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PROIBIDA A IMPRESSÃO E A

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Academic year: 2021

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CONCLUSÕES

A Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem por finalidade: defender e promover o quadro de valores comum às Instituições Filiadas e a todas as Pessoas Surdas, nomeadamente preservando a identidade das Instituições Filiadas e das Pessoas Surdas, fomentando e defendendo o exercício dos seus direitos de cidadania; e desenvolver e alargar a base de apoio da solidariedade, designadamente, quanto à sensibilização para os problemas dos cidadãos surdos e à mobilização das Instituições Filiadas para o desenvolvimento e integração e luta contra todas as formas de exclusão e discriminação relativamente à Comunidade Surda.

Dando continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver e à prossecução dos objetivos já referidos, a FPAS tem presentemente onze Associações Filiadas em várias zonas do país, representando a Comunidade Surda Portuguesa a nível nacional/internacional e fazendo a ponte de comunicação com as Entidades Públicas e Privadas na luta pelos direitos e interesses das Pessoas Surdas.

Neste sentido, uma das iniciativas de relevo da FPAS é o Congresso Nacional de Surdos, que tem como principal objetivo permitir o encontro de Pessoas Surdas de todo o país na tentativa de fazer um ponto da situação atual sobre as necessidades urgentes e as respetivas formas de intervenção.

Colaborando com as entidades locais, a FPAS procura sempre organizar o congresso em zonas diferentes do País, de forma a ter uma maior abrangência e dar oportunidade de participação a todas as Pessoas Surdas. Até ao momento, foram organizados os seguintes Congressos:

I Congresso Nacional de Surdos: 1993 – Coimbra II Congresso Nacional de Surdos: 1996 – Valongo III Congresso Nacional de Surdos: 2001 – Beja IV Congresso Nacional de Surdos: 2009 – Aveiro V Congresso Nacional de Surdos: 2012 – Lisboa

VI Congresso Nacional das Pessoas Surdas: 2014 – Leiria

Em 2017, a FPAS realizou o VII Congresso Nacional de Pessoas Surdas subordinado ao tema “20 Anos de

Reconhecimento Constitucional da LGP: valeu a pena!”, que teve lugar nos dias 24, 25 e 26 de novembro, no

Fórum Lisboa.

Tendo sido abertas inscrições prévias, foram vários os Oradores que tiveram a oportunidade de, ao longo dos dias do evento, apresentar as suas comunicações sobre diferentes temáticas. Para além disso, estiveram ainda presentes entidades com expositores, nomeadamente a Surd’Universo, a OK! Teleseguros (serviço OK!

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Gestual) e a DaquiparaLi – Agência de Viagens que assim puderam dar a conhecer os seus materiais/serviços

aos Participantes.

Os trabalhos iniciaram com a Sessão de Abertura, intervindo o Dr. Armando Baltazar (Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPAS e Presidente do VII Congresso Nacional de Pessoas Surdas). Tomaram ainda a palavra o Dr. Ricardo Robles (Vereador da Câmara Municipal de Lisboa) e a Dr.ª Ana Sofia Antunes (Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência). Na impossibilidade de estar presente por motivos de agenda, Sua Excelência o Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma mensagem que foi transmitida no auditório.

Foi depois feito o Lançamento Oficial da Plataforma “Academia LGP” (Casa Pia de Lisboa, IP e Fundação PT), a apresentação de A Matemática Através de Jogos Educativos e Interativos (Casa Pia de Lisboa, IP e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia) e a apresentação do Livro “Em busca da Surdidade 2 –

Compreendendo a Cultura Surda” (Surd’Universo).

Terminado o momento de abertura, iniciaram-se as apresentações dos Conferencistas no âmbito dos diversos temas de destaque deste evento.

1. Reconhecimento da Língua Gestual Portuguesa como Língua Oficial

❖ Foi sublinhado que a Língua Gestual Portuguesa é, do ponto de vista linguístico, uma língua dotada de caraterísticas próprias em condições de igualdade com língua portuguesa. As Pessoas Surdas gestualizam naturalmente, ao longo da sua evolução sócio-associativa, influenciadas pelas escolas de surdos, pelas associações de surdos e pelos eventos realizados.

❖ Comprovando que os estudos científicos identificam que a Língua Gestual Portuguesa dispõe de instrumentos potenciais para o desenvolvimento cognitivo e linguístico de toda e qualquer pessoa surda em condições de igualdade linguística com as demais pessoas não surdas.

❖ Reconhecendo que a Língua Gestual Portuguesa constrói a identidade e cultura próprias das pessoas surdas gestuantes dessa Língua no seio da Comunidade Surda. A identidade e cultura da Comunidade Surda são incondicionalmente inerentes à origem social da Língua Gestual Portuguesa.

❖ Recordando que a Língua Gestual Portuguesa foi constitucionalmente consagrada, mas ainda está pendente a sua implementação efetiva do reconhecimento dos direitos das Pessoas Surdas, através de próprio estatuto da língua e do direito linguístico para este efeito.

❖ Concluindo a perspetiva das Linguistas que a LGP ainda não é oficial. Porque é a língua de ensino que é

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digna e, isto, está mais do que provado. É preciso que ela seja oficial para dar à Comunidade Surda a acessibilidade que esta precisa. O verbo (palavra) já existe. Falta a ação para este efeito.

❖ Recomendando que os Intérpretes habilitados participem em formações específicas nas diversas áreas de especialização, designadamente a área de saúde, em colaboração com a FPAS.

PALAVRAS-CHAVES: Reconhecimento efetivo

2. O Intérprete de LGP

2.1. Interpretação em Contexto Religioso: O Serviço de Interpretação no Santuário de Nossa Senhora do

Rosário de Fátima

2.2. Um Projeto Erasmus+: O Intérprete Surdo na Europa 2.3. A interpretação não é só isso…

❖ Considerando que a tradução e interpretação nas áreas temáticas específicas, designadamente a interpretação em contextos religiosos, potencializam as possibilidades de as Pessoas Surdas terem pleno acesso à informação e à comunicação em condições de igualdade com as demais.

❖ Recordando que as experiências acumuladas na interpretação de LGP (por exemplo, a visita papal) permitem a equipa de Intérpretes de LGP possam adquirir competências específicas para este efeito e, ao mesmo tempo, que as Pessoas surdas compreendam, através de transmissão direta, as informações transmitidas em LGP.

❖ Considerando a importância da formação contínua para que os Intérpretes possam adquirir os instrumentos e as ferramentas necessárias para melhorar a tradução/interpretação para as Pessoas Surdas.

❖ Afirmando que o objetivo do projeto Erasmus+ é empoderar a figura do Surdo enquanto intérprete. No final do projeto, serão apresentadas as conclusões do mesmo (também à FPAS). O objetivo foi despertar na Comunidade Surda o respeito e importância da figura do Intérprete Surdo enquanto modelo e stakeholder (guardião) da língua. Por isso, a comunidade tem de o respeitar e colocar mais esta luta na sua bandeira.

❖ Afirmando a importância do associativismo, da união e da coesão de uma classe profissional. A informação como veículo do acesso à cultura e à exigência de direitos fundamentais.

❖ Reconhecendo a complexidade do processo cerebral da tradução/interpretação e os fatores que influenciam este processo (linguísticos, culturais e pessoais).

PALAVRAS-CHAVES: Profissionalismo; Qualificação; União

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3. Acessibilidade

3.1. Movimento Associativo da Ilha de São Miguel como Modelo de Associação – José Rocha (ASISM) 3.2. Queremos Programas de TV para a Comunidade Surda

❖ Considerando que o modelo e a estrutura associativa são essenciais para tornar sustentável para a Comunidade Surda, em função das necessidades específicas das estruturas associativas.

❖ Preocupação com as Pessoas Surdas que continuam a deparar-se com barreiras na sua participação na sociedade enquanto cidadãos de pleno direito e com violações dos seus direitos humanos e liberdades fundamentais, designadamente, entre outros, a acessibilidade nos serviços prestados;

PALAVRAS-CHAVES: Acessibilidade à informação e à comunicação

4. Família, Crianças e Jovens Surdos

4.1. Crianças e Jovens - Movimento Associativo 4.2. A Família

❖ Afirmando que os Jovens Surdos se mostram preocupados com o futuro, pelo que sentem necessidade de lutar pelos seus direitos e garantirem esses mesmos direitos para as gerações futuras. Manifestaram ainda preocupação com o facto do associativismo surdo continuar a deparar-se com dificuldades e com a participação juvenil ativa que as associações de surdos têm e podem vir a desenvolver, incentivando a participar ativamente no movimento associativo;

❖ Reconhecendo a importância do papel da família no percurso das crianças e jovens surdos, que se continuam a deparar com dificuldades na participação/envolvimento familiar, sendo necessário estimular, incentivar e potencializar a LGP como meio de comunicação acessível;

❖ Reconhecendo ainda a importância das famílias que têm os filhos surdos e ouvintes, que participam ativamente na vida social, cultural e linguística da Comunidade Surda. Todos e quaisquer pais surdos têm o direito próprio de decidir sobre o percurso educativo dos seus filhos com base no respeito pelas escolhas legítimas e de superior interesse das crianças e jovens surdos, sem prejuízo de acesso à Língua Gestual Portuguesa como língua veicular de ensino e de aprendizagem dos alunos que frequentam o sistema educativo bilingue;

PALAVRA-CHAVE: Família e os Jovens Surdos; legado e progresso

5. Estudos Surdos

5.1. Deaf Way nos Estudos Culturais: A Bandeira Surda da Diversidade 5.2. Comunidade Surda LGBT

❖ Afirmando que a cultura e a identidade surdas fazem parte das particularidades da Comunidade Surda e é

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❖ Considerando que a identidade surda não é estática e é dinâmica – biculturalismo – e que existem diversas identidades construídas a partir da própria e que cada Pessoa Surda se vincula, por diversos fatores, com a Comunidade Surda e com a língua própria dessa Comunidade.

❖ Afirmando que a cultura surda na atualidade tem conceito, igualmente dinâmico, que abrange, designadamente, a própria Língua Gestual, a arte surda (pintura, escultura, entre outros) que vincula simbolicamente com a Língua Gestual Portuguesa e com a Comunidade Surda. Ressalvando a história da Comunidade Surda portuguesa e internacional e os eventos próprios organizados pela Comunidade Surda.

❖ Reconhecendo que, na Comunidade Surda, existe uma inúmera heterogeneidade de Pessoas Surdas, em razão das suas condições pessoais, sociais e familiares. O respeito pela diferença e aceitação de qualquer Pessoa surda, incluindo LGBT, entre outras, como parte da diversidade humana que compõe a Comunidade Surda e que o denominador comum é a Língua Gestual Portuguesa e os elementos característicos próprios da Comunidade Surda.

❖ Reconhecendo ainda a diversidade de Pessoas Surdas, no seio da Comunidade Surda, que irão resultar num sentido de pertença cultural e linguística da mesma e que têm as liberdades fundamentais de expressar, usar e fazer as suas próprias escolhas e modos de vida, com base no respeito da diversidade humana, cultural e linguística.

PALAVRAS-CHAVES: Identidade e Cultura Surda

6. Educação Cultural e Identidade dos Surdos

6.1. Cultural Education and Identity for Deaf and Hard of Hearing Students (CIDS): A Range of Possibilities ❖ Reconhecendo a importância da ligação entre a Língua Gestual, a História e a Identidade.

❖ CIDS é estimular o desenvolvimento de uma imagem positiva de si mesmo, desenvolvendo a consciencialização da identidade dos alunos enquanto pessoas Surdas numa sociedade maioritariamente ouvinte.

❖ Existe um único objetivo para todos: desenvolver o bem-estar dos Alunos Surdos.

❖ Como objetivos gerais, destacam-se: ganhar consciência da sua própria multi-identidade, estimular o desenvolvimento de uma imagem positiva de si mesmo, oferecer conhecimento, oferecer oportunidades de ligação/aliança e desenvolver o aumento do sentimento de bem-estar.

❖ Os conteúdos do programa são: tornar-se um ser humano de pleno direito, obter conhecimento, fortalecer a identidade e aumentar a autoconsciência.

❖ São abrangidos seis domínios principais, nomeadamente Cidadania, Comunicação, História, Identidade Própria, Recursos/Tecnologia/Técnicas e Arte/Desporto/Cultura/Tempos Livres.

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❖ Reconhecem-se como principais vantagens uma maior consciência da sua própria identidade, das possibilidades e da sua própria posição na sociedade, os assuntos são interessantes e as aulas são divertidas, as aulas são mais interativas, existe um desenvolvimento/aumento das experiências e existe um sentimento mais positivo por parte dos Alunos/Escola/Professores.

PALAVRAS-CHAVES: Modelo bilingue holandês e a diferença com o modelo bilingue português

7. Língua Gestual Portuguesa

7.1. O Trio: A LGP no Futuro

❖ Afirmando a importância da parceria entre os Docentes de LGP e as Famílias, estabelecendo uma relação de confiança e de compreensão efetiva, que fortalece a capacidade das Famílias para fomentar a aprendizagem, o desenvolvimento e o bem-estar dos Alunos bilingues.

❖ É preciso promover e ampliar os conhecimentos da LGP e melhorar a comunicação entre os Docentes, os Familiares e os Alunos bilingues.

❖ Procurando e promovendo a convivência com os elementos fundamentais do percurso escolar e a participação das atividades familiares e escolares para potencializar a autoestima dos Alunos bilingues.

PALAVRAS-CHAVES: Docentes; Famílias; Alunos bilingues.

8. A Pessoa Surda e a Sociedade

No painel A Pessoa Surda e a Sociedade foi dada a possibilidade aos participantes de colocar questões diretamente à Direção da FPAS, que fez depois os esclarecimentos sobre os diversos assuntos abordados. ❖ Um dos Participantes questionou sobre a situação do lar para os Idosos Surdos e em que ponto estaria

este projeto. Rui Pinheiro (Secretário da Direção da FPAS) informou sobre o que tem sido feito, nomeadamente o contacto com um lar já existente para começar com um pequeno passo de integração sem que tenha havido resposta até ao momento. Informou ainda que, a Equipa que trata dos assuntos dos Surdos Seniores é toda voluntária, mas este trabalho precisa de dedicação a tempo inteiro e que está a ser complicado avançar com os trabalhos.

Outra Participante deu a sugestão de juntar o lar de idosos com uma escola ou articular eventos em conjunto. com visita de crianças. Rui Pinheiro respondeu que concordava, deu como exemplo a escola da própria filha que fica ao lado de um lar de terceira idade, organizando-se ocasionalmente eventos onde interagem entre si. Porém, primeiro é preciso resolver a questão do lar e só depois começar a pensar em formas de juntar os dois escalões etários.

❖ Um Participante queixou-se de não haver Intérpretes de LGP nos hospitais e, que às vezes, fica muitas horas à espera porque chamam pelo intercomunicador e as Pessoas Surdas não têm acesso. Pediu

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também que se deve retirar a obrigatoriedade de usar prótese auditiva quando o Surdo conduz, porque isso não faz sentido (este assunto está relacionado com anova legislação sobre os atestados médicos). ❖ Outro Participante exigiu que haja serviço de ILGP fora de horário de trabalho. Durante o dia, os ILGP

estão sempre ocupados, mas depois à noite quando é preciso ILGP, não há disponíveis. Pede para a FPAS criar este serviço e investir nisto. Também disse que a avaliação das crianças Surdas deveria ser feita na primeira língua, não deviam ser obrigadas a serem avaliadas na escola através da sua segunda língua. ❖ Um Participante queixou-se da falta de acessibilidade da EMEL: se uma Pessoa Surda tiver um problema,

uma multa, um problema com parquímetros, etc., só se pode contactar através de um telefone fixo. Então como é que as Pessoas Surdas podem contactar a EMEL? Outra situação preocupante são telefones para emergências que existem nas estradas, mas que só funcionam através de voz: como é que o Surdo pode telefonar/contactar?

❖ Um Participante deu um exemplo de uma vez que foi à Segurança Social e não conseguiu comunicar com o ILGP que apareceu porque não percebiam os gestos um do outro. Noutra situação, foi de urgência ao médico e não havia ILGP disponível, teve de comunicar por escrito e não percebeu bem as informações. ❖ Um Participante disse que a FPAS devia trabalhar mais com o desporto junto das crianças, sabe que a

LPDS é a responsável pelo desporto, mas devia ser a FPAS a tratar. Rui Pinheiro respondeu que existe legislação própria para a área desportiva e para a área social, que inclui a forma como o Estado apoia cada área. Isto obriga a existirem duas instituições separadas, uma para a área desportiva e outra para a área social. Deu como exemplo a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) que antes integrava as duas áreas e, devido às mudanças legislativas, teve de se criar a ANDDVIS (Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais).

❖ Um Participante referiu que a maioria das pessoas com deficiência têm os seus problemas de acessibilidade resolvidos quando vão aos locais com rampas de acesso, etc.. Porém, quando os Surdos vão aos mesmos sítios, não há ILGP. Outro assunto é que não existe um símbolo de acessibilidade para Pessoas Surdas, a ser colocado nos locais acessíveis. Também falta assegurar a presença de ILGP nas comunicações/intervenções dos membros do Governo, para os Surdos saberem o que se passa com a política em Portugal.

❖ Uma Participante disse que todos os anos, o PR fala na televisão e não há ILGP nem legendas. Se houver alertas de perigo/catástrofe (ex.: furacão), há aviso para os Surdos? Por fim, queixou-se ainda de que, quando grava as transmissões televisivas na box (assinante de televisão por cabo), estas perdiam as legendas por teletexto. Sobre este último assunto, Rui Pinheiro explicou que é um problema técnico conhecido, o teletexto vai num sinal diferente do sinal da emissão e quando a box grava, apenas o sinal da emissão é que é gravado, o sinal do teletexto não é. Sobre as comunicações do PR não terem ILGP ou legendas, Rui Pinheiro explicou que existem recomendações da Entidade Reguladora para a Comunicação

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Social sobre isto, mas que não são uma lei obrigatória, ou seja, são só recomendações que as instituições da comunicação social são livres para cumprir ou não. Concorda que é preciso existir uma lei para haver uma verdadeira obrigação, com penalizações. Rui Pinheiro informou que brevemente iria ter uma audiência na Assembleia da República sobre a petição da acessibilidade na televisão e iria também relatar estas questões.

Destaca-se ainda a participação dos Deputados dos Partidos Políticos com representação na Assembleia da República, que tiveram um espaço para apresentação das suas intervenções.

Para além dos vários Oradores/Convidados e da Organização/Voluntários, importa referir que registámos a participação de cerca de 279 participantes.

SUMÁRIO DA AGENDA REIVINDICATIVA

1. A criação de legislação relativa ao reconhecimento efetivo da Língua Gestual Portuguesa como Língua Oficial;

2. A revisão e atualização da carreira profissional dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa;

3. A acessibilidade de/para as Pessoas Surdas deve ser efetivamente garantida em todo e qualquer contexto;

4. O apoio e acompanhamento das Famílias e das Crianças/Jovens Surdos, preparados para lidar e informar junto da Comunidade Surdas sobre a importância da Língua Gestual Portuguesa e da estabilidade sociofamiliar à volta destas Crianças/Jovens;

5. O aumento e reforço da autoconsciência Surda através dos Estudos Surdos para promover o conhecimento da Cultura/Identidade Surdas;

6. A proximidade entre os Docentes de Língua Gestual Portuguesa e as Famílias das Crianças/Jovens Surdos, enquanto garantia do êxito escolar e do desenvolvimento da Língua Gestual Portuguesa no ambiente sociofamiliar;

7. Para garantir plenamente os direitos das Pessoas Surdas e combater todas as formas de discriminação, a FPAS propõe contactar com as entidades públicas para que estas adotem as medidas necessárias para promover os direitos das Pessoas Surdas em todas as áreas de atuação, nomeadamente o acesso ao atendimento nos serviços de saúde (centros de saúde, hospitais, etc.) e o acesso a lares preparados para Surdos Seniores;

Lisboa, 26 de novembro de 2017

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