“Atualização em Hematologia e Oncologia
Pediátricas”
“Quando pensar em doenças hematológicas na
criança”
Carlos Alberto Scrideli Professor Associado
Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP -USP
Sumário
• Doenças Hematológicas
– Doenças neoplásicas
• Leucemias
• Linfomas
– Doenças benignas
• Aplasias
• Anemias
• Coagulopatias
• Doenças dos glóbulos brancos
Doenças hematológicas malignas
• Leucemias
– Neoplasia maligna
– Proliferação de células imaturas
• Imaturas (blastos) nas formas agudas
• Mais maduras - crônicas
– Tecido hematopoiético
– Se origina e infiltra a MO
– Geralmente envolve o sangue periférico
– Pode infiltrar o baço, fígado e linfonodos
Leucemias na criança
Linfóide
Mielóide
Agudas
Linfóide
Mielóide
Crônicas
Leucemias
97% 20% 80% 3%Leucemias agudas
• LLA
• 80% das leucemias • 75-85% linhagem B • 15-25% linhagem T • Incidência• pico entre 2 - 5 anos • 7-40 casos/milhão
• EEUU – 40 casos/milhão • Brasil – 20-40 casos/milhão
• Sobrevida
• 80-85%
• Câncer mais comum da criança e do adolescente
• 25-30% dos cânceres para a faixa etária
• LMA
• 20% das leucemias • Incidência • Bimodal – Adolescência – Adultos >55 anos • 1-13 casos/milhão • Sobrevida • 50-60%Pode a leucemia da infância ser detectada
precocemente?
• Não existe nenhum teste específico para detecção precoce da
leucemia
• Período menor de latência, crescem rapidamente e são
invasivas
• Doença é encontrada devido a sintomas que a levam a
procurar atendimento médico
• Diagnóstico difícil – apresenta sintomas similares a doenças
comuns – dificulta diagnóstico precoce
• Melhor estratégia para a detecção precoce
• Atenção imediata aos sinais e sintomas da doença
• Importante
– Diagnóstico o mais precoce possível
– Determinar qual o tipo de leucemia está presente
– Qual tratamento é o mais adequado para uma melhor chance de cura
• Observação de perto de crianças de risco
– Síndromes genéticas conhecidas que levam a aumento de risco de desenvolvimento de leucemia
– S. Down, S. Bloom, Anemia de Fanconi, etc
– Crianças com outros cânceres tratadas com QT/Rdt – Crianças recebendo drogas imunossupressoras
Pode a leucemia da infância ser detectada
precocemente?
Leucemias - sintomas
• Poucos dias a meses • Leves a graves
• Medula óssea leucêmica – Tomada por blastos • Medula óssea normal
– Série vermelha – Série branca
– Série megacariocítica
Sintomas – decorrentes da não produção normal do sangue e infiltração dos órgãos pelos blastos e suas consequências
Leucemias agudas
apresentação clínica
• Febre baixa - 61%
• Hepatoesplenomegalia - 68%
• Linfadenopatia - 50%
• Sangramento (petéquias e equimoses) - 48%
• Dor óssea - 23%
Adenomegalia/hepatoespleno
Adenomegalia
LLA - lesão óssea
• Lesões osteolíticas
• Osteoporose
• Linhas transversais
radiolucentes
metafisárias
Alargamento mediastinal
Leucemias agudas
apresentação clínica
• Gerais: anorexia, perda de peso, irritabilidade
• Alterações renais:
– nefropatia úrica – invasão tumoral• Anormalidades metabólicas
– hiperuricemia – hiperpotassemia – hiperfosfatemia• Artralgia/artrite
• Acometimento hepático
Leucemias agudas
apresentação clínica
• Sintomas gastrointestinais:
– sangramento, obstrução, perfuração
• Sintomas torácicos:
– SVCS, compressão traquéia
• Sintomas cardiocirculatórios: ICC
• CIVD- LMA M3
• Pele - LMA
• Tu sólidos (cloromas)
Síndrome da veia cava superior
Edema facial, distensão venosa parte superior do corpo
Compressão traqueal por massa
mediastinal
Infitração da pele
LMA M5 (monocítica)
Leucemias agudas
apresentação clínica
• Hipertrofia de gengivas - 25% LMA
• Testículo - <2% -aumento doloroso
• Leucoestase (>100.000/dL)
– AVC
– alterações metabólicas (ác. úrico, Ca, K e P), – priapismo
• SNC- 5%
– HIC (cefaléia, vômito, rigidez de nuca, papiledema), – convulsão
– paralisia de nervos cranianos – compressão espinal
– distúrbio de comportamento – sangramento
Acomentimento gonadal
Sangramento SNC
Leucemias agudas
apresentação clínica
• RN/Lactentes com S. Down
– Mielopoese anormal transitória (TAM)
– Leucocitose com alta porcentagem de blastos e eventualmente trombocitopenia e hepatoesplenomegalia
– Indistinguível de LMA megacariocítica – Regressão espontânea – 4-8 semanas
– 10-20% óbitos
– 5-10% lactentes
Leucemias agudas
diagnóstico
• Hemograma- pode não haver blasto circulante
– Leucócitos: • <10.000/mm3 - 45% • 10.000-50.000/mm3 - 29% • >50.000/mm3 - 26% – Hemoglobina: • <7 g/dl- 43% • 7-11 g/dl- 45% • >11 g/dl- 12% – Plaquetas: • <20.000/mm3 - 28% • 20.000-100.000/mm3 - 47% • >100.000/mm3 - 25%
Quando pensar em leucemia?
• Clínico – somatória de sinais e sintomas
• Sinais de sangramento
• Sinais de anemia
• Febre
• Linfadenomegalia
• Hepatoesplenomegalia
• Dor em membros
• Ossos e articulações
Quando pensar em leucemia?
• Clínico – somatória de sinais e sintomas
• Alterações na pele
• Alteração SNC
• Alteração pares cranianos • Vômitos, cefaleia
• Alterações respiratórias
• Tosse não produtiva, ortopnéia, sinais de compressão traqueal ou brônquica
• Dificuldade de respirar e dor torácica
• Alterações de outros sítios:
• Testículos – aumento doloroso
• Intestinos - massa abdominal, distensão e desconforto abdominal • Rins – infiltração parênquima
Quando pensar em leucemia
• Hemograma
– Alteração em 2 ou mais linhagens
• Leucócitos
– Leucocitose ou leucopenia – Presença de blastos
• Glóbulos vermelhos
– Anemia normocítica e normocrômica
• Plaquetas
Diagnóstico
• Punção /biópsia
– > 25% de blastos LLA – > 20% de blastos LMA
Diagnóstico
• Imunofenotipagem
– Detecção de antígenos associadas com diferentes linhagens
hematopoiéticas através de anticorpos monoclonais
• Subtipos de LLA • Subtipos de LMA
• Biologia molecular
– Marcadores prognósticos e de tratamento
• Classificação de risco
• Tratamento adequado
Protocolo SLE 5 anos
GBTLI-85 60,5% GBTLI-93 72,4% GBTLI-99 74,8% GBTLI-09 84,4%
Sobrevida dos pacientes com LLA tratados com
Protocolos do Grupo Brasileiro de Tratamento das
Leucemias na Infância no HCFMRP-USP
N= 223
FMRP-USP
Pacientes de 0-18 anos (2004-2018) – 50 casos • LMA de novo – 40
• LMA M3 – 16
• LMA M2/M4Eo - 6 • LMA M7 Down – 6
Linfomas
• Cânceres que se originam do sistema linfático
– Linfonodos
– Tonsilas
– Timo
– Baço
– Medula óssea
– Outros tecidos linfoides – p. ex., placas de Peyer
• 2 tipos principais
– Linfomas de Hodgkin
– Linfomas não Hodgkin
Linfomas
• Linfomas Hodgkin
– Neoplasia derivadas de células de linhagem B
centro-germinativas dos linfonodos
• Células de Reed-Sternberg e variantes
– Distribuição de incidência - 3 formas
• Infantil - escolares e adolescentes até 14 anos
– Rara antes dos 5 anos
• Adulta jovem – 15-34 anos • Adulta – 55-74 anos
– Sobrevida em 5 anos - pacientes pediátricos
• Estadios baixos (I e II)- 85-97% • Estadios altos (III e IV) – 70-100%
Linfomas
• Linfomas não Hodgkin
– Neoplasia de linfócitos e seus precursores
– 15% das neoplasias da criança
– Sobrevida em 5 anos – pacientes pediátricos
• Estadios baixos (I e II)- > 85%
• Estadios altos (III e IV) – 66-90%
– Grande número de subtipos diferentes
• Na criança e adolescente os mais comuns
– Linfoblástico
– Burkitt e Burkitt-like
– Difuso de grandes células B
– Anaplásico de grandes células
Linfomas
– Diagnóstico
»
Biópsia
• Histologia, IHQ
• Citogenética, Biologia Molecular
»
Exames complementares
• Hemograma, bioquímicos, LCR, mielograma, etc
»
Exames de imagem
• Raio-X, USG, CT, RNM
• PET-CT – Linfoma de Hodgkin
– Estadiamento
– Tratamento
Linfomas – quando pensar
• Aumento de tecidos sistema linfático ou disseminação extra-nodal • Sinais sistêmicos B
Linfomas – quando pensar
• Adenomegalia
– Gânglios indolores, endurecidos, aderidos a planos profundos – Crescimento rápido ou indolente
• Esplenomegalia
• Sintomas B – LH e LAGC
– Febre
– Perda de peso inexplicada (> 10%) – Sudorese noturna
• Fadiga
• Prurido no corpo - LH • Compressão ganglionar
– Tosse, dificuldade de respirar e dor torácica – Desconforto e distensão abdominal
• Infiltração tumoral
– SNC, medula óssea, rins, pâncreas, fígado, ovários e testículos, ossos, orofaringe e faringe
Linfoma de Hodgkin
• Linfadenopatia
– Cervical, mediastinal, supraclavicular e axilar
• Mais frequentes
– Comprometimento infradiafragmático inicial
• Infrequente na criança – 3% casos
• Sintomas sistêmicos
– Sintomas B
• Febre - > 38º C
• Perda de peso inexplicada - >10% em 6 meses • Sudorese noturna
– Prurido
• Mais comum em doença avançada
Linfoma não-Hodgkin
• Crianças
– Apresentação extra-nodal mais frequente
• Intra-abdominal - linhagem B • Intussuscepção intestinal • Infiltração renal
• Intra-torácica - linhagem T • Compressão traquéia
• Síndrome veia cava inferior
• Pele, pulmão, músculos - LAGC e em HIV+
• Febre e perda de peso - LAGC e tubo digestivo • Linfomas grandes
• Síndrome de lise tumoral
Adenomegalia periférica
Cervical Supraclavicular
Envolvimento tecido linfoide
Envolvimento tecido linfoide
Massa mediastinal anterior
Adenomegalia mediastinal
Massa mediastinal anterior
Intussuscepção ileo terminal
Compressão torácica
Síndrome da veia cava inferior
Linfoma Hodgkin
Adenomegalia axilar e supraclavicular Estadio II
Adenomegalia cervical e axilar Adenomegalia abdominal Infiltração baço
Estadio IIIS
Adenomegalia cervical e axilar Adenomegalia torácica e abdominal Infiltração baço
Metástase hepática Estadio IV
Infiltração de pâncreas e rim
Pele
Envolvimento ósseo
Tumor primário SNC
100 vs 92,3%
• Sobrevida FMRP-USP – Linfoma Hodgkin (n=33)
– 0-21 anos (2007-2016)
82,3±8,0 vs 63,8±11,0
Linfoma não Hodgkin
• Sobrevida FMRP-USP – Linfoma não-Hodgkin
Distúrbios da hemostasia
• Doenças decorrentes de alterações
quantitativas e ou qualitativas de um ou mais
fatores da coagulação e ou plaquetas.
– Sangramentos que pode variar em relação à
gravidade e causa (espontânea ou traumática)
– Podem também ser diagnosticadas apenas por
Distúrbios da hemostasia
• Desafio para o Pediatra
– Variedade de patologias possíveis
– Potencial de gravidade
• Compreensão dos mecanismos básicos de
coagulação
• Compreensão de suas formas de análise e
interpretação
Quando pensar em coagulopatia?
• Sangramento não usual, espontâneo ou
prolongado
• Presença de equimoses não usuais ou
petéquias
• Alteração ocasional de exame de coagulação
Sangramentos anormais
Pós-circuncisão
Medicação EV Injeção IM
Mecanismo de coagulação
Alteração quantitativa e qualitativa de plaquetas
Alteração dos fatores de coagulação
Mecanismo de coagulação
• Fígado
– Sintetiza todos os fatores (exceto VIII e FvW),
proteína C e S, AT III
• Vitamina K – cofator
Hemostasia primária
1- Adesão FvW+GpIb 3- Agregação Fibrinog+GpIIb-IIIa 2- AtivaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulação
1- Fase de iniciação
• Fator tecidual (TF)+VIIa
• Célula endotelial • Monócito • Outras 2- Fase de amplificação 3- Fase propagação • Superfície da plaqueta
Investigação distúrbio de coagulação
• Anamnese:
– História familiar de sangramento:
• Sugere coagulopatia hereditária • Ausência de história familiar– Não exclui novas mutações ou distúrbios de coagulação adquirido/secundário.
• Localização e intensidade do sangramento:
– Sangramentos de mucosa ou cutâneos e petéquias
• Sugerem distúrbios de hemostasia primaria (doenças plaquetárias ou Von Willebrand).
– Sangramentos profundos como articulações (hemartroses),
sangramentos musculares ou grandes hematomas
• Sugerem deficiência de fator de coagulação
Investigação distúrbio de coagulação
• Sangramento localizado
– Pode ser devido a problema outro que não coagulação
• Epistaxe unilateral – lesão local
• Hematomas em braços e pernas isoladamente em criança ativa - trauma
• Menino aprendendo a andar
– Equimose e edema doloroso em cotovelos, joelhos e
quadris após quedas
• Hemofilia e deficiência IX
• Menina adolescente
– Sangramento menstrual excessivo, epistaxe bilateral
recorrente
• Púrpura mucocutânea e choque
– CIVD associada a meningococemia ou infecção por gram
negativo
• Púrpura mucocutânea em diferentes graus de
gravidade, associada com infecção viral precedente
– PTI
• Rash petequial em nádegas e regiões extensoras
associada com dor articular e abdominal, entre 2-10
anos
– Púrpura de Henoch-Schönlein
Investigação distúrbio de coagulação
• História clínica e o exame físico - minuciosos
• Importante
– Nem sempre o paciente possui história clinica
relevante
– Achados laboratoriais surgem em exames de
rotina ou pré-operatórios
Investigação distúrbio de coagulação
• Idade do surgimento do sangramento:
– Caracterizar se houve sangramento desde o nascimento ou quando lactente.
• Condições associadas ao sangramento:
– Ocorrem de maneira espontânea ou apenas após traumas. – Sempre questionar se o paciente passou por algum desafio
hemostático (cirurgias, extração dentária, menarca, etc)
• Presença de anemia e necessidade de transfusão de
hemocomponente:
– Forma objetiva de quantificar a gravidade do sangramento.
• Medicações:
– Uso de medicações que possam alterar o sistema de coagulação (cumarínicos, quimioterápicos, ácido acetilsalicílico,
História familiar
• Maioria da doenças – padrão recessivo
– Pode não haver história familiar
– Pesquisar consanguinidade
• Herança recessiva ligada ao X – sugestivo de
Hemofilia ou deficiência do fator IX
– 30% sem história familiar
• Padrão autossômico dominante – sugestivo de DvW
– Manifestações podem ser leves
– Aparente história familiar negativa
Avaliação da criança com rash petequial ou
sangramento mucocutâneo
• Petéquia e equimose com ou sem sangramento
mucocutâneo – sugere trombocitopenia ou
disfunção plaquetária ou vasculite
– Hemograma completo com contagem plaquetária
– Ver lâmina – EDTA – “clumping plaquetário”
– Ver tamanho das plaquetas ou volume plaquetário médio
(VN: 7-11fL)
• Plaquetas grandes – aumento do “turnover”, Síndrome de Bernard-Solier
• Plaquetas pequenas – diminuição produção, Síndrome de Wiskott-Aldrich
Avaliação da criança com rash petequial ou
sangramento mucocutâneo
• Outros exames
– Tempo de sangramento
• Ivy modificado
• Alteração de plaquetas (quantitativas e qualitativas), vasculites e algumas doenças do colágeno
– Agregação plaquetária
• Alteração qualitativa da plaqueta
– Trombastenia Glassman (adrenalina, colágeno, aa, ADP)
– Síndrome de Bernard Solier, algumas formas de DvW (ristocetina)
– Imunofenotipagem
• Marcadores de superfície
– CD41, CD61 (GP IIb/IIIa) – Trombastenia Glanzmann – CD42b (GPIb) – Síndrome de Bernard-Soulier
Alterações plaquetárias
• Quantitativas
– Produção
• Aplasia de medula, processos infiltrativos, osteopetrose, SMD, drogas (QT), Rdt, nutricional (B12, folato), vírus (parvoB19)
– Destruição
• Imune – PTI, LES, S. Evans, drogas, HIV, pós-transfusional • Não-imune – infecção, SHU/PTT, drogas
– Consumo
• CIVD, Síndrome de Kasabach-Meritt, síndrome hemofagocitária vírus-induzida
– Sequestro
Alterações plaquetárias
• Qualitativas
– Doença de von Willebrand
– Trombastenia Glasmann – GPIIb/IIIa
– Síndrome de Bernard-Soulier – complexo GPIb-IX – Defeitos de grânulos de estoque
• Grânulos densos – ADP, ATP, serotonina e Ca - S. Chediak-Higashi
• Alfa-grânulos – proteínas envolvidas na formação do “plug” plaquetário
– Defeito de transdução de sinal
• Ciclo-oxigenase, TXA2
– Adquiridas
• Uremia
Avaliação de sangramento
• Inicialmente
– Tempo de Protrombina (TP)
– Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA)
– Tempo de Trombina (TT)
• Se normais na dependência dos achados e
história familiar
– Pensar e Doença de von Willebrand
• Alguns casos TTPA normal
Cascata de coagulação
TTPA TP
Interpretação
• TTPA prolongado (plaqueta e TP normais)
– Deficiência VIII, IX, XI ou FvW
– Se não corrige com plasma controle
• Inibidor VIII e IX, SAF
• TP prolongado (plaqueta e TTPA normais)
– Deficiência VII – Dicumarínico
Interpretação
• TTPA e TP prolongado (plaqueta diminuída)
– CIVD
• Dosagem fibrinogênio, PDF, D-dímeros
• TTPA, TP e TT prolongado (plaqueta normal)
– Doença hepática
– Deficiência Vitamina K – Anticoagulantes
• TTPA e TP prolongado (TT e plaqueta normal)