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ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL NAS EDIFICAÇÕES DO CAMPUS DA FACULDADE MUNICIPAL PROFESSOR FRANCO MONTORO, MOGI GUAÇU, SÃO PAULO

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__________________________________________________________________________________________________ Faculdade Municipal Prof. Franco Montoro Interciência & Sociedade, Mogi Guaçu, v. 5, n. 2, p. 587-610, 2020

587 ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL NAS EDIFICAÇÕES DO

CAMPUS DA FACULDADE MUNICIPAL PROFESSOR FRANCO MONTORO, MOGI GUAÇU, SÃO PAULO

ESTIMATE OF RAINWATER PRODUCTION IN THE BUILDINGS OF THE MUNICIPAL COLLEGE FACULTY PROFESSOR FRANCO MONTORO, MOGI

GUAÇU, SÃO PAULO

Pedro Henrique de Oliveira1, Ricardo da Silva Manca2

1- Discente de graduação em Engenharia Ambiental (2020), pela Faculdade Municipal Professor Franco Montoro – FMPFM (Mogi Guaçu, São Paulo); 2- Doutor em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (Campinas, São Paulo) e coordenador de curso e docente da FMPFM.

Contato: ricardomanca@gmail.com

RESUMO

A água é um bem renovável, porém finito e apesar da elevada concentração hídrica do Brasil, a maior parte das águas encontram-se poluídas e contaminada. Além disso, a parcela possível de ser consumida aloca-se em regiões específicas, sendo que algumas localidades enfrentam períodos constantes de escassez hídrica. Atualmente, é preciso que seja pensada novas formas de obter água, seja para consumo humano, seja para usos menos restritivos. O aproveitamento de águas de chuvas advém de vários anos, percorrendo a história da humanidade. No entanto, por anos os estudos voltados para a captação de água pluvial ficaram por um período sem novas pesquisas, mas, dadas crises no setor de água ao longo dos últimos anos, o debate sobre o aproveitamento de água de chuva vem tomando destaque. O presente trabalho procurou estimar a quantidade de água de chuva que poderiam ser captadas através dos telhados nas edificações no Campus da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro, Mogi Guaçú, São Paulo. Através dos estudos observou-se que, se toda a água de chuva fosse captada nos prédios da FMPFM, parcela considerável de água utilizada para lavagem de salas de aulas e irrigação de áreas verdes, poderia ser substituída pela água pluvial. Isso favoreceria a manutenção das fontes de águas mais nobre, destinadas ao consumo humano e dessedentarão de animais. O estudo mostra que, um terço da água total utilizada na lavagem de salas de aulas e na irrigação das áreas verdes da na faculdade poderia ser substituída por água pluvial captada no campus. Dessa forma, conclui-se que, o aproveitamento da água pluvial na FMPFM é uma técnica viável e que deve ser explorada no futuro.

Palavras-chave: Sistemas de aproveitamento de água. Cisternas. Escassez. Fonte alternativa hídrica.

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ABSTRACT

Water is a renewable but finite asset and despite the high water concentration in Brazil, most of the waters are polluted and contaminated. In addition, the portion that can be consumed is allocated to specific regions, with some locations facing constant periods of water scarcity. Currently, it is necessary to think about new ways to obtain water, either for human consumption or for less restrictive uses. The use of rainwater comes from several years, going through the history of humanity. However, for years studies focused on rainwater harvesting have been for a period without new research, but given the crises in the water sector over the past few years, the debate on the use of rainwater has been highlighted. The present work sought to estimate the amount of rainwater that could be captured through the roofs of buildings on the Campus of the Professor Franco Montoro Municipal Faculty, Mogi Guaçu, São Paulo. Through the studies it was observed that, if all the rainwater was captured in the FMPFM buildings, a considerable portion of water used for washing classrooms and irrigating green areas, could be replaced by rainwater. This would favor the maintenance of the most noble water sources, destined for human consumption and will not consume animals. The study shows that a third of the total water used in washing classrooms and irrigating green areas in the college could be replaced by rainwater collected on campus. Thus, it is concluded that the use of rainwater at FMPFM is a viable technique and that should be explored in the future.

Keywords: Rainwater.Water scarcity. Water reuse.

INTRODUÇÃO

A água é elemento essencial para sobrevivência dos seres vivos e é encontrada em grande quantidade no planeta terra em suas vertentes salgadas e doces, porém sua distribuição e desigual nos continentes e nos países. A parcela de água doce aproveitável para consumo humano é pequena, e sua qualidade tem sido deteriorada desde o início das civilizações.

Na atualidade a água sofre limitações relacionadas à qualidade e quantidade disponível para atendimento da população. O crescimento desordenado das cidades tem favorecido o processo de poluição e contaminação da água, e esse fator tem limitado o acesso ao recurso hídrico, provocando a escassez de água.

Torna-se necessária a discussão sobre a importância da água, com novas medidas em debate e novas estratégias para a captação eficiente da água, seu reaproveitamento e preservação do recurso hídrico.

Na história diversos exemplos de aproveitamento de fontes alternativas de água foram utilizados. No Brasil, locais com escassez hídrica já utilizam estratégias e técnicas para a obtenção de água, como exemplo a utilização de cisternas. Cisterna é um reservatório que faz a captação da água da chuva e a armazena para uso doméstico geral, é um sistema de aproveitamento da água da chuva de baixo custo.

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589 No trajeto da precipitação entre a atmosfera e a superfície de captação, a

água de chuva carreia impurezas químicas e físicas, como as “chuvas ácidas”. Ao entrar em contato com a superfície do telhado, a água da chuva captura novos poluentes e contaminantes. Por apresentar componentes químicos e contaminantes diversos, a água de chuva pode causar malefícios a saúde e não deve ser recomendada para beber ou cozinhar sem um tratamento adequado (MANCA, 2019).

Pensando na escassez hídrica e em formas alternativas de obtenção de água, o presente trabalho visa estimar a quantidade de água captada nas edificações da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro com vistas a utilização para atividades menos nobres que não dependam de potabilidade.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Histórico do Aproveitamento de Água de Chuva

De acordo com a ABCMAC (2020), no Brasil, a Embrapa Semiárido foi uma das pioneiras nos estudos do uso da água de chuva nos anos 70. No começo dos anos 90, o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada - IRPAA, outras organizações não-governamentais, organizações de base e comunidades começaram a construir cisternas e perceberam que havia a necessidade de implementar programas educacionais estruturados para incentivar a convivência com o clima semiárido e um manejo adequado da água.

O sistema de captação de água de chuva existe há tempos em diversas regiões do mundo. Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação. Dados históricos comprovam que, há muito tempo, técnicas de captação e o aproveitamento de águas pluviais em sistemas particulares vêm sendo empregados pela humanidade. Segundo Tomaz (2003) apud Colla (2008) existem reservatórios escavados há 3.600 a.C. e a Pedra Moabita, uma das inscrições mais antigas do mundo, encontrada no Oriente Médio e datada de 850 a.C., sugere que as casas tenham captação de água de chuva.

De acordo com Colla (2008), no deserto de Nigev, por exemplo, essa técnica é usada há mais de quatro mil anos. No México, escritas antigas revelam o uso do sistema na época dos Astecas e Maias. No Brasil, as instalações mais antigas encontram-se em Fernando de Noronha, datadas de 1943, construídas pelos Norte-americanos.

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Usos da Água da Chuva

A água de chuva se enquadra nas águas destinadas a algumas atividades menos nobres e, segundo Tratamento de Água (2015), o reuso de água pode ser definido sobre duas vertentes:

 Reuso indireto: que ocorre quando a água já utilizada, uma ou mais vezes para uso doméstico e industrial, é descarregada nas águas superficiais ou subterrâneas e utilizada novamente a jusante, de forma diluída;

 Reuso direto: definido como o uso planejado e deliberado de esgotos tratados para certas finalidades como uso industrial, irrigação, recarga de aquífero e água potável.

A Lei nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 (BRASIL, 2011) dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. A água fornecida pelo serviço de abastecimento deve seguir o padrão de potabilidade, ou seja, deve atender a certos requisitos para que não nos ofereça risco no seu uso mais nobre: beber a água. A água de chuva coletada em casa não é avaliada segundo esse padrão e não deve ser consumida para uso humano ou dessedentação de animais.

De acordo com o IPT (2015), os usos indicados para a água de chuva são aqueles não potáveis, entre os quais:

 Rega de jardins e plantações;  Lavagem de carros;

 Limpeza de pisos;

 Descargas em bacias sanitárias.

Características da Água da Chuva

As características de qualidade da água da chuva foram avaliadas através dos parâmetros: pH, condutividade elétrica, turbidez, DBO5, sólidos totais, sólidos suspensos, sólidos dissolvidos e Escherichia Coli. Em alguns eventos foram analisados também: ferro, manganês, fosfato, amônia e nitrato.

De acordo com Jaques (2005) apud Philippi et al. (2006), a chuva quando faz passa pela atmosfera carreia contaminantes, que, em consequência de sua concentração pode alterar as características naturais da água pluvial. A acidificação da chuva pode ser citada como exemplo da alteração das condições naturais da água pluvial. Formada na presença de compostos NOx (óxidos de nitrogênio) e SO2 (dióxido de enxofre), o fenômeno provoca efeitos danosos aos rios e lagos, às florestas e vegetação, além dos materiais e estruturas.

Segundo Philippi et al. (2006), muitos fatores podem influenciar a qualidade da água de chuva, principalmente, a localização geográfica (proximidade do oceano, áreas urbanas ou rurais), a presença de vegetação, as condições

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591 meteorológicas (intensidade, duração e tipo de chuva, regime de ventos), a

estação do ano e a presença de carga poluidora. As atividades industriais e de processamento, veículos, a construção civil e pedreiras de maneira geral, liberam substâncias consideradas poluentes do ar com compostos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos de carbono, monóxido e dióxido de carbono, compostos halogenados e material particulado.

Coleta e Tratamento de Água de Chuva

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) desenvolveu o “Manual para captação emergencial e uso doméstico de água de chuva”. Segundo o IPT (2015), para que a água de chuva seja captada em melhor qualidade, cuidados devem ser tomados na coleta e armazenamento, sendo eles:  Filtração: para remover sujeiras como folhas, insetos e outras partículas;  Descarte: da água de primeira chuva;

 Armazenamento: deve ser realizado em reservatório adequado e protegido do mosquito da dengue.

De acordo com IPT (2015), as etapas anteriores são necessárias para a garantia de que a água de chuva não conterá organismos contaminantes. A filtragem permitirá que as impurezas que chegam com a água que passou pela calha e telhado seja removida através de filtração simples, utilizando-se telas de nylon ou de polipropileno como aquelas utilizadas em coadores de café ou peneiras de chá. Em seguida, o descarte promoverá a exclusão da primeira chuva, responsável pela lavagem dos materiais presentes nos telhados e calhas. Por fim, a água deve ser armazenada em local seguro, limpo e ausente de contaminantes. Complementando, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT, 2015), informa que, apesar da filtragem conseguir reter as partículas maiores, a água de chuva ainda traz consigo sujeira bem fina que consegue passar pela tela. Quanto maior for o tempo entre uma chuva e outra, maior será a turbidez contida no primeiro volume de coleta da água de chuva. Três dias de estiagem são suficientes para que a água de chuva seja prejudica em sua qualidade. Dessa forma, descartar o primeiro volume de chuva é essencial para manter a qualidade da água armazenada, e em geral, pode-se traçar como plano o descarte de ao menos o primeiro 1 milímetro (mm) de chuva, em pequenas cidades, e o descarte de 2 mm de chuva em grandes cidades.

O tratamento é uma etapa importante para a segurança correta do uso da água de chuva. Para ANA/FIESP; SindusCon (2005), após o descarte da primeira chuva algumas substâncias ainda permanecem na água da chuva onde, em alguns casos, faz-se necessário a utilização de dispositivos para a sua eliminação. De acordo com “O manual para captação emergencial e uso doméstico de água de chuva”, os usos não potáveis mais comuns em edifícios, são empregados

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592 sistemas de tratamento compostos de unidades de sedimentação simples,

filtração simples e desinfecção com cloro ou com radiação ultravioleta. Eventualmente podem se utilizar sistemas mais complexos que proporcionem níveis de qualidade mais elevados. A qualidade da água de chuva pode variar de acordo com o local onde é feita a coleta (Tabela 1).

Tabela 1. Variação da qualidade da água da chuva devido à área de coleta. Grau de purificação Área de coleta de chuva Observações

A Telhados (lugares não ocupados por pessoas e animais)

Se a água for purificada pode ser consumida B Telhados (lugares frequentados por

pessoas e animais)

Usos não potáveis

C Terraços e terrenos

impermeabilizados, área de estacionamento

Mesmo para usos não potáveis, necessita tratamento

D Estradas Mesmo para usos não

potáveis necessita tratamento Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Group Raindrops (1995).

Para Group Raindrops (1995) apud Philippi et al. (2006), deve-se levar em conta estes requisitos de qualidade dependendo das aplicações que se fizer, como observado na Tabela 2.

Tabela 2. Diferentes qualidades de água de chuva para diferentes aplicações. Uso requerido pela água Tratamento necessário

irrigação de jardins nenhum tratamento

prevenção de incêndios, condicionamento de ar

cuidados para manter o equipamento de estocagem e distribuição em condições de uso fontes e lagoas, descargas de banheiros,

lavação e roupas e lavação e carros

tratamento higiênico, devido ao possível contato do corpo humano com a água

piscina/banho, consumo humano e no preparo de alimentos

desinfecção, para a água ser consumida direta e indiretamente

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Group Raindrops (1995).

O guia de aproveitamento de água de chuva do Texas, EUA, (Texas Guide to Rainwater Haversting, 1997 apud Philippi et al. (2006), propõe medidas de proteção para o uso da água da chuva antes de seu consumo (Tabela 3), sendo que uma filtração e alguma forma de desinfecção é o mínimo necessário quando esta água for utilizada para consumo humano (beber, escovar os dentes, cozinhar).

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593 Tabela 3. Técnicas de tratamento da água da chuva em função da localização.

Técnicas de Tratamento

Método Local Resultado

Telas e grades Calhas e tubos de queda Previne entrada de folhas e galhos no sistema Sedimentação No reservatório Sedimenta matéria particulada

Filtração Na linha da água Carvão ativado Osmose reversa Camadas mistas Filtro lento Após bombeamento Na torneira Na torneira Tanque separado Tanque separado Filtra sedimentos Remove o cloro Remove contaminantes Captura material particulado Captura material particulado

Desinfecção Fervura/destilação Tratamento químico (Cloro ou Iodo) Radiação ultravioleta Ozonização Antes do uso No reservatório ou no bombeamento (líquido, tablete/pastilha ou granulado)

Sistema de luz ultravioleta devem estar localizados após passagem do filtro

Antes da torneira

Elimina Microrganismos

Elimina Microrganismos

Elimina Microrganismos Elimina Microrganismos

Fonte: Elaborado pelos autores (2020) com base em Texas Guide to rainwater Harvesting (1997).

Importância do Uso da Água de Chuva

Os tópicos a seguir se baseiam nos estudos de Manca (2008) e Manca (2015).

O aumento da oferta de água pode ser conseguido a partir de fontes alternativas com o aproveitamento de águas pluviais nas edificações. O aproveitamento de águas pluviais constitui uma das alternativas para suprir finalidades de usos menos nobres já que estas águas necessitam de cuidados para seu aproveitamento. Nas áreas mais necessitadas, como nas regiões mais secas, o uso da água pluvial é natural: o processo é o simples armazenamento das águas captadas das chuvas em cisternas.

Essas águas, por falta de opção dos habitantes, são utilizadas como se não houvesse qualquer risco a sua saúde. A água pode ser limpa, mas não existe

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594 garantia de sua qualidade química. Fora isso, ainda existe a problemática do

armazenamento: a maioria das águas acumuladas é consumida in natura sem mesmo passar por um processo de desinfecção, a partir de cloração, por exemplo. Nessas regiões, o alto índice de doenças intestinais e mortalidade quase sempre está relacionado ao saneamento em geral (onde é avaliada toda problemática da saúde pública). Por isso é preciso analisar minuciosamente o consumo de água nesses locais, pois a crença na boa qualidade dessa água deve ser questionada. A elaboração de um conjunto de ações que contemple o uso das águas pluviais a fim de aumentar seu suprimento, deve estar atrelada a uma série de medidas, como a criação de uma estrutura de captação, levando-se em conta que o uso de suas ações não deve fazer parte de regiões onde o índice pluviométrico é baixo. Outro fato ligado a isso diz respeito às formas de se prever a quantidade de chuvas. Nos últimos anos, áreas outrora de condições pluviométricas ditas ideais para este tipo de aproveitamento, podem ter alterados seu perfil pluviométrico.

MATERIAL E MÉTODOS Localidade do Estudo

A presente pesquisa foi realizada no Campus da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro – FMPFM, Curso de Engenharia Ambiental, localizado no Bairro Cachoeira de Cima na cidade de Mogi Guaçú, São Paulo.

Medidas as áreas de captação das edificações

As áreas de captação de água de chuva nas dependências da FMPFM foram medidas através do Software Google Earth Pro (Google, 2020). No tópico Resultados e Discussão, item 4.1., é possível conferir as imagens referentes a cada edificação medida neste trabalho.

As imagens obtidas através do Google Earth Pro foram editadas para que o leitor possa observar cada edificação com seu respectivo ponto, facilitando o entendimento da área medida.

Coleta e dados de chuva

Os dados de chuva foram obtidos através do Portal da Agência Nacional de Águas, na Plataforma Hidroweb (ANA, 2020). Os dados de chuvas foram coletados no formato “.mdb”.

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Tratamento dos dados obtidos no Hidroweb

Os dados de chuvas mensais com base na série histórica de 11 anos foram compilados e organizados no Software Hidro - Sistema de Informações Hidrológicas, Versão 1.4 (Compilação 1.4.0.83), 2020, disponibilizado pela Agência Nacional de Águas (2020). Na sequência, os dados foram alocados em uma média referente a um (1) ano – média mensal através do Software Excel Microsoft, 2019.

Métodos para o cálculo dos volumes de água captados para armazenamento Método de Rippl

De acordo com a ABNT NBR 15527 (ABNT, 2007) “Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos”, podem ser indicados para o dimensionamento do reservatório de água de chuva o Método de Rippl. Neste método, podem ser usadas as séries históricas mensais ou diárias. Neste trabalho, optou-se por trabalhar com as médias mensais com base na análise de dados de 11 anos consecutivos.

𝑆

𝑡

= 𝐷

𝑡

− 𝑄

𝑡

𝑄

𝑡

= 𝐶 𝑥 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎

𝑡

𝑥 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑡𝑎çã𝑜

𝑉 = ∑ 𝑆𝑡 , somente para valores 𝑆𝑡 > 0

Sendo que: ∑𝑆𝑡< ∑ 𝑄𝑡

Onde:

𝑆𝑡 = volume de água de chuva no reservatório no tempo t;

𝑄𝑡 = volume de chuva aproveitável no tempo t;

𝐷𝑡 = demanda ou consumo no tempo t;

V = volume do reservatório;

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Método da simulação

De acordo com a ABNT NBR 15527 (ABNT, 2007) “Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos”, pode ser indicado para o dimensionamento do reservatório de água de chuva o Método da Simulação. Neste método a evaporação da água não deve ser levada em conta. Para um determinado mês, aplica-se a equação da continuidade a um reservatório finito.

𝑆

𝑡

= 𝑄

𝑡

+ 𝑆

(𝑡−1)

− 𝐷

𝑡

𝑄

𝑡

= 𝐶 𝑥 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎

𝑡

𝑥 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑡𝑎çã𝑜

Sendo que:

0 ≤ ∑ 𝑆

𝑡

< ∑ 𝑄

𝑡 Onde:

𝑆𝑡 = volume de água de chuva no reservatório no tempo t;

𝑆(𝑡−1)= volume de água de chuva no reservatório no tempo t;

𝑄𝑡 = volume de chuva aproveitável no tempo t;

𝐷𝑡 = demanda ou consumo no tempo t;

V = volume do reservatório;

C = coeficiente de escoamento superficial.

Análise da demanda de água no campus da FMPFM

A faculdade não dispõe de medidores de água para monitoramento do consumo por setores. A pesquisa se restringiu pela adoção mais restrita da água de chuva nas edificações da FMPFM. Assim, os dois setores principais e potenciais usuários da água pluvial no Campus foram definidos como a rega de jardins e a lavagem de salas de águas (lavagem de pisos). Vieira (2012) realizou um estudo na cidade Curitiba, no Paraná e em sua pesquisa observou valores referência para as duas atividades potenciais para o uso das águas de chuva, conforme apresentado na Tabela 4.

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597 Tabela 4. Demanda de água nas edificações da FMPFM.

Usos Consumo

(L/dia/m²)

Demanda de água (L/ano/m²)

Rega de jardins 3,00 3x360= 1080

Lavagem de salas de aula 2,00 2x360= 720

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Vieira (2012).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 1. Área de captação do Prédio 1.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 2. Área de captação Prédio 2.

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598 Figura 3. Área de captação Prédio 3.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 4. Área de captação Prédio 4.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 5. Área de captação Prédio 5.

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599 Figura 6. Área de captação Prédio 6.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 7. Área de captação Prédio 7.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 8. Área de captação Prédio 8.

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600 Figura 9. Área de captação Prédio 9.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 10. Área de captação Prédio 10.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 11. Área de Captação Prédio 11.

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601 Figura 12. Área de captação Prédio 12.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 13. Área verde 1.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 14. Área verde 2.

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602 Figura 15. Área verde 3.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 16. Área verde 4.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 17. Área verde 5.

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603 Figura 18. Área verde 6.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 19. Área verde 7.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 20. Área verde 8.

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604 Figura 21. Área verde 9.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

Figura 22. Área verde 10.

Fonte: elaborado pelos autores (2020) com base em Google (2020).

As áreas de cada edificação encontram-se disponível na Tabela 5. Tabela 5. Demanda de água nas edificações da FMPFM.

Usos Consumo (L/dia/m²) Demanda de água (L/ano/m²) Total

(somatório das áreas em m² x demanda)

Rega de jardins 3,00 3x360= 1080 1080x13.767,1= 14.868.468 L Lavagem de salas de aula 2,00 2x360= 720 7.288x720= 5.247.360 L

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605 Tabela 6. Área medida de cada edificação do Campus da FMPFM.

Edificações Área de Captação (m2)

Prédio 1 540 Prédio 2 288 Prédio 3 297 Prédio 4 305 Prédio 5 920 Prédio 6 801 Prédio 7 231 Prédio 8 552 Prédio 9 369 Prédio 10 288 Prédio 11 1277 Prédio 12 1420

Fonte: elaborado pelos autores (2020).

Quantidade de água de chuva gerada

Tabela 7. Chuvas médias mensais na FMPFM.

Mês Chuva Mensal (mm) Janeiro 216,71 Fevereiro 126,53 Março 99,99 Abril 67,76 Maio 38,67 Junho 29,79 Julho 18,94 Agosto 20,43 Setembro 47,89 Outubro 139,52 Novembro 153,77 Dezembro 177,29

Total Anual de Chuva 1137,29

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Quantidade de água de chuva gerada

A Tabela 8 e a Tabela 9 apresentam os dados da estimativa da geração de água de chuva na FMPFM prevista para o ano de 2020 com base na metodologia de Rippl e da Simulação. Esses métodos estão indicados na ABNT NBR 15527.

Tabela 8. Estimativa da Produção Anual de Água de Chuva pelo Método de Rippl.

Edificações Área de Captação (m2)

Prédio 1 492 Prédio 2 262 Prédio 3 270 Prédio 4 278 Prédio 5 836 Prédio 6 729 Prédio 7 211 Prédio 8 502 Prédio 9 335 Prédio 10 262 Prédio 11 1161 Prédio 12 1252 Total 6590

Fonte: elaborado pelos autores (2020).

Tabela 9. Estimativa da Produção Anual de Água de Chuva pelo Método da Simulação (continua).

Edificações Volume de Água Captado (m3)

Prédio 1 492

Prédio 2 262

Prédio 3 270

Prédio 4 278

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607 Tabela 9. Estimativa da Produção Anual de Água de Chuva pelo Método da Simulação (finaliza).

Prédio 6 729 Prédio 7 211 Prédio 8 502 Prédio 9 335 Prédio 10 262 Prédio 11 1161 Prédio 12 1292 Total 6630

Fonte: elaborado pelos autores (2020).

Substituição de água na FMPFM

A demanda para lavagem de pisos e salas de aulas na FMPFM encontra-se na faixa de 20.115 m³/ano.

Através dos cálculos pelos métodos de Rippl e da Simulação foi estimada uma quantidade de água possível de ser coletada de 6630 m³/ano.

Essa quantidade de água, coletada e armazenada poderia substituir um terço da quantidade de água utilizada pela Faculdade para tais atividades. Isso permitiria a preservação de grande quantidade de água para atividades mais nobres, como o consumo humano e a dessedentação de animais.

CONCLUSÕES

O conceito de sustentabilidade ambiental pode ser definido neste trabalho com a aplicação da reutilização da água pluvial. Os dados demonstram que tanto financeiramente quanto ambientalmente a utilização de cisternas para a reutilização da água pluvial pode ser sustentável. Cerca de 1/3 da água utilizada pela faculdade FMPFM pode ser substituída por água pluvial.

A utilização de sistemas de reaproveitamento de água se apresenta como uma alternativa que deve ser estudada e mais bem explorada diminuindo à escassez sendo uma forma ambientalmente sustentável.

A estimativa utilizada nesta pesquisa demonstra que a Faculdade tem capacidade de aproveitar a água pluvial e o sistema é viável. Novos trabalhos podem ser sugeridos, principalmente com a aplicação real da estrutura para aproveitamento da água de chuva no campus.

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Os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo.

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