• Nenhum resultado encontrado

Você já analisou o seu perfil de investimento? Itaubank. Fundação Itaú Unibanco. O prazo para alteração vai de 1º a 31 de outubro.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Você já analisou o seu perfil de investimento? Itaubank. Fundação Itaú Unibanco. O prazo para alteração vai de 1º a 31 de outubro."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Fundação Itaú Unibanco

e d i ç ão e s p e c i a l • i tau b a n k • o u t u b r o 2014

O prazo para alteração vai de 1º a 31 de outubro.

www.fundacaoitauunibanco.com.br

Itaubank

Você já analisou o seu

perfil de investimento?

Esta edição especial está recheada de

informações e dicas para ajudar você a decidir

se troca ou permanece no mesmo perfil.

Aproveite para fazer uma escolha consciente!

(2)

M E N S A G E M

Porque você muda

e sua opção também

pode mudar

Do dia 1º a 31 de outubro, os participantes e assistidos* dos planos Itaubanco CD, Futuro Inteligente e Itaubank podem decidir se mantêm o perfil de investimento que definiram para a aplicação de seus recursos ou se alteram sua escolha. Os quatro perfis (Ultraconservador, Conservador, Moderado e Arrojado) possuem estratégias diferentes e foram criados justamente para oferecer opções adequadas à multiplicidade de participantes e assistidos dos planos que têm, é claro,

expectativas, necessidades e características diversas.

Acontece que, por um lado, as pessoas podem mudar com o tempo (casam, têm filhos, se aproximam da aposentadoria, resolvem fazer uma nova faculdade, recebem uma herança...) e essas mudanças podem influenciar suas opções no plano. Por outro lado, sua atitude em relação ao risco também pode se modificar em função de experiências pessoais, do aumento de seu conhecimento sobre investimentos e de alterações no cenário econômico - por exemplo, quando há muitas incertezas sobre o futuro por conta de questões políticas, a predisposição ao risco pode diminuir. Para adequar a escolha do participante a essas eventuais modificações, os planos permitem a revisão anual da opção definida.

Trata-se de um momento em que é preciso parar, tomar fôlego, fazer uma autoanálise, avaliar as características de cada perfil, observar as perspectivas para o período, rever suas expectativas pessoais... Enfim, é uma decisão que exige atenção.

A Fundação quer ajudá-lo nessa reflexão, contribuindo para seu planejamento financeiro e previdenciário. Por isso, preparou esta edição especial do “Com você”: para que você possa saber mais e fazer uma escolha consciente. Boa leitura!

*pensionistas do plano Itaubanco CD não podem fazer alteração de perfil. Conforme Regulamento do plano, a partir da data da concessão do Benefício por Morte, os recursos são alocados no perfil Ultraconservador.

(3)

s a i b a m a i s

Renda Fixa

Investimentos em títulos públicos ou privados, com rendimento pago em condições e intervalos estabelecidos previamente, podendo ser prefixado, pós-fixado ou indexado à inflação, por exemplo.

Renda Variável

Investimentos em ações e cotas de fundos de ações (ou seja, fundos que investem na Bolsa de Valores) com diversas estratégias.

os perfis oferecem graus de risco variados. numa escala de 0 a 10,

por exemplo, o ultraconservador ficaria no grau 1, o conservador

no 3, o Moderado no 6 e o arrojado no 9.

O risco está ligado basicamente aos tipos de investimento

escolhidos para compor as carteiras e como eles se comportam –

ou seja, qual a probabilidade de sua rentabilidade oscilar muito e

de apresentarem inclusive resultados negativos. Essa composição

pode se alterar em função das movimentações e perspectivas de

mercado, mas responde sempre aos limites determinados nas

regras de cada perfil. Entenda mais sobre esses investimentos:

Multimercado

Cotas de fundos que buscam retornos diferenciados, investindo em diversos tipos de ativos de renda fixa e variável. //

o que diferencia

os quatro perfis

Título público

Título de renda fixa emitido pelo Tesouro Nacional para financiar as atividades do governo federal. Há uma grande variedade em termos de prazos de vencimento, indexadores e fluxos de pagamentos. As opções mais conhecidas são: LFT, LTN e NTN-B.

Crédito privado

Título de renda fixa emitido por instituições financeiras e companhias abertas, não financeiras, para

financiar suas atividades e projetos de investimento. Os principais são: CDB, Letras Financeiras, Letras Hipotecárias, Debêntures e Notas Promissórias.

Prefixado

Títulos públicos ou privados com remuneração prefixada – ou seja, definida no momento de sua compra. Apesar de terem rentabilidade fixa, podem apresentar variações em seu preço ou valor de mercado entre a data da compra e seu vencimento. Pós-fixado

Títulos públicos ou privados com remuneração pós-fixada referenciada à taxa Selic ou ao CDI.

Indexado à inflação

Títulos públicos ou privados com remuneração atrelada à variação da inflação acrescida de juros. Também podem apresentar variações em seu preço ou valor de mercado entre a data da compra e seu vencimento.

Conservador

Moderado Arrojado

(4)

z o o m

*1 - Medida de risco que quantifica a dispersão dos retornos de um portfólio num determinado período de tempo. O estimador usado para medir a volatilidade foi o desvio padrão histórico. *2 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi positiva. *3 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi superior à rentabilidade diária do benchmark.

O perfil Ultraconservador

Tipo de participante a que se destina É direcionado ao participante que deseja que seus recursos cresçam de modo proporcional à variação da taxa básica de juros e que não pode ou não quer se expor a riscos além daqueles próprios ao mercado de taxas de juros pós-fixados.

Como são seus investimentos A carteira do perfil Ultraconservador investe em renda fixa, em sua maioria pós-fixada, com alocação prioritária em títulos públicos e privados de curto prazo referenciados ao CDI. Por ter investimentos de baixo risco, suas rentabilidades estão sujeitas a oscilações menores que as dos demais perfis, mas, no longo prazo, seu resultado tende a ser inferior aos das outras três opções.

Benchmark

(indicador de referência de rentabilidade) 100% do CDI

Agosto 2014 12 meses 24 meses 36 meses

Retorno da Carteira 0,90% 7,20% 10,70% 19,18% 30,94% Retorno do Benchmark 0,86% 6,87% 10,10% 18,06% 29,74% CDI 0,86% 6,87% 10,10% 18,06% 29,74% Inflação - IPCA 0,25% 4,02% 6,51% 13,00% 18,92% Ibovespa 9,78% 18,99% 22,55% 7,41% 8,48% Volatilidade*1 (% ao ano) 0,02% 0,03% 0,05% 0,10% 0,11%

Retornos positivos*2 (% dias) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Retornos acima do Benchmark*3 (% dias) 76,19% 84,94% 83,67% 82,00% 83,00%

Dados de desempenho

100%

Divisão por classe de ativo

70% 30%

Alocação atual* (% do patrimônio)

Divisão por estratégia

p ó s - f i xa d o

c r é d i to p r i va d o t í t u lo p ú b l i co

* agosto de 2014

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ultraconservador Conservador Moderado Arrojado

1

(5)

O perfil Conservador

Tipo de participante a que se destina É voltado ao participante que concorda em acrescentar uma dose de risco à sua carteira, com a inclusão de renda variável entre os investimentos, visando rentabilidades maiores do que as das taxas de juros de curto prazo e ganhos reais sobre a inflação num horizonte de longo prazo. É preciso, portanto, estar preparado para suportar as oscilações das taxas de juros e das Bolsas de Valores.

Como são seus investimentos Direciona em média 7,5% do patrimônio para a renda variável e investe em juros pós-fixados, prefixados e indexados à inflação na parcela de renda fixa, além de possuir estratégias multimercados. Em função das características de suas aplicações, a carteira pode sofrer oscilações marcantes em seus rendimentos, inclusive com resultados negativos, em alguns momentos, mas sua tendência é proporcionar rentabilidades atrativas no longo prazo. Benchmark

(indicador de referência de rentabilidade) 7,5% Ibovespa + 92,5% do CDI, rebalanceado mensalmente

Dados de desempenho

Agosto 2014 12 meses 24 meses 36 meses

Retorno da Carteira 1,68% 7,88% 11,31% 18,01% 29,97% Retorno do Benchmark 1,53% 7,81% 11,09% 17,45% 28,48% CDI 0,86% 6,87% 10,10% 18,06% 29,74% Inflação - IPCA 0,25% 4,02% 6,51% 13,00% 18,92% Ibovespa 9,78% 18,99% 22,55% 7,41% 8,48% Volatilidade*1 (% ao ano) 1,46% 1,31% 1,30% 1,38% 1,52%

Retornos positivos*2 (% dias) 76,19% 68,07% 68,92% 65,40% 65,47%

Retornos acima do Benchmark*3 (% dias) 57,14% 51,81% 53,78% 54,80% 56,44%

*1 - Medida de risco que quantifica a dispersão dos retornos de um portfólio num determinado período de tempo. O estimador usado para medir a volatilidade foi o desvio padrão histórico. *2 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi positiva. *3 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi superior à rentabilidade diária do benchmark.

Divisão por classe de ativo

71% 29%

Alocação atual* (% do patrimônio)

Divisão por estratégia

82% 8% 6% 4% p ó s - f i xa d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o i n f l aç ão c r é d i to p r i va d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o t í t u lo p ú b l i co 52% 34% 8% 6% * agosto de 2014 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ultraconservador Conservador Moderado Arrojado

3

(6)

z o o m

*1 - Medida de risco que quantifica a dispersão dos retornos de um portfólio num determinado período de tempo. O estimador usado para medir a volatilidade foi o desvio padrão histórico. *2 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi positiva. *3 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi superior à rentabilidade diária do benchmark.

O perfil Moderado

Tipo de participante a que se destina É recomendado ao participante que aceita assumir mais riscos em comparação com o perfil Conservador, com a meta de conseguir resultados superiores no longo prazo. Desse modo, é necessário estar pronto para enfrentar ainda mais as flutuações das taxas de juros e das Bolsas de Valores.

Como são seus investimentos Tem parcela média de 20% do patrimônio em renda variável e investe em juros pós-fixados, prefixados e indexados à inflação na renda fixa, além de possuir estratégias multimercados. Pode apresentar rentabilidade baixa ou negativa em períodos relativamente duradouros, por conta dos riscos contidos na carteira, porém tende a propiciar rendimentos atrativos no longo prazo.

Benchmark

(indicador de referência de rentabilidade) 20% Ibovespa + 80% do CDI, rebalanceado mensalmente

Agosto 2014 12 meses 24 meses 36 meses

Retorno da Carteira 2,72% 8,98% 12,75% 17,28% 28,92% Retorno do Benchmark 2,64% 9,38% 12,72% 16,35% 26,24% CDI 0,86% 6,87% 10,10% 18,06% 29,74% Inflação - IPCA 0,25% 4,02% 6,51% 13,00% 18,92% Ibovespa 9,78% 18,99% 22,55% 7,41% 8,48% Volatilidade*1 (% ao ano) 3,40% 3,19% 3,17% 3,49% 3,92%

Retornos positivos*2 (% dias) 61,90% 57,23% 58,96% 56,80% 55,91%

Retornos acima do Benchmark*3 (% dias) 42,86% 48,19% 50,60% 53,00% 53,92%

Dados de desempenho

Divisão por classe de ativo

Alocação atual* (% do patrimônio)

Divisão por estratégia

* agosto de 2014 21% 10% 6% 2% c r é d i to p r i va d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o t í t u lo p ú b l i co 35% 34% 10% p ó s - f i xa d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o i n f l aç ão p r e f i xa d o 61% 21% 0 1 2 3 4 5

6

6 7 8 9 10

Ultraconservador Conservador Moderado Arrojado

(7)

O perfil Arrojado

Tipo de participante a que se destina É aconselhado ao participante que pode e quer correr mais riscos que nos demais perfis, visando obter rendimentos mais significativos no longo prazo. É essencial, portanto, ter capacidade para lidar bem com a exposição ainda maior às oscilações das taxas de juros e das Bolsas de Valores.

Como são seus investimentos A renda variável recebe em média 35% do patrimônio, enquanto a parcela de renda fixa faz alocações em juros pós-fixados, prefixados e indexados à inflação, além de possuir estratégias multimercados. É o perfil que oferece maior risco de flutuações nos resultados, com possibilidade de períodos prolongados de retornos baixos ou negativos, podendo também, por outro lado, propiciar as rentabilidades mais interessantes no longo prazo.

Benchmark

(indicador de referência de rentabilidade) 35% Ibovespa + 65% do CDI, rebalanceado mensalmente

Dados de desempenho

Agosto 2014 12 meses 24 meses 36 meses

Retorno da Carteira 3,75% 9,81% 13,92% 15,58% 26,21% Retorno do Benchmark 3,98% 11,24% 14,65% 14,93% 23,33% CDI 0,86% 6,87% 10,10% 18,06% 29,74% Inflação - IPCA 0,25% 4,02% 6,51% 13,00% 18,92% Ibovespa 9,78% 18,99% 22,55% 7,41% 8,48% Volatilidade*1 (% ao ano) 5,41% 5,26% 5,29% 5,96% 6,76%

Retornos positivos*2 (% dias) 61,90% 53,61% 54,58% 53,80% 52,59%

Retornos acima do Benchmark*3 (% dias) 38,10% 46,99% 49,80% 52,20% 53,39%

*1 - Medida de risco que quantifica a dispersão dos retornos de um portfólio num determinado período de tempo. O estimador usado para medir a volatilidade foi o desvio padrão histórico. *2 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi positiva. *3 - Percentual de vezes em que a rentabilidade diária da carteira foi superior à rentabilidade diária do benchmark.

8% 11%

Divisão por classe de ativo

35% 17%

Alocação atual* (% do patrimônio)

Divisão por estratégia

40% 4% c r é d i to p r i va d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o t í t u lo p ú b l i co 37% * agosto de 2014 37% p ó s - f i xa d o r e n da va r i áv e l m u lt i m e r c a d o i n f l aç ão p r e f i xa d o 11% 0 1 2 3 4 5 6 7 8

9

9 10

Ultraconservador Conservador Moderado Arrojado

(8)

P I N G U E - P O N G U E

Como analisar o atual momento?

Para responder a essa pergunta, precisamos voltar um pouco no tempo. O crescimento médio do PIB brasileiro, entre 2003 e 2008 (quando houve a última grande crise econômica mundial), foi de 4,2%, enquanto de 2009 até 2014, a elevação do PIB é estimada em apenas 2,2%. A diferença básica entre esses dois momentos é que no período pré-crise de 2008, a economia brasileira foi beneficiada por três fatores: o aumento do preço das commodities no mundo, que favoreceu nossas exportações, a ampliação do crédito e a expansão do consumo. Esse tripé foi responsável por um círculo virtuoso que vem dando sinais de esgotamento nos cinco anos.

Ao mesmo tempo, a competição externa aumentou, pois as economias desenvolvidas, que sofreram muito após a crise, estão se recuperando. Com as taxas de juros voltando a subir nos mercados mais desenvolvidos, os investimentos começam a ser realocados e passa a haver uma concorrência forte pelos ativos.

Qual o impacto desse panorama sobre os investimentos?

A turbulência na economia brasileira (e também nos mercados mundiais) depois de 2008 tem colocado em questão uma das máximas da teoria dos investimentos, a de que produtos de maior risco tendem a oferecer retornos mais elevados. Mas ela continua fazendo sentido, tanto que nossos perfis e todos os produtos de investimento

existentes se baseiam nesse princípio. Esperamos que os mercados se ajustem e retomem sua normalidade o mais breve possível. No Brasil, realmente, a remuneração dos investimentos em renda variável tem ficado abaixo da renda fixa. De abril de 2010 a agosto de 2014, o retorno acumulado do Ibovespa foi de -12,9%, enquanto o CDI obteve resultado acumulado de 50,3% no mesmo período. Em nossas carteiras, cabe destacar, a parcela de renda fixa está bem posicionada em relação a seu benchmark e o mesmo ocorre na parcela de renda variável. Quando você soma o resultado das duas alocações, porém, como a renda variável tem tido desempenho abaixo do CDI, os perfis de maior risco vêm apresentando rentabilidades menores do que os mais conservadores.

Quais são as expectativas para o futuro?

Temos duas questões para olhar. Por um lado, a competição mundial vai ficar muito mais desafiadora por conta da recuperação das economias desenvolvidas. Por outro, internamente, o modelo econômico está perdendo fôlego e precisa ser revisto.

O Brasil certamente precisa investir em produtividade. Temos que ganhar eficiência e promover mudanças importantes em aspectos ligados a nossa infraestrutura, carga tributária e logística de transporte, por exemplo. Alterações positivas nesses fatores podem colocar o Brasil em um novo ciclo virtuoso de crescimento.

O panorama econômico-financeiro tem forte influencia sobre os resultados dos investimentos

das carteiras dos quatro perfis. para entender o momento do país hoje e para onde apontam

as expectativas dos especialistas, o “com você” falou com Gabriel amado de Moura, diretor

de investimentos da Fundação itaú unibanco e diretor de Gestão de riscos do itaú unibanco.

Confira:

O cenário atual

(9)

Eduardo de Sousa

Essa transição de modelo no Brasil e no mundo ainda pode provocar muita volatilidade?

A volatilidade deve continuar elevada e o comportamento dos ativos de risco segue, portanto, inconstante. Em 2014, os investimentos nesses ativos têm apresentado resultados muito positivos, principalmente nos últimos meses. Mas não foi assim o ano inteiro, é uma tendência de reversão mais recente nos mercados. A sustentabilidade desse movimento de alta está muito atrelada às expectativas de que o brasil consiga ter melhor crescimento econômico nos próximos anos. Se essa expectativa for frustrada e a economia continuar como está, certamente os mercados vão fazer ajustes e podem voltar a cair. Olhando para frente, portanto, acho que a capacidade do risco como um todo (tanto da renda variável quanto da taxa de juros e do crédito) ser bem recompensado vai depender da capacidade do Brasil de conseguir aperfeiçoar seu modelo econômico.

Frente a esse panorama, qual é a sua recomendação?

Como o cenário ainda é volátil, os participantes que efetivamente precisam dos recursos, pois são assistidos, ou têm um horizonte de curto prazo para os seus investimentos, pois estão próximos da aposentadoria, devem pensar em ter menos risco nos portfólios. Para quem conta com um horizonte acima de três anos, talvez possa ser uma boa opção apostar um pouco mais nesse aperfeiçoamento de modelo e na retomada do crescimento da economia brasileira.

Mas é essencial lembrar que a escolha do perfil não deve se basear somente no cenário econômico. Isso porque o cenário nos fala de um movimento que vem do passado, está no presente e aponta tendências para o futuro, mas nada é absolutamente seguro; há muitas variáveis que podem alterar o panorama traçado.

O que mais levar em conta, então?

As pessoas tendem a tomar a decisão olhando pra trás – ou seja, para o desempenho passado dos perfis - e fizemos um estudo que prova que esta é a pior forma de escolha (veja quadro a respeito na página 11). O mais importante é a sua atitude em relação ao risco – se você tolera ou não ver sua carteira flutuar e até apresentar resultados negativos – e sua capacidade de assumir riscos – se você pode ou deve assumir uma carteira com possibilidade de apresentar grandes oscilações ou até perdas. Isto não é recomendável, como já disse, para pessoas que já estão recebendo ou estão próximas de receber seus benefícios de aposentadoria.

Essas duas características (atitude e capacidade) são o que, de fato, conta. Pouco adianta chegar ao final de cinco anos, por exemplo, e ver que a renda variável teve um desempenho superior à renda fixa se o participante de um perfil de maior risco sofreu, de forma real (com a redução de seu benefício em alguns meses) ou psicológica (com o estresse das perdas), durante todo esse período. //

O mais importante é a sua atitude

em relação ao risco e a sua

capacidade de assumir riscos.

GABRIEl AMADO DE MOURA

(10)

c o M p o r t a M e n t o

Conheça bem os perfis. Além do conteúdo desta

edição especial, no site da Fundação, estão disponíveis muitas outras informações úteis logo na página inicial, no quadro “Perfil de Investimento”, inclusive as 35 perguntas (e respectivas respostas) mais recebidas pela equipe da Central de Atendimento sobre o assunto. Quem sabe você não tem uma dúvida que pode ser esclarecida lá? Na rota Meu Plano > Selecione seu Plano > Rentabilidade, é possível verificar também o Histórico de Rentabilidade.

Diferencie seu investimento no plano de outros investimentos que você possui. Seu patrimônio na

Fundação tem fins previdenciários e está, portanto, voltado para o longo prazo. Por isso, você não deve centrar suas decisões com base em situações provocadas por crises ou cenários passageiros ou de curto prazo.

Tenha autoconhecimento. Você gosta de correr

riscos? Lida bem com oscilações nos resultados? O que acontece quando se depara com rentabilidades negativas? É essencial que você esteja à vontade no perfil escolhido. De nada adianta a perspectiva de resultados mais atrativos se a flutuação na rentabilidade tira o seu sono.

Considere não apenas sua tolerância a risco, mas também sua faixa etária e o período que falta até sua aposentadoria. Em tese, pessoas mais

jovens podem investir em opções mais voláteis, pois têm mais tempo para compensar eventuais perdas. Mas essa é uma tese – a Teoria do Ciclo de Vida - e o que conta mesmo é a avaliação de suas expectativas, características e necessidades.

Nem todos suportam períodos com rentabilidades muito baixas ou negativas, preferindo retornos mais estáveis, mesmo que menores no longo prazo. Outros não se importam com a variação, buscando oportunidades de ganhos mais significativos. E você, como é? Para ajudá-lo nessa descoberta, a Fundação Itaú Unibanco disponibiliza na Área do Participante do site um questionário com 17 perguntas de múltipla escolha que contribuem para avaliar seu conhecimento, capacidade e atitude em relação a riscos. Respondendo o questionário, você tem acesso a um relatório do seu perfil que pode auxiliar na sua escolha. Vale a pena respondê-lo!

A rota é: Área do Participante (com seu login

e senha) > Campanha > Questionário.

Pense em seus investimentos como um todo. Caso

tenha recursos, por exemplo, na poupança, em fundos, na Bolsa ou possua imóveis para aluguel, avalie seu patrimônio de forma integral para que possa, se quiser, balancear melhor os riscos na hora de optar.

Questionário

pode ajudar você

o que fazer na hora

(11)

Ignorar as questões relativas aos seus

investimentos. Cada vez mais, a educação financeira

e previdenciária precisará se tornar uma realidade na vida dos brasileiros. O acerto de suas escolhas vai depender do grau de conhecimento que você possui. Não é preciso se tornar um especialista, mas é bom aprender o máximo que puder!

Basear sua decisão apenas na análise dos resultados obtidos pelas carteiras. Rentabilidade

passada não é garantia de rentabilidade futura, pois muitos fatores podem influenciar a repetição ou interrupção de um mau ou de um bom resultado.

Seu vizinho de mesa está no perfil Conservador? Aquele amigo de sua idade está no Arrojado? Seu chefe está no Moderado? Esqueça as comparações!

Se quiser, ouça as análises, motivações e opiniões dos colegas, mas lembre-se: a opção é de sua inteira responsabilidade e deve ser compatível com suas características e situação individual.

Visão de curto prazo pode prejudicar a

rentabilidade de suas aplicações de longo prazo.

Cuidado para não mudar de perfil todos os anos somente para perseguir os resultados passados das outras opções (como explicado acima). Decisões de investimentos de longo prazo, como é o caso da previdência, devem observar, em primeiro lugar, suas características e seus objetivos de longo prazo antes de alterar o perfil.

Se você é assistido ou é um participante mais velho ou próximo da aposentadoria, evite os perfis de maior risco. Sem dúvida, a escolha é sua, mas os

especialistas garantem que não é recomendável expor demais o patrimônio que já compõe ou em breve irá compor seu benefício mensal no plano. O risco é comprometer parte da reserva necessária para a manutenção do padrão de vida desejado.

Imaginar que existe risco zero. Toda modalidade

de investimento tem risco, mesmo que ele seja bem baixo (até a caderneta de poupança possui, entre outros, o risco de sua baixa remuneração que pode produzir ganhos inferiores à inflação e perda do valor dos recursos aplicados no longo prazo). O risco varia conforme o tipo de investimento. O maior risco, porém, é optar por um perfil que não se ajusta a você. Informe-se antes de escolher! //

Um estudo elaborado pela área de investimentos da Fundação, para o período de 2003 a 2013, revelou que trocar de perfil a cada ano, tendo como base o perfil de melhor retorno absoluto do período anterior, produziria um resultado acumulado inferior ao resultado acumulado de qualquer um dos perfis isoladamente. Esta conclusão reforça a importância de que as decisões reflitam os objetivos de longo prazo de cada participante.

Cuidado com

o troca-troca

e o que

(12)

12 Com você

f i q u e p o r d e n t r o

Como fazer a

alteração do perfil

resolveu alterar o seu perfil? então, confira o passo a passo nas telas a seguir:

Insira seu login (seu CPF sem pontos e traço) e senha. Se precisar, clique em “Lembrar Senha”

2

4

Escolha o perfil desejado e clique em “Alterar”

3

Selecione o link “Troca de Perfil”

5

Imprima o formulário

Após efetuar a sua escolha , imprima o formulário e encaminhe assinado por malote ou correio para:

Fundação Itaú Unibanco

Rua Carnaubeiras, 168 – 3° andar – Jabaquara CEP 04343-080 – São Paulo (SP)

A Fundação aguardará o recebimento dos formulários até o dia 14/11/2014.

Se não fizer isso, sua alteração não será concluída!

Sua nova escolha

passa a valer a

partir de janeiro

de 2015.

Entre no banner “Perfil de Investimento” na página inicial do site ou no canto superior > Acesso à Área do Participante.

1

Dúvidas?

Acesse www.fundacaoitauunibanco.com.br > link Fale Conosco

Telefones: de 2ª a 6ª , das 8h às 19h | Em São Paulo (capital): 11 4002 12 99 | Demais localidades: 0800 770 2299.

InformatIvo especIal para partIcIpantes da fundação Itaú unIbanco • rua carnaubeIras, 168, 3º andar, Jabaquara, cep 04343-080, são paulo, sp , (11) 4002-1299 • rua albIta, 131, 4º andar, cruzeIro , cep 30310-160, belo HorIzonte, mG, (31) 3280-5967 / 5968 / 5969 • avenIda repúblIca do líbano, 1.551, sala 602, ed. vanda pInHeIro, setor oeste, cep 74125-125, GoIânIa, Go, (62) 4005-4141 • rua marecHal deodoro, 869, 17º andar, centro, cep 80060-010, curItIba, pr , (41) 3544-8000 • elaboração: palavra. ofIcIna de textos, (11) 3034-0007 •

Referências

Documentos relacionados

Para se buscar mais subsídios sobre esse tema, em termos de direito constitucional alemão, ver as lições trazidas na doutrina de Konrad Hesse (1998). Para ele, a garantia

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

Neste estudo utilizaram-se como variáveis independentes apenas o facto da classificação da EF contar ou não para a média, sendo pertinente conduzirem-se mais

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes