! — ela insiste, então empurra meus pés para fora do sofá e senta no braço, me encarando. — Visi-tar Agatha!

Baz solta uma risada irônica. — Rá! Agatha sabe disso?

— É uma surpresa! — Penny diz.

— Surpresa! — Baz cantarola. — É o seu ex com o namorado atual e

aquela menina de quem você nunca gostou muito!

— Agatha gosta de mim! — Penny parece ofendida. — Ela só não é uma pessoa efusiva.

Baz desdenha.

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