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AAssociação Brasileira das Entidades dos Mercados

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Fundos de Investimento

mutualfunds

A

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) reformulou a sua classificação para a indústria de fundos de investimento, seguindo a Instrução CVM 555, que entrou em vigor em outubro. Com isso, os dados passaram a ser divulgados de forma diferente dos apresentados anteriormente, se adaptando à nova classificação.

Em outubro, a indústria de fundos de investimento apresentou equilíbrio entre entradas e resgates, com a captação chegando a R$ 100 milhões. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 25,6 bilhões.

O principal destaque de outubro ficou para a modalidade Renda Fixa, que incorporou, na nova classificação, os números das categorias Referenciado DI e Curto Prazo. A entrada líquida foi de R$ 4,7 bilhões. Outra categoria importante que teve entrada líquida foi Previdência com R$ 1,7 bilhão.

Nova classificação

Anbima muda para atender resolução da CVM

COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE fUNDOS

CAPTAÇÃO LíQUIDA POR CATEGORIA

NO MÊS DE OUTUBRO

passou para entrada líquida acumulada de R$ 15,0 bilhões. Outro destaque agora fica para Fundo de Participações (FIP), com entrada líquida de R$ 17,2 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 21,5 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 15,6 bilhões.

Em termos de rentabilidade, em outubro, na categoria Ações, destaque para os fundos Mono Ações, com alta de 5,86%. Em Renda Fixa, importante desempenho no fundo Duração Alta Soberano, com 2,25% de rendimento.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em outubro, a R$ 2,963 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

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Seguros

insurance

E

ntre janeiro e setembro deste ano o mercado de seguros faturou R$ 159,3 bilhões, de acordo com a Susep, o que significou uma alta de 12,2% frente ao resultado do mesmo período do ano passado.

Para Seguros de pessoas, o faturamento foi de R$ 91,470 bilhões, uma alta de 19,5% frente aos três primeiros trimestres de 2014. Importante contribuição do VGBL Individual, com crescimento de 26,3% e faturamento de R$ 59,143 bilhões.

Em termos percentuais, o melhor desempenho ficou para Garantias (Riscos Financeiros), com alta de 32,9% e R$ 1,492 bilhão em faturamento.

Se acrescermos aos dados da Susep, os números da ANS sobre saúde suplementar, o mercado chega a um faturamento de R$ 262,703 bilhões entre janeiro e setembro deste ano.

DADOS DA fENACAP

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 15,723 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O total difere um pouco do divulgado pela Susep, que ficou em R$ 15,682 bilhões.

Foram distribuídos mais de R$ 761 milhões em prêmios nos nove primeiros meses do ano. A região Sudeste respondeu pó 46,8% deste total, ou R$ 356,3 bilhões. As reservas técnicas atingiram R$ 30,7 bilhões, crescimento de 6,3%.

faturamento maior

Alta em comparação aos três primeiros trimestres do ano passado

MERCADO DE SEGUROS GERAIS

- Em R$ milhões

fonte: CNseg

Segmentos (Prêmio Direto)

Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional Transportes Riscos Financeiros Crédito Responsabilidades Riscos Especiais Cascos Rural

Total Seguros Gerais

20.518 8.234 6.576 1.709 1.671 1.300 64 856 506 485 1.895 43.815 21.502 8.447 6.745 2.037 1.846 1.652 27 983 478 499 1.978 46.204 4,8 2,6 2,6 19,2 10,4 27,0 -57,8 14,8 -5,6 2,9 4,4 5,5 jAN. A AGO. 2014 jAN. A AGO. 2015 VAR. %

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Vendas do Comércio

retailsales

A

crise econômica continua fazendo as suas vítimas no setor varejista. Supermercados, Vestuário, Eletrodomésticos estão entre as redes que mais têm sentido os efeitos da recessão e a queda na demanda do consumidor. O resultado: fechamento de lojas e demissão de funcionários.

Este é o cenário que o varejo chega ao final deste ano, com um Natal que não deve ser promissor, no sentido de conseguir reverter o quadro difícil que se desenhou em 2015.

Com o crédito restrito, os números das vendas continuam caindo, sobretudo em eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Endividados, o consumidor evita contrair novos crediários, fazendo os estoques encalharem. Tais estoques só não estão mais altos, pois a produção também está em queda.

O resultado disso tudo acaba sendo o maior número de dispensas de empregados e fechamento de algumas lojas. Poucas empresas podem dizer que têm apresentado lucro significativo neste ano de 2015. Suas margens estão apertadas, já que enfrentam aumento dos custos, como o de energia, mas não têm condições de repassar isso ao consumidor, pois as vendas já estão baixas, e qualquer repasse dos preços prejudicaria ainda mais a já combalida situação.

MAIS PROMOÇÕES

Dentro do ano desanimador para qualquer setor, a conjuntura não está diferente para o setor calçadista. A queda das vendas nos nove primeiros meses do ano foi de 7,3%, mas a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) espera que até o final do ano, a queda possa ser atenuada e fazer com que o setor amargue uma retração de “apenas” 3,3%.

Para isso, a estratégia no final de ano, e que deve ser a tônica do Natal, será o das promoções. Sem isso, a perspectiva é de um final de ano com compras modestas, já que existe a percepção dos analistas do setor de que o consumidor está retraído e endividado não devendo gastar muito neste Natal.

DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 8,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014, acelerando o processo de queda. Frente ao mês de setembro, houve também desaceleração (-2,4%). O resultado acumulado do ano ficou em 1,9%, também mostrando a tendência de menor aceleração acumulada.

Para o Serasa, os mesmo motivos mantêm o processo de queda demanda do consumidor: juros altos, desemprego e queda da confiança do consumidor.

Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de outubro do ano passado, com a faixa até R$ 500 / mês apresentando retração de dois dígitos. Frente ao mês de setembro, houve, também, queda em todas as faixas.

No resultado acumulado entre janeiro e outubro, apenas a faixa até R$ 500 / mês apresenta queda: -3,4%. Porém, as outras categorias, que ainda têm alta acumulada, estão em processo de declínio em seus números, e algumas podem, já na próxima pesquisa, apresentar queda.

Por região, em outubro houve queda em todas as pesquisadas, sendo que no Nordeste, a retração chegou a

Lojas fechadas, mais desemprego

Empresas não driblam a recessão

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Vendas do Comércio

retailsales

dois dígitos. Na comparação com setembro, estabilidade no Centro-Oeste e retração nas demais.

Até o nono mês do ano o resultado acumulado era positivo em todas as regiões. Com os dados de outubro, o Nordeste passou a apresentar queda acumulada. A alta nas demais regiões segue a trajetória decrescente.

ChEQUES SEM fUNDO

O total devolvido por falta de fundos chegou a 22,0 a cada mil compensados em outubro deste ano, maior patamar para este mês na série histórica. No mesmo mês do ano passado, a inadimplência com cheques havia ficado em 19,7 a cada mil.

O resultado acumulado do ano aponta uma devolução de 22,0 a cada mil compensados, também maior resultado para o período na série iniciada em 1991.

VENDAS DE VEíCULOS

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 192,1 mil unidades em outubro deste ano, queda de 37,4% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com setembro, queda de 4,0%.

Nos dez primeiros meses do ano foram comercializados

2,15 milhão de unidades, retração de 24,3% frente ao mesmo período do ano passado.

Para caminhões houve queda de 45,1% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,8 mil unidades comercializadas. Sobre setembro, alta de 2,5%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta uma comercialização de 61,3 mil caminhões, queda de 44,9%.

NÚMEROS DO IBGE PARA SETEMBRO

Em setembro deste ano, as vendas do comércio caíram 6,2% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 17,9%. Ao contrário do ocorrido em agosto nesta base de comparação, todos os ramos apresentaram queda, até mesmo Artigos Farmacêuticos, que vinham apresentando alta.

Frente ao mês de agosto, as vendas do varejo tiveram queda de 0,5%. O resultado acumulado dos nove primeiros meses do ano mostra uma queda de 3,3%. Em 12 meses a retração é de 2,1%.

Para o varejo ampliado, as vendas de setembro tiveram queda de 11,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. Tanto as vendas de veículos quanto da construção civil pioraram os seus números no nono mês do ano.

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Produção Industrial

industrialproduction

Dados mantêm-se pouco significativos

Mas faturamento tem pequeno um alento

O

s números da indústria não têm apresentado melhora significativa neste ano em quase todos os indicadores divulgados pelas diversas entidades do setor em suas pesquisas.

Produção industrial e emprego em queda, assim como a utilização da capacidade instalada (77,7% em setembro) apresentam bem o cartão de visitas para o início do próximo ano, que ainda será de dificuldade.

O único pequeno alento dos dados recentes ficou para os dados do faturamento real da indústria divulgado pela CNI. Entre janeiro e setembro, houve alta de 2,0%, segundo mês seguido de aceleração, apesar de na comparação com o mesmo mês do ano passado tenha havido retração de 8,4%.

Mesmo assim, não há uma perspectiva de uma reversão no curto prazo, sobretudo na questão das perdas já registradas para este ano.

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Produção Industrial

industrialproduction

É difícil achar, no momento, algum segmento que esteja projetando algo significativamente melhor para 2016.

Logicamente, a base fraca irá fazer alguns setores apresentarem bons números, mas falseados exatamente pelo ano de 2015 muito ruim, levando apenas a uma pequena recuperação das perdas que tiveram até agora.

PRODUÇÃO AUTOMOBILíSTICA

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 205 mil unidades em outubro, queda de 30,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, alta de 17,4%.

O resultado acumulado entre janeiro e outubro deste ano aponta uma queda de 21,1% no total produzido, com 2,11 milhões de unidades.

Para caminhões, foram 6,8 mil unidades produzidas em outubro, queda de 45,1% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e aumento de 16,8% na comparação com setembro. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano é de 66,1 mil unidades, queda de 46,9% frente ao mesmo período do ano passado.

ABRAMAT DIVULGA DADOS

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o setor apresentou queda de 17,7% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Frente ao mês de setembro, alta de 5,5%. O resultado acumulado do ano aponta retração de 12,3%.

O nível de emprego caiu em 7,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014. Na comparação com setembro, queda de 0,7%. O resultado acumulado apresentou queda de 5%.

O resultado era esperado, pois o ano de 2014 teve bons resultados e, neste, a conjuntura está desfavorável, com queda nos investimentos e na renda.

INDÚSTRIA QUíMICA RECEBE INCENTIVOS

Foi lançado, através da Finep e do Bndes, em novembro, o Programa de Desenvolvimento da Indústria Química (Padiq), projeto inserido no Inova Empresas, dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Sete linhas, como aditivos alimentícios para

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Produção Industrial

industrialproduction

animais, derivados do silício, entre outras, receberão aportes de R$ 2,2 bilhões (R$ 2 bilhões em linhas reembolsáveis e R$ 200 milhões em linhas não reembolsáveis). Essas sete linhas contempladas, segundo a Finep, atenderão de forma satisfatória o que está programado para o desenvolvimento do setor, atendendo ao mercado onde mais se precisa, já que a indústria química é importante matéria-prima para diversos outros segmentos.

NÚMEROS DO IBGE

Em setembro, a produção industrial brasileira caiu 10,9% frente ao mesmo mês do ano passado, puxada pela retração significativa de 31,7% na produção de produção de Bens de Capital e de 27,8% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas, pelo peso no índice nessa base de comparação, ficaram com Veículos Automores, Metalurgia e Máquinas e Equipamentos.

Na comparação com agosto, a queda na produção industrial foi de 1,3%. A categoria de Bens Semiduráveis e não Duráveis foi a única fechando o nono mês do ano em alta nesta base de comparação, com 0,5%.

Nos três primeiros trimestres do ano a produção teve queda de 7,4%. Em 12 meses, retração de 6,5%.

NÚMEROS REGIONAIS

Em setembro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 18,3%. Além deste, apenas as produções paraense e capixaba apresentaram alta nesta base de comparação. Pelo lado negativo, queda significativa na produção industrial do Rio Grande do Sul e do Amazonas.

Na comparação com agosto, alta mais destacada na produção paraense: 12,6%. O resultado acumulado do ano aponta o

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Produção Industrial

industrialproduction

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Produção Industrial

industrialproduction

NíVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL

Geral Extrativa Mineral Transformação Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo

Acumul.

ate o mês meses12 meses12 meses12

Período ate o mêsAcumul. ate o mêsAcumul. ate o mêsAcumul. meses12 ate o mêsAcumul. meses12 ate o mêsAcumul. meses12

ago -3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46 set -3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25 out -2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48 nov -2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05 dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan 5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43 fev 1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38 mar -0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98 abr 1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24 mai 1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32 jun 1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75 jul 2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19 ago 1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87 set 1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60

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Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

N

os últimos meses, conseguimos vislumbrar um aumento do saldo comercial brasileiro. Porém, vemos que o que mais ocorreu foi um freio nas importações do que uma melhora significativa nas exportações, embora ela tenha ocorrido.

Nossa corrente de comércio continuou fraca durante todo ano de 2015. Para se ter uma ideia, em outubro do ano passado, tanto exportações quanto importações ultrapassaram R$ 18 bilhões, enquanto no mesmo mês deste ano, as exportações ficaram em torno de US$ 16 bilhões e as importações US$ 14 bilhões.

Para 2016, o cenário não deverá mudar muito já que as exportações brasileiras serão impactadas pelo menor ritmo da economia internacional, sobretudo na China, e também pela acomodação, em patamar

“baixo”, dos preços das commodities, neutralizando o efeito positivo do câmbio desvalorizado.

Sendo assim, a rentabilidade das exportações, que tem crescido, de acordo com a Funcex, nos últimos meses, pode não ser tão positiva em 2016. Nestes últimos meses, o câmbio ajudou na melhora da rentabilidade, mas o efeito pode se esvair se as conjunturas interna e externa não ajudarem no curto prazo.

No cenário interno, a tendência é de que o ritmo da economia permaneça fraco. As importações devem cair, mas o pior cenário, internamente, é se não ocorrer um processo de substituição dos insumos importados, ou seja, a indústria nacional permaneça, como esperado, em ritmo fraco.

No ambiente externo, preocupa ainda a recuperação

Até quando?

BALANÇA COMERCIAL

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Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO -

em US$ milhões

jul/13 20.807 239.592 22.704 235.102 -1.897 4.490 ago 21.425 238.636 20.199 236.143 1.226 2.493 set 20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 2.080 out 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 219 nov 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 2.155 dez 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 2.561 jan/14 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 2.544 fev 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 1.691 mar 17.628 240.930 17.516 239.294 112 1.636 abr 19.724 240.023 19.218 236.891 506 3.132 mai 20.752 238.953 20.040 235.873 712 3.080 jun 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 2.987 jul 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 6.459 ago 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 6.400 set 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 3.469 out 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 2.519 nov 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 -1.572 dez 17.491 225.101 17.198 229.031 293 -3.930 jan/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 -3.065 fev 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 -3.779 mar 16.979 218.288 16.521 221.803 458 -3.515 abr 15.156 213.720 14.665 217.249 491 -3.529 mai 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 -1.487 jun 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 jul 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 out 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 nov 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 no

mês meses12 mêsno meses12 mêsno meses12 Período

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Em 12 meses Crescimento: -11,76 -29,93 150,94 --- -16,02 --- -22,57 --- 974,05 mês ano ant. Mês/mesmo

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

da economia global. Podemos dizer que, cenário verdadeiramente positivo, apenas na economia dos EUA. Europa e Japão ainda patinam e terão recuperação lenta. Para a China, o cenário de sempre, expectativa de o quanto a “pequena” queda no PIB irá impactar na economia mundial e, por conseguinte, nas exportações brasileiras.

NÚMEROS DAS TRANSAÇÕES CORRENTES E DO IDP

Em outubro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 4,166 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para - US$ 53,475 bilhões. Em 12 meses o déficit fechou agosto em - US$ 74,173 bilhões, ou - 4,02% do PIB. A previsão ainda é de US$ 65 bilhões no ano de 2015.

O Investimento Direto no País (IDP) em outubro ficou em US$ 6,712 bilhões, mais uma vez mantendo a tendência de ser “suficiente” para cobrir o déficit nas transações correntes. No ano, o IDP alcançou US$ 54,923 bilhões. Em 12 meses, chegou a US$ 70,723 bilhões, ou 3,84% do PIB.

EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA

Entre janeiro e setembro as exportações de carne bovina geraram uma receita de R$ 10,6 bilhões, alta de 9,24% em relação ao mesmo período do ano passado.

A desvalorização do real ajudou o mercado neste período, com o preço médio da tonelada tendo uma valorização expressiva de 53%, passando a ser negociada a R$ 17,767 mil.

Referências

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