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RELATÓRIO DA 2ª CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA DOS MINISTROS DA ECONOMIA E DAS FINANÇAS

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AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA Addis-Abeba (ETHIOPIE) P. O. Box 3243 Téléphone (251-11) 5517 700 Fax : 551 78 44

Website: www.africa-union.org

CONSELHO EXECUTIVO

Décima Sexta Sessão Ordinária

25-29 de Janeiro de 2010

Adis Abeba, Etiópia

EX.CL/564 (XVI)

RELATÓRIO DA 2ª CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA

DOS MINISTROS DA ECONOMIA E DAS FINANÇAS

(2)

EX.CL/564 (XVI)

RELATÓRIO DA 2ª CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA DOS MINISTROS DA ECONOMIA E DAS FINANÇAS

INTRODUÇÃO

1. Conforme as Decisões Assembly/AU/Dec. 214 (XIII), de 2 de Fevereiro de 2009 e Assembly/AU/Dec. 251 (XIII), de 3 de Julho de 2009 através das quais se solicitava a Comissão da União Africana a organizar uma Conferência Extraordinária dos Ministros da Economia e das Finanças para examinar questões relativas respectivamente as fontes alternativas de financiamento da União, Roteiro para o Desenvolvimento das micro finanças em África e os anexos aos Estatutos do Banco Africano de Investimento (BAI), realizou-se em 17 de Dezembro de 2009, em Adis Abeba (Etiópia), a 2.ª Conferência Extraordinária dos Ministros da Economia e das Finanças da UA. Esta reunião foi precedida de um encontro de Peritos que decorreu de 14 a 16 de Dezembro de 2009.

2. Os Ministros tiveram discussões aprofundadas sobre os pontos inscritos na sua Agenda e, no fim dos debates, decidiram:

- Solicitar a Comissão a elaborar um questionário sobre as fontes alternativas de financiamento da União e remetê-lo aos Estados Membros. Estes deverão, até fins de Junho de 2010, responder a este questionário que será em seguida remetido a Comissão para tratamento e incorporação dos resultados numa versão revista do estudo sobre a questão. Este estudo deverá ser submetido a uma Conferência Extraordinária dos Ministros da Economia e das Finanças a ser organizada em Novembro de 2010;

- Recomendar a Conferência da União de Janeiro/Fevereiro de 2010 a adopção dos anexos aos Estatutos do BAI;

- Adoptar o “Documento de Orientação” sobre o desenvolvimento das micro finanças em África, apresentado pela Comissão, tendo em conta as observações expressas pela Conferência dos Ministros

(3)

EX.CL/564 (XVI)

Anexo

RELATÓRIO DA 2ª CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA DOS

MINISTROS AFRICANOS DA ECONOMIA E FINANÇAS (CAMEF)

(4)

EA 2147 AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis-Abeba (ETHIOPIE) P. O. Box 3243 Téléphone (251-11) 5517 700 Fax : 551 78 44

Website : www.africa-union.org

CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA

DOS MINISTROS AFRICANOS

DA ECONOMIA E FINANÇAS (CAMEF)

REUNIÃO MINISTERIAL

17 DE DEZEMBRO DE 2009

ADIS ABEBA, ETIÓPIA

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I)

(5)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 1 INTRODUÇÃO

1. A Conferência dos Ministros Africanos da Economia e Finanças realizou-se em Adis Abeba, Etiópia, a 17 de Dezembro de 2009. O objectivo da reunião foi discutir os Anexos ao Estatuto do Banco Africano de Investimento, o estudo sobre o roteiro para o Desenvolvimento das Microfinanças em África e as Fontes Alternativas de Financiamento da União Africana. A reunião foi presidida por Sua Excelência Ousmane Mater Breme, Ministro da Economia, Planeamento e Cooperação do Chade. II. PARTICIPAÇÃO

2. A reunião contou com a participação dos seguintes Estados Membros: Argélia, Angola, Benin, Botsuana, Burkina Faso, Camarões, República Centro- Africana, Chade, Congo, Côte d’Ivoire, Djibouti, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Quénia, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagáscar, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Ruanda, República Sarauí, Senegal, Sierra Leone, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.

3. Estiveram também presentes as Comunidades Económicas Regionais (RECs) seguintes: a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) e a Comunidade dos Estados Sahelo-saharianos

4. As seguintes organizações estiveram representadas na reunião: a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA) o Banco Mundial e a Liga dos Estados Árabes.

III. ABERTURA DA CONFERÊNCIA

Alocução proferida pelo Dr. Maxwell M. Mkwezalamba, Comissário para os Assuntos Económicos da Comissão da União Africana.

5. No seu discurso de abertura, o Dr. Maxwell M. Mkwezalamba, Comissário para os Assuntos Económicos da União Africana, deu as boas-vindas aos participantes à Comissão da União Africana. Ele agradeceu-lhes por terem tido disponibilidade para participar na reunião, apesar das suas agendas sobrecarregadas e referiu que isto testemunha a importância que eles atribuem à UA, aos seus programas e às suas actividades. Ele recordou à reunião que a CAMEF Extraordinária, realizada em Janeiro, tinha solicitado à Comissão que efectuasse estudos adicionais sobre as fontes alternativas de financiamento e microfinanças. Ele evocou também a Conferência Conjunta UA/CEA dos Ministros Africanos da Economia, Planeamento e Desenvolvimento Económico, em Junho de 2009, que solicitou à Comissão que preparasse os anexos ao Estatuto do Banco Africano de Investimento (AIB), nomeadamente em relação à fórmula de subscrição, à tabela de subscrição e aos direitos de votos. Todavia, ficou desapontado pelo facto de nem todos os Estados Membros terem sido capazes de fornecer dados respeitantes ao estudo sobre as fontes alternativas do financiamento, apesar do tempo suficiente concedido. Ele contextualizou o estudo sobre as fontes alternativas de financiamento e citou diversas decisões e declarações sobre o assunto. Exortou a reunião a tomar a decisão firme de

(6)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 2 concluir o assunto, tendo em conta que muitos estudos e muitas consultas foram levados a cabo dando uma justificação analítica.

6. Quanto às microfinanças, ele informou a reunião que a Comissão tinha realizado um estudo sobre a elaboração de um roteiro para o desenvolvimento das microfinanças em África a fim de ajudar a África a melhorar o acesso ao microfinanciamento para a maioria das suas populações com baixos rendimentos. Disse que as microfinanças são um dos instrumentos de desenvolvimento para combater a pobreza e que a relação entre microfinanças e ODMs é óbvio.

7. Informou a reunião que a Comissão preparou e submeteu os anexos ao Estatuto do Banco Africano de Investimento à reunião de peritos independentes tal como incumbida pela Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Em nome da Sua Excelência Jean Ping, desejou aos participantes sucesso nas deliberações.

Alocução proferida pelo Representante da CEA

8. O Sr. Emmanuel Nnadozie proferiu o discurso de abertura em nome do Sr. Abdoulie Janneh, Sub-Secretário Geral das Nações Unidas e Secretário Executivo da CEA. Ele recordou à reunião o desempenho económico que a África teve antes da crise financeira mundial graças a políticas macroeconómicas prudentes e à boa governação, entre outras coisas. Lembrou que a crise financeira, agravada pelas crise alimentar e a dos combustíveis, teve um grande impacto em África, inclusive um impacto negativo na realização dos ODMs, nas receitas de exportação e nas remessas. Ele frisou que as três questões agendadas eram decisivas para a realização dos objectivos da UA e do programa NEPAD. Assegurou à reunião que a ECA continuaria trabalhar para ajudar a África na realização dos seus objectivos.

Discurso de Abertura por Sua Excelência Ato Mekonnem Menyazewal, Ministro de Estado das Finanças e do Desenvolvimento Económico da República Federal Democrática da Etiópia

9. O discurso de abertura foi proferido por Sua Excelência Ato Mekonnem Menyazewal, Ministro de Estado das Finanças e do Desenvolvimento Económico da República Federal Democrática da Etiópia, que manifestou o seu regozijo por dar as boas-vindas aos delegados a Adis Abeba para participarem na CAMEF Extraordinária a fim de debaterem questões essenciais. Ele exortou a reunião a concluir as questões visto que a reunião de peritos já as tinha discutido exaustivamente. Desejou à reunião êxito nas deliberações.

IV. ELEIÇÃO DA MESA

10. A reunião concordou em manter a Mesa das Reuniões Conjuntas da Conferência de Ministros das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico da CEA e da Conferência de Ministros da Economia e Finanças da UA, que foi eleita no Cairo, Egipto, em Junho de 2009, da forma seguinte:

(7)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 3

Presidente: Egipto

Primeiro Vice-presidente: Chade Segundo Vice-presidente: Zimbabué Primeiro Relator: Benin Segundo Relator: Quénia

11. No entanto, foi acordado que a reunião seria presidida pelo membro da Mesa cujo Ministro estivesse representado na reunião e os membros da Mesa seriam compostos por Estados Membros representados na reunião. Por conseguinte, chegou-se a um acordo sobre a chegou-seguinte mesa:

Presidente: Chade

Primeiro Vice-presidente: Egipto Segundo Vice-presidente: Zimbabué Primeiro Relator: Togo Segundo Relator: Quénia V. ADOPÇÃO DO PROJECTO DE AGENDA 12. A agenda foi adoptada como se segue:

i. Abertura da Conferência; ii. Eleição da Mesa;

iii. Adopção do projecto de agenda;

iv. Análise do Relatório e das principais recomendações da Reunião de Peritos; v. Adopção da Declaração Ministerial;

vi. Diversos;

vii. Relatório da Sessão de Trabalho Conjunta CUA/Banco Mundial sobre a Formulação de um Quadro Estratégico e do Plano de Acção para Aumentar o Envolvimento de África no Grupo do Banco Mundial: Livingstone, Zâmbia, de 1 a 3 de Setembro de 2009;

viii. Encerramento da Reunião.

VI. ANÁLISE DO RELATÓRIO DE PERITOS E PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DA REUNIÃO DE PERITOS

13. O Relatório de Peritos foi apresentado pelo Dr. Abdallah Khattab, Presidente da reunião de peritos. Ele destacou os elementos chave das apresentações feitas em relação às três questões, algumas das principais questões colocadas durante as discussões e as recomendações dos peritos sobre cada um dos três tópicos: Fontes Alternativas de Financiamento da União Africana, Anexos ao Estatuto do Banco Africano de Investimento e Microfinanças. Encontram-se a seguir, as principais recomendações apresentadas aos ministros e o resultado das deliberações dos mesmos:

a. Fontes Alternativas de Financiamento da União Africana 14. Os Peritos recomendaram o seguinte:

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Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 4 (i) Tomar nota do relatório;

(ii) Reconhecer as deficiências do estudo no tocante aos aspectos jurídicos e administrativos e a necessidade de melhorá-lo incorporando opções adicionais e os comentários submetidos pelos Estados Membros;

(iii) Convidar os Estados Membros a apresentarem comentários à Comissão dentro de nove meses;

(iv) Submeter um estudo revisto à CAMEF Extraordinária em Novembro de 2010. Debates

15. Os Ministros reconheceram os desafios ao desenvolvimento com que o continente africano é confrontado e os esforços em curso desenvolvidos pela União Africana para os resolver. Eles reconheceram a importância do estudo sobre as fontes alternativas de financiamento como um meio de reduzir a dependência das contribuições estatutárias actuais feitas pelos Estados Membros. Todavia, ao fazê-lo, destacaram a necessidade de sugerir opções equitativas, sustentáveis e práticas a implementar. Enquanto alguns sublinharam a necessidade de se chegar a uma decisão final sobre a questão tendo em conta a realização dos diversos estudos e debates desde 2001, outros manifestaram que era necessária prudência e citaram a necessidade de informações e análise adequadas antes de se tomar qualquer decisão. Encontram-se a seguir algumas das principais questões realçadas:

i. Impacto sobre as opções propostas: Alguns Ministros opinaram que as oito opções propostas se baseavam em impostos e, portanto, não apresentam alternativas reais ao sistema actual de contribuições estatutárias. Os seus impactos sobre as economias dos Estados Membros devem ser analisadas de forma mais adequada, em particular, tendo em conta questões emergentes tais como a crise económica e financeira actual;

ii. Directivas: A reunião também destacou a necessidade de algumas directivas proporem opções para análise. A este respeito, algumas das características observadas são a equidade, a solidariedade, a diversidade, a sustentabilidade, a facilidade de implementação, o impacto limitado sobre as economias dos Estados Membros e a coerência com os compromissos internacionais;

iii. Necessidade de novas opções: Enquanto alguns Ministros manifestaram optimismo acerca de algumas das opções propostas tais como o imposto sobre as importações, a taxa sobre os bilhetes de avião e a taxa sobre os prémios de seguro, pois poderiam funcionar eficazmente tal como foi demonstrado pelo seu sucesso em diversas partes do continente, outros realçaram a necessidade de opções alternativas inovadoras, incluindo as seguintes:

(9)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 5 b. Contribuições fixas pelos Estados Membros: cada um dos países paga uma contribuição igual ou proporcional às acções dos Estados Membros no Banco Africano de Investimento;

c. Alívio da dívida: a Comissão da União Africana poderia abordar os credores, que ainda não concederam o alívio da divida, para que o façam e os proventos sejam pagos à União Africana;

d. Encargos sobre aeronaves/ navios: cobrar uma taxa fixa a toda aeronave ou navio que entre no continente africano. A taxa pode ser cobrada pelo primeiro pais que recebe a aeronave/o navio e os fundos podem ser transferidos para a União Africana;

e. Taxas administrativas: cobrar taxas administrativas para a participação em eventos organizados pela União Africana, por exemplo um fórum de investimento;

f. Dotação: criar um fundo de dotações cujos ganhos reverterão para a União Africana;

g. Diversas possibilidades de financiamento inovadoras do sector privado. iv. Âmbito do estudo: Os Ministros destacaram a necessidade de alargar o

âmbito do estudo para que incluísse aspectos económicos, jurídicos e administrativos. Ao fazê-lo, as Comunidades Económicas Regionais deviam ser contactadas a fim de aprender com as suas experiências e obter sinergias. Pode-se recorrer também à perícia da Comissão Económica para África e do Banco Africano de Desenvolvimento;

v. Outras questões: destaca-se a necessidade de um calendário, a necessidade de Estados Membros cooperarem, disponibilizando atempadamente as informações solicitadas, e as preocupações para com a capacidade de absorção da UA e dos seus órgãos.

16. Perante o exposto, os Ministros concluíram o seguinte: Conclusões

i. Solicitar à Comissão que prepare e envie o questionário aos Estados Membros;

ii. Solicitar aos Estados Membros que completem o questionário e submetam as suas respostas à Comissão o mais tardar até 30 de Junho de 2010; e

iii. Solicitar à Comissão que realize um estudo revisto com base nas novas informações recebidas e o apresente à CAMEF Extraordinária agendada para o fim de Novembro de 2010.

(10)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 6 b. Relatório sobre os Anexos ao Estatuto do Banco Africano de

Investimento

17. Os peritos recomendaram o seguinte:

(i) A maioria dos Estados Membros recomendou que o cenário B fosse considerado como a fórmula de subscrição para as acções do AIB pelas seguintes razões:

- É uma fórmula simples e fica entre a fórmula básica e a da delegação argelina;

- Reduz o fardo dos países mais pobres e está em harmonia com o princípio de solidariedade da União Africana;

- É equitativa em comparação com os valores da subscrição por país; - Facilitará o arranque rápido das operações do Banco.

(ii) Todavia, a reunião de peritos recomendou a adopção da fórmula considerada para o cálculo das subscrições (pagas na totalidade e exigíveis) das acções do AIB e a tabela de distribuição de votos do cenário B assim como a escolha de SDR como a unidade de conta para o AIB enquanto se aguarda a introdução da moeda única Africana;

(iii) Por conseguinte, os peritos recomendam que a Conferência dos Ministros submeta o cenário B sobre a distribuição de acções e os direitos de voto, bem como a unidade de conta proposta à próxima Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana para análise e adopção.

Debates

18. Durante os debates, os Ministros acolheram com agrado as propostas sobre a fórmula de subscrição e os direitos de voto, entre outras, e concluíram o seguinte:

Conclusões

19. Concluindo os Ministros:

i. Aprovam os anexos ao Estatuto do Banco Africano de Investimento, incluindo a selecção do cenário (B) sobre a determinação da fórmula de subscrição para a atribuição de acções aos Estados Membros;

ii. Recomendam a submissão dos anexos à Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana de Janeiro/Fevereiro de 2010 para análise e adopção;

iii. Exortam os Estados Membros da União Africana a acelerarem a assinatura e a ratificação do Protocolo e do Estatuto do Banco Africano de Investimento

(11)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 7 para que o Banco possa começar a prestar serviços às economias Africanas na primeira oportunidade.

c. Microfinanças

20. Os peritos recomendaram o seguinte:

(i) Recomendam aos ministros a adopção de directivas políticas para o desenvolvimento das microfinanças em África, tendo em conta os pontos de vista expressos pelos Estados Membros.

Debates

21. A reunião acolheu com agrado o Roteiro de Microfinanças que contém uma série de recomendações destinadas ao desenvolvimento do sector. Reconheceu o papel decisivo do sector para ajudar a enfrentar os principais desafios, nomeadamente a redução da pobreza.

Conclusões

22. Os Ministros aprovaram as directivas para o desenvolvimento das microfinanças em África.

Adopção da Declaração Ministerial e das Resoluções

23. Os Ministros adoptaram as Resoluções com emendas (em anexo) DIVERSOS

24. O Sr. Toga Mcintosh, Director Executivo do Banco Mundial para a zona africana informou a Conferência sobre o resultado da Sessão Conjunta de Trabalho CUA/Banco Mundial sobre a formulação de um Quadro Estratégico e dum Plano de Acção para o Aumento do Envolvimento da África no Grupo do Banco Mundial, que decorreu em Livingstone, Zâmbia, de 1 a 3 de Setembro de 2009. Ele sublinhou a necessidade de estreitar as relações entre o Banco Mundial e a Comissão da UA. Além disso, destacou a necessidade da Comissão da UA, do Banco Mundial e do Banco Africano de Investimento criarem um fórum a fim de fazer avançar o processo. Os ministros acolheram com agrado o relatório e sublinharam a necessidade de iniciar as consultas a tempo.

ENCERRAMENTO DA REUNIÃO

26. O Presidente, na sua intervenção de encerramento, rendeu homenagem à Etiópia por ter acolhido o evento e à Comissão da UA pela organização bem-sucedida da Conferência Ministerial. Ele elogiou e agradeceu a todos os Ministros pela sua participação activa na reunião. Exortou os Estados Membros a apoiarem a criação do Banco Africano de Investimento tendo em conta o papel muito importante que pode desempenhar no desenvolvimento do continente. Ele também exprimiu a sua

(12)

Ext/CAMEF/Min/Rpt (I) Pág. 8 satisfação pelo resultado do debate sobre fontes alternativas de financiamento e as orientações sobre o desenvolvimento das microfinanças.

27. Por seu lado, o Dr Maxwell M. Mkwezalamba, Comissário da UA para os Assuntos Económicos, agradeceu ao Presidente e a todos os Ministros por terem participado na reunião apesar das suas agendas muito sobrecarregadas. Ele reiterou a importância dada às fontes alternativas de financiamento e apelou aos Estados Membros a prestarem as informações necessárias solicitadas para aprofundar o estudo. Quanto ao BAI, expressou a sua satisfação pelos progressos alcançados até à data e lançou um apelo a todos os Estados Membros para que assinem e ratifiquem o protocolo e o estatuto. Por fim, destacou a importância de endossar as orientações sobre microfinanças e comprometeu-se a trabalhar estreitamente com os Estados Membros com vista a assegurar o desenvolvimento das microfinanças no continente.

(13)

Anexo A: SUBSCRIÇÕES INICIAIS AO CAPITAL AUTORIZADO PARA OS POTENCIAIS ESTADOS QUE POSSAM SE TORNAR MEMBROS (ARTIGO 6 DO ESTATUTO)

I. União Africana Total Perctage Capital Capital

Estados Membros Subscrições Autorizado A Pagar

(Milhões de

$EU) (%)

(Milhões de $EU) (Milhoes de $EU)

1. Argélia 2,100.00 10.00 300.00 1,800.00

2.Egípto 2,100.00 10.00 300.00 1,800.00

3. Jamahiriya Árabe Líbia 2,100.00 10.00 300.00 1,800.00

4. Nigéria 2,100.00 10.00 300.00 1,800.00 5. África do Sul 2,100.00 10.00 300.00 1,800.00 6. Etiópia 718.20 3.42 102.50 616.70 7. Angola 672.00 3.20 95.96 576.04 8. Sudão 638.40 3.04 91.14 547.26 9. Tunísia 594.30 2.83 84.98 509.32 10. Quénia 541.80 2.58 77.41 464.39 11. Tanzânia 512.40 2.44 73.34 439.06 12. RDC 510.30 2.43 72.87 437.43 13. Botswana 392.70 1.87 56.01 336.69 14. Côte d’Ivoire 386.40 1.84 55.09 331.31 15. Uganda 371.70 1.77 53.09 318.61 16. Camarões 369.60 1.76 52.74 316.86 17. Gana 338.10 1.61 48.19 289.91 18. Senegal 287.70 1.37 41.21 246.49 19. Madagáscar 270.90 1.29 38.67 232.23 20. Moçambique 256.20 1.22 36.67 219.53 21. Mali 237.30 1.13 33.93 203.37 22. Zâmbia 226.80 1.08 32.34 194.46 23. Burkina Faso 224.70 1.07 32.15 192.55 24. Guiné Equatorial 210.00 1.00 30.12 179.88 25. Zimbabué 207.90 0.99 29.67 178.23 26. Níger 176.40 0.84 25.11 151.29 27. Chade 174.30 0.83 24.90 149.40 28. Benim 165.90 0.79 23.74 142.16 29. Maurícias 165.90 0.79 23.74 142.16 30. Gabão 163.80 0.78 23.29 140.51 31. Malawi 161.70 0.77 23.25 138.45 32. República do Congo 157.50 0.75 22.40 135.10 33. Guinea 136.50 0.65 19.35 117.15 34. Namibia 136.50 0.65 19.45 117.05 35. Ruanda 134.40 0.64 19.08 115.32

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I. União Africana Total Perctge Capital Capital

Estados Membros Subscrições Autorizado A pagar

(Milhões de

$EU) (%)

(Milhoes de $EU) (Milhoes de $EU) 36. Comores 132.30 0.63 19.01 113.29 37. Somália 105.00 0.50 15.03 89.97 38. Togo 98.70 0.47 14.07 84.63 39. Burundi 84.00 0.40 11.95 72.05 40. Sierra Leone 73.50 0.35 10.54 62.96 41. Lesoto 65.10 0.31 9.24 55.86 42. Mauritânia 63.00 0.30 8.97 54.03

43. Rep. Cemtro Africana 60.90 0.29 8.84 52.06

44. Suazilândia 60.90 0.29 8.70 52.20 45. Eritrea 56.70 0.27 8.11 48.59 46. Libéria 42.00 0.20 5.89 36.11 47. Cabo Verde 27.30 0.13 4.01 23.29 48. Gâmbia 25.20 0.12 3.54 21.66 49. Djibuti 21.00 0.10 3.03 17.97 50. Guiné Bissau 21.00 0.10 3.15 17.85 51. Seychelles 16.80 0.08 2.26 14.54

52. Rep. Árabe Saraui 4.20 0.02 0.65 3.55

53. São Tomé e Principe 4.20 0.02 0.62 3.58

I. Total Estados Membros da UA

21,000.00 [i] 100.00 3,000.00 18,000.00 4,000.00 1,000.00 3,000.00 III. Total Geral 25,000.00 4,000.00 21,000.00

[i] : Os montantes podem não conferir devido a arredondamentos

[ii] : Adesão como definido no parágrafo 2 do Artigo 6 do Estatuto

(15)

Anexo B: DIREITO DE VOTO INICIAL DOS POTENCIAIS ESTADOS QUE POSSAM SE TORNAR MEMBROS (ARTIGO 7, SECCAO 3.1 DO ESTATUTO)

I. Uniao Africana Total Perctge Perctge

Estados Membros Votos Votos Subscrições

Número

(%) (%)

1. Argélia 30,566.00 9.26 10.00

2.Egípto 30,566.00 9.26 10.00

3. Jamahiriya Árabe Líbia 30,566.00 9.26 10.00

4. Nigéria 30,566.00 9.26 10.00 5. África do Sul 30,566.00 9.26 10.00 6. Etiópia 10,816.00 3.28 3.42 7. Angola 10,161.83 3.08 3.20 8. Sudão 9,680.45 2.93 3.04 9. Tunísia 9,064.47 2.75 2.83 10. Quénia 8,306.92 2.52 2.58 11. Tanzânia 7,899.70 2.39 2.44 12. RDC 7,852.73 2.38 2.43 13. Botswana 6,166.57 1.87 1.87 14. Côte d’Ivoire 6,075.18 1.84 1.84 15. Uganda 5,875.26 1.78 1.77 16. Camarões 5,840.48 1.77 1.76 17. Gana 5,385.34 1.63 1.61 18. Senegal 4,687.02 1.42 1.37 19. Madagáscar 4,433.20 1.34 1.29 20. Moçambique 4,233.06 1.28 1.22 21. Mali 3,959.23 1.20 1.13 22. Zâmbia 3,799.61 1.15 1.08 23. Burkina Faso 3,780.61 1.15 1.07 24. Guiné Equatorial 3,578.22 1.08 1.00 25. Zimbabué 3,533.35 1.07 0.99 26. Níger 3,077.45 0.93 0.84 27. Chade 3,055.90 0.93 0.83 28. Benim 2,940.47 0.89 0.79 29. Maurícias 2,937.95 0.89 0.79 30. Gabão 2,894.60 0.88 0.78 31. Malawi 2,890.62 0.88 0.77 32. República do Congo 2,806.33 0.85 0.75 33. Guinea 2,501.07 0.76 0.65 34. Namíbia 2,511.18 0.76 0.65 35. Ruanda 2,474.31 0.75 0.64

(16)

I. União Africana Total PercentagePercentage

Estados Membros Votos Votos Subscricoes

Numero (%) (%) 36. Comores 2,467.48 0.75 0.63 37. Somália 2,069.23 0.63 0.50 38. Togo 1,973.16 0.60 0.47 39. Burundi 1,761.15 0.53 0.40 40. Sierra Leone 1,620.20 0.49 0.35 41. Lesoto 1,489.91 0.45 0.31 42. Mauritânia 1,462.98 0.44 0.30

43. Rep. Cemtro Africana 1,449.70 0.44 0.29

44. Suazilândia 1,435.71 0.44 0.29 45. Eritrea 1,376.53 0.42 0.27 46. Libéria 1,155.12 0.35 0.20 47. Cabo Verde 966.54 0.29 0.13 48. Gâmbia 920.35 0.28 0.12 49. Djibuti 880.84 0.27 0.10 50. Guiné Bissau 868.91 0.26 0.10 51. Seychelles 791.92 0.24 0.08

52. Rep. Árabe Saraui 630.89 0.19 0.02

53. São Tomé e Principe 628.31 0.19 0.02

I. Total Estados Membros da UA

330,000.00 [¹]

75.00[²] 100.00

110,000.00 25.00 III. Total Geral

[1]

: Os Montantes podem não conferir devido a arredondamentos

[²] : Cota dos Estados Membros da UA em votos do Total dos potenciais Membros [³]

: Incluir adesão como definido no paragrafo 2 do Artigo 6 do Estatuto

II. Não Alocado [³]

100.00 440,000.00

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