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Ministério da Energia e Águas

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Academic year: 2021

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Ministério da Energia e Águas 

Memorando 

Situação Financeira das Empresas do Sector Eléctrico  Proposta de Saneamento 

Síntese: 

1.  Da  avaliação  da  situação  actual  das  empresas  ENE  e  EDEL,  conclui­se  que  estas  vivem  uma  crise  de  natureza  dominantemente  financeira.  Estas  empresas  apresentam  pouca  liquidez  e  não  conseguem  honrar  os  compromissos com os seus principais fornecedores. São evidentes os grandes  desequilíbrios entre as receitas e os custos operacionais, que contribuem para  o  aumento  progressivo  da  dívida  das  empresas,  insuficiente  liquidez  e  disfuncionamento  na  gestão  das  empresas.  (Os  quadros  1  e  2,  em  anexo,  fornecem alguns dados de referência sobre estas empresas). 

2.  Como  causas  principais  da  crise  financeira  foram  identificados  o  desajustamento  da  política  tarifária  do  sector  eléctrico,  em  face  dos  custos  operacionais  das  empresas,  o  não  recebimento  dos  subsídios  a  preços,  as  perdas técnicas e as perdas comerciais. 

3.  As medidas imediatas e de curto prazo a adoptar para a saída desta crise  devem  permitir  a  normalização  das  relações  comerciais  entre  as  empresas,  assegurar  a  continuidade  do  fornecimento  regular  de  energia  eléctrica  e  o  funcionamento  das  empresas  com  equilíbrio  financeiro  (recuperação  dos  custos operacionais, com apoio de subsídios a preços, numa primeira etapa, e  sem  subsídios  a  preços,  numa  etapa  posterior).  As  medidas  de  médio  prazo  devem permitir que  as  empresas incrementem  o  seu  desempenho  económico  de forma a terem capacidade de autofinanciamento, mediante intervenções que  melhorem a sua organização e gestão. 

4.  Para  atingir  os  objectivos  referidos  no  parágrafo  3,  sugere­se,  no  curto  prazo: 

Regularizar o pagamento dos subsídios a preços em dívida, referentes ao  período  até  Dezembro  de  2001  e  assegurar  com  regularidade  o  pagamento dos subsídios a preços correntes (o quadro 3 refere a situação  relacionada com os subsídios a preços para o sector eléctrico);

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Proceder ao incremento das tarifas de electricidade com a perspectiva de  se  atingir  a  convergência  entre  o  custo  médio  do  kWh  e  o  preço  médio  fixado de venda, no decorrer do primeiro semestre de 2003, e estabelecer  um mecanismo de ajuste automático das tarifas, para evitar os efeitos da  inflação.  É  apresentado,  em  anexo,  o  plano  de  actualização  das  tarifas  para o corrente ano de 2002; 

Proceder  ao  saneamento  da  dívida  da  ENE  com  a  SONANGOL  e  da  EDEL com a ENE, sob supervisão do Ministério das Finanças, nos termos  propostos no item 10.1.3; 

Continuar  a  melhorar  o desempenho  da  função  comercial das empresas,  particularmente  através  do  aumento  da  facturação  e  de  uma  maior  agressividade  na  actividade  de  cobrança,  de  acordo  com  os  programas  definidos  pelas  empresas,  de  forma  que,  em  2002,  sejam  atingidos  os  índices de cobrança, em relação à facturação, de 65%, para a ENE e de  70%, para a EDEL. (Os contratos­programa a celebrar com as empresas,  tão  breve  quanto  possível,  deverão  estabelecer  programas  mais  específicos  e  exigentes  sobre  o  desempenho  da  função  comercial  das  empresas); 

Adoptar um programa de redução das perdas técnicas; 

Suprimir  os  impostos  e  taxas  sobre  os  combustíveis  fornecidos  para  a  produção de energia eléctrica, bem como eliminar a dupla tributação que  se verifica em relação ao imposto de consumo sobre a energia eléctrica;  Proceder à reorganização interna das empresas, mediante a capacitação  das áreas mais relevantes para a melhoria do desempenho nas vertentes  económica e técnica; 

Neste  período,  como  se  impõe  em  todas  as  situações  de  crise,  as  empresas deverão promover todas as medidas possíveis de contenção de  custos.  Por  outro  lado,  a  EDEL  deverá  continuar  a  incrementar  a  sua  contribuição para o pagamento da energia eléctrica fornecida pela ENE.  5.  As  medidas  de  médio  prazo,  que  visem  o  incremento  do  desempenho  económico das empresas de forma a terem capacidade de autofinanciamento,  referem­se à organização e estruturação das empresas do sector, às políticas  de  financiamento  da  recuperação  e  expansão  do  sistema  eléctrico  nacional  e  as  reformas  institucionais  no  sector,  entre  outros  aspectos,  e  dependem  de  orientações  estratégicas  específicas  do  Governo,  a  enquadrar  em  documento  próprio, sobre a estratégia de desenvolvimento do sector eléctrico nacional, em  fase final de elaboração.

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I — Descrição da situação actual e diagnóstico 

1.  A  análise  da  situação  das  empresas  e  a  caracterização  da  crise  financeira  que as afecta, bem como das suas principais causas, foram obtidas a partir das  apresentações efectuadas e dados fornecidos pelas empresas. 

2.  No que respeita à ENE, é possível verificar­se que o ciclo económico actual  da  empresa  tem  como  resultado  a  degradação  permanente  do  seu  passivo,  contribuindo  para  o  endividamento  permanente  e  crescente  da  empresa,  derivado  do  défice  permanente  de  exploração,  como  se  pode  constatar  dos  dados  apresentados  no  Quadro  1,  anexo.  Da  análise  das  informações  recolhidas sobre a ENE, relevam­se como factores com grande influência nos  custos operacionais desta empresa: 

a)  Actualização dos preços dos combustíveis; 

b)  Maior  recurso  à  produção  termoeléctrica  (face  a  um  nível  de  indisponibilidade ocasionalmente baixo da componente hidroeléctrica);  c)  Integração  na  ENE  de  sistemas  eléctricos  de  algumas  localidades  do 

país, sem viabilidade económica no curto prazo e com necessidades de  investimentos; 

3.  No que respeita à EDEL, como se pode verificar da apreciação dos dados  apresentados  no  Quadro  2  anexo,  constata­se  que  esta  empresa  não  apresentou  défice  de  exploração  em  2001,  nem  se  estima  que  tal  venha  a  ocorrer em 2002. Entretanto, os pagamentos não cobrem os custos, o que tem  contribuído  para  um  grau  de  endividamento  bastante  elevado,  em  particular  com a ENE. 

4.  A  SONANGOL  fornece  combustíveis  e  lubrificantes  à  ENE  a  crédito.  Um  acordo  entre  estas  empresas  estabelecia  um  período  de  crédito  de  45  dias,  ENE  constatando­se  que  a  ENE  há  muito  tempo  não  honra  os  seus  compromissos, tendo deixado de pagar à SONANGOL. Durante o ano de 2001,  os fornecimentos à ENE, em todo o país, ascenderam a Kz: 1 048 058 229,00,  valor que não inclui os custos com o transporte aéreo para o Uíge e Saurimo,  pela  SONANGOL.  Durante  o  1.º  trimestre  de  2002,  os  fornecimentos  à  ENE  estão  valorizados  em  Kz:  636  390  903,00  (cifra  sujeita  a  correcção).  Esta  situação  tem  criado  imensos  constrangimentos  à  SONANGOL,  que  tem  encargos  muito  elevados,  quer  com  a  manutenção  de  “stocks”  de  segurança  com  recurso  à  importação,  quer  com  a  transportação  marítima,  aérea  e  terrestre, quer outros encargos decorrentes da sua actividade, repercutindo­se  com fortes transtornos na gestão da sua tesouraria.

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5.  Como causas principais da situação, destacam­se: 

a)  Desajustamento  da  política  tarifária  do  sector  eléctrico,  em  face  dos  custos  operacionais  das  empresas  (o  preço  médio  actual  praticado  do  kWh  é  equivalente  a  cerca  de  3.07  cêntimos  do  dólar  e  deveria  ser  equivalente a cerca de 11 cêntimos do dólar); 

b)  Irregularidade no pagamento dos subsídios a preços; 

c)  Deficiência  do  cicIo  comercial  das  empresas  (baixos  racios  entre  a  energia  facturada  e  energia  distribuída  e  entre  a  energia  cobrada  e  a  energia facturada); 

d)  Dificuldades  na  optimização  da  exploração  dos  meios  de  produção  (pouco ênfase no investimento dirigido para a manutenção); 

e)  Selecção  dos  investimentos  condicionada  por  imperativos  de  natureza  conjuntural do País. 

6.  Estas causas resultam numa crise de natureza dominantemente financeira;  as  empresas  apresentam  pouca  liquidez  e  não  conseguem  honrar  os  compromissos com os seus principais fornecedores. São evidentes os grandes  desequilíbrios entre as receitas e os custos operacionais, situação que contribui  para  o  aumento  progressivo  da  dívida  das  empresas,  em  particular  da  ENE  com  a  SONANGOL  e  da  EDEL  com  a  ENE.  As  empresas  operam  em  permanente  regime  de  estrangulamento  financeiro,  particularmente  a  ENE,  facto que também afecta grandemente a qualidade do seu serviço. 

7.  Com  a  entrada  em  operação  da  Central  de  Capanda  e  o  consequente  menor  recurso  à  produção  termoeléctrica,  com  efeitos  particulares  para  a  região  de  Luanda,  estarão  criadas  condições  para  a  redução  significativa  dos  custos operacionais da ENE, por redução dos gastos com combustíveis. Como  tal,  as  necessidades  de  apoio  financeiro  a  esta  empresa  assumem  maior  exigência  no  período  a  decorrer  até  à  entrada  em  exploração  comercial  da  Central de Capanda. 

8.  As  soluções  a  encontrar  têm  de  poder  assegurar  que  as  actividades  de  produção  e  distribuição  de  energia  eléctrica  possam  ser  exercidas  sem  paralisações. Como tal, as soluções a adoptar para a saída desta crise devem  permitir  a  normalização  das  relações  comerciais  entre  as  empresas,  de forma  gradativa e mediante um conjunto de medidas que, sucessivamente, permitam  atingir os seguintes objectivos: 

a)  Funcionamento das empresas em equilíbrio financeiro (recuperação dos  custos  operacionais,  com  apoio  de  subsídios  a  preços,  numa  primeira  etapa e sem subsídio a preços, numa etapa posterior); 

b)  Saneamento  da  dívida  da  ENE  com  a  SONANGOL  e  da  EDEL,  com  a  ENE; 

c)  Melhoria  da  fiabilidade  e  segurança  no  fornecimento  de  energia  eléctrica;

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d)  Desempenho económico das empresas de forma a terem capacidade de  autofinanciamento (como finalidade a atingir). 

9.  Qualquer  programa  para  sanar  a  presente  situação  passa,  no  imediato  e  necessariamente,  pela  injecção  de  recursos  financeiros  nestas  empresas  do  sector eléctrico. Neste caso, os subsídios ou transferência de capitais para as  empresas devem ser dirigidos para objectivos claramente definidos e sujeitos à  supervisão e controlo superior.  II ­ Proposta de soluções  10.  Para atingir os objectivos enunciados, sugere­se o seguinte programa de  acção: 

10.1  Medidas  Imediatas  (45  dias)  ­  Actuar  conjugadamente  nas  seguintes  acções,  para  se  assegurar  o funcionamento das  empresas,  sem agravamento  das suas dívidas actuais e para dotá­las de capacidade de liquidez; 

10.1.1  Sobre o pagamento de subsídios a preços 

Regularizar o pagamento dos subsídios a preços referentes ao período  de  Janeiro  a  Junho  de  2002  e  manter  regularidade  no  pagamento  tios  subsídios a preços;  Regularizar o saldo dos subsídios a preços em dívida em Dezembro de  2001, no âmbito do saneamento da dívida inter­sector público, como proposto  no ponto 2 do item 10.1.3;  Quadro 3  Subsídios a preços a receber, com base no Quadro 3.1.,em anexo (em Kz) 

Designação  ENE  EDEL 

Até Outubro de 2000 (*)  155 640 772,00  181 168 190,00  Saldo em Dezembro de 2001  76 172 293,00  236 585 944.00  Saldo em Junho de 2002  446 915 853,00  504 925 129,78  A receber (2002, até Junho) (**)  370 743 560,00  268 339 185,78 

(*)  —  Dívida  a  ser  anulada,  nos  termos  da  Resolução  n.°  22,  de  4  de  Dezembro  de  2001,  da  Comissão  Permanente do Conselho de Ministros. 

(**)  ­  Valor  referente  ao  exercício  de  2002,  considerando  os  subsídios  solicitados  pela  ENE,  relativos  ao  4.º  trimestre de 2001, 1° trimestre de 2002 e mês de Abril de 2002, pela EDEL, relativos ao 4.° trimestre de 2001 e  1.º  trimestre  de  2002,  bem  como  os  pagamentos  já  realizados  pelo  Ministério  das  Finanças,  este  ano  (Ver  Quadro 3.1, anexo).

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10.1.2  Sobre o incremento das tarifas de electricidade e ajuste automático:  “Proceder  ao  incremento  das  tarifas  de  electricidade,  com  base  num programa de actualização orientado para a recuperação dos custos  operacionais e redução gradual dos subsídios a preços, perspectivando­  se  que  a  convergência  entre  o  custo  médio  do  kWh  e  o  preço  médio  fixado  possa  ser  atingida  no  decorrer  do  primeiro  semestre  de  2003,  a  um valor que deverá ser equivalente a cerca de 11 cêntimos do dólar, É  apresentado,  no  Anexo  1,  o  plano  de  actualização  das  tarifas  para  o  corrente  ano  de  2002,  considerando  um  cenário  com  isenção  dos  impostos e taxas sobre o preço do combustível utilizado para a produção  de electricidade e um cenário sem isenção;” 

“Tendo  em  vista  evitar  a  contínua  erosão  do  preço  da  electricidade  pelo  efeito  da  inflação,  estabelecer  um  mecanismo  de  ajuste  automático  das  tarifas,  com  indexação  à  variação  do  índice  de  inflação, mediante a aplicação da fórmula que se apresenta no Anexo 1”  10.1.3  Sobre o saneamento da dívida inter­sector público: 

“Proceder  ao  saneamento  da  dívida  inter­sector  público  (EDEL,  ENE,  SONANGOL, Ministério das Finanças), considerando: 

1.  A anulação da dívida existente entre a EDEL, a ENE, a SONANGOL e 

o Estado (Ministério das Finanças, reflectida no Quadro 4, abaixo), relativa  ao  período  compreendido  entre  Janeiro  de  1991  e  Outubro  de  2000,  nos  termos  da  Resolução  n.º  22,  de  4  de  Dezembro  de  2001,  da  Comissão  Permanente do Conselho de Ministros. 

2.  A  eliminação  simultânea  dos  saldos  das  dívidas  existentes  entre  a  EDEL, a ENE, a SONANGOL e o Estado, referentes a Dezembro de 2001.  3.  A  negociação  e  adopção  de  programas  de  amortização  das  dívidas  existentes  entre  as  empresas  EDEL,  ENE  e  a  SONANGOL,  referentes  ao  período entre Janeiro e Junho de 2002.”

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Quadro 4  Dívidas (em Kz) 

DESIGNAÇÃO  ENE/SONANGOL  EDEL/ENE 

Até 2000  Até Outubro…  ( * )  125 392 330,80  Novembro e Dezembro de  51 206 664,00  45 341 715,00  2001 2002,  1 246 547 661,00  556 443 346,00  1 106 789 981,00  307 304 283,00  (até junho) ( ** )  1 034 481 674,80  Total  (*) ­ Valor por apurar.  (**) ­ Valor da dívida ENE/SONANGOL inclui encargos com lubrificantes  10.1.4 Sobre os impostos e taxas: 

“Suprimir  os  impostos  e  taxas  sobre  os  combustíveis  fornecidos  para  a  produção  de  energia  eléctrica,  bem  como  eliminar  a  dupla  tributação  que  se  verifica  em  relação  ao  imposto  de  consumo  sobre  a  energia eléctrica, a partir do mês de Agosto de 2002.” 

10.2  Medidas de curto prazo (90 dias) 

10.2.1 Actuar  no  domínio  da  organização  e  gestão  das  empresas,  mediante  acções  que  promovam  a  racionalização  de  custos,  a  optimização  do  desempenho  da  função  comercial  e  o  incremento  da  eficiência  da  exploração  dos  meios  de  produção,  tendo  em  vista  a  melhoria  da  qualidade  do  serviço  prestado. 

10.2.2 Continuar a melhorar o desempenho da função comercial das empresas,  particularmente  através  do  aumento  da  facturação  e  de  uma  maior  agressividade  na  actividade  de  cobrança,  de  acordo  com  os  programas  definidos pelas empresas, de forma a, em 2002, serem atingidos os índices de  cobrança,  em  relação  à  facturação,  de  65%,  para  a  ENE,  e  de  70%,  para  a  EDEL. 

10.2.3 Celebrar  contratos­programa  com  as  empresas,  tão  breve  quanto  possível,  que  deverão  estabelecer  programas  mais  específicos  e  exigentes  sobre o desempenho da função comercial das empresas e sobre a redução das  perdas técnicas. 

10.2.4 Acentuar o esforço de contenção de custos, nas empresas, observando  a  afectação  prioritária  dos  recursos  para  as  áreas  que  asseguram  maior  impacto  económico,  bem  com  na  fiabilidade  e  segurança  no  fornecimento  de  energia eléctrica, relevando os serviços de exploração e de manutenção. 

10.2.5 Continuar  a  incrementar  a  contribuição  da  EDEL  no  pagamento  da  energia eléctrica fornecida pela ENE.

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10.3  Medidas de médio/longo prazo (mais de 90 dias). 

Incrementar o desempenho económico das empresas de forma a terem  capacidade  de  autofinanciamento  constitui  o  objectivo  final  a  atingir.  Para  tal,  haverá  que  implementar  medidas  referentes  à  estruturação  das  empresas  do  sector,  às  políticas  de  financiamento  da  recuperação  e  expansão  do  sistema  eléctrico nacional e às reformas institucionais no sector, entre outros aspectos,  que  dependem  de  orientações  estratégicas  específicas  do  Governo,  a  enquadrar  em  documento  próprio  sobre  a  estratégia  de  desenvolvimento  do  sector eléctrico nacional, em fase final de elaboração. 

ANEXO I 

Plano de Actualização das Tarifas  de Electricidade em 2002 

1.  São  apresentados  dois  cenários,  em  que  se  prevê,  para  qualquer  dos  cenários, o mesmo nível de ajuste das tarifas. Foi previsto um ajuste no mês de  Agosto,  com  um  acréscimo  no  preço  médio  do  kWh,  para  o  cliente  final,  de  cerca de 48%, e outro ajuste no mês de Outubro, com um acréscimo de cerca  de 45%. Para ambos os cenários, é actualizada, em Julho, a tarifa de Aquisição  em  AT  (60  kV),  como  tarifa  de  venda  à  EDEL  a  praticar  pela  ENE,  com  um  acréscimo  de  cerca  de  52%.  Este  acréscimo  não  tem  efeito  sobre  o  cliente  final,  sendo  suportado  pelos  subsídios  a  preços  a  atribuir  à  EDEL.  O  nível  de  ajustes proposto tem em conta a possibilidade de ser atingida a convergência  entre o custo do kWh e o preço médio fixado no decorrer do primeiro semestre  de  2003,  com  a  realização  de  mais  dois  ajustes,  permitindo  alcançar  o  preço  médio de venda do kWh equivalente a cerca de 11 cêntimos do dólar. 

2.  Um dos cenários prevê a isenção de impostos e taxas sobre o preço dos 

combustíveis  utilizados  para  a  produção  de  energia  eléctrica,  calculando­se  o  preço a praticar para o gasóleo, a partir do mês de Agosto de 2002, com base  no  actual  preço  de  venda  ao  público.  É  prevista  uma  actualização  automática  em Outubro, com um acréscimo de 10%. 

­Preço de venda ao público  Kz: 8,00 

­Preço  sem  impostos,  taxas  e 

encargos (ex­works refinaria) 

Kz: 3,90 

­Preço  a  praticar  (((3,90x((1+ 

(30%+10%+15%)/100))) em que: 30%  são  encargos  operacionais  10%  são  encargos  comerciais  e,  15%  são  margem de revenda, 

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Neste cenário, para o caso do Jet B, cujo preço, já é praticado para a  ENE  a  preço  de  mercado,  o  novo  preço  a  aplicar  a  partir  de  Agosto  foi  calculado com a supressão dos 10% de impostos e taxas aplicados, mantendo­  ­se a actualização automática do preço a praticar em cada mês, de acordo com  a variação da taxa de câmbio do dólar. 

3.  Para o outro cenário, não se considera a isenção de impostos, aplicando­  se o preço de venda ao público, para o caso do gasóleo, com uma actualização  de  30%  em  Agosto,  e  com  outra  actualização  (baseada  no  sistema  de  ajuste  automático previsto) de 10%, em Novembro. Para o caso do Jet B, é mantido o  preço de mercado já aplicado, com as actualizações mensais de acordo com a  variação da taxa de câmbio do dólar. 

4.  Como se pode observar, o efeito da isenção de impostos e taxas sobre os 

combustíveis  para  a  produção  de  energia  eléctrica  não  se  reflecte  imediatamente  na  variação  das  tarifas  de  electricidade,  porque  estas  estão  muito aquém do custo do kWh. O efeito desta  medida reflecte­se no custo do  kWh  produzido  pela  ENE,  o  que  significa,  de  imediato,  a redução  do  valor  de  subsídios a preços a atribuir e, por outro lado, que a convergência entre o custo  do kWh e o preço fixado será atingida a um patamar inferior ao que seria, para  o  caso  de  não  haver  isenção  dos  impostos.  Como  se  pode  verificar  pelos  quadros anexos, referentes à ENE, a isenção de impostos pode resultar numa  redução  dos  subsídios  a  preços  na  ordem  dos  7  milhões  de  IRO’s,  nos  5  meses finais. 

5.  Para  o  ajuste  automático  da  tarifa  é  proposta  a  fórmula  a  seguir  apresentada, cuja aplicação deve ser efectuada nos termos a serem publicados  em  Decreto­Executivo  conjunto  dos  Ministros  das  Finanças  e  da  Energia  e  Águas. Esta fórmula incorpora uma componente de incremento do preço, a ser  efectuado até se atingir o preço real, de acordo com o calendário de ajuste dos  preços  aprovado,  bem  como  uma  componente  de  actualização  automática,  para cobrir os efeitos da inflação, a utilizar sempre que a variação acumulada  do Índice Geral de Preços, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, for  superior a 10%. Teremos a seguinte fórmula: ÷ ø ö ç è æ + + ´ =  100  100  1  it  IPCt  To  Tt  Em que:  Tt  = Tarifa a considerar  To  = Tarifa em vigor  it  = Incremento do preço a considerar, em % 

IPCt  =  variação  acumulada  do  Índice  Geral  de  Preços  no  período  a 

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O período a considerar é o que decorre desde o mês anterior a que  foi publicada a tarifa em vigor, até ao  mês anterior ao mês em que passará a  vigorar a nova tarifa a considerar.

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Incremento das tarifas de electricidade em 2002 ­ Cenário com isenção de impostos sobre os combustíveis  com ajuste e actualização nos meses de Julho (só ENE), Agosto e Outubro 

Jan.02  Fev.02  Mar.02  Abr.02  Mai.02  Jun.02  Jul.02  Ago.02  Set.02  Out.02  Nov.02  Dez.02  Média  mensal  Tarifas (Kz/kWh)  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Preços Livres (desde Maio/00)  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Aquis AT(EDEL)  0,99  0,99  0,99  0,99  0,99  0,99  1,96  1,96  1,96  2,23  2,23  2,23  1,54  Aquis MT  1,02  1,02  1,02  1,02  1,02  1,02  1,42  1,42  1,42  1,97  1,97  1,97  1,32  Preços Fixados  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Venda AT  0,99  0,99  0,99  0,99  0,99  0,99  0,99  1,39  1,39  1,92  1,92  1,92  1,29  Venda MT Indústria  1,10  1,10  1,10  1,10  1,10  1,10  1,10  1,59  1,59  2,26  2,26  2,26  1,47  Venda MT com Sev  1,23  1,23  1,23  1,23  1,23  1,23  1,23  1,79  1,79  2,54  2,54  2,54  1,65  BT Industria  1,44  1,44  1,44  1,44  1,44  1,44  2,16  2,16  3,16  3,16  3,16  3,16  1,99  BT Com Sev  1,60  1,60  1,60  1,60  1,60  1,60  1,60  2,40  2,40  3,51  3,51  3,51  2,21  BT doméstica  1,57  1,57  1,57  1,57  1,57  1,57  1,57  2,36  2,36  3,44  3,44  3,44  2,17  BT Tarifa social  0,66  0,66  0,66  0,66  0,66  0,66  0,66  1,00  1,00  1,46  1,46  1,46  0,92  BT IP  1,16  1,16  1,16  1,16  1,16  1,16  1,16  1,73  1,73  2,53  2,53  2,53  1,60  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Preço méd. venda ENE (Kz/kWh)  1,10  1,10  1,10  1,10  1,10  1,10  1,67  1,90  1,90  2,39  2,39  2,39  1,60  ( Variação em %)  ­  0,04  0,04  0,04  0,04  0,04  51,90  14,35  0,01  25,69  ­  0,03  0,03  ­  (Variação em cUSD/kWh)  3,24  3,09  2,96  2,79  2,64  2,55  3,74  4,12  3,96  4,76  4,54  4,29  3,56  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Preço méd. venda EDEL (Kz/kWh)  1,41  1,41  1,41  1,41  1,42  1,42  1,42  2,12  2,12  3,08  3,08  3,08  1,95  (Variação em %)  ­  0,00  0,00  0,00  0,34  0,00  0,00  49,19  0,05  45,37  0,00  0,00  ­  (Valor em cUSD/kWh)  4,18  3,98  3,82  3,60  3,42  3,30  3,19  4,58  4,40  6,13  5,85  5,53  4,33  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Preédio médio (Kz/kWh/10^6)  1,35  1,35  1,35  1,35  1,35  1,35  1,35  2,01  2,01  2,91  2,91  2,91  1,85  (Variação em %)  ­  0,02%  0,23%  0,02%  0,02%  0,02%  0,00  48,42%  0,05%  44,77%  0,02%  0,02%  ­  (Valor em cUSD/kWh)  3,98  3,80  3,65  3,44  3,26  3,15  3,04  4,34  4,17  5,78  5,52  5,21  4,11  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Preços dos combustivéis (Kz/I)  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Gasóleo  5,60  8,00  8,00  8,00  8,00  8,00  8,00  6,05  6,05  6,05  6,65  6,65  7,09  Jet JP4  8,54  8,96  9,35  14,19  15,01  15,54  16,88  15,03  15,65  16,36  17,14  18,14  14,17  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  ­  Taxa de câmbio oficial  33,88000  35,53000  37,07000  39,26000  41,53000  42,98000  44,48000  46,20000  48,11000  50,28000  52,69000  55,75000  43,98000

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Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística  ENE ­ Actualização da tarifa média de electricidade e cálculo dos subsídios a preços  (Cenário com isenção de impostos sobre os combustíveis)  Energia distribuída anual (GWH)  1 570.0  Custo médio em Janeiro/02/kWh (Kz)  1,80  Período  Inflação  (%)  Taxa de  Câmbio  Custo /kWh  (Kz)  Tarifa média  (Kz)  Variação  (%)  Subsídio (Kz)  Janeiro/02  7,6  33,88  1,80  1,10  0,00  91 949 666,67  Fevereiro/02  6,2  35,53  1,94  1,10  0,00  110 266 333,33  Março/02  6,2  37,07  2,13  1,10  0,00  134 508 575,34  Abril/02  3,9  39,26  2,32  1,10  0,00  159 770 155,93  Maio/02  4,2  41,53  2,40  1,10  0,00  170 890 877,08  Junho/02  3.5  42,98  2,44  1,10  0,00  175 361 045,40  Julho/02  3,5  44,48  2,45  1,67  51,90  102 084 530,72  Agosto/02  3,9  46,20  2,24  1,90  14,30  43 379 791,51  Setembro/02  4,2  48,11  2,33  1,90  0,00  55 477 173,04  Outubro/02  4,5  50,28  2,43  2,39  25,69  5 191 485,08  Novembro/02  4,8  52,69  2,60  2,39  0,00  27 130 181,48  Dezembro/02  5,8  55,75  2,81  2,39  0,00  54 102 275,32  Média Mensal  43,98  2,32  1,60  Total 2002 (Kz)  1 130 112 090,89  Total 2002 (IRO)  25 696 045,72 

Nota:  O  cálculo  de  subsídios  a  preços  é  apresentado  a  título  indicativo,  para  determinar  o  valor  previsional  de  subsídios  a  considerar  para  o  período  em  referência:  os  subsídios  a  serem  solicitados  para  pagamento  serão  calculados com base nos custos reais do kWh e nos valores verificados de energia distribuída.  Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística  ENE ­ Actualização da tarifa média de electricidade e cálculo dos subsídios a preços  (Cenário com isenção de impostos sobre os combustíveis)  Energia distribuída anual (GWH)  1 570.0  Custo médio em Janeiro/02/kWh (Kz)  1,80  Período  Inflação  (%)  Taxa de  Câmbio  Custo /kWh  (Kz)  Tarifa média  (Kz)  Variação  (%)  Subsídio  (Kz)  Janeiro/02  7,6  33,88  1,80  1,10  0,00  91 949 666,67  Fevereiro/02  6,2  35,53  1,94  1,10  0,00  110 266 333,33  Março/02  5,6  37,07  2,13  1,10  0,00  134 508 575,34  Abril/02  3,9  39,26  2,32  1,10  0,00  159 770 155,93  Maio/02  4,2  41,53  2,40  1,10  0,00  170 890 877,08  Junho/02  3.5  42,98  2,44  1,10  0,00  175 361 045,40  Julho/02  3,5  44,48  2,45  1,67  51,90  102 084 530,72  Agosto/02  3,9  46,20  2,67  1,90  14,30  99 908 131,89  Setembro/02  4,2  48,11  2,78  1,90  0,00  114 342 507,58  Outubro/02  4,5  50,28  2,90  2,39  25,69  66 711 938,63  Novembro/02  4,8  52,69  3,13  2,39  0,00  96 870 715,10  Dezembro/02  5,8  55,75  3.35  2,39  0,00  125 029 272,51  Média Mensal  43,98  2,53  1,60  Total 2002 (Kz)  1 447 693 750,18  Total 2002 (ITO)  32 917 093,00  Nota: O cálculo de subsídios a preços é apresentado a título indicativo, para determinar o valor previsional total de  subsídios  a  considerar  para  o  período  em  referência:  os  subsídios  a  serem  solicitados  para  pagamento  serão  calculados com base nos custos reais do kWh e nos valores verificados de energia distribuída.

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Quadro 3.1 

Situação sobre os subsídios a preços/electricidade 

ENE  EDEL 

Valor solicitado  Valor Pago  Saldo  Valor solicitado  Valor Pago  Saldo  Anos Anteriores  Outubro de 2002  155 640 772,00  181 168 190,00  Anulação  0,00  0,00  2001  355 663 865,00  279 491 572,00  ­  516 610 734,00  280 024 790,00  ­  Janeiro  64 502 285,00  15 588 992,00  48 913 293,00  84 384 368,95  20 896 095,00  63 488 273,95  Fevereiro  ­  19 860 800,00  29 052 493,00  ­  ­  63 488 273,95  Março  ­  53 530 000,00  ­24 477 507,00  ­  64 152 000,00  ­663 726,05  Abril  76 961 820,00  ­  52 484 313,00  99 007 470,71  ­  98 343 744,66  Maio  ­  35 236 970,00  17 247 343,00  ­  42 536 000,00  55 807 744,66  Junho  ­  ­  17 247 343,00  ­  ­  55 807 744,66  Julho  147 816 300,00  20 000 000,00  145 063 643,00  134 523 313,14  ­  190 331 057,00  Agosto  ­  ­  145 063 643,00  ­  ­  190 331 057,80  Setembro  ­  ­  145 063 643,00  ­  ­  190 331 057,80  Outubro  66 383 460,00  31 284 810,00  180 162 293,00  198 695 581,20  53 440 695,00  335 585 944,00  Novembro  60 000 000,00  120 162 293,00  ­  55 000 000,00  280 585 944,00  Dezembro  ­  43 990 000,00  76 172 293,00  ­  44 000 000,00  236 585 944,00  2002  572 276 560,00  201 533 000,00  ­  484 012 385,78  215 673 200,00  ­  Janeiro  133 192 300,00  ­  209 364 593,00  204 648 929,58­  ­  441 234 873,58  Fevereiro  ­  ­  209 364 593,00  ­  ­  441 234 873,58  Março  ­  25 000 000,00  184 364 593,00  ­  25 000 000,00  416 234 873,58  Abril  340 015 240,00  17 060 000,00  507 319 833,00  279 363 456,20  23 011 000,00  672 587 329,78  Maio  99 069 020,00  20 473 000,00  585 915 853,00  ­  28 662 200,00  643 925 129,78  Junho  ­  139 000 000,00  446 915 853,00  ­  139 000 000,00  504 925 129,78  Notas: 

1.  Considera­se  que  a  dívida  de  subsídios  a  preços,  referentes  ao  período  até  Outubro  de  2000,  será  anulada,  nos  termos  da  Resolução  n°  22.  de  4  de  Dezembro  de  2001,  da  Comissão Permanente do Conselho de Ministros. 

2.  Para melhor entendimento deste quadro, cabe esclarecer que os subsídios a preços referentes a um trimestre são solicitados no mês imediatamente a seguir ao trimestre referido, da  mesma forma que os referentes a um mês, são solicitados no mês seguinte. Os subsídios pagos são referidos ao mês que o movimento é efectuado pelo Ministério das Finanças.  3.  É  necessário  que  o  Gabinete  de  Preços  e  Concorrência  do  Ministério  das  Finanças  e  as  empresas  ENE  e  EDEL  definam  um  procedimento  que  assegure  o  necessário  suporte 

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Quadro 2  Dados sobre a EDEL  2001  1º trimestre de 2002      2002  Total   Média mensal         Total   Média mensal       Total         Média mensal  1. Proveitos/Recebimentos  1.1 Venda de energia  Energia adquirida (GWh)  848,43  70,70  215,79  71,93  924,79  77,07  Energia distribuída (GWh)  721,17  60,10  183,43  61,14  786,07  65,51  % de perdas técnicas  15,00%  ­  15,00%  ­  15,00%  ­  Energia facturada (GWh)  540,88  45,07  137,57  45,86  597,42  49,78  % de perdas referidas à distribuição  25,00%  ­  25,00%  ­  2400%  ­  Energia facturada (Kz)  399 211 857,00  33 267 654,75  135 012 336,00  45 004 112,00  1 259 280 000,00  104 940 000,00  Energia cobrada (kz)  209 978 824.00  17 498 235.33  75 880 603.00  25 293 534.33  818 532 000.00  68 211 000.00  % de energia facturada em (Kz)  52,60%  ­  56.20%  ­  65.00%  ­  1.2 Subsídios a preços  Subsídios solicitados (Kz)  63 875 294,63  53 072 941,22  279 363 456,20  93 121 152,07  1 256 379 232,00  104 698 269,33  Subsídios pagos (Kz)  237 818 670,00  19 818 222,50  54 000 000,00  18 000 000,00  942 284 424,00  78 523 702,00  % do solicitado  37,34%  ­  19,33%  ­  75,00%  ­  1.3 Outros proveitos/recebimentos (Kz)  21 901 014,00  1 825 084 084,50  1 857 100,00  619 033,33  11 440 000,00  953 333,33  Total dos proveitos (R)  1 057 988 165,63  88 165 680,47  416 232 892,20  138 744 297,40  2 527 099 232,00  210 591 602,67  Total de recebimentos (Rc)  469 698 508,00  39 141 542,33  131 737 703,00  43 912 567,67  1 772 256 424,00  147 688 035,33  2. Custos/Pagamentos  2.1 Aquisição de energia eléctrica (Kz)  675 315 802,00  56 276 316,83  237 689 918,44  79 229 972,81  1 375 308 000,00  114 609 000,00  % das dspesas totais  68,79%  ­  72,03%  ­  71,98%  ­  Pagamentos executados (Kz)  143 828 959,00  11 985 746,58  38 484 955,00  12 828 318,33  1 237 777 200,00  103 148 100,00  2.2 Outros custos (Kz)  306 323 989,00  25 526 999,08  92 294 973,00  30 764 991,00  535 480 000,00  44 623 333,33  Pagamentos Executados (Kz)  298 439 799,00  24 869 983,25  70 050 549,00  23 350 183,00  481 932 000,00  40 161 000,00  Total de custos (C)  981 639 791,00  81 803 315,92  329 984 891,44  109 994 963,81  1 910 788 000,00  159 232 333,33  Total dos pagamentos (P)  442 268 758,00  36 855 729,83  108 535 504,00  36 178 501,33  1 719 709 200,00  143 309 100,00  Resultado da Exploração (R – C)  76 348 374,63  6 362 364,55  86 248 000,76  28 749 333,59  616 311 232,00  51 359 269,33  Saldo (Rc – P)  27 429 750,00  2 285 812,50  23 202 199,00  7 734 066,33  52 547 224,00  4 378 935,33

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Quadro 1  Dados sobre a ENE  2001  1º trimestre de 2002      2002  Total   Média mensal         Total   Média mensal      Total         Média mensal  1. Proveitos/Recebimentos  1.1 Venda de energia  Energia adquirida (GWh)  1 634.2  136.2  445.5  148.5  1 848.0  154.0  Energia distribuída (GWh)  1 384.7  115.4  376.9  125.6  1 570.0  130.8  % de perdas técnicas  15.27%  ­  15.40%  ­  15.04%  ­  Energia facturada (GWh)  1 215.0  101.3  321.97  107.3  1 416.2  118.0  % de perdas referidas à distribuição  12.26%  ­  14.58%  ­  9.80%  ­  Energia facturada (Kz)  1 000 687 99.74  83 390 666.65  385 836 138.72  128 612 046.24  2 254 603 278.69  187 883 606.56  EDEL (Kz)  675 315 802.00  56 276 316.83  237 689 918.44  79 229 972.81  1 375 308 000.00  114 609 000.00  % de energia facturada  67.49%  ­  61.60%  ­  61.00%  ­  Outros clientes (Kz)  325 372 197.74  27 114 349.81  148 146 220.28  49 382 073.43  879 295 278.69  73 274 606.56  Energia cobrada  352 372 197.74  29 364 349.81  118 052 290.52  39 350 763.51  1 679 056 365.08  139 921 363.76  % da energia facturada em (Kz)  35.21%  ­  30.60%  ­  74.47%  ­  EDEL (Kz)  143 828 959.00  11 985 746.58  39 232 499.25  13 077 499.75  1 237 777 200.00  103 148 100.00  % da respectiva  facturação  21.30%  ­  16.51%  ­  90.00%  ­  % da energia facturada em (Kz)  14.37%  ­  10.17%  ­  54.90%  ­  Outros clientes (kz)  208 543 238.74  17 378 603.23  78 819 791.27  26 273 263.76  441 279 165.08  36 773 263.76  % da respectiva facturação  64.09%  ­  53.20%  ­  50.19%  ­  1.2 Subsídios a preços  Subsídios solicitados (Kz)  424 353 880.00  35 362 823.33  340 015 240.00  113 338 413.33  905 513 087.00  75 459 423.92  Subsídios pagos (Kz)  175 501 572.00  14 625 131.00  76 908 221.30  25 636 073.77  679 134 815.25  56 594 567,94  % solicitado  41.36%  ­  22.62%  ­  75.00%  ­  1.3 Outros proveitos/recebimentos (Kz)  37 074 914.00  3 087 326.17  8 030 904.00  2 676 968.00  83 400 000.00  6 950 000.00  Totais dos proveitos (R)  1 462 089 793.74  121 840 816.15  733 882 282.72  244 627 427.57  3 243 516 365.69  279 283 030.47  Total dos recebimentos (Rc)  564 921 683.74  47 076 806.98  202 991 415.82  67 663 805.27  2 441 591 180.33  203 465 931.69  2.Custos/pagamentos  2.1 Aquisição de combustíveis (Kz)  1 248 514 437.00  104 042 869.75  477 100 000.00  159 033 333.33  2 460 700 000.00  205 058 333.33  %recebimentos totais  64.48%  ­  54.75%  ­  61.39%  ­  Pagamentos Executados (Kz)  00.0  00.0  00.0  00.0  1 476 420 000.00  123 035 000.00  2.2 Outros Custos (Kz)  687 652 427.00  57 304 368.92  394 294 845.00  131 431 615.00  1 547 700 000.00  128 975 000.00  Pagamentos Executados (Kz)  668 582 945.00  55 715 245.42  369 600 000.00  123 200 000.00  928 620 000.00  77 385 000.00  Total de custos (C)  1 936 166 864.00  161 347 238.67  871 394 845.00  290 464 948.33  4 008 400 000.00  334 033 333.33

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Total dos pagamentos (P)  668 582 945.00  55 715 245.42  369 600 000.00  123 200 000.00  2 405 040 000.00  200 420 000.00  Resultado da Exploração (R – C)  ­474 077 070.26  ­39 506 422.52  ­137 512 562.28  ­45 837 520.76  ­764 883 634.31  ­63 740 302.86  Saldo (Rc – P)  ­103 661 261.26  ­8 638 438.44  ­166 608 584.18  ­55 536 194.73  36 551 180.33  3 045 931.69

Referências

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