O DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL DO TURISMO OCEÂNICO PONTA DELGADA, 25 DE MARÇO DE 2013
Os números do Turismo de Cruzeiros nos Açores
Comportamento do Turismo de Cruzeiros em Portugal
Principais Tendências do Turismo de Cruzeiros ao Nível Internacional
O potencial de desenvolvimento do sector nos Açores
0 20 40 60 80 100 120 140 2010 2011 2012 60 94 122 103% 57% 30% 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 2010 2011 2012 61.634 87.009 102.881
N.º de Passageiros nos Açores
67%
41%
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 2010 2011 2012 29.268 43.830 53.722 Número de Tripulantes 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000
R.U. E.U.A. Outros
47.929
33.599
21.353 Pax Nacionalidade - 2012
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 2010 2011 2012 52 59 39 50 57 70 60 94 122 299 331 314 295 309 339
Madeira Lisboa Açores Leixões Portimão 5% 57% -5% 11% 10% 23% 30% 14% -34% 13%
Escalas Portos Nacionais
200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 2010 2011 2012 33.843 44.841 18.506 27.494 42.187 75.613 61.634 87.009 102.881 448.497 502.788 522.604 492.500 542.789 593.550
Madeira Lisboa Açores Leixões Portimão
Passageiros Portos Nacionais
9% 10% 10% 10% 41% 4% 12% 53% 18% 79% 32% -59%
Serviço ao Navio Serviço ao Passageiro
500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 M a d e ir a Li sb o a A ço re s Le ix õ e s P o rt im ã o 2 .4 6 9 .9 6 6 2 .2 9 7 .1 5 5 3 5 8 .4 7 7 1 8 8 .9 3 3 1 3 1 .9 9 5 Passageiros 2008-2012 20 40 60 80 100 120 140 160 M a d e ir a Li sb o a A ço re s Le ix õ e s P o rt im ã o 1 4 8 1 3 8 2 2 1 1 8 Receita Gerada 2008-2012 (M€)*
10,45 10,29 10,40 10,78 11,52 América do Norte -2% 1% 4% 7%
4,05 4,46 5,00 5,57 6,18 Europa 10% 12% 11% 11%
1,37 1,45 2,18 2,40 2,91 Resto do Mundo 6% 50% 10% 21%
15,87 16,20 17,58 18,75 20,61 Total 2% 9% 7% 10%
Nota: Milhões de Passageiros Nota: Variação relativamente ao ano anterior
Em 2011 registou-se um crescimento global de 10% atingindo-se um total de 20,61 milhões de passageiros;
De destacar que o crescimento resulta de uma comparticipação em termos absolutos mais equilibrada entre as três regiões;
O crescimento da industria tem sido alicerçado no aumento da capacidade disponível (mais navios);
A industria segue actualmente um ritmo de entregas de 5 novos navios por ano, não encontrando comparação com os 10 navios por ano registados nos anos 90s e 2000s;
2013 2015
MSC 140.000 4.087 550 P&O Cruises 141.000 3.611 560
Princess 139.000 3.600 558 AIDA 125.000 3.250 455
Norwegian 143.500 4.000 600 Royal Caribbean 158.000 4.100 800
Hapag-Lloyd 39.500 516 280 TUI 97.000 2.500 420
Ponant 10.700 264 140 Viking Ocean 49.000 998
-AIDA 71.000 2.644 385 2016
Sea Cloud - 136 110 AIDA 125.000 3.250 455
2014 Viking Ocean 49.000 998
-Princess 139.000 3.600 558
Norwegian 143.500 4.000 600 Navios Pax Custo (M€)
Royal Caribbean 158.000 4.100 800 Total 20 54.080 8.247
COSTA 132.500 4.928 556
TUI 97.000 2.500 420
Viking Ocean 49.000 998
-A existência de mais navios a operar conjugado com os efeitos da “Primavera Árabe” e da grave crise económica que atravessa a Europa, obrigou as companhias a reverem os preços praticados (efeito descendente) afectando as suas rendibilidades;
Caribbean e COSTA) estão a explorar novos mercados com especial destaque para o mercado Australiano e Asiático (China, Coreia do Sul e Singapura);
As principais razões subjacentes a esta decisão residem no bom clima económico (manutenção do poder de compra), novidade (first-time cruiser) e complementaridade entre os dois mercados (Inverno Asia – Verão Austrália);
O desenvolvimento destes mercados poderá também ter como resultado indirecto o reforço das operações no “Ocidente” por via do “fly cruise” (cruise repeaters e followers);
Nos mercados da América do Norte e da Europa procura-se o equilíbrio entre a capacidade instalada (aumento de unidades e da sua capacidade) e a procura, através da correta afectação de navios e a avaliação da instabilidade verificada em alguns países;
Para os anos de 2013 e 2014 já se assiste na Europa a um refreamento no posicionamento de navios, apesar do aumento da sua dimensão permitir manter o nível de capacidade, em favor do mercado norte americano, por este ser considerado, dado o clima económico actual, mais rentável;
O factor mais recente e que tem ganho importância crescente na definição da alocação geográfica de navios tem sido o aumento considerável do custo do combustível e a imposição da utilização de combustíveis menos poluentes nas ECAS - “Emissions Control Areas”;
Associado a este último está a tributação que está a ser preparada para penalizar o transporte marítimo ambientalmente ineficiente e que penalizará as unidades afectas ao sector dos cruzeiros (entrada e saída das zonas protegidas para acesso aos portos);
“We will move ships if it (taxation) becomes punitive in Europe or anywhere else” – David Dingle – Carnival UK CEO
Consolidação - Reposicionamento
Crescimento – Reino Unido | Caraíbas
Crescimento – Ilhas Atlânticas |